ESTATUTO DO DESARMAMENTO

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1 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 1 Coleção Jurídica TUDO QUE O POLICIAL PRECISA SABER SOBRE... ESTATUTO DO DESARMAMENTO - COMENTÁRIOS À LEI Nº / Fabiano Samartin Fernandes

2 2 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia Comissão Editorial: Fabiano Samartin Fernandes, Lêda Nascentes e Fernanda Fernandes Editoração Eletrônica e Capa: Fabiano Samartin Fernandes Revisão: Cecília de Moura Barbosa (Tel.: / / celmoubar@uol.com.br) Impressão: R2 Gráfica Tiragem: exemplares. 1ª Edição AGEPOL/CENAJUR [Capital e Região Metropolitana] Endereço: Alameda dos Umbuzeiros, nº 638, Edf. Alameda Centro, Terraço, Caminho das Árvores, Salvador-BA. CEP [Em frente a 35ª CIPM - Iguatemi] Telefax: (71) / Celular: (71) / Site: [Confira ao final lista completa dos munícipios com cobertura jurídica]

3 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 3 Fabiano Samartin Fernandes Advogado Coordenador Jurídico da AGEPOL/CENAJUR Pós-graduando em Ciências Criminais pela JusPODIVM/Unyahna ESTATUTO DO DESARMAMENTO - COMENTÁRIOS À LEI Nº / SALVADOR-BAHIA AGOSTO/2006

4 4 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia

5 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 5 SUMÁRIO Apresentação 07 Nota do Autor 09 1ª Parte: Doutrina 11 Introdução 13 Arma de Fogo 13 Munição e Acessório 15 Arma sem Munição / Munição sem Arma / Arma de Brinquedo 15 SINARM e SIGMA 18 Certificado de Registro de Arma de Fogo 20 Certificado de Registro de Arma de Fogo do Policial Militar 22 Porte de Arma de Fogo 27 Policiais Militares 30 Policiais Militares Inativos 32 Policiais Militares Exonerados ou Demitidos 32 Responsabilidade Civil, Penal e Administrativa do Policial Militar 33 Posse Irregular de Arma de Fogo (Art. 12) 34 Omissão de Cautela (Art. 13) 36 Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Permitido (Art. 14) 38 Disparo de Arma de Fogo (Art. 15) 41 Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito (Art. 16) 42 Comércio Ilegal de Arma de Fogo (Art. 17) 44 Tráfico Internacional de Arma de Fogo (Art. 18) 45 Arma de Fogo de Uso Restrito como Causa de Aumento da Pena 46 Causa de Aumento para os Integrantes dos Órgãos referidos na Lei 46 Concurso de Causas de Aumento de Pena 47

6 6 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia Vedação da Liberdade Provisória 47 Referendo Popular 51 Conclusão 51 2ª Parte: Legislação 53 Lei nº /2003 (Estatuto do Desarmamento) 55 Decreto nº 5.123/ Portaria nº 035-CG/ ª Parte: Jurisprudência 101 Bibliografia 115 Munícipios com cobertura jurídica 117

7 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 7 APRESENTAÇÃO A AGEPOL/CENAJUR brinda seus associados com o lançamento do 5º compêndio da Coleção Tudo que o policial precisa saber, sobre o Estatuto do Desarmamento, tema de fundamental importância para todos, em especial o policial militar. Este compêndio, fruto das palestras realizadas na capital e interior do Estado, foi escrito pelo Dr. Fabiano Samartin Fernandes, que de forma bastante didática e demonstrando profundo conhecimento da matéria comenta os artigos da Lei nº /2003 (Estatuto do Desarmamento), do Decreto nº 5.123/2004 e da Portaria nº 035-CG/2005, baixada pelo Comandante-Geral da PMBA. Além de ter disponibilizado a legislação pertinente e a jurisprudência sobre o tema. Trata-se de uma obra indispensável para os operadores do Direito, estudantes, policiais militares e policiais civis, preenchendo uma lacuna, eis que são poucas as obras versando sobre o tema. A AGEPOL/CENAJUR vem, ao longo desses 04 anos de existência, propiciando uma efetiva segurança jurídica aos seus associados, através de palestras realizadas, lançamentos de livros e assistência jurídica, tornando realidade a prometida REVOLUÇÃO CULTURAL. Outros livros já foram publicados e estão disponíveis no site Capitão Tadeu Fernandes Presidente da AGEPOL

8 8 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia

9 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 9 NOTA DO AUTOR Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão como um caudaloso rio. (Martin Luther King) No presente trabalho, 5º compêndio da Coleção Jurídica Tudo que o policial precisa saber, lançada pela AGEPOL/CENAJUR, pretendo analisar a Lei nº /2003 (Estatuto do Desarmamento) e os seus reflexos na sociedade, em especial para o policial militar baiano. Conforme será exposto nesta obra, o objetivo do legislador, ao elaborar o Estatuto do Desarmamento, é desarmar a sociedade, dificultando o acesso do cidadão à arma de fogo, inclusive dos policiais militares, como forma de diminuir gradativamente a violência. Essa política de controle foi alvo de críticas por parte de vários setores da sociedade, pois dificulta para o indivíduo de bem a compra e o porte de arma de fogo. Por outro lado, o criminoso não ficará prejudicado, pois não adquire arma no comércio e nem se dirige à Polícia Federal para requisitar autorização para o porte da arma. O Estatuto incide diretamente ao cidadão, e pouco ao criminoso, mas, mesmo assim, o desarmamento é um passo importante para diminuir a violência, porém, isoladamente, não irá resolver o problema. Assim, o estudo sobre o Estatuto do Desarmamento, é dividido em três partes: doutrina, legislação e jurisprudência.

10 10 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia Na primeira parte, denominada Doutrina, o Estatuto do Desarmamento é comentado artigo por artigo, sempre analisado à luz dos princípios constitucionais. Nesta parte, destaco o registro e a autorização para o porte de arma de fogo e os crimes praticados com a arma, procurando sempre estabelecer um paralelo entre o civil e o militar, na medida em que este tem uma maior necessidade do uso da arma de fogo, conseqüentemente tem uma responsabilidade com seu uso, responsabilidade de natureza cível, criminal e administrativa. Na segunda parte do trabalho, traz-se a legislação pertinente ao tema, a Lei nº /2003, ora comentada, o Decreto nº 5.123/2004 que regulamentou a citada lei e a Portaria nº 035-CG/2005 do Comandante-Geral da Polícia Militar da Bahia que regulou os procedimentos relativos ao porte, registro e cadastro de armas de fogo pertencentes à Corporação e às armas particulares dos policiais militares. Na terceira parte, reporta-se à Jurisprudência, e são colacionadas decisões atuais envolvendo o Estatuto do Desarmamento extraídas do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Tribunal de Justiça da Bahia, em que demonstro que alguns pontos do Estatuto são inconstitucionais. Assim, sem a intenção de esgotar o tema, até mesmo em virtude da sua amplitude, espero que este trabalho contribua para uma melhor compreensão do tema e promover o debate, contribuindo para uma sociedade mais justa e fraterna. Salvador-BA, Agosto de Fabiano Samartin Fernandes (fabiano@cenajur.com.br)

11 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 11 1ª Parte DOUTRINA

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13 ESTATUTO DO DESARMAMENTO COMENTÁRIOS À LEI Nº /2003 INTRODUÇÃO Em 22 de dezembro de 2003, foi sancionada a Lei nº , que trouxe mudanças significativas no que diz respeito ao comércio, posse e porte de arma de fogo. Assim, percebe-se, claramente, que a intenção do legislador foi desarmar a população, restringindo, ao máximo, o uso de arma de fogo em todo o território nacional. Para tanto, observe-se que o apelido da nova lei é Estatuto do Desarmamento. Diante dessa realidade, far-se-á uma interpretação teleológica da legislação, observando-se, inclusive, o momento histórico em que ela foi elaborada. Em março de 2003, uma jovem foi assassinada com um tiro de arma de fogo numa estação de metrô na cidade de São Paulo-SP. Deve, também, ser lembrado que a Rede Globo de Televisão organizou juntamente com o Viva Rio, Organização Não-Governamental, a Caminhada Brasil Sem Armas. O público presente protestou contra a violência e mostrou ao Congresso Nacional a sua verdadeira vontade, qual seja, que o Estatuto do Desarmamento fosse votado e aprovado. Cerca de 50 mil pessoas participaram da caminhada pedindo o desarmamento da sociedade e penas mais duras para os criminosos. É nesse contexto que se deve observar a finalidade do Estatuto do Desarmamento, qual seja, diminuir, gradativamente, o uso indiscriminado de armas de fogo pelo cidadão, para reduzir a violência. ARMA DE FOGO No que diz respeito à arma de fogo, a pólvora foi a grande inovação; segundo a história foi criada pelos chineses no século IX quando buscavam o elixir da imortalidade. Como foram os chineses que também inventaram os fogos de artifício, foi um passo para seu uso nas guerras: as primeiras armas eram foguetes feitos de bambu, visto que a metalurgia não era uma arte bem dominada na época. Os árabes foram os primeiros a utilizar a pólvora para fins militares.

14 14 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia A química e a física são as ciências por trás das armas de fogo. Através da química, explica-se como um pequeno volume de pólvora pode gerar um enorme volume de gás em velocidade quando em combustão, enquanto a física demonstra a forma correta de se aproveitar esta geração e expansão de gases a fim de projetar um objeto, o projétil, em determinada direção e com determinada força. Arma de fogo, segundo conceito extraído do Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio Eletrônico Século XXI, é toda aquela arma que funciona mediante a deflagração de uma carga explosiva que dá lugar à formação de gases, sob cuja ação é lançado no ar um projétil. O Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000, que deu nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), traz as armas de fogo, munições, acessórios e equipamento de uso permitido e as de uso restrito. Nos termos do art. 3º, inciso XII, do referido Decreto, o conceito de arma de fogo é a arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil. As armas de fogo podem ser de uso permitido ou de uso restrito, distinguindo-se pelas pessoas autorizadas ao seu uso, conforme os arts. 10 e 11, do Decreto nº 5.123/2004, e os seus tipos, nos termos do Decreto nº 3.665/2000. Assim, arma de fogo de uso permitido é aquela cuja utilização é autorizada a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército, e nas condições estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento. Dentre outras, são armas de uso permitido, armas de fogo curtas, de repetição ou semi-automática com calibres.22 LR,.25 Auto,.32 Auto,.32 S&W,.38 SPL e.380 Auto; blindagens balísticas para munições de uso permitido; equipamentos de proteção balística contra armas de fogo de porte de uso permitido, tais como colete, escudo, capacete, veículo de passeio blindado. Por sua vez, arma de fogo de uso restrito é aquela de uso exclusivo das Forças Armadas, de instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exército. As armas, munições, acessórios e equipamentos de uso restrito, dentre outros, são: armas de fogo curtas com calibres.357 Magnum,.9 Luger,.38 Super Auto,.40 S&W,.44 SPL,.44 Magnum,.45 Colt e.45 Auto; armas de fogo longas raiadas, como, por exemplo,.270 Winchester,.223 Remington; armas de fogo automáticas de qualquer calibre; equipamentos para visão noturna, tais como óculos, periscópios, lunetas; dispositivos de pontaria que empregam luz ou outro meio de marcar o alvo.

15 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 15 MUNIÇÃO E ACESSÓRIO Munição é um artefato completo, pronto para carregamento e disparo de uma arma, cujo efeito desejado pode ser: destruição, iluminação ou ocultamento do alvo; efeito moral sobre pessoal; exercício; manejo; outros efeitos especiais, nos termos do art. 3º, LXIV, do Decreto nº 3.665/2000. Acessório de arma é um artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a modificação do aspecto visual da arma, nos termos do art. 3º, II, do Decreto nº 3.665/2000. Observe-se que, isoladamente, a munição e o acessório não têm potencialidade lesiva, ambos precisam da arma. Dessa forma, o legislador ao equiparar a munição e o acessório a uma arma de fogo cometeu um grave equívoco, pois aqueles só funcionam com uma arma, dependendo desta inexoravelmente para tornar-se potencialmente lesiva. Ademais, há excesso incriminador em colocar a munição e o acessório como objeto do crime, o que viola os princípios da lesividade, da intervenção mínima do Direito Penal e do devido processo legal material 1, o que se mostra inconstitucional. ARMA SEM MUNIÇÃO / MUNIÇÃO SEM ARMA / ARMA DE BRINQUEDO A moderna doutrina e jurisprudência vêm entendendo que é atípica a conduta do agente com arma de fogo desmuniciada e sem disponibilidade de munição, com fundamento nos princípios da necessidade da incriminação e da lesividade do fato criminoso. O crime de posse irregular e o crime de porte ilegal de arma de fogo são crimes de mera conduta, não sendo necessário para a sua configuração um resultado material exterior à ação. Nesses crimes, a lei não exige qualquer resultado naturalístico, contentando-se com a ação ou omissão do agente. Há uma tendência de descriminalização do uso da arma sem potencial lesivo, tal como arma sem munição e arma de brinquedo, e essa propensão repercutiu no Estatuto do Desarmamento que revogou, expressamente, a Lei nº 9.437/1997 (Antiga Lei das Armas), portanto revogou a conduta típica de uso de arma de brinquedo como simulacro 1 Sobre o Devido Processo Legal Material, observe a decisão do ministro do STF, Carlos Velloso, no julgamento da ADIn nº DF, em : due processo of law, com conteúdo substantivo substantive due process constitui limite ao Legislativo, no sentido de que as leis devem ser elaboradas com justiça, devem ser dotadas de razoabilidade (reasonableness) e de racionalidade (racinality), devem guardar, segundo W. Holmes, um real substancial nexo com o objetivo que se quer atingir.

16 16 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia para cometer crime, e, por não existir na novel legislação qualquer conduta equivalente, operou-se indiscutivelmente a abolitio criminis 2. Outra importante alteração no que diz respeito à descriminalização de condutas com arma sem potencial lesivo foi o cancelamento, em outubro de 2002, da súmula n. 174 do Superior Tribunal de Justiça que determinava que: No crime de roubo, a intimidação feita com arma de brinquedo autoriza o aumento da pena. Dessa maneira, o agente com arma de brinquedo cometerá o crime de roubo simples, caso venha subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, não sendo aplicada a causa de aumento do art. 157, 2º, inciso I, do Código Penal. O Supremo Tribunal Federal firmou posição no sentido de que arma desmuniciada, e sem nenhuma possibilidade de ser municiada rapidamente, não constitui o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo, pois não ostenta nenhuma potencialidade lesiva, porque não é apta para efetuar disparos, logo, não é arma de fogo. Há quem confunda potencialidade lesiva e poder de intimidação. Obviamente que arma desmuniciada tem poder intimidativo e, quando usada para intimidar, constitui crime de ameaça, de roubo etc. Assim, uma situação é a arma usada como instrumento de um crime, outra distinta é a arma como objeto material do crime de posse irregular ou porte ilegal de arma de fogo. Importante ressaltar que a criminalização da arma de fogo, considerada em si mesma, tem como fundamento a sua potencialidade lesiva concreta, e não seu poder de intimidação. Nesse mesmo sentido encontram-se a munição e os acessórios isolados, sem chance de uso por uma arma de fogo. São objetos absolutamente inidôneos, não contam com nenhuma potencialidade lesiva. Dessa forma, conforme a melhor corrente doutrinária e a jurisprudência dominante do STF, arma sem munição, munição sem arma e arma de brinquedo não são instrumentos hábeis para a configuração dos crimes de posse irregular e de porte ilegal de arma de fogo. A seguir, será comentado o Estatuto do Desarmamento acerca de seus principais pontos, muitos deles controvertidos. 2 O art. 2º do Código Penal estabelece que Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Se a lei posterior deixa de considerar crime determinado fato, dá-se a abolitio criminis, e essa lei retroage para cassar todos os efeitos oriundos da aplicação da lei anterior. Tendo sido modificada a lei que considerava crime determinado fato, admitindo o mesmo como lícito ou indiferente, não há mais razão para ser o agente classificado como criminoso. A abolitio criminis é causa de extinção da punibilidade, nos termos do art. 107, inciso III, do Código Penal.

17 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 17 LEI Nº , DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003 Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas Sinarm, define crimes e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS Art. 1º. O Sistema Nacional de Armas Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. Art. 2º. Ao Sinarm compete: I identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; II cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; III cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; IV cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; V identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; VI integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; VII cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; VIII cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; IX cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; X cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; XI informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

18 18 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia SINARM E SIGMA Trata-se de órgão federal, instituído pelo Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional, com a finalidade de manter o cadastro geral, integrado e permanente das armas de fogo e o controle dos registros dessas armas. O SINARM - Sistema Nacional de Armas tem competência para cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País, as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal, as transferências de propriedade, extravio, furto e roubo de armas de fogo, dentre outras estabelecidas. O Estatuto do Desarmamento ampliou as atribuições do SINARM, em relação à Lei nº 9.437/ Dentre as principais inovações, tem-se: o cadastro das autorizações de porte de arma de fogo, dos armeiros em atividade, e o dever de informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como deverá manter o cadastro atualizado. A lei estabelece as armas de fogo que deverão ser cadastradas no SINARM. São elas: as armas de fogo institucionais, constantes de registros próprios da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Polícias Civis, dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, dos integrantes das escoltas de presos, das Guardas Portuárias, das Guardas Municipais. Deverão ser também cadastradas as armas de fogo apreendidas, que não constem dos cadastros do próprio SINARM ou do SIGMA Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, inclusive aquelas vinculadas a procedimentos policiais e judiciais, as armas de fogo de uso restrito, exceto as armas dos integrantes das Forças Armadas, da Agência Brasileira de Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O parágrafo único do artigo 2º excetua as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, competindo, dessa forma, ao Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, importação, exportação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores. Para tanto, foi criado o SIGMA, um órgão federal, instituído pelo Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, com circunscrição em todo o território nacional e com a finalidade de manter cadastro geral, permanente e integrado das armas de fogo de sua competência. 3 A Lei nº 9.437, de 20 de fevereiro de 1997 tratava do registro e porte de arma e foi revogada expressamente pela Lei nº /2003, que passou a cuidar da matéria.

19 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes As armas de fogo que deverão ser cadastradas no SIGMA são: as armas de fogo institucionais, de porte e portáteis, das Forças Armadas, das Policias Militares e de Corpo de Bombeiros Militares, da Agência Brasileira de Inteligência, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, as armas de fogo importadas ou adquiridas no País para fins de testes e avaliação técnica, e as armas de fogo obsoletas 4. Os cadastros do SINARM e os do SIGMA devem ser interligados e compartilhados, nos termos do art. 9º, do Decreto nº 5.123/ CAPÍTULO II DO REGISTRO Art. 3º. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei. Art. 4º. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal; II apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; III comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. 1º. O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. 2º. A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma adquirida e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei. 3º. A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo. 4º. A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas. 5º. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. 4 Arma de fogo obsoleta é aquela que não se presta mais ao uso normal, devido a sua munição e elementos de munição não serem mais fabricados, ou por ser ela própria de fabricação muito antiga ou de modelo muito antigo e fora de uso, pela sua obsolescência, presta-se a ser considerara relíquia ou a constituir peça de coleção, de acordo com o art. 3º, XXI, do Decreto nº 3.665/2000, que alterou o Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).

20 20 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia 6º. A expedição da autorização a que se refere o 1º será concedida, ou recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. 7º. O registro precário a que se refere o 4º prescinde do cumprimento dos requisitos dos incisos I, II e III deste artigo. Art. 5º. O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº /2004) Redação anterior: Art. 5º. O Certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, desde que seja ele o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa. 1º. O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. 2º. Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. 3º. Os registros de propriedade, expedidos pelos órgãos estaduais, realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante o pertinente registro federal no prazo máximo de 3 (três) anos. CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO O interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido deve preencher certos requisitos legais, o que torna mais difícil a aquisição da arma. Os requisitos para expedição da autorização de compra de arma de fogo, previstos no art. 4º da Lei de Armas e no art. 12 do Regulamento da Lei, são: 1) Declarar a efetiva necessidade. O interessado deve declarar a efetiva necessidade, explicitando em seu pedido de aquisição, bem como em cada renovação do registro, os fatos e circunstâncias justificadores do pedido, que serão examinados pelo SINARM. O indeferimento do pedido deverá ser fundamentado e comunicado ao interessado em documento próprio; 2) Comprovar a idoneidade, com apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal. Este requisito não pode ser analisado simplesmente em sua literalidade, pois as circunstâncias e os fatos que pesam sobre o requerente é que devem ser

21 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes observados, assim não basta que este tenha sido indiciado ou acusado em ação crime, mas que a acusação em seu desfavor seja incompatível com o pedido para aquisição de arma de fogo. Por exemplo: um indivíduo que é acusado de roubo qualificado e outro que responde por qualquer dos crimes contra a honra (calúnia, injúria e/ou difamação), ambos respondem a processo crime, entretanto o segundo não pode ser impedido de adquirir arma de fogo, tão-somente por estar respondendo à ação criminal. Este é o entendimento, até mesmo se assim não for considerado, estarão sendo desrespeitados princípios constitucionais, em especial os princípios da igualdade, da razoabilidade e da proporcionalidade; 3) Apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa. Assim, para o indivíduo ter uma arma de fogo, tem de ter um trabalho ou outra ocupação, e que, obviamente, não pode ser contrária ao ordenamento jurídico. Deve comprovar também a residência; 4) Comprovar capacidade técnica para manuseio de arma de fogo atestada por empresa de instrução de tiro registrada no Comando do Exército, por instrutor de armamento e tiro das Forças Armadas, das Forças Auxiliares ou do quadro da Polícia Federal, ou ainda por esta habilitado, que, necessariamente, deverá atestar que o requerente tem conhecimento da conceituação e normas de segurança pertinentes à arma de fogo, conhecimento básico dos componentes e partes da arma de fogo e habilidade de uso da arma de fogo, demonstrada, pelo interessado, em estande de tiro credenciado, nos termos do art. 12, do Decreto nº 5.123/2004; 5) Comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por esta credenciado; 6) Ter vinte e cinco anos de idade, no mínimo. Todavia este requisito não se enquadra aos integrantes das Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícias Civis, Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, e os integrantes das guardas municipais. Preenchidos todos os requisitos, o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido deve requerer ao SINARM uma autorização para efetuar a compra. Em 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento, será concedida a autorização ou será recusada, caso que deverá ser procedido com a devida fundamentação e a demonstração de que um dos requisitos não foi preenchido. Assim, demonstrados todos os requisitos legais, deverá ser expedida a autorização de compra de arma de fogo em nome do requerente, sendo intransferível esta autorização. Estes requisitos deverão ser comprovados periodicamente, em tempo não inferior a três anos. 21

22 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia 22 CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO DO POLICIAL MILITAR A Polícia Militar do Estado da Bahia, através do seu Comandante- Geral, baixou a Portaria nº 035-CG, de 07 de setembro de 2005, que regulou o registro e o porte de arma de fogo para os policiais militares. Ressalte-se que a competência para o Comando Geral regular a matéria para os policiais militares foi estabelecido pelo art. 33, 1º, do Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamentou o Estatuto do Desarmamento. Para o policial militar adquirir uma arma de fogo deve observar a Lei nº /2003 e o seu regulamento, além de verificar os requisitos da Portaria baixada pelo Comandante-Geral da Polícia Militar. Assim, para o policial adquirir uma arma de fogo legal deve fazer o requerimento dirigido ao Comandante-Geral da PMBA (art. 68, inciso I, da Portaria nº 035-CG/2005), que analisará se o policial preenche todos os requisitos, e, após análise, é expedida autorização para o militar ir até o comércio adquirir a arma. O DAL Departamento de Apoio Logístico, através da UEE Unidade de Equipamentos Estratégicos, deverá providenciar a publicação da aquisição da arma de fogo em BGR, em seguida expedirá o CRAF Certificado de Registro de Arma de Fogo, que será retirado por representante da firma vendedora, que, só então, procederá a entrega da arma de fogo, do documento de registro e da 1ª via da nota fiscal para o adquirente. O policial pode ainda adquirir a arma diretamente na indústria, no entanto deve requerer a aquisição junto ao Comandante-Geral, que encaminhará a solicitação ao Comandante da 6ª Região Militar. As armas adquiridas serão entregues pela indústria na UEE, e serão retiradas pelo militar estadual adquirente, nos termos do art. 59 e seguintes da referida Portaria. A lei não exige que o policial militar comprove, para a aquisição de arma de fogo, os requisitos anteriores mencionados, quais sejam, declarar a efetiva necessidade, comprovar a idoneidade, capacidade psíquica e técnica para manuseio de arma de fogo. Entretanto, conforme dispõe o art. 73, da Portaria, é vedada a aquisição de armas de fogo por militar estadual nos seguintes casos: I que estiver afastado do serviço policial-militar por problemas psíquicos ou que estiver sob prescrição médica de proibição ou recomendação restritiva quanto ao uso de arma de fogo; II que estiver cumprindo pena restritiva de direito ou privativa de liberdade, ainda que tenha sido decretado sursis ou livramento condicional, pela prática de infração penal cometida com violência, ameaça ou contra a incolumidade pública; III que estiver respondendo a feito investigatório no âmbito administrativo (sindicância, processo disciplinar sumário ou processo

23 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 23 administrativo disciplinar), inquérito policial, inquérito policial-militar, processo penal ou processo penal-militar por fato transgressional ou delituoso no qual se envolveu utilizando arma de fogo, salvo situações excepcionais, a critério do Comandante-Geral, devidamente motivadas; IV que se encontre abaixo do bom comportamento; V ao aluno-oficial, antes de completar um ano de efetivo serviço; VI ao soldado, antes de completar dois anos de efetivo serviço, para aquisição de arma de fogo diretamente na indústria; VII ao militar estadual reformado, por motivos disciplinares ou, ainda, por constar dos seus assentamentos sanção disciplinar por ter disparado arma de fogo de forma culposa ou ter sido surpreendido portando arma de fogo em estado de embriaguez. O militar, respeitado o limite de seis armas de fogo de uso permitido, poderá ter a propriedade de duas armas de porte, duas armas de caça de alma raiada ou duas de tiro ao alvo e duas armas de caça de alma lisa. A aquisição de munição fica limitada ao calibre correspondente da arma, e a quantidade será de 50 (cinqüenta) cartuchos, adquiridos anualmente. O Certificado de Registro de Arma de Fogo CRAF, expedido pela UEE, é documento obrigatório e tem validade de três anos, devendo, ao final desse período, ser renovado o certificado perante o DAL. O CRAF, seja o expedido para o civil pela Polícia Federal, seja o expedido para o militar baiano pela UEE, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. É importante ressaltar que o policial militar, como qualquer outro cidadão que possuir arma de fogo de origem ilícita, portanto ilegal, estará cometendo crime, conforme será oportunamente demonstrado. Registre-se que o procedimento para a aquisição de arma de fogo, aqui demonstrado, é o estabelecido na legislação, inclusive na Portaria nº 035-CG/2005. Assim, caso na pratica o procedimento adotado seja outro, a lei estará sendo violada. CAPÍTULO III DO PORTE Art. 6º. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: I os integrantes das Forças Armadas; II os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal;

24 24 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia III os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de (cinqüenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº , de 2004) Redação anterior: IV os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de (duzentos e cinqüenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; V os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; VI os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; VII os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; VIII as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei; IX para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental. X os integrantes da Carreira Auditoria da Receita Federal, Auditores-Fiscais e Técnicos da Receita Federal. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 1º. As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI deste artigo terão direito de portar arma de fogo fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, na forma do regulamento, aplicando-se nos casos de armas de fogo de propriedade particular os dispositivos do regulamento desta Lei. 1º-A. Os servidores a que se refere o inciso X do caput deste artigo terão direito de portar armas de fogo para sua defesa pessoal, o que constará da carteira funcional que for expedida pela repartição a que estiverem subordinados. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 2º. A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI e VII está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do art. 4º, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 3º. A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei nº , de 2004)

25 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes 25 Redação dada pela Lei nº , de 2004: 3º A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Comando do Exército. Redação anterior: 3º A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. 4º. Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei. 5º. Aos residentes em áreas rurais, que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar, será autorizado, na forma prevista no regulamento desta Lei, o porte de arma de fogo na categoria caçador. (Vide Lei nº , de 2005) 6º. Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. (Incluído pela Lei nº , de 2004) Art. 7º. As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa. 1º. O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. 2º. A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei quanto aos empregados que portarão arma de fogo. 3º. A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm.

26 26 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia Art. 8º. As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei. Art. 9º. Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional. Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. 1º. A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente: I demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física; II atender às exigências previstas no art. 4º desta Lei; III apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no órgão competente. 2º. A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. Art. 11. Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores constantes do Anexo desta Lei, pela prestação de serviços relativos: I ao registro de arma de fogo; II à renovação de registro de arma de fogo; III à expedição de segunda via de registro de arma de fogo; IV à expedição de porte federal de arma de fogo; V à renovação de porte de arma de fogo; VI à expedição de segunda via de porte federal de arma de fogo. 1º. Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à manutenção das atividades do Sinarm, da Polícia Federal e do Comando do Exército, no âmbito de suas respectivas responsabilidades. 2º. As taxas previstas neste artigo serão isentas para os proprietários de que trata o 5º do art. 6º e para os integrantes dos incisos I, II, III, IV, V, VI e VII do art. 6º, nos limites do regulamento desta Lei.

27 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes PORTE DE ARMA DE FOGO O porte de arma de fogo, de acordo com a atual Lei de Armas é expressamente proibido, essa é a regra geral e demonstra claramente o que no início do presente trabalho foi revelado, a intenção do legislador de diminuir o uso de arma de fogo em todo o território nacional, como política para a diminuição da violência. Todavia a regra geral de proibição de porte de arma de fogo tem exceções. O mesmo diploma legal que proíbe autoriza o porte para determinado grupo de pessoas e quando houver casos previstos em legislação própria. Assim, excepcionalmente, determinados indivíduos possuem a autorização para o porte de arma de fogo. De acordo com o art. 6º, do Estatuto do Desarmamento, têm o porte: Integrantes das Forças Armadas. O art. 142, caput, da CF/88 dispõe que as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem; Integrantes da Polícia Federal. O art. 144, 1º, da CF estabelece que a Polícia Federal, organizada e mantida pela União, destina-se a: apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União, prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União e exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; Integrantes da Polícia Rodoviária Federal. Segundo o art. 144, 2º, da Constituição Federal, a Polícia Rodoviária Federal é órgão permanente, organizado e mantido pela União, destinando-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais; Integrantes da Polícia Ferroviária Federal. O art. 144, 3º, da CF giza que a Polícia Ferroviária Federal é órgão permanente, organizado e mantido pela União, destina-se ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais; Integrantes das Polícias Civis. O art. 144, 4º, da CF estabelece que as polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem-se das funções de polícia judiciária e da apuração de infrações penais, ressalvada a competência da União e as infrações militares. As polícias civis subordinam-se aos Governadores dos Estados; 27

28 28 AGEPOL/CENAJUR - A Revolução Cultural na Polícia Integrantes das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares. O art. 144, 5º e 6º, da Constituição Federal dispõe que às polícias militares cabem a polícia ostensiva e preservação da ordem pública e aos corpos de bombeiros militares, a execução de atividades de defesa civil. São forças auxiliares e reservas do Exército, e subordinam-se aos Governadores do Estado; Integrantes das Guardas Municipais. As Guardas Municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, independentes de estarem em serviço, têm o porte de arma de fogo; por outro lado, as Guardas dos Municípios com mais de (cinqüenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes têm a autorização para o porte de arma de fogo, apenas quando em serviço 5 ; Agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR). A ABIN desenvolve atividades de inteligência voltadas para a defesa do Estado Democrático de Direito, da sociedade, da eficácia do poder público e da soberania nacional, vincula-se ao GSI/PR, órgão para onde são encaminhadas as informações e análises formalizadas em documentos de inteligência, para posterior repasse ao Presidente da República; Integrantes das Polícias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. nos termos do art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; Integrantes das guardas prisionais, integrantes das escoltas de presos e guardas portuárias. O Departamento da Polícia Federal, no uso de suas atribuições, concedeu aos integrantes do quadro efetivo de agentes penitenciários e escolta de presos a autorização do porte de arma de fogo, no âmbito estadual, ainda que fora de serviço, devendo sempre a arma ser conduzida com o respectivo Certificado de Registro de Arma de Fogo 5 O prefeito de Salvador encaminhou mensagem n. 16/06 (publicada no Diário Oficial do Legislativo em 14/08/2006) à Câmara Municipal com o objetivo da implantação da Guarda Municipal de Salvador (GMS). A Guarda Municipal de Salvador foi criada pelo artigo 252 da Lei Orgânica Municipal e regulamentada pela Lei 4.992/1995. De acordo com a mensagem, a GMS contará com um quadro efetivo de mil servidores, que vão atuar nas áreas de Qualificação de Agente de Proteção do Patrimônio Público e de Agente de Segurança Preventiva, com uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, passando a fazer parte dos quadros da Administração Direta do Município. Compete à GMS proteger os bens, serviços e instalações do patrimônio público do município; prestar serviços de vigilância e de portaria nos prédios e instalações municipais; atuar como força complementar dos órgãos e entidades da administração municipal em instalações internas, equipamentos urbanos, monumentos, vias públicas, parques, jardins, praças, praias e áreas de proteção ambiental; desenvolver ações comunitárias de prevenção à violência e de apoio à defesa civil do cidadão.

29 Estatuto do Desarmamento - Fabiano Samartin Fernandes e com a Carteira de Identidade Funcional, medida de urgência com o objetivo de diminuir a violência praticada contra os agentes penitenciários no Estado de São Paulo; As empresas de segurança privada e de transporte de valores. A autorização para o uso de arma de fogo expedida pela Polícia Federal será em nome das empresas de segurança privada e de transporte de valores. Deverá ser precedida, necessariamente, da comprovação de todos os requisitos constantes do art. 4º da Lei nº /2003, pelos empregados autorizados a portar arma de fogo. A autorização é válida apenas para os empregados autorizados a portar a arma em serviço; Integrantes das entidades de desporto. Estas entidades devem ser constituídas na forma da lei, e suas atividades esportivas devem demandar, obviamente, o uso de armas de fogo; Integrantes da Carreira Auditoria da Receita Federal, Auditores- Fiscais e Técnicos da Receita Federal; Residentes em áreas rurais. Tais pessoas devem comprovar que dependem do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar, e deverão anexar no pedido dirigido à Polícia Federal certidão comprobatória de residência em área rural (expedida por órgão municipal), cópia autenticada da carteira de identidade e atestado de bons antecedentes. Essa categoria denominada caçador de subsistência terá o porte de uma arma portátil, de uso permitido, de tiro simples, com um ou dois canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16. O Estatuto do Desarmamento não deferiu o porte de arma de fogo de forma taxativa, há determinadas pessoas que têm o direito de portar arma de fogo. São elas: Membros do Ministério Público. O art. 42, da Lei nº 8.625/93, autoriza o porte de arma de fogo funcional por todo o território nacional. Ressalte-se que tem a autorização do porte de arma de fogo membro do Ministério Público da União, o Procurador do Trabalho, por exemplo, e membro do Ministério Público Estadual, no caso, o Promotor de Justiça; Membros da Magistratura. Os juízes federais e estaduais têm o porte funcional da arma de fogo, nos termos do art. 33, inciso V, da Lei Complementar Federal nº 35/1979; Diplomatas e agentes de segurança de dignitários. Pela inteligência do art. 29 do Decreto nº 5.123/2004, os diplomatas de missões diplomáticas e consulares acreditadas junto ao Governo Brasileiro, e os agentes de segurança de dignitários (aquele que exerce cargo elevado) estrangeiros, durante a permanência no país, poderão ter a autorização do porte de arma de fogo pela Polícia Federal, observado o princípio da reciprocidade previsto em convenções internacionais. 29

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