MONITORAMENTO DO OZÔNIO NA CIDADE DE LAJEADO/RS COM O USO DA Nicotiana tabacum Bel W3 COMO BIOINDICADOR

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL MONITORAMENTO DO OZÔNIO NA CIDADE DE LAJEADO/RS COM O USO DA Nicotiana tabacum Bel W3 COMO BIOINDICADOR Leucádia Telöken Lajeado, junho 2013

2 2 Leucádia Telöken MONITORAMENTO DO OZÔNIO NA CIDADE DE LAJEADO/RS COM O USO DA Nicotiana tabacum Bel W3 COMO BIOINDICADOR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas do Centro Universitário UNIVATES, como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel em Engenharia Ambiental. Área de concentração: Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. Orientador: Eduardo Rodrigo Ramos de Santana Lajeado, junho 2013

3 3 Leucádia Telöken MONITORAMENTO DO OZÔNIO NA CIDADE DE LAJEADO/RS COM O USO DA Nicotiana tabacum Bel W3 COMO BIOINDICADOR A Banca examinadora abaixo aprova o Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas do Centro Universitário UNIVATES, como parte da exigência para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Ambiental: Prof. Dr. Eduardo Rodrigo Ramos de Santana, UNIVATES, Doutor em Engenharia pelo PPG3M/UFRGS Porto Alegre, Brasil - Orientador Prof. Dra. Elisete Freitas, UNIVATES, Doutora em Botânica, na área de Ecologia Vegetal, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil. Prof. Diane Sordi, UNIVATES, Engenheira Ambiental, Técnica em Segurança do Trabalho. Lajeado, junho de 2013.

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço principalmente aos meus pais que se sacrificaram pela minha educação, pelo carinho e pelo apoio demonstrados em todos os momentos. Ao professor Eduardo Rodrigo Ramos de Santana por me orientar no desenvolvimento deste trabalho e ao professor Rafael Rodrigo Eckhardt, pelas orientações, incentivo e discussões que tanto enriqueceram meus conhecimentos. Aos amigos e colegas de faculdade pela amizade, incentivo e ajuda mútua demonstrada durante a graduação. Agradeço ao proprietários e responsáveis pelos pontos de amostragem, onde pude deixar as mudas de Nicotiana tabacum em exposição.

5 5 RESUMO A gestão da qualidade do ar se dá através de vários instrumentos como a legislação, os inventários de emissões, as modelagens matemáticas, a fiscalização e o monitoramento. Observe-se que o monitoramento da qualidade do ar é o processo de medição repetitiva, contínua e de observação sistemática, sendo de fundamental importância para a preservação do meio ambiente. Os poluentes atmosféricos, além de causar prejuízos ao ambiente, causam inúmeros problemas à saúde humana. Dentre estes, o ozônio se destaca como um dos contaminantes mais agressivos. Este é um poluente secundário, ou seja, que se forma na atmosfera através da reação fotoquímica de outros poluentes, como hidrocarbonetos, aldeídos e óxidos de nitrogênio, emitidos diretamente pelas fontes poluidoras. Nos grandes centros urbanos sabe-se que os poluentes atmosféricos são, majoritariamente, oriundos de emissões veiculares. A cidade de Lajeado experimentou nos últimos oito anos um crescimento expressivo da frota de 72%. Espera-se, através do uso de bioindicadores, obter um diagnóstico preliminar sobre o grau de concentração por ozônio em regiões de Lajeado com alta circulação de veículos. Para isso foram colocadas mudas de Nicotiana tabacum em seis diferentes locais por três períodos de 21 dias, após estes períodos realizou-se a contagem de necroses e comparou-se com a precipitação pluviométrica, onde verificou-se que cinco pontos apresentaram indicativos de contaminação por ozônio. Palavras-chave: Poluição atmosférica, Qualidade do ar, Bioindicadores e Ozônio.

6 6 ABSTRACT The management of the air quality occurs through some instruments such as legislation, emission inventories, mathematical models, supervision and monitoring. Air quality monitoring is a repetitive and continuous measurement process with systematic observation, which is important to the preservation of the environment. Besides the damage to the environment, the air pollutants also cause problems to human health. In large urban areas it is known that air pollutants come mostly from vehicular emissions. At the same time, the ozone is one of the most aggressive pollutant to the human health and the environment. It is a secondary pollutant, formed in the atmosphere by photochemical reaction of other pollutants such as hydrocarbons, aldehydes and nitrogen oxides emitted directly by polluting sources such as automobiles. Lajeado city experienced on the last eight years a growth of 72 % on its fleet. Therefore, considering the growth of the fleet and thus of vehicle emissions, it is expected through the use of biological indicators, to obtain a preliminary diagnostic of the contamination level with ozone in regions with congestion in Lajeado. For this, seedlings of Nicotiana tabacum were placed at six different places by three periods of 21 days, after these periods took place counts necrosis and compared with rainfall, it was found out that five points presented signs of contamination by ozone. Keywords: Air pollution, Air quality, Bioindicators and Ozone.

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Camadas da atmosfera Figura 2 - Classificação dos poluentes Figura 3 - Germinação das mudas Figura 4 - Preparação dos vasos Figura 5 - Mudas aguardando atingir 50 dias Figura 6 - Mudas aos 50 dias Figura 7 - Lugares onde foram colocadas as mudas de Nicotiana tabacum Figura 8 - Molde para a contagem de necroses Figura 9 - Folha com necroses Figura 10 - Folha sem necroses Figura 11 - Folha da muda que foi mantida no ponto de origem Figura 12 - Folha da Sede Social da Univates (ponto branco) Figura 13 - Folha com de necroses (Posto do Arco) Figura 14 - Em exposição no ponto 01, Sede Social da Univates Figura 15 - Em exposição no ponto 01, Sede Social da Univates Figura 16 - Em exposição no ponto 02, Igreja Matriz Santo Inácio de Loyola Figura 17 - Em exposição no ponto 02, Igreja Matriz Santo Inácio de Loyola Figura 18 - Em exposição no ponto 03, Posto de combustíveis Fascina Figura 19 - Em exposição no ponto 03, Posto de combustíveis Fascina Figura 20 - Em exposição no ponto 04, rótula de acesso ao prédio 01 da Univates Figura 21 - Em exposição no ponto 04, rótula de acesso ao prédio 01 da Univates Figura 22 - Em exposição no ponto 05, Posto do Arco Figura 23 - Em exposição no ponto 05, Posto do Arco... 44

8 8 Figura 24 - Em exposição no ponto 06, Polícia Rodoviária Federal Figura 25 - Em exposição no ponto 06, Polícia Rodoviária Federal Figura 26 - Precipitação por período Figura 27 - Contagem de necroses por período... 47

9 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Origem dos poluentes Tabela 2 - Tipos de emissão por veículos automotores Tabela 3 - Crescimento da frota de Lajeado Tabela 4 - Observação de necroses Tabela 5 - Dados Meteorológicos no período de exposição Tabela 6 - Dados Meteorológicos no período de exposição Tabela 7 - Dados Meteorológicos no período de exposição

10 10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CO - Monóxido de carbono CO 2 - Dióxido de carbono COV - Composto Orgânico Volátil CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima MP - Material Particulado N 2 - Nitrogênio NO - Monóxido de nitrogênio NO 2 - Dióxido de nitrogênio NOx - Óxidos de nitrogênio O 3 - Ozônio OMM - Organização Mundial de Meteorologia SO 2 - Dióxido de enxofre

11 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos REVISÃO DE LITERATURA Questões ambientais Composição da atmosfera Poluição atmosférica Classificação dos poluentes Origem dos poluentes Principais poluentes atmosféricos Efeitos da Poluição sobre a saúde humana Efeitos sobre o meio ambiente Fatores climáticos que influenciam a poluição atmosférica Monitoramento da Qualidade do Ar Equipamentos para monitoramento da qualidade do ar Bioindicadores Padrões de qualidade do ar Índice de qualidade do ar Emissões veiculares Compostos emitidos pelos veículos As emissões veiculares As emissões veiculares em Lajeado METODOLOGIA Cultivo de mudas Critérios para localização dos pontos de exposição RESULTADOS OBTIDOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 50

12 12 1 INTRODUÇÃO A atmosfera em que se vive é constantemente poluída por diversas impurezas, sendo continuamente eliminadas pela ação de autodepuração do meio. Entretanto, quando a quantidade de contaminantes é muito elevada a capacidade de autoregeneração da natureza é prejudicada e aumentam os riscos à saúde humana (PEREIRA, 1998). O desenvolvimento das indústrias e de grandes centros urbanos tem causado em todo o mundo um aumento considerável da emissão de poluentes atmosféricos. Os efeitos da poluição do ar se caracterizam tanto pela alteração de condições consideradas normais como pelo aumento de problemas já existentes. Os efeitos causados pela poluição atmosférica de uma forma geral originam desequilíbrios em todos os ecossistemas (PEREIRA, 2006). O acréscimo das concentrações elevadas de substâncias tóxicas na atmosfera, a sua deposição no solo, nos vegetais e nos materiais é responsável por danos na saúde da população, na vegetação e na fauna, na produção agrícola, nas florestas, nos materiais de construção, etc. Entre outros impactos estão as alterações das propriedades da atmosfera, ocasionando a redução da visibilidade, alteração da acidez dos solos e corpos hídricos pelas águas da chuva (chuva ácida), aumento do efeito estufa, redução da camada de ozônio, etc. (PEREIRA, 2006).

13 13 A chuva ácida, por exemplo, causada pela emissão de SO 2 e NOx, provoca a acidificação de lagos e rios, modificações no ph do solo, degradação das árvores, modificações nos nutrientes necessários para o crescimento das plantas e a deterioração de materiais expostos ao ar livre (PEREIRA, 1998). Nas últimas décadas o impacto das ações antrópicas no meio ambiente tem sido tema de discussão em diversos fóruns científicos, como também em programas de televisão e debates em sala de aula, tentando-se prevenir e mitigar os impactos danosos das ações sobre o clima, a fauna, a flora e sobre o bem estar do homem. Recentes catástrofes climáticas em diversas partes do mundo incentivaram a busca de explicações sobre os agentes causais. Em destaque nos debates está o aquecimento global, que é alavancado pela grande emissão de gases de efeito estufa (SCHMIDT, 2011). É importante começar a propor soluções aos diversos problemas ambientais decorrentes do modelo de desenvolvimento capitalista. As transformações provenientes dessas propostas provavelmente exigirão que o homem seja capaz de estabelecer uma nova relação com a natureza, com preocupação da manutenção ou a melhoria da qualidade de vida das gerações futuras, buscando um patamar de mais equilíbrio (SCHMIDT, 2011). É notório que o aumento da intensa circulação de veículos na cidade de Lajeado afeta a qualidade de vida da população em vários aspectos pelas emissões veiculares, ruídos e odores desagradáveis, entre outros. Portanto, se agravam os problemas ambientais na região do Vale do Taquari. Os programas desenvolvidos para monitoramento da poluição atmosférica do ar são necessários para a constituição de um sistema de gestão da qualidade do ar e podem ajudar a diagnosticar o status de uma região e induzir ao desenvolvimento de políticas públicas para melhoria da qualidade ambiental. Nos grandes centros urbanos e regiões metropolitanas, a causa mais comum da poluição atmosférica são as fontes móveis em circulação pela cidade: veículos leves de passageiros, veículos leves comerciais e veículos pesados. Evidencia-se o surgimento de enfermidades derivadas da poluição, desde simples irritações nos olhos até graves e letais lesões respiratórias e cardiovasculares, causando passivos sociais, ambientais e econômicos (CANÇADO, 2006).

14 Diante deste cenário, o presente trabalho apresenta além do capítulo de introdução, mais cinco capítulos, conforme descrição a seguir. 14 Os objetivos gerais e específicos deste trabalho estão descritos no capítulo 2. O capítulo 3 fornece informações sobre a poluição atmosférica descrevendo as principais fontes poluidoras, suas características e os efeitos dos principais poluentes na saúde e meio ambiente. Descreve também, a contribuição dos veículos leves à poluição atmosférica no que se refere aos tipos de emissão veicular, aos fatores que a agravam emissão e aos padrões de qualidade do ar existentes, bem como a influência dos aspectos climatológicos e meteorológicos na poluição atmosférica. O capítulo 4 apresenta a metodologia a ser aplicada para a realização dos estudos e atendimento dos objetivos propostos, e o capítulo 5 descreve os resultados obtidos após a aplicação da metodologia apresentada. E o capítulo 6 apresenta a conclusão deste trabalho. As referências utilizadas para a construção do presente trabalho encontram-se no final deste.

15 15 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Analisar e quantificar indiretamente o grau de concentração de ozônio na cidade de Lajeado, apresentando diagnósticos das análises realizadas nas plantas. 2.2 Objetivos Específicos a) Realizar revisão bibliográfica referente ao assunto contemplando a quantificação das emissões veiculares; b) Identificar um ponto branco na cidade de Lajeado, a fim de criar comparativos de qualidade do ar. c) Identificar pontos críticos de alta circulação veicular no centro da cidade de Lajeado; d) Expor mudas de Nicotiana Tabacum sensíveis ao ozônio no ponto em branco e nos pontos críticos; e) Avaliar efeitos causados na planta que podem ser atribuídos a este poluente e comparar os resultados obtidos às condições climáticas dos dias de exposição das mudas de Nicotiana Tabacum.

16 16 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Questões ambientais O tema sobre as mudanças climáticas e do aquecimento global começou a fazer parte da agenda internacional na década de 80 do século passado, a partir de alguns trabalhos científicos que indicavam o aumento da concentração de gases, mais precisamente o gás carbônico, na atmosfera, associado a um aumento na temperatura da Terra (JURAS, 2008). Devido à necessidade de informações científicas, confiáveis e atualizadas, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente estabeleceram o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima IPCC, em O papel do IPCC é avaliar, de forma abrangente, objetiva, aberta e transparente, as informações científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes para compreender os riscos das mudanças climáticas induzidas pelo homem, seus impactos potenciais e as opções para adaptação e mitigação (JURAS, 2008). As questões ambientais no Brasil começaram a ser discutidas a partir de 1.981, com o estabelecimento da Política Nacional de Meio Ambiente que criou o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), através da Lei Federal de 31 de agosto de No Artigo 2º da Política Nacional do Meio Ambiente está clara a informação que esta foi criada com o objetivo da preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propicia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e a proteção da dignidade da vida humana.

17 17 Durante os anos 80, a CETESB desenvolveu as bases técnicas que culminaram com a Resolução nº 18/86 do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, que estabeleceu o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, posteriormente complementada por outras Resoluções do CONAMA. Essas ações resultaram na redução significativa de emissão dos poluentes emitidos pelos veículos automotores (CETESB, 2012). 3.2 Composição da atmosfera A atmosfera terrestre é uma mistura de gases, inodora e incolor, formada por fenômenos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos, sendo que a atmosfera atinge uma altitude de cerca km. A atmosfera está dividida em quatro camadas aparentemente homogêneas: a troposfera, estratosfera, mesosfera e termosfera (Figura 1), as quais são separadas por três zonas de transição: tropopausa, estratopausa e mesopausa. A densidade dos gases diminui rapidamente à medida que a distância da terra aumenta, sendo que aproximadamente 97% desses gases se encontram nos primeiros 29 km (TUNDO, 2005). O vapor d água tem um impacto decisivo sobre a vida na Terra, causando a formação das nuvens e das precipitações. Além disso, outra função fundamental do vapor é sua capacidade da atmosfera de refletir e absorver parte da radiação solar. No seu caminho em direção à superfície terrestre e no seu retorno, após refletir em nosso planeta, parte do calor irradiado é capturado e permanece na Terra; desse modo a atmosfera age como uma camada protetora de isolamento térmico (TUNDO, 2005).

18 18 Figura 1 - Camadas da atmosfera Fonte: Portal São Francisco ( A troposfera é a mais importante das camadas da atmosfera. Nela se concentram ¾ da massa total da atmosfera e do vapor de água, o que condiciona a esta zona o acontecimento dos fenômenos meteorológicos (TUNDO, 2005). 3.3 Poluição atmosférica A Resolução 003/90, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) descreve como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos por esta norma, e que tornem ou possam tornar o ar: a) Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; b) Inconveniente ao bem-estar público;

19 19 c) Danoso aos materiais, à fauna e flora; d) Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. A resolução ainda estabelece os seguintes conceitos: - Padrões primários de qualidade do ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. - Padrões secundários de qualidade do ar são as concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. As emissões dos poluentes atmosféricos resultam de processos naturais ou de antropogênicos capazes de liberar ou emitir matéria ou energia para a atmosfera, tornando-a poluída (DALLAROSA, 2005). A qualidade do ar depende da intensidade e frequência de emissão das fontes, de aspectos topográficos assim como das condições meteorológicas que determinam uma maior ou menor diluição dos poluentes. É por isso que a qualidade do ar piora com relação aos parâmetros monóxido de carbono, material particulado e dióxido de enxofre, durante os meses de inverno, quando as condições meteorológicas são mais desfavoráveis à dispersão dos poluentes. Já o ozônio apresenta maiores concentrações na primavera e verão, por ser um poluente secundário que depende da intensidade de luz solar para ser formado (SILVA, 2008) Classificação dos poluentes A qualidade do ar é um sério problema ambiental que vem se agravando nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, tornando-se um dos maiores desafios para a gestão das cidades. O crescente número de veículos automotivos em circulação, que se caracterizam como uma fonte poluidora móvel tem aumentado consideravelmente as concentrações de poluentes atmosféricos nas principais regiões urbanas. O número elevado de veículos provoca a diminuição da velocidade média de percurso, acarretando no aumento da emissão de gases, para a mesma quilometragem percorrida.

20 20 Ocorrem no motor reações químicas associadas ao processo de combustão, e, através do tubo de escapamento dos veículos são emitidos poluentes primários, tais como: monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SO 2 ), ácidos orgânicos e material particulado (SILVA, 2008). Poluentes Secundários, aqueles formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e componentes naturais da atmosfera. São exemplos de poluentes secundários: o ozônio troposférico (O 3 ), o qual resulta de reações fotoquímicas, isto é realizado na presença de luz solar, que se estabelecem entre os óxidos de nitrogênio, o NO ou os Compostos Orgânicos Voláteis (COV). Figura 2 - Classificação dos poluentes Fonte: PEDROSO, 2007 Os poluentes atmosféricos podem ser enquadrados, em função do seu estado físico, em dois grupos: a) Material Particulado (MP): É um conjunto de poluentes constituído de poeiras, fumaças e todo o tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno tamanho. Suas fontes principais são veículos automotores, processos industriais, queima de biomassa, ressuspensão de poeira do solo, entre outros. O material particulado também se forma na atmosfera a partir de gases como SO 2, NO x e COVs, que são emitidos principalmente em atividades de combustão, transformando-se em partículas como resultado de reações químicas no ar (CETESB, 2002).

21 21 b) Gases e vapores: São poluentes na forma molecular, podem se apresentar como gases permanentes, como SO 2, CO, O 3 e NO ou ainda na forma transitória de vapor, como os vapores orgânicos em geral (CETESB, 2002) Origem dos poluentes Os poluentes do ar têm origem principalmente na combustão incompleta de combustíveis fósseis nos grandes centros urbanos, os quais são utilizados para os mais variados fins: transporte, aquecimento, produção industrial e produção de energia elétrica. Outras fontes de poluição do ar de significativa importância são vaporização de líquidos contaminantes, operações industriais de atrito (moagem, corte e perfuração), combustão de materiais residuais, construção civil, pátios de estocagem de materiais em grãos, etc. (MAIOLI, 2005). Os poluentes provêm de duas fontes: fontes de emissão natural que podem ser vulcões, aerossóis marinhos, decomposição biológica (marinha ou não) e outros. E fonte de emissão antropogênica: motores de combustão interna, fornos industriais, geração de energia elétrica, caldeiras, refinarias de petróleo e outros. As fontes antropogênicas podem ainda ser classificadas como móveis, como exemplo, os automóveis, e estacionárias ou fixas, como exemplo, as chaminés (MAIOLI, 2005). A tabela a seguir (Tabela 1) ilustra os tipos de fontes de poluição e respectivos poluentes, comumente encontrados na atmosfera.

22 NATURAIS MÓVEIS ANTROPOGÊNICAS FIXAS 22 Tabela 1 - Origem dos poluentes Fontes Tipos de Fontes Poluentes Processos Industriais MP, SOx, NOx, CO, HC Caldeiras, Fornos e Aquecedores MP, SOx, NOx, CO, HC Construção Civil MP Queima ao Ar Livre e Queimado MP, SOx, NOx, CO, HC, Fumaça Exploração, Beneficiamento, Movimentação e Estocagem de Materiais Fragmentados MP Tipo de Veículo/Fonte Tipo de Combustível Avião Gasolina de aviação e/ou querosene NOx, HC, MP Navios e Barcos Diesel/Óleo MP, SOx, NOx, Combustível CO, HC Caminhão e Ônibus Diesel MP, SOx, NOx, CO, HC Automóveis e MP, NOx, CO, HC, Gasolina / Álcool Motocicletas Aldeídos Tipos de Fontes Fonte: (MAIOLI, 2005) Oceânica Decomposição Biológica Praias e Dunas Queimadas Erosão Eólica do Solo e Superfícies Principais poluentes atmosféricos MP SOx, H 2 S, HC, Compostos de Enxofre MP MP, SOx, NOx, CO, HC MP Nos últimos séculos o aumento e a concentração da população humana mundial nas grandes metrópoles têm gerado efeitos positivos, como o progresso econômico e tecnológico. Entretanto, esses benefícios provocaram uma série de consequências ambientais desfavoráveis, resultantes da contaminação do ar por uma variedade de poluentes, originados de fontes estacionárias e móveis, principalmente a partir da queima de combustíveis fósseis (PEDROSO, 2007).

23 A seguir estão descritos os principais poluentes que podem ser encontrados na atmosfera de acordo com a CETESB, a) Dióxido de enxofre: Resulta, principalmente, da queima de combustíveis que contêm enxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina. O enxofre é encontrado em estado natural em muitos tipos de combustíveis sólidos ou líquidos. O gás é corrosivo e tóxico, mas a ameaça para a saúde ocorre quando o dióxido de enxofre se combina no ar com o vapor de água e outros compostos, para formar o ácido sulfúrico e sulfatos. Além disto, junto com o NO 2 pode vir a formar a conhecida chuva ácida. b) Partículas totais em suspensão (PTS): Podem ser definidas como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 µm. Uma parte destas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde, e a outra parte também pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vida da população, interferindo nas condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade. c) Partículas Inaláveis (PI): Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 µm. As partículas inaláveis podem ainda ser classificadas como partículas inaláveis finas MP 2,5 (<2,5µm) e partículas inaláveis grossas (2,5 a 10µm). As partículas finas, devido ao seu tamanho, podem atingir os alvéolos pulmonares, já as grossas ficam retidas na parte superior do sistema respiratório. d) Fumaça: ela está associada ao material particulado suspenso na atmosfera proveniente dos processos de combustão. O método para determinar a fumaça é baseado na medida de refletância da luz que incide na poeira (coletada em um filtro), o que confere a este parâmetro a característica de estar relacionado ao teor de fuligem na atmosfera. e) Monóxido de carbono: É um gás incolor e inodoro que resulta da queima incompleta de combustíveis de origem orgânica. É encontrado em maiores concentrações nas cidades onde existe uma maior aglomeração de veículos. f) Óxidos de nitrogênio: São formados durante processos de combustão. Nas grandes cidades, os veículos geralmente são os principais responsáveis pela emissão dos óxidos de nitrogênio. O NO, sob a ação de luz solar se transforma em NO 2 e tem papel importante na formação de oxidantes fotoquímicos como o ozônio. Dependendo de sua concentração, o NO 2 causa prejuízos à saúde.

24 24 g) Hidrocarbonetos: São gases e vapores resultantes da queima incompleta, evaporação de combustíveis e de outros produtos orgânicos voláteis. Diversos hidrocarbonetos são cancerígenos e mutagênicos, não havendo uma concentração ambiente totalmente segura. Participam ativamente das reações de formação da névoa fotoquímica. A névoa fotoquímica ou o smog fotoquímico é formada quando há a condensação de vapor d`água e associada à poeira, fumaça e outros poluentes que apresentam aspecto acinzentado ao ar. É muito comum a ocorrência desse fenômeno nas grandes cidades e metrópoles, sobretudo nos dias frios de inverno, quando ocorrem associados à presença de uma inversão térmica. h) Ozônio (O 3 ) e oxidantes fotoquímicos: Gás azulado, com odor característico, altamente reativo e principal componente da névoa fotoquímica. Não é emitido diretamente à atmosfera, é produzido por reação fotoquímica por precursores, os óxidos de nitrogênio e os compostos orgânicos voláteis, na presença da luz solar. Causa irritação e dano às membranas respiratórias e olhos bem como perdas agrícolas. Os precursores químicos são provenientes dos escapamentos dos automóveis e da poluição industrial, sendo encontrado em maiores concentrações em grandes centros urbanos (PEDROSO, 2007). Oxidantes fotoquímicos é a denominação que se dá à mistura de poluentes secundários formados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis na presença de luz solar, sendo estes últimos liberados na queima incompleta e evaporação de combustíveis e solventes. O principal produto desta reação é o ozônio, por isso o mesmo é utilizado como parâmetro indicador da presença de oxidantes fotoquímicos na atmosfera. Além de prejuízos à saúde, o ozônio pode causar danos à vegetação e prejuízo à safras. A Europa já utiliza há muito tempo um padrão de concentração ambiental específico para proteção vegetal. Este padrão é chamado de AOT40 que significa que são indicadores relacionados com a exposição da vegetação e baseiam-se na observação rural. É sempre bom ressaltar que o ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo é tóxico, sendo também chamado de mau ozônio. Entretanto, na estratosfera (a cerca de 25 km de altitude) o ozônio tem a importante função de proteger a Terra, como um filtro, dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol (CETESB, 2002).

25 Efeitos da Poluição sobre a saúde humana Os efeitos da poluição atmosférica se caracterizam tanto pela alteração de condições consideradas normais como pelo aumento de problemas preexistentes. Esses efeitos podem ser tanto globais como podem ocorrer em níveis local e regional (ALMEIDA, 1999). Poluentes atmosféricos podem afetar a saúde humana de diversas formas. Os efeitos vão desde o desconforto até a morte. Alguns desses efeitos incluem irritação dos olhos e das vias respiratórias; redução da capacidade pulmonar; aumento da suscetibilidade a infecções virais e doenças cardiovasculares; redução do desempenho físico; dores de cabeça; alterações motoras e enzimáticas; agravamento de doenças crônicas do aparelho respiratório tais como, asma, bronquite, enfisema e pneumoconioses; danos ao sistema nervoso central; alterações genéticas; nascimento de crianças defeituosas e câncer (ALMEIDA, 1999). Os efeitos do CO advêm de sua afinidade com a hemoglobina do sangue, pois o CO tende a combinar-se com esta, ocupando o lugar do oxigênio, podendo causar morte por asfixia. A formação do complexo CO/hemoglobina é reversível, ou seja, se as concentrações não forem muito elevadas, cessada a exposição os efeitos cessarão com o tempo (MAIOLI, 2005). O SO 2 é resultante da combustão de elementos fósseis, como carvão e petróleo, têm como fontes principais os automóveis e termoelétricas. A maior parte do dióxido de enxofre inalado por uma pessoa em repouso é absorvida nas vias aéreas superiores. Quando inalado durante a atividade física que leva a um aumento da ventilação alveolar, ele é levado para regiões mais distantes do pulmão. Mesmo em concentrações muito baixas, provoca espasmos passageiros dos músculos dos bronquíolos pulmonares. Em concentrações progressivamente maiores, causa o aumento da secreção da mucosa nas vias respiratórias superiores, inflamações graves da mucosa e redução do movimento ciliar do trato respiratório, responsável pela remoção do muco e partículas estranhas e pode aumentar a incidência de rinite, faringite e bronquite (CANÇADO, 2006). Os óxidos de nitrogênio, NO e NO 2, são os precursores dos oxidantes fotoquímicos, como o ozônio. Causam decremento da capacidade pulmonar, tosse, desconforto no peito, aumento do número de ataques de asma, dores de cabeça e irritação nos olhos (MAIOLI, 2005).

26 26 Do material particulado encontrado nas residências pode-se dizer que aproximadamente 50% é proveniente do ambiente externo (CANÇADO, 2006). O restante tem origem na combustão de tabaco, no fogão a gás ou indeterminada. À medida que vão se depositando no trato respiratório, essas partículas passam a ser removidas pelos mecanismos de defesa. O primeiro deles é o espirro, desencadeado por grandes partículas que, devido ao seu tamanho, não conseguem ir além das narinas, onde acabam se depositando. Outros importantes mecanismos de defesa são a tosse e o aparelho mucociliar. Aquelas partículas que atingem as porções mais distais das vias aéreas são fagocitadas pelos macrófagos alveolares, sendo então removidas via aparelho mucociliar ou sistema linfático (CANÇADO, 2006). Causam irritação nos olhos, e gargantas, reduzindo a resistência às infecções e ainda provocando doenças crônicas (MAIOLI, 2005). O ozônio existente no ar dos centros urbanos, proveniente de reações fotoquímicas entre outros contaminantes, pode causar sérios danos, mesmo quando em baixa concentração. Este gás causa irritação dos olhos, nariz e garganta, causa tosse, dor de cabeça, náuseas, cansaço, leva ao envelhecimento precoce da pele, diminui a resistência a infecções, agrava doenças respiratórias e pode ainda estar relacionado ao câncer de pulmão (MAIOLI, 2005) Efeitos sobre o meio ambiente Alguns gases atmosféricos são considerados poluentes segundo a sua concentração e localização, como, por exemplo, o ozônio pela sua localização. Na estratosfera, o ozônio é fundamental para a filtragem da radiação UV excessiva, mas ao nível da troposfera ele é considerado um poluente porque pode causar danos ao aparelho respiratório (TUNDO, 2005). O impacto ambiental da poluição atmosférica pode ser verificado e compreendido por qualquer pessoa, pois tem efeitos negativos sobre a saúde humana, a agricultura, a zootecnia, a fauna, a flora e os ecossistemas como um todo. Provoca danos através das chuvas ácidas nas estruturas realizadas pelo homem, tais como monumentos e obras de arte, estruturas metálicas e edifícios (TUNDO, 2005). Os efeitos negativos da poluição podem ser graves e rápidos ou ter efeitos prolongados e acumulativos. Os poluentes podem agir em nível local, por exemplo, destruindo florestas, ou em nível global, afetando a biosfera e o clima. O nevoeiro fotoquímico normalmente

27 27 envolve os grandes centros urbanos, caracterizando uma ação local. Alguns fenômenos a ele relacionados, como as chuvas ácidas, podem também afetar amplas zonas distantes; os seus efeitos diretos envolvem a flora, a composição dos solos e a mobilidade/migração de alguns poluentes (como os metais nos solos) (TUNDO, 2005). Fatores climáticos como a irradiação solar e a temperatura, os ventos e as inversões térmicas, têm uma influência significativa na difusão e na transformação de contaminantes, mas o inverso também pode ser verificado. A poluição atmosférica pode influir significativamente nas mudanças climáticas globais, uma vez que ela pode aumentar a concentração do particulado (interações com a insolação), dos gases de efeito estufa ou compostos perigosos para a camada de ozônio (TUNDO, 2005) Fatores climáticos que influenciam a poluição atmosférica Um aspecto que influencia a qualidade do ar são as condições meteorológicas. Períodos com baixa umidade do ar e pouco vento, dificultam a dispersão e levam a um aumento da concentração de alguns poluentes, como o monóxido de carbono, material particulado e dióxido de enxofre. Nos períodos mais ensolarados, como primavera e verão, há tendência clara no aumento da concentração do ozônio, por ser um poluente secundário que depende da intensidade de luz solar para ser formado (CETESB, 2011). Situações meteorológicas distintas, mas com idênticas produções de poluentes, poderão apresentar concentrações atmosféricas completamente diferentes, devido à influência das condições da atmosfera na dispersão dos poluentes (DAMILANO, 2006). A seguir estão descritas as variações meteorológicas que podem afetar a concentrações dos poluentes na atmosfera de acordo com Damilano, A circulação geral da atmosfera também interfere na dispersão, uma vez que a movimentação das grandes massas de ar afeta a circulação local, dependendo do relevo que tiver, pode afetar a dispersão de poluente, como por exemplo no caso de vales, fica mais difícil a dissipação dos mesmos. O regime dos ventos, a umidade do ar, a radiação solar, a temperatura ambiente, a estabilidade atmosférica e a ocorrência de chuvas são alguns fatores climáticos locais, que podem interferir no tempo de permanência dos poluentes na atmosfera.

28 28 A velocidade do vento aumenta com a altitude afetando de uma maneira mais direta a massa de poluentes emitidos pelas chaminés de grande altura principalmente no momento inicial da mistura dos gases de saída com a camada atmosférica. Em situações de calmaria, onde ocorre estagnação do ar, proporciona um aumento nas concentrações dos poluentes sobre os grandes centros. As brisas são um fenômeno de grande importância para as condições de dispersão dos poluentes devido aos efeitos de recirculação que estão associados. No verão, as massas de ar oceânico que são transportadas para terra, durante a tarde, pela brisa marítima. A terra firme pode conter poluentes de dias anteriores (principalmente hidrocarbonetos e NOx). A mistura desses poluentes primários com outros já existentes na atmosfera local favorece a produção de oxidantes fotoquímicos que associadas às condições de forte radiação solar leva à produção de elevados teores de ozônio. A umidade relativa do ar caracteriza o tipo de massa de ar que está atuando sobre a região. A ocorrência de baixa umidade relativa pode agravar doenças e quadros clínicos da população que já possui um histórico de doenças respiratórias, além de causar desconforto nas pessoas saudáveis. A temperatura do ar influi diretamente na dispersão de poluentes. Temperaturas mais elevadas conduzem à formação de movimentos verticais ascendentes mais pronunciados (convecção), gerando um eficiente arrastamento dos poluentes localizados dos níveis mais baixos para os níveis mais elevados. Por outro lado, temperaturas mais baixas não induzem aos movimentos verticais termicamente induzidos, o que permite a manutenção de poluentes atmosféricos em níveis mais baixos. Na troposfera a temperatura diminui com o aumento da altitude, porém devido ao movimento das massas de ar ou pelo tipo de incidência dos raios solares sobre a Terra, o fenômeno da inversão térmica ocorre; e com ele, todos os poluentes que estão presentes no ar e mais próximos do solo ficam ali confinados. As inversões térmicas são as que mais contribuem para o aumento da concentração de poluentes, mais próximo à superfície.

29 Monitoramento da Qualidade do Ar Para uma avaliação inicial da poluição do ar, é necessário monitorar a concentração dos poluentes em diferentes pontos da região de estudo e comparar os valores registrados com padrões internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou nacionais (CONAMA), a partir de estudos de impacto da poluição sobre a saúde e o ecossistema (DAMILANO, 2006). O monitoramento ambiental pode ser realizado por análises químicas de amostras do ar para detectar a concentração dos poluentes, ou através de bioindicadores. As análises químicas fornecem informações relevantes sobre a concentração de poluentes na atmosfera. Através dos bioindicadores são identificados os efeitos mutagênicos de poluentes presentes na atmosfera (SILVA, 2005). A definição do número e localização de pontos para um monitoramento adequado deve partir de um estudo preliminar envolvendo a caracterização da circulação atmosférica e medições simultâneas de um parâmetro caracterizador da qualidade o ar (DAMILANO, 2006). O monitoramento ambiental é limitado a um número restrito de poluentes, definidos em função de sua importância e dos recursos materiais e humanos disponíveis. De uma forma geral, a escolha dos poluentes recai sempre sobre um grupo de poluentes que serve como indicadores de qualidade do ar, consagrados universalmente: dióxido de enxofre, material particulado que é dividido em partículas totais em suspensão, MP10 e MP2,5 (material particulado até 10 µm e 2,5 µm, respectivamente), monóxido de carbono, oxidantes fotoquímicos expressos como ozônio, hidrocarbonetos totais e óxidos de nitrogênio. A razão da escolha destes parâmetros como indicadores da qualidade do ar está ligada à sua maior frequência de ocorrência e aos efeitos adversos que causam ao meio ambiente e à saúde (DAMILANO, 2006) Equipamentos para monitoramento da qualidade do ar De acordo com Sordi, 2012, os equipamentos de medição de poluentes atmosféricos podem ser divididos em quatro tipos, dependendo da metodologia utilizada: amostradores passivos, amostradores ativos, analisadores automáticos e sensores remotos. Todos têm suas

30 vantagens e desvantagens e são indicados para a mensuração dos mais diversos tipos de poluentes. 30 Os amostradores passivos consistem em um corpo cilíndrico com uma extremidade aberta, protegida do vento por uma membrana equivalente, para minimizar a interferência de partículas e difusão turbulenta; e outra fechada, para evitar transporte convectivo. Após o espaço de difusão, próximo a extremidade fechada, encontra-se um filtro com material absorvente, específico para cada poluente, que posteriormente, é analisado em laboratório. Nos amostradores ativos, certo volume de gás é sugado por uma bomba e passa através de um meio coletor químico ou físico por um determinado período de tempo. A coleta pode ser feita por processo de absorção, adsorção, impactação, filtração, difusão, reação ou por uma combinação desses processos. Posteriormente, as amostras são analisadas em laboratório para determinação da concentração do poluente de interesse. Os amostradores ativos mais utilizados são para medir SO 2 e MP, embora existam muitos métodos utilizados também para medir NO 2, O 3 e chumbo. O uso desse tipo de equipamento para o monitoramento de gases tem sido reduzido, com sua substituição principalmente por analisadores automáticos. Os amostrados ativos para medição de MP podem ainda ser divididos em: amostradores de grande volume (AGV), médio volume (AMV) e pequeno volume (APV), que variam em função do volume de ar amostrado. Os analisadores automáticos fornecem medidas com frequência de tempo relativamente alta. A amostra é analisada online e em tempo real por métodos eletro-óticos (fluorescência, quimiluminescência, absorção no infravermelho, absorção no ultravioleta, etc). As médias obtidas pelos analisadores automáticos possuem alto grau de precisão, mas exigem um trabalho rigoroso de operação, manutenção e controle de qualidade dos dados obtidos. Os sensores remotos fornecem informações de concentração de poluentes em tempo real, por meio de técnicas de espectroscopia, sem a necessidade de contato direto com os elementos poluidores.

31 Bioindicadores Além dos métodos de monitoramento que utilizam equipamentos, ainda existe o método de avaliação da qualidade do ar por meio de bioindicadores. O biomonitoramento é uma maneira de avaliar a saúde do ar em uma região. Esta técnica consiste no uso sistemático de respostas biológicas para avaliar mudanças ambientais (geralmente antropogênicas, ou seja, provocadas pelo homem) com o objetivo de utilizar esta informação em um programa de controle de qualidade (EMBRAPA,2012). Ao se aplicar o biomonitoramento, é preciso haver uma seleção criteriosa das ferramentas nele utilizadas, isto é, escolher bem os chamados bioindicadores (EMBRAPA,2012). O biomonitoramento é um método experimental que permite avaliar a resposta de um organismo vivo à poluição, oferecendo vantagens como custos reduzidos e eficiência para o monitoramento de áreas extensas por longos períodos de tempo. A utilização da Nicotiana tabacum Bel W3 como indicador da concentração de ozônio na atmosfera surgiu no sul da Califórnia (Estados Unidos), a partir da década de 50, quando ocorreu uma queda na produção das indústrias de charuto em decorrência do aparecimento de manchas necróticas nas folhas do tabaco (PEREIRA, 2006). Assim, o tabaco é um dos bioindicadores de ozônio, padronizado e utilizado internacionalmente (PAULA, 2012). Para fins de biomonitoramento indivíduos de Nicotiana tabacum devem ser cultivados em uma área isenta de fontes de poluentes e ser propagados vegetativamente pela técnica de distribuição em floreiras ou canteiros (LIRA, 2008). Em cada floreira ou canteiro definitivo deverá ser colocado um vaso com um exemplar do espécime. O vaso remanescente deverá ser mantido no local primário, e servirá como referência ou branco (controle negativo) para parâmetro da pesquisa (LIRA, 2008). Ponto branco é um ponto onde não existe poluição, ou a mesma não é considerada alta em comparação com os outros pontos. Este ponto serve para comparar os pontos entre si.

32 Padrões de qualidade do ar Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e do meio ambiente. De acordo com a Resolução CONAMA 003/90, são padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Os padrões secundários são mais restritivos que os primários e deveriam ser aplicados de acordo com o uso das áreas (lazer, preservação de ecossistemas, comercial, industrial) que deveria ser classificadas pelos Estados em áreas classe I, II e III. Prevê-se ainda nesta resolução que, enquanto não for estabelecida a classificação das áreas, os padrões aplicáveis serão os primários. São padrões primários de qualidade do ar concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo (CONAMA, 2008). São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo (CONAMA, 2008). Os parâmetros regulamentados no Brasil são os seguintes: partículas totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio (CONAMA, 2008) Índice de qualidade do ar Conforme a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM), o Índice de Qualidade do Ar é uma ferramenta matemática utilizada para transformar as concentrações medidas dos diversos poluentes em um único valor adimensional que possibilita a comparação com os limites legais de concentração para os

33 33 diversos poluentes denominado - Padrões de Qualidade do Ar (PQAr), cujo objetivo principal é informar a população sobre a qualidade do ar local em relação aos diversos poluentes atmosféricos monitorados. 3.4 Emissões veiculares Os fatores de emissão veiculares brasileiros são prescritos pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) e definidos como a quantidade de poluentes emitida por um veículo ou motor obtida a partir de resultados de ensaios padronizados realizados em laboratórios. Os fatores são publicados anualmente no Relatório de Qualidade do Ar da CETESB. Os veículos automotores são os principais responsáveis pela poluição do ar dos centros urbanos, pois ocasiona a suspensão e liberação de uma série de poluentes para a atmosfera, seja pelo atrito dos pneus com o solo, pelo aquecimento de seus componentes ou mesmo a partir dos gases e partículas liberados pelo escapamento dos motores. Esta poluição pode levar a episódios críticos de deterioração da saúde humana, dependendo do grau de exposição dos habitantes, especialmente entre o grupo considerado de alto risco, que inclui as pessoas idosas, as crianças, os asmáticos e as gestantes (SILVA, 2008) Compostos emitidos pelos veículos As emissões veiculares Segundo o Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo (Secretaria do Meio Ambiente CETESB, 2008), os principais poluentes liberados na queima do etanol e da gasolina são: CO, HC, NOx e aldeídos (LOIOLA, 2011). Na tabela a seguir (Tabela 2), podese observar as principais fontes de poluentes em veículos.

34 34 Tabela 2 - Tipos de emissão por veículos automotores Tipo de emissão Causa Controle Escape Evaporativa cárter do motor Evaporativa tanque de combustível e carburador Fonte: SILVA, As emissões veiculares em Lajeado Emissões de hidrocarbonetos com os gases de escape. Vazamento de gases através dos selos do cilindro do motor durante o estágio de compressão. - evaporação da mistura ar e vapores por causa do aquecimento diurno; - emissões durante a movimentação do veículo; - vazamentos durante o enchimento do tanque. - conversores catalíticos oxidantes: oxida os HC e o CO; - conversores catalíticos de três vias: oxida os HC e o CO e reduz o NOx. O controle é realizado recirculando o escape de gás do cárter para a entrada de ar do motor para ser queimado nos cilindros. Têm sido controladas por meio de recipientes com carvão vegetal que absorvem os vapores de gasolina, enviando os depois para o motor para a sua combustão. Nos últimos oito anos a frota de Lajeado teve um aumento de 72%, considerando os veículos registrados no Detran do estado do Rio Grande do Sul. Na tabela abaixo se pode ver o acréscimo de veículos ano a ano, de 2004 a de Tabela 3 - Crescimento da frota de Lajeado Frota em circulação Fonte: Autora, adaptado de Detran-RS, Dessa forma é necessário monitorar a poluição do ar. O uso de bioindicadores pode auxiliar em futuras medidas para melhorar a qualidade do ar.

35 35 4 METODOLOGIA 4.1 Cultivo de mudas Após exposição na região de interesse por 21 dias, as folhas do tabaco são analisadas visualmente quanto á presença de necroses foliares e padrão de crescimento. Esses sintomas são resultantes da interação do ozônio com alguns componentes da célula do tecido foliar; colapso da célula e água concentrada na vizinhança da interação; branqueamento da clorofila dentro da célula injuriada e colapso da estrutura foliar em torno da célula danificada. Essa espécie desenvolve primeiramente lesões bifaciais e mostram diferenças nas quantidades de injúrias agudas e crônicas, quando expostas a diferentes doses de exposição em ambientes controlados e sob condições de campo (PAULA, 2012). A produção das cultivares de Nicotiana tabacum foi feita da seguinte forma: as sementes foram semeadas em caixas com terra e regadas periodicamente (figura 3). O local de origem foi no interior de Arroio do Meio, que foi considerado um local livre de fontes poluidoras. Figura 3 Germinação das mudas

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