Decreto-Lei n.º 357/2007 de 29 de outubro

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1 Decreto-Lei n.º 357/2007 de 29 de outubro NORMAS E ORIENTAÇÕES ddi 0

2 Índice Nota introdutória... 2 Legislação aplicável... 3 Enquadramento... 7 Vias de conclusão e certificação Classificação final das disciplinas concluídas ao abrigo do DL n.º357/2007 de 29 de outubro Classificação final do curso Conclusão e certificação Registo das classificações Reclamações e recursos Roteiro para a Ação Perguntas frequentes Nota final de Desenvolvimento Curricular Página 1

3 Nota Introdutória Este documento destina-se a apoiar as U.O. envolvidas no processo de conclusão e certificação do nível secundário de educação criado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro. No essencial, tem por objetivo esclarecer sobre a operacionalização das normas e orientações a observar no acompanhamento das vias especiais de conclusão e certificação do nível secundário de educação por parte dos adultos com percursos formativos de nível secundário incompletos e desenvolvidos ao abrigo de planos de estudo extintos. O Roteiro para a Ação - Vias de Conclusão e Certificação do Ensino Secundário (Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, da ANQEP) constitui-se como uma ferramenta de referência à operacionalização do referido Decreto-Lei. Nele podem ser consultados os seguintes capítulos: Capítulo I Objeto e Âmbito Capítulo II Vias de Conclusão e Certificação Capítulo III Operacionalização Capítulo IV Fluxograma Capítulo V Casos Práticos de Desenvolvimento Curricular Página 2

4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro Define os procedimentos e as condições de acesso a modalidades especiais de conclusão do nível secundário de educação e respetiva certificação por parte dos adultos com percursos formativos de nível secundário incompletos e desenvolvidos ao abrigo de planos de estudo extintos. Foi retificado pelos seguintes normativos: Declaração de Retificação n.º 117/2007, de 28 de dezembro Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro Estabelece o regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações e define as estruturas que asseguram o seu funcionamento. Portaria n.º 230/2008, de 7 de março Define o regime jurídico dos cursos de educação e formação de adultos (EFA) e das formações modulares. Alterada por: Portaria n.º 711/2010, de 17 de agosto Portaria n.º 283/2011, de 24 de outubro Regulamento de Exames Despacho n.º 6260/2008, de 5 de março Estabelece o regime aplicável aos exames a nível de escola realizados para efeitos de conclusão e certificação do nível secundário de educação ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 177/2007, de 28 de dezembro. Certificação Despacho n.º 1036/2008, de 29 de outubro Jornal Oficial, II Série n.º 207 Aprova os modelos dos diplomas e certificados de conclusão do nível secundário de educação ao abrigo do Decreto-Lei nº 357/2007, de 29 de outubro, a aplicar na RAA. de Desenvolvimento Curricular Página 3

5 Outros Os documentos abaixo indicados podem ser consultados na página da ANQEP no seguinte endereço eletrónico: Roteiro para Ação para as Vias de conclusão do nível secundário de educação previstas no Decreto-Lei no 357/2007, de 29 de outubro. Anexo I - Disciplinas da Componente de Formação Técnica dos Cursos Profissionais por Área de Educação e Formação Anexo II - Disciplinas da Componente de Formação Científica dos Cursos Profissionais por Área de Educação e Formação Anexo III Cursos criados no âmbito do Ensino Profissional (1989/2002) Legislação de suporte no âmbito do Decreto-Lei n.º 357/2007 de 29 de outubro Vias de conclusão do nível secundário de educação Legislação referida no Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro e no Roteiro para a Ação - Decreto-Lei n.º /1967, de 10 de março - Despacho Normativo n.º 140-A/78, de 22 de junho - Despacho Normativo n.º 135-A/79, de 20 de junho - Decreto-Lei n.º 240/80, de 19 de julho - Portaria n.º 684/81, de 11 de agosto - Decreto-Lei n.º 310/83, de 1 de julho - Despacho Normativo n.º 194-A/83, de 21 de outubro - Despacho Normativo n.º 142/84, de 22 de agosto - Despacho Normativo n.º 170/84, de 5 de dezembro - Despacho Normativo n.º 84/85, de 29 de agosto - Despacho Normativo n.º 85/85, de 31 de agosto - Despacho Normativo n.º 71/86, de 22 de agosto - Despacho Normativo n.º 91/86, de 4 de outubro - Decreto-Lei n.º 26/89, de 21 de janeiro - Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de agosto - Decreto-Lei n.º 344/90, de 2 de novembro - Decreto-Lei n.º 74/91, de 9 de fevereiro - Decreto-Lei n.º 70/93, de 10 de março - Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de janeiro de Desenvolvimento Curricular Página 4

6 - Despacho n.º 6 649/2005, de 31 de março - Retificação n.º 1 224/2005, de 18 de julho (retifica o despacho anterior) Regulamentação complementar no âmbito dos planos de estudo abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro Cursos Complementares do Ensino Liceal e Técnico - Circular L. 25, de 6 de julho de Circular Série A, n.º 13/73, de 16 de agosto - Circular L/T/ES, 41/74, de 6 de Junho - Circular L-T-ES, 59-74, de 14 de agosto - Circular L-T-ES, 60-74, de 19 de agosto - Circular L-T-ES, 61-74, de 21 de agosto - Circular L-T-ES, 65-74, de 3 de setembro - Circular T/ES, 25/74, de 10 de outubro - Circular T/ES, 26/74, de 10 de outubro - Circular T/ES, 28/74, de 18 de outubro - Circular T/ES, 7/75, de 23 de abril - Circular T/ES, 21/75, de 20 de agosto - Circular L.A.L. 1985/1986 Cursos do 12.º ano da Via Profissionalizante - Portaria n.º 1056/82, de 13 de novembro - Portaria n.º 622/83, de 30 de maio Cursos do Ensino Artístico Especializado - Portaria n.º 810/85, de 26 de outubro - Portaria n.º 778/89, de 7 de setembro - Portaria n.º 181/96, de 29 de maio - Portaria nº 294/84, de 17 de maio - Despacho n.º 76/SEAM/85, de 9 de outubro - Portaria n.º 684/93, de 21 de julho - Portaria n.º 140/98, de 5 de março - Portaria n.º 699/93, de 28 de julho - Portaria n.º 141/98, de 5 de março de Desenvolvimento Curricular Página 5

7 Cursos Gerais e Tecnológicos - Planos de estudo criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de agosto Cursos do Ensino Recorrente - Despacho n.º 273/ME/92, de 10 de novembro - Despacho n.º 41/SEED/94, de 14 de junho - Portaria n.º 112/96, de 10 de abril - Despacho n.º 16/SEEI/96, de 29 de abril - Retificação de 3 de agosto de 1996 (retifica o despacho anterior) - Portaria n.º 144/98, de 6 de março - Portaria n.º 145/98, de 6 de março - Despacho n.º 20421/99, de 27 de outubro - Portaria nº 535/04, de 20 de maio * - Portaria nº 536/04, de 20 de maio * *Na RAA - Portaria n.º 93/2002 de 23 de setembro e Portaria n.º 44/2008, de 2 de junho Orientações emanadas pela DRE Circulares - Circular C-DRE/2011/33, de 10 de outubro de Desenvolvimento Curricular Página 6

8 ENQUADRAMENTO O Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, publicado no Diário da República, 1.ª Série, n.º 208, define os procedimentos e as condições de acesso a modalidade especiais de conclusão de nível secundário de educação e da respetiva certificação, por indivíduos com mais de 18 anos, com percursos formativos de nível secundário de educação incompletos e desenvolvidos ao abrigo de planos de estudo extintos. Em conformidade com o referido no Decreto-Lei e no Roteiro para a Ação, consideramse extintos os cursos da seguinte listagem: Designação dos cursos Enquadramento legal Cursos complementares do ensino liceal e do ensino técnico (cursos diurnos e noturnos) Decreto-Lei n.º , de 10 de março de 1967 Cursos complementares estruturados por áreas de estudos Cursos do 12.º ano da via de ensino e da via profissionalizante Cursos do ensino artístico especializado (cursos diurnos e noturnos) Despacho Normativo n.º 140-A/78, de 22 de junho Despacho Normativo n.º 135-A/79, de 20 de junho Despacho Normativo n.º 71/86, de 22 de agosto Decreto-Lei n.º 240/80, de 19 de julho Portaria n.º 684/81, de 11 de agosto Decreto-Lei n.º 310/83, de 1 de julho Decreto-Lei n.º 344/90, de 2 de novembro Cursos técnico-profissionais, incluindo em regime pós-laboral Despacho Normativo n.º 194-A/83, de 21 de outubro Despacho Normativo n.º 142/84, de 22 de agosto Despacho Normativo n.º 170/84, de 5 de dezembro Despacho Normativo n.º 84/85, de 29 de agosto Despacho Normativo n.º 85/85, de 31 de agosto Despacho Normativo n.º 71/86, de 22 de agosto Despacho Normativo n.º 91/86, de 4 de outubro Cursos profissionais, incluindo em regime pós-laboral Decreto-Lei n.º 26/89, de 21 de janeiro Decreto-Lei n.º 70/93, de 10 de março Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de janeiro Cursos gerais e cursos tecnológico (vide observação e cf. página 4 - do Roteiro para a Ação) Cursos gerais, cursos técnicos, cursos tecnológicos e cursos artísticos especializados do ensino recorrente (unidade e/ou módulos capitalizáveis) * Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de agosto Decreto-Lei n.º 74/91, de 9 de fevereiro Portaria n.º 93/2002, de 23 de setembro Portaria n.º 44/2005, de 2 de junho Na tabela B.1 (páginas ) do Roteiro para a Ação pode ser consultada a regulamentação dos planos de estudo dos cursos acima referidos. Na nota (pág. 28): A referência ao Despacho n.º 6649/2005, de 31 de março, retificado pela Retificação n.º 1224/2005, de 18 de julho, na RAA reporta-se ao Despacho n.º 222/2009, de 17 de fevereiro que procede à republicação do Despacho n.º 566/2007, de 19 de junho. de Desenvolvimento Curricular Página 7

9 Observação: Até ao ano letivo 2008/2009, os alunos dos cursos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de agosto, podem optar por concluir o nível secundário de educação ao abrigo do Despacho n.º 17064/2005, de 8 de agosto, alterado pelo Despacho n.º 11305/2006, de 24 de maio, ou ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro (cf. página 4 do Roteiro para a Ação). * Na RAA os cursos do ensino secundário recorrente por blocos capitalizáveis são regulados pelas Portarias nºs 93/2002 de 23 de setembro e 44/2005 de 2 de junho. O diploma considera incompletos os percursos de nível secundário que, no total, tenham até 6 disciplinas/ano inclusive com classificações inferiores a 10 valores e/ou em falta na avaliação interna realizada no final de cada ano em que a disciplina foi frequentada, tendo como referência o conjunto dos anos de escolaridade em que cada disciplina integra o respetivo plano curricular. As disciplinas/ano em falta a contabilizar podem estar divididas pelos anos de escolaridade do ciclo de estudos ou reunidas no mesmo ano. Entende-se por disciplina/ano cada um dos anos de escolaridade do ciclo de estudos dessa disciplina, conforme se refere: Uma disciplina com um ciclo de estudos de um ano corresponde a uma disciplina/ano; Uma disciplina com um ciclo de estudos de dois anos corresponde a duas disciplinas/ano; Uma disciplina com um ciclo de estudos de três anos corresponde a três disciplinas/ano. Nota: As disciplinas de Educação Física, Educação Moral e Religiosa e Desenvolvimento Pessoal e Social não são contabilizadas para efeitos de conclusão no âmbito da presente legislação. As provas de exame realizam-se em 3 épocas específicas novembro, fevereiro e maio sendo o calendário de exames estabelecido pelas escolas em função da procura dos candidatos. Os candidatos também podem concluir o seu percurso formativo na época normal (junho/julho) desde que as disciplinas em falta constem do elenco de provas a realizar no âmbito dos exames nacionais. A conclusão das disciplinas em falta concretiza-se através da realização de provas de exame a nível de escola ou, nos casos em que há oferta através dos exames nacionais do ensino secundário, de entre disciplinas dos anexos A e B do aludido Decreto-Lei, podendo em caso de certificação, de um curso profissionalmente qualificante, serem realizados módulos de formação, que têm como suporte os referenciais de formação para o nível secundário do Catálogo Nacional de Qualificações. de Desenvolvimento Curricular Página 8

10 Na Região Autónoma dos Açores, as escolas que permitem a certificação e/ou a conclusão do nível secundário de educação, pela via escolar com afetação a uma área de formação e com classificação, pela certificação generalista/indiferenciada e pela conclusão e certificação de cursos de natureza profissionalmente qualificante, exceto cursos profissionais, são: EBS de Santa Maria (Santa Maria) ES Domingos Rebelo (S. Miguel) ES Jerónimo Emiliano de Andrade (Terceira) EBS de Velas (S. Jorge) EBS da Graciosa (Graciosa) EBS da Madalena (Pico) ES Manuel de Arriaga (Faial) EBS das Flores (Flores) EBS Mouzinho da Silveira (Corvo) No âmbito do Despacho n.º 6260/2008, de 5 de março e da Circular C-DRE/2011/33, de 4 de outubro, devem as escolas acima indicadas desencadear os seguintes mecanismos: determinar e divulgar amplamente o período de inscrição para os exames (até ao fim da primeira quinzena do mês antecedente ao da realização das provas); definir e publicitar o calendário de exames em função da procura dos candidatos e das épocas específicas (as provas decorrem, preferencialmente em horário pós-laboral); afixar as matrizes das disciplinas em que se registam alunos inscritos, com uma antecedência mínima de 30 dias em relação à data de início de cada época de exames. De acordo com o n.º 2, do artigo 5.º as matrizes são elaboradas pela Direção Geral de Educação, Agência Nacional para a Qualificação EP e escolas; organizar o sistema de apoio aos candidatos; elaborar e corrigir as provas de exame; afixar as pautas e emitir certificados e diplomas. de Desenvolvimento Curricular Página 9

11 As escolas profissionais da Região Autónoma dos Açores não podem permitir que alunos de planos curriculares anteriores ao Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março e respetiva legislação subsequente, realizem provas para aprovação em módulos não concluídos nas disciplinas previstas nos planos curriculares das correspondentes Portarias de criação de cada curso. Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, este tipo de conclusão deixou de ter qualquer enquadramento legal. As escolas profissionais só podem permitir a certificação e/ou a conclusão de cursos do nível secundário de educação de natureza profissionalmente qualificante, aos candidatos que sejam titulares da Prova de Aptidão Profissional PAP. Não tendo os formandos concluído a PAP, só é possível obter certificação de nível secundário pela via generalista/indiferenciada, cuja competência é das escolas acima designadas, e que lecionam o ensino secundário regular. Em conformidade com a legislação em vigor, a PAP não é passível de equivalência a nenhuma disciplina de qualquer componente de formação. A certificação por módulos de formação correspondentes a UC (Unidades de Crédito) e UFCD (Unidades de Formação de Curta Duração) dos referenciais de formação de nível secundário de educação no CNQ (Catálogo Nacional de Qualificações) é, na Região Autónoma dos Açores, da competência da Rede Valorizar, enquanto entidade que desenvolve o processo de reconhecimento e validação de competências e encaminha os interessados para a conclusão de cursos extintos pela via módulos de formação. de Desenvolvimento Curricular Página 10

12 Vias de conclusão e certificação i. Exames a nível de escola ou a nível nacional A conclusão e respetiva certificação concretizam-se através da realização de exames a nível de escola nas 3 épocas específicas ou a nível nacional nos meses de junho/julho (desde que as provas a realizar constem do elenco de exames nacionais). A matéria objeto de exame a nível de escola e/ou nacional incide sobre os conteúdos dos programas vigentes, ou seja, dos atuais cursos científico-humanísticos ou dos cursos profissionais e nunca sobre conteúdos dos programas dos cursos extintos. ii. Realização de módulos de formação correspondentes a UC ou UFCD dos referenciais de formação inscritos no CNQ (Catálogo Nacional de Qualificações) A conclusão e certificação por esta via, conforme já foi referido, é da responsabilidade da Rede Valorizar, enquanto entidade que procede à análise dos processos, acolhe e encaminha os candidatos. Assim, os candidatos podem concluir o nível secundário de educação optando pela conclusão e certificação, através de uma das seguintes vias: Modalidades previstas Tipos de certificação Via escolar (cf. artigos 6.º e 17.º do DL n.º 357/2007 de 29/10) Curso prioritariamente orientado para prosseguimento de estudos Curso profissionalmente qualificante Via generalista/indiferenciada Diploma com classificação final e com indicação da área ou curso de origem. Certificado com indicação de todas as disciplinas concluídas no curso de origem, bem como as concluídas nos cursos cientifico-humanísticos incluindo as classificações finais obtidas. Diploma com classificação final e com indicação da área ou curso de origem. Certificado com indicação de todas as disciplinas concluídas no curso de origem, bem como as concluídas nos cursos profissionais incluindo as classificações finais obtidas. Diploma com classificação final e sem menção da área de formação ou curso. Certificado com indicação de todas as disciplinas concluídas (realizadas no curso de origem e realizadas ao abrigo do DL. n.º 357/2007, de 29 de outubro, incluindo as classificações finais obtidas. Realização de módulos (cf. artigo 16.º e alínea e) do artigo 17.º do DL n.º 357/2007, de 29/10) Diploma sem menção da área de formação ou curso e sem menção de nota final. Certificado com indicação das disciplinas concluídas no curso de origem, bem como das UC (unidades de competência) e/ou de UFCD (unidades de formação de curta duração) realizadas com aproveitamento no âmbito dos referenciais de formação do CNQ (Catálogo Nacional de Qualificações). de Desenvolvimento Curricular Página 11

13 Classificação final das disciplinas concluídas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29/10 Em conformidade com o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 357/2007 de 29 de outubro, considera-se concluída a disciplina quando o candidato atinge uma classificação igual ou superior a 10 valores, numa escala classificativa de 0 a 20 valores. Consoante os casos, a classificação final das disciplinas concluídas ao abrigo da presente legislação, corresponde: À classificação da respetiva prova de conclusão da disciplina a nível de escola ou do exame nacional quando existe oferta do mesmo; À média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações das provas de conclusão da disciplina realizada no âmbito do presente Decreto-Lei; À média aritmética simples, arredondada às unidades, da classificação obtida na disciplina/ano no curso de origem quando igual ou superior a 10 valores e da classificação obtida na prova de conclusão da disciplina/ano realizada no âmbito do presente Decreto-Lei (cf. artigo 11.º, do Despacho n.º 6260/2008, de 5 de março, para obter mais esclarecimentos sobre a avaliação classificação final das disciplinas). Classificação final do curso A classificação final do curso resulta da média aritmética simples, com arredondamento às unidades, das classificações finais obtidas nas disciplinas realizadas no curso de origem, bem como nas que o candidato concluiu ao abrigo do presente normativo (sobre este assunto cf. artigo 12.º, do Despacho n.º 6260/2008, de 5 de março). Conclusão e Certificação Os modelos de certificados e diplomas a emitir na RAA pelas escolas, a saber: EBS de Santa Maria ES Domingos Rebelo ES Jerónimo Emiliano de Andrade EBS de Velas EBS da Graciosa ES Manuel de Arriaga EBS da Madalena EBS das Flores EBS Mouzinho da Silveira Escolas Profissionais de Desenvolvimento Curricular Página 12

14 são os aprovados pelo Despacho n.º 1036/2008, de 29 de outubro, publicado em Jornal Oficial, II Série, n.º 207, conforme se especificam: Modelo D 1036/08/01 Diploma de conclusão do nível secundário de educação pela via escolar. Modelo D 1036/08/02 Certificado de conclusão do nível secundário de educação pela via escolar generalista ou em curso prioritariamente orientado para o prosseguimento de estudos. Modelo D 1036/08/03 Certificado de conclusão do nível secundário de educação pela via escolar em curso profissionalmente qualificante (único modelo que pode ser emitido pelas escolas profissionais). Os modelos deverão ser adquiridos nos termos estipulados no n.º 8 da Circular C-DRE/2011/33, de 4 de outubro. Registo das classificações As classificações das disciplinas concluídas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, são registadas em pauta e nos restantes documentos previstos para tal. Reclamações e recursos Os resultados das provas de conclusão da disciplina a nível de escola estão sujeitos a contestação nos termos previstos na lei. Roteiro para a Ação ANQEP O Roteiro para a Ação é um documento de apoio à operacionalização do Decreto-Lei n.º 357/2207, de 29 de outubro. Para além das orientações necessárias encontram-se no Roteiro para a Ação exemplos de casos tipo sobre as possíveis vias de conclusão e certificação do ensino secundário, a aplicar consoante a identificação do percurso de cada candidato. de Desenvolvimento Curricular Página 13

15 Perguntas Frequentes 1. A quem se destinam as vias de conclusão do nível secundário de educação previstas no Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro? R. Destinam-se a todos os indivíduos com mais de 18 anos, com percursos formativos de nível secundário incompletos e desenvolvidos ao abrigo de planos de estudo extintos, ou seja, planos de estudos criados anteriormente ao Decreto- Lei n.º 74/2004, de 26 de março. 2. Como posso certificar-me dos planos de estudo abrangidos? R. Os planos de estudo considerados extintos constam do artigo 2.º, do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, bem como do Roteiro para a Ação e das páginas web da ANEQEP e/ou Direção Regional da Educação, respetivamente: O que se entende por percursos incompletos? R. Consideram-se incompletos os percursos de nível secundário que, no total, tenham até seis disciplinas/ano, inclusive, com classificações inferiores a dez valores e/ou em falta na avaliação interna realizada no final de cada ano em que a disciplina foi frequentada, tendo como referência o conjunto de anos de escolaridade em que cada disciplina integra o respetivo plano curricular. de Desenvolvimento Curricular Página 14

16 6 anuais Decreto-Lei n.º 357/2007 de 29 de outubro Exemplos de Limite máximo de seis disciplinas/ano em falta 4 anuais + 1 bienal 3 anuais + 1 trienal 2 anuais + 2 bienais 4. Como se procede ao diagnóstico e à sua operacionalização? R. O candidato deverá dirigir-se consoante o seu curso de origem a uma escola do ensino regular, profissional ou à Rede Valorizar, a fim de ser encaminhado de acordo com a sua intenção/viabilidade de concluir o nível secundário de educação de acordo com as opções que lhe são mais favoráveis. de Desenvolvimento Curricular Página 15

17 Via Escolar Decreto-Lei n.º 357/2007 de 29 de outubro Vias possíveis para a certificação e conclusão do nível secundário de educação Exame das disciplinas dos atuais planos de estudos (cursos científicohumanísticos e cursos profissionais) - Conclusão e certificação de um curso com vista ao posseguimento de estudos - Conclusão e certificação de um curso profissionalmente qualificante Diploma escolar ou de dupla certificação com referência ao curso de origem e com classificação final Exame de qualquer disciplina dos atuais planos de estudo constantes do Anexo B, Tabela I, do DL n.º 357/2007, de 29/10 Conclusão e Certificação pela via generalista indeferenciada do nível secundário de educação Diploma generalista de nível secundário com classificação final Via Módulos de Formação CNQ Módulos correspondentes aos referenciais de formação para a educação e formação de adultos inscritos no CNQ (Catálogo Nacional de Qualificações) Conclusão e certificação do nível secundário de educação através da realização de módulos de formação inscritos no CNQ Diploma de nível secundário sem menção da área de formação ou curso e sem classificação final de Desenvolvimento Curricular Página 16

18 Cronograma das Ações Candidato (munido de documento escolar que permita indetificar as disciplinas/ano em falta) apresenta-se na: Escola/Rede Valorizar Encaminhamento do processo do candidato ESCOLA REDE VALORIZAR Entidade Formadora (que promove UC/UFCD`S correspondente aos referenciais de formação do nível secundário inscritos no CNQ ) Emite certificado/diploma no caso de certificação imediata Afixa matrizes e calendário de exames Organiza o sistema de apoio aos candidatos Elabora provas de exames Corrige exames e afixa pautas Emite Certificados e Diplomas Recebe os candidatos Organiza os módulos de formação correspondentes às UC/UFCD`S relativas aos referenciais de nível secundário identificados para conclusão da disciplina Integra os candidatos num percurso EFA, para a realização das UC/UFCD identificadas para a conclusão das disciplinas em falta Emite certificados e diplomas de Desenvolvimento Curricular Página 17

19 5. Na Região Autónoma dos Açores, quais as escolas que realizam exames ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro? R. Na Região Autónoma dos Açores, as escolas que realizam estes exames são: Ilha Escolas Morada Santa Maria EBS de Santa Maria S. Miguel ES Domingos Rebelo Terceira ES Jerónimo Emiliano de Andrade S. Jorge EBS de Velas Graciosa EBS da Graciosa Pico EBS da Madalena Faial ES Manuel de Arriaga Flores EBS das Flores Corvo EBS Mouzinho da Silveira Av. do Aeroporto VILA DO PORTO Telefone Fax Av. Antero de Quental PONTA DELGADA Telefone Fax: Praça Almeida Garrett ANGRA DO HEROÍSMO Telefone Fax: Rua Dr. Machado Pires VELAS Telefone Fax: ebs.velas@azores.gov.pt Rebentão SANTA CRUZ DA GRACIOSA Telefone Fax: ebs.graciosa@azores.gov.pt Rua de José Martins Garcia MADALENA Telef: Fax: ebs.madalena@azores.gov.pt Rua Ilha Azul ANGÚSTIAS Telefone Fax: es.marriaga@azores.gov.pt Rua de Santa Catarina SANTA CRUZ DAS FLORES Telefone Fax: ebs.flores@azofres.gov.pt Rua do Jogo da Bola CORVO Telefone Fax: ebs.mouzinhosilveira@azores.gov.pt Escolas Profissionais da RAA Desde que os candidatos sejam titulares da PAP de Desenvolvimento Curricular Página 18

20 6. Quando um aluno de um curso profissional não realizou todos os anos do Estágio previstos na Portaria que criou o curso, de que forma pode substituir essa disciplina? R. O estágio em falta num curso profissional não deve ser objeto de substituição por disciplina, considerando que o conceito de disciplina/ano em falta, segundo o Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, não lhe é passível de aplicação, dada a natureza diversa que o registo da respetiva avaliação pode assumir de escola para escola. Quando o aluno obteve aproveitamento na Prova de Aptidão Profissional, poderá ser certificado pela via profissionalmente qualificante, caso contrário, a certificação deverá ser a prevista na via generalista. 7. Quando o aluno não realiza módulos de diferentes anos de uma disciplina, como se contabilizam os anos/disciplinas em falta? R. De acordo com o ponto do Capítulo I do Roteiro para a Ação, disponível em Vias de Conclusão do Ensino Secundário, no sítio da ANQEP (e também acessível neste documento), nos cursos profissionais, em regime diurno ou pós laboral, considera-se disciplina/ano o conjunto de módulos correspondente à carga horária anual inscrita no plano de estudos dos cursos oferecidos em regime diurno. Com efeito, sempre que haja a nota de um módulo em falta num determinado ano, considera-se haver uma disciplina/ano em falta. 8. Os alunos abrangidos pelos planos curriculares contemplados no Decreto- Lei n.º 272/2007, de 26 de julho, que criou o curso científico-humanístico de Línguas e Humanidades resultante da junção dos cursos de Ciências Sociais e Humanas e de Línguas e Literaturas, e que não completaram o seu curso, podem ser abrangidos pelo estipulado no Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro? R. Não. Porque os cursos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, e que deixaram de ser oferecidos no sistema educativo, não se encontram abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, uma vez que o objeto deste Decreto-Lei são percursos formativos incompletos desenvolvidos ao abrigo de planos de estudos extintos anteriores à publicação do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março. de Desenvolvimento Curricular Página 19

21 9. Quando é que se realizam os exames previstos no Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro? R. As provas de exame realizam-se em 3 épocas específicas novembro, fevereiro e maio para além da época normal dos exames nacionais (desde que as provas constem de entre o elenco de provas a realizar no âmbito dos exames nacionais). 10. Quem é que define o calendário dos exames do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro? R. O calendário de exames é estabelecido pelas escolas em função da procura dos candidatos. 11. Um aluno frequentou o curso de Técnico de Hotelaria/Restauração e Controlo, criado ao abrigo da Portaria n.º 202/92, de 19 de março, e que não concluiu a disciplina de Matemática da componente de formação científica, porque não teve aproveitamento em módulos do 1º e 3º anos, contabiliza-se para efeitos de realização de exames como uma ou duas disciplinas/ano em falta? R. De acordo com o ponto 4.4.2, do Capítulo I, do Roteiro para a Ação, nos cursos profissionais, em regime diurno ou pós-laboral, considera-se disciplina/ano o conjunto de módulos correspondente à carga horária anual inscrita no plano de estudos dos cursos oferecidos em regime diurno. Com efeito, sempre que haja, pelo menos, a nota de um módulo em falta num determinado ano, considera-se haver uma disciplina/ano em falta. Assim, o candidato terá duas disciplinas/ano em falta. 12. Um aluno oriundo de um curso profissional apresenta o plano curricular do curso, incluindo a PAP, concluído com aproveitamento. No entanto, verificase que não realizou, com aproveitamento, o 2.º ano de estágio (curso de Marketing, criado ao abrigo da Portaria n.º 1161/97, de 14 de novembro). Assim sendo, de que forma o 2.º ano de Estágio poderá ser substituído? O aluno, uma vez que apresenta a PAP realizada com sucesso, será certificado pela via profissionalmente qualificante ou pela via generalista, porque não realizou o Estágio? R. O estágio em falta num curso profissional não deve ser objeto de substituição por disciplina, considerando que o conceito de disciplina/ano em falta, segundo o Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, não lhe é passível de aplicação, dada de Desenvolvimento Curricular Página 20

22 a natureza diversa que o registo da respetiva avaliação pode assumir de escola para escola. Assim, tendo o aluno obtido aproveitamento na PAP, poderá obter a certificação do nível secundário de educação pela via profissionalmente qualificante. Caso contrário, a certificação deverá ser a prevista na via generalista. 13. Um aluno frequentou o curso profissional de Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho e Ambiente, aprovado pela Portaria n.º 183/2002, de 1 de março, e apresenta os seguintes módulos em falta correspondendo a três disciplinas/anos: Matemática 4 módulos em atraso correspondendo ao 3.º ano; Físico-Química 2 módulos em atraso correspondendo ao 3.º ano; Saúde Ocupacional e Ergonomia 1 módulo em atraso correspondendo a 30 horas. O candidato poderá obter a certificação de um curso de natureza profissionalmente qualificante e/ou pela via generalista? R. Para a certificação de um curso de natureza profissionalmente qualificante apresenta-se a seguinte proposta: 1) A disciplina de Matemática pertence à componente de formação científica e constitui-se como uma disciplina/ano em falta, com 120 horas. Para efeitos de substituição, é considerado o conjunto de módulos de uma disciplina da componente de formação científica, dos atuais cursos profissionais, da área de educação e formação correspondente à do curso de origem, neste caso, a área 862 Segurança e Higiene no Trabalho. De entre as disciplinas disponíveis Matemática (300 horas) e Física e Química (200 horas) a candidata poderá escolher Matemática. A Escola Profissional deverá selecionar um conjunto de módulos que perfaçam as 120 horas que constituem a disciplina/ano em falta. 2) A disciplina de Física e Química pertence à componente de formação científica e constitui-se como uma disciplina/ano em falta, com 120 horas. Para efeitos de substituição, é considerado o conjunto de módulos de uma disciplina da componente de formação científica, dos atuais cursos profissionais, da área de educação e formação correspondente à do curso de origem, neste caso, a área 862 Segurança e Higiene no Trabalho. De entre as disciplinas disponíveis Matemática (300 horas) e Física e Química (200 horas) a candidata poderá escolher Física e Química. A Escola deverá de Desenvolvimento Curricular Página 21

23 selecionar um conjunto de módulos que perfaçam as 120 horas que constituem a disciplina/ano em falta. 3) A disciplina da componente de formação técnica em falta, deverá ser substituída pelo conjunto de módulos da carga horária equivalente, inseridas numa das disciplinas da componente de formação técnica dos cursos da mesma Área de Formação 862 Segurança e Higiene no Trabalho. No caso da disciplina de Saúde Ocupacional e Ergonomia a escola deverá aferir a disciplina afim e o módulo ou módulos que a candidata deverá realizar para concluir o seu percurso no total de 30 horas. Caso o candidato opte por concluir o seu percurso escolar através da certificação generalista poderá substituir as disciplinas em falta por qualquer das disciplinas constantes da Tabela I, do Anexo B, do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro. As disciplinas substituídas não podem ter designação semelhante ou os mesmos conteúdos das disciplinas concluídas no curso de origem. 14. Um aluno frequentou um curso ao abrigo do Decreto-Lei n.º 286/89 de 29 de agosto, mas não o concluiu visto que: 1) Obteve no 10.º e 12.º ano à disciplina de Matemática, classificação inferior a 10 valores, apenas registando classificação igual ou superior a 10 valores, no 11.º ano de escolaridade; 2) Na época de maio do ano x, o aluno realizou exame de Matemática do 10.º ano, tendo obtido classificação positiva no mesmo; 3) Para a conclusão da disciplina, o aluno deveria realizar o exame de Matemática do 12.º ano de escolaridade, mas solicitou ao OE a substituição dessa disciplina por outra prevista na tabela I, do Anexo B, do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro. Será que o aluno poderá substituir o exame da disciplina de Matemática do 12.º ano de escolaridade, por outro nos termos previstos na legislação vigente, dado que o processo de conclusão e certificação do ensino secundário pela via generalista indiferenciada, já foi iniciado na época de maio de ano x? R. De acordo com o previsto no n.º 4, do artigo 2.º, do Despacho n.º 6260/2008, de 5 de março, nas disciplinas por concluir no curso de origem em que o candidato apresente mais de uma disciplina/ano em falta, pode haver lugar à realização de uma única prova de exame ou de duas provas de exame em duas épocas distintas. de Desenvolvimento Curricular Página 22

24 Segundo o ponto IV do n.º 2, do ponto 1, do artigo 11.º, do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro, no caso de disciplina trienal substituída por duas disciplinas anuais, a classificação final das disciplinas corresponde às classificações obtidas nas respetivas provas, entrando autonomamente essas classificações finais de disciplina para o cálculo da média final do nível secundário de educação. 15. Um aluno que se identificou pelos documentos apresentados como tendo frequentado um curso do ensino profissional X tem alguns módulos em atraso (correspondentes a 3 disciplinas ano em atraso), não tendo também concluído a PAP. Poderá obter certificação através do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro? R. Sim. O aluno poderá obter a conclusão e certificação do nível secundário de educação através da via generalista, o que implicará a perda da qualificação profissional. Em conformidade com o ponto 3, do artigo 10.º, do supracitado Decreto-Lei, para efeitos de conclusão do nível secundário de educação, o aluno pode substituir as disciplinas em falta através da realização de provas de exame a nível de escola ou, nos casos em que há oferta através dos exames nacionais do ensino secundário, de acordo com a sua opção de entre o conjunto das disciplinas oferecidas nos currículos em vigor, constantes da tabela I, do anexo B, do Decreto-Lei acima referido E se o mesmo aluno fosse titular da PAP? R. Neste caso, o aluno poderia optar pela via generalista nos termos do referido em 11., ou optar pela certificação profissional. Nesta situação, os exames e a certificação são da responsabilidade da escola profissional. As escolas profissionais da RAA não podem permitir a realização da PAP aos formandos de cursos profissionais extintos e obtidos no quadro dos planos de estudos criados anteriormente ao Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março. Apenas poderão permitir a realização de exames a candidatos que sejam titulares da PAP. (cf. Mail S-DRE/2012/920 de 22de fevereiro). 16. Um aluno detentor de um curso profissional completo, à exceção da PAP, poderá ser certificado nos termos do presente Decreto-Lei? R. Sim. Os candidatos podem obter automaticamente certificação generalista do nível secundário de educação desde que para a conclusão do curso profissional de Desenvolvimento Curricular Página 23

25 lhes falte apenas concluir a PAP (cf. n.º 4, do artigo 10.º do DL n.º 357/2007, de 29 de outubro). 17. Existem exemplos de casos práticos que possam ser consultados? R. Sim. No Roteiro para a Ação, no Capítulo V (páginas 31-46), existem alguns casos tipo que ajudam a identificar as vias de certificação possíveis e modo de concretização de cada uma delas. Os casos apresentados são um contributo para o diagnóstico, identificação e operacionalização dos processos com vista à conclusão e certificação do nível secundário de educação ao abrigo do Decreto- Lei n.º 357/2007, de 29 de outubro. de Desenvolvimento Curricular Página 24

26 Nota Final Neste documento de orientação encontram-se para além da referência à legislação, normas, orientações e respostas para aquelas que têm sido as dúvidas mais frequentes colocadas a esta Direção Regional ao longo da vigência/aplicação do Decreto-Lei nº 357/2007, de 29 de outubro. A elaboração do mesmo baseou-se nas seguintes consultas/pesquisas: Decreto-Lei nº 357/2007 de 29 outubro, retificado pela Declaração de Retificação nº 117/2007, de 28 de dezembro que aprovou os procedimentos e as condições de acesso à conclusão do nível de educação e respetiva certificação; Despacho nº 6260/2008, de 5 de março - regulamento de exames a nível de escola para a conclusão e certificação do nível secundário de educação, ao abrigo do Decreto-Lei nº 357/2007, de 29 de outubro; Roteiro para a Ação vias de conclusão e certificação do ensino secundário Decreto-Lei nº 357/2007 de 29 de outubro; Página web da ANQEP Catálogo Nacional de Qualificações Vias de conclusão do nível secundário de educação Página web da DGE Matrizes - provas de exames a nível de escola Decreto-Lei nº 357/2007, de 29 de outubro Este contributo para a operacionalização das vias de conclusão e certificação do nível secundário de educação ao abrigo do Decreto-Lei supramencionado, não esgota todos os cenários possíveis pelo que, obviamente, não dispensa a consulta dos instrumentos de apoio disponibilizados sobre este assunto nos sítios da Direção Geral da Educação (DGE), Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional (ANQEP) e Direção Regional da Educação (DRE). de Desenvolvimento Curricular Página 25