TEMPO PARA UMA LINHA HORIZONTAL o tempo para varrer cada linha horizontal é H = 1/15.750s em microssegundos: tempo H= =63,5 s
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- Manoela Branca Flor Vieira Canejo
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1 STV 20 AGO TEMPO PARA UMA LINHA HORIZONTAL o tempo para varrer cada linha horizontal é H = 1/15.750s em microssegundos: tempo H= =63,5 s o sinal de vídeo para elementos de imagem em uma linha horizontal pode conter altas freqüências, da ordem de megahertz o sistema de 525 linhas limita a máxima freqüência de vídeo em torno de 4 MHz, por causa da restrição da largura de cada canal de transmissão em 6 Mhz SINCRONISMO HORIZONTAL E VERTICAL o tempo gasto na varredura corresponde a distâncias na imagem enquanto o feixe de elétrons varre a imagem no tubo da câmera, o feixe cobre diferentes elementos de imagem e fornece a correspondente informação de imagem quando o feixe de elétrons termina de varrer a tela do tubo de imagem no receptor, a varredura deve estar perfeitamente sincronizada para que as informações sejam reconstituídas nas posições corretas se não fosse assim, o feixe poderia estar varrendo a parte da tela onde deveria haver a boca de uma pessoa enquanto as informações recebidas naquele instante corresponderiam às do nariz para manter a transmissão e a recepção sincronizadas, sinais especiais são transmitidos juntamente com as informações de vídeo para o receptor estes sinais são pulsos retangulares que controlam a varredura na câmera e no receptor os pulsos de sincronismo são transmitidos como uma parte do sinal de imagem para o receptor, embora ocorram durante o retraço quando não há informação sendo transmitida a imagem é apagada nesse período e o feixe de elétrons volta à posição inicial um pouco de sincronismo horizontal acontece ao fim de cada linha e marca o início do retraço horizontal o sincronismo acontece no início do retraço ou no fim do traço, e não no início do traço o retraço horizontal de feixe se inicia à direita na imagem o sincronismo vertical acontece no final de cada campo e marca o início do retraço vertical nesse momento o feixe de elétrons deve estar embaixo da imagem se não houver sincronismo vertical, a imagem reproduzida não fica fixa ela "rola" para cima ou para baixo. se as linhas de varredura não estiverem sincronizadas, a imagem também não se fixa ela "escorrega" para a direita ou esquerda e acaba por se fragmentar em segmentos diagonais em resumo: a freqüência de varredura horizontal é de Hz, a mesma dos pulsos de sincronismo horizontal a taxa de repetição de quadros é de 30 por segundo a freqüência de varredura de campos é de 60 Hz, que também é a freqüência dos pulsos de sincronismo vertical as freqüências de varreduras acima ( e 60 Hz) são corretas para TV monocromática, mas somente aproximadas para TV em cores por exemplo, no sistema NTSC de TV em cores são utilizados os valores de ,26 Hz para a freqüência de varredura horizontal e 59,9 Hz para a freqüência de varredura vertical estes valores são utilizados para se minimizar as interferências entre a subportadora de cor e o sinal de luminância (monocromática) esta técnica será estudada adiante todavia, os valores para as freqüências de varredura podem ser considerados como Hz e 60 Hz, já que os circuitos de deflexão sincronizam-se automaticamente nas freqüências de varredura adequadas às transmissões monocromáticas e em cores APAGAMENTO HORIZONTAL E VERTICAL em TV, "apagar" significa "ficar preto" a tensão do sinal de vídeo correspondente ao apagamento está no nível de preto, cortando a corrente de elétrons e evitando a emissão de luz pela tela a função dos pulsos de retraço é tornar invisíveis os retornos do feixe necessários para a varredura os pulsos horizontais que ocorrem a Hz trazem o feixe da direita para a esquerda os pulsos verticais que ocorrem a 60 Hz levam o feixe de baixo ao topo da tela em cada campo o tempo necessário para efetivar o apagamento é aproximadamente 16% do tempo de varredura de cada linha horizontal H o tempo total de varredura horizontal, incluindo traço e retraço, é de 63,5 µs resulta que o tempo de apagamento é 63,5 x 0,16 = 10,2 µs
2 STV 20 AGO isto significa que o retraço do feixe deve ocorrer da direita para a esquerda em, no máximo, 10,2 µs,antes que se inicie a recepção de novas informações de vídeo, que são mostradas no percurso da esquerda para a direita o tempo necessário para o apagamento vertical é aproximadamente 8% do tempo de um campo, ou seja, 1/60 x 0,08 = O,OO13s neste intervalo, deve haver o deslocamento do feixe desde embaixo até o topo da tela o retraço ocorre durante o apagamento devido à sincronização da varredura os pulsos de sincronismo determinam seu início os pulsos de sincronismo horizontal são inseridos no sinal de vídeo durante o tempo correspondente ao apagamento horizontal também os pulsos de sincronismo vertical são inseridos no sinal de vídeo durante o apagamento vertical em resumo: um sinal de apagamento da tela coloca o sinal de vídeo no nível correspondente ao preto em seguida, o pulso de sincronismo inicia o retraço esta seqüência se aplica ao apagamento dos retraços vertical e horizontal O SINAL DE COR DE 3,58 Mhz o processo de transmissão em cores é o mesmo utilizado pela TV monocromática, exceto que as informações de cor na cena também são utilizadas isto é feito levando-se em conta as informações de imagem em termos de vermelho, verde e azul quando a cena é varrida na câmera, sinais de vídeo separados são produzidos para uma dessas três cores na câmera, a separação é feita por filtros ápticos de cor para a transmissão em um canal de 6 MHz, os sinais correspondentes ao vermelho, ao verde e ao azul são combinados para gerar dois sinais distintos, um para o brilho e outro para a cor especificamente, os dois sinais transmitidos são: sinal de luminância: contém somente as variações de brilho da imagem, incluindo detalhes, como no sinal monocromático sinal de luminância é utilizado para reproduzir a imagem em preto e branco e é chamado sinal Y sinal de crominância: contém as informações de cor, sendo transmitido modulado em uma subportadora a freqüência da subportadora é de 3, MHz (NTSC) ou 3, MHz (PAL-M), portanto aproximadamente 3,58 MHz para ambos os sistemas o sinal de crominância é geralmente chamado de sinal C no receptor, o sinal de crominância e o sinal de luminância são combinados para se recuperar os sinais originais vermelho, verde e azul estes são utilizados para se reproduzir a imagem em cores, na tela de um monitor de imagem em cores por exemplo, no caso do CRT, a tela desses tubos possui uma deposição de fósforos que produz luz nas três cores todas as outras cores são geradas a partir da mistura dessas três cores básicas em TV monocromática, o sinal Y reproduz a imagem em preto e branco o sinal de cor simplesmente não é utilizado por isso, os sistemas monocromático e em cores podem ser totalmente compatíveis quando um programa é transmitido em cores, a imagem é reproduzida em cores pelos receptores em cores, e em preto e branco pelos monocromáticos se a transmissão é em preto e branco, ambos os tipos de receptor reproduzem a imagem em preto e branco o tubo de imagem colorida também pode reproduzir o branco a partir da combinação de verde, vermelho e azul a informação de cor é gerada em vermelho, verde e azul na câmera e é levada ao monitor de imagem também em vermelho, verde e azul porque estas são as três cores primárias para televisão outros sinais de TV em cores são apenas informação codificada para conveniência da transmissão QUALIDADES DA IMAGEM supondo que a imagem reproduzida foi sincronizada para permanecer estável, ela também deve apresentar alto brilho, forte contraste, detalhes nítidos e proporções corretas de largura e altura estes requisitos se aplicam a aparelhos monocromáticos e em cores a imagem em cores deve ainda apresentar cores fortes, ou saturação, com as tonalidades ou matizes corretos
3 STV 20 AGO BRILHO: é a intensidade média ou geral de iluminação na imagem reproduzida elementos de imagem individuais podem variar acima ou abaixo deste nível médio por exemplo, no caso de CRT, o brilho na tela depende, entre outros fatores, da alta tensão no tubo de imagem e da polarização DC do circuito grade catodo nestes receptores, o controle de brilho varia a polarização DC do tubo a tela fluorescente do tubo de imagem é iluminada em apenas um pequeno ponto por vez o brilho da imagem completa depende desses pontos quanto maior a tela, mais luz deve vir deste ponto para produzir o brilho adequado CONTRASTE: é a diferença de intensidade entre as partes pretas e brancas na imagem reproduzida a variação de contraste deve ser tal que produza uma imagem forte, com um branco brilhante e o preto bem escuro, nos extremos de variação de intensidade o sinal de vídeo é que determina o controle da imagem reproduzida a amplitude marca o quanto será intenso o branco, comparado com as partes pretas nos receptores com CRT, o controle de contraste varia a amplitude pico-a-pico (p-p) do sinal AC de vídeo que aciona o circuito grade-catodo do tubo na realidade o "preto" da imagem tem a mesma intensidade de luz que você vê na tela do cinescópio quando o receptor de TV está desligado, dando a impressão de preto em contraste com o branco entretanto, o "preto" não pode ser mais escuro que a luz ambiente refletida na tela, de forma que a iluminação ambiente deve ser suficientemente baixa para que o "preto" seja escuro quando se vê TV sob a luz direta do sol, a imagem se desvanece, com pequeno contraste, porque a grande quantidade de luz refletida torna impossível se ter um nível de "preto" escuro na tela DETALHE: a qualidade dos detalhes, também chamada resolução ou definição, depende do número de elementos de imagem que podem ser reproduzidos com grande quantidade destes pequenos elementos, até os menores detalhes ficam evidentes logo, deve-se contar com a maior quantidade possível de elementos de imagem para uma reprodução com boa definição essa qualidade toma a imagem mais nítida; pequenos detalhes podem ser vistos e os objetos têm contornos bem marcados a boa definição dá ainda a sensação de profundidade na imagem, por tornar mais nítidos os elementos ao fundo a melhora da qualidade pela inclusão de detalhes pode ser vista na figura abaixo, que mostra como os elementos de imagem aumentam a definição nos sistemas comerciais de transmissão de televisão, a imagem reproduzida na tela contém um máximo de cerca de 150 mil elementos. de imagem esta definição permite quase o mesmo nível de detalhe de um filme de 16 mm este numero se aplica a qualquer tamanho de quadro, desde o de 4" x 3" (102 x 76 mm) até imagens projetadas de 20 x 15 ft (6,1 x 4,6 m) a razão é que a máxima definição de uma imagem de televisão depende do número de linhas de varredura e da largura da faixa do canal de transmissão
4 STV 20 AGO NÍVEL DE COR: a informação de cor é, na realidade, superposta à imagem monocromática, em quantidades determinadas pela amplitude do sinal de crominância de 3,58 Mhz a quantidade de cor, ou nível de cor, é alterada pelo controle de ganho do sinal C nos receptores, este controle é chamado cor, croma, intensidade ou saturação, podendo alterar a imagem desde a ausência das cores até mostrá-ias pálidas ou bem vivas e intensas MATIZ: o que normalmente chamamos de cor de um objeto é sua tonalidade ou matiz como, por exemplo: a grama tem matiz verde na TV em cores, ela depende do ângulo de fase do sina de crominância esta fase, em relação a um certo sinal de sincronismo de cor, pode ser alterada por um controle de matiz quando estiver disponível ajusta-se este controle para uma cor conhecida na cena, como o azul do céu, o verde da grama ou o rosa da pele, e todas as outras tonalidades ficam ajustadas porque o sincronismo de cor mantém a tonalidade na fase correta esse controle não é necessário nos receptores de sistema PAL, sendo porém normalmente encontrado nos receptores NTSC RELAÇÃO DE ASPECTO: a razão largura-altura de um quadro é chamada relação de aspecto ao ser normalizada em 4:3, ela torna a imagem mais larga que alta por um fator de 1,33 esta relação facilita a reprodução de movimentos na cena, que normal-mente ocorrem na direção horizontal somente as proporções são fixadas pela relação de aspecto; as telas podem ter qualquer tamanho, desde alguns centímetros quadrados até mais de 20 m 2, contanto que a relação 4:3 seja mantida se o monitor de imagem não reproduzir a cena nesta proporção, as figuras na cena aparecerão muito altas ou muito largas DISTÂNCIA PARA ASSISTIR: perto da tela, todos os detalhes podem ser vistos as linhas de varredura também ficam visíveis, bem como uma certa granulação, causada por ruído no sinal de vídeo a melhor distância para assistir TV é um compromisso entre estes fatores CANAIS PARA RADIODIFUSÃO DE SINAISDE TELEVISÃO a faixa de freqüência alocada a uma estação para transmissão é chamada de canal cada estação (nos sistemas NTSC ou PAL-M) possui um canal de 6 Mhz alocado em uma das seguintes bandas: Canais baixos de VHF (2 a 6), de 5A a 88 MHz Canais altos de VHF (7 a 13), de 174 a 216 Mhz Canais de UHF (14 a 83), de 470 a 890 Mhz em qualquer dessas bandas, um canal tem 6 MHz de largura por exemplo: o canal 3 tem freqüências entre 60 e 66 MHz as portadoras de imagem e som estão incluídas na faixa de cada canal a Tabela abaixo relaciona os canais a figura a seguir mostra a utilização de cada canal para conter os sinais de imagem e som
5 STV 20 AGO Tabela: MODULAÇÃO DE VÍDEO: a largura de 6 MHz é necessária principalmente por causa da portadora de vídeo, que é modulada em amplitude pelo sinal de vídeo que contém freqüências até em torno de 4 MHz as freqüências mais altas do sinal de vídeo, entre 2 e 4 MHz, correspondem aos pequenos detalhes horizontais da cena MODULAÇÃO DA CROMINÂNCIA: na transmissão em cores, o sinal de crominância em 3,58MHz contém as informações de cor este sinal é combinado com o sinal de luminância para formar um sinal de vídeo que modula a onda portadora de imagem para a transmissão para o receptor SOM: também dentro de um canal de 6 MHz é incluída a portadora do som para aquela imagem, chamado som associado a portadora de som é modulada em FM por freqüências na faixa de áudio, entre 50 e Hz esta faixa é a mesma utilizada em transmissão comercial de FM, que utiliza a banda de RF de 88 a 108 MHz no sinal de som, permite-se uma variação da portadora de ± 25 khz para 100% de modulação na transmissão de FM comercial, a variação permitida é de 75 khz entretanto, o som de TV tem todas as vantagens de modulação FM sobre a AM, incluindo redução de ruídos e de interferência a modulação AM é melhor para o sinal de vídeo porque os fantasmas" resultantes de recepção com reflexões são menos perturbadores com AM, os "fantasmas" ficam parados, enquanto que com FM apareceriam "flutuando"
6 STV 20 AGO FREQÜÊNCIAS DAS PORTADORAS: a figura anterior mostra como as diferentes portadoras são posicionadas no canal de 6 MHz a portadora de vídeo, marcada com P, está sempre 1,25 MHz acima da extremidade inferior do canal na extremidade superior está a portadora de som, marcada com S e a 4,5 MHz acima da portadora de vídeo ou 0,25 MHz abaixo dessa extremidade este espaçamento de freqüências portadoras é o mesmo em todos os canais, em VHF e UHF, com transmissão em cores ou monocromática a portadora de vídeo não está ao centro do canal fie 6 MHz esse posicionamento permite maior espaço para a banda lateral superior do sinal de vídeo modulado para exemplificar a determinação de valores de freqüências de portadoras exemplo: considere as freqüências do canal 3, entre 60 e 66 MHz a portadora de vídeo está a ,25 = 61,25 MHz a portadora de som está a 66-0,25 = 65,75 MHz SOM INTERPORTADORAS: a portadora de som pode ser também calculada como 4,5 MHz acima da de vídeo, porque essas duas freqüências são sempre separadas por 4,5 MHz nos sistemas NTSC e PAL-M esta diferença é importante porque todos os receptores desses sistemas utilizam 4,5 MHz como freqüência intermediária (FI) de som o sinal em 4,5 MHz é chamado sinal de som interportadoras no receptor, é feito o batimento entre o sinal de som e a portadora de vídeo, obtendo-se a diferença em exatamente 4,5 MHz este método facilita a sintonia do receptor na associação de som e imagem, principalmente nos canais de UHF o som em 4,5 MHz ainda é uma modulação FM com o sinal de áudio original PADRÕES DE TRANSMISSÃO: o funcionamento correto do receptor depende do transmissor, principalmente por causa do sincronismo padrões devem ser estabelecidos para o transmissor de modo que todos os receptores possam funcionar igualmente bem para todas as estações transmissoras nos EUA, o FCC foi o responsável pela especificação dos padrões de transmissão, normas que são válidas para o sistema NTSC no Brasil, os padrões do sistema PAL-M foram fixados, sendo muitas de suas características coincidentes ou muito próximas às do sistema NTSC: a varredura deve, por norma, ser efetuada a velocidade uniforme nas linhas horizontais, progredindo de cima para baixo, quando a cena é vista da posição da câmera o número de linhas por quadro é 525 a taxa de repetição de quadros é aproximadamente 30 Hz, ou exatamente 29,97 Hz a subportadora de cor: para o sistema NTSC tem a freqüência de 3, MHz para o PAL-M, tem a freqüência de 3, MHz a relação de aspecto é de 4 unidades horizontais para 3 verticais, ou 1,33 a largura do canal alocado a uma estação de transmissão de TV é 6 MHz, aplicável aos canais em VHF e UHF, monocromáticos ou em cores a portadora de vídeo é modulada em amplitude pelo sinal de vídeo e pelo sinal de sincronismo ambos têm diferentes amplitudes no sinal AM transmitido o som associado é transmitido em FM o máximo desvio de freqüência é ±25KHz para 100% de modulação a freqüência da portadora de som é 4,5 MHz acima da portadora de vídeo dentro do canal de 6 MHz
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