Uma Água Duas Água. Várias Águas. Tipos de Coberturas
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- Regina de Miranda Stachinski
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1 Cobertura
2 Tipos de Coberturas
3 Uma Água Duas Água Várias Águas Tipos de Coberturas
4 Tipos de Coberturas
5 Telha de Fibrocimento
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7 Trama fica reduzido às terças. Telhas de fibrocimento, metálicas ou de madeira Fonte: LOGSDON, N. B. Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT
8 Telhas Cerâmica Fonte: LOGSDON, N. B. Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT
9 Ripas Ripas, Caibros e Terças As ripas são as peças que recebem as telhas. Geralmente têm seção de 1,5 cm x 5,0 cm ou de 1,0 cm x 5,0 cm. O espaçamento entre as ripas, normalmente denominado galga, depende do tipo e tamanho das telhas usadas, motivo pelo qual se utiliza um gabarito, construído na obra, para fixar as telhas nos caibros. Para o cálculo do madeiramento é usual adotar 35 cm para o espaçamento entre ripas. As ripas, de espessura 1,5 cm ou 1,0 cm, suportam bem as cargas usuais de um telhado, entretanto não suportam o peso de um homem. Alguns profissionais têm dado mais atenção ao lado social, procurando evitar acidentes durante a construção, e têm utilizado ripões (2,5 cm x 5,0 cm) no lugar de ripas. Caibros Os caibros servem de apoio às ripas, geralmente têm seção de 5,0 cm x 6,0 cm ou 6,0 cm x 6,0 cm. O espaçamento dos caibros depende do tipo de telhas usado e da resistência das ripas, varia entre 40 e 60 cm, sendo comum utilizar 50 cm, sem qualquer cálculo. Terças As terças são vigas que recebem o carregamento dos caibros e o descarrega nas estruturas principais do telhado (tesouras, no caso mais comum). As terças, geralmente, têm a seção de 6,0 cm x 12,0 cm ou 6,0 cm x 16,0 cm. O espaçamento entre terças depende, basicamente do tipo de telha utilizada e da resistência dos caibros, gira em torno de 1,50 m nos tramas dos telhados para telhas cerâmicas e varia com o tamanho da telha, nos tramas dos telhados para telhas de fibrocimento. As terças também funcionam como travamentos, reduzindo o comprimento de flambagem do banzo superior da estrutura principal do telhado (tesoura, no caso mais comum), motivo pelo qual a ligação entre a terça e esta estrutura deve ser bastante resistente. Fonte: LOGSDON, N. B. Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT
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11 As tesouras são estruturas planas verticais (treliças) projetadas para receber cargas, que atuem paralelamente a seu plano, transmitindo-as aos apoios. O ângulo entre os banzos superior e inferior da tesoura é conhecido como inclinação do telhado. A relação entre a altura e o vão da tesoura é o ponto. O espaçamento entre as tesouras é limitado pela resistência das terças e geralmente varia entre 2,00 m e 4,00 m. Tesouras Fonte: LOGSDON, N. B. Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT
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13 Caimento
14 Cada tipo de telhado exige um tipo de porcentagem de caimento: Caimento
15 Inclinação dos Telhados
16 Fonte: LOGSDON, N. B. Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT
17 Inclinação do Telhado
18 Fonte: LOGSDON, N. B. Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT
19 Componentes de uma Cobertura
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21 Detalhamento de uma tesoura Fonte: LOGSDON, N. B. Estruturas de madeira para coberturas, sob a ótica da NBR 7190/1997. Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT
22 Geometria das Coberturas
23 A GEOMETRIA DESCRITIVA demostra que, quando se trata de plantas em que as paredes são perpendiculares entre si, no caso de retângulos e quadrados, o encontro de duas águas adjacentes se faz segundo um ângulo de 45, ou seja, a bissetriz do ângulo formado pelas linhas representativas dos beirais do telhado. TELHADO - Interseção das águas
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26 Sistema de captação de águas pluviais
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28 Sistema de captação de águas pluviais
29 Tipos de Calhas
30 Dimensionamento de Calhas
31 NBR-5642 Telha Ondulada e Chapa Estrutural de Fibrocimento Determinação da Impermeabilidade Prescreve o método de determinação da impermeabilidade em telhas onduladas e chapas estruturais de fibrocimento. NBR-5643 Telha de Fibrocimento Verificação da Resistência a Cargas Uniformemente Distribuídas - Prescreve o método para a verificação da resistência de telhas de fibrocimento, quando solicitadas por cargas uniformemente distribuídas. NBR-5720 Coberturas - Fixa condições exigíveis a coberturas utilizadas na construção coordenada modularmente NBR-6462 Telha Cerâmica Tipo Francesa Determinação da Carga de Ruptura e Flexão Prescreve método para determinação da carga de ruptura à flexão em telhas cerâmicas tipo francesa. NBR-6468 Telha ondulada de Fibrocimento Determinação da Resistência à Flexão Prescreve o método para determinação da carga de ruptura à flexão em telhas onduladas de fibrocimento. NBR-6470 Telha Ondulada de Fibrocimento Determinação da Absorção de Água Prescreve o método de determinação do teor de absorção de água em telhas onduladas de fibrocimento. NBR-7172 Telha Cerâmica Tipo Francesa Fixa condições exigíveis para aceitação de telhas cerâmicas tipo francesa, destinadas à execução de telhados de edificações. NBR-7196 Folha de Telha Ondulada de Fibrocimento Fixa condições exigíveis nos projetos e execuções de coberturas e fechamentos laterais com telhas onduladas de fibrocimento. NBR-7581 Telha Ondulada de Fibrocimento Fixa condições exigíveis no recebimento de telhas onduladas de fibrocimento, destinadas a coberturas e fechamentos laterais. Normas Brasileiras Aplicáveis a Telhas e Telhados
32 NBR-8038 Telha Cerâmica Tipo Francesa Forma e Dimensões Padroniza forma e dimensões, com respectivas tolerâncias, de telha cerâmica tipo francesa, para coberturas de edificações em geral. NBR-8039 Projeto e execução de Telhados com Telhas Cerâmicas tipo Francesa Fixa condições exigíveis para o projeto e a execução de telhados com telhas do tipo francesa. NBR-8055 Parafusos, Ganchos e Pinos Usados para a Fixação de Telhas de Fibrocimento Dimensões e Tipos Padroniza principais tipos, dimensões e o tratamento superficial dos parafusos, ganchos chatos, pinos com rosca, porca e ganchos com rosca e porca a serem utilizados na fixação das telhas de fibrocimento. NBR-8947 Telha Cerâmica Determinação da Massa e da Absorção de Água Prescreve o método para a determinação da massa e da absorção d água em telhas cerâmicas. NBR-8948 Telha Cerâmica Verificação da Impermeabilidade Prescreve o método para a verificação da impermeabilidade de telhas cerâmicas. NBR-9066 Peças Complementares para Telhas Onduladas de Fibrocimento Funções, Tipos e Dimensões Padroniza funções, tipos e dimensões nominais básicas das principais peças complementares para telhas onduladas de fibrocimento. NBR-9598 Telha Cerâmica de Capa e Canal Tipo Paulista Dimensões Padroniza formas e dimensões, com respectivas tolerâncias, de telha cerâmica de capa e canal tipo paulista, para cobertura de edificações em geral. NBR-9599 Telha cerâmica de Capa e Canal Tipo Plan Dimensões Padroniza forma e dimensões, com respectivas tolerâncias de telha cerâmica de capa e canal tipo Plan, para cobertura em geral. Normas Brasileiras Aplicáveis a Telhas e Telhados
33 NBR-9600 Telha Cerâmica de Capa e Canal Tipo Colonial Dimensões Padroniza forma e dimensões, com respectivas tolerâncias, de telha cerâmica de capa e canal tipo colonial, para cobertura de edificações em geral. NBR-9601 Telha Cerâmica de Capa e Canal Fixa condições exigíveis para aceitação de telhas cerâmicas de capa e canal, destinadas à execução de telhados de edificações, e abrange os tipos: plan, colonial e paulista. NBR-9602 Telha Cerâmica de Capa e Canal Determinação de Carga de Ruptura à Flexão Prescreve o método para determinação da carga de ruptura à flexão em telha cerâmica de capa e canal, englobando os tipos: plan, colonial e paulista. NBR Instalações Prediais de Águas Pluviais. NOTA: Esta relação é parcial englobando a maior parte dos casos. Para uma realação completa consulte a ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Normas Brasileiras Aplicáveis a Telhas e Telhados
34 Técnica oferece grandes benefícios para o local e também aos redores da sua área de construção. Uma medida altamente sustentável, o telhado verde contribui de forma significativa para a preservação do meio ambiente. Porém para surtir efeito e ter sucesso em sua implementação, esse tipo de construção exige alguns cuidados e medidas práticas. A área de instalação do telhado verde deve ser plana, nesse caso as lajes são ideais para execução do projeto, porém a camada impermeabilizada precisará ser reforçada e a inclinação pode ser de até 2%. Passo a passo como fazer um telhado verde Fonte:
35 Passo a passo como fazer um telhado verde Passo 1. Faça a definição de medidas da área onde será construído o telhado verde, e realize a impermeabilização corretamente com lona ou manta asfáltica, para lajes é preciso reforçar a impermeabilização com manta PEAD. Passo 2. Você vai precisar de uma manta de bidin, essa manta serve para filtrar a água evitando que as partículas de areia, terra ou as raízes se soltem e sejam despejadas nas tubulações de queda de água da chuva. A manta deve ser estendida sobre a superfície impermeabilizada. Passo 3. Sobre a manta utiliza-se argila expandida que é um bom substrato por ser leve e eficaz. A camada da argila expandida serve para impedir o apodrecimento de raízes da espécie cultivada e também facilita o escoamento de água que recebe durante as chuvas. Além disso a argila contribui para manter a última camada da cobertura bem arejada. Passo 4. Utiliza-se uma nova camada de manta de bidin por cima da argila expandida, isso impedirá que a argila se misture à terra de cultivo. É um processo importante portanto não pode deixar de ser realizado, caso contrário aos poucos a terra, areia e todo o telhado verde vai acabar indo por água a baixo. Passo 5. Agora é necessário colocar uma cada de até 10 cm de terra. É indicado utilizar uma terra bem enriquecida com adubos orgânicos, a adubação pode variar conforme a espécie de cultivo. Passo 6. Por último posicione ou plante as espécies de cultivo, para os telhados verdes são indicados espécies com baixo índice de crescimento, que não exijam poda. Verifique qual a resistência quanto à exposição ao sol e chuva. Por último instale rufos metálicos para evitar infiltrações. Atenção! Para regiões que ocorrem muitas chuvas é necessário fazer a rega geralmente de 6 em 6 meses, ou apenas quando houver estiagem e verificar-se a necessidade. As espécies cultivadas podem ser gramas (de tipos variados), suculentas e rasteiras. Há outras espécies que podem ser cultivadas mas é preciso avaliar toda a estrutura da edificação, o tamanho do telhado verde e também variação térmica do local. A manutenção do telhado verde é parecida com a de um jardim comum e deve ser realizada de 1 à 2 vezes no ano. Em caso de dúvidas sobre a implantação de telhado verde, arquitetos e engenheiros podem prestar auxílio. Fonte:
36 Telhado Verde
37 Informações Adicionais NORMAS DO MINISTÉRIO DE TRABALHO NR 11 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais NR 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção LINKS NA INTERNET Brasilit Eternit - Imasa - Infibra - Isdralit - Lafarge - Perkrom - Precon - Rooftech
38 Informações Adicionais BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA. Manual técnico de fibrocimento. São Paulo: Pini, p. AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, p. BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro: RJ. LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., p. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas de aulas da disciplina de Construção Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa: DENGE, DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR. Notas de aulas da disciplina de Construção Civil (segundo volume). Diversos autores. Revisor: Lázaro A. R. Parellada. Apostíla. Curitiba: DAEP, ETERNIT. Catálogo personalizado on-line. Disponível na página: Acessado em 06/09/2001. GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 3ª ed. atual. São Paulo: Pini, p. KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. 2ª ed. Curitiba: Centro Federal de Educação Tecnológica, p. PETRUCCI, Eládio G R. Materiais de construção. 4ª edição. Porto Alegre- RS: Editora Globo, p. RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini, p. RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini, p. SOUZA, Roberto...[et al.]. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, p. VERÇOSA, Enio José. Materiais de construção. Porto Alegre: PUC.EMMA.1975.
39 Tipos de Coberturas
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