ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE LEGITIMATÓRIA DE PAGAMENTOS JUDICIAIS

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1 ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE LEGITIMATÓRIA DE PAGAMENTOS JUDICIAIS

2 SUMÁRIO Apresentação CAPÍTULO I 1 Modalidades de requisição de pagamentos judiciais 1.1 Classificação dos débitos judiciais quanto a sua natureza Débitos de natureza alimentícia Débitos de natureza não-alimentícia CAPÍTULO II 2 Precatório 2.1 Inscrição dos precatórios em orçamento 2.2 Procedimento de expedição e inscrição do precatório em orçamento 2.3 Requisitos para expedição de precatórios 2.4 Parcelamento de precatório 2.6 Atualização monetária dos precatórios 2.7 Juros de mora 2.8 Ações com litisconsórcio e a vedação de fracionamento de crédito CAPÍTULO III 3 Requisição de Pequeno Valor (RPV) 3.1 Legislação aplicável à Requisição de Pequeno Valor (RPV) 3.2 Requisitos para expedição de RPV CAPÍTULO IV 4 Expedição de Precatório e Requisição de Pequeno Valor pela Justiça Estadual CAPÍTULO V 5 Pagamento dos precatórios e RPV s expedidos pelos TRF s e pelos TRT`s 4

3 CAPÍTULO VI 6 Das despesas processuais 6.1 Honorários Periciais Em ações acidentárias Em ações previdenciárias Em ações de desapropriação Em ações diversas CAPÍTULO VII 7 Lançamento de Títulos da Dívida Agrária - TDA CAPÍTULO VIII 8 Análise legitimatória dos pagamentos judiciais 8.1 Análise legitimatória de Precatório e RPV Tópicos a serem analisados Anexo I Legislação correlacionada Anexo II Compilação de teses de defesa* * Obs.: A atuação do Grupo de Trabalho constituído pela Portaria PGF nº. 783/07 será estendida por mais seis meses, período no qual será franqueado às procuradorias federais a oferta de teses de defesa que deverão constituir o Anexo II do presente Manual, após organização. 5

4 Apresentação O presente Manual de Procedimentos para Análise Legitimatória de Pagamentos Judiciais foi elaborado por Grupo de Trabalho constituído pela Portaria nº. 783, de 2 de outubro de 2007, publicada no Boletim de Serviço nº. 48, de 5 de outubro de 2007, e aprovado pela Portaria nº., de de de, do Procurador- Geral Federal, com o objetivo de orientar os Procuradores Federais na relevante tarefa de verificar a regularidade e a legitimidade dos pagamentos judiciais devidos pelas entidades e órgãos públicos federais, cuja defesa é patrocinada pela Procuradoria Geral Federal, bem como a forma de atuação, judicial e extrajudicial, para evitar-se pagamentos indevidos ou em duplicidade. A fim de adaptar-se às alterações legislativas que disciplinam os pagamentos de órgãos e entidades públicas federais este Manual poderá ser objeto de atualização periódica. Eventuais críticas, sugestões e material para composição do Anexo II desse Manual devem ser enviadas diretamente aos integrantes do Grupo de Trabalho, através dos endereços eletrônicos indicados adiante: NOME Antônio Augusto de Siqueira Rogers Martins Colombo Mauro Assis Garcia Bueno da Silva José Sérgio Pinto ENDEREÇO ELETRÔNICO antonioaugusto.siqueira@previdencia.gov.br rogers.colombo@previdencia.gov.br mauro.bueno@previdencia.gov.br josesergio.pinto@bhe.incra.gov.br 6

5 CAPÍTULO I 1 - Modalidades de requisição de pagamentos judiciais Na esfera da Administração Pública Federal as principais modalidades de requisições de pagamentos judiciais são as seguintes: 1. Precatório; 2. Requisição de Pequeno Valor (RPV); 3. Despesas processuais, e 4. Lançamento complementar de Títulos da Dívida Agrária. 1.1 Classificação dos débitos judiciais quanto a sua natureza De acordo com o artigo da Constituição os débitos judiciais da Fazenda Pública, quanto à sua natureza, classificam-se em: alimentícios e não alimentícios Débitos de natureza alimentícia Na forma do 1º-A 2 do art. 100 da Constituição os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado. Os débitos de natureza alimentícia devem ser pagos preferencialmente 3, obedecendo-se, dentre eles, a ordem cronológica de apresentação ao Tribunal respectivo, na forma do 3º do art do ADCT, conforme Emenda Constitucional nº. 37, de 12 de junho de Art À exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 2 Art (...) 1º-A Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 3 Súmula 655/STF: A exceção prevista no art. 100, caput, da constituição, em favor dos créditos de natureza alimentícia, não dispensa a expedição de precatório, limitando-se a isentá-los da observância da ordem cronológica dos precatórios decorrentes de condenações de outra natureza. Súmula 144/ STJ: Os créditos de natureza alimentícia gozam de preferência, desvinculados dos precatórios de ordem cronológica dos créditos de natureza diversa. 4 Art. 86. (...) 3º Observada a ordem cronológica de sua apresentação, os débitos de natureza alimentícia previstos neste artigo terão precedência para pagamento sobre todos os demais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) 7

6 1.1.2 Débitos de natureza não-alimentícia Os débitos de natureza comum ou não-alimentícia são aqueles que não estão indicados no 1º-A do art. 100 da Constituição. Como exemplo cita-se os débitos oriundos de ações de repetição de indébito tributário, desapropriações etc. CAPÍTULO II 2 - Precatório Precatório é a ordem judicial de pagamento de quantia certa devida pela Fazenda Pública em decorrência de sentença judicial transitada em julgado. O instituto do precatório é disciplinado pela Constituição (art ), pelo Código de Processo Civil (arts. 730 e ), pela Lei de Diretrizes Orçamentárias anual, por leis esparsas (sentido amplo 7 ), por Resoluções do Conselho da Justiça Federal 8 e por atos internos editados pelos diversos Tribunais. 2.1 Inscrição dos precatórios em orçamento O pedido de inscrição dos precatórios em orçamento é de iniciativa do Poder Judiciário (Tribunais), que deve enviar a relação dos requisitórios à Secretaria do Orçamento Federal SOF, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, até o dia 20 (vinte) de julho de cada ano ou até 10 (dez) dias após a publicação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 5 Art À exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 6 Art Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo legal, observar-se-ão as seguintes regras: I - o juiz requisitará o pagamento por intermédio do presidente do tribunal competente; II - far-se-á o pagamento na ordem de apresentação do precatório e à conta do respectivo crédito. Art Se o credor for preterido no seu direito de preferência, o presidente do tribunal, que expediu a ordem, poderá, depois de ouvido o chefe do Ministério Público, ordenar o seqüestro da quantia necessária para satisfazer o débito. 7 Leis 1.079/50, 4.320/64, 8.213/91, 8.620/93, 9.469/97, 9.494/97, / /01, Lei Complementar 101/00, Decretos 322/91 e 2.214/97 e (as leis aqui citadas são aquelas vigentes em novembro de 2007 e que foram constatadas pelo Grupo de Trabalho). 8 Resolução CJF n. 559, de 26 de junho de

7 De acordo com o 1º do art da Constituição, o precatório deve ser requisitado pelo Juízo da execução e apresentado/protocolado no Tribunal da jurisdição respectiva até o dia 1º de julho de cada ano, para que seja consolidada a relação de precatórios, estabelecida a ordem cronológica de pagamento e solicitada a inscrição em orçamento, visando a sua quitação até o dia 31 de dezembro do ano subseqüente. Exemplificando: os precatórios a serem pagos no exercício de 2008 são aqueles requisitados no período de 2 de julho de 2006 até 1º de julho de 2007, os quais serão incluídos ou inscritos na proposta orçamentária ou lei orçamentária anual (LOA) de Procedimento de expedição e inscrição do precatório em orçamento O procedimento de inscrição dos precatórios é a seguinte: 1) Após o trânsito em julgado da decisão judicial, o Juízo da execução requisita o pagamento do valor executado, mediante ofício, à Presidência do Tribunal de sua jurisdição, cuja requisição deve ser apresentada/protocolada até o dia 1º de julho de cada ano; 2) O Tribunal consolida a relação dos precatórios apresentados/protocolados e estabelece a ordem cronológica para pagamento no exercício seguinte; 3) Até o dia 20 de julho ou até 10 (dez) dias após a publicação da LDO, o Tribunal oficia a Secretaria do Orçamento Federal (SOF) indicando a relação dos precatórios e respectiva ordem cronológica, para que a SOF inscreva-os em orçamento. 4) Cópia da relação de precatórios é enviada pelo Tribunal aos órgãos e entidades devedores para ciência e análise legitimatória dos precatórios, conforme exigência legal Art (...) 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.(redação dada pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 10 Lei 4.320/64: Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. 1 Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 9

8 2.3 Requisitos para expedição de precatórios De acordo com o art. 100, 3º 11, da Constituição Federal e na forma das disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias, são requisitos para expedição de precatório: a) Trânsito em julgado da decisão judicial ; b) Trânsito em julgado dos embargos à execução*; c) Certidão de que não tenham sido opostos embargos ou qualquer impugnação aos respectivos cálculos. * Obs.: Expedição de precatório referente a parcelas incontroversas. Os tribunais superiores (STJ e STF) consolidaram o entendimento de que é possível a expedição de precatório em relação à parcela incontroversa do valor devido. Todavia, nesta hipótese, o saldo remanescente deve ser pago também por precatório, não se admitindo o pagamento por RPV, ainda quando inferior o valor remanescente seja inferior a 60 (sessenta) salários-mínimos, pois do contrário estaria caracterizada o fracionamento da execução, vedado por disposições legais (sentido amplo), conforme será visto adiante. 2.4 Parcelamento de precatório A Emenda Constitucional n.º 30, de 13 de setembro de 2000, ao incluir no ADCT o art determinou novo 15 parcelamento de precatórios comuns (de natureza nãoalimentícia) em prestações anuais e sucessivas, agora no prazo máximo de 10 anos. 11 Art (...) 3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 12 Medida Provisória /01: Art. 12. Não estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição obrigatório as sentenças proferidas contra a União, suas autarquias e fundações públicas, quando a respeito da controvérsia o Advogado-Geral da União ou outro órgão administrativo competente houver editado súmula ou instrução normativa determinando a não-interposição de recurso voluntário. 13 Código de Processo Civil: Art Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: (...) 3 o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em jurisprudência do plenário do Supremo Tribunal Federal ou em súmula deste Tribunal ou do tribunal superior competente. 14 Art. 78. Ressalvados os créditos definidos em lei como de pequeno valor, os de natureza alimentícia, os de que trata o art. 33 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e suas complementações e os que já tiverem os seus respectivos recursos liberados ou depositados em juízo, os precatórios pendentes na data de promulgação desta Emenda e os que decorram de ações iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de 1999 serão liquidados pelo seu valor real, em moeda corrente, acrescido de juros legais, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de dez anos, permitida a cessão dos créditos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 1º É permitida a decomposição de parcelas, a critério do credor. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 2º As prestações anuais a que se refere o caput deste artigo terão, se não liquidadas até o final do exercício a que se referem, poder liberatório do pagamento de tributos da entidade devedora. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 1

9 Posteriormente, foi editada a EC nº. 37/02, que, agregando o art ao ADCT, trouxe novas disposições relativas ao parcelamento dos precatórios. Assim, sujeitam-se ao parcelamento do art. 78 do ADCT os precatórios que cumulativamente: 1. Tivessem ou tenham natureza não-alimentícia; 2. Apresentassem ou apresentem valor superior a 60 (sessenta) saláriosmínimos 17 ; 3. E que: 3.1. Estivessem pendentes de pagamento na data da promulgação da EC 30/00; ou 3.2. Decorressem ou decorram de ações iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de 1999*. 3º O prazo referido no caput deste artigo fica reduzido para dois anos, nos casos de precatórios judiciais originários de desapropriação de imóvel residencial do credor, desde que comprovadamente único à época da imissão na posse. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 4º O Presidente do Tribunal competente deverá, vencido o prazo ou em caso de omissão no orçamento, ou preterição ao direito de precedência, a requerimento do credor, requisitar ou determinar o seqüestro de recursos financeiros da entidade executada, suficientes à satisfação da prestação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 15 Pois na redação originária da Constituição, o art. 33 do ADCT já previra parcelamento para o pagamento de precatórios: Art. 33. Ressalvados os créditos de natureza alimentar, o valor dos precatórios judiciais pendentes de pagamento na data da promulgação da Constituição, incluído o remanescente de juros e correção monetária, poderá ser pago em moeda corrente, com atualização, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de oito anos, a partir de 1º de julho de 1989, por decisão editada pelo Poder Executivo até cento e oitenta dias da promulgação da Constituição. Parágrafo único. Poderão as entidades devedoras, para o cumprimento do disposto neste artigo, emitir, em cada ano, no exato montante do dispêndio, títulos de dívida pública não computáveis para efeito do limite global de endividamento. 16 Art. 86. Serão pagos conforme disposto no art. 100 da Constituição Federal, não se lhes aplicando a regra de parcelamento estabelecida no caput do art. 78 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, os débitos da Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal oriundos de sentenças transitadas em julgado, que preencham, cumulativamente, as seguintes condições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) I - ter sido objeto de emissão de precatórios judiciários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) II - ter sido definido como de pequeno valor pela lei de que trata o 3º do art. 100 da Constituição Federal ou pelo art. 87 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) III - estar, total ou parcialmente, pendentes de pagamento na data da publicação desta Emenda Constitucional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) 1º Os débitos a que se refere o caput deste artigo, ou os respectivos saldos, serão pagos na ordem cronológica de apresentação dos respectivos precatórios, com precedência sobre os de maior valor. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) 2º Os débitos a que se refere o caput deste artigo, se ainda não tiverem sido objeto de pagamento parcial, nos termos do art. 78 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão ser pagos em duas parcelas anuais, se assim dispuser a lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) 3º Observada a ordem cronológica de sua apresentação, os débitos de natureza alimentícia previstos neste artigo terão precedência para pagamento sobre todos os demais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) 17 Art. 100, 3º, CR/88 c/c arts. 3º. e 17 da Lei 10259/01. 1

10 * Obs.: Destaca-se que os Itens 3.1 e 3.2 não são cumulativos entre si, mas apenas um deles com os dois anteriores. 2.6 Atualização monetária dos precatórios A atualização monetária dos precatórios para os fins do 1º 18 do art. 100 da CF/88 é procedida com base no índice fixado na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sendo que desde aquela do ano 2003 o utilizado é o IPCA-E Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. 2.7 Juros de mora Ao interpretar o artigo 100 da Constituição Federal no que tange ao cabimento de juros de mora em precatórios, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça vem se consolidando em determinar seu não cabimento no período constitucional de pagamento do requisitório, ou seja, até 31 de dezembro do ano subseqüente à inscrição do precatório. Progrediu também no que pertine ao termo a quo de suspensão, pois inicialmente vedava o cabimento de tais juros a partir da inscrição do precatório (1º de julho) 19, mas atualmente prevalece a exegese de que não fluem desde a data base das contas que embasam o precatório expedido 20. Desta forma, conforme esta nova orientação jurisprudencial, tem-se duas possibilidades: a) Pagamento dentro do prazo constitucional, quando a entidade devedora quita o precatório até 31 de dezembro do ano seguinte à sua inscrição, descabe a incidência de quaisquer juros de mora no período, mas, somente, a atualização monetária que incide desde a data da inscrição do precatório (1º de julho) até o efetivo pagamento; e b) Pagamento efetuado após o prazo constitucional, hipótese na qual a jurisprudência firmou-se no sentido que os juros devem fluir somente a partir do mês de janeiro seguinte ao término do exercício em que o débito deveria ter sido satisfeito Art (...) 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.(redação dada pela Emenda Constitucional nº. 30, de 2000) 19 RE 29861/SP 20 Veja-se a respeito RE /SP e REsp /RS. 21 AGRESP /MG 1

11 É de se ressaltar, todavia, que alguns órgãos jurisdicionais, principalmente tribunais estaduais que atuam com matérias de interesse federal, ainda não seguem tal orientação, preferindo seguir, ainda, a antiga, que permite a incidência de tais juros ininterruptamente até o pagamento completo do débito. 2.8 Ações com litisconsórcio e a vedação de fracionamento de crédito Prevê a Resolução n. 559, de 26 de junho de , do Conselho de Justiça Federal, que em ações com litisconsórcio, para efeito de definir-se qual modalidade de pagamento há de ser utilizada (precatório ou RPV) será considerado o valor devido a cada litisconsorte, expedindo-se, simultaneamente, se for o caso, RPV s e precatórios, considerando-se a situação específica de cada autor. Neste contexto, ao advogado é atribuída a qualidade de beneficiário quanto aos honorários sucumbenciais, que devem ser considerados como parcela integrante do valor devido a cada credor para fins de classificação do requisitório como de pequeno valor 23. De outro lado, o 4º 24 do art. 100 da Constituição e o 3º do art da Lei /01 veda o fracionamento do crédito constituído de forma a permitir que parte seja requisitada mediante expedição de RPV (aquela correspondente a até 60 salários mínimos) e parte via precatório (para aquilo que ultrapasse tal limite). Se o valor da execução ultrapassar a 60 (sessenta) salários mínimos a requisição de pagamento deverá sempre ser feita mediante precatório, salvo a possibilidade de a parte exeqüente renunciar ao crédito excedente, hipótese em que poderá optar pelo RPV (art. 17, 4º 26, Lei /01 e art. 3º 27 da Resolução CJF 559/07). 22 Art. 4º Em caso de litisconsórcio, para efeito do disposto nos arts. 2º e 3º desta Resolução, será considerado o valor devido a cada litisconsorte, expedindo-se, simultaneamente, se for o caso, RPV s e requisições mediante precatório. 23 Art. 4º (...) Parágrafo único. Ao advogado é atribuída a qualidade de beneficiário, quando se tratar de honorários sucumbenciais, e seus honorários devem ser considerados como parcela integrante do valor devido a cada credor para fins de classificação do requisitório como de pequeno valor. 24 Art (...) 4º São vedados a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor pago, bem como fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, a fim de que seu pagamento não se faça, em parte, na forma estabelecida no 3º deste artigo e, em parte, mediante expedição de precatório. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 37, de 2002) 25 Art. 17 (...) 3 o São vedados o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, em parte, na forma estabelecida no 1 o deste artigo, e, em parte, mediante expedição do precatório, e a expedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago. 26 Art. 17 (...) 4 o Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido no 1 o, o pagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório, sendo facultado à parte exeqüente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma lá prevista. 27 Art. 3º O pagamento de valores superiores aos limites previstos no artigo anterior serão requisitados mediante precatório, exceto em caso de expressa renúncia ao valor excedente daqueles limites junto ao Juízo da execução. 1

12 Aplica-se a mesma regra aos honorários advocatícios 28 de sucumbência, inclusive em ações plúrimas, de forma que não será permitida a expedição de vários RPV`s correspondentes à sucumbência de cada um dos litisconsortes. 3 - Requisição de Pequeno Valor (RPV) CAPÍTULO III Requisição de Pequeno Valor (RPV) é a modalidade de pagamento judicial decorrente de decisão com trânsito em julgado para quitação de créditos definidos como de pequeno valor Legislação aplicável à Requisição de Pequeno Valor (RPV) A Lei n.º /01 regulamentou em seus arts. 3º e o 3º do art. 100 da Constituição, de forma a abranger toda a Administração Pública Federal, direta e indireta, e estabelecer como obrigação de pequeno valor aquela que não ultrapasse a 60 (sessenta) salários mínimos Requisitos para expedição de RPV Os requisitos formais para expedição de RPV são os mesmos indicados acima (Item 2.3) para a expedição de precatórios. 28 Lei 9.494/97: Art. 1 o -D - Não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas." 29 Art. 3 o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. (...) Art. 17. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil, independentemente de precatório. 1 o Para os efeitos do 3 o do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como de pequeno valor, a serem pagas independentemente de precatório, terão como limite o mesmo valor estabelecido nesta Lei para a competência do Juizado Especial Federal Cível (art. 3 o, caput). 2 o Desatendida a requisição judicial, o Juiz determinará o seqüestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão. 3 o São vedados o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, em parte, na forma estabelecida no 1 o deste artigo, e, em parte, mediante expedição do precatório, e a expedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago. 4 o Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido no 1 o, o pagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório, sendo facultado à parte exeqüente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma lá prevista. 1

13 CAPÍTULO IV 4- Expedição de Precatório e Requisição de Pequeno Valor pela Justiça Estadual Aos Juízes Estaduais compete processar e julgar as causas relativas às ações de acidente do trabalho, conforme inciso I do art da Constituição da República. Decorre daí, que aos Tribunais Estaduais compete somente expedir precatórios extraídos em ações acidentárias. Assim, não estão legitimados a expedir precatório e Requisição de Pequeno Valor tirados em ações previdenciárias ou tributárias, ainda que processadas perante Juízos estaduais com competência delegada, pois, neste caso, a competência para expedir o precatório é do Tribunal Regional Federal da jurisdição respectiva - art. 109, 3º e 4º 31, CR/88. Os precatórios e as Requisições de Pequeno Valor oriundos dos Tribunais Estaduais devem ser pagos diretamente pelo órgão ou entidade (mediante expedição de Autorização de Pagamento ou outro instrumento e remessa para o Setor Financeiro), pois tais Tribunais não estão integrados ao Sistema de Administração Financeira (SIAFI). Ressalta-se que nas ações acidentárias os Juízos estaduais comumente não expedem RPV, mas apenas intimam a entidade pública federal a efetuar o depósito do valor no prazo de 60 (sessenta) dias, devendo ser conferido a tal intimação os mesmos efeitos jurídicos da RPV. 30 Art Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 31 Art Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; (...) 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. 1

14 CAPÍTULO V 5 Pagamento dos precatórios e RPV s expedidos pelos TRF s e pelos TRT`s Em decorrência das modificações introduzidas no art. 100 da CF/88 pela EC 30/00 e das sucessivas Leis de Diretrizes Orçamentárias 32 editadas desde o ano de 2003, as dotações orçamentárias e os créditos abertos para pagamento de precatórios são consignados diretamente aos Tribunais 33 para transferência aos Juízos de execução visando ao repasse dos valores aos credores. No âmbito da Justiça Federal as requisições de pagamento estão reguladas pela Resolução CJF 559/07, de acordo com a rotina indicada sumariamente adiante: 1) O Juízo da execução requisita ao Tribunal a inscrição do precatório; 2) O Tribunal consolida a relação de precatórios e a repassa ao Conselho da Justiça, no caso dos TRF`s, ou ao TST, no caso dos TRT`s, que por sua vez solicitam à Secretaria do Orçamento Federal (SOF) a inclusão da verba no orçamento federal; 3) A SOF consigna os créditos solicitados para a Unidade Gestora (UG) do Tribunal requisitante; 4) O Tribunal repassa a verba para o Juízo da execução, que libera o valor ao exeqüente. CAPÍTULO VI 6 Das despesas processuais De acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça os órgãos e entidades cuja representação é deferida à Procuradoria Geral Federal somente devem pagar (adiantar) valores para diligências com Oficial de Justiça Exercício de regido pela LDO n.º , de Exercício de regido pela LDO n.º , de Exercício de regulado pela LDO n.º , de Exercício de 2006 disciplinado pela LDO nº , de Exercício de 2007 disciplinado pela LDO nº , de Exercício de 2008 disciplinado pela LDO nº , de Tribunais que estão integrados ao Sistema de Administração Financeira (SIAFI). 1

15 6.1 Honorários Periciais Em ações acidentárias Os honorários de perito 34 nas ações acidentárias devem ser depositados pela entidade pública nos moldes estabelecidos pelo Juízo da causa, conforme art. 8º, 2º 35, da Lei 8.620/93, devendo, no que pertine à retenção do imposto de renda observar-se o Ato Declaratório Interpretativo SRF n.º 7, de 25 de março de Em ações previdenciárias Nas ações previdenciárias que tramitam na Justiça Comum Federal o pagamento do perito é realizado pelo próprio Juízo do feito na forma da Resolução de nº , de 22 de maio de 2007, do Conselho da Justiça Federal. Também nas ações que tramitem perante a Justiça Comum Estadual em decorrência de jurisdição delegada as despesas correrão à conta da Justiça Federal, conforme previsão da Resolução nº , de 18 de janeiro de 2007, do Conselho de 34 Súmula STJ n. 178: O INSS não goza de isenção do pagamento de custas e emolumentos, nas ações acidentárias e de benefícios propostas na Justiça Estadual. 35 Art. 8º O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nas causas em que seja interessado na condição de autor, réu, assistente ou opoente, gozará das mesmas prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública, inclusive quando à inalienabilidade e impenhorabilidade de seus bens. (...) 2º O INSS antecipará os honorários periciais nas ações de acidente do trabalho. 36 Art. 1º Deverá ser retido na fonte, pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento, o imposto de renda incidente sobre os rendimentos pagos a título de honorário de perito, em processos judiciais. Art. 2º A retenção de que trata o art. 1º dar-se-á no momento em que o rendimento se torne disponível para o beneficiário e incidirá sobre a importância total posta à disposição do perito quando do depósito judicial efetuado para este fim. Art. 3º As despesas necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora escrituradas e relacionadas pelo perito em livro Caixa, inclusive com a contratação de outros profissionais sem vínculo empregatício, desde que sejam comprovadas com documentação hábil e idônea, poderão ser deduzidas, para fins de apuração da base de cálculo do imposto de renda, no recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), caso receba rendimentos sujeitos a essa forma de recolhimento, e na Declaração de Ajuste Anual. 37 Art. 3º O pagamento dos honorários periciais, nos casos de que trata esta Resolução, só será efetuado após o término do prazo para que as partes se manifestem sobre o laudo ou, havendo solicitação de esclarecimentos, depois de serem prestados. (...) 2º Nos Juizados Especiais Federais, os honorários de perito serão pagos à conta de verba orçamentária da respectiva Seção Judiciária e, quando vencida na causa a entidade pública, seu valor será incluído na ordem de pagamento a ser feita em favor da Seção Judiciária. 38 Art. 1º As despesas com advogados dativos e peritos no âmbito da jurisdição delegada correrão à conta da Justiça Federal, nos termos desta Resolução. (...) Art. 4º Após a realização dos serviços, o Juiz de Direito encaminhará ofício, nos moldes do anexo I, ao Diretor do Foro da Seção Judiciária do Estado em que estiver tramitando a ação, acompanhado do ato de nomeação de peritos e advogados, com solicitação de pagamento. Serão informados o nome da comarca e 1

16 Justiça Federal, devendo o Juízo estadual, após a realização dos trabalhos periciais, oficiar a Seção Judiciária do Estado solicitando o pagamento dos honorários periciais arbitrados Em ações de desapropriação Nas ações de desapropriação, interpretando o tema do pagamento de honorários periciais em consonância com o princípio constitucional da justa indenização, a jurisprudência pátria pacificou-se com o entendimento de que mesmo nos processos em que a prova pericial seja requerida pelo réu incumbe ao Poder Expropriante adiantar referida despesa processual, podendo ver-se ressarcido da mesma acaso o expropriado reste sucumbente com o julgamento da demanda Em ações diversas Ressalva feita às ações acima referidas, o recolhimento de honorários periciais pela Fazenda Pública segue a regra estabelecida no art do Código de Processo Civil, sendo ônus da parte que houver requerido a produção da prova o pagamento (adiantamento) da despesa. CAPÍTULO VII 7 - Lançamento de Títulos da Dívida Agrária - TDA Aplicam-se, no que couber, as orientações deste manual para o lançamento complementar de Títulos da Dívida Agrária decorrentes de ações de desapropriação fundadas na Lei Complementar n. 76, de 6 de julho de CAPÍTULO VIII 8 - Análise legitimatória dos pagamentos judiciais todos os dados necessários à efetivação dos depósitos em nome de cada um, discriminando-se, em caso de perito, os tipos de perícias realizadas. 39 LC 76/93: Art. 19. As despesas judiciais e os honorários do advogado e do perito constituem encargos do sucumbente, assim entendido o expropriado, se o valor da indenização for igual ou inferior ao preço oferecido, ou o expropriante, na hipótese de valor superior ao preço oferecido. 40 Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz. Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em depósito bancário à ordem do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial, quando necessária. 1

17 A análise legitimatória dos pagamentos judiciais é de suma importância, não só pela determinação legal, mas porque propicia à entidade devedora verificar a regularidade do feito, o cabimento ou não de ação rescisória ou de medida judicial para evitar pagamento indevido. Essa análise do acerto jurídico e do quantum debeatur indicado nas requisições de pagamentos judiciais decorre de exigência legal, consubstanciada nos arts. 62 e da Lei n.º 4.320/ Análise legitimatória de Precatório e RPV Como indicado acima, a administração das dotações orçamentárias e dos créditos abertos para pagamento de precatórios e RPV s requisitados é efetuada diretamente pelos Tribunais respectivos, competindo aos Órgãos Jurídicos da União efetuar a análise legitimatória. Essa análise tem por fim verificar a regularidade da tramitação processual, a ocorrência de trânsito em julgado da decisão exeqüenda, qual é o beneficiário do pagamento, se o valor requisitado se adequa aos limites objetivos da coisa julgada e a legitimidade do valor requisitado, especialmente para evitar pagamentos irregulares ou em duplicidade. Para averiguação do acerto dos valores requisitados, o Procurador deverá solicitar ao setor de cálculo o exame das contas apresentadas pelo exeqüente ou pela contadoria judicial, remetendo-lhe as peças processuais necessárias (dossiê/processo) acompanhadas de manifestação indicativa da interpretação de sentença, com indicação do alcance do título executivo. Havendo alguma irregularidade processual ou erro material nas contas apresentadas, o Procurador deve peticionar ao Juízo da execução e à Presidência ao Tribunal competente requerendo as providências pertinentes. Quando a impugnação versar sobre valor do precatório ou da RPV, a petição deve ser acompanhada da planilha ou demonstrativo dos cálculos que a Procuradoria entende corretos, com requerimento de adequação dos valores e, se necessário, de não permissão do levantamento dos valores controversos. 41 Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. 1 Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 42 Lei 9.494/97: Art. 1 o -E. São passíveis de revisão, pelo Presidente do Tribunal, de ofício ou a requerimento das partes, as contas elaboradas para aferir o valor dos precatórios antes de seu pagamento ao credor. (NR) (Incluído pela Medida provisória nº , de 2001) 43 Súmula 311/STJ: Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional. 1

18 Caso o precatório ou a RPV esteja regular, a análise legitimatória deve ser atestada mediante despacho sucinto, que será anexado ao dossiê/processo de acompanhamento da ação judicial ou da requisição, para eventual consulta dos órgãos de controle e da própria Procuradoria. Diante da sistemática atualmente adotada de as dotações orçamentárias e os créditos abertos para pagamento de precatórios e RPV s requisitados ser efetuada diretamente pelos Tribunais respectivos, o momento de os Órgãos Jurídicos da União efetuarem a análise legitimatória é o da intimação da expedição do requisitório pelo juízo da execução. A análise legitimatória deverá observar, ainda, a Portaria n. 203, de 25 de fevereiro de 2008, do Procurador-Geral Federal, que trata dos procedimentos a serem adotados na análise e acompanhamento dos pagamentos decorrentes de decisões judiciais, bem ainda de atos regulamentares emitidos complementarmente pelas procuradorias federais especializadas Tópicos a serem analisados a) Sob o aspecto jurídico, sem embargo de outros temas, deve ser analisado: 1. Se houve o transito em julgado da decisão judicial; 2. A adequação do valor requisitado aos limites objetivos da coisa julgada; 3. A exigibilidade do título executivo; 4. A regularidade do trâmite processual (ex.: da citação inicial, de competência absoluta etc.); 5. O cabimento ou não de ação rescisória; 6. Sobre possível ocorrência de prescrição da pretensão executiva (Súmula 150/STF); 7. A eventual existência de ação ou medida judicial impeditiva do pagamento requisitado; e 8. A legitimidade do(s) autor(es) para recebimento do valor requisitado. b) Sob o aspecto contábil, sem embargo de outros temas, deve ser analisado: 1. Se o valor apresentado está em consonância com o título executivo (sentença ou acórdão); e 2. Se a conta ofertada pelo exeqüente ou pela contadoria do juízo está correta, especialmente quanto ao período abrangido pela condenação e 2

19 a incidência de juros 44 e correção monetária. FICHA DE VERIFICAÇÃO DE PRECATÓRIO/RPV 1. Trânsito em julgado da decisão judicial I) ASPECTOS JURÍDICOS sim não 2. A adequação do valor requisitado aos limites objetivos da coisa julgada sim não 3. A exigibilidade do título executivo sim não 4. A regularidade do trâmite processual (ex.: da citação inicial, de competência absoluta etc.) sim não 5. O cabimento de ação rescisória sim não 6. prescrição da pretensão executiva (Súmula 150/STF) sim não 7. ação ou medida judicial impeditiva do pagamento requisitado sim não 8. legitimidade do(s) autor(es) para recebimento do valor requisitado. sim não 9. Outros aspectos: Procurador(a) Federal II) ASPECTOS CONTÁBEIS 1. O valor apresentado está em consonância com o título executivo (sentença ou acórdão) 44 Lei 9.494/97: Art. 1 o -F. Os juros de mora, nas condenações impostas à Fazenda Pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, não poderão ultrapassar o percentual de seis por cento ao ano." 2

20 sim não 2. A conta ofertada pelo exeqüente ou pela contadoria do juízo está correta, especialmente quanto ao período abrangido pela condenação e a incidência de juros e correção monetária. sim não Setor de Cálculos 2

21 ANEXO I LEGISLAÇÃO CORRELACIONADA CONSTITUIÇÃO Art À exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente 45.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 1º-A Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 2º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda determinar o pagamento segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a requerimento do credor, e exclusivamente para o caso de preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado 46. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 4º São vedados a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor pago, bem como fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, a fim de que seu pagamento não se faça, em parte, na forma estabelecida no 3º deste artigo e, em parte, mediante expedição de precatório. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 45 Redação anterior: 1º - É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho, data em que terão atualizados seus valores, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte. 2º - As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados ao Poder Judiciário, recolhendo-se as importâncias respectivas à repartição competente, cabendo ao presidente do tribunal que proferir a decisão exeqüenda determinar o pagamento, segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para o caso de preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débito. 46 Redação anterior: 3 o disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a fazenda federal, estadual ou municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (incluída pela Emenda Constitucional nº. 20, de 1998). 2

22 5º A lei poderá fixar valores distintos para o fim previsto no 3º deste artigo, segundo as diferentes capacidades das entidades de direito público. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000 e Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 6º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatório incorrerá em crime de responsabilidade. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000 e Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) (...) ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS Art. 33. Ressalvados os créditos de natureza alimentar, o valor dos precatórios judiciais pendentes de pagamento na data da promulgação da Constituição, incluído o remanescente de juros e correção monetária, poderá ser pago em moeda corrente, com atualização, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de oito anos, a partir de 1º de julho de 1989, por decisão editada pelo Poder Executivo até cento e oitenta dias da promulgação da Constituição. Parágrafo único. Poderão as entidades devedoras, para o cumprimento do disposto neste artigo, emitir, em cada ano, no exato montante do dispêndio, títulos de dívida pública não computáveis para efeito do limite global de endividamento. (...) Art. 78. Ressalvados os créditos definidos em lei como de pequeno valor, os de natureza alimentícia, os de que trata o art. 33 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e suas complementações e os que já tiverem os seus respectivos recursos liberados ou depositados em juízo, os precatórios pendentes na data de promulgação desta Emenda e os que decorram de ações iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de 1999 serão liquidados pelo seu valor real, em moeda corrente, acrescido de juros legais, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de dez anos, permitida a cessão dos créditos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 1º É permitida a decomposição de parcelas, a critério do credor. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 2º As prestações anuais a que se refere o caput deste artigo terão, se não liquidadas até o final do exercício a que se referem, poder liberatório do pagamento de tributos da entidade devedora. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 3º O prazo referido no caput deste artigo fica reduzido para dois anos, nos casos de precatórios judiciais originários de desapropriação de imóvel residencial do credor, desde que comprovadamente único à época da imissão na posse. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) 4º O Presidente do Tribunal competente deverá, vencido o prazo ou em caso de omissão no orçamento, ou preterição ao direito de precedência, a requerimento do credor, requisitar ou determinar o seqüestro de recursos financeiros da entidade executada, suficientes à satisfação da prestação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000) (...) Art. 86. Serão pagos conforme disposto no art. 100 da Constituição Federal, não se lhes aplicando a regra de parcelamento estabelecida no caput do art. 78 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, os débitos da Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal oriundos de sentenças transitadas em julgado, que preencham, cumulativamente, as seguintes condições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) I - ter sido objeto de emissão de precatórios judiciários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 2

23 II - ter sido definido como de pequeno valor pela lei de que trata o 3º do art. 100 da Constituição Federal ou pelo art. 87 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) III - estar, total ou parcialmente, pendentes de pagamento na data da publicação desta Emenda Constitucional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 1º Os débitos a que se refere o caput deste artigo, ou os respectivos saldos, serão pagos na ordem cronológica de apresentação dos respectivos precatórios, com precedência sobre os de maior valor. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 2º Os débitos a que se refere o caput deste artigo, se ainda não tiverem sido objeto de pagamento parcial, nos termos do art. 78 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão ser pagos em duas parcelas anuais, se assim dispuser a lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 3º Observada a ordem cronológica de sua apresentação, os débitos de natureza alimentícia previstos neste artigo terão precedência para pagamento sobre todos os demais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) Art. 87. Para efeito do que dispõem o 3º do art. 100 da Constituição Federal e o art. 78 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias serão considerados de pequeno valor, até que se dê a publicação oficial das respectivas leis definidoras pelos entes da Federação, observado o disposto no 4º do art. 100 da Constituição Federal, os débitos ou obrigações consignados em precatório judiciário, que tenham valor igual ou inferior a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) I - quarenta salários-mínimos, perante a Fazenda dos Estados e do Distrito Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) II - trinta salários-mínimos, perante a Fazenda dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) Parágrafo único. Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido neste artigo, o pagamento far-seá, sempre, por meio de precatório, sendo facultada à parte exeqüente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma prevista no 3º do art (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 2

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