Manejo Reprodutivo do Puerpério na Égua

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1 Manejo Reprodutivo do Puerpério na Égua Reproductive Management of First Postpartum Cycle in the Mare Malschitzky, Eduardo Médico Veterinário Mestre Veterinárias- Professor da Universidade Luterana do Brasil; Doutorando REPROLAB UFRGS Mattos, Rodrigo C. Médico Veterinário Pós-Doutor Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Data de recebimento: 17/08/04 Data de Aprovação: 28/09/04 Endereço para correspondência: Eduardo Malschitzky. Rua Gávea, n 539, Ipanema, Porto Alegre / RS, emalschitzky@ibest.com.br RESUMO A égua apresenta um cio ovulatório e fértil poucos dias após o parto. Este cio, conhecido como cio do potro, inicia sete a oito dias após o parto e a ovulação ocorre entre 10 e 13 dias.. A fertilidade do cio do potro é considerada inferior a de cios subseqüentes por vários autores. Trabalhos mais recentes, no entanto, têm demonstrado taxas de prenhez similares entre o cio do potro e os demais ciclos. Taxas maiores de morte embrionária também são relatadas em éguas cobertas no cio do potro. O objetivo deste trabalho é revisar diferentes práticas de manejo para melhorar a taxa de fertilidade do cio do potro e reforçar a validade da utilização deste ciclo. Palavras-chave: Égua, Cio do Potro, Fertilidade, Manejo Reprodutivo, Endometrite Persistente Pós-cobertura, Inseminação Artificial. ABSTRACT The mare shows an ovulatory, fertile estral cycle few days after parturition. This cycle, known as foal heat, begins 7 to 8 days after parturition and Veterinária em foco Canoas v. 2 n.1 maio/outubro de 2004 p v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 73

2 ovulation takes place between days 10 and 13. The fertility rate during this cycle is considered inferior to those occurring in subsequent cycles. Higher embryonic death rates have been reported in mares bred during the foal heat. Different management techniques to improve postpartum fertility in the mare were reviewed. Key words: Mare, Foal Heat, Fertility, Reproductive Management, Artificial Insemination, Persistent Post-breeding Endometritis. INTRODUÇÃO A égua apresenta como particularidade a ocorrência de um cio fértil poucos dias após o parto. Este primeiro cio é internacionalmente conhecido como cio do potro e, para efeitos de literatura, é o cio que inicia até o 18 o dia após o parto. A gestação da égua é longa, com uma duração média de dias, com grandes variações. Portanto, para se atingir a meta de um potro por ano, a égua deve conceber novamente num período de 25 a 30 dias após o parto. Além disso, o mercado atual, especialmente no cavalo de corrida (PSC), valoriza mais potros nascidos no início da temporada reprodutiva oficial (1 o de julho até 31 de dezembro, no Hemisfério Sul) - meses de inverno e início da primavera, que não correspondem à estação reprodutiva fisiológica da espécie eqüina. Muita controvérsia existe quanto à fertilidade do cio do potro e mesmo quanto a validade de sua utilização em rebanhos comerciais, sendo considerado que a fertilidade do cio do potro é de 10 a 30 % menor do que a de cios subseqüentes. Enquanto éguas com potro ao pé representam aproximadamente 50-55% do plantel de reprodutoras de um haras, somente 3,1% das pesquisas em ginecologia eqüina são destinadas a esta categoria. A dificuldade para a pesquisa está basicamente relacionada à falta de rebanhos comerciais disponíveis para a realização de experimentos e ao impedimento à realização de certos procedimentos, em função da presença do potro (GINTHER, 1992). Várias técnicas de manejo e diferentes tratamentos são testados e /ou utilizados para melhorar a fertilidade do primeiro cio pós-parto e, em trabalhos recentes, os resultados são mais favoráveis. PUERPÉRIO O puerpério é o período que vai desde o parto até o retorno do útero à sua capacidade de iniciar e manter uma nova gestação (GINTHER, 1992). 74 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

3 Durante este período, ocorre a involução uterina e o retorno dos ovários de uma situação de quase inatividade à ciclicidade. As alterações endócrinas que ocorrem no final da gestação preparam o útero para as fortes contrações que provocam a expulsão do feto e auxiliam a liberação da placenta e a involução uterina (MCKINNON et al., 1988). Com a queda dos níveis de progesterona pouco antes do parto e o aumento gradativo do estrógeno nos dias seguintes ao parto, há um favorecimento da involução uterina. Histologicamente, o útero está com aparência pré-gravídica aos 14 dias pós-parto e esta regeneração é a base para que a égua seja capaz de conceber no cio do potro (ROCHA et al., 1996). O período entre o parto e a primeira ovulação pode também ser chamado intervalo pós-parto (GINTHER, 1992). Involução uterina. O aumento de estrógenos circulantes devido ao crescimento folicular que se inicia a partir do 5º dia estimula uma leucocitose e a fagocitose por neutrófilos e macrófagos na luz e nos tecidos uterinos (VANDEPLASHE et al., 1983). Em termos gerais, o útero encontra-se completamente involuído (cornos uterinos simétricos) 23 dias (MCKINNON et al., 1988) após o parto não complicado (MERKT & GÜNZEL, 1979). Ao exame ultra-sonográfico, observa-se um aumento da quantidade de líquido na luz uterina entre o 2º e 5º dia pós-parto, ocorrendo redução no volume e melhora na qualidade até o 9º dia e desaparecimento após o 15º dia. Histologicamente, o útero apresenta aparência pré-gravídica a partir do 14º dia após o parto. A involução uterina é favorecida pela queda nos níveis de progesterona, que ocorre antes do parto, e pelo aumento dos níveis de estrógeno, nos dias seguintes ao parto, e que leva, também, à estimulação dos mecanismos de defesa do endométrio (GINTHER, 1992). Avaliação Clínica da Involução Uterina Uma vez que a involução uterina incompleta é considerada como causa dos menores índices de fertilidade observados no cio do potro, a decisão quanto à validade de se utilizar este cio deve ser baseada na avaliação clínica individual do grau de involução. Através do exame ginecológico, busca-se parâmetros de valor prognóstico quanto à fertilidade, que facilitem a decisão. Palpação retal: Durante os primeiros dias após o parto, o útero apresenta uma enorme redução em seu tamanho. Doze horas após, o corno gestante apresenta-se apenas 1½ vezes o tamanho do corno não gestante. No 7 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 75

4 dia pós-parto, o volume uterino é apenas de 2 a 3 vezes àquele do útero pré-gravídico. O diâmetro uterino foi avaliado em 152 éguas PSC, visando relacionar esta medida com a fertilidade (MATTOS et al., 1995). Uma baixa relação entre a taxa de prenhez e o diâmetro uterino foi observada (p<0.07). No entanto, quando considerado o diâmetro uterino em relação à idade, observou-se que éguas jovens (<10 anos), com diâmetro uterino superior a 90 mm apresentaram uma taxa de prenhez significativamente menor do que éguas da mesma faixa etária, porém com diâmetro uterino < 90mm. Esta diferença não foi observada entre éguas mais velhas (> 10 anos). Um retardo na involução uterina em éguas primíparas foi também observado por RICKETTS (1987), com um número considerável destas ficando vazias ao final da temporada de monta em que pariram seu primeiro produto, apesar da pouca idade. Ultra-sonografia: Além de complementar e facilitar o controle folicular, o exame ultra-sonográfico permite a identificação de quantidades pequenas de fluído uterino, o que não é possível apenas por palpação retal. Através da ultra-sonografia, pode-se evidenciar um aumento da quantidade de fluido intra-uterino nos dois dias que sucedem ao parto, com uma redução na quantidade e melhora na qualidade (redução da viscosidade e da turbidez) a partir do 5º dia, havendo uma significativa diminuição no 7º dia. Pouco fluído é visualizado no 9º dia e nenhum líquido é detectado na luz uterina a partir do 15º dia pós- parto (MCKINNON et al., 1988; GINTHER, 1992). A presença de fluído intra-uterino (FIU) parece influenciar negativamente a prenhez do cio do potro (MCKINNON et al., 1988). Em experimento realizado com 214 éguas PSC (MALSCHITZKY et al., 2002), no entanto, não foram observadas diferenças nas taxas daquelas que apresentaram FIU durante o cio do potro (5 dia pós-parto até a cobertura) e das que não apresentaram FIU. Por outro lado, foi observado que uma maior proporção de éguas que apresentou líquido durante o cio, apresentou FIU também após a cobertura, conforme pode-se observar na Tabela 1. Além disso, a presença de FIU durante o cio do potro aumenta o risco de morte embrionária. Éguas que apresentaram fluído tiveram uma taxa de morte embrionária significativamente maior (30,5%) do que éguas que não tinham FIU durante o cio do potro (11,1%) (MALSCHITZKY et al., 2003). Tabela 1: Ocorrência de FIU após a cobertura em éguas com e sem FIU durante o cio do potro FIU pré-cobertura Éguas FIU pós-cobertura (36-48h) (n) n % Presença a Ausência b Letras diferentes (a, b) na coluna, indicam diferença significativa (p<0,01; 2 = 7.06) 76 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

5 A presença de líquido intra-uterino horas após a cobertura, por sua vez, resultou em taxas de prenhez aos 12 dias significativamente menores do que a de éguas sem FIU neste momento, mesmo com a realização de tratamentos para a retirada do líquido. Exame Bacteriológico: O parto é sempre um momento de contaminação uterina. Os principais agentes encontrados no útero durante a involução uterina são Escherichia coli e Streptococcus zooepidemiccus (ROCHA et al., 1996). Geralmente, a quantidade de bactérias é reduzida entre os dias 2 e 9 pós-parto. A proporção de E.coli tende a ser maior no início do puerpério, diminuindo gradativamente antes do cio. A quantidade de S. zooepidemiccus em geral aumenta com o passar dos dias, atingindo o pico de crescimento por volta do 5 o dia. Estas proporções são muito influenciadas pelo fechamento vulvar (PASCOE, 1993). Amostras coletadas de 22 éguas, no dia da cobertura, resultaram em culturas positivas em 81% das amostras, sem haver influência negativa no resultado de prenhez aos 18 e 42 dias. Este resultado reforça a idéia de que trata-se somente de contaminação uterina, não caracterizando, necessariamente, uma infecção (ROCHA et al., 1996). A rápida involução uterina provavelmente seja a responsável pelo não estabelecimento de uma infecção puerperal. Exame Citológico: Durante o período pós-parto, predominam neutrófilos e macrófagos em swabs uterinos. Foi demonstrado que a presença de células inflamatórias em amostras coletadas no dia da cobertura influencia negativamente a prenhez (taxas de prenhez aos 18 dias de 3,3% e 64%, respectivamente para éguas positivas e negativas)(mattos et al., 1984). Na cobertura no cio do potro, no entanto, este efeito parece não ocorrer. Em 45 éguas PSC coletadas no dia da 1 a cobertura, foram obtidas amostras positivas em 52%, sem que houvesse influência sobre a taxa de prenhez (ROCHA et al., 1996) O método de coleta talvez possa influenciar este resultado. Quando o exame citológico foi realizado com amostras coletadas por lavagem uterina de pequeno volume, o número de neutrófilos foi significativamente maior em éguas cobertas no cio do potro das quais não se coletou embriões, porém o número de amostras foi pequeno para confirmar este achado (REILAS, 2002). Biópsia Endometrial: Éguas que falharam em emprenhar no cio do potro apresentaram uma quantidade significativamente maior de neutrófilos no exame histopatológico do endométrio, coletado no 5 o dia pós-parto, em comparação com éguas que emprenharam neste cio. Porém, o custo e o tempo necessário para a realização do exame, dificultam sua utilização como método auxiliar para a decisão quanto à cobertura (REILAS, 2002). Exame Bioquímico do FIU: A presença de mediadores inflamatórios (Lisozima e Plasmina), em amostras uterinas coletadas através de lavagem com pequeno volume, resultou em um número menor de embriões do que aquele de éguas cujas amostras não apresentavam tais enzimas. Ape- v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 77

6 sar dos resultados, o pequeno número de animais utilizados impossibilitou a conclusão quanto a validade destes indicadores como meios para prognóstico de fertilidade do cio do potro. Porém a correlação da presença das enzimas com a quantidade de neutrófilos reforça a idéia de que uma inflamação endometrial persistente seja responsável pelos baixos índices de prenhez muitas vezes observados durante o cio do potro (REI- LAS, 2002). Mais estudos devem ser realizados para avaliar a possibilidade do uso rotineiro destes testes no manejo reprodutivo da égua FERTILIDADE DO CIO DO POTRO A validade de se utilizar a cobertura no cio do potro tem gerado controvérsia, com vários autores tendo demonstrado uma fertilidade entre 11 e 30 % menor neste cio do que em cios subseqüentes (GINTHER, 1993; MERKT & GÜNZEL, 1979). Outros autores, porém, não encontraram diferenças significativas nas taxas de prenhez de éguas cobertas no primeiro e nos demais cios pós-parto (MALSCHITZKY et al., 2002; ROCHA et al., 1996). Uma maior taxa de morte embrionária nas éguas cobertas no cio do potro, comparadas àquelas cobertas nos cios seguintes, também tem sido relatada (MERKT & GÜNZEL, 1979; BELL & BRISTOLL, 1987). As razões para esta menor taxa de prenhez e maior incidência de morte embrionária não estão completamente elucidadas, porém é provável que se devam a uma involução uterina mais lenta ou menos efetiva e a uma menor eficiência dos mecanismos de defesa uterina contra a contaminação bacteriana (ROCHA et al., 1996). Resultados mais recentes, no entanto, não observam esta diferença. As divergências entre os resultados são atribuídas a diferenças entre protocolos ou entre o manejo. A fertilidade do cio do potro é muito influenciada pelo manejo. Influência do manejo na fertilidade Conformação Perineal: A importância da vulva como mecanismo de defesa contra infecções uterinas na égua foi ressaltada pela primeira vez por Caslick (1937), quem descreveu também os bons resultados sobre a fertilidade com a realização da sutura dos lábios vulvares.. A conformação perineal sofre grande influência da idade, tendo-se demonstrado que éguas com boa conformação podem necessitar de sutura após alguns anos e um certo número de parições (PASCOE, 1979). O autor demonstrou também a influência da condição corporal sobre o fechamento vulvar. Éguas em má condição corporal têm maior probabilidade de apresentar pneumovagina devido à redução do tecido adiposo na região vulvar e na musculatura (PASCOE, 1979). 78 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

7 Estudando a conformação perineal de 9020 éguas, Pascoe (1979) chegou a um índice (denominado Índice Caslick), no qual relacionou o ângulo de inclinação da vulva com o comprimento da fenda vulvar entre o nível do assoalho da pelve e a comissura dorsal da vulva. O índice permite selecionar éguas que devem ser submetidas à sutura dos lábios vulvares a fim de melhorar seu desempenho reprodutivo. Ficou demonstrado também o efeito da conformação perineal sobre a taxa de prenhez, sendo que as éguas classificadas como candidatas à vulvoplastia apresentaram um índice de prenhez significativamente menor do que aquelas que não necessitariam cirurgia, ou daquelas que já haviam sido suturadas anteriormente. A realização da sutura dos lábios vulvares até o nível do assoalho da pelve em éguas com grande angulação e abertura vulvar eleva a taxa de prenhez dessas éguas a níveis semelhantes àqueles obtidos com éguas cuja conformação não requer a correção cirúrgica. A realização da sutura dos lábios vulvares em até 48 horas após o parto melhorou significativamente a taxa de prenhez (66%) em éguas cobertas no cio do potro, quando comparados os resultados aos obtidos com éguas suturadas somente após a cobertura no cio do potro (34 %) (PASCOE, 1993). Condição Corporal: A importância da condição corporal no desempenho reprodutivo das éguas foi consistentemente demonstrada primeiramente por Henneke et al. (1984), que compararam a eficiência reprodutiva de éguas mantidas em diferentes classificações de condição corporal. Os autores concluíram que a condição corporal, embora não influencie o peso e altura do potro do nascimento aos noventa dias de vida, interfere no intervalo entre o parto e a ovulação, tanto no cio do potro como no segundo cio pós-parto. Éguas que pioram a condição corporal nos últimos três meses de gestação apresentam um retardo na 1ª e na 2ª ovulação pós-parto e, embora não tenha havido diferença significativa na taxa de prenhez do cio do potro, apresentaram menores índices de prenhez no 2º e 3º ciclos pós-parto. Um suprimento adequado de energia, após o parto, buscando melhorar as reservas de gordura, pode exercer uma influência positiva na eficiência reprodutiva nas éguas que parem em baixa condição corporal, porém a manutenção em má condição resultou também numa alta taxa de mortalidade embrionária entre os 60 e 90 dias de prenhez. Os resultados indicam que a reserva de gordura é utilizada pela égua para o início da lactação e para suprir possíveis deficiências nos primeiros trinta dias de gestação. Éguas que parem em baixa condição corporal apresentam uma menor regularidade dos ciclos após o parto. Essas éguas não respondem ao aumento do fotoperíodo natural e apresentam diferença entre os níveis de hormônio luteinizante (LH), com maiores níveis no segundo cio pós-parto em relação ao cio do potro Isto seria comparável ao que ocorre nas éguas vazias, que apresentam níveis menores de LH no início da temporada de monta (HINES et al., 1987). Estes autores concluíram que os efeitos da má condição corporal sobre a eficiência reprodutiva pode ser causado por uma alteração da função do eixo hipotalâmico-hipofisário e seu controle sobre os hormônios reprodutivos. v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 79

8 Fotoperíodo Artificial: Garantir que haja atividade ovariana cíclica após o parto, especialmente em éguas que parem no início da temporada oficial de nascimentos, é fundamental para a eficiência reprodutiva (GINTHER, 1992). A incidência de anestro pós-parto é influenciada pelo fotoperíodo e pela condição corporal. Em éguas com condição corporal semelhante, o fotoperíodo é considerado o principal responsável pela ocorrência de anestro pós-parto e por irregularidades dos ciclos após o parto. A utilização de um fotoperíodo artificial (9 horas escuro) em éguas gestantes, com parição prevista para os primeiros meses da temporada de monta oficial, apresentou resultados positivos no desempenho reprodutivo pós-parto (MALS- CHITZKY et al., 2001). Éguas submetidas a 60 dias de fotoperíodo artificial pré-parto não tiveram ocorrência de anestro pós-parto, enquanto éguas submetidas a menos de 30 dias de fotoperíodo artificial apresentaram 16,7% de ocorrência de anestro. O intervalo o parto-ovulação foi menor (12,3 dias) nas éguas mantidas por mais de 45 dias sob fotoperíodo artificial, em comparação àquelas que permaneceram menos de 30 dias sob o tratamento (17,1 dias). A utilização do fotoperíodo artificial não influenciou a duração da gestação, a taxa de prenhez, ou a taxa de morte embrionária no cio do potro. Em boas condições de alimentação a utilização de um fotoperíodo artificial de 15 horas de luz / 9 horas de escuro, iniciado pelo menos 45 dias antes da data prevista para a parição, pode reduzir o intervalo parto-ovulação e evitar a ocorrência de anestro pós-parto, garantindo a regularidade dos ciclos sem alterar a taxa de prenhez e sem prejudicar o desenvolvimento do potro, uma vez que não altera a duração da gestação. Além disso, éguas que apresentam o cio mais cedo têm uma involução uterina mais rápida. Detecção do cio: A detecção do cio é fundamental para a obtenção de altos índices de fertilidade na égua. O comportamento da égua durante o cio do potro apresenta grande variabilidade. A ansiedade gerada pelo afastamento temporário do potro, para a prática da rufiação, faz com que boa parte das éguas não demonstre sinais externos de cio. Da mesma forma, a dor causada pela reparação do períneo faz com que muitas éguas não apresentem as contrações do clitóris características da égua em cio (MATTOS, 1989). Em locais aonde a rufiação é imprescindível para o manejo reprodutivo, deve-se estar atento a estas variações, permitindo um maior tempo de contato entre o macho e cada égua, alterando o local do procedimento e se necessário, utilizando recursos como o cachimbo de contenção. A ultra-sonografia, além de permitir melhor acompanhamento da involução uterina, permite detectar com segurança a fase do ciclo estral da égua, sem realização de rufiação (GINTHER, 1993). No entanto, em ecografias realizadas em éguas no cio do potro, comumente se observam desde o início do estro, folículos de diâmetro superior a 35 mm, flutuação aumentada e forma ovóide, muito semelhantes a folículos préovulatórios, que perduram vários dias até a ovulação, levando a coberturas desnecessárias. 80 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

9 MANEJOS E TRATAMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CIO DO POTRO Não utilização do cio: A não utilização do cio do potro, visando permitir uma melhor involução uterina é uma prática utilizada como rotina m muitos haras. O retorno ao cio pode ser induzido com a utilização de prostaglandinas, aplicadas 6 a 7 dias após a 1ª ovulação pós-parto ou, caso não seja realizado o controle reprodutivo durante o cio, 20 a 22 dias após o parto, de maneira cega. No entanto, tanto em éguas que apresentaram líquido no cio do potro, como naquelas que não apresentaram líquido, não foi observada diferença significativa na taxa de prenhez aos 12 dias ou aos 42 dias das éguas cobertas somente no 2º cio em comparação a das éguas cobertas no cio do potro. Este método, portanto além de não trazer vantagem real, apresenta ainda a desvantagem de aumentar o intervalo entre o parto e a cobertura em pelo menos 15 dias em relação a utilização do 1º cio, aumentando os custos (MALSCHITZKY et al., 2002). Retardo da 1ª ovulação pós-parto: A utilização de progestágenos, sozinho ou em combinações com estradiol, visando retardar a 1ª ovulação é um tratamento bastante conhecido, porém apresenta resultados conflitantes. Primeiramente, não foi observada diferença significativa nas taxas de prenhez de éguas que ovularam antes do 12º dia pós-parto em relação àquelas que ovularam após o 12º dia (ROCHA et al., 1996). Além disso, a utilização de progesterona demonstrou retardar a limpeza física do útero, além de inibir os efeitos positivos da estimulação estrogênica sobre o processo de limpeza uterina em éguas não lactantes (EVANS et al., 1986). Em éguas com potro ao pé, não foram observadas alterações histológicas significativas no endométrio com a utilização de progesterona, evidenciando seu pouco incremento para a involução uterina. Melhores resultados parecem ocorrer com a utilização de combinações com estrógeno, mas o efeito deste hormônio não foi testado isoladamente em éguas no cio do potro, tornando discutível a validade da técnica de retardar a 1ª ovulação (ROCHA et al., 1996). Melhora da involução uterina: A involução uterina incompleta é uma das causas do baixo desempenho reprodutivo no cio do potro, em relação aos cios subseqüentes. A utilização cloprostenol, um análogo sintético da prostaglandia e de metil-ergonovina, um agente ecbólico que produz contrações uterinas mais potentes e mais duradouras do que a ocitocina, nos primeiros 5 dias pós-parto, não melhoraram a taxa de prenhez em comparação a de éguas não tratadas (MATTOS et al., 1995). No entanto, o efeito negativo da idade sobre a fertilidade observado nas éguas do grupo controle não foi observado nas éguas tratadas. Em éguas que apresentaram líquido no cio do potro, a administração de metilergonovina do 5º ao 10º dia pós-parto, não resultou em melhora na taxa de prenhez em relação àquela das éguas não tratadas (SCHILELA v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 81

10 et al., 2001). Da mesma forma, a realização de lavagens uterinas no 2º e 4º dias pós-parto não reduziu o grau de inflamação do endométrio, nem melhorou a taxa de prenhez, além de ser um procedimento capaz prejudicar o fechamento vulvar de éguas que tenham sido suturadas imediatamente após o parto. Estes resultados permitem considerar que tratamentos para remoção do líquido intra-uterino realizado antes da cobertura não são capazes de melhorar a fertilidade do cio do potro (MCUE & HUGHES, 1990). Prevenção da endometrite persistente pós cobertura Durante o cio do potro, o aumento do volume uterino, seu posicionamento na cavidade abdominal (visceroptose), sua menor contratilidade, a presença de bactérias e células inflamatórias e a presença de fluído se assemelham muito às causas descritas para a falha dos mecanismos de defesa uterina observada em éguas susceptíveis à endometrite persistente póscobertura (TROEDSSON, 1997). Especialmente para éguas que apresentam líquido na luz uterina entre o 5 dia pós-parto e a cobertura, nas quais uma maior predisposição ao acúmulo de FIU também após a cobertura (tabela 1), o cio do potro pode ser considerado como um período de susceptibilidade, ainda que temporária, à endometrite persistente pós-cobertura. As recomendações de manejo para éguas susceptíveis é basicamente as seguintes: - Redução do número de saltos/ciclo; - Aumento dos cuidados com a higiene durante a cobertura; - Utilização de Inseminação Artificial (IA), quando permitida; - Realização de tratamentos pós-cobertura. Os resultados obtidos com a utilização de algumas destas práticas em éguas cobertas no cio do potro serão discutidas a seguir. Inseminação Artificial: Em raças nas quais está autorizada a utilização da inseminação artificial, este método pode ser utilizado para melhorar os índices de fertilidade do cio do potro. Em éguas árabe, observou-se taxas de prenhez superiores em éguas inseminadas com sêmen fresco no cio do potro (79,2%) em comparação ao resultado obtido com a monta natural (54,5%) (MATTOS et al., 1996). Além disso, demonstrou-se que, enquanto em éguas lactantes cobertas por monta natural a utilização de infusões de plasma homólogo enriquecido com leucócitos pós-cobertura melhorou significativamente a taxa de prenhez em relação as éguas controle, não se observou diferença entre os dois grupos, quando da utilização da inseminação artificial (MEIRELLES, 1999). 82 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

11 Embora o endométrio responda de maneira semelhante à presença do espermatozóide em ambos os métodos de cobertura (KOTILAINEN et al., 1994), a diluição do sêmen leva a uma redução da concentração bacteriana, reduzindo, assim, a contaminação bacteriana, melhorando a fertilidade de éguas mais sensíveis à infecção uterina (MATTOS, 1996). Tratamentos pós-cobertura: Após a monta natural ou a inseminação artificial, os espermatozóides atingem o oviduto dentro de poucos minutos. A junção útero-tubárica é protegida por um esfíncter que previne a entrada de fluidos colocados no útero por gravidade. O embrião somente dá entrada ao útero a partir do 5º dia após a ovulação e durante este período o corpo lúteo é refratário à prostaglandina liberada pelo endométrio. Essas características permitem a realização de tratamentos intra-uterinos desde uma hora após a cobertura até o terceiro ou quarto dia após a ovulação (ASBURY, 1987). Ocitócitos: O uso de agentes que promovam a limpeza física 6-12 horas após a cobertura é uma alternativa proposta para reduzir a incidência de endometrite. A administração de metil-ergonovina entre 6-12 horas após a cobertura no cio do potro não resultou em melhora na taxa de prenhez das éguas tratadas em relação a das éguas não tratadas. O uso de ocitócitos induz a liberação de PGF 2 a pelo endométrio. Éguas susceptíveis à endometrite apresentam deficiências nesse mecanismo (NIKOLAKOPOU- LUS et al., 2000). Uma exposição prévia do endométrio à progesterona parece ser necessária para a secreção local de prostaglandina. É possível que o intervalo entre o parto e a ovulação, um período em que o nível de progesterona se mantém baixo, seja suficientemente longo para reduzir a sensibilidade do útero à drogas utero-tônicas (SCHILELA et al., 2001). Associada ao maior volume e ao posicionamento do útero, esta menor sensibilidade pode ser a responsável pela eficácia reduzida da limpeza uterina realizada apenas com agentes injetáveis, durante o cio do potro (SCHI- LELA et al., 2001). Lavagens Uterinas: uma série de no mínimo 3 lavagens uterinas cada, com 2l de solução de ringer com lactato, realizada 6-12 horas após a cobertura, em éguas que apresentaram líquido durante o cio do potro, resultou numa taxa de prenhez aos 42 dias superior nas éguas tratadas (76,5%) em comparação a taxa observada em éguas não tratadas (49,2%) (MALSCHITZKY et al., 2002). Por outro lado, quando as lavagens foram realizadas horas após a cobertura, após a detecção do FIU, a taxa de prenhez das éguas tratadas foi significativamente inferior àquelas das éguas que não apresentaram líquido neste momento. Pode-se considerar, com base nestes resultados, que tratamentos que promovam a limpeza física do útero devem ser realizados entre 6-12 horas após a cobertura. Segundo Wittebrink et al. (1997), algumas bactérias possuem mecanismos que lhes permitem sobreviver à fagoci- v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 83

12 tose. Estes autores realizaram estudos com Streptococcus zooepidemicus, o principal agente da endometritre na égua, e demonstraram que essa bactéria é capaz de formar estruturas organizadas, chamadas biofilmes, utilizando como substrato, provavelmente, as secreções uterinas. Bactérias organizadas desta forma são mais resistentes à fagocitose e mesmo à ação de antibióticos e de alguns anti-sépticos. Em Streptococcus zooepidemiccus, foi demonstrada a presença de uma proteína de superfície, semelhante à chamada proteína-m, cuja característica é a alta variabilidade antigênica, o que dificulta a fagocitose, uma vez que requer a presença de anticorpos específicos para mediar a ação das células fagocíticas (CAUSEY et al., 1995). A realização da lavagem uterina num curto espaço de tempo após a cobertura promoveria a limpeza da luz uterina antes que estes mecanismos pudessem atuar; portanto, antes do estabelecimento de uma infecção uterina. Tratamentos que visem promover a limpeza física do útero devem sempre ser realizados em relação à cobertura e não em relação à ovulação (TROEDSSON, 1997b). Infusões Uterinas: A utilização de infusões intra-uterinas de antibióticos pós-cobertura podem ser mais eficientes em éguas susceptíveis do que quando realizadas antes da cobertura (LEBLANC et al., 1989). Tratamentos realizados após a cobertura têm apresentado resultados diversos. Pascoe (1995), estudando 905 éguas, observou que a infusão de plasma homólogo associada à uma combinação de Penicilina Procaína e Neomicina, 12 a 36 horas após a cobertura, pode melhorar significativamente o índice de prenhez por ciclo de éguas com potro ao pé. Este tratamento foi superior, em termos de prenhez, quando comparado com a infusão do antibiótico somente e à não realização de qualquer tratamento. O autor concluiu que este resultado pode ser devido à adição de fatores de opsonização, que aumentariam a eficiência da fagocitose por neutrófilos uterinos. O antibiótico infundido eliminaria bactérias remanescentes ao processo de fagocitose e o aumento de volume gerado pela infusão diluiria as secreções uterinas contendo toxinas. Em éguas lactantes cobertas por monta natural a utilização de infusões de plasma homólogo enriquecido com leucócitos pós-cobertura melhorou significativamente a taxa de prenhez em relação as éguas controle (MEI- RELLES, 1999). Em outro experimento, no entanto, infusões de plasma homólogo enriquecido com leucócitos embora tenha apresentado uma melhor taxa de prenhez do cio do potro, não resultaram em diferença significativa entre as taxas de prenhez de éguas tratadas e não tratadas, enquanto melhoraram significativamente a taxa de prenhez em éguas vazias do ano anterior (MALSCHITZKY, 1998). 84 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

13 CONCLUSÃO Em boas condições de manejo, a cobertura no cio do potro deve ser estimulada, uma vez que permite um menor intervalo entre partos, além de produzir o nascimento de potros mais precocemente na temporada de monta, com maior valor de mercado. Técnicas como o fotoperíodo artificial nos meses finais de gestação, o controle folicular e a avaliação do útero antes da cobertura permitem, além da redução do número de coberturas a que a égua é submetida, selecionar aquelas que devem ser tratadas poucas horas após a cobertura. Quando permitida, a inseminação artificial pode também auxiliar na melhora da fertilidade do cio do potro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASBURY, A.C. Failure of uterine defense mechanisms. In: ROBINSON, N.E. Current Therapy in Equine Medicine 2. Philadelphia: W.B. Saunders, 1987, p ASBURY, A.C., LYLE, S.K.: Infectious Causes of Infertility. In: MCKINNON, A.O. AND J.L. VOSS, Equine Reproduction. Philadelphia: Lea & Febiger, p BELL, R.J.; BRISTOL, F. Fertility and Pregnancy Loss after Delay of Foal Oetrus with progesterone and Oestradiol - 17b. Journal of Reproduction and Fertility (Suppl. 35), p , CASLICK, E.A. The vulva and the vulvo-vaginal orifice and its relation to genital health of the Thoroughbred mare. Cornell Vet. v.27, p , 1937 CAUSEY, R.C.; PACCAMONTI, D.L.; TODD, W.J. Antiphagocytic properties of uterine isolates of Streptococcus zooepidemicus and mechanisms of killing in freshly obtained blood of horses. Am. J. Vet. Res., v.56, n.3, p EVANS, M.J.; HAMER, J.M.; GASON, L.M. GRAHAM, C.S.; ASBURY, A.C.; IRVINE, C.H.G. Clearance of bacteria and non-antigenic markers following intra-uterine inoculation into maiden mares: effect of steroid hormone environment. Theriogenology. v.26, n.1, p.37-50, 1986 GINTHER, O.J. Reproductive Biology of the Mare. Cross Plains, Equiservices, HENNEKE, D.R.; POTTER, G.D.; KREIDER, J.L. Body condition during pregnancy and lactation and reproductive efficiency of mares. Theriogenology, v.21, n.6, p , v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 85

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