Allergan Restasis 213

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1 Allergan Restasis 213

2 Revista Brasileira de Oftalmologia Normas Editoriais A Revista Brasileira de Oftalmologia não endossa a opinião dos autores, eximindo-se de qualquer responsabilidade em relação às matérias assinadas. Os autores devem assumir completa responsabilidade pelas suas contribuições e ter aprovado o manuscrito final. A Revista espera que cada autor faça uma contribuição intelectual significativa ao projeto de pesquisa ou ao texto do manuscrito. Os trabalhos submetidos para publicação não devem ter sido utilizados anteriormente em parte ou totalmente em outras publicações. Os trabalhos poderão ser apresentados em português, espanhol, francês e inglês, mas deverão sempre ter um ABSTRACT em inglês. Os trabalhos devem ser encaminhados acompanhados de um documento de transferência dos direitos autorais assinados pelos autores. Serão aceitos, além dos trabalhos originais de pesquisa básica, experimentação clínica ou cirúrgica, divulgação e condutas em casos clínicos de relevante importância, as análises e revisões de temas específicos, cartas ao editor com comentários ou críticas dos artigos originais. Artigos com objetivos comerciais serão recusados. Os trabalhos serão analisados pelo corpo editorial e encaminhados para dois ou mais revisores ( peer-review ) para a sua avaliação, que julgarão a adequação aos objetivos da revista, sendo o anonimato preservado em todo o processo de julgamento. As sugestões dos revisores serão encaminhadas aos autores para as modificações ou justificações. Novas análises podem ser realizadas após revisões, de acordo com o julgamento do editor, se forem necessárias as modificações no manuscrito ou dos dados encaminhados. Aos redatores é assegurado o direito de corrigir erros gramaticais, de grafia, de datilografia do vernáculo. De acordo com o tipo de trabalho, os artigos enviados para publicação deverão seguir as recomendações internacionais descritas abaixo: 1 - textos de trabalhos originais de investigação clínica ou básica obedecerão a seguinte seqüência de divisões no texto: introdução, métodos, resultados e discussão e/ou conclusões. 2 - na apresentação de casos clínicos deverá constar: introdução, descrição objetiva dos casos e discussão. A Revista Brasileira de Oftalmologia subentenderá que os autores dos trabalhos de investigação clínica seguiram as normas da Declaração de Helsinque e quaisquer outras exigências legais vigentes. As referências bibliográficas serão verificadas pelos editores e deverão estar de acordo com as normas da Revista, sendo sua correção de exclusiva responsabilidade dos autores. Na discussão dos trabalhos apresentados deverá haver revisão da literatura recente, incluindo-se, obrigatoriamente, as publicações nacionais, principalmente aquelas contidas na Revista Brasileira de Oftalmologia. O resumo deverá conter os seguintes itens: Objetivo, método, resultado e conclusão. Os autores deverão enviar três palavras-chave para cada artigo. As inclusões de ilustrações e fotografias coloridas serão aceitas, mas representarão um custo adicional para a impressão, o que será repassado aos autores. As ilustrações (fotografias, desenhos) virão fotografadas, de preferência medindo 10 15cm, com os nomes do autor principal e do trabalho escritos a lápis de grafite mole no reverso, com seta indicadora da direção correta da montagem. Os trabalhos submetidos para publicação na Revista Brasileira de Oftalmologia vir ão impressos em três cópias, assinado(s) pelo(s) autor(es). As figuras e/ou fotos também deverão vir em 3 cópias. Todos os trabalhos deverão ser acompanhados de versão digitalizada com o processador de texto Word e imagens em tiff e jpeg. Com resolução maior do que 300dpi. Fotografias de rosto inteiro exigem autorização do paciente para seu uso, caso contrário serão tarjadas, evitando-se sua identificação. Legendas das fotografias serão breves, 50 palavras no máximo, datilografadas em folhas individuais. Fotografias de pacientes, peças anatômicas, cortes histológicos, instrumentos etc. terão indicação em números arábicos, enquanto as tabelas e gráficos usam números romanos. Quando essas ilustrações forem únicas não terão numeração, mencionadas no texto como: a fotografia - o gráfico - a tabela. Fotografias de material histológico ou citológico indicarão o aumento microscópico e o tipo de coloração. O cabeçalho das tabelas e gráficos expressarão dados com clareza, inclusive as unidades de valores, nunca incluídas no corpo dessas ilustrações. As tabelas deverão ser abertas lateralmente. Quanto às referências bibliográficas ressaltamos que devem ser numeradas consecutivamente com números arábicos, na mesma ordem que foram mencionadas no texto. A metodologia deve ser a seguinte (obedecer à ordem da pontuação conforme os exemplos apresentados): Autor(es) Indica(m)-se o(s) autor(es) pelo último sobrenome iniciado em letra maiúscula, seguido de espaço e a(s) inicial(s) do(s) prenome(s). Os nomes devem ser separados por vírgula, seguido de espaço. Artigos: Autor(es). Título. Período e ano da publicação; volume: página inicial e final. Melo Jr LAS, Moura CR, Carvalhaes MHMC, Galhardo RA, Mello PAA, Prata Jr JA. Correlação entre idade e espessura da camada de fibras nervosas obtidas com a polarimetria de varredura a laser. Rev Bras Oftal 2002; 61(1): Livros: Autor(es). Título: (subtítulo se houver). Cidade da editora: Editora; edição (se houver), ano da publicação. Yamane R. Semiologia Ocular. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2 ed, Capítulo de livro: Autor(es). Título: (subtítulo se houver). In: Autor(es) do livro. Título do livro: (subtítulo se houver). Cidade da editora: Editora; edição (se houver), ano da publicação. p. (página) página inicial-página final. Oréfice F, Boratto LM. Biomicroscopia. In: Yamane R. Semiologia Ocular. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2ed, p Anais: Autor(es). Título do trabalho apresentado: subtítulo (se houver). In: Título do evento (em letra maiúscula); ano, local de realização do evento. Título do documento (anais, atas, tópico temático, etc.). Local: Editora, data de publicação. p. (página), página inicial-página final. Dantas AM, Sebba O, Ávila CA. Manifestações oftalmológicas das doenças vasculares encefálicas. In: XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA, 1983 jun 26-30, Rio de Janeiro, Brasil. Anais. Rio de Janeiro: p Tese: Autor. Título: (subtítulo se houver) [tese]. Cidade: Universidade; ano. Cronemberger S. Contribuição para o estudo de alguns aspectos da aniridia. [tese de Livre Docência]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; Documentos eletrônicos: Autor(es). Título: (subtítulo se houver). Nome do periódico [periódico on line]; referências do periódico (ano, volume, número). Disponível em: <endereço eletrônico>. Data do acesso. Herzog Neto G, Curi RLN. Características anatômicas das vias lacrimais excretoras nos bloqueios funcionais ou síndrome de Milder. Rev Bras Oftalmol [periódico on line] 2003, 62(1). Disponível em: 214

3 Sociedade Brasileira de Oftalmologia Rua São Salvador, Laranjeiras - CEP Rio de Janeiro - RJ - Tels. (0xx21) / Fax (0xx21) sbo@sboportal.org.br - Presidente: Paulo César Fontes Vice-Presidente: Yoshifumi Yamane Vices-Presidentes: Fernando Trindade Leonardo Akaishi Pedro Paulo Fabri Theophilo José de Freitas Secretário Geral: Acácio Muralha Neto 1º Secretário: Renato Curi 2º Secretário: Luiza Fernandes Tesoureiro: Samuel Cukierman Diretor de Cursos: Oswaldo Moura Brasil Diretor de Publicações: Paulo Augusto de Arruda Mello Diretor de Biblioteca: Luiz Carlos Portes Conselho Consultivo: Carlos Fernando Ferreira Celso Marra Pereira Flávio Rezende Miguel Ângelo Padilha Morizot Leite Filho Sérgio Fernandes Conselho Fiscal: João Alberto Holanda de Freitas Marcus Safady Paulo Fadel Suplentes: Durval Moraes de Carvalho Marcelo Palis Paulo Nakamura DIRETORIA Diretora de Patrimônio/RH: Mara Fontes Comissão Defesa Profissional Presidente: Marcos Ávila Membros: Elisabeto Ribeiro Gonçalves Pedro Canedo Simone Castelluccio Walter Justa Comissão Relacionamento Contratantes Serviços Médicos Presidente: Nelson Louzada Membros: Carlos Heler Diniz Islane Verçosa Ivan Urbano José Ricardo Rehder Ronald Cavalcanti Virgílio Centurión Comissão Relacionamento Sociedades Filiadas Presidente: Sérgio Fernandes Membros: Carlos Gabriel Figueiredo Cleber Godinho Luis Gonzaga Nogueira Marco Rey Faria Comissão de Ética Presidente: Nassim Calixto Membros: Afonso Fatorelli Carlos Alexandre Garcia Fernando Oréfice Homero Gusmão de Almeida Roberto Marback Comissão de Formação de Especialista e Educação Médica Continuada Coordenação: Luiz Carlos Portes Membros: Adalmir Morterá Dantas Arlindo Portes Armando Crema Flávio Rezende Gilberto Passos Giovanni Colombini José Fernando Barandas Mário Motta Paiva Gonçalves Neto Renato Curi Riuitiro Yamane Rogério Neurauter Yoshifumi Yamane Comissão Científica Adalmir Morterá Dantas Denise de Freitas Eduardo Soares Márcio Bittar Nehemy Remo Susanna Jr. Tadeu Cvintal Walton Nosé Yoshifumi Yamane Comissão SBO Jovem Coordenação: Arlindo Portes (RJ) Raul N. G. Vianna (RJ) Membros: Ana Luisa Pollo Mendonça André Curi André Portes Andréia Peltier Urbano Durval Carvalho Jr. Flávia Guedes Pinto Domingues Flávio Rezende Filho Frederico Pena Maurício Bastos Pereira Nelson Nogueira Louzada Newton Kara José Filho Paulo Augusto Filho Comissão de Informática Coordenação: Edson Cavalcanti Fernando Kayat Avvad Membros: Bruno Fernandes Bruno Machado Fontes Mário César Moreira de Araújo Renato Ambrósio Jr. Assessor da Diretoria: João Diniz de Menezes Filho 215

4 FILIADAS DA SBO Associação Brasileira de Banco de Olhos e Transplante de Córnea Presidente: Dr. Paulo André Polisuk Associação Matogrossense de Oftalmologia Presidente: Dra. Maria Regina Vieira A. Marques Associação Pan-Americana de Banco de Olhos Presidente: Dr. Elcio Hideo Sato Associação Paranaense de Oftalmologia Presidente: Dra. Tania Mara Schaefer Associação Sul Matogrossense de Oftalmologia Presidente: Dra. Lizabel Barbosa Gemperli Associação Sul-Mineira de Oftalmologia Presidente: Dr. Roberto Pinheiro Reis Sociedade Alagoana de Oftalmologia Presidente: Dr. Everaldo Lemos Sociedade Capixaba de Oftalmologia Presidente: Dr. José Geraldo Viana Moraes Sociedade Catarinense de Oftalmologia Presidente: Dr. Otávio Nesi Sociedade Goiana de Oftalmologia Presidente: Dr. Solimar Moisés de Souza Sociedade Maranhense de Oftalmologia Presidente: Dr. Mauro César Viana de Oliveira Sociedade de Oftalmologia da Bahia Presidente: Dra. Fabiola Mansur de Carvalho Sociedade de Oftalmologia do Ceará Presidente: Dr. Aristófanes Canamary Ribeiro Sociedade de Oftalmologia do Nordeste Mineiro Presidente: Dr. Mauro César Gobira Guimarães Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia Presidente: Dra. Edna Emilia G. da M. Almodin Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares Presidente: Dr. Homero Gusmão Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular Presidente: Dra. Ana Estela Besteti P. P. Sant Anna Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa Presidente: Dr. Carlos Heler Diniz Sociedade Brasileira de Ecografia em Oftalmologia Presidente: Dr. Celso Klejnberg Sociedade de Oftalmologia do Amazonas Presidente: Dr. Manuel Neuzimar Pinheiro Junior Sociedade de Oftalmologia de Pernambuco Presidente: Dr. Theophilo Freitas Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Norte Presidente: Dr. Israel Monte Nunes Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul Presidente: Dr. Afonso Reichel Pereira Sociedade Paraibana de Oftalmologia Presidente: Dra. Débora Pires Sociedade Paraense de Oftalmologia Presidente: Dr. Oscar Pereira Júnior Sociedade Sergipana de Oftalmologia Presidente: Dr. Joel Carvalhal Borges

5 Revista Brasileira de Oftalmologia Fundada em 01 de junho de 1942 ISSN CODEN: RBOFA9 Indexada no LILACS Fundadores: Evaldo Campos, Jonas Arruda, Lincoln Caire e Oswaldo Barbosa Editor Chefe Paulo Augusto de Arruda Mello Adalmir Morterá Dantas Ana Luisa Höfling-Lima André Castelo Branco Antonio Augusto Velasco Cruz Armando Crema Carlos Alberto Rodrigues Alves Celso Marra Pereira Eduardo Marback Fernando Oréfice Flávio Rezende Guilherme Herzog Hamilton Moreira Henderson Almeida Homero Gusmão de Almeida Jacó Lavinsky João Orlando Ribeiro Gonçalves Joaquim Marinho de Queiroz Keila Monteiro Marcelo Ventura Márcio Bittar Nehemy Marco Rey Marco Tanure Corpo Editorial Nacional Editores Associados André Curi Arlindo Portes Giovanni Colombini Riuitiro Yamane Marcos Ávila Maria de Lourdes Veronese Rodr igues Maria Rosa Bet de Moraes Silva Miguel Ângelo Padilha Nassim Calixto Newton Andrade Newton Kara José Patrícia Contarini Paulo Fadel Remo Susanna Jr. Renato Ambrósio Jr. Renato Curi Rubens Belfort de Mattos Jr. Sebastião Cronemberger Sérgio Kwitko Sidney Faria Valêncio Perez Virgílio Centurión Yoshifumi Yamane Consultoria Estatística David Dorigo Prêmio Varilux Realizado anualmente pela SBO e dividido em 3 categorias: Master - destinado aos concorrentes formados em medicina há dez anos ou mais. Senior - para concorrentes formados há menos de dez anos, inclusive para os co-autores. Incentivo à Pesquisa - sem limite de tempo de formado. A Revista Brasileira de Oftalmologia não é responsável por afirmações contidas em artigos assinados, cabendo aos autores total responsabilidade pelas mesmas. Do mesmo modo a aceitação de anúncios em suas páginas não implica em qualquer tipo de endosso aos produtos ou matérias veiculadas, apesar de que a RBO espera que os mesmos estejam de acordo com padrões médicos e éticos. Prêmio SBO-Ciba Vision Prêmio com o nome de um grande vulto da Oftalmologia brasileira Concedido ao melhor trabalho publicado na RBO nos anos ímpares (entregue no ano seguinte durante o Congresso Internacional da SBO). Prêmio Joviano de Rezende Concedido ao melhor trabalho publicado na RBO nos anos pares (entregue no ano seguinte durante o Congresso Nacional da SBO). Redação: Rua São Salvador, 107 Laranjeiras - CEP Rio de Janeiro - RJ Tel.: (0xx21) Fax: (0xx21) Tiragem: exemplares Edição: Mensal Produção e Editoração Eletrônica Sociedade Brasileira de Oftalmologia Responsável: Marco A. Pinto Publicidade: Sociedade Brasileira de Oftalmologia Responsável: João Diniz Revisão: Eliana de Souza Assinatura Anual: R$ 240,00 ou U$ 210,00

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7 Sumário - Contents Editorial Resultados do implante de Susanna em glaucoma refratário Estudo do perfil de demanda e morbidade ocular em um serviço de emergência oftalmológica no período de 1999 à 2002 Prova de sobrecarga hídrica em pacientes submetidos à trabeculoplastia Isquemia do segmento anterior do olho após desinserção de dois músculos retos, em caso de fístula carótido-cavernosa tratada Perimetria de Freqüência Dobrada (Frequency Doubling Technology - FDT) e o Campo Visual Computadorizado (Humphrey Field Analiser- HFA). Editorial Outcomes of the susanna valve implant in refractory glaucoma Incidence of ocular disease at an emergency ocular service from 1999 to 2002 Water-drinking provocative test in pacients already treated by laser trabeculoplasty. Anterior segment ischemia after desinsertion of two rectus muscles in a case of carotid cavernous fistula Comparison between Frequency Doubling Technology (FDT) and Humphrey Field Analiser (HFA). Janethe D. O. Pena 220 Fabiana Shinzato Higa Luiz Alberto S. Melo Jr. Ivan Maynart Tavares Isabelle Rodrigues Tito Paulo Augusto de Arruda Mello 223 Débora Mayumi Sugano Mariana Pereira de Àvila Vagner Loduca Lima Flávio Carvalho José Ricardo Carvalho Lima Rehder 231 Paulo Gelman Vaidergor n Remo Susanna Jr Cleriston Lucena de Oliveira Lisandro Sakata Leandro Cabral Zacharias Jackson Barreto Jr 236 Angelo Ferreira Passos Alessandra Soares Cardozo 241 Roberto M.B. Teixeira Homero Gusmão de Almeida Danielle C. S. Garcia 251 Primeiros pacientes do Estado do Rio de Janeiro tratados com a enzima recombinante Agalsidase Beta (Fabrazime) Custo-benefício na implantação do serviço de visão subnormal do Instituto de Olhos do ABC Artigo de Revisão Epidemiologia para o oftalmologista (1ª parte) Fabr y s disease: First patients of the state of rio treated with agalsidase beta. Cost of treatment by the low-vision service at the ophthalmology departament, abc school of medicine Demócrito Jonathas Azevedo Luis Octávio D Almeida Ricardo Azevedo da Silveira Karen Sachs Marcelo Alexandrino 259 David Tayah José Ricardo Carvalho Lima Rehder 265 Marinho Jorge Scarpi* 274 ERRATA: Edição de março de 2004 Nas páginas Onde se lê: Flora conjuntival aeróbia de HIV positivos, Leia-se: Flora ocular aeróbica de HIV positivos No artigo Endoftalmite pós-facoemulsificação, página 167, onde se lê: Vibr amicina: 10mg em 0,1ml; leia-se: Vancomicina: 10mg em 0,1ml; Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

8 Editorial Bravo Brazilian Research Association in Vision and Ophthalmology É um fato incontestável o tremendo crescimento da pesquisa científica em nosso País. As agências financiadoras como CNPq, CAPES, FINEP têm tido aumento significativo na demanda por financiamento para auxílio à pesquisa e bolsas de pós-graduação. O resultado do investimento público, que depende cada vez mais de exigências de qualidade, é o fato de que estamos formando doutores e pós-doutores em programas de pós-graduação com qualidade internacional (programas classificados com a nota 7 da CAPES). As publicações de pesquisadores brasileiros têm crescido também em número e qualidade, esta última medida pelas publicações em periódicos internacionais indexados na rede do ISI (Institute for Scientific Information) e em alguns estados passamos a média de trabalhos publicados por habitante de power houses como a Coréia. Na área de visão e oftalmologia, há anos os cientistas clínicos se reúnem nos congressos regionais e nacionais de oftalmologia, enquanto que os pesquisadores das áreas básicas não dispunham de um fórum específico, apresentando seus trabalhos nos congressos das áreas relacionadas, como física, bioquímica, imunologia, fisiologia, psicologia e neurociências. Nos Estados Unidos existem dois grandes congressos de visão e oftalmologia, o da American Academy of Ophthalmology (AAO), eminentemente clínico, e o da American Research Association in Vision and Opthalmology (ARVO), que reúnem não só a pesquisa clínica, mas também e, talvez, principalmente, a pesquisa básica em visão e oftalmologia, já que 56% de seus membros não são médicos. A participação de pesquisadores brasileiros na ARVO praticamente dobrou nos últimos dois anos, saltando de 66 trabalhos em 2002 para 110 trabalhos em Cientistas brasileiros, principalmente da área de visão, têm encontrado na ARVO um fórum ainda inexistente no Brasil para a apresentação de seus trabalhos, e sempre tínhamos cogitado da formação de uma associação semelhante no Brasil, que apelidávamos de BRAVO, que seria a Brazilian ARVO. No ano de 1999, quando fazia o doutorado no Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, começamos a trocar idéias sobre a formação dessa associação de pesquisa em visão e oftalmologia neste país, já que as sociedades clínicas de oftalmologia não permitem a filiação de membros nãomédicos, excluindo diversos cientistas das áreas de física, psicologia, bioquímica, engenharia, fisiologia, etc. Seguindo o exemplo da ARVO, nosso objetivo era o de criar uma sociedade multidisciplinar, que envolvesse as diversas áreas da ciência estudando o olho e os processos visuais. Hoje, se fizermos uma busca na base corrente dos Grupos de Pesquisa registrados no CNPq, vamos encontrar mais de 70 grupos com linhas de pesquisa na área de visão e oftalmologia. Destes, somente 17 estão na área principal de medicina, sendo os grupos restantes pertencentes a áreas como morfologia, fisiologia, psicologia, educação física, engenharia biomédica, engenharia elétrica, física, medicina veterinária, ciência da computação, saúde coletiva, biofísica, bioquímica, farmácia e imunologia. Nada mais pertinente então que reunirmos esses pesquisadores para um encontro científico multidisciplinar, que deverá ser extremamente enriquecedor para pesquisadores básicos e clínicos e seus pós-graduandos. Mais ainda, como todos os anos podemos ver na ARVO, a procura de médicos clínicos pelos conhecimentos oriundos da pesquisa básica tem aumentado significativamente, pois a distância entre a bancada e a beira do leito têm diminuído rapidamente na última década e em breve será impossível praticar a medicina mais moderna sem ter o entendimento de biologia molecular, bioquímica, imunologia e fisiologia de ponta. Um grupo encabeçado por alguns destes pesquisadores, mais especificamente Dora Fix Ventura 220 Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

9 e Luiz Vicente Rizzo (USP), Ricardo Gattass (UFRJ), Rubens Belfort de Mattos Jr. e Augusto Paranhos Jr. (UNIFESP) e eu mesma (UFU), está se reunindo há mais ou menos um ano para a criação da sociedade e a organização do seu primeiro congresso. A formação da sociedade como pessoa jurídica já está quase concluída e deveremos inclusive ter um fórum de discussão sobre a formação da diretoria e o estatuto durante o I Congresso da Bravo, a nossa Brazilian Research Association in Vision and Ophthalmology, que se realizará de 25 a 28 de Agosto próximos, em Águas de Lindóia, SP, como sociedade participante da FeSBE. Associamo-nos à FeSBE, a Federação das Sociedades de Biologia Experimental, este ano em seu XIX congresso, com o intuito de estimular a interdisciplinaridade e o contato entre cientistas clínicos e básicos. A FeSBE reúne atualmente as Sociedades Brasileiras de Biofísica, Fisiologia, Investigação Clínica, Neurociências e Comportamento, Biociências Nucleares, Bioquímica e Biologia Molecular, Farmacologia e Terapêutica Experimental e Imunologia. Neste primeiro congresso já contamos com a inscrição de 66 resumos e estamos organizando Simpósios, Módulos Temáticos e Conferências.Temos certeza de que a participação e a interação entre pesquisadores será bastante proveitosa. Para maiores informações sobre o congresso, acessar o site link da Bravo. Esperamos vocês lá! Janethe D. O. Pena Professora Adjunto de Imunologia/Universidade Federal de Uberlândia Presidente do I Congresso da Bravo Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

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11 Resultados do implante de Susanna em glaucoma refratário Fabiana Shinzato Higa*, Luiz Alberto S. Melo Jr.*, Ivan Maynart Tavares**, Isabelle Rodrigues Tito*, Paulo Augusto de Arruda Mello*** RESUMO Objetivo: Analisar os resultados do implante de Susanna em glaucomas em relação a acuidade visual, pressão intra-ocular (Po), número de medicações antiglaucomatosas, complicações e reintervenções cirúrgicas. Local: Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo. Métodos: Estudo retrospectivo envolvendo 78 olhos (78 pacientes) portadores de glaucoma que foram submetidos a implante de Molteno modificado por Susanna. Foram analisadas a acuidade visual, Po, número de medicações utilizadas no período pré e pós-operatórios, complicações e reintervenções cirúrgicas. Os tipos de glaucoma mais freqüentes submetidos à cirurgia foram o glaucoma neovascular, secundário a cirurgia ocular, glaucoma primário de ângulo aberto com falência de cirurgia filtrante prévia, glaucoma secundário a trauma e secundário à uveíte. A cirurgia foi considerada sucesso quando a Po pós-operatória foi menor ou igual a 21 mmhg com ou sem medicação e maior que 6 mmhg. Resultados: A Po pré-operatória média foi de 26,5 ± 10,7 mmhg. No 1 mês de pós-operatório a Po foi de 17,2 ± 6,4 mmhg, no 6 mês de 16,5 ± 7,4 mmhg e no 12 mês de 15,4 ± 17,4 mmhg. Houve uma redução estatisticamente significante entre a Po pré e pós-operatória (p=0,0001). As porcentagens médias de redução da Po do 1, 6, 12 mês pós-operatório em relação ao pré-operatório foram, respectivamente, de 23,7%, 28,9% e 25,6%. O tempo médio de seguimento foi de 11,5±7,8 meses (1-35meses). A proporção acumulada de sobrevida foi de 64,2% com 12 meses de pós-operatório. Houve uma diminuição da acuidade visual estatisticamente significante entre os períodos pré-operatório e 12 mês pós-operatório (p=0,0013). Houve uma redução estatisticamente significante entre os períodos pré e pós-operatórios (p<0,0002) em relação ao número de medicações utilizadas. Complicações ocorreram em 39 olhos (50%). Conclusões: A cirurgia de implante de tubo de Susanna é uma boa alternativa no tratamento de pacientes com glaucoma. Palavras-chave: Glaucoma, Implantes de drenagem para glaucoma, Pressão intra-ocular * Médico(a) colaborador(a) do Setor de Glaucoma do Departamento de Oftalmologia da Universidade de São Paulo; ** Pós-graduando, nível doutorado, do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo; *** Professor - Adjunto Doutor do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo. Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

12 RESULTADOS DO IMPLANTE DE SUSANNA EM GLAUCOMA REFRATÁRIO ABSTRACT Outcomes of the susanna valve implant in refractory glaucoma Objective: To assess clinical outcomes of the Susanna implant in glaucoma regarding visual acuity, intraocular pressure (IOP), number of glaucoma medication, postoperative complication and reoperation. Setting: Department of Ophthalmology Federal University of São Paulo Methods: Retrospective chart review was performed on 78 eyes of 78 patients that underwent glaucoma drainage implant. The implant used was the Molteno modified by Susanna. Visual acuity, IOP, number of glaucoma medications, complications and reoperation were recorded. The most common diagnoses were neovascular glaucoma, glaucoma associated with intraocular surgery, openangle glaucoma with prior failed trabeculectomy, traumatic glaucoma, uveitic glaucoma. Success was defined as a postoperative IOP of 21mmHg or lower and greater than 6mmHg. Results: The mean preoperative IOP was 26.5±10.7mmHg. The mean postoperative IOP at 1, 6, and 12 month were 17.2±6.9mmHg, 16.5±7.4mmHg and 15.4±17.4mmHg, respectively. There was a statistically significant reduction in IOP between pre and postoperative periods (p=0.0001). There was a significant decrease in visual acuity between preoperative and 12 month after surgery (p=0.0013). The mean follow-up was 11.5±7.8 months (range 1-35). There was a statistically significant reduction in the number of glaucoma medication between the pre and postoperative periods (p<0.0002). The cumulative probability of success was 64.2% at 12 months. Complications occurred in 39 eyes (50%). Conclusion: The Susanna implant drainage device produces good outcomes considering eyes with glaucoma. Keywords: Glaucoma, Glaucoma drainage implants, Intraocular pressure INTRODUÇÃO Glaucoma é uma neuropatia óptica que se apresenta na maioria dos casos de forma crônica e incurável, porém controlável. A única forma de tratamento comprovadamente eficaz até o momento é a redução da pressão intra-ocular (Po). 1 De uma forma geral, quando a redução da Po para níveis satisfatórios não é possível com medicação, é então indicada a cirurgia antiglaucomatosa. Um dos tipos de cirurgia empregado é a colocação dos implantes para glaucoma, que consistem de dispositivos artificiais destinados a promover uma rota alternativa de drenagem para o humor aquoso, com a finalidade de reduzir a Po. 2 Os implantes estão indicados nas situações clínicas onde a Po encontra-se em níveis indesejáveis em pacientes que geralmente já foram submetidos a técnicas filtrantes usuais ou que apresentam prognóstico reservado com a trabeculectomia. 3-5 Desta forma, os glaucomas que ocorrem em olhos previamente operados, seja por cirurgias antiglaucomatosas ou para extração da catarata, os secundários a traumatismos, inflamações oculares e o glaucoma neovascular constituem uma indicação clássica dos implantes para glaucoma. 3 As taxas de sucesso do implante para glaucoma relatadas na literatura variam entre 57 e 100% estando correlacionados à doença de base, tipo de implante e critério adotado como sucesso As complicações pós-operatórias mais freqüentes são principalmente decorrentes da redução excessiva da Po, entre elas a câmara anterior rasa, atalamia e descolamento de coróide, erosão do trajeto do tubo, obstrução do óstio do tubo, alterações corneais, extrusão do implante, 224 Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

13 RESULTADOS DO IMPLANTE DE SUSANNA EM GLAUCOMA REFRATÁRIO alteração da motilidade ocular e endoftalmite O implante de Molteno modificado por Susanna (Tecprosil Ltda, Brasil), diferente do modelo original de Molteno, é fabricado com silicone médico, possui ainda forma circular, é um dispositivo não valvulado e em sua porção anterior ao prato existem dois prolongamentos para facilitar sua fixação. O diâmetro interno do tubo é de 0,30 mm e o externo é de 0,63 mm. A área da porção posterior é de aproximadamente 172 mm 2 e a sua flexibilidade facilita sua inserção. O implante de Molteno modificado por Susanna, apesar de amplamente empregado em nosso meio, é motivo de poucas publicações na literatura. Susanna et al. 19 reportaram que 16 olhos (76,2%), onde foram utilizados o implante de Susanna associado à mitomicina-c, apresentaram Po menor ou igual a 21 mmhg após um tempo médio de seguimento de 9 meses. Prata Jr et al. 12 relataram que 58,8% dos olhos tratados com o implante sem uso de mitomicina-c apresentaram níveis de Po menores que 22mmHg, após 17,3 meses da cirurgia. Devido à escassez de dados na literatura referentes ao implante de Susanna decidimos analisar retrospectivamente os resultados do implante de Susanna em glaucoma. PACIENTES E MÉTODOS Foram estudados retrospectivamente os prontuários médicos de pacientes com glaucoma, submetidos consecutivamente a implante de Susanna, de janeiro de 2000 a novembro de 2002, no Setor de Glaucoma da Universidade Federal de São Paulo. Para os pacientes que tiveram os dois olhos submetidos à cirurgia de implante de tubo, um dos olhos foi selecionado aleatoriamente para o estudo. As informações colhidas de cada prontuário foram: idade, sexo, raça, tipo de glaucoma, número de cirurgias prévias ao implante do tubo, tipo de cirurgia, localização do implante, acuidades visuais (AV) pré e pós-operatórias, Po pré e pós-operatórias, número de medicações, complicações pós-operatórias e reintervenções cirúrgicas. As informações relativas a AV, Po e número de medicação pré-operatórias foram coletadas da última visita do paciente prévia à cirurgia. A acuidade visual foi medida com a tabela de Snellen a cinco metros de distância, onde o paciente usou buraco estenopeico ou óculos. A cirurgia foi considerada sucesso quando a Po pós-operatória se manteve entre 6 e 21mmHg com ou sem utilização de medicação hipotensora ocular. Foi considerado insucesso quando a Po persistiu acima de 21 mmhg apesar do uso de medicação hipotensora ocular, quando a Po permaneceu abaixo de 6mmHg ou ainda quando foi necessária nova cirurgia para redução da Po. Para a análise estatística foram utilizados o teste T pareado visando a avaliar a Po, e o teste de Wilcoxon para análise de alteração de AV e número de medicações. Para análise de sobrevivência foi utilizado o teste de Kaplan-Meier. O nível de significância estatística adotado foi de 0,05. RESULTADOS Foram analisados 78 olhos de 78 pacientes com idade média de 57,2 ± 17,0 anos (20-92 anos); destes, 30 pacientes (38%) eram do sexo feminino e 48 (62%) do sexo masculino; 3 (3,8%) eram da raça amarela, 36 (46,2%) brancos, 26 (33,3%) pardos e 13 (16,7%) pacientes eram negros. Em relação ao tipo de glaucoma, 17 olhos (22,1%) apresentavam glaucoma neovascular, 17 (22,1%) glaucoma secundário a cirurgia ocular (pós ceratectomia penetrante, facectomia ou vitrectomia via pars plana), 15 (19,4%) glaucoma primário de ângulo aberto com falência de cirurgia filtrante prévia, 11 (14,3%) secundário a trauma, 8 (10,4%) secundário a uveíte e 9 (11,7%) outros tipos de glaucoma. A média de cirurgias prévias foi de 1,7±1,2 (mediana 2, amplitude 0-5). Dos pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto, 5 pacientes foram submetidos a uma cirurgia filtrante prévia, 9 pacientes foram submetidos a duas cirurgias filtrantes prévias e um paciente foi submetido a três cirurgias filtrantes prévias. Doze olhos (15,4%) receberam o implante como primeiro procedimento cirúrgico, destes, 9 eram glaucoma neovascular, dois olhos tinham diagnóstico de glaucoma secundário a uveíte e um com diagnóstico de glaucoma secundário a aumento de pressão de veias episclerais. As cirurgias realizadas foram implante de tubo isoladamente em 70 olhos (89,7%), facoemulsificação e implante de tubo Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

14 RESULTADOS DO IMPLANTE DE SUSANNA EM GLAUCOMA REFRATÁRIO Tabela 1 Comparação entre acuidade visual, pressão intra-ocular (Po) e número de medicações utilizadas nos períodos pré e pós-operatórios dos pacientes do Setor de Glaucoma da UNIFESP, entre janeiro de 2000 a novembro de 2002 Variável Pré-operatório Pós-operatório 1 mês 6 mês 12 mês N Acuidade Visual Mediana cd 1m cd 1m cd 1m mm (máx-mín) (20/20-pl) (20/20-pl) (20/20-pl) (20/50-spl) Po (mmhg) média ± desvio-padrão 26,5 ± 10,7 17,2 ± 6,4 16,5 ± 7,4 15,4 ± 17,4 (mín-máx) (10-52) (3-32) (1-38) (0-38) Número de medicações 2,9±0,8 1,3±1,2 1,7±1,2 1,6±1,2 média ± desvio-padrão (1-4) (0-4) (0-4) (0-4) (mín-máx) n = número de olhos; mín = mínimo; máx = máximo; Po = pressão intra-ocular; cd = conta-dedos; pl = percepção luminosa; mm = movimento de mãos; spl = sem percepção luminosa Tabela 2 Complicações pós-operatórias dos pacientes do Setor de Glaucoma da UNIFESP submetidos ao implante de Susanna entre janeiro de 2000 a novembro de Complicação Número de olhos (%*) Figura 1 - Proporção acumulada de sobrevida em função do tempo de seguimento pós-operatório simultâneos em dois olhos (2,6%), implante de tubo e vitrectomia via pars plana concomitantes em 5 olhos (6,4%), e trabeculectomia associado a implante de tubo em um olho (1,3%). A localização do tubo foi em 68 olhos (87%) na câmara anterior e em 10 olhos (13%) na cavidade vítrea. Foi utilizada a região temporal superior como quadrante para fixação do implante em 40 olhos (51%). O tempo médio de seguimento foi de 11,5±7,8 meses (mediana 12, amplitude 1-35 meses). A Po pré-operatória média e dos 1, 6 e 12 mês de pós-operatório encontram-se na Tabela 1. Descolamento de coróide 9 (11,5%) Atalamia 5 (6,4%) Toque do tubo no endotélio corneal 4 (5,1%) Exposição do tubo 4 (5,1%) Fibrina na câmara anterior 3 (3,8%) Câmara anterior rasa 3 (3,8%) Hifema 3 (3,8%) Seidel 2 (2,6%) Glaucoma por bloqueio ciliar 2 (2,6%) Obstrução do tubo 2 (2,6%) Catarata total 1 (1,3%) Descolamento de retina 1 (1,3%) * porcentagem referente ao total de cirurgias realizadas As porcentagens médias de redução da Po dos 1, 6, 12 mês pós-operatório em relação ao préoperatório foram, respectivamente, de 23,7%, 28,9% e 25,6% com ou sem medicação hipotensora. Houve uma redução da Po estatisticamente significante entre as medidas do pré e pós-operatórios nos períodos de acompanhamento nos meses 1 (p<0,0001), 6 (p<0,0001) e 12 (p=0,0001). A proporção acumulada de sucesso do 226 Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

15 RESULTADOS DO IMPLANTE DE SUSANNA EM GLAUCOMA REFRATÁRIO implante foi de 84,7% no 6 mês, 64,2% no 12 mês, e 46,2% no 24 mês de seguimento. Ao final de 22 meses, 50% dos pacientes apresentaram Po maior que 21 mmhg com medicação máxima tolerada ou foram submetidos à nova cirurgia antiglaucomatosa. (Figura 1). Quanto ao número de medicações utilizadas, também houve uma redução estatisticamente significante entre os períodos pré e pós-operatórios nos meses 1 (p<0,0001), 6 (p<0,0001) e 12 (p=0,0002).(tabela1) Não houve diferença estatisticamente significante quando se comparou a AV entre o pré-operatório e os meses 1 (p=0,1820) e 6 (p=0,3056) pós-operatórios. No entanto, houve uma diminuição da AV estatisticamente significante entre os períodos pré-operatório e o mês 12 de acompanhamento pós-operatório (p=0,0013).(tabela1) Essa piora da AV no 12 mês de pós-operatório pode ser atribuído ao fato de se tratar de pacientes com glaucoma avançado, e embora a média foi de 15,4 mmhg existiram pacientes com Po acima deste valor o que poderia acarretar em danos glaucomatosos adicionais. Além do mais, alguns pacientes desenvolveram catarata durante o período pósoperatório. As complicações pós-operatórias foram freqüentes, ocorrendo em 39 pacientes (50%) e estão apresentadas na Tabela 2, sendo as mais comuns o descolamento de coróide, atalamia, câmara anterior rasa e toque do tubo no endotélio corneal. Reoperações foram necessárias em 29 (37%) olhos, 12 devido ao controle insatisfatório da Po, sendo realizados 8 novos implantes de tubo e 4 ciclofotocoagulações transesclerais com laser de diodo. Outros procedimentos cirúrgicos foram necessários para tratamento de complicações como 3 remoções do tubo, 3 reposições do tubo, 3 suturas conjuntivais devido a vazamentos, 3 recobrimentos do tubo com manchão escleral, duas ressuturas do tubo, duas punções da cavidade vítrea devido a glaucoma por bloqueio ciliar e uma facectomia. DISCUSSÃO Para o nosso conhecimento, este estudo é a maior série de casos encontrada na literatura de pacientes submetidos ao implante de tubo de Susanna. Implantes de drenagem têm sido úteis na diminuição da Po nos glaucomas refratários. Tabela 3 Resultados de implantes de drenagem para glaucoma publicados na literatura Autor Ano Tipo de Implante Taxa de Critério * Po Seguimento Sucesso (%) (mmhg) médio (meses) Sherwood et al Schocket modificado 60 = Almeida et al Molteno 79 = 21 8 Almeida et al Schocket modificado 58,3 = 21 9,8 Omi et al Schocket modificado 100 = 20 10,6 Omi et al Schocket modificado 90,9 < 21 10,3 Susanna et al Susanna 75,6 = 21 9,4 Mills et al Molteno 57 = 22 9,8 Ayyala et al Ahmed 77 < Aung e Seah Molteno/Baervelt 73,5 < 22 13,4 Huang et al Ahmed 82 < 22 13,4 Topouzis et al Ahmed 82 < 21 30,5 Lai et al Ahmed 73,8 < 22 21,8 Prata Jr et al Schocket modificado 62,2 = 22 31,9 Krishna et al Baerveldt 71 Red 30% 24 Po = pressão intra-ocular * Critério de sucesso baseado em valores de pressão intra-ocular pós-operatória Redução da pressão pós-operatória de pelo menos 30% em relação aos valores pré-operatórios Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

16 RESULTADOS DO IMPLANTE DE SUSANNA EM GLAUCOMA REFRATÁRIO Taxas de sucesso que variam de 57 a 100% têm sido mostradas por outros autores. 6-15,19-27 A proporção acumulada de sucesso no presente estudo após 12 meses do implante do tubo de Susanna foi de 64,2%. Nossos resultados foram semelhantes a estudos realizados em pacientes com diversas formas de glaucoma refratário tratados com outros tipos de implantes de drenagem. (Tabela 3) Neste estudo não houve diferença estatisticamente significante quando se comparou a AV pré-operatória e pós-operatória nos meses 1 e 6, porém houve um redução da AV em relação ao pré-operatório e 12 mês de pós-operatório. Em dois estudos que analisaram o implante de Ahmed, Huang et al. 24 encontraram melhora na AV em 82% dos pacientes e Ayyala et al. 22 relataram uma diminuição de duas ou mais linhas da tabela de Snellen em 23% dos pacientes, não encontrando diferença entre a AV pré e pósoperatória no mês 6 e nem no mês 12 do pósoperatório. Houve também naquele estudo a perda da percepção de luz em 5,9% dos olhos. Quanto aos resultados dos implantes de Baerveldt, analisados por Krishna et al. 27, não houve redução significativa da AV entre os períodos pré e pós-operatórios dos pacientes não-portadores de glaucoma neovascular, porém todos os pacientes com glaucoma neovascular perderam a percepção luminosa. Em uma série de casos publicados por Mills et al. 21, envolvendo pacientes submetidos ao implante de Molteno, 9% dos pacientes obtiveram melhora da AV em pelo menos duas linhas da tabela de Snellen, 59% pacientes não tiveram alteração da AV e 27% pioraram pelo menos duas linhas. No nosso estudo houve a perda da percepção luminosa em uma paciente com diagnóstico de glaucoma neovascular que teve que ser submetida à ciclofotocoagulação transescleral com laser diodo pelo não controle da Po e que evoluiu com atrofia bulbar. As complicações ocorreram em 59% dos pacientes no presente estudo, sendo as mais comuns o descolamento de coróide, atalamia e toque do tubo no endotélio corneal, também semelhante à literatura em que a ocorrência das complicações varia de 19 a 71%. 19,23-28 Dificuldades em comparar diferentes estudos existem pela falta de uniformidade dos critérios de sucesso, diversidade dos tipos de implantes, incluindo material e área do prato, tempo variável de seguimento, tipos de glaucoma entre outros. As limitações deste estudo incluem entre outras, sua natureza retrospectiva e falta de dados dos prontuários, perda de seguimento dos pacientes, cirurgias realizadas por cirurgiões em treinamento e as limitações decorrentes do fato dos pacientes terem sido avaliados por mais de um examinador. O presente estudo foi capaz de fornecer uma estimativa dos resultados de pacientes portadores de glaucoma refratários submetidos à cirurgia para o implante de Susanna com seguimento a médio prazo. Outros estudos, preferencialmente prospectivos, são necessários para a avaliar a eficácia dos implantes de Susanna a longo prazo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Heijl A, Leske MC, Bengtsson B, Hyman L, Bengtsson B, Hussein M, Early. Manifest Glaucoma Trial Group. Reduction of intraocular pressure and glaucoma progression: results from the Early Manifest Glaucoma Trial. Arch Ophthalmol 2002;120: Lloyd MA, Sedlak T, Heuer DK, Minckler DS, Baerveldt G, Lee MB, Martone JF. Clinical experience with the single-plate Molteno implant in complicated glaucomas. Ophthalmology 1992;99: Prata Jr JA, Minckler DS, Baerveldt G, Lee PP, Heuer DK. Site of mitomycin-c application during trabeculectomy. J Glaucoma 1994;3: Prata Jr JA, Neves RA, Minckler DS, Mermoud A, Heuer DK, Mello PAA, Baerveldt G, Lee PP, Lottemberg C, Lee, MB, Carvalho MJ, Salmon JF, Recalde ML, Belfort R. Trabeculectomy with mitomycin-c in glaucoma associated with uveitis. Ophthalmic Surg 1994;25: Prata Jr, JA, Seah SKL, Minckler DS, Baerveldt G, Lee PP, Heuer DK. Postoperative complications and short-term outcome after 5-fluorouracil or mitomycin-c trabeculectomy. J Glaucoma 1995;4: Almeida GV, Omi CA, Mandia Jr C, Cohen R, Kwitko, S. Experiência inicial com o implante de Molteno em glaucomas refratários. Arq Bras Oftalmol 1990;53: Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

17 RESULTADOS DO IMPLANTE DE SUSANNA EM GLAUCOMA REFRATÁRIO 7. Cohen R, Almeida GV, Omi CA, Mandia Jr C, Kwitko S. Glaucoma e aniridia: experiência inicial. Quatro olhos tratados cirurgicamente com o implante de Schocket modificado. Arq Bras Oftalmol 1990;53: Omi CA, Almeida GV, Kwitko S, Cohen R, Mandia Jr C. Implante de Schocket modificado para o controle do glaucoma pós-ceratoplastia penetrante. Arq Bras Oftalmol 1990; 53: Almeida GV, Omi CA, Cohen R, Mandia Jr C, Kwitko S. Resultados preliminares obtidos com o implante de Schocket modificado em 12 olhos portadores de glaucoma neovascular. Arq Bras Oftalmol 1990;53: Oliveira NM, Oliveira HM, Puzzi L. Avaliação clínica de 17 casos de glaucoma tratados com implante de Molteno placa única. Arq Bras Oftalmol 1991;54: Omi CA, Almeida GV, Cohen R, Mandia Jr C, Kwitko S. Modified Schocket implant for refractory glaucoma. Experience of 55 cases. Ophthalmology 1991;98: Prata Jr JA, Omi CA, Prata JA, Pereira AE. Mitomicina-C em implantes para glaucoma: estudo comparativo em glaucomas refratários. Arq Bras Oftalmol 1996;59: Pereira AE, Omi CA, Prata Jr JA. Tubo de drenagem em glaucoma congênito. Arq Bras Oftalmol 1996;59: Dantas PE, Cohen R, Dantas MC, Mandia Jr C, Almeida GV. Implante de Molteno e transplante penetrante de córnea. Arq Bras Oftalmol 1999;62: Prata Jr JA, Pereira AE, Omi CA - Implante de schocket modificado em glaucomas refratários: resultados a longo prazo. Arq Bras Oftalmol 2000;63: Prata Jr JA, Minckler DS, Green RL. Pseudo- Brown s syndrome as a complication of glaucoma drainage implant surgery. Ophthalmic Surg 1993;24: Guerrero AH, Latina MA. Complications of glaucoma drainage implant surgery. Int Ophthalmol Clin 2000; 40: Ventura MP, Solari HP, Curi, RLNC. Síndrome de Brown secundária a implante de drenagem para glaucoma. Rev Bras Oftal 2003;62: Susanna Jr R, Nicolela MT, Takahashi WY. Mitomycin C as adjunctive therapy with glaucoma implant surgery. Ophthalmic Surg 1994;25: Sherwood MB, Joseph NH, Hitchings RA. Surgery for refractory glaucoma: results and complications with a modified Schocket technique. Arch Ophthalmol 1987;105: Mills RP, Reynolds A, Memond MJ, Barlow WE, Leen MM. Long-term survival of Molteno glaucoma drainage devices. Ophthalmology 1996;103: Ayyala RS, Zurakowski D, Smith JA, Monshizadeh R, Netland PA, Richards DW, Lauden WE. A clinical study of the Ahmed glaucoma valve implant in advanced glaucoma. Ophthalmology 1998;105: Aung T, Seah SK. Glaucoma drainage implants in Asian eyes. Ophthalmology 1998; 105: Huang MC, Netland PA, Coleman AL, Siegner SW, Moster,MR, Hill RA. Intermediate-term clinical experience with the Ahmed glaucoma valve implant. Am J Ophthalmol 1999;127: Topouzis F, Coleman AL, Choplin N, Bethlem MM, Hill R, Yu F, Panek WC, Wilson MR. Follow up of the original cohort with the Ahmed glaucoma valve implant. Am J Ophthalmol 1999;128: Lai JMS, Poon ASY, Chua JKH, Tham CCY, Leung ATS, Lam DSC. Efficacy and safety of the Ahmed glaucoma valve implant in Chinese eyes with complicated glaucoma. Br J Ophthalmol 2000;84: Krishna R, Godfrey DG, Budenz DL, Escalona- Camaaño E, Gedde SJ, Greenfield DS, Scott IU. Intermediate-term outcomes of 350-mm2 Baerveldt glaucoma implants. Ophthalmology 2001;108: Tsai JC, Johnson CC, Dietrich MS. The Ahmed shunt versus Baervelt shunt for refractory glaucoma. Ophthalmology 2003;110: Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

18 230 Merck Cosopt

19 Estudo do perfil de demanda e morbidade ocular em um serviço de emergência oftalmológica no período de 1999 a 2002 Débora Mayumi Sugano*; Mariana Pereira de Ávila*; Vagner Loduca Lima**; Flávio Carvalho***; José Ricardo Carvalho Lima Rehder**** RESUMO Objetivo: Caracterizar o perfil da demanda e morbidade ocular no Serviço de Emergência Oftalmológica do Centro Hospitalar de Santo André (CHSA) da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC (FMABC). Material e Métodos: Foram analisados os livros de atendimento do pronto socorro de oftalmologia nos anos de 1998, 1999 e Resultados: Foram atendidos pacientes no período analisado. Do total de pacientes atendidos, 43,67% apresentavam doenças externas, 30,15% trauma e 26,18% outras doenças. Entre as doenças externas, a conjuntivite foi a mais freqüente (54,61%), principalmente nos meses de novembro, outubro e março; e entre os traumas, o corpo estranho extra-ocular teve maior incidência (52,06%). A faixa etária que mais procurou atendimento foi de 21 a 30 anos, sendo na maioria homens. Conclusão: Os autores demonstram que apesar do atendimento oftalmológico estar locado em um hospital terciário, a maioria dos casos atendidos foi de simples resolução, o que pode ser reflexo de falhas na rede de atendimento primária e secundária. Palavras chaves: emergência ocular; trauma ocular; epidemiologia do trauma ocular. * Médica residente do terceiro ano de oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC); **Chefe do Pronto Atendimento Oftalmológico do Centro Hospitalar de Santo André (CHSA); *** Médico assistente da Disciplina de Oftalmologia da FMABC; ****Professor Titular da Disciplina de Oftalmologia da FMABC. Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

20 ESTUDO DO PERFIL DE DEMANDA E MORBIDADE OCULAR EM UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA OFTALMOLÓGICA... SUMMARY Incidence of ocular disease at an emergency ocular service from 1999 to 2002 Purpose: To analyze the incidence of ocular diseases at the Emergency Service of Ophthalmology of Centro Hospitalar de Santo André (CHSA) at ABC School of Medicine (FMABC). Methods: The 1998, 1999 and 2001 books from the emergency service of ophthalmology were analyzed. Results: 25,218 cases were performed. Of all cases performed, 43.67% were related to ocular external diseases, 30.15% to trauma, and 26.18% from other diseases. The majority were men, between 21 and 30 years old. Conclusion: The authors point out that the majority of cases performed in this hospital were simple to resolve, therefore there is a failure in the primary and secondary health care. Key words: ocular emergency; ocular trauma; ocular trauma epidemiology. INTRODUÇÃO Mais de 2,4 milhões de traumas oculares ocorremanualmente nos Estados Unidos (1,2) e háaproximadamente 1 milhão de americanos com algum déficit visual por lesão traumática ocular. Em 1988 foram estimadas lesões incapacitantes relacionadas ao trabalho. Em 1991, esta estimativa aumentou para (1). As estimativas de incidências mostram variações relacionadas à localidade e estratégia de pesquisa (3). Estudo realizado pela Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (4) mostra que de 176 atendimentos considerados urgências oculares, 87,3% eram de etiologia traumática. Outro estudo, realizado na Faculdade de Medicina de Botucatu (5), entre janeiro de 1988 e dezembro de 1989 constatou-se 541 traumas oculares. A literatura mostra que cerca de 7% do total de consultas de um hospital geral referem-se a pacientes atendidos no setor de urgência/emergência em oftalmologia (6,7). A maioria dos atendimentos é do sexo masculino (1,3,4,6,8) e em 90% dos casos a idade dos pacientes está entre 20 e 40 anos (1,3,9). Isto significa uma potencial deterioração da qualidade de vida em sua etapa mais produtiva. A população está exposta a diversos fatores de risco que podem levar a procura de atendimento médico oftalmológico de urgência. O serviço de emergência em oftalmologia do Centro Hospitalar de Santo André (CHSA), da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), presta serviço 24 horas por dia para pacientes com queixas oculares, sem restrição de acesso para o público em geral. Além dessa demanda espontânea, o serviço trabalha interligado a outras especialidades clínicas e cirúrgicas funcionando no esquema de interconsultas. Em alguns casos, os pacientes são referidos por outros oftalmologistas, ou por clínicos da região. O CHSA, um hospital terciário, serve toda a região do Grande ABC Paulista. O atendimento oftalmológico é realizado por um médico residente e supervisionado por um docente da disciplina de oftalmologia da FMABC. Este estudo retrospectivo e observacional pretende caracterizar o perfil da demanda e morbidade ocular do Serviço de Emergência do CHSA FMABC, nos anos de 1998, 1999 e MÉTODOS Foram analisados os livros de atendimento do pronto-socorro de oftalmologia do CHSA - FMABC, nos quais são anotados os dados de identificação do paciente, a hipótese diagnóstica e o tratamento proposto, nos anos de 1998, 1999 e Foram considerados para efeito deste trabalho a idade, o sexo, a data de atendimento e o diagnóstico de entrada que, por sua vez, foi classificado de acordo com o Código Internacional de Doenças (CID-10) (10). Os registros incompletos foram excluídos da análise final. Os retornos não foram considerados. 232 Rev. Bras. Oftal. 2004; 63 (4):

Resultados do implante de Susanna em glaucoma refratário

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