Armazenamento de Energia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Armazenamento de Energia"

Transcrição

1 Petrobras e P&D em Armazenamento de Energia Fernando Vieira Castelloes, D.Sc. CENPES Brasília, 31 de março de 2016

2 Conteúdo Alinhamento estratégico de tecnologia na Petrobras Armazenamento de energia: aspectos gerais Armazenamento de gás natural em cavernas Conclusões

3 Estratégia tecnológica

4 Pilares da tecnologia Pessoas Investimento Investments Tecnologia e inovação Infraestrutura Processos

5 Processos Gestão para a Inovação Academia e Instituições de P&D Patentes no Brasil Petrobras Enriquecimento de Ideias Pré-Projeto Projetos de P&D e Engenharia Básica Disponibilização de Tecnologia 334 patentes 703 solicitações no exterior 1140 patentes 674 solicitações Setor Produtivo

6 Investimentos Recursos para o desenvolvimento tecnológico Média: US$ MM X US$ MM Média: US$ 160 MM Dados de abril/2015

7 Cenário futuro da matriz energética Aumento da participação de renováveis Descasamento horo sazonal de oferta e demanda de energia Aumento da geração distribuída e de veículos elétricos

8 Armazenamento de energia Viabilidade e maturidade das tecnologias e aplicações dependem de: - Perfil de Energia armazenada x Potência demandada - Forma de energia armazenada - Eletroquímica - Elétrica - Química - Termodinâmica (temperatura e pressão) - Mecânica (cinética ou potencial)

9 Mapa de aplicações e tecnologias Espectro de Aplicações e Tecnologias de Armazenamento de Energia Elétrica Aplicações Qualidade de Energia Estabilidade de Transmissão Ride-through Substituição de Transmissão e Distribuição Nivelamento de Carga Potência de Backup Arbitragem de Mercado Alta Potência Alta Energia Tecnologias Supercondutores Armazenamento de Energia Magnética Capacitores Flywheels Avançados Baterias Recarregáveis Hidroelétrica com bombeamento Armazenamento de Energia por Ar Comprimido Baterias Avançadas Fonte: Cambridge Energy Research Associates

10 Armazenamento eletroquímico Li-íon de Alta Potência Fonte: Cambridge Energy Research Associates Chumbo espiral Li-ion intermediário Preço do Combustível ($ por galão) Faixa em 2011 Energia Específica Chumbo Chumbo-ácidas (submarinas) Li-ion de Alta Energia Faixa em 2011 BEVs¹ são competitivos PHEVs¹ são competitivos HEVs¹ são competitivos Potência Específica Polímero de Lítio M. Winter Advanced Battery Technologies for Automobiles Conference, Essen 2009 ICE¹ são competitivos Preço da Bateria 2 ($ por KWh) 1 BEV = Veículos elétricos à bateria; PHEVs = Veículos híbridos Plug-in; HEV = Veículos híbridos; ICE = Motor de Combustão Interna. 2 Assumindo consumo de energia de 240 Wh/mi, comparando-se com consumo atual de Wh/mi, devido a, por exemplo, redução de peso e condicionamento de ar eficiente; assumindo milhas percorridas por ano Fonte: US Energy Information Administration; McKinsey analysis

11 Armazenamento químico

12 Armazenamento termodinâmico Armazenamento de Energia por Ar Comprimido 1. Excesso de Potência para comprimir o ar 4. A eletricidade produzida é enviada para o Grid 2. O Ar é comprimido no subsolo, ficando armazenado para uso posterior 3. Quando é necessária a eletricidade, o ar armazenado é usado para acionar um gerador de turbina a gás Ar Comprimido Vantagens do sistema: Flexibilidade; Integração com fontes renováveis; Utilização como black-start.

13 Armazenamento químico e termodinâmico Estocagem de Gás Natural Vantagens para o Sistema Elétrico - Assegura o fornecimento em caso de interferência na produção ou transporte de gás - Assegura o fornecimento de energia durante a intermitência da geração de fontes renováveis (especialmente eólica e fotovoltaica) - Aumenta a segurança do abastecimento energético - Melhora o balanço no fornecimento em função de demandas sazonais. Vantagens da estocagem subterrânea - Volumes maiores com menor custo que estocagem em tanques terrestres - Maior segurança operacional

14 Estocagem subterrânea de gás natural Produção Processamento Liquefação Transporte/armazenagem Uso industrial Navio de GNL Distribuição Uso comercial/residencial Distribuição EE GNL Terminal de GNL Geração Distribuidoras GN Residencial Processamento Alta pressão Baixa pressão Gás Natural Transporte Distribuição Comercialização Industrial Comercial Armazenagem Medição Cobrança Petroquímica Fonte: Adaptado de TOTAL

15 Tipos de estocagem subterrânea de Gás Natural

16 Estocagem subterrânea de Gás Natural Instalações de Estocagem - Características Tipo Cushion ("Pulmão") Período de Injeção Período de Retirada (dias no ano) (dias no ano) Aquíferos 50% a 80% 200 a a 150 Campos Depletados 50% 200 a a 150 Cavernas de Sal 20% a 30% 20 a a 20 Fonte: Adaptado de "Analysis of FERC filings" Estados Unidos Tipo Proposta Número de instalações Volume útil (Bm³) Máxima retirada diária (MMm³/d) MMm³/d/site Fonte: Adaptado de "Aspen Compilation of EIA Data" Período de Injeção (dias no ano) Período de Retirada (dias no ano) Demanda Sazonal Pico Diário ,7 12,5 1. Poços de captação de água 5. Tanques(salmoura e água) 2. Caverna aberta pordissolução 6. Subestação de energia 3. Duto para captaçãode água e descarte da salmoura 7. Sala de Controle 4. Estação de bombeamento de água / salmoura

17 P&D em Estocagem de Gás Natural Projeto Inédito no País: Certificar através de um site experimental a viabilidade técnica para estocagem subterrânea de gás natural em cavernas abertas por dissolução em rocha salina para aumento da confiabilidadedageração termoelétrica. Projeto estrutural/dimensionamento da caverna; Projeto de Construção, Equipagem da Caverna Experimental; Perfuração/Completação do poço da caverna; Construção da caverna por dissolução de rocha salina; Certificação da Integridade.

18 Conclusões Cenário futuro da matriz energética demandará tecnologias de armazenamento para segurança de fornecimento, estabilidade e qualidade de energia As tecnologias e aplicações de armazenamento são diversas e possuem nichos específicos As principais oportunidades se desvendarão em sinergia à cadeia de valor de cada segmento do sistema elétrico Pesquisa, desenvolvimento e inovação são aspectos chave para aproveitar estas oportunidades da melhor forma possível

Esse futuro é hoje com a mobilidade elétrica.

Esse futuro é hoje com a mobilidade elétrica. Imagine um futuro para a sua empresa, em que as deslocações são feitas de forma inovadora, económica, sem emissões e totalmente adequada às suas necessidades. Esse futuro é hoje com a mobilidade elétrica.

Leia mais

Energy Storage e a Nova Matriz Elétrica Março de 2016

Energy Storage e a Nova Matriz Elétrica Março de 2016 Energy Storage e a Nova Matriz Elétrica Março de 2016 0 Cenário Mundial - demanda elétrica e energias renováveis intermitentes Crescimento da Demanda de 3% a.a. nas últimas 4 décadas Crescimento de 2%

Leia mais

Visão Global do Programa Veículo Elétrico

Visão Global do Programa Veículo Elétrico Visão Global do Programa Veículo Elétrico 26 de junho de 2013 Diretoria Geral Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável Histórico do Programa VE Itaipu/KWO Acordo de cooperação tecnológico ITAIPU -KWO

Leia mais

Um Programa de Eólica para o Brasil

Um Programa de Eólica para o Brasil Energias renováveis: potencial, limitações e relevância no atual cenário de mudanças climáticas Um Programa de Eólica para o Brasil Lauro Fiuza Jr. Adão Linhares Muniz ABEEólica Navio Arctic Sunrise -

Leia mais

Ministério de Minas e Energia

Ministério de Minas e Energia PLANO NACIONAL DE ENERGIA HORIZONTE 2030 Altino Março Ventura de 2007 Filho Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético SPE/MME LAS / ANS SYMPOSIUM 2008 SETOR ENERGÉTICO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Leia mais

Fontes Alternativas de Energia

Fontes Alternativas de Energia UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Química DQM Curso de Engenharia de Produção e Sistemas Fontes Alternativas de Energia DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas

Leia mais

O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP.

O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP. O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP. SÃO PAULO, 25 DE AGOSTO DE 2015 INTRODUÇÃO Há três iniciativas simultâneas

Leia mais

Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação. Leonor Trovão, Novembro 2010 Orientador: Prof. Humberto Jorge

Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação. Leonor Trovão, Novembro 2010 Orientador: Prof. Humberto Jorge Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação Leonor Trovão, Novembro Orientador: Prof. Humberto Jorge Problemas ambientais com os transportes Introdução de veículos eléctricos Utilização

Leia mais

Painel I A Importância das Energias Renováveis no Contexto das Mudanças Climáticas

Painel I A Importância das Energias Renováveis no Contexto das Mudanças Climáticas Painel I A Importância das Energias Renováveis no Contexto das Mudanças Climáticas Professora Suzana Kahn Professora da COPPE-UFRJ; Vice Presidente do Grupo de Trabalho III do IPCC; Coordenadora Executiva

Leia mais

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Dimensionamento de um sistema fotovoltaico Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Sistemas fotovoltaicos Geralmente são utilizado em zonas afastadas da rede de distribuição

Leia mais

III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira 2013. www.aptel.com.br

III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira 2013. www.aptel.com.br III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira 2013 Criação do fundo setorial CT ENERG (1999) Lei 9.991/2000 determina às concessionárias realizar investimentos mínimos em P&D Lei da Inovação

Leia mais

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Eficiência energética em sistema de ar comprimido

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Eficiência energética em sistema de ar comprimido XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Eficiência energética em sistema de ar comprimido Paulo Palladini Evandro Gustavo Romanini

Leia mais

I Ciclo de Conferências: HIDROGÊNIO E O FUTURO ENERGÉTICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO CEARÁ. O Programa do Hidrogênio na ITAIPU Binacional

I Ciclo de Conferências: HIDROGÊNIO E O FUTURO ENERGÉTICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO CEARÁ. O Programa do Hidrogênio na ITAIPU Binacional I Ciclo de Conferências: HIDROGÊNIO E O FUTURO ENERGÉTICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO CEARÁ O Programa do Hidrogênio na ITAIPU Binacional Fortaleza, março de 2011 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ITAIPU 1.ITAIPU

Leia mais

Desconto de 10% nos produtos e serviços abaixo indicados, sobre o preço em vigor em cada momento.

Desconto de 10% nos produtos e serviços abaixo indicados, sobre o preço em vigor em cada momento. Desconto de 10% nos produtos e serviços abaixo indicados, sobre o preço em vigor em cada momento. Os preços apresentados já incluem 10% de desconto para as instituições; Aos preços indicados acresce IVA

Leia mais

Geração de energia elétrica

Geração de energia elétrica Geração de energia elétrica Capítulo 5 Sistemas eólicos de geração de energia elétrica Lineu Belico dos Reis O vento, movimento do ar na atmosfera terrestre, é principalmente gerado pelo maior aquecimento

Leia mais

3,8 bilhões em vendas. > 20.000 empregados. 1,4 milhão de toneladas produzidas

3,8 bilhões em vendas. > 20.000 empregados. 1,4 milhão de toneladas produzidas Em resumo 2016 Líder mundial em seus mercados, a Vallourec fornece soluções tubulares que são referência para os setores de energia e para as aplicações mais exigentes. Seus tubos, conexões e serviços

Leia mais

UniTrain. Cursos UniTrain. Lucas Nülle GmbH Página 1/6 www.lucas-nuelle.pt

UniTrain. Cursos UniTrain. Lucas Nülle GmbH Página 1/6 www.lucas-nuelle.pt UniTrain UniTrain é um sistema transportavel de aprendizagem multimídia progressivo integrando um laboratório de eletrotécnica/eletrônica pelo ensino de nivel fundamental e avançado. Cursos UniTrain Cursos

Leia mais

2 O Mercado de Gás Natural

2 O Mercado de Gás Natural 2 O Mercado de Gás Natural 2.1 Reservas e Oferta de Gás Natural Em 2004, as reservas provadas de gás natural ficaram em torno de 326,1 bilhões m³, um aumento de 32,9% em relação a 2003, e serão expandidas,

Leia mais

ARITI Gerador de Hidrogênio Veicular Melhora o desempenho de motores e reduz o consumo de combustível

ARITI Gerador de Hidrogênio Veicular Melhora o desempenho de motores e reduz o consumo de combustível ARITI Gerador de Hidrogênio Veicular Melhora o desempenho de motores e reduz o consumo de combustível Sumário ARITI... 2 APLICAÇÕES... 2 COMO FUNCIONA?... 3 SIMULAÇÃO... 4 Custo Combustível... 4 Economia

Leia mais

PROGRAMA DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO & GÁS INSERÇÃO DE PEQUENAS EMPRESAS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÓLEO E GÁS

PROGRAMA DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO & GÁS INSERÇÃO DE PEQUENAS EMPRESAS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÓLEO E GÁS INSERÇÃO DE PEQUENAS EMPRESAS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÓLEO E GÁS CENÁRIO POR QUE TRABALHAR NA CADEIA DO PETRÓLEO? Em função do potencial do mercado (Oportunidade) A Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás movimentará

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: ENGENHARIA DE PETRÓLEO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Missão O Curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Estácio de Sá tem por missão formar profissionais com sólida formação técnica nas áreas

Leia mais

3) A imagem a seguir representa nitidamente, entre outros, dois problemas atuais:

3) A imagem a seguir representa nitidamente, entre outros, dois problemas atuais: 1) A seguinte frase faz uma crítica aos grandes centros urbanos. Os grandes centros urbanos são, em sua maioria, um formigueiro onde trabalhamos incessantemente para promover o regresso da humanidade.

Leia mais

A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc

A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc VII Encontro de Logística e Transporte São Paulo, 21 de maio 2012 Transporte Sustentável Deve atender as necessidades de mobilidade da

Leia mais

Suporte Técnico Web Energy

Suporte Técnico Web Energy Suporte Técnico Web Energy Conceitos Básicos Schneider Electric Suporte Técnico Brasil Título: Suporte Técnico Web Energy Guia Geral para EcoXperts Data: 15/02/2016 Versão: 1.0 1 Histórico de revisões

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE VEICULO AUTOSSUETENTAVEL. Jackson de Godoi Batista. Renato Franco de Camargo. Universidade São Francisco

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE VEICULO AUTOSSUETENTAVEL. Jackson de Godoi Batista. Renato Franco de Camargo. Universidade São Francisco DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE VEICULO AUTOSSUETENTAVEL Jackson de Godoi Batista Renato Franco de Camargo Universidade São Francisco jacksongb@hotmail.com Resumo: A frota de carros a combustão que

Leia mais

Energia solar Política Industrial para quê? Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Secretaria de Inovação

Energia solar Política Industrial para quê? Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Secretaria de Inovação Energia solar Política Industrial para quê? Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Secretaria de Inovação Energia Solar no Mundo Principais países desenvolvidos ou em crescimento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I Eu tenho três filhos e nenhum dinheiro... Porque eu não posso ter nenhum filho e três dinheiros? - Homer J. Simpson UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Leia mais

Soluções tecnológicas para o setor elétrico

Soluções tecnológicas para o setor elétrico Soluções tecnológicas para o setor elétrico O IPT dispõe de uma grande variedade de competências tecnológicas e infraestrutura moderna para apoiar os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação das

Leia mais

INTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do g

INTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do g INTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do gradiente de pressão atmosférica, 9 2.4 A força de Coriolis,

Leia mais

Sistema elétrico. Geração Transmissão Transformação

Sistema elétrico. Geração Transmissão Transformação Sistema elétrico O sistema elétrico está formado pelo conjunto de estruturas e obras civis responsáveis por enviar energia elétrica aos consumidores O sistema elétrico está dividido em 3 partes principais

Leia mais

1. Abrangência do programa de incentivo a geração distribuída para sistemas de geração e cogeração qualificada movidos a gás natural.

1. Abrangência do programa de incentivo a geração distribuída para sistemas de geração e cogeração qualificada movidos a gás natural. POSICIONAMENTO DA CIA. DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SULGÁS - RELATIVO A CONSULTA PÚBLICA Nº15/2010, DE 10/09/2010 Nota Técnica nº 0043/2010 SRD ANEEL Posicionamento Enviado para a ANEEL Agência

Leia mais

SMES Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde

SMES Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde Eficiência Energética e Redução de Emissões atividades da Petrobras Conselho de Meio Ambiente da CNI Painel Energia 29 de agosto de 2011 Eduardo

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS CNAG SAAS ELECTRA ASSOC. AGRIC. AGUABRAVA

CONSELHO DE MINISTROS CNAG SAAS ELECTRA ASSOC. AGRIC. AGUABRAVA Praia, 22 e 23 de Janeiro de 2010 O Sector da Água em Cabo Verde : Pontos Fortes e Fracos António Pedro B. BORGES Presidente do INGRH Estrutura da apresentação: Arquitectura do sector da água; Historial

Leia mais

Marcelo Mesquita Secretário Executivo

Marcelo Mesquita Secretário Executivo P&D e Eficiência Energética Aspectos Normativos e Legais da Eficiência Energética Marcelo Mesquita Secretário Executivo Aspectos Normativos e Legais da Eficiência Energética Consumo Nacional e o PIB Quando

Leia mais

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 URE Sistemas de Ar Comprimido URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 Aplicação do ar comprimido (I) O ar comprimido é utilizado atualmente em larga escala nos mais diversos processos porque apresenta inúmeras

Leia mais

Engenharia Econômica

Engenharia Econômica Engenharia Econômica Aula 1: Conceitos Básicos Lucas Motta Universidade Federal de Pernambuco 23 de Março de 2015 Engenharia Econômica Definição Trata-se de um estudo econômico e financeiro de um projeto,

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS INTERLIGADOS À REDE ELÉTRICA EM DIFERENTES CENÁRIOS DE GERAÇÃO

ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS INTERLIGADOS À REDE ELÉTRICA EM DIFERENTES CENÁRIOS DE GERAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EMERSON SHINJI IKUTA JÚNIOR FERNANDO TAKEO GOYA ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE

Leia mais

RELATÓRIO DE DESEMPENHO NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

RELATÓRIO DE DESEMPENHO NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO, ORÇAMENTO E FINANÇAS RELATÓRIO DE DESEMPENHO NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA MEDIDOR 1128541-9 UNIDADE: FÓRUM DE PICOS

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA

FACULDADE DE ENGENHARIA FACULDADE DE ENGENHARIA Engenharia, Meio Ambiente, Matéria e Energia Profa. Aline Sarmento Procópio Dep. Engenharia Sanitária e Ambiental Lei da Conservação da Matéria Em qualquer sistema, físico ou químico,

Leia mais

19/9/2011. Canais de distribuição. Introdução

19/9/2011. Canais de distribuição. Introdução Canais de distribuição Gestão da distribuição Prof. Marco Arbex Introdução Toda produção visa a um ponto final, que é entregar os seus produtos ao consumidor; Se o produto não está disponível na prateleira,

Leia mais

Energy Everywhere: Aplicações do Filme Fotovoltaico Orgânico

Energy Everywhere: Aplicações do Filme Fotovoltaico Orgânico Semana do Meio Ambiente FEAM 2016 Energy Everywhere: Aplicações do Filme Fotovoltaico Orgânico 08 de junho de 2016 Flexível Potencial de baixo-custo Baixa pegada de carbono Reciclável Resistência a impacto

Leia mais

PRIO: Introdução de Biodiesel em Portugal. AGENEAL - Convento dos Capuchos, Caparica, Almada 16 de Novembro de 2007

PRIO: Introdução de Biodiesel em Portugal. AGENEAL - Convento dos Capuchos, Caparica, Almada 16 de Novembro de 2007 PRIO: Introdução de Biodiesel em Portugal AGENEAL - Convento dos Capuchos, Caparica, Almada 16 de Novembro de 2007 AGENDA 1 PRIO 2 Biodiesel 3 Vantagens do Biodiesel 4 Introdução de Biodiesel em Frotas

Leia mais

Tarifário de venda de. Gestão de Energia

Tarifário de venda de. Gestão de Energia Tarifário de venda de energia Gestão de Energia Tarifário de venda de EE Legenda: Uc tensão composta (tensão entre duas fases de alimentação) Alta Tensão (AT) 45 kv < U c 110 kv Muito Alta Tensão (MAT)

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA

ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS Maria Graciette Cardoso Pitra Engª Química CHEFE DO DPTº Da BIOMASSA MINEA/DNER INTRODUÇÃO Angola, país actualmente com grande crescimento económico,

Leia mais

Aula 16 assíncrona Conteúdo:

Aula 16 assíncrona Conteúdo: Aula 16 assíncrona Conteúdo: Fontes alternativas de energia: eólica e nuclear. Fontes alternativas de energia: Solar e biogás Habilidade: Valorizar os progressos da química e suas aplicações como agentes

Leia mais

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia 26 de novembro de 2015 10h às 17h30 Sistema FIRJAN Rio de Janeiro Gestão Eficiente de Água Case Casa da Moeda Marcos Pereira Casa da Moeda CASA DA MOEDA DO BRASIL

Leia mais

MARICULTURA EMPRESARIAL: CULTIVO DE VIEIRAS NA BAÍA DA ILHA GRANDE

MARICULTURA EMPRESARIAL: CULTIVO DE VIEIRAS NA BAÍA DA ILHA GRANDE V SEMINÁRIO ESTADUAL DE MARICULTURA MARICULTURA EMPRESARIAL: CULTIVO DE VIEIRAS NA BAÍA DA ILHA GRANDE Júlio C. Avelar julio@riomaricultura.com.br I - OBJETIVOS Apresentar uma visão geral do cultivo de

Leia mais

Importância do Setor de P&G para Micro e Pequenas Empresas. Paulínia Petróleo e Gás 2013 21 e 22 de Agosto 2013

Importância do Setor de P&G para Micro e Pequenas Empresas. Paulínia Petróleo e Gás 2013 21 e 22 de Agosto 2013 Importância do Setor de P&G para Micro e Pequenas Empresas Paulínia Petróleo e Gás 2013 21 e 22 de Agosto 2013 INSTITUCIONAL VISÃO Ter excelência no desenvolvimento dos pequenos negócios, contribuindo

Leia mais

I - Objetivos do INOVA MINERAL

I - Objetivos do INOVA MINERAL CONSULTA SOBRE O PLANO CONJUNTO FINEP/BNDES DE DESENVOLVIMENTO, SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO DO SETOR DE MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL INOVA MINERAL I - Objetivos do INOVA MINERAL O Inova Mineral é

Leia mais

FICHA DE CURSO. Código da Ficha. Revisão 01. Data: 2014. Curso: ELETRICISTA + NR 10 Carga Horária Total: 108h

FICHA DE CURSO. Código da Ficha. Revisão 01. Data: 2014. Curso: ELETRICISTA + NR 10 Carga Horária Total: 108h Código da Ficha FICHA DE CURSO Revisão 01 Data: 2014 Curso: ELETRICISTA + NR 10 Carga Horária Total: 108h Eixo Tecnológico: Infraestrutura Nº de Participantes: Mínimo: 15 Máximo: 20 Modalidade: Qualificação

Leia mais

Fontes Renováveis Não-Convencionais Parte I

Fontes Renováveis Não-Convencionais Parte I Fontes Renováveis Não-Convencionais Parte I Prof. Antonio Simões Costa Labspot - EEL A. Simões Costa (Labspot - EEL) Fontes Renováveis 1 / 24 Desenvolvimento Histórico da Energia Eólica (1) Primeira turbina

Leia mais

Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo

Título da Pesquisa:  Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo Título da Pesquisa: Estudo Sobre energia solar e suas aplicações á inclusão social da população de baixa renda e ao programa Luz Para Todos. Palavras-chave: Energia solar, Aquecedor solar, Painel fotovoltaico

Leia mais

SEMINÁRIO GESTÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO

SEMINÁRIO GESTÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO AESBE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS ESTADUAIS DE SANEAMENTO SEMINÁRIO GESTÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO Importância e dimensões do problema Rio de Janeiro Março / 2013 Airton S. Gomes

Leia mais

Energia Solar Fotovoltaica: Palestra Introdutória

Energia Solar Fotovoltaica: Palestra Introdutória Energia Solar Fotovoltaica: Palestra Introdutória Dr. Rodrigo Lopes Sauaia Diretor Executivo Talk Show - Brazil Solar Power Rio de Janeiro (RJ) 28/10/2015 Focos Principais Representar e promover o setor

Leia mais

CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INMETRO

CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INMETRO julho 2014 informativo AMORTECEDORES COFAP CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INMETRO A Magneti Marelli informa a seus clientes as orientações quanto a certificação compulsória do INMETRO e quanto a comercialização

Leia mais

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Usinas Termoelétricas As turbinas a vapor são máquinas que utilizam a elevada energia cinética da massa de vapor expandido em trabalho de

Leia mais

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos

Leia mais

Sumário. Expediente. Panorama...4. Estatísticas e Mercado...5. Relatório ABEGÁS - Mercado e Distribuição Ano IV - Nº 32 - Abril-Maio/10

Sumário. Expediente. Panorama...4. Estatísticas e Mercado...5. Relatório ABEGÁS - Mercado e Distribuição Ano IV - Nº 32 - Abril-Maio/10 Sumário Panorama...4...5 Expediente Diretoria Executiva ABEGÁS - Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado Presidente: Armando Laudorio Diretor Vice-Presidente: Gerson Salomão

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 1. APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO DA EMPRESA Vimos por meio desta apresentar documentação atualizada da empresa com o objetivo de oferecer a experiência dos profissionais que compõe o Corpo Técnico para concretizar

Leia mais

Curso de Manutenção de ferrovias Eletrotécnica II. Sistemas de força e energia. Aula 02

Curso de Manutenção de ferrovias Eletrotécnica II. Sistemas de força e energia. Aula 02 Curso de Manutenção de ferrovias Eletrotécnica II Sistemas de força e energia Aula 02 Consumo pro região Usina Hidrelétrica Usina Nuclear Estrutura do setor elétrico Distribuição - A conexão e atendimento

Leia mais

CNI DIVULGA MAPA DO TRABALHO NO BRASIL Qui, 20 de Setembro de 2012 20:49 - Última atualização Qui, 20 de Setembro de 2012 21:07

CNI DIVULGA MAPA DO TRABALHO NO BRASIL Qui, 20 de Setembro de 2012 20:49 - Última atualização Qui, 20 de Setembro de 2012 21:07 O Rio Grande do Norte tem uma demanda por 69,6 mil profissionais, o que corresponde a 1,0% de todo o país. As ocupações com maior demanda (nível técnico) são as de coloristas, técnicos de controle de produção;

Leia mais

Grandes Ideias 1. FONTES DE ENERGIA E TRANSFERÊNCIAS DE ENERGIA. Máquina Pelamis - Aproveita a energia das ondas

Grandes Ideias 1. FONTES DE ENERGIA E TRANSFERÊNCIAS DE ENERGIA. Máquina Pelamis - Aproveita a energia das ondas PÁG: 1 / TEMA 3: ENERGIA: 1. FONTES DE ENERGIA E TRANSFERÊNCIAS DE ENERGIA Energia das ondas Máquina Pelamis - Aproveita a energia das ondas Esta tecnologia baseia-se na introdução da energia criada pelas

Leia mais

O que é energia solar?

O que é energia solar? ENERGIA SOLAR Renováveis O sol, o vento, a água e a biomassa são as fontes mais promissoras de energia hoje. O mundo não precisa investir em mais usinas a carvão e deve investir em alternativas para os

Leia mais

Este Fundo tem por objetivo financiar projetos de expansão e melhoria do sistema elétrico das empresas concessionárias estaduais, municipais e do DF.

Este Fundo tem por objetivo financiar projetos de expansão e melhoria do sistema elétrico das empresas concessionárias estaduais, municipais e do DF. 1. Fundo de Financiamento da Eletrobrás - FINEL Este Fundo tem por objetivo financiar projetos de expansão e melhoria do sistema elétrico das empresas concessionárias estaduais, municipais e do DF. 1.1

Leia mais

Sistema Brasileiro de cap-and-trade no Setor Elétrico

Sistema Brasileiro de cap-and-trade no Setor Elétrico Cap-and-Trade no Brasil Sistema Brasileiro de cap-and-trade no Setor Elétrico Osvaldo Soliano Pereira, Ph.D. Centro Brasileiro de Energia e Mudança do Clima - CBEM Rio de Janeiro Agosto 2010 Conteúdo Setor

Leia mais

maior lucro menores custos

maior lucro menores custos maior lucro menores custos aumente os lucros da sua empresa através da eficiência energética O setor industrial é responsável por 43% do consumo anual de energia em nosso país. Dentro deste setor, onde

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Geração Termoelétrica a Gás Joinville, 02 de Maio de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Conceitos básicos de termodinâmica; Centrais Térmicas a Gás: Descrição de Componentes

Leia mais

Inovação na Geração de Energia Elétrica a partir do Bagaço de Cana

Inovação na Geração de Energia Elétrica a partir do Bagaço de Cana Universidade do Brasil - UFRJ - Instituto de Economia Grupo de Estudos do Setor Elétrico GESEL Grupo Sistemas Agroindustriais, Inovação e Competitividade 1 o Workshop do InfoSucro Inovação na Geração de

Leia mais

Joaquim Rolim Jurandir Picanço. 08 de Julho de 2016

Joaquim Rolim Jurandir Picanço. 08 de Julho de 2016 FATOS RELEVANTES Joaquim Rolim Jurandir Picanço 08 de Julho de 2016 Estado debate simplificação de licença ambiental Fonte : DIARIO DO NORDESTE http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/negocios/estado-debate-simplificacaode-licenca-ambiental-1.1579637

Leia mais

14/01/2010 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAP. 3 ESTUDOS DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS. Mário C.G. Ramos

14/01/2010 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAP. 3 ESTUDOS DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS. Mário C.G. Ramos CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAP. 3 ESTUDOS DE CASOS Mário C.G. Ramos 1 CAP.3 ESTUDO DE CASOS Caso nº 1: Seleção de um motor elétrico adequado à potência mecânica exigida por um equipamento. A curva

Leia mais

MODELO MATEMÁTICO HÍBRIDO APLICADO À PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.

MODELO MATEMÁTICO HÍBRIDO APLICADO À PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. MODELO MATEMÁTICO HÍBRIDO APLICADO À PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento de Estratégias

Leia mais

BNDES. Financiamento de Infra-estrutura Roberto Timotheo da Costa BUENOS AIRES, 15 DE ABRIL DE 2004. www.bndes.gov.br 1

BNDES. Financiamento de Infra-estrutura Roberto Timotheo da Costa BUENOS AIRES, 15 DE ABRIL DE 2004. www.bndes.gov.br 1 BNDES Financiamento de Infra-estrutura Roberto Timotheo da Costa BUENOS AIRES, 15 DE ABRIL DE 2004 www.bndes.gov.br 1 INVESTIR EM INFRA-ESTRUTURA, PARA QUE? Para melhorar a atual infra-estrutura nacional,

Leia mais

Ações previstas para 2011. Voltar

Ações previstas para 2011. Voltar Ações previstas para 2011 O NIC de Petróleo e Gás Criado em 2006, o Núcleo de Inteligência Competitiva de Petróleo e Gás - NIC P&G - surgiu em um ambiente de cooperação para a produção e disseminação do

Leia mais

Monitorização de Energia

Monitorização de Energia Implementação de um Sistema de A definição de uma estratégia otimizada para a implementação de um sistema de gestão de energia é um dos grandes desafios para a obtenção da eficiência energética, determinante

Leia mais

ENERGIA SOLAR. Claudia do Valle MARÇO DE 2011. Especialista P&D

ENERGIA SOLAR. Claudia do Valle MARÇO DE 2011. Especialista P&D ENERGIA SOLAR MARÇO DE 2011 Claudia do Valle Especialista P&D MPX ENERGIA Perfil MPX Energia Única empresa privada brasileira com estratégia plena de verticalização na cadeia de energia; Sistemas integrados

Leia mais

Software Para Dimensionamento de Sistemas de Geração Elétrica com Aeromotores Utilizando Gerador de Imãs Permanentes

Software Para Dimensionamento de Sistemas de Geração Elétrica com Aeromotores Utilizando Gerador de Imãs Permanentes Software Para Dimensionamento de Sistemas de Geração Elétrica com Aeromotores Utilizando Gerador de Imãs Permanentes Teófilo Miguel de Souza Carlos Eduardo Affonso Unesp - Campus de Guaratinguetá - Centro

Leia mais

3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS. 3.1 Sistema Direto

3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS. 3.1 Sistema Direto 3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS 3.1 Sistema Direto No sistema direto, as peças de utilização do edifício estão ligadas diretamente aos elementos que constituem o abastecimento, ou seja, a instalação é a própria

Leia mais

CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS

CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS INSTRUÇÕES PARA REQUERIMENTO AO ONS DE PARECER OU DOCUMENTO EQUIVALENTE DE ACESSO AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO PARA FINS DE CADASTRAMENTO NA EPE COM VISTAS À HABILITAÇÃO TÉCNICA AO LEILÃO DE ENERGIA DE RESERVA

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS ESTRATÉGIAS DE TI

INTRODUÇÃO ÀS ESTRATÉGIAS DE TI 11/05/011 INTRODUÇÃO ÀS ESTRATÉGIAS DE TI Prof. Carlos Faria (adaptação) 011 O CONCEITO DE TI A Tecnologia da Informação abrange todos os aspectos envolvidos no gerenciamento das informações de uma organização.

Leia mais

EDITAL PÚBLICO DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 002 ANEXO III - DEFINIÇÕES E PREMISSAS APLICÁVEIS AO EDITAL

EDITAL PÚBLICO DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 002 ANEXO III - DEFINIÇÕES E PREMISSAS APLICÁVEIS AO EDITAL EDITAL PÚBLICO DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 002 ANEXO III - DEFINIÇÕES E PREMISSAS APLICÁVEIS AO EDITAL a) Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL : órgão

Leia mais

CALDEIRAS SOLARES HIBRIDAS

CALDEIRAS SOLARES HIBRIDAS Caldeiras Solares Hibridas (Solar - Gás) A caldeira combina num só produto, o aproveitamento da energia solar com a energia proveniente da combustão do gás. Esta caldeira faz o aproveitamento da radiação

Leia mais

BEM-VINDO AO MUNDO SUPERGASBRAS SAIBA MAIS SOBRE A LÍDER MUNDIAL

BEM-VINDO AO MUNDO SUPERGASBRAS SAIBA MAIS SOBRE A LÍDER MUNDIAL BEM-VINDO AO MUNDO SUPERGASBRAS SAIBA MAIS SOBRE A LÍDER MUNDIAL A SHV é uma empresa sólida com mais de 150 anos. SHV HOLDING / Quem somos Criada em 1896, na Holanda, com foco no comércio de carvão. Com

Leia mais

A participação da Agroenergia no Consumo de Energia no Brasil

A participação da Agroenergia no Consumo de Energia no Brasil 2º Evento Preliminar: MATRIZ ENERGÉTICA 04 e 05 de julho de 2016 Brasília-DF A participação da Agroenergia no Consumo de Energia no Brasil José Dilcio Rocha Pesquisador Conteúdo da Apresentação Oportunidades

Leia mais

ENERGIA SOLAR E AQUECIMENTO EM EDIFÍCIOS

ENERGIA SOLAR E AQUECIMENTO EM EDIFÍCIOS ENERGIA SOLAR E AQUECIMENTO EM EDIFÍCIOS Maio de 2006 enquadramento legal / regulamentar publicada recentemente nova legislação há muito aguardada enquadramento legal / regulamentar... SCE Dec. Lei nº

Leia mais

2ºs anos Material de apoio Geografia

2ºs anos Material de apoio Geografia 2ºs anos Material de apoio Geografia Renováveis Não renováveis HIDRELÉTRICAS As usinas hidrelétricas (ou hidroelétricas) são sistemas que transformam a energia contida na correnteza dos rios, em

Leia mais

(A) o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante formação geológica.

(A) o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante formação geológica. Aluno: Série: Turma: Data: Questão 1 Para compreender o processo de exploração e o consumo dos recursos petrolíferos, é fundamental conhecer a gênese e o processo de formação do petróleo descritos no texto

Leia mais

Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017

Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017 Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017 Introdução No dia 23 de dezembro de 2008, o Ministério de Minas e Energia abriu para consulta pública a nova versão do Plano Decenal de Expansão

Leia mais

Usina Térmica Agreste Alagoano

Usina Térmica Agreste Alagoano Usina Térmica Agreste Alagoano Descrição Implantação e operação de usina termelétrica a gás natural de médio porte (entre 100MW e 200MW) em local que atenda à expansão do mercado de energia elétrica e

Leia mais

SISTEMA DE COGERAÇÃO DE ENERGIA

SISTEMA DE COGERAÇÃO DE ENERGIA SISTEMA DE COGERAÇÃO DE ENERGIA Antoni Pilon 1, Gillian Da Luz 1, Logan Pillon Dias 1, Thaís Marques Madeira¹, William Rampinelli¹, Reginaldo Tassi 1, 2, Tales Alfredo Cittadin 1,2 1 Instituto Maximiliano

Leia mais

ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 4.2 ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS - Gás Natural. Gás Natural

ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 4.2 ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS - Gás Natural. Gás Natural ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 4.2 ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS - Gás Natural Gás Natural 1 FORMAS DE ENERGIA PRODUÇÃO USO E SUSTENTABILIDADE Não renováveis Hidrocarbonetos Carvão Mineral Nuclear

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº015/2010. NOME DA INSTITUIÇÃO: Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº015/2010. NOME DA INSTITUIÇÃO: Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº015/2010 NOME DA INSTITUIÇÃO: Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO:

Leia mais

Exercícios Gases e Termodinâmica

Exercícios Gases e Termodinâmica Exercícios Gases e Termodinâmica 1-O gás carbônico produzido na reação de um comprimido efervescente com água foi seco e recolhido àpressão de 1 atm e temperatura de 300K, ocupando um volume de 4 L. Se

Leia mais

Atividades da ELETROBRAS ELETROSUL na Área de Aproveitamento Energético do Biogás

Atividades da ELETROBRAS ELETROSUL na Área de Aproveitamento Energético do Biogás Atividades da ELETROBRAS ELETROSUL na Área de Aproveitamento Energético do Biogás Data: 05/2010 Missão: Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável Visão: Em 2020, ser o maior

Leia mais

Centro de Pesquisa & Desenvolvimento Rio de Janeiro

Centro de Pesquisa & Desenvolvimento Rio de Janeiro Centro de Pesquisa & Desenvolvimento Rio de Janeiro Um dos principais objetivos da Tenaris é a melhoria constante da qualidade e a diversidade de seus produtos, acompanhando os clientes e analisando as

Leia mais

AUTOMAÇÃO. Breve descrição. Breve descrição.

AUTOMAÇÃO. Breve descrição. Breve descrição. CATÁLOGO2015 HISTÓRIA Fundada em 1997 a empresa foi instituída na cidade de Cascavel - PR, com o objetivo de fornecer mais uma opção de qualidade e seriedade em componentes WEG. Atendendo em todos os segmentos

Leia mais

Conflitos Socioambientais no Setor Elétrico Brasileiro

Conflitos Socioambientais no Setor Elétrico Brasileiro Conflitos Socioambientais no Setor Elétrico Brasileiro Manaus, 14 de junho de 2006 Eduardo Martins Antecedentes e Pressupostos O aumento da demanda por energia influenciará a consolidação dos países emergentes

Leia mais

APRESENTAÇÃO LIQUIGÁS

APRESENTAÇÃO LIQUIGÁS APRESENTAÇÃO LIQUIGÁS AUDIÊNCIA PÚBLICA: VENDA DA LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S/A ANTONIO EDUARDO MONTEIRO DE CASTRO PRESIDENTE DA LIQUIGÁS 07/07/2016 AGENDA LIQUIGÁS MERCADO E ÁREAS DE NEGÓCIO ESTRUTURA OPERACIONAL

Leia mais

Sistema de proteção por extintores de incêndio

Sistema de proteção por extintores de incêndio Outubro 2014 Vigência: 08 outubro 2014 NPT 021 Sistema de proteção por extintores de incêndio CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão:03 Norma de Procedimento Técnico 5 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA GUILHERME ALFREDO HOBMEIR TIRAPELLE LAÍS BOTASSARI MURA LUCAS

Leia mais

Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa

Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa São substâncias de origem compostos de carbono mineral, formados pelos São originados

Leia mais