permitem avançar com um modelo para a estrutura t da Geosfera.

Transcrição

1 Estrutura interna da Geosfera

2 O conhecimento sobre o interior da Terra ainda permanece um enigma apesar de todas as investigações que se têm feito e continuam a fazer nesta área. São as informações fornecidas pelos vários métodos directos e indirectos que permitem avançar com um modelo para a estrutura t da Geosfera.

3 Que ideias sobre o interior da Geosfera? Responda às questões do Doc 17 das páginas 170 e 171 do seu manual Sugestões de resposta ao Doc. 17

4 Com base em dados fornecidos pelos estudos geofísicos, em resultados laboratoriais, em cálculos matemáticos e apoiando se em dados de Astrogeologia, os cientistas têm procurado estabelecer e caracterizar unidades estruturais no interior da Terra.

5 Pressão A pressão aumenta com a profundidade; A variação da pressão com a profundidade designa se por gradiente geobárico; A pressão altera a estrutura dos minerais, tornando os mais densos, e faz subir o ponto de fusão dos mesmos.

6 Temperatura A temperatura aumenta com a profundidade; A variação da temperatura com a profundidade d designa se por gradiente geotérmico; Em certas regiões as condições de temperatura e de pressão devem combinar se de tal modo que se torna possível a fusão do material, total ou parcialmente.

7 Densidade dos materiais A densidade média do planeta é cerca de 5,5; Como os materiais na crosta são pouco densos, admite se que a densidade aumenta com a profundidade, atingindo valores decercaded 12 a 13 no núcleo. úl

8 Velocidade das ondas sísmicas Varia de acordo com a profundidade; É condicionada d pela rigidez e pela densidade dos materiais aumenta com a rigidez e diminui com o aumento da densidade; Avariaçãobruscadavelocidadedasondas sísmicas ao atingirem determinados locais permite detectar superfícies de descontinuidade.

9 Composição dos meteoritos Composição dos meteoritos Admitindo que os meteoritos resultam de corpos diferenciados, o seu estudo permite estabelecer a correspondência entre os diferentes tipos de meteoritos e as zonas estruturais da Terra.

10 Modelos da estrutura da Terra Actualmente são considerados dois modelos da estrutura da Terra, baseados em critérios diferentes: Modelo geoquímico Modelo físico Baseado na composição química da Terra Baseado nas propriedades físicas dos materiais

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12 Modelo segundo a composição química Ver quadro pág. 174

13 É de salientar que na zona compreendida entre os 400 e os 660 km de profundidade se verifica um ligeiro aumento da velocidade das ondas S o que poderá ser explicado devido a uma mudança da olivina e das piroxenas, as quais se transformam em minerais com idêntica composição química mas com estrutura cristalina mais compacta devido à alta pressão. Aestazonadá se o nome de zona de transição.

14 Modelo segundo as propriedades físicas Ver quadro pág. 175

15 Como já vimos, a zona de baixa velocidade compreendida entre os 100 e os 250 km de profundidade é interpretada como uma sequência da fusão parcial ildo peridotito, devido às condições de pressão e temperatura nessa zona. Estazonamarcaoinício i daastenosfera. A hipótese da existência da astenosfera foi importante para os geólogos por dois motivos: Seria uma fonte de magma basáltico que, ao subir através da litosfera, podia explicar certos fenómenos de vulcanismo; Representaria uma zona com comportamento plástico sobre a qualas placas litosféricas rígidas poderiam movimentar se.

16 Há cientistas que põem em causa a existência da astenosfera: Há zonas continentais em que esta zona não é detectada.

17 Movimento das placas litosféricas Baseia se na possível existência de grandes movimentos do material do manto, constituindo correntes deconvecção. Na transição sçãodo manto para o núcleo admite se a existência de uma zona muito activa, ainda enigmática, designada por camada D.

18 Camada D Tem espessura variável, podendo atingir nalgumas zonas, 100 a 200 km; Marca a fronteira entre duas zonas muito distintas no que respeita à: Composição, Densidade, Viscosidade, Rigidez, Pressão, Temperatura.

19 Actualmente alguns investigadores admitem que a camada D será a fonte das plumas térmicas, uma matéria menos densa e menos viscosa que forma penachos com dezenas de km de diâmetro e que alimentam os pontos quentes. Há também quem admita queaszonasmais frias da camada D correspondam à chegada até essas profundidades d das placas litosféricas i que mergulham nas zonas de subducção.