Visita a Portugal do importador. Shanghai City Supermarket Co., Ltd.

Transcrição

1 Visita a Portugal do importador Shanghai City Supermarket Co., Ltd. Agro-alimentar Xangai, China de Outubro, 2012

2 Enquadramento: A China tornou-se em 2009 no primeiro exportador e o segundo importador a nível mundial. Em 1998 ocupava o 9º e o 11º lugares, respectivamente. As importações pela China de produtos do sector agro-alimentar têm aumentado fortemente, por exemplo: vinho, mais 71,8% em 2011 face ao ano anterior; cerveja mais 47,8%; pastelaria mais 39,5%; chocolates mais 39,2%; sumos mais 30,2%; e águas mais 26,3%. O montante das exportações portuguesas de bens para esse país aumentou 69,7% em 2011 face ao ano anterior, tendo o acréscimo percentual de 2009 sido de 20,5%. Os valores de 2008 e 2010 tiveram crescimentos inferiores a 10%. Assim, as vendas portuguesas para a China registaram uma taxa de crescimento médio anual de 24,5% no período de 2007 a As exportações portuguesas de produtos alimentares para a China aumentaram 64,1% em 2011, quando comparado com o ano anterior. Na China verifica-se um aumento acentuado do consumo e da importação associado ao rápido crescimento da classe média. Estima-se que nos próximos quinze anos o número de chineses com capacidade aquisitiva irá triplicar. Com uma população de enormes dimensões face aos recursos disponíveis - nomeadamente terrenos férteis e água doce - a China tem visto o seu consumo alimentar aumentar a um forte ritmo, mesmo relativamente à sua taxa de crescimento económico. Esse crescimento do consumo alimentar é multiplicado, em termos de trânsito pelos canais convencionais de redes de grossitas, pelo intenso processo de urbanização do país. A afluência chinesa caracteriza-se também por uma maior penetração de hábitos alimentares estrangeiros e uma percepção generalizada de que a dieta e os produtos alimentares mediterrânicos - da margem Norte, Europa - são saudáveis e sofisticados, o que torna o momento presente decisivo para entrar, criar e ocupar espaço no mercado, aproveitando a apetência existente, que daqui a poucos anos, estimamos, em caso de ausência nossa estará completamente formatado pelas produções e marcas dos países com produtos alimentares concorrentes, situação face à qual será mais difícil conseguir quotas de mercado. A AIP organizou uma participação nacional na principal feira alimentar de Xangai em Maio de 2011, a SIAL CHINA, o que foi repetido pela Portugal Foods em Maio de A China é uma das três prioridades externas da ViniPortugal para 2012, a par do Brasil e dos EUA. Em 2010 Portugal exportou 18 milhões de euros de produtos alimentares para a China, incluindo vinho. Em 2011 o valor subiu para 23 milhões de euros, que ainda assim foram 2

3 apenas 2,71% do total das exportações portuguesas para a China nesse ano. O campo de progressão é muito vasto e variado. Neste contexto, a aicep Portugal Global pretende organizar a deslocação a Portugal de 22 a 26 de Outubro da CITY SHOP SHANGHAI CITY SUPERMARKET CO., LTD / SHANGHAI CITY FOOD DISTRIBUTION CO., LTD. para um programa de 5 dias de visita e/ou reuniões bilaterais com 12 empresas portuguesas. Apresentação da empresa chinesa Shanghai City Supermarket Co., Ltd. : Vocacionada para a numerosa, crescente e afluente população de expatriados ocidentais e Chineses estrangeirados em Xangai, a CITY SHOP é a maior cadeia de supermercados de produtos importados de Xangai, com dez lojas em Xangai e uma em Pequim: Condições de Participação: Esta Acção destina-se a empresas portuguesas produtoras de produtos alimentares, como: vinhos; azeites; águas; cervejas; sumos; peixes congelados e conservados; conservas e enlatados; refeições e pastelarias congeladas; cafés; chocolates corrente e gourmet, bolachas e biscoitos premium; iogurtes; comida para bebés; cogumelos e frutícolas - nomeadamente citrinos e cerejas. Enfoque nos produtos alimentares mediterrânicos complementares às produções domésticas chinesas. Nesta acção a aicep Portugal Global considera a participação de um mínimo de 12 empresas portuguesas. A acção terá lugar de 22 a 26 de Outubro de As condições financeiras de participação das empresas são as seguintes: Valor de inscrição por empresa Valor IVA (23%) Total 580,00 133,40 713,40 A participação das empresas implica o pagamento à aicep Portugal Global do valor total previsto no quadro e que incluiu a deslocação, alojamento, refeições, transportes locais do responsável chinês e de um intérprete português-chinês-português. 3

4 De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. - Será da responsabilidade das empresas participantes: - Cumprir o programa que for elaborado, comprometendo-se a receber o importador chinês no dia e hora agendados para os encontros/visitas previstos; - Assumir os custos imputados e definidos acima. Esta acção irá ser proposta no âmbito do projecto apresentado pela aicep Portugal Global ao QREN, programa COMPETE 2010/2011 Programa Operacional Factores de Competitividade. Neste âmbito, as rubricas de alojamento do importador chinês, bem como a contratação de serviços de intérprete, poderão vir a ser objecto de co-financiamento QREN, pelo que a aicep Portugal Global poderá vir a proceder, posteriormente, ao reembolso de 45% da parcela imputável às PME e de 40% da parcela imputável às Grandes Empresas que cumpram todos os requisitos exigidos pelo programa. As restantes rubricas de despesa associadas a esta acção não são elegíveis para efeitos de co-financiamento QREN. A candidatura da AICEP encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUT II Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projecto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de co-financiamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de co-financiamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1. Processo de Inscrição A participação das empresas nesta acção processa-se em três fases: 1.º Preenchimento da ficha de inscrição disponível no portal da AICEP; 2.º Selecção das empresas a ser efectuada pelo importador; 3.º Pagamento do valor da inscrição pelas empresas selecionadas (12). As empresas deverão proceder ao preenchimento on-line do Formulário de Inscrição, disponível no portal 4

5 Em caso de dúvida poderão contactar o seu Gestor de Cliente, ou, em alternativa, enviar uma mensagem de correio electrónico para o endereço aicep@portugalglobal.pt. Prazo de inscrição: até dia 31 de Agosto de 2012 Na inscrição deverá ser indicado o contacto operacional para a preparação desta acção, respectivo nº de telefone e endereço de correio electrónico. A inscrição não é garantia de presença na mesma. Caberá ao importador estrangeiro a selecção, de entre as empresas portuguesas inscritas, das 12 a visitar. 1 As empresas selecionadas pelo importador serão oportunamente contactadas pela aicep Portugal Global para procederem ao pagamento do valor de participação de 713,40. Este pagamento deverá ser efectuado até 14 de Setembro de 2012, procedendo à transferência bancária para o NIB Prazo de pagamento da inscrição: até dia 14 de Setembro de 2012 Chamamos a atenção para que com a transferência bancária seja dada a indicação do NIF, do Nome da Empresa e do Nome da Acção, de modo a que possa ser correctamente emitida a factura/recibo, que discriminará o valor a cobrar sem IVA e ainda o valor do IVA correspondente. Para participarem, as empresas têm também que ter a sua situação regularizada com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Alerta-se para o facto de não poderem participar as empresas que não demonstrem ter a sua situação regularizada com o Estado e com a Segurança Social, pelo que, preferencialmente no acto de inscrição, deverão ser apresentadas as correspondentes certidões actualizadas ou suas cópias autenticadas pelos respectivos serviços, válidas à data de realização da Acção. 1 A AICEP reserva-se o direito de proceder à selecção final dos participantes ou mesmo cancelar a Acção em função de factores que considere relevantes (por exemplo, inexistência de um número suficiente de participantes). 5

6 ANEXO 1 QREN / Sistema de Incentivos às Acções Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN Com vista à participação nas acções colectivas dinamizadas pela AICEP no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei nº 65/2009 de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Portaria nº 353-A/2009 de 3 de Abril) designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituído ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade. iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos. iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto. v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável. vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME. vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Electrónica prevista no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de Novembro. 6