Figura Impelidor aberto
|
|
- Maria Fernanda Penha das Neves
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 9. Bombas Hidráulicas 9.1. Introdução Bombas são Máquinas Hidráulicas geratrizes ou operatrizes cuja finalidade é realizar o deslocamento de um líquido por escoamento. Elas transformam o trabalho mecânico que recebe para seu funcionamento em energia, que é comunicada ao líquido sob as formas de energia de pressão e cinética Classificação As bombas podem ser classificadas pela sua aplicação ou pela forma com que a energia é cedida ao fluido. O quadro a seguir mostra resumidamente a classificação dos principais tipos de bombas. Posteriormente serão apresentadas subclassificações dentro de cada tipo específico de bomba Tipos de Bombas Turbobombas ou Bombas Dinâmicas Centrifugas Dinâmicas Puras( Radiais) Fluxo Misto outurbobombas Tipo Francis Fluxo Axial Pistão Alternativas Embolo Volumé tricas Diafragma oudeslocamento Engrenagens positivo Lóbulos Rotativas Parafuso Palhetas Desliz. Especiais São caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado de pás (rotor) que exerce sobre o líquido forças que resultam da aceleração que lhe imprime. A finalidade do rotor (impelidor ou impulsor) é comunicar à massa líquida aceleração, para que adquira energia cinética e se realize assim a transformação da energia mecânica de que é dotado. Ele pode ser: - aberto (figura 9.1): quando não existe esta coroa circular inferior. Figura Impelidor aberto
2 - fechado (figura 9.2): quando, além do disco onde se fixam as pás, existe uma coroa circular também presa às pás; - simples sucção(figura 9.3). Figura Impelidor fechado - dupla sucção(figura 9.4). Figura Impelidor de simples sucção Figura Impelidor de dupla sucção Outro elemento constituinte das turbobombas é o difusor (recuperador), no qual é feita a transformação da maior parte da elevada energia cinética com que o líquido sai do rotor, em energia de pressão. Em geral, tem seção transversal gradativamente crescente e dependente do tipo de turbobomba pode ser: de tubo reto troncônico (nas bombas axiais); de caixa com forma de caracol ou voluta ou coletor (nas demais bombas). Entre a saída do rotor e do caracol, em certos tipos de bombas, colocam-se palhetas devidamente orientadas (pás diretrizes) para que o líquido que sai do rotor seja conduzido ao coletor com velocidade, direção e sentido tais que a transformação da energia cinética em energia potencial de pressão se processe com um mínimo de perdas por atrito ou turbulências. Em princípio temos os seguintes tipos de carcaça:
3 - carcaça em voluta (figura 9.5) - carcaça com pás difusoras(figura 9.6) Figura Carcaça em voluta - carcaça concêntrica (figura 9.7) Figura Pás difusoras Figura Carcaça concêntrica
4 - carcaça em dupla voluta (figura 9.8) - carcaça mista (figura 9.9) Figura Carcaça em dupla voluta Figura Bomba centrífuga com pás guias, bipartida radialmente Há várias maneiras de se fazer a classificação das turbobombas. Vejamos as principais: Classificação das Turbobombas Classificação segundo a trajetória do líquido no rotor. a) Bombas Centrífugas São aquelas em que a energia fornecida ao líquido é primordialmente do tipo cinética, sendo posteriormente convertida em grande parte em energia de pressão. A energia cinética pode ter origem puramente centrífuga ou de arrasto, ou mesmo uma combinação das duas, dependendo da forma do rotor. Nas bombas centrífugas radiais puras toda energia cinética é obtida através do desenvolvimento de forças puramente centrífugas na massa líquida devido ao movimento do rotor. O líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido pelas pás para a periferia fazendo com que o líquido saia numa direção perpendicular ao eixo (radial). Possuem pás cilíndricas
5 (simples curvatura), com geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo estas pás fixadas a um disco e uma coroa circular (rotor fechado) ou a um disco apenas (rotor aberto). A figura 9.10 mostra este tipo de bomba. São usadas quando se deseja fornecer uma carga elevada ao fluido e as vazões são relativamente baixas. Ex: água suja e esgotos, indústria de papel, de celulose e petroquímica. Figura Bomba centrífuga radial Nas bombas centrifugas tipo Francis, as pás possuem curvaturas em dois planos. A região inicial das pás se apresenta com a forma de superfícies de dupla curvatura, para melhor atender à transição das partículas líquidas, da direção axial para radial, sem provocar choques (mudanças bruscas no sentido do escoamento) nem turbulências excessivas. A figura 9.11 mostra este tipo de bomba. Figura Bomba centrífuga ETA. Rotor fechado
6 b) Bombas de fluxo Axial ou Propulsora Neste tipo de bomba toda a energia cinética é transmitida à massa líquida por forças puramente de arrasto. A trajetória das partículas líquidas começam paralelamente ao eixo e se transformam em hélices cilíndricas (figura 9.12). Figura Trajetória de uma partícula líquida numa bomba axial Possuem rotor tem o aspecto de uma hélice de propulsão e pode ter de 2 a 8 pás. As pás podem ser fixas como mostra a figura 9.13 ou reguláveis como mostra a figura (tipo Kaplan). Figura Rotores de bombas axiais Figura Rotor de bomba axial de oito pás de passo variável
7 O rotor é colocado no interior de um tubo com formato troncônico, e o motor que o aciona fica acima do tubo. As Figuras 9.15 e 9.16 mostram este tipo de bomba. Figura Bomba axial Figura Bomba axial de pás de passo variável para irrigação
8 Estas bombas são utilizadas em irrigação. Embora classificadas como centrífugas, no seu princípio de funcionamento não se constata o efeito desta força. São empregados para grandes descargas (até várias dezenas de m 3 /s) e alturas de elevação até mais de 40 m. c) Bombas Diagonais ou de fluxo misto Nas bombas hélico-centrífuga, o líquido penetra no rotor axialmente, atinge as pás cujo bordo de entrada é curvo e inclinado em relação ao eixo, segue uma trajetória que é uma curva reversa, pois as pás são de dupla curvatura, (ver figura 2) e atinge o bordo de saída que é paralelo ao eixo ou ligeiramente inclinado em relação a ele. Sai do rotor segundo um plano perpendicular ao eixo ou segundo uma trajetória ligeiramente inclinada em relação ao plano perpendicular ao eixo. A figura 9.17 mostra a trajetória da partícula no rotor. A figura 18 mostra uma bomba deste tipo. Figura Trajetória de uma partícula numa bomba hélico-centrífuga Figura Bomba hélico axial Sulzer
9 Nas bombas helicoidais ou semi-axiais, o líquido atinge o bordo das pás que é curvo e bastante inclinado em relação ao eixo, a trajetória é uma hélice cônica, reversa (ver figura 9.19), e as pás são superfícies de dupla curvatura. Figura Trajetória de uma partícula numa bomba axial O bordo de saída das pás é uma curva bastante inclinada em relação ao eixo. O rotor normalmente possui apenas uma base de fixação das pás com forma de um cone ou de uma ogiva. A figura 9.20 mostra este tipo de bomba. São utilizadas para grandes descargas e alturas de elevação pequenas e médias. Figura Bomba helicoidal sulzer
10 d) Bombas Periféricas ou Regenerativas São aquelas em que o fluido é arrastado através de um rotor com paletas na sua periferia, de tal forma que a energia cinética inicial é convertida em energia de pressão pela redução da velocidade na carcaça. A Figura mostra esse tipo de bomba. Elas são utilizadas em serviços de alimentação de caldeiras de pequena capacidade e aqueles em que se deseja uma carga elevada com vazões baixas. Figura 9.21 Bombas regenerativas Classificação segundo o número de rotores a) Bombas de Múltiplos Estágios Quando a altura de elevação é grande, faz-se o líquido passar sucessivamente por dois ou mais rotores fixados ao mesmo eixo e colocados em uma caixa cuja forma permite o escoamento. A passagem do líquido em cada rotor e difusor constitui um estágio de separação. O difusor de pás guias fica colocado entre dois rotores consecutivos. As pás do distribuidor são fundidas ou fixadas à carcaça ou ainda podem ser adaptáveis à carcaça. O eixo pode ser horizontal ou vertical. São próprias para instalações de alta pressão, pois a altura total a que a bomba recalca o líquido é, não considerando as perdas, teoricamente igual a soma das alturas parciais que seriam alcançadas por meio de cada um dos estágios (20 a 30 metros por estágio). São utilizadas para alimentação de caldeiras, em poços de água profundos e na pressurização de poços de petróleo. A Figura mostra este tipo de bomba.
11 Figura Bombas de múltiplos estágios Classificação segundo o número entradas para aspiração a) Bombas de Sucção Simples Neste tipo de bomba a entrada do líquido é unilateral, se faz de um lado e pela abertura circular na coroa do rotor ( ver Figura 9. 3). b) Bombas de Sucção Dupla Neste tipo de bomba o rotor é de tal forma que permite receber líquidos por dois sentidos opostos, paralelamente ao eixo de rotação (ver Figura 9. 4). O rotor tem uma forma simétrica em relação a um plano normal ao eixo, e equivale hidraulicamente a dois rotores simples montados em paralelo e é capaz de elevar, teoricamente, uma descarga dupla, da que se obteria com o rotor simples. Desse modo, devido a simetria, o empuxo axial é equilibrado. A carcaça para este tipo de bomba é bipartida, isto é, constituída de duas seções separadas por um plano horizontal à meia altura e aparafusadas uma a outra ( ver Figura 9. 23). Estas bombas são utilizadas para descargas médias Classificação segundo o modo pelo qual é obtida a transformação da energia cinética em energia de pressão Essa transfomação, como vimos, se realiza no difusor, de modo que esse critério corresponde à indicação dos tipos de difusor. Temos assim: 1) Bomba de difusor com pás guias (diretrizes) colocadas entre o rotor e o coletor. 2)Bomba com coletor em forma de caracol ou voluta. 3)Bomba com difusor axial troncônico, com pás guias Outra Classificações Poderíamos ainda classificar as bombas conforme: - A velocidade específica; - A finalidade ou destinação; - A posição do eixo; - O líquido a ser bombeado; - Outros critérios;
12 Figura Bomba de carcaça bipartida Características Gerais das Turbobombas As turbobombas têm como características principais: podem ser acionadas diretamente por motor elétrico sem a necessidade de modificadores de velocidade, sendo mesmo comum operarem a velocidades dos motores comerciais de 1750 e 3550; trabalham em regime permanente, o que é de fundamental importância em grande número de aplicações; fornecem boa flexibilidade operacional, pois a vazão pode ser modificada por recirculação, fechamento parcial de válvula na tubulação de descarga ou, alternativamente, por mudança de rotação ou diâmetro externo do impelidor e cobrem amplas faixas de vazão, indo desde vazões moderadas (centrífugas) até altas vazões (axiais) Aplicações e Limitações das Turbobombas São utilizadas quando se deseja fornecer uma carga elevada ao fluido e as vazões são relativamente baixas. Os tipos de aplicações: - serviços gerais em indústrias de processos (papel, celulose, petroquímica). - abastecimento de água. - alimentação de caldeiras. - serviços de alta pressão. - extração de água em poços profundos - outras. As limitações de aplicação podem ser: a) quanto a velocidade específica: para n s < 500 a eficiência é muito pequena. Obs.: n s =.n em rpm, Q em gpm e H em ft
13 b) quanto a vazão: vazão mínima no mercado = 1 m 3 /h (4.59pm) c) quanto a carga: limite máximo entre 75 m e 150 m. d) quanto a viscosidade: viscosidade máxima de 500 SSU para que não diminua a eficiência. e) quanto a presença de gases (ar ou outros) no líquido bombeado: queda da eficiência com o aumento da porcentagem de gás em volume; para bombas centrífugas no máximo 5%; para bombas de fluxo misto e axial no máximo 10%. f) quanto a presença de sólidos no líquido bombeado: não deve ultrapassar 3% em volume. g) quanto a operação: deve ser escorvada (previamente enchida com o líquido a ser bombeado para haver a expulsão do ar bomba) Especificação do tipo uma Turbobomba A seleção de uma turbobomba hidráulica, tal como as Turbinas Hidráulicas, pode ser feita em função das grandezas: n s (rotação específica), Q (descarga) e H (altura manométrica). Baseado nos resultados obtidos com bombas ensaiadas e no seu custo, o qual depende das dimensões da bomba, os fabricantes elaboraram tabelas, gráficos e ábacos, delimitando o campo de emprego de cada tipo em função da velocidade específica, de modo a proceder uma escolha que atenda as exigências de bom rendimento e baixo custo. Assim, segundo este critério, podemos classificar as turbobombas em: a) lentas (n s < 90) Bombas centrífugas puras, com pás cilíndricas, radiais, para pequenas e médias descargas, sendo 2,0.d 1 < d 2 < 2,5.d 1. b) normais (90 < n s < 130) Bombas semelhantes as anteriores, com 1,5.d 1 < d 2 < 2,0.d 1. c) rápidas (130 < n s < 220) Possuem pás de dupla curvatura; descargas médias e com 1,3.d 1 < d 2 < 1,8.d 1. d) extra-rápidas ou hélio centrífugas (220 < n s < 440) Possuem pás de dupla curvatura, descargas médias e grandes e com 1,3.d 1 < d 2 < 1,5.d 1. e) helicoidais (440 < n s < 500) Para descargas grandes e com d 2 1,2.d 1. f) axiais (n s >500) Grandes descargas e pequenas alturas de elevação e 0,8.d 1 < d 2 < d 1. A Figura mostra graficamente este campo.
14 Figura Gráfico do campo de emprego dos diversos tipos de rotores Equações Fundamentais das Turbobombas As equações fundamentais para as turbobombas hidráulicas são aquelas apresentadas juntamente com as turbinas hidráulicas, com pequenas variações, já apresentadas.
15 Rendimentos das Turbobombas A Figura mostra o rendimento das turbobombas em função da rotação específica e da vazão. Figura Eficiência em função de N s e Q Funcionamento - Características do Sistema A curva "carga da bomba x vazão" nos diz claramente a energia por unidade de peso que a bomba é capaz de fornecer ao fluido de trabalho em função da vazão. Entretanto, para determinar o ponto de trabalho, torna-se necessário determinar qual a energia por unidade de peso que o sistema solicitará de uma bomba em função da vazão bombeada. A esta sua característica dá-se o nome de altura manométrica do sistema, que é representada pelo mesmo símbolo (H) utilizado para carga da bomba. Esta energia por unidade de peso solicitada pelo sistema é então, para cada vazão, função da altura estática de elevação do fluido (h), da diferença de pressão entre a sucção e descarga (Pd-Ps) e das perdas existentes no circuito. onde: Pd H = hd hs = Zd + + h γ fd Ps Zs h + γ fs
16 h d = altura manométrica de descarga h s = altura manométrica de sucção h fd = perdas na linha de descarga para um Q h fs = perdas na linha de sucção para um Q Reescrevendo: H P = d Ps γ ( Zd Zs) ( h fd h fs) H estático H dinâmico (não varia com Q) (varia com Q) A curva do sistema pode ser levantada, variando-se Q ;ver Figura iy iuuh Figura Curva do sistema - Ponto de Trabalho Se colocarmos a curva do sistema, no mesmo gráfico onde estão as curvas características das bombas, obteremos o ponto de trabalho na intersecção da curva Q x H da bomba com a curva do sistema, como mostra a Figura
17 Figura Ponto de trabalho Deve-se considerar que existem diversos recursos para modificar o ponto de trabalho e deslocar o ponto de encontro das curvas Q x H da bomba e do sistema. - Escorva As turbobombas comuns, embora possam bombear fluido de um nível inferior ao do seu bocal de sucção, necessitam para isto serem escorvadas. Entende-se por escorva um processo de preparação da bomba para funcionamento, no qual o ar e os gases contidos no seu interior e na tubulação de sucção são extraídos e substituídos pelo fluido a ser bombeado. Portanto, antes de começar a operação, a bomba bem como a tubulação de sucção devem estar cheias de líquido. A escorva pode ser feita por meio de: - válvula de pé; - tanque de escorva; - ejetor; - bomba de vácuo; Pré-dimensionamento das turbobombas A seguir será apresentada um roteiro básico para o dimensionamento das bombas centrífugas e axiais, que são os tipos mais comuns de turbobombas. No geral, segue mesma linha que as turbinas Francis e Kaplan. a) Pré-dimensionamento de turbobombas centrífugas 1) Dados Básicos - Q (m 3 ): vazão para o ponto de trabalho - H (m): altura de elevação nominal - hs (m): altura máxima de sucção 2) Cálculos preliminares - Trabalho específico ( y ) - Rotação específica ( n qa ) - Rendimentos ( nm,, n n,, n t ) - Potências (Pn, Pef) - Correção da descarga Q 3) Escolha do tipo
18 - Baseada em n qa e h max, levando-se em conta o coeficiente de cavitação ( γ min ); - Determinar o tipo de motor de acionamento; - Determinar o tipo de rotor e o nº de estágios; 4) Cálculo do Rotor - O gráfico 1 mostra os valores do coeficiente de pressão ϕ = y/(u 2 /2) relação entre os diâmetros (que estão indicados na Figura 9.) em função da rotação específica, que servem como elemento de orientação. - Determinação de u 4 e u 2 ; - Determinação de D 4 e D 5 ; - Determinação de Cm 4 e Cm 5 ; - Determinação de b 4 e b5; - Determinação dos triângulos de velocidade; - Verificação dos Elementos de Orientação e recalculo dos parâmetros, se necessário; - Determinação do nº e da espessura das pás; 5) Determinação das características do coletor - velocidade de entrada; - dimensões; - outros; 6) Cálculos Suplementares - Determinação do diâmetro do eixo; - Determinação da velocidade crítica; b) Pré-dimensionamento de Turbobombas Axiais 1) Dados Básicos - Q; - H; 2) Cálculos Preliminares - Y - n qa - n m, n h,, n t - P h e P ef - Q 3) Escolha do Tipo - Baseada em n qa e h smax levando-se em conta γ min. - Determinação do tipo de acionamento; - Determinação do tipo de rotor; 4) Cálculo do Rotor - O gráfico 2 mostra os valores do coeficiente de pressão ϕ e da relação entre os diâmetros Di/De em função de n qa, que servem como elementos de orientação. - Determinação de u e ; - Determinação de De e Di; - Verificação dos elementos de orientação e correção se necessário; - Determinação do nº de pás;
19 Bombas Volumétricas ou de Deslocamento Positivo São aquelas em que a energia é fornecida ao líquido já sob a forma de pressão, não havendo a necessidade de transformação de Energia Cinética. Assim sendo, a movimentação do líquido é diretamente causada pela movimentação de um órgão mecânico da bomba, que obriga o líquido a executar o mesmo movimento de que está animado. O líquido, sucessivamente, enche e depois é expulso de espaços com volume determinado no interior da bomba (daí o nome de bombas volumétricas ou volumógenas). Nestas bombas, as forças transmitidas ao líquido têm a mesmo direção do movimento geral do líquido. Uma das características mais importantes destas bombas é o fato de manterem a vazão média praticamente c de trabalho e da viscosidade do fluido bombeado, mesmo mantendo a rotação constante. São utilizadas para pressões elevadas e descargas relativamente pequenas Classificação e Características Bombas Alternativas Podem ser classificadas de acordo com os seguintes critérios: 1) Quanto ao acionador: ( de 1 a 6) - Bombas de Potência (Força): quando o acionador é um motor elétrico ou de combustão interna, sendo o movimento transmitido pelo mecanismo eixo-manivela-bielacruzeta-orgão mecânico.são utilizadas para alta pressão no acionamento de prensas, nas indústrias de borracha, algodão, óleo, cerâmica, etc. - Bombas de Ação Direta: quando o acionador é uma máquina de vapor que movimenta diretamente o órgão movimentador do líquido da bomba. São empregadas na alimentação de água de caldeiras, pois aproveitam o vapor gerado na caldeira para o seu próprio acionamento. 2) Quanto a posição dos cilindros - Horizontal; - Vertical; 3) Quanto ao nº de cilíndros - Simplex: quando existe apenas 1 cilindro; - Duplex: quando existe 2 cilindros; - Triplex: quando existe 3 cilindros; - Multiplex: quando existe mais de 3 cilindros; Obs.: cilindro : câmara com pistão ou êmbolo; 4) Quanto ação de bombeamento - de simples efeito: quando apenas uma face do órgão movimentador atua sobre o líquido (sucção e descarga são feitas em um só lado). - de duplo efeito: quando as duas faces atuam sobre o líquido (sucção e descarga de ambos os lados, enquanto um lado succiona, o outro descarrega e vice-versa). 5) Quanto ao curso do órgão movimentador - de curso constante: construção usual; - de curso variável: permitem variar a vazão; 6) Quanto ao órgão movimentador do líquido - Bomba Alternativa de Pistão: o órgão que produz o movimento do líquido é um pistão que se desloca, com movimento alternativo, dentro de um cilindro. O princípio de funcionamento é o seguinte:
20 . No curso de aspiração, o movimento do pistão tende a produzir vácuo. A pressão do líquido no lado de aspiração faz com que a válvula de admissão se abra e o cilindro se encha; e enquanto isso ocorre, a válvula de recalque mantém-se fechada pela pressão pela própria diferença de pressões. No curso de recalque, o pistão força o líquido, empurrando-o para fora do cilindro, através da válvula de recalque. Mantém-se, neste curso, fechada a válvula de admissão devido à diferença de pressão. Assim, pode-se observar que o movimento do líquido é efetivamente causado pelo movimento do pistão, sendo da mesma grandeza e tipo do movimento deste. São utilizadas em serviços de dosagem de líquidos. A Figura mostra uma bomba deste tipo. Figura Bomba alternativa de pistão -Bomba Alternativa de êmbolo: difere da anterior somente pela forma do órgão movimentador. O êmbolo nada mais é que um "pistão alongado". Tem o mesmo princípio de funcionamento e as mesmas aplicações, só que suporta pressões mais elevadas. A Figura mostra uma bomba deste tipo. Figura Bomba alternativa de êmbolo - Bomba Alternativa de Diafragma: neste tipo de bomba o órgão que fornece a energia ao líquido é uma membrana acionada por uma haste com movimento alternativo (figura ). Há casos de construção mais complexa em que a haste age em um fluido (normalmente óleo) que por sua vez atua na membrana (figura ). Figura Bomba alternativa de diafragma
21 Figura Bomba de diafragma, atuação por óleo pela ação de êmbolo horizontal O movimento da membrana, em um sentido, diminui a pressão da câmara fazendo com que seja admitido um volume de líquido. Ao ser invertido o movimento da haste, esse volume é descarregado na linha de recalque. São utilizadas para serviços de dosagem de líquidos (exemplo: bomba de combustível do carro). As Figuras 9.32 a 9.35 mostram alguns destes tipos de Bomba Alternativa. Figura Representação esquemática de uma bomba de ação direta(acionada por vapor)
22 Figura Bomba de êmbolo, de potência, horizontal, simples efeito, simplex. Figura Bomba de êmbolo, de potência, vertical, simples efeito, simplex. Figura Bomba de pistão, de potência, horizontal, duplo efeito, simplex Bombas Rotativas Neste tipo de bomba, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de movimento de rotação que, comunicando energia de pressão, provocam seu escoamento. A ação das forças se faz segundo a direção que é praticamente a do próprio movimento do escoamento do líquido. Podem ser classificadas do seguinte modo: 1) Bombas de um só rotor - Bombas de Paletas no Rotor (figura 9. 36)
23 Figura Palhetas deslizantes no rotor São compostas de um cilindro (rotor) cujo eixo de rotação é excêntrico ao eixo da carcaça. O rotor possui ranhuras radiais onde se alojam palhetas rígidas com movimento livre nestas ranhuras. Devido a sua rotação, a força centrífuga projeta as palhetas contra a carcaça formando câmaras entre elas de tal modo que o fluido fique aprisionado. Devido a excentricidade do cilindro em relação à carcaça, essas câmaras apresentam uma redução de volume no sentido de escoamento pois as palhetas são forçadas a se acomodarem sob o efeito de força centrífuga e limitadas, na sua projeção para fora do rotor, pelo contorno da carcaça. O fato do aumento de pressão ser provocado por redução de volume justifica a sua classificação como bomba volumétrica. Podem ser de duas modalidades: - de descarga constante (comuns) - de descarga variável ( que utilizam um compensador de pressão) São utilizadas para alimentação de caldeiras e em comandos hidráulicos. - Bombas de Paletas no Estator (figura 9. 37) Figura Palheta deslizante no estator Possuem um cilindro giratório elíptico que desloca uma paleta que é guiada por uma ranhura na carcaça da bomba. O peso da própria palheta, auxiliado pela ação de uma mola, faz com que a palheta mantenha sempre contato com a superfície do rotor elíptico, proporcionando o escoamento.
24 - Bombas de Pistão Radial (figura 9. 38) Figura Pistão radial O eixo motor possui dois excêntricos (C) defasados de 180 graus que movimentam, cada qual, um tambor contendo um êmbolo (A) que se desloca num pino rotativo articulado (P). Ao girar o tambor, o êmbolo oscila, ora subindo, ora abaixando, funcionando como uma válvula de controle do líquido, da boca de aspiração até a de recalque da bomba. - Bombas de Palhetas Flexíveis (figura 9. 39) Figura Palhetas flexíveis O rotor possui pás de borracha de grande flexibilidade, que, durante o movimento de rotação se curvam, permitindo que entre cada duas delas seja conduzido um volume de líquido da boca de aspiração até a de recalque. Na parte superior interna da carcaça existe um "crescente" para evitar o retorno do líquido ao lado aspiração. - Bombas de Guia Flexível (figura 9. 40) Figura Guia flexível
25 Um excêntrico desloca uma peça tubular ("camisa") tendo em cima uma palheta guiada por uma ranhura fixa. -Bombas de Tubo Flexível (figura 9. 41) Figura Bomba de tubo flexível ou de rolete Consiste de uma roda excêntrica, dotada em certos casos de dois ou três coletes diametralmente opostos, que comprime um tubo de borracha muito flexível e resistente. A passagem dos rolos comprimindo tubo determinam um escoamento pulsativo do líquido contido no tubo, razão pela qual é também conhecida como bomba peristáltica. O líquido passa ao longo do tubo sem contato com qualquer parte da bomba. Por isso, são utilizadas para líquidos corrosivos, abrasivos e tóxicos, entre outros. São usadas também para circulação extra-corpórea. - Bomba de parafuso único ( figura 9. 42) Figura Parafuso (rotor helicoidal) Consta de um rotor que é um parafuso helicoidal que gira no interior de um estator elástico também com forma de parafuso, mas com perfil de hélice dupla. São empregadas em saneamento básico. 2) Bombas de mais de um rotor - Bombas de Engrenagens Externas (figura 9. 43) Consiste de duas rodas dentadas, trabalhando dentro de uma caixa com folgas muito pequenas em volta e dos lados das rodas. Com o movimento das engrenagens, o fluido aprisionado nos vazios entre os dentes e a carcaça, é empurrado pelos dentes e forçado a sair pelo lado oposto e assim sucessivamente. Destinam-se ao bombeamento de substâncias líquidas e viscosas, lubrificantes ou não, mas que não contenham particulados ou corpos sólidos granulados.
26 Figura Bomba de engrenagens - Bombas de Engrenagem Interna (figura 9. 44) Figura Bombas com engrenagens internas com crescente Possui um roda dentada exterior presa a um eixo e uma roda dentada livre interna acionada pela externa. A cada rotação do eixo da bomba, uma determinada quantidade de líquido é conduzida ao interior da bomba, enchendo os espaços dos dentes da roda motora e da roda livre quando passa pela abertura de aspiração. O líquido é expelido dos espaços entre os dentes em direção à saída da bomba pelo engrenamento dos dentes numa posição intermediária entre a entrada e a saída. São aplicáveis ao bombeamento de água, óleos, ácidos, álcool, asfalto, e etc.
27 - Bombas de Lóbulos (figura 9. 45) Figura 9.45a - Bomba de lóbulos duplos Figura 9.45b - Bomba de lóbulos duplos, rolos Figura 9.45c - Bomba de lóbulos triplos Possuem dois rotores, cada qual com dois ou três lóbulos. O funcionamento é similar ao das bombas de engrenagens externas. São usadas no bombeamento de produtos químicos, lubrificantes, e etc. - Bombas de Pistões Radiais (figura 9.46) Constam de um tambor excêntrico ou rotor contendo orifícios cilíndricos onde são colocados os pistões e que gira no interior de uma caixa em torno de um pivô distribuidor fixo. Quando o rotor gira a força centrífuga mantém os pistões em contato com a parte cilíndrica interna da carcaça. Quando o pistão se aproxima do centro, descarrega líquido no pivô distribuidor central, e quando se afasta, forma o vácuo necessário para a aspiração. Os canais de aspiração e recalque no pivô distribuidor são independentes, operando em sincronia com o rotor. Alterando-se a excentricidade do rotor, consegue-se a variação de descarga desejada.
28 -Bombas de Parafusos (figura 9. 47) Figura Bomba de pistões radiais Figura Bomba de tres parafusos Constam de dois ou três parafusos helicoidais que têm movimento sincronizados através de engrenagens e equivalem teoricamente a uma bomba de pistão com curso infinito. O fluido é admitido pelas extremidades e, devido ao movimento de rotação e aos filetes dos parafusos, é empurrado para a parte central onde é descarregado. Os filetes dos parafusos não têm contato entre si. São utilizadas para transporte de produtos de viscosidade elevada. -Bombas de Fuso (figura 9.48) Figura Bomba de fusos com dois fusos
29 Consiste de uma modalidade das bombas de parafusos com formato e traçado dos dentes helicoidais retangulares. Pode ser constituída de dois ou três rotores Bombas Especiais Nessa seção apresentaremos algumas bombas com características especiais e cuja importância justifica um referência. Entre elas podemos destacar: - Carneiro Hidráulico (Ariete) (figura 9. 49) Figura Carneiro hidráulico. Válvula sem campânula(detalhe) Funciona em decorrência do surgimento do transiente hidráulico, conhecido como golpe de ariete, permitindo elevar uma parcela de água que nele penetra a uma altura superior àquela de onde a água proveio, sem necessitar do auxílio de qualquer motor externo. Seu funcionamento é basicamente o seguinte: A água enche o corpo A e sai pelos orifícios B, pois a válvula v está aberta pela ação do seu peso. A água sai em pequenos esguichos, com descarga e velocidade crescentes. Quando esta atinge seu valor máximo, pela queda de pressão resultante, a válvula v é arrastada bruscamente para cima, interrompendo o escoamento. Ora, a pressão de que está dotada a massa de água em escoamento, não podendo ser destruída, determina uma sobrepressão ao longo do corpo do carneiro, provocando a abertura da válvula v da câmara de ar e nela penetrando (efeito do golpe de ariete). Uma parte da água sai então pelo tubo de recalque R, com velocidade quase constante, tão logo as pressões em A e C se tornem iguais, v se fecha e a água volta a escoar pelos orifícios do corpo do carneiro, pois v baixa pelo próprio peso. E assim sucessivamente, o ciclo é repetido. São muito utilizados em fazendas, sítios e etc.
30 - Bombas Regenerativas ou Periféricas. (figura 9. 50) Figura 9.50a - Bomba regenerativa Figura 9.50b - Rotor de bomba regenerativa São bombas com um rotor que desenvolve energia de pressão pela recirculação do líquido numa série de palhetas radiais (40 a 80) dispostas do dois lados do rotor. Equivalem a uma bomba centrífuga convencional de Múltiplos Estágios. Cada trajeto completo que as partículas líquidas fazem, do fundo à periferia, e novamente das pás corresponde a um estágio. No trajeto do fundo à periferia, o líquido é impulsionado pela força centrífuga do movimento de rotação, havendo o aumento da energia cinética e de pressão. O trajeto de volta ao fundo das pás e o movimento de rotação são causados pelo impulso da força centrífuga sobre novas partículas que tendem a desalojar as primeiras, produzindo os referidos movimentos. São utilizadas em serviços de alimentação de caldeiras de pequena capacidade e aqueles e que se deseja uma carga elevada com vazões baixas. Exemplo: lavador, água potável, refinarias, cervejarias, etc. - Bombas para Indústrias Químicas e de Processamento (figura 9. 51) Bombeiam líquidos tóxicos, inflamáveis, explosivos, corrosivos, viscosos, pastosos, muitos quentes ou muitos frios, etc. São feitas de maneiras especiais para evitar a corrosão.
31 Figura Bomba centrífuga com revestimento interno - Bombas para Sólidos (figura 9. 52) Figura Bomba de concreto Bombeiam lama, areia, lodos, concreto, etc. Neste tipo de bomba. as granulações sólidas não possuem e nem podem transmitir energia de pressão, mas apenas energia cinética e, portanto, a altura útil gerada e os rendimentos serão menores no bombeamento das misturas com partículas sólidas comparadas com a da água líquida. - Bombas de Alta Rotação (figura 9. 53)
32 Figura Bomba sundyne com caixa de engrenagem, sem indutor Bomba de reduzidas dimensões, capazes de fornecer pressões muito elevadas ( maiores que 100 Kgf/cm 2 ) Tem um rotor característico com pás radiais retas que pode ou não ter um indutor adaptado a sua extremidade para melhorar as condições de aspiração (figura a) e 54.b)) e não possuem voluta. Figura 9.54 a - Rotor de bomba Sundyne
33 Figura 9.54 b - Rotor com indutor de bomba Sundyne A Figura mostra o percurso do líquido nesta bomba. Figura Percurso do líquido na bomba Sundyne É usada nas indústrias químicas e petroquímicas e na indústria aeronáutica e aeroespacial Comparações entre as Turbobombas e as Bombas Volumétricas a) Quanto a vazão Bombas Volumétricas: - Há uma proporcionalidade entre a descarga e a velocidade da bomba (que por sua vez é proporcional ao órgão mecânico que impulsiona o fluido). - Além disso, a vazão bombeada praticamente independe da altura e/ou pressões a serem vencidas. - As BombasVolumétricas alternativas possuem vazão de bombeamento variável com o tempo, as rotativas não. Turbobombas: - A vazão bombeada depende das características de projeto da bomba, rotação e das características do sistema que está operando. - A vazão de bombeamento é constante com o tempo. b) Quanto ao movimento do fluido e do impelidor
34 Bombas Volumétricas: - O movimento do líquido dentro da bomba e o movimento do órgão impulsionador são exatamente os mesmos, mesma natureza, mesma velocidade em grandeza, direção e sentido. Turbobombas: - Embora os dois movimentos sejam relacionados entre si, não são absolutamente iguais. c) Quanto ao órgão mecânico Bombas Volumétricas: - O órgão mecânico transmite energia ao líquido sob a forma exclusivamente de pressão, isto é, só aumenta a pressão e não a velocidade. Turbobombas: - A energia transmitida pelo órgão mecânico (rotor) sob a velocidade de pressão. d) Quanto ao Funcionamento Bombas Volumétricas: - Podem iniciar o seu funcionamento com a presença de ar no seu interior. Turbobombas: - O início do funcionamento deve ser feito sem a presença de ar na bomba e no sistema de sucção, isto é, deve ser cheia de líquido.
Bombas & Instalações de Bombeamento
1. Definições 2. Grandezas envolvidas no cálculo das bombas 3. Cálculos da altura manométrica e potência de acionamento das bombas 4. Curvas 5. Cavitação 6. Arranjo de bombas Definições : as máquinas hidráulicas
Leia maisATUADORES PNEUMÁTICOS
ATUADORES PNEUMÁTICOS 1 - INTRODUÇÃO Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos que realizam trabalho. Eles podem ser
Leia maisSexta aula de mecânica dos fluidos para engenharia química (ME5330) 23/03/2010
Sexta aula de mecânica dos fluidos para engenharia química (ME5330) 23/03/2010 PLANEJAMENTO DA SEXTA AULA Ver quem fez Ver quem acertou Tirar as dúvidas Determinação da CCI pelo inversor de frequência
Leia maisMÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA
MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Usinas Termoelétricas As turbinas a vapor são máquinas que utilizam a elevada energia cinética da massa de vapor expandido em trabalho de
Leia maisMáquinas motrizes com a finalidade de transformar a maior parte da energia de escoamento contínuo da água que atravessa em trabalho mecânico.
Máquinas motrizes com a finalidade de transformar a maior parte da energia de escoamento contínuo da água que atravessa em trabalho mecânico. Primeira máquina motriz hidráulica: Rodas d água (Virtruvio,
Leia maisAssim, você acaba de ver como essa peça (came) é importante. Por isso, nesta aula, você vai conhecê-la melhor.
A UU L AL A Came Uma moça viajava tranqüila de moto mas, na subida, percebeu que seu veículo perdia força. O mecânico de motos, após abrir o motor e examinar as peças, verificou que as cames do comando
Leia maisCapítulo 4 - Medição de rotação, torque e potência
Capítulo 5 - Medição de rotação, torque e potência 5.1 - Medição de rotação Os instrumentos usados para medir a velocidade angular de eixos rotativos são chamados tacômetros. Existem basicamente três tipos
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL CARNEIRO HIDRÁULICO Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista I - INTRODUÇÃO O carneiro hidráulico, também
Leia maisComponentes de um Sistema Hidráulico Parte I. Prof. Gustavo Fernandes de Lima <gustavo.lima@ifrn.edu.br>
Componentes de um Sistema Hidráulico Parte I Prof. Gustavo Fernandes de Lima Objetivos Identificar os principais componentes de um sistema hidráulico; Conhecer os vários tipos
Leia maisCom relação aos projetos de instalações hidrossanitárias, julgue o item a seguir.
57.(CREA-RJ/CONSULPLAN/0) Uma bomba centrífuga de 0HP, vazão de 40L/s e 30m de altura manométrica está funcionando com 750rpm. Ao ser alterada, a velocidade para 450 rpm, a nova vazão será de: A) 35,5L/s
Leia maisVariação na Curva do Sistema
Variação na Curva do Sistema Envelhecimento da Tubulação Variação dos níveis de Sucção e Recalque ou variação de Hg MOTIVAÇÕES: Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Associação de Bombas Inexistência
Leia maisFenômenos de Transporte I Lista de Exercícios Conservação de Massa e Energia
Fenômenos de Transporte I Lista de Exercícios Conservação de Massa e Energia Exercícios Teóricos Formulário: Equação de Conservação: Acúmulo = Entrada - Saída + Geração - Perdas Vazão Volumétrica: Q v.
Leia maisIntrodução aos sistemas pneumáticos
PNEUMÁTICA O termo pneumática refere-se ao estudo e aplicação do ar comprimido. Produção Os principais tipos de compressores pneumáticos são o compressor volumétrico e o compressor dinâmico. Símbolo do
Leia maisTermodinâmica Aplicada I Lista de exercícios 1ª Lei para Volume de Controle
Termodinâmica Aplicada I Lista de exercícios 1ª Lei para Volume de Controle 1. Água evapora no interior do tubo de uma caldeira que opera a 100 kpa. A velocidade do escoamento de líquido saturado que alimenta
Leia maisCapítulo 4. Elementos finais de controle
Capítulo 4 Elementos finais de controle Bombas Máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos por escoamento. Ela transforma o trabalho mecânico que recebe de um motor em energia hidráulica sob
Leia maisPressão INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Unidades usuais de pressão. Conversão de Unidades de Pressão. Tipos de pressão. Quanto a referência utilizada
Pressão É a razão entre a força exercida sobre uma superfície e a área desta superfície. INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE Medidores de pressão Unidades SI P: pressão em N/m 2 = Pa = Pascal F: força normal (ortogonal)
Leia maisMecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força
Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições
Leia maisEngrenagens são elementos de máquinas que transmitem o movimento por meio de sucessivos engates de dentes, onde os dentes atuam como pequenas
Engrenagens Engrenagens são elementos de máquinas que transmitem o movimento por meio de sucessivos engates de dentes, onde os dentes atuam como pequenas alavancas. Classificação das Engrenagens As engrenagens
Leia maisAULA PRÁTICA 10 BOMBA de PISTÂO ACIONADA POR RODA D`ÁGUA
1!" AULA PRÁTICA 10 BOMBA de PISTÂO ACIONADA POR RODA D`ÁGUA Este conjunto é formado por uma máquina motriz (roda) que aciona uma bomba alternativa (de pistão). É de muita utilidade em sítios, fazendas
Leia maisTurbina eólica: conceitos
Turbina eólica: conceitos Introdução A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica
Leia maisHidráulica Geral (ESA024A)
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Hidráulica Geral (ESA04A) º semestre 011 Terças de 10 às 1 h Quintas de 08 às 10h Análise dos Sistemas de Recalque Objetivos -Analisar as condições de funcionamento
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS FENÔMENOS DE TRANSPORTE - ESTÁTICA DOS FLUIDOS -
LISTA DE EXERCÍCIOS FENÔMENOS DE TRANSPORTE - ESTÁTICA DOS FLUIDOS - 1) Um reservatório de água possui formato cilíndrico com altura de 20m e diâmetro de 5m. Qual a pressão efetiva no fundo do reservatório
Leia maisSISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS.
SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS. FUNDAMENTOS DE HIDROSTÁTICA Hidrostática é o ramo da Física que estuda a força exercida por e sobre líquidos em repouso. Este nome faz referência ao primeiro fluido
Leia maisEME610 - Sistemas Hidropneumáticos Hidráulica 2
UNIFEI EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Hidráulica 2 Elevador/Macaco hidráulico (Hydraulic Jack) Aula 02 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Elevador/Macaco hidráulico (Hydraulic Jack) Elevador/Macaco
Leia maisReguladores de Velocidade
Reguladores de Velocidade Introdução O regulador de velocidade controla a velocidade da turbina e portanto a frequência da tensão do gerador síncrono; Para que a velocidade seja mantida no valor desejado,
Leia maisGOLPE DE ARÍETE TRANSIENTE HIDRÁULICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa GOLPE DE ARÍETE TRANSIENTE HIDRÁULICO 01. INTRODUÇÃO: Sempre que uma coluna
Leia maisFÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO
FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO Fixação 1) O bloco da figura, de peso P = 50N, é arrastado ao longo do plano horizontal pela força F de intensidade F = 100N. A força de
Leia mais8ª Aula Válvulas Auxiliares. Conforme comentado, as válvulas pertencem a um dos seguintes grupos:
8ª Aula Válvulas Auxiliares Conforme comentado, as válvulas pertencem a um dos seguintes grupos: Direcionais; Bloqueio; Pressão; Vazão; Fechamento. O objeto de estudo nesta aula são as válvulas chamadas
Leia maisLubrificação II. O supervisor de uma área da indústria constatou. Conceito de sistema de perda total. Almotolia
A U A UL LA Lubrificação II Introdução O supervisor de uma área da indústria constatou que algumas máquinas apresentavam ruídos e superaquecimento. O mecânico de manutenção desmontou as máquinas e constatou
Leia maisPlantas de Classificação de Áreas 25/03/2012 140
Plantas de Classificação de Áreas 25/03/2012 140 Normas para elaboração de plantas de classificação de áreas 25/03/2012 141 Legenda para plantas de classificação de áreas 25/03/2012 142 Etapas para elaboração
Leia mais2. TEORIA GERAL DAS MÁQUINAS DE FLUXO
20 2. TEORIA GERAL DAS MÁQUINAS DE FLUXO 2.1. Introdução O homem tem buscado controlar a natureza desde a antiguidade. O homem primitivo transportava água em baldes ou conchas; com a formação de grupos
Leia maisTECNOLOGIA HIDRÁULICA. Fagner Ferraz
TECNOLOGIA HIDRÁULICA Fagner Ferraz Potência x Eficiência 2 Cavitação 3 Causas da cavitação Tecnologia Hidráulica Filtro da linha de sucção saturado Linha de sucção muito longa Muitas curvas na linha de
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE
LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE A - Viscosidade 1. (Exercício 1.1, pág. 11, Brunetti) A viscosidade cinemática ν de um óleo é de 0,028 m 2 /s e o seu peso específico relativo r é de 0,85.
Leia maisTransporte de fluidos
Colégio Técnico de Lorena - COTEL Operações Unitárias Transporte de fluidos Prof. Lucrécio Fábio Departamento de Engenharia Química Atenção: Este roteiro destina-e exclusivamente a servir como base de
Leia maisFACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT1 CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH
FACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH APOSTILA DO EXPERIMENTO - MEDIDOR VENTURI Esta apostila contém o roteiro da
Leia maisUm mecânico recém-formado foi admitido
A U A UL LA Junções III Introdução Um mecânico recém-formado foi admitido para trabalhar numa indústria de máquinas agrícolas. O supervisor o encaminhou à área de montagem de comandos e sistemas hidráulicos.
Leia mais1) Determine o peso de um reservatório de óleo que possui uma massa de 825 kg.
PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE ENGENHARIA Disciplina: Fenômenos de Transporte Professor: M. Sc. Felipe Corrêa Veloso dos Santos Lista de exercício pré-avaliação
Leia maisMecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio
Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para
Leia mais6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência
AULA 7 6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência Vamos pegar como primeiro exemplo uma residência térrea abastecida por um único reservatório superior. Esse reservatório vai atender um
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições
Leia mais1 Introdução 2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS HIDRÁULICA
1 Introdução HIDRÁULICA Prof. Ezequiel de Souza Costa Júnior (CEFET-MG) 1.1 Histórico: Existem apenas três métodos conhecidos de transmissão de potência na esfera comercial: mecânica, elétrica e fluídica.
Leia maisO corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas.
1 PRÁTICA DE OFICINA AULA 02 2015-1 - SERRA MECÂNICA - Introdução O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. A serra alternativa horizontal ou
Leia maisv = velocidade média, m/s; a = aceleração média do corpo, m/s 2 ;
1. Cinemática Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Laboratório de Engenharia Agrícola EAG 0304 Mecânica Aplicada Prof. Ricardo Ferreira
Leia maisMÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3
MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3 PROF.: KAIO DUTRA Possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido, provocando seu escoamento. Seu
Leia maisApostila de Física 31 Hidrostática
Apostila de Física 31 Hidrostática 1.0 Definições 1.1 Conceito de Pressão Pressão Relação entre a intensidade da força que atua perpendicularmente e a área que ela se distribui. Uma força exerce maior
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS INSTRUMENTAÇÃO
1) Com base no diagrama abaixo, numere a coluna da direita de acordo com os itens da coluna da esquerda. 1. Válvula de controle ( ) A 2. Controlador indicador de nível ( ) B 3. Transmissor de nível ( )
Leia maisApresentação. Sistema de Recirculação Existem 2 sistemas de recirculação das esferas: Interno e Externo.
Apresentação A Bressane indústria Mecânica Ltda., fabrica dois tipos de Fusos de Esferas: Fusos Laminados e Fusos Retificados, com maior precisão de passo e tolerâncias mais apuradas. Realiza serviços
Leia maisAr de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento
Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos
Leia maisPREPARO DE GRÃOS DE SOJA PARA EXTRAÇÃO
PREPARO DE GRÃOS DE SOJA PARA EXTRAÇÃO Eng. Luiz Carlos Masiero L.C.Masiero Engenharia Industrial Jaú, SP Resumo: Se apresentam neste trabalho as considerações básicas do processo de preparação de grãos
Leia maisFundição sob Pressão
Dr. Eng. Metalúrgica Aula 13 : Processos de Fundição Sob Pressão 01: Introdução Princípio, classificação e potencialidades do processo. 02. Fundição sob pressão em cãmara quente 03. Fundição sob pressão
Leia maisVÁLVULAS DE ALÍVIO E VENTOSAS. Existem algumas formas de se limitar o golpe. Dentre elas, o uso de válvula
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa VÁLVULAS DE ALÍVIO E VENTOSAS de alívio. Existem algumas formas de se limitar
Leia maisRolamentos I. Os rolamentos podem ser de diversos tipos: Tipos e finalidades. Rolamento fixo de uma carreira de esferas
A UU L AL A Rolamentos I Os rolamentos podem ser de diversos tipos: fixo de uma carreira de esferas, de contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador de esferas, de rolo cilíndrico, autocompensador
Leia maisAULA A 1 INTRODUÇÃ INTR O ODUÇÃ E PERDA D A DE CARGA Profa Pr. C e C cília cília de de Castr o Castr o Bolina.
AULA 1 INTRODUÇÃO E PERDA DE CARGA Profa. Cecília de Castro Bolina. Introdução Hidráulica É uma palavra que vem do grego e é a união de hydra = água, e aulos = condução/tubo é, portanto, uma parte da física
Leia maisProfessor Claudemir Claudino Alves
Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado Disciplina: ELEMENTOS DE MÁQUINAS Professor Me. Claudemir Claudino Alves Professor Claudemir Claudino Alves 2 Definição É um
Leia mais5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 14
Ondas 5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Introdução: elementos básicos sobre ondas De maneira geral, uma onda é qualquer sinal que se transmite de um ponto a outro
Leia maisMANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL
MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL APRESENTAÇÃO Agradecemos pela preferência na escolha de produtos International Refrigeração. Este documento foi elaborado cuidadosamente para orientar
Leia maisSistemas de filtragem para irrigação. Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP
Sistemas de filtragem para irrigação Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA Bebedouro, 21 de setembro de 2005 Objetivos Discutir a aplicação
Leia maisCINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL
1.0 Conceitos CINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL Cinemática é a parte da Mecânica que descreve os movimentos. Ponto material é um corpo móvel cujas dimensões não interferem no estudo em questão. Trajetória é
Leia mais3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS. 3.1 Sistema Direto
3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS 3.1 Sistema Direto No sistema direto, as peças de utilização do edifício estão ligadas diretamente aos elementos que constituem o abastecimento, ou seja, a instalação é a própria
Leia maisMecânica dos Fluidos. Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente Tópicos Abordados Nesta Aula Equação da Continuidade para Regime Permanente. Regime Permanente Para que um escoamento seja permanente, é necessário
Leia maisINSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO MODELO SPIRATRON / ROTO-FINISH
INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO MODELO SPIRATRON / ROTO-FINISH COLOCAR O SPIRATRON EM CHÃO NIVELADO E RETIRAR OS CALÇOS QUE FIXAM A CAÇAMBA À BASE, DURANTE O TRANSPORTE. NÃO É NECESSÁRIO CHUMBAR
Leia maisBombas Hidráulicas. Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior. Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior Instituto Federal do Rio Grande do Norte Curso: Técnico em Mecânica Disciplina: Mecânica dos Fluidos 28 de Setembro de 2016 (Instituto Mecânica dos Fluidos
Leia maisTORNEIRO MECÂNICO OPERAÇÃO
DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO OPERAÇÃO ABRIR ROSCA MÚLTIPLA (EXTERNA E INTERNA) É abrir rosca na superfície externa ou interna do material, através de um sistema de divisões de avanço da ferramenta, que
Leia maisMáquinas Hidráulicas - Bombas SUMÁRIO
Máquinas idráulicas - Bombas SUMÁRIO 1. Introdução e definição de máquinas hidráulicas... 5. Potência da corrente líquida... 5 3. Máquinas idráulicas... 7 3.1. Classificação geral e potência consumida
Leia maisTT 25.002 09/05-1 REDUTORES TRANSMOTÉCNICA 1
TT 25.002 09/05-1 REDUTORES TRANSMOTÉCNICA 1 Índice 1. Características Gerais 3 2. Formas Construtivas 4 3. Designação Erro! Indicador não definido. 4.1 STC 5 4.2 STF 6 4.3 STM 7 5. Seleção 8 5.1 Tabelas
Leia maisRedutores de Velocidade Aplicando Corretamente
Redutores de Velocidade Aplicando Corretamente Amauri Dellallibera Cestari S/A 2005 Redutores, por quê precisamos deles? Existem aplicações nas mais diversas áreas de nossa vida cotidiana Principais grupos
Leia maisMetrologia Professor: Leonardo Leódido
Metrologia Professor: Leonardo Leódido Sumário Definição Conceitos Básicos Classificação de Forma de Orientação de Posição Definição Tolerância pode ser definida como um intervalo limite no qual as imperfeições
Leia maisExercício 71: Exercício 72: Resposta Respostas Exercício 73:
Exercício 71: Água a 20ºC está sendo descarregada na atmosfera a partir das duas saídas a 30º (medidas em relação a horizontal) na vazão total de 1,5 m 3 /min. Cada um dos bocais de descarga possui um
Leia maisAula 8 Medidores Mássicos e Magnéticos. Prof. Gerônimo
Aula 8 Medidores Mássicos e Magnéticos Prof. Gerônimo Os medidores Magnéticos constituem uma família de aparelhos não invasivo sendo utilizado para medir a velocidade média em função da área da seção de
Leia mais1.3.1 Princípios Gerais.
1.3 HIDRODINÂMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL 1.3.1 Princípios Gerais. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 1 - NOÇÕES DE HIDRÁULICA
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas
- 1 - LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas 1. Um aquecedor de ambientes a vapor, localizado em um quarto, é alimentado com vapor saturado de água a 115 kpa.
Leia maisBomba Vertical Padrão Tipo Turbina JTS
Sulzer Pumps Bomba Vertical Padrão Tipo Turbina JTS The Heart of Your Process Sulzer Pumps A Sulzer Pumps é líder mundial em produtos confiáveis e soluções de bombeamento inovadoras. Nossa pesquisa e desenvolvimento
Leia maisVentilação Artificial
Ventilação Artificial Dr. Eduardo Grala da Cunha Conforto Ambiental - Sistemas de Condicionamento Térmico 2012/02 1 Aspectos gerais Ventilação gerada por diferenças de pressão ocasionadas mecanicamente;
Leia maisEngrenagens I. Um pasteleiro fazia massa de pastel numa. Engrenagens
A U A UL LA Engrenagens I Introdução Um pasteleiro fazia massa de pastel numa máquina manual, quando ela quebrou. Sem perder tempo, o pasteleiro levou a máquina a uma oficina. O dono da oficina examinou
Leia maisBOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
BOMBAS Bombas Para deslocar um fluido ou mantê-lo em escoamento é necessário adicionarmos energia, o equipamento capaz de fornecer essa energia ao escoamento do fluido é denominamos de Bomba. CLASSIFICAÇÃO
Leia mais1 = Pontuação: Os itens A e B valem três pontos cada; o item C vale quatro pontos.
Física 0. Duas pessoas pegam simultaneamente escadas rolantes, paralelas, de mesmo comprimento l, em uma loja, sendo que uma delas desce e a outra sobe. escada que desce tem velocidade V = m/s e a que
Leia mais1. INTRODUÇÃO. Figura 1.1 Classificação das máquinas de fluido [adaptado de BRASIL, 2010, p.21] mca metros de coluna d água. 1 1
1. INTRODUÇÃO Máquina de Fluido (fluid machinery) é o equipamento que promove a troca de energia entre um sistema mecânico e um fluido, transformando energia mecânica (trabalho) em energia de fluido ou
Leia maisEvaporadores, Serpentinas e Resfriadores
Evaporador é o agente direto de resfriamento = é a interface entre o processo e o circuito frigorífico A maioria dos evaporadores refria o ar ou líquidos que serão os agentes de resfriamento no processo
Leia maisEXTRUSÃO E TREFILAÇÃO
EXTRUSÃO E TREFILAÇÃO 1 Se a necessidade é de perfis de formatos complicados ou, então, de tubos, o processo de fabricação será a extrusão. Se o que se quer fabricar, são rolos de arame, cabos ou fios
Leia maisRolamentos. Diógenes Bitencourt. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre. Page 1
Rolamentos Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Diógenes Bitencourt Page 1 Rolamentos Para que utilizamos os rolamentos? Quando é necessário reduzir o atrito de escorregamento entre a superfície
Leia maisEquilíbrio de um corpo rígido
Equilíbrio de um corpo rígido Objetivos da aula: Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido. Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre para um corpo rígido. Mostrar como resolver
Leia maisDesenho e Projeto de Tubulação Industrial
Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Módulo IV Aula 01 Bombas São máquinas acionadas que recebem energia mecânica de uma fonte motora (máquina acionadora) e a transformam em energia cinética (movimento),
Leia maisCONTEÚDO Efetuadores Projeto 01 Motor de Passo
EFETUADORES Introdução; Definição e Objetivo; Acionamento; Medição; Classificação. CONTEÚDO Efetuadores Projeto 01 Motor de Passo INTRODUÇÃO O objetivo dos robôs manipuladores é interagir com seu meio
Leia maisConjuntos mecânicos II
A UU L AL A Conjuntos mecânicos II Nesta aula trataremos de outro assunto também relacionado a conjuntos mecânicos: o desenho de conjunto. Introdução Desenho de conjunto Desenho de conjunto é o desenho
Leia maiswww.allpresse.com.br UNIDADE DE FECHAMENTO
UNIDADE DE FECHAMENTO Este sistema foi projetado através da tecnologia de CAD / CAE por análise estrutural de elementos finitos, resultando em componentes com uma relação peso / robustez mais adequada,
Leia maisDimensionamento de válvulas reguladoras de pressão
Introdução O dimensionamento e a escolha de válvulas reguladoras de pressão, não são nenhuma ciência secreta dominada unicamente por peritos. O modo de procedimento aqui apresentado, permite escolher a
Leia maisELETRICIDADE INDUSTRIAL. Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com
ELETRICIDADE INDUSTRIAL Professor: Robson Vilela E-mail: nosbor001@hotmail.com O motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores,
Leia maisMEDIDAS DE VAZÃO ATRAVÉS DE VERTEDORES
MEDIDAS DE VAZÃO ATRAVÉS DE VERTEDORES 1. OBJETIVO Familiarização com o uso de vertedores como medidores de vazão. Medir a vazão de canais com vertedores de soleira delgada triangulares e retangulares,
Leia maisCapítulo 4. Elementos finais de controle
Capítulo 4 Elementos finais de controle Bombas Máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos por escoamento. Ela transforma o trabalho mecânico que recebe de um motor em energia hidráulica,
Leia maisPara cada partícula num pequeno intervalo de tempo t a percorre um arco s i dado por. s i = v i t
Capítulo 1 Cinemática dos corpos rígidos O movimento de rotação apresenta algumas peculiaridades que precisam ser entendidas. Tem equações horárias, que descrevem o movimento, semelhantes ao movimento
Leia maisRepresentação de rugosidade
Representação de rugosidade A UU L AL A Existem vários tipos de superfície de peças. Qual o melhor meio para identificar rapidamente cada um desses tipos e o estado das superfícies? Essa questão foi resolvida
Leia maisELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA
ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA Introdução Um bom projeto de uma estrada procura evitar: Curvas fechadas e frequentes Greide muito quebrado Declividades fortes Visibilidade deficiente Elementos
Leia maisExercícios Gases e Termodinâmica
Exercícios Gases e Termodinâmica 1-O gás carbônico produzido na reação de um comprimido efervescente com água foi seco e recolhido àpressão de 1 atm e temperatura de 300K, ocupando um volume de 4 L. Se
Leia maislubrificação. A extrusora de plástico de uma empresa Propriedades dos lubrificantes
A UU L AL A Lubrificação I A extrusora de plástico de uma empresa começou a apresentar funcionamento irregular. Depois de examiná-la, um funcionário descobriu que ela estava com o mancal danificado. O
Leia maisSuponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:
PROVA DE FÍSICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (03/12/96) 1 a Questão: Valor : 1,0 Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da
Leia maisObjetivos da segunda aula da unidade 6. Introduzir a classificação da perda de carga em uma instalação hidráulica.
370 Unidade 6 - Cálculo de Perda de Carga Objetivos da segunda aula da unidade 6 Introduzir a classificação da perda de carga em uma instalação hidráulica. Caracterizar as condições para ocorrer à perda
Leia maisURE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1
URE Sistemas de Ar Comprimido URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 Aplicação do ar comprimido (I) O ar comprimido é utilizado atualmente em larga escala nos mais diversos processos porque apresenta inúmeras
Leia maisFísica 2 - Termodinâmica
Física 2 - Termodinâmica Calor e Temperatura Criostatos de He 3-272.85 C Termodinâmica Energia Térmica Temperatura, Calor, Entropia... Máquinas Térmicas : Refrigeradores, ar-condicionados,... Física Térmica
Leia maisResistência dos Materiais
Aula 4 Deformações e Propriedades Mecânicas dos Materiais Tópicos Abordados Nesta Aula Estudo de Deformações, Normal e por Cisalhamento. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Coeficiente de Poisson. Deformação
Leia maisSUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS
NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da
Leia mais