Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA (Montantes expressos em euros, excepto quando indicado)

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1 GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA (Montantes expressos em euros, excepto quando indicado) 1. Informações Gerais A Groupama Seguros de Vida, S.A. (adiante designada por Groupama Vida ou Companhia) foi constituída em 1991 sob a forma jurídica de sociedade anónima, com o objectivo de desenvolver a actividade do ramo Vida em Portugal. A Companhia encontra-se registada em Portugal sob o NIF e matriculada na Conservatória do Registo Comercial. A sua sede é na Avenida de Berna, 24-D, Lisboa. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros para o ramo Vida para o qual obteve a devida autorização do Instituto de Seguros de Portugal (ISP). A sua actividade é exercida em Portugal. O ambiente macro-económico Após a eclosão da actual crise financeira e económica, que teve o seu início em meados de 2007, originalmente provinda do subprime, e que se julgava ter durado até meados de 2010, o ano de 2011 ficou marcado, uma vez mais, pela instabilidade nos mercados financeiros internacionais. Os efeitos desta nova crise provieram agora das dívidas soberanas e dos seus impactos na economia mundial. A crise na Zona Euro trouxe grande indefinição, não só pela incerteza com que a (não) resolução da mesma influenciou os mercados, mas também pelos reflexos que essa indefinição levou na tomada de decisões por parte das Famílias e Empresas, sobretudo ao nível do investimento, consumo e poupança. Face aos cenários cautelosos vividos pelas Famílias e Empresas, os movimentos de aumento da poupança, o adiamento de investimentos e a redução do recurso ao crédito levaram, consequentemente, à redução do desenvolvimento da actividade económica. A economia portuguesa está centrada hoje no cumprimento do programa económico e financeiro desencadeado pelo pedido de assistência financeira (PAEF) - efectuado em Abril de 2011 junto do FMI, CE e BCE - e que resultou do encerramento dos mercados internacionais à dívida portuguesa e das fortes necessidades de financiamento do sector público. Não havendo outra alternativa de financiamento se não através do referido PAEF, as contrapartidas exigidas para a economia nacional não poderiam passar sem um forte ajustamento na consolidação das contas do Estado, bem como o cumprimento de um calendário exigente para reformas estruturais. O mercado segurador nacional O mercado segurador português apresentou, em 2011, uma forte contracção no ramo Vida e um ligeiro decréscimo nos ramos Não Vida. Esta situação reflecte o momento difícil ao nível económico e financeiro que está a ser vivido em Portugal, quer nos ramos Não Vida, mas também para o ramo Vida, cujos factores concorrenciais nos depósitos bancários elevaram sobremaneira a dificuldade de colocação de produtos financeiros por parte das Companhias de Seguros. Relembramos que a elevada necessidade de financiamento dos bancos levou a que 1

2 esta actividade privilegiasse a captação de depósitos bancários com elevadas taxas de rentabilidade para os clientes, taxas essas que a actividade seguradora teria muita dificuldade em acompanhar. A redução muito significativa dos incentivos fiscais aos produtos de reforma também não ajudou ao desenvolvimento dos PPR s, produtos que normalmente têm forte aceitação e são motor de desenvolvimento da actividade seguradora e, diga-se, do bem-estar das Famílias. Em Vida, o mercado apresentou um volume de prémios de 7,4 mil milhões de euros, que representou um decréscimo de 38,1% face a 2010, e em Não Vida um volume de prémios de 4,0 mil milhões de euros, que representou um decréscimo de 0,9% comparativamente com o ano anterior. No total, o mercado segurador português alcançou um montante de 11,4 mil milhões de euros, o que representou um decréscimo de 28,6% face ao ano anterior. 2. Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contabilísticas adoptadas 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP. Este plano de contas, actualmente em vigor, introduziu as Normas Internacionais de Contabilidade e Reporte Financeiro ( IAS/IFRS ) em vigor tal como adoptados na União Europeia, excepto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IAS/IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee ( IFRIC ), e pelos respectivos órgãos antecessores. Tal como descrito abaixo, na nota 2.2, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as interpretações do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando, no entanto, alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros (excepto, quando indicado) e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos registados ao justo valor, nomeadamente activos financeiros e imóveis de rendimento. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e 2

3 julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na nota 3. As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 6 de Março de Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia ( UE ), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011: IAS 32 (alteração), Instrumentos financeiros: Apresentação classificação de direitos emitidos. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos prorata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas, a classificar em Capitais Próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IFRS 1 (alteração), Adopção pela primeira vez das IFRS. Esta alteração permite às entidades que adoptem pela primeira vez IAS/IFRS, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 Instrumentos financeiros Divulgações, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IAS 24 (alteração) Partes relacionadas. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo, contudo, obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente, a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IFRIC 14 (alteração) IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas'. Esta alteração clarifica que, quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excedente positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IFRIC 19 (alteração) Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é 3

4 permitida. Esta alteração não tem impacto nas Demonstrações Financeiras da Companhia Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2011 O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis. IFRS 1, Adopção pela primeira vez das IFRS (efectiva para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que: a) Uma entidade que adopte as IAS/IFRS pela primeira vez, e que altere as suas políticas contabilísticas ou a utilização das isenções previstas pela IFRS 1 após a publicação de demonstrações financeiras intercalares, deve justificar essas alterações e incluir os respectivos impactos na reconciliação dos saldos iniciais, nas primeiras demonstrações financeiras reportadas em IAS/IFRS; b) A isenção de utilizar o custo considerado resultante de uma revalorização efectuada no âmbito de eventos como uma privatização, ocorrido à data, ou antes da data, da transição para as IAS/IFRS é alargada às revalorizações que ocorram durante o primeiro período das demonstrações financeiras reportado em IAS/IFRS; c) As entidades sujeitas a regulação podem utilizar os valores contabilísticos dos activos tangíveis e activos intangíveis, conforme registados no âmbito do normativo anterior, como custo considerado, item a item. Na data da transição, as Entidades que utilizem esta isenção são obrigadas a testar cada activo para imparidade, conforme previsto na IAS 36 Imparidade de activos. IFRS 3, 'Concentrações de actividades empresariais (efectiva para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que: a) Pagamentos contingentes resultantes de uma concentração de actividades empresariais ocorridas em data anterior à adopção da IFRS 3 revista (2008), devem ser contabilizados de acordo com os requisitos da versão anterior da IFRS 3 (2004); b) A opção de mensurar os interesses não controlados ao justo valor, ou na proporção da percentagem detida sobre o activo líquido da entidade adquirida, aplica-se apenas a instrumentos que representem efectiva propriedade na entidade e que dão direito a uma proporção nos activos líquidos, em caso de liquidação. Todas as outras componentes dos interesses não controlados são mensuradas ao justo valor, excepto se outra base de mensuração seja exigida pelas IAS/IFRS; c) Os requisitos da IFRS 3 aplicam-se a todas as transacções de pagamentos baseado em acções que são parte de uma concentração de actividades empresariais, incluindo os planos de pagamentos baseados em acções não alterados ou alterados voluntariamente. IFRS 7, Instrumentos financeiros: divulgações (efectiva para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Julho de 2010). Esta melhoria refere a necessidade de conjugar as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão 4

5 dos riscos resultantes dos instrumentos financeiros registados nas demonstrações financeiras preparadas em IAS/IFRS. IAS 1, 'Apresentação das demonstrações financeiras' (efectiva para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2011). O IASB clarifica que uma entidade pode apresentar a reconciliação das alterações de cada componente do capital próprio na demonstração das alterações ao capital próprio ou nas notas às demonstrações financeiras. IAS 27 Demonstrações financeiras separadas e consolidadas (efectiva para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que as alterações efectuadas às IAS 21 Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio, IAS 28 Investimentos em Associadas e IAS 31 Interesses em Empreendimentos Conjuntos resultantes da revisão efectuada à IAS 27, devem ser aplicadas prospectivamente. IAS 34, Relato financeiro intercalar (efectiva para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2011). Maior ênfase nos requisitos de divulgação da IAS 34 relativamente a eventos e transacções, incluindo alterações à mensuração ao justo valor, e à necessidade de actualizar informação relevante relativa ao último relatório anual. IFRIC 13 Programas de fidelização de clientes (efectiva para os exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que quando o justo valor dos créditos de prémios é mensurado com base no justo valor dos prémios pelos quais podem ser trocados, o justo valor dos créditos de prémios deve ter em consideração o impacto da estimativa dos créditos que irão expirar, assim como o justo valor dos descontos ou incentivos que teriam de ser oferecidos aos clientes a quem não foram atribuídos créditos de prémio numa venda inicial Novas normas e alterações a normas existentes, que apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011, ou em data posterior IFRS 1 (alteração), Adopção pela primeira vez das IFRS (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionadas, e adoptam pela primeira vez as IAS/IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como custo considerado na demonstração da posição financeira de abertura para as IAS/IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por data da transição para as IAS/IFRS nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IRFS 7 (alteração), Instrumentos financeiros: Divulgações Transferência de activos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço 5

6 por a entidade manter obrigações associadas ou envolvimento continuado. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IAS 12 (alteração) Impostos sobre o rendimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que uma entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos, dependendo se a entidade estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21 Imposto sobre o Rendimento Recuperação de Activos não depreciáveis Revalorizados. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IAS 1 (alteração), Apresentação de demonstrações financeiras (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada, os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício, bem como o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. IFRS 9 (novo), Instrumentos financeiros classificação e mensuração (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cash-flows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário, os instrumentos financeiros são valorizados ao justo valor por via de resultados. IFRS 10 (novo) Demonstrações financeiras consolidadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12 Consolidação - Entidades de Finalidades Especiais, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única, mantém-se inalterado. IFRS 11 (novo), Acordos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida. IFRS 12 (novo) Divulgação de interesses em outras entidades (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, 6

7 incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade, ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28. IFRS 13 (novo) Justo valor: mensuração e divulgação (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa de justo valor e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IAS/IFRS. IAS 27 (revisão 2011) Demonstrações financeiras separadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias e empreendimentos conjuntos e associadas quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas. IAS 28 (revisão 2011) Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e transcreve o tratamento contabilístico dos investimentos em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial. IAS 19 (revisão 2011), Benefícios aos empregados (a aplicar nos exercícios que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato, e apenas, nos Outros rendimentos integrais (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não fundeada. Os Benefícios de cessação de emprego apenas se qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro Principais políticas contabilísticas adoptadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras Reporte por segmentos Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos. 7

8 Especialização de exercícios Os rendimentos e os gastos são considerados quando obtidos ou incorridos, independentemente do momento do recebimento ou pagamento, estando assim relevados nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam Transacções em moeda estrangeira As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, relativas aos activos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio, à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas Activos tangíveis Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação e testes de imparidade. Os terrenos não são depreciados. As depreciações dos restantes activos tangíveis foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, por duodécimos, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens: No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento correcto de um dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16 `Activos Fixos Tangíveis. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, 8

9 depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro. Os gastos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados para os activos registados ao custo. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil Propriedades de investimento A Companhia classifica como imóveis de rendimento os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente ao seu justo valor. Variações de justo valor determinadas a cada data de balanço são reconhecidas em resultados. As propriedades de investimento não são depreciadas. Dispêndios subsequentes relacionados são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado. O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento baseia-se numa valorização efectuada por um avaliador independente. Os avaliadores independentes possuem formação académica e qualificação profissional reconhecida e relevante para a emissão dos relatórios de avaliação, versando várias áreas, das quais se destacam a consultoria imobiliária, a coordenação, fiscalização e gestão de empreendimentos, o ensino e a investigação. A determinação dos valores do património imobiliário, por parte dos avaliadores independentes, é baseada nos seguintes métodos: Método de Comparação de Mercado: Este método consiste em relacionar o valor do imóvel com os dados relativos à transacção de propriedades com características semelhantes ou comparáveis. O uso deste método no presente estudo de avaliação serviu como parâmetro referencial por utilizar os dados directamente recolhidos do mercado, proporcionando um carácter objectivo e indicador dos valores de avaliação. 9

10 O método de comparação efectua uma estratificação dos dados recolhidos, segundo critérios de homogeneidade, de modo a permitir a comparação e a determinar quais as características mais relevantes. Método de Capitalização de Rendas: Este método visa determinar o valor de um Imóvel (urbano ou rústico), em função da sua capacidade de produzir rendimentos. Relaciona o rendimento futuro (num pressuposto de optimização e em atenção ao tempo de vida económica) com o seu valor presente, e de forma a obter-se o valor de mercado (numa óptica de continuidade da utilização). Este método vocaciona-se para a determinação do valor presente de rendimentos futuros, segundo o valor e o estado actuais do imóvel, e atendendo a que os rendimentos presentes e futuros são capitalizados através de uma taxa de aplicação de capital no mercado imobiliário. O valor inclui o interesse no investimento, traduzido nos benefícios obtidos pela compra do bem imobiliário, quando comparado com aplicações do capital em outro sector produtivo. As taxas de capitalização são determinadas em função da relação entre os valores de renda e venda verificados nos mercados imobiliários em que os imóveis se inserem. O valor final é determinado pelo valor presente, descontando o valor das obras, considerado para beneficiação e reabilitação, de forma a repor a qualidade física e ambiental das instalações. No ano de 2011 foi utilizado um modelo interno de modo a demonstrar que os valores obtidos na última avaliação independente ainda se encontravam adequados face às condições de mercado à data. Ver adicionalmente a Nota Activos intangíveis Os gastos incorridos com a aquisição de software são reconhecidos como activos intangíveis, assim como as despesas adicionais suportadas pela Companhia necessárias à sua implementação. Os gastos directamente relacionados com o desenvolvimento de software pela Companhia, relativamente aos quais se verifiquem as seguintes condições, são reconhecidos como activos intangíveis, de acordo com a IAS 38 `Activos Intangíveis : a) O desenvolvimento do software é algo tecnicamente viável, para que fique disponível para utilização; b) A Companhia pretende completar o software e utiliza-o; c) Existe intenção pela Companhia, de completar o software e utilizá-lo; d) É possível demonstrar que o software irá gerar benefícios económicos futuros; e) A Companhia dispõe de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para concluir o desenvolvimento e usar o software, e f) As despesas atribuíveis ao desenvolvimento do software durante o seu desenvolvimento podem ser mensuradas. Os activos intangíveis estão mensurados ao respectivo custo histórico de aquisição, sendo sujeitos a amortizações e testes de imparidade. As suas amortizações são calculadas através de aplicação do método das quotas constantes, seguindo o critério duodecimal, ao longo de 3 anos, período que reflecte de forma razoável a vida útil estimada dos activos intangíveis. 10

11 Taxa anual Aplicações informáticas 33,33% Todos os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos, incluindo a manutenção de software, são reconhecidos como gastos quando incorridos Activos financeiros i) Classificação A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Activos financeiros detidos para negociação Adquiridos com o principal objectivo de gerar valias no curto prazo. Esta categoria inclui também os derivados que não se encontrem designados para cobertura contabilística. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os activos com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor, com as variações subsequentes no justo valor reconhecidas em resultados. Activos financeiros a deter até à maturidade Nesta categoria são classificados títulos de rendimento fixo, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis, que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até ao seu vencimento. Estes activos financeiros encontram-se registados pelo custo amortizado. De acordo com este método, o valor do instrumento financeiro em cada data de balanço corresponde ao seu custo inicial, deduzido de reembolsos de capital efectuados e perdas por imparidade, e ajustado pela amortização com base no método da taxa efectiva, de qualquer diferença entre o custo inicial e o valor de reembolso. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Empréstimos concedidos e contas a receber Os empréstimos e contas a receber incluem os activos financeiros não derivados com pagamentos fixado ou determinável, não admitidos à cotação num mercado activo. São registados neste elemento do activo os depósitos a prazo em instituições de crédito. 11

12 Activos financeiros disponíveis para venda Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: (i) activos financeiros ao justo valor através dos resultados, (ii) activos financeiros disponíveis para venda e (iii) investimentos a deter até à maturidade, são reconhecidos na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros referidos acima são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente registados em resultados. Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos. iii) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. Os investimentos detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao accionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos produtos com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em Reservas (Capital Próprio) e, posteriormente, transferidas para a conta de Participação nos resultados a atribuir. Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira) ambas por contrapartida de resultados - e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial), conforme descrito acima. Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas. O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente ( bid-price ). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos 12

13 de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor, bem como as acções não cotadas, são registados ao custo de aquisição. iv) Transferências entre categorias de activos financeiros Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement e IFRS 7 Financial Instruments Disclosures ). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira activos financeiros detidos para negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos concedidos e contas a receber e investimentos a deter até à maturidade. são também permitidas. v) Imparidade Imparidade de títulos A Companhia avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, apresentem sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentem sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas. Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação, e (ii) para títulos de divida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. A Companhia considera que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade após o reconhecimento inicial, de acordo com regras estabelecidas pelo Grupo Groupama. Assim, o activo financeiro é objecto de imparidade, se: a) Já tiver sido objecto de imparidade em exercícios anteriores; ou b) A cotação de bolsa esteve em permanência, nos últimos 36 meses, inferior ao valor de custo (declínio prolongado); ou c) A cotação na data de fecho é inferior a 50% do valor de custo, variando esta percentagem em função da volatilidade média dos Mercados (declínio significativo de 50%). 13

14 O montante da imparidade apurado é reconhecido em custos, e resulta da diferença entre o valor de custo e o valor de cotação à data de fecho, deduzida de qualquer perda de imparidade, no activo, anteriormente reconhecida em resultados. Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição, Esta situação acontece se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no caso da acções ou outros instrumentos de capital para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de acções e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas. No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício. Ajustamentos de recibos por cobrar e para créditos de cobrança duvidosa Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados no final do exercício são reflectidos na rubrica Contas a receber por operações de seguro directo. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios definidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, de base económica. Para a constituição do ajustamento foi, em primeiro lugar, determinado qual o rácio de anulação de recibos pendentes ao fim de determinados intervalos de tempo em períodos de observação definidos. Este rácio permite-nos ter uma estimativa aproximada da probabilidade de anulação de um recibo que esteja em cobrança dentro de cada escalão de antiguidade. Em simultâneo foi determinada uma aproximação da margem de lucro que cada prémio em cobrança dá à Groupama Vida. Para o cálculo desse lucro foi considerada a seguinte fórmula: 14

15 Margem de lucro = Prémio comercial - Provisão Matemática Comissões e outros encargos, em que: o Provisão matemática é o valor da responsabilidade da companhia para o período que falta decorrer o Comissões e outros encargos é a soma do valor da comissão do recibo acrescida dos encargos sobre o prémio a serem liquidados a outras entidades deduzidos dos custos de aquisição diferidos incidentes sobre o recibo. Através de processamento informático, foi efectuado o cálculo recibo a recibo, para os recibos pendentes, da margem de lucro de cada um deles, tendo essa margem sido agrupada pelas diferentes classes de antiguidade constituídas. Após determinar as margens de lucro de cada uma das classes, e a probabilidade de anulação de cada uma delas, podemos obter uma estimativa da perda de lucro que resultará do volume de anulações esperado de acordo com as observações efectuadas. O montante assim apurado constituirá o núcleo principal dos ajustamentos para recibos por cobrar. Retomando a situação dos produtos financeiros, importa referir que, excepcionalmente, e devido a limitações dos circuitos administrativos e informáticos, podem ocorrer situações em que estando as apólices financeiras já anuladas, existam recibos que a elas respeitam, se encontrem por regularizar (i.e. em cobrança). Os recibos que se encontrem nesta situação deverão ser analisados caso a caso e constituído o respectivo ajustamento para recibos por cobrar. No final de 2011 não existiam recibos nestas circunstâncias, pelo que não houve necessidade de constituir nenhum ajustamento a eles referente. Os ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, à excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculado em função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica. A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da sua área de contencioso quer recorrendo posteriormente, se for o caso, à via judicial Outros activos financeiros: derivados embutidos e instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (trade date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período. O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado. Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente relacionado com o activo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos. 15

16 O justo valor é baseado em preços de cotação de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes semelhantes, e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. A Companhia tem registados como passivos financeiros os passivos resultantes de contratos de investimento (operações de capitalização com taxa garantia e sem participação nos resultados). Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito Capital social As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de imposto Contratos de seguro e contratos de investimento Os Contratos de seguro são contratos segundo o qual a seguradora aceita um risco de seguro significativo do segurado, aceitando compensar este no caso de um acontecimento futuro incerto especificado o afectar de forma adversa. Este tipo de contrato cai no âmbito da IFRS 4 (seguros de vida puros); Os Contratos de investimento são contratos que envolvem exclusivamente risco financeiro. Estes contratos podem ainda ser diferenciados entre contratos puramente financeiros e aqueles que possuem uma característica de participação discricionária. Se os contratos de investimento forem puros cairão no âmbito da IAS 39 (é o caso dos produtos de taxa garantida e sem participação nos resultados), enquanto os contratos com a característica de participação discricionária se inserem na IFRS 4 (Produtos de capitalização com taxa garantida e com participação nos resultados), tal como os Unit Linked com componente de risco. 16

17 A. Os contratos de seguro e os contratos de investimento com participação nos resultados, são reconhecidos e mensurados como segue: i) Prémios Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam, da mesma forma que os prémios brutos emitidos. ii) Custos de aquisição Os custos de aquisição são essencialmente representados pela remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento. As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices. iii) Provisões matemáticas/outras provisões técnicas Provisões Matemáticas Aniversárias As Provisões Matemáticas Aniversárias são calculadas contrato a contrato, de acordo com o método actuarial prospectivo, correspondendo este ao valor actual das responsabilidades da Companhia, deduzido do valor actual dos prémios futuros. Considerando o princípio da suficiência da provisão para encargos futuros, os encargos de gestão continuam a estar previstos nas Provisões Matemáticas calculadas a prémio de inventário. Cálculo das Provisões Matemáticas: Produtos Clássicos (Vida Inteira, Rendas, Temporários, Mistos, etc.): O cálculo é efectuado por interpolação linear das provisões matemáticas aniversárias, considerando que os contratos, em média, são efectuados a meio do ano, deduzidas do valor correspondente ao fraccionamento do prémio de inventário não recebido no exercício e dos custos de aquisição não amortizados, para as apólices emitidas a partir de Numa parte dos Contratos de Rendas Grupo, o cálculo é feito considerando a data de adesão das pessoas seguras (pro-rata temporis). Produtos de Capitalização, Reforma e Operações de Capitalização: O cálculo é efectuado considerando o tempo decorrido no exercício em relação a cada contrato (pro-rata temporis). Produtos Ligados a Fundos de Investimento: O cálculo é efectuado considerando o número e o valor da unidade de participação à data do cálculo, pelos Fundos que constituem a apólice, e por apólice. Coberturas Complementares: O cálculo é efectuado considerando que os contratos em média são efectuados a meio do ano. 17

18 conta poupança adquirida à data de n, calculada depois da incorporação da participação nos resultados e acrescida da provisão para encargos futuros de gestão. No produto Unit Linked, corresponde ao total dos valores de cada Fundo que compõem a apólice, acrescida da provisão para encargos futuros de gestão. As taxas técnicas de juro utilizadas no cálculo das Provisões Matemáticas foram as que ao longo dos anos se adoptaram no cálculo dos respectivos prémios, e foram fixadas de acordo com a regulamentação em vigor na época, com excepção das carteiras de rendas, em que se tem vindo a recomendar uma atenção especial, quer à tábua de mortalidade, quer à taxa técnica de juro garantida. Relativamente à Carteira de Rendas, a Companhia continua a fazer o cálculo das suas Provisões Matemáticas com uma tábua de mortalidade mais recente que a utilizada na tarifa, para fazer face ao risco de longevidade. Também por prudência, considera-se no cálculo uma taxa técnica mais baixa que a inicialmente utilizada aquando do lançamento do produto. Desta forma, à data de , a Groupama Vida tem 73% das Provisões Matemáticas da Carteira de Rendas calculadas com uma taxa de 2,5% e o restante calculado a uma taxa de 3%. Relativamente às tábuas de mortalidade, 8,5% das Provisões Matemáticas desta carteira foi calculado com a Tábua TV 73/77 e 86,2% com a Tábua TV 88/90. Os restantes 5,3% referem-se a produtos criados com a Tábua TPRV93, à taxa técnica de 2.5%. Tábuas de Mortalidade e Taxas Técnicas: 18

19 iv) Provisão para sinistros A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados, ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue: A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e Pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, por forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após o fecho do exercício (IBNR). v) Provisão para participação nos resultados atribuída Os critérios utilizados no cálculo da Provisão para Participação nos Resultados Atribuída das modalidades que a prevêem, assim como o método de atribuição e distribuição, estão em conformidade com o estabelecido no plano de participação nos resultados das respectivas modalidades em vigor na Companhia, não se tendo verificado alterações, nem em relação ao aprovado pelo Instituto de Seguros de Portugal aquando da sua autorização ou comunicação, nem aos cálculos efectuados em A Companhia continua a dar cumprimento ao previsto no seu Plano de Participação nos Resultados. O montante da Provisão para Participação nos Resultados Atribuída corresponde à soma das provisões para participação nos resultados dos vários Fundos Autónomos constituídos à data de vi) Provisão para participação nos resultados a atribuir (shadow accounting): De acordo com o estabelecido na IFRS 4, os ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros disponíveis para venda afectos a responsabilidades de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária, são atribuídos aos tomadores de seguro, na parte estimada da sua participação, tendo por base a expectativa de que estes irão participar nesses ganhos e perdas, sendo-o através do reconhecimento de uma responsabilidade. A estimativa dos montantes a atribuir aos tomadores de seguro sob a forma de participação nos resultados, em cada modalidade, ou conjunto de modalidades, é calculada tendo por base um plano adequado aplicado de forma consistente, tendo em consideração o plano de participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, os activos afectos e ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa. vii) Outras provisões técnicas Esta rubrica acomoda a responsabilidade decorrente dos contratos Unit Linked com componente de risco, em 31 de Dezembro de viii) Provisões técnicas de resseguro cedido As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor. 19

20 B. Contratos de investimento sem participação nos resultados, são reconhecidos e mensurados como segue: Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva. Adicionalmente ver a Nota Imposto sobre o rendimento Os impostos sobre lucros incluem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas, ou substancialmente aprovadas, à data de balanço em cada jurisdição e que se esperam virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico, quer o fiscal, e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, bem como para prejuízos fiscais registados em exercícios anteriores e que sejam ainda reportáveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as referidas diferenças. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem Benefícios concedidos aos empregados i) Plano de benefícios pós-emprego Em conformidade com o anterior contrato colectivo de trabalho para o Sector Segurador, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores que iniciaram a sua actividade neste sector até 22 de Junho de 1995, pensões de reforma por velhice e por invalidez. Para fazer face a esta responsabilidade, a Companhia contratualizou uma adesão colectiva ao Fundo de Pensões Groupama. 20

21 O referido plano de pensões correspondia a um plano de benefícios definidos, uma vez que definia os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, anos de serviço e retribuição. Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011 foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no BTE n.º 2, de 15 de Janeiro de O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT relativamente ao pessoal no activo, substituindo os benefícios definidos anteriormente consagrados em contribuições definidas, aplicáveis a todos os trabalhadores no activo. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48ª do novo CCT, todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho. Ainda de acordo com o n.º 2 da clausula 48ª o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma foram calculadas, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo foi determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos, e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2011, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, foram reconhecidos como um activo ou um passivo e o seu valor acumulado foi imputado ao capital próprio (Outras Reservas) com base no método do SORIE. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR), de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: 21

22 ii) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado base efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. As responsabilidades da Companhia com prémios de permanência, à data de 31 de Dezembro de 2011 não foram calculadas pela Companhia, tendo em consideração o timing da divulgação do novo CCT e a respectiva imaterialidade. Em 2012, a Companhia fará uma avaliação das suas responsabilidades. iii) Benefícios de saúde Os colaboradores da Groupama Vida que se encontram no activo têm direito a um benefício de assistência médica. iv) Bónus de desempenho A Companhia adoptou em 2011 três critérios diferentes para efectuar o cálculo da remuneração variável, conforme a posição e responsabilidade de cada Colaborador na estrutura organizacional da Companhia: Prémios de produtividade, Prémios por Objectivos e Incentivos fixos. Os Prémios de Produtividade, calculados exclusivamente para colaboradores com funções comerciais, tiveram em conta as performances comerciais de cada um, tendo como base comparativa objectivos quantitativos pré-definidos no princípio do ano. Os Prémios por Objectivos, distribuídos pelos quadros directivos da Companhia, bem como por outros colaboradores-chave da organização, foram atribuídos com base em 22

23 percentagens ligadas à performance de resultados e comercial (vendas) da Companhia, adicionado de percentagens atribuídas a objectivos individuais. Por forma a garantir uma melhor atribuição desta remuneração, foram ainda incluídos objectivos que tiveram em conta aspectos comportamentais, de seguimento de equipas, gestão de riscos e controlo de orçamento. Os Incentivos Fixos corresponderam a prémios atribuídos a colaboradores que não são abrangidos em nenhuma das categorias anteriores, e que apenas foram calculados com base na performance da Companhia, ponderados por critérios de assiduidade do próprio colaborador Provisões, activos e passivos contingentes São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. O montante reconhecido em provisões consiste no valor actual da melhor estimativa dos recursos necessários para liquidar a obrigação, na data de relato. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não são possíveis evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que se verifica uma possibilidade não remota de uma saída de recursos englobando benefícios. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um futuro fluxo económico de recursos Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. 23

24 No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal, cumprindo os critérios definidos na IAS 17 Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. A Companhia apenas tem contratos de locação operacional relativos a contratos efectuados para viaturas e equipamento informático Activos não correntes detidos para venda Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado, principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda), e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, directa 24

25 ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é presumida, quando a Companhia detém poder de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo dessas políticas. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade. 3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração utilize o julgamento e faça as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na nota 2. Dever-se-á ter em conta que, em algumas situações, poderão existir alternativas ao tratamento das políticas contabilísticas adoptadas pela Companhia, que levariam a resultados diferentes, caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. No entanto, a Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados, pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas Provisões técnicas e responsabilidades relativas a contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária são registadas na rubrica provisões técnicas. As provisões técnicas relativas aos produtos vida tradicionais foram determinadas tendo por base vários pressupostos, nomeadamente, mortalidade, longevidade e taxa de juro, aplicáveis a cada uma das coberturas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. Estes pressupostos poderão ser revistos se for determinado que a experiência futura venha a confirmar a sua desadequação. 25

26 As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária (produtos de capitalização) incluem (i) provisão matemática, (ii) provisão para participação nos resultados, (iii) provisão para sinistros e (iv) outras provisões técnicas. Quando existem sinistros, qualquer montante pago, ou que se estima vir a ser pago pela Companhia, é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária. Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados, a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente pelo actuário responsável. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros. Ver adicionalmente a Notas 29 e Justo valor de activos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor significativo requer julgamento. No julgamento efectuado, a Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderá resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia. Ver adicionalmente as Notas 16 e

27 3.4. Justo valor de propriedades de investimento As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente ao seu justo valor. A valorização das propriedades de investimento faz-se mediante a consideração da ponderação ajustada a cada caso dos valores resultantes da aplicação dos seguintes dois métodos: a) Método de mercado; b) Método do rendimento; Alterações aos pressupostos considerados em cada um dos métodos de avaliação podem ter um impacto significativo nos valores determinados Pensões e outros benefícios a empregados A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que possam ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados. Ver adicionalmente a Nota Imposto sobre lucros A determinação dos impostos sobre lucros requer determinadas interpretações e estimativas. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Companhia durante um período de quatro anos. Desta forma, é possível que hajam correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Conselho de Administração da Companhia, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. 27

28 4. Reporte por segmentos A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio, dividindo entre produtos de poupança, previdência e reforma. Para esta divisão foram consideradas as seguintes noções: Produtos de poupança - Produtos que preenchem as necessidades de investimento dos tomadores de seguro; Produtos de previdência - Protegem o tomador de seguro contra os riscos de morte, invalidez, doença grave e outros. Todos os contratos aqui incluídos garantem benefícios ao tomador de seguro; Produtos de reforma - Destinam-se aos clientes que pretendam assegurar um complemento de reforma individual. No que concerne ao segmento geográfico, todos os contratos são celebrados em Portugal, pelo que a Companhia apenas efectuará a decomposição por segmento de negócio. Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2011 e de

29 Os activos e passivos da Groupama Vida distribuem-se, por segmento, da seguinte forma, em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010: 29

30 5. Prémios adquiridos, líquidos de resseguro Os prémios adquiridos líquidos de resseguro são: Os prémios brutos emitidos, por segmento são como segue: De acordo com os princípios de classificação dos contratos estabelecidos pelas empresas de seguros definido pelo IFRS 4, os contratos de seguro emitidos pela Companhia relativamente aos quais existe apenas a transferência de um risco financeiro sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento e contabilizados como um passivo financeiro. Alguns indicadores relativos aos seguros de vida podem ser analisados como segue: Os prémios de resseguro por segmento são: Os prémios de resseguro cedido respeitam à cobertura do risco de morte e longevidade de contratos realizados no segmento previdência. 30

31 6. Custos com sinistros, líquidos de resseguro Os custos com sinistros, líquidos de resseguro são analisados como segue: Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional calculados sem dedução do resseguro cedido, são apresentados como se segue: Os rácios foram calculados da seguinte forma: Rácio de sinistralidade para produtos de previdência: Prestações / Prémios Brutos Emitidos Rácio de sinistralidade para produtos de investimento: Prestações / Prov. Matemáticas médias Rácio de despesas (todos os produtos): Custos de Exploração / Prov. Matemáticas médias Os custos com sinistros (sem imputação de despesas), decomposto por tipo de sinistros, são analisados como segue: 31

32 7. Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro A rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro, representa a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados. Em 2011, a rubrica variação da provisão matemática do ramo vida, liquida de resseguro apresentou um valor negativo de euros. Em 2010 esta rubrica tinha apresentado uma variação positiva de euros. Ver adicionalmente a Nota Participação nos resultados líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis aos tomadores de seguros em contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados. Em 2011, a rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro apresentou um valor de euros. Em 2010 esse valor tinha sido euros. Ver adicionalmente a Nota Custos e gastos de exploração líquidos Os custos e gastos de exploração líquidos são analisados como segue: 32

33 10. Rendimentos A decomposição dos rendimentos, por categoria de activos financeiros é a seguinte: 11. Gastos Financeiros A rubrica de gastos financeiros respeita essencialmente aos custos imputados à função investimentos (ver Nota 12) no valor de euros (2010: euros). 12. Custos por natureza imputados Os custos por natureza imputados por função são: 33

34 Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a Custos de Aquisição, a Gastos Administrativos, a Custos com Sinistros e a Custos com Investimentos (ver Nota 12). A metodologia de imputação utilizada para 2011 foi consistente com aquela adoptada em A desagregação dos custos por natureza é como segue: Os gastos mais significativos que estão registados na rubrica de Trabalhos Especializados, são gastos com rendas e alugueres, gastos com prestadores informáticos e gastos com gestão da carteira. 34

35 Os custos com o pessoal decompõem-se como segue: A remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo da companhia, encontra-se detalhada no quadro abaixo: 35

36 Durante o exercício de 2011 a Companhia teve, em média, 67 trabalhadores ao seu serviço (2010: 70), distribuídos pelas seguintes categorias profissionais: A remuneração do Revisor Oficial de Contas em 2011 foi de euros (valor sem IVA), sendo este montante referente à emissão da Certificação Legal das Contas, emissão de relatórios prudenciais exigidos pelo ISP e emissão de Inter-Office para a consolidação com a Casa-mãe. 13. Benefícios concedidos a empregados Conforme referido na Nota 2, alínea m), nos termos do estabelecido no anterior Contrato Colectivo dos trabalhadores de Seguros para o sector segurador, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu a responsabilidade de pagar aos seus empregados com contrato de trabalho em vigor à data de 22 de Junho de 1995 que tenham sido admitidos na actividade seguradora até essa data, complementos de reforma por velhice e por invalidez. O plano de pensões da Groupama Vida, ao abrigo do referido CCT, era de Plano de Benefício Definido, complementar e independente do regime público da Segurança Social. Anualmente, é realizada uma avaliação actuarial de forma a monitorizar a performance e adequação dos activos financeiros face às responsabilidades do plano. 36

37 Os principais pressupostos considerados nos estudos actuariais a 31 de Dezembro de 2011, 2010 e 2009 são: De acordo com a política contabilística descrita na Nota , a taxa de desconto utilizada para estimar as responsabilidades com pensões de reforma, compara-se às taxas de mercado à data do balanço, associadas a obrigações de empresas de rating de elevada qualidade. A população de participantes do plano de pensões da Companhia é constituída pelos trabalhadores admitidos na Actividade Seguradora antes de 22 de Junho de A 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os montantes reconhecidos em balanço podem ser analisados como segue: O diferencial entre o valor do fundo e aquele das responsabilidades, no montante de euros, difere do montante de activos líquidos por benefícios pós-emprego, reconhecido na demonstração da posição financeira ( euros), em euros (2010: 0 euros). A evolução das responsabilidades com pensões de reforma pode ser analisada como segue: No quadro abaixo encontra-se detalhada a responsabilidade por serviços passados entre activos e pensionistas. 37

38 A evolução dos activos do fundo de pensões pode ser analisada como segue: A carteira de activos do Fundo Pensões Groupama é composta da seguinte forma (por classe de activos): A Companhia não utiliza activos do Fundo de Pensões. Contudo, os activos do Plano incluem unidades de participação do grupo (Groupama) no valor de euros (2010: euros). A taxa de retorno esperada dos activos foi obtida tendo por base a taxa de obrigações a 10 anos. A evolução dos desvios actuariais diferidos no Capital Próprio ( Outras reservas ) pode ser analisada como segue: 38

39 A evolução da insuficiência de activos face às responsabilidades pode ser analisada como segue: O impacto na conta de ganhos e perdas, pode ser analisado como segue: A evolução das responsabilidades e saldos do fundo nos últimos 4 anos é analisada como segue: Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT) De acordo com o n.º 1 da cláusula 48ª do novo CCT, todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho. Ainda de acordo com o n.º 2 da clausula 48ª o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em

40 A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. De acordo com o Anexo V do novo CCT, o valor anual das contribuições do empregador serão as seguintes: Outros benefícios de longo prazo Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado base efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. As responsabilidades da Companhia com prémios de permanência, à data de 31 de Dezembro de 2011 não foram calculadas pela Companhia, tendo em consideração o timing da divulgação do novo CCT e a respectiva imaterialidade. Em 2012, a Companhia fará uma avaliação das suas responsabilidades. Benefícios de curto prazo Ver Nota

41 14. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas A variação negativa de euros nos ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas entre 2011 e 2010, ficou a dever-se essencialmente à alienação de obrigações de emissores públicos, nomeadamente obrigações do tesouro da Grécia, cujo impacto foi de euros. 15. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 16. Perdas por imparidade, líquidas de reversão As perdas por imparidade, líquidas de reversão, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010 desagregam-se como segue: Entre 2010 e 2011, a imparidade evoluiu da seguinte forma: 41

42 O valor acumulado da imparidade, em 2011 e 2010, pode-se desagregar por tipo de activo, como segue: 17. Outros rendimentos/gastos A rubrica de Outros Rendimentos/Gastos tem a seguinte decomposição: A linha Outros rendimentos inclui regularizações diversas, das quais se destaca um valor referente ao INEM, que tinha sido contabilizado em excesso em anos anteriores. A rubrica Outros Gastos inclui em 2011 essencialmente a regularização de impostos não recuperáveis. 18. Ganhos e perdas de activos não correntes classificados como detidos para venda A perda registada nesta rubrica, no montante, de euros resulta da menos valia realizada na venda de um imóvel. 19. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem O saldo desta rubrica a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisado como se segue: 42

43 20. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia está registado o montante de euros, relativo à participação a 100% na Groupama Seguros, SA, encontrando-se a mesma registada ao custo de aquisição. A Groupama Seguros, SA foi constituída em 1991 sob a forma jurídica de sociedade anónima, com o objectivo de desenvolver a actividade dos ramos Não Vida em Portugal. A Companhia encontra-se registada em Portugal sob o NIF e matriculada na Conservatória do Registo Comercial. A sua sede é na Avenida de Berna, 24- D, Lisboa. A Groupama Seguros fechou o exercício de 2011 com um montante de capitais próprios de euros, valor inferior ao registado em 2010, de euros. Esta evolução negativa é explicada essencialmente pelo resultado negativo do exercício de euros. De acordo com os valores calculados, a margem de solvência da Companhia é de 380,54%, o que comprova a excelente solidez financeira da Groupama Seguros. Não existem indicadores que possam levar ao registo de uma imparidade na participação detida na Groupama Seguros, SA. 21. Activos e passivos financeiros detidos para negociação O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisado como se segue: O anexo 1 às notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras apresenta informação detalhada relativa aos activos detidos para negociação. 43

44 22. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisado como se segue: O anexo 1 às notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras apresenta informação detalhada relativa aos activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas. 23. Activos disponíveis para venda Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 são decompostos como se segue: Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 16. O anexo 1 às notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras apresenta informação detalhada relativa aos activos disponíveis para venda. 24. Empréstimos e contas a receber Em 2010, esta rubrica incluía um saldo de euros que dizia respeito a um depósito a prazo que foi constituído no final desse ano. Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia não tem qualquer depósito a prazo. 44

45 25. Investimentos a deter até à maturidade Na sequência da publicação da Norma Regulamentar nº 4/2011, do ISP a qual veio alterar as regras de cálculo da solvência anteriormente instituídas pela Norma Regulamentar nº 6/2007, do ISP, a Companhia decidiu proceder à reclassificação de obrigações de dívida pública, classificadas como activos disponíveis para venda, para a classificação activos a deter até à maturidade, com efeito a partir de 1 de Janeiro de À data da reclassificação, a Companhia tinha intenção e capacidade de deter os referidos títulos até à maturidade. A decomposição dos investimentos a deter até à maturidade é a seguinte: Do montante total de investimentos a deter até à maturidade, euros e euros referem-se, respectivamente, ao valor de balanço e ao justo valor de títulos reclassificados da categoria de disponíveis para venda para esta categoria no exercício corrente, conforme detalhado abaixo. O valor remanescente é relativo a títulos adquiridos em 2011, e classificados directamente nesta categoria. O quadro seguinte mostra o detalhe dos activos reclassificados: O anexo 1 às notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras apresenta informação detalhada relativa aos activos a deter até à maturidade. 45

46 26. Terrenos e edifícios O movimento ocorrido em 2011, em terrenos e edifícios de rendimento pode ser analisado como segue: Os movimentos ocorridos durante o ano de 2010 encontram-se detalhados no quadro abaixo: Saldo inicial Aquisições Beneficiações Reavaliações e perdas por Transferências Outras alterações Saldo final De rendimento imparidade Terrenos e edifícios O movimento ocorrido em 2011, em terrenos e edifícios de uso próprio pode ser analisado como segue: Os movimentos ocorridos durante o ano de 2010 encontram-se detalhados no quadro abaixo O justo valor dos imóveis de serviço próprio ascende a euros (2010: euros). 27.Outros activos tangíveis Os movimentos ocorridos durante o ano de 2011 são analisados como segue: A imparidade apresentada corresponde ao registo total em ganhos e perdas dos custos incorridos referentes a um programa de hosting informático iniciado dois anos antes. 46

47 Os movimentos ocorridos durante o ano de 2010 são analisados como segue: As depreciações dos activos tangíveis no montante de euros, estão contabilizadas na rubrica 6832 Amortização de activos tangíveis, tendo sido imputadas de acordo com o quadro seguinte: 28. Outros activos intangíveis Os movimentos ocorridos durante o ano de 2011 são como se segue: As despesas em edifício arrendados, até ao final do ano 2010, estavam a ser consideradas como activos intangíveis, por a Companhia considerar que, por serem obras efectuadas em imóveis alheios, embora de longa duração, não seriam, de alguma forma, tangíveis. Por 47

48 recomendação dos nossos auditores, efectuámos a transferência desta rubrica para os activos tangíveis. A imparidade constante das contas, de euros, corresponde à amortização de programas de computadores cuja vida útil, considerada pela Companhia, terminou mais cedo do que o período inicialmente estimado. Os movimentos ocorridos durante o ano de 2010 são como se segue: As amortizações/imparidade dos activos intangíveis (despesas em edifícios arrendados e programas de computador), no montante de euros, estão contabilizadas na rubrica 6830 Amortização de activos intangíveis, tendo sido imputadas de acordo com o quadro seguinte: 29. Provisões técnicas de seguro directo e de resseguro cedido As provisões técnicas de seguro directo e de resseguro cedido decompõem-se como segue a 31 de Dezembro de 2011 e 2010: A provisão matemática do ramo vida é analisada como segue: De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro sem participação nos resultados discricionária, são 48

49 classificados como contratos de investimento. Nessa base, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os contratos em que não existe risco de seguro são classificados e registados na rubrica passivos por contratos de investimentos (ver Nota 35). A provisão para sinistros por segmento de negócio é analisado como segue: A provisão para sinistros corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de euros (2010: euros) relativo aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR). Os movimentos ocorridos no exercício na provisão para sinistros, são apresentados como segue: A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. A movimentação na provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 é analisada como segue: A provisão para participação nos resultados a atribuir inclui o ajustamento relativo ao shadow accounting, o qual corresponde à estimativa dos ganhos e perdas potenciais nos activos afectos à cobertura de responsabilidades com contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados discricionária, até ao montante em que é expectável que os tomadores de seguro venham a participar nesses ganhos e perdas não realizadas, no 49

50 momento em que as mesmas se tornem efectivas, de acordo com os respectivos termos contratuais e legislação aplicável. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a provisão para participação nos resultados a atribuída é analisada como segue: Em 31 de Dezembro de 2011 ocorreu uma reclassificação da provisão matemática dos contratos ligados a fundos de investimento com a componente de risco de seguro, tendo esta provisão passado a ser classificada na linha das outras provisões técnicas, no montante de euros. Em 31 de Dezembro de 2010 esta provisão encontrava-se classificada na linha de passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, ascendendo a euros. A variação desta provisão técnica foi registada na conta de Ganhos e Perdas, na rubrica de provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro, pelo montante euros (2010: euros) 30. Outros devedores por operações de seguro e outras operações O saldo desta rubrica a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisado como se segue: A diferença mais significativa, nas Contas a receber por outras operações, corresponde a uma conta corrente entre a Groupama Vida e a Groupama Seguros (ver Nota 39), bem como alguns movimentos correspondentes a investimentos em trânsito. 31. Activos e passivos por impostos A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC Imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e os resultados 50

51 fiscalmente aceites para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro. O cálculo do imposto corrente dos exercícios de 2011 e 2010 foi apurado com base na taxa nominal de imposto e de derrama, respectivamente de 25% e 1,5%, aplicável às actividades da Companhia. Embora tivesse sido criado um imposto adicional, a derrama estadual, criada pela Lei nº 12-A/2010 Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) Dívida Pública, actualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC, a Groupama Vida não foi abrangida pelo mesmo, pois atingiu em 2011 um prejuízo fiscal. A Companhia tem sido objecto de inspecções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se tendo constatado ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores. As declarações de autoliquidação da Companhia, relativas aos exercícios de 2009 e seguintes ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos. No entanto, é convicção da Administração da Companhia, não ser previsível qualquer correcção relativa aos exercícios acima referidos com impacto significativo sobre as demonstrações financeiras. Os movimentos da rubrica de activos por impostos correntes são analisados como segue: Os movimentos da rubrica de passivos por impostos correntes são analisados como segue: Os activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço nos exercícios de 2011 e 2010 são analisados como segue: 51

52 O imposto diferido e corrente relacionado com itens do capital próprio tem a seguinte descrição: O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2011 e 2010 explica-se como se segue: A reconciliação da taxa de imposto pode ser analisada como segue: 52

53 32. Acréscimos e diferimentos A rubrica de acréscimos e diferimentos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisada como segue: A rubrica Acréscimo de gastos corresponde a acréscimos de remunerações (bónus de 2011, a pagar no decorrer de 2012) e subsídios de férias relativos ao ano de Activos não correntes detidos para venda e unidade operacionais descontinuadas Em 31 de Dezembro de 2011, estava registado nesta rubrica um imóvel de rendimento que a Companhia tinha intenções de vender, no montante de euros. 34. Afectação dos investimentos e de outros activos Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os activos apresentavam a seguinte composição de acordo com a respectiva afectação: 53

54 35. Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeito contabilísticos como contratos de investimentos Em 31 de Dezembro de 2011, a Companhia tinha registado no seu Passivo Financeiro os seguintes montantes relativos a produtos de capitalização com taxa fixa garantida, e sem participação nos resultados, os quais, segundo a IFRS4, são contabilizados como contratos de investimento: Os montantes pagos de Passivos Financeiros a 31 de Dezembro de 2011 decompõem-se como segue: 54

55 Os rendimentos e perdas a 31 de Dezembro de 2011 incluídos nas contas de ganhos e perdas, explicam-se como segue: 36. Outros credores por operações de seguros e outras operações O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisado como segue: Embora a rubrica referente a credores por operações de seguro directo tenha tido uma redução face a 2010, a maior variação entre os dois anos explica-se, essencialmente, pela rubrica Operações pendentes de investimentos financeiros, cujo montante inscrito no ano anterior correspondia a valores em trânsito de investimentos. 37. Outras provisões O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisado como segue: Esta conta inclui provisões relativas a regularização de impostos, não relacionados com o resultado. 55

56 38. Capital, Outros instrumentos de capital, Reservas de reavaliações, Outras reservas e Resultados transitados Capital A Groupama Vida fechou o exercício de 2011 com um montante de capitais próprios de euros, valor inferior ao registado em 2010, de euros. Esta evolução negativa é explicada essencialmente pelo Resultado negativo do exercício de euros (inferior ao obtido no ano anterior). Em 31 de Dezembro de 2011 o capital social da Companhia era de euros, integralmente realizado e representado por acções nominativas com o valor nominal de 5 euros cada. Todas as acções emitidas estão inteiramente pagas. A companhia é detida em 100%, pela Groupama SA, com sede em França. Reserva de reavaliação e reserva por impostos diferidos As reservas de reavaliação por ajustamento no justo valor de activos financeiros, e as respectivas reservas por impostos diferidos, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são as seguintes: As reservas de reavaliação explicam-se, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, como segue: Outras Reservas Incluída na rubrica Outras Reservas temos a Reserva Legal, a 31 de Dezembro de 2011 ascende a euros (2010: euros) que só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. 56

57 Temos também a Reserva SORIE onde estão contabilizados os ganhos e perdas actuariais relativos ao Plano de Pensões da Companhia, em conformidade com a IAS 19.Em 31 de Dezembro de 2011 esta reserva ascendia a euros (2010: euros). Esta rubrica inclui ainda os prémios de emissão, de 10,6 milhões de euros, resultantes do aumento de capital efectuado em A evolução do valor contabilizado nas outras reservas foi a seguinte: 39. Transacções com partes relacionadas A empresa mãe do topo da Companhia é a Groupama, SA, com sede em França, a qual detém 100% do capital social da Companhia. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o montante dos activos, passivos, rendimentos e gastos relativos a operações realizadas com partes relacionadas, resume-se como segue: As operações intra-grupo desenvolvidas durante o exercício de 2011, foram-no com a Groupama, SA, a Groupama Seguros, SA, a Groupama Support et Services e o Groupama Asset Management. Com a Groupama SA temos as operações de resseguro e com a Groupama Seguros, SA as operações internas relacionadas com a utilização comum de espaço, de meios humanos e materiais, nomeadamente rendas dos imóveis ocupados pela Companhia. Por outro lado a gestão de investimentos é feita em França, numa empresa do grupo, a Groupama Asset Management. A Groupama Support et Services presta serviços no âmbito dos sistemas informáticos. 57

58 40. Gestão de riscos de actividade As responsabilidades na Gestão do Risco ao nível da Companhia, dividem-se como se segue: Comité de Risco Em funcionamento a partir de 2011, a sua missão é a de controlar os riscos que possam afectar a entidade e a sua coordenação de riscos com a casa-mãe. Com frequência mensal, este Comité é presidido pela Administração e compreende o Comité de Direcção. As suas principais funções e responsabilidades são: Análise do Plano de Acção do Departamento de Gestão de Riscos, juntamente com as diversas Direcções; Controlo dos principais riscos da Companhia (Riscos Críticos do Grupo e Riscos Críticos da Empresa), análise da sua avaliação, bem como assegurar a implementação dos planos de mitigação acordados; Acompanhamento, e submissão à aprovação, das acções sobre as exigências de relatórios e orientações pela gestão de riscos do Grupo, particularmente na Solvência II: o Direcção Financeira: Supervisiona o trabalho do Pilar I; o Departamento de Gestão de Riscos: Supervisiona o trabalho referente ao Pilar II (exigências de documentação e gestão do risco no âmbito do Pilar II e exigências de comunicação em termos de gestão de risco com a Sede) e parte do Pilar III; Avaliação da possibilidade de entrada de novos riscos considerados críticos para a Companhia; Análise do nível de cumprimento das tarefas atribuídas a cada equipa de Gestão de Risco, incluindo Risk Owner s. Departamento de Gestão de Riscos (DGR) A Companhia tem o DGR como a principal unidade para executar as funções definidas pela directiva Solvência II e Normas de Regulamentação e/ou orientações técnicas emanadas pelo ISP nesta temática. Este Departamento reporta directamente à Direcção Geral da Companhia, que por sua vez depende do Administrador Delegado. Isso garante a independência da função em relação ao negócio de seguros. A principal função do DGR é desenvolver um quadro de gestão eficaz dos riscos na Organização que permita uma correcta monitorização e que garanta o cumprimento dos objectivos e sobrevivência da Organização no longo prazo. As principais responsabilidades do DGR são: Auxiliar na identificação de novos riscos potenciais resultantes de factores internos ou externos; Colaborar na actualização do mapa de risco com metodologias de valorização homogéneas; Monitorizar o Sistema de Gestão de Riscos no geral; Definir acções a desenvolver para cumprir com as normas do Grupo e normas Legais; Dinamizar o Risk Management na Companhia; 58

59 Sensibilizar da importância do Risk Management na Companhia; Providenciar informação para o seguimento global do risco na Companhia; Desenvolver planos de acção para monitorizar os riscos na Companhia e controlá-los; Submeter à Administração as propostas necessárias que se considerem convenientes para uma gestão de riscos adequada (de acordo com as melhores práticas do mercado, ou de acordo com recomendações sobre o sistema de gestão de riscos do ISP e/ou Sede); No âmbito do projecto de Solvência II, a função de gestão de riscos é responsável pelo pilar II e parte do pilar III. Proprietários Riscos (Risk Owner s RO) Os RO são membros do Comité de Direcção da Companhia. Para cumprir com as suas funções, o Departamento de Gestão de Riscos (DGR) designa responsáveis em cada direcção (RO) que gerem e informam sobre os riscos inerentes ao seu âmbito de responsabilidade. Cada RO é responsável pela gestão dos riscos no seu âmbito de actividade: Gerir a abertura de novas fichas de risco e actualizar as fichas de risco já existentes (definição, causas e processos associados, avaliação bruta e líquida e respectivos controlos, ); Manter a avaliação dos riscos actualizada, sabendo que os mais importantes serão alvo de seguimento no Comité de Riscos; Informar os Controlos e anexar documentação e fichas de controlo preenchidas para facilitar o trace dos mesmos; Registar todos os eventos que possam impactar um risco (seu ou não); Definir e controlar indicadores para a monitorização dos riscos associado à sua actividade; Estabelecer planos de acção que permitam adequar a exposição aos níveis de risco desejados. Em resumo, as responsabilidades de cada Direcção / Departamento são: A Direcção Financeira é responsável por gerir os riscos associados à gestão de activos e gestão activo/passivo (riscos de mercado e risco de crédito). Estes riscos são discutidos com a casa-mãe nos Comités Financeiro e de Gestão de Activos. Ao nível da Companhia, esta problemática é igualmente acompanhada em Comité de Riscos Financeiros. Este Comité é coordenado pela Direcção Financeira, e tem como membros permanentes a Administração, o DGR e a DTV. A Direcção Técnica de Vida (DTV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Vida. Estes riscos são discutidos em Comité de Riscos Técnicos Vida, numa base trimestral. O Comité é coordenado pela DTV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais (DC s) A Direcção Técnica Não Vida (DTNV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição Não Vida. Estes riscos são discutidos no Comité de Riscos Técnicos Não Vida uma base mensal. O Comité é coordenado pela DTNV, e os membros permanentes são a Administração, o DGR e as Direcções Comerciais. O DGR define com os proprietários de riscos os principais riscos operacionais associados aos processos de negócio, com base na classificação de riscos operacionais do Grupo. Existe um Comité de Riscos Operacional, com regularidade trimestral, e é dividido por temáticas. Nesse Comité são analisados os principais riscos operacionais e respectivas medidas de tratamento e controlo. O DGR coordena o Comité de Risco Operacional. 59

60 As conclusões do Comité de Risco Operacional são transferidas para o Comité de Risco. Assim, com a descrição de processos-chave, os riscos associados a estes processos, controlos internos adequados e um controlo permanente, a Companhia garante que controla os riscos dentro dos limites que considera aceitáveis. A definição de políticas de risco e o seguimento dos principais riscos é objecto de um estudo de validação periódica pelo Comité de Direcção no Comité de Riscos. Principais Riscos Risco de Crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração na qualidade creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários, aos quais a Companhia está exposta, bem como dos devedores, prestadores de serviços, mediadores, tomadores de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam. Para a Companhia, o Risco de Crédito encontra-se essencialmente presente na carteira de investimentos. No entanto, as dívidas a receber resultantes de cobranças e resseguro também estão expostas a este tipo de risco. A política de investimentos da Groupama Seguros estabelece critérios de rating de elevada qualidade, de modo a mitigar este risco. Por outro lado, é efectuada uma gestão permanente das carteiras de títulos, existindo uma grande interacção entre a Direcção Financeira e os gestores dos activos financeiros. De modo a intensificar o controlo e monitorização deste risco, tem-se verificado uma melhoria contínua ao nível de desenvolvimento e utilização de ferramentas de avaliação, e também ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão. Os quadros abaixo, ilustram a exposição da Companhia ao risco de crédito, por rating do emitente, em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010: 60

61 A diversificação dos activos financeiros por sectores de actividade para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, encontra-se apresentada conforme segue: A exposição à divida publica por País é analisada como se segue: Risco de Mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos activos, resultante da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço das acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (ex: petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações no preço do activo subjacente e está também fortemente relacionado com o risco de disparidade entre activos e passivos. A gestão dos activos da Companhia é realizada por uma empresa do Grupo, a Groupama Asset Management, de acordo com a política de investimentos previamente definida a nível do Grupo, e com a colaboração da Companhia. Tem como principio 61

62 base a minimização dos riscos, limitando o investimento a activos líquidos e com elevada notação de rating. A monitorização da gestão dos activos é realizada mensalmente, pela Companhia através do Comité de Riscos Financeiros. Paralelamente, numa base trimestral, são realizados Comités Financeiros com a Casa-mãe e com a entidade gestora de activos, de modo a fazer um acompanhamento dos principais acontecimentos. Todos os eventos ligados aos activos detidos em carteira, tais como pagamentos de dividendos, juros ou reembolsos, são controlados numa base diária. A falha de algum destes eventos, ou a ocorrência de algum acontecimento que possa condicionar a gestão da carteira de investimentos, é de imediato comunicado pela entidade gestora para que o Comité de Riscos Financeiros possa emitir uma deliberação sobre o assunto em causa. No final de 2011 e 2010, a carteira de investimentos encontrava-se alocada da seguinte forma: De acordo com a IFRS 7, os activos financeiros detidos podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis: o o o Nível 1 Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo. Nível 2 Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro. 62

63 A valorização dos activos financeiros por níveis, a 31 de Dezembro de 2011 e 2010, é analisada como segue: A evolução dos títulos classificados no nível 3 foi a seguinte: Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o justo valor por classe de activos e passivos financeiros é analisado como se segue: Risco de taxa de juro: O Risco de Taxa de Juro está associado às perdas resultantes de movimentos adversos na curva de taxa de juro. A carteira de obrigações, classificada como 63

64 disponível para venda, é bastante vulnerável a esse risco dado que a sua valorização depende, em grande medida, do comportamento das taxas de juro. O quadro a seguir apresentado resume a análise do impacto resultante da variação da taxa de juro de referência nos activos financeiros da Companhia, a 31 de Dezembro de 2011 e Risco de acções: O Risco de Acções decorre da possibilidade de se verificarem perdas mediante movimentos desfavoráveis no preço de mercado das acções. No final de 2011, o montante investido no mercado accionista representava 4,2% dos activos da Companhia, o que equivale a euros. A exposição ao mercado accionista é feita através de investimento directo e de fundos de investimento compostos maioritariamente por acções. No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5% no valor de mercado das acções e dos fundos de investimentos de acções: Risco cambial: Decorre da variação do valor de activos e passivos detidos pela Companhia resultante de oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses activos e passivos se encontram expressos. A Companhia não se encontra exposta a risco cambial a 31 de Dezembro de 2011 e 2010, uma vez que todos os activos e passivos se encontram denominados em euros. Risco imobiliário: O Risco Imobiliário reflecte as variações adversas dos preços no mercado imobiliário. Encontram-se expostos a este risco os imóveis detidos, que representam 2,1% da totalidade de carteira de activos ( euros). 64

65 No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5% no valor de mercado dos imóveis de rendimento: Risco de Liquidez: risco de exposição a perdas, na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas. Este risco é monitorizado no Sistema Geral de Riscos, pois está implícita a imagem da Companhia, caso haja escassez de liquidez. Para mitigar este risco, a Groupama Seguros recorre por vezes à conta de depósitos à ordem da Groupama Vida, pois esta apresenta saldo de tesouraria pontuais suficientes para cobrir eventuais obrigações derivadas de contratos de seguros. Em simultâneo, os investimentos estão maioritariamente classificados como disponíveis para venda, o que possibilita a transformação imediata dos títulos financeiros em liquidez. Paralelamente foi realizado um estudo de adequação entre os activos e os passivos, de modo a demonstrar que o valor dos activos detidos em carteira era suficiente para fazer face às responsabilidades da Companhia, pelo que não se verifica a necessidade de vender activos. Este estudo foi realizado para um período temporal de dez anos. 65

66 Risco Operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio. A Groupama Seguros e a Groupama Seguros de Vida fazem a gestão deste risco através dos seguintes pontos: o o o o o Gestão da política de subscrição; Aprovação de novos produtos; Gestão de acumulação de riscos; Gestão da política de provisionamento; Gestão de sinistros. Para uma gestão prudente do Risco Operacional, a Companhia tem definidas como principais as seguintes políticas, devidamente descritas no documento da Política de Gestão de Riscos: o o o o o Processos: Normalização e optimização dos processos e procedimentos da Companhia; Identificação e mapeamento dos processos críticos de negócio. Risco Legal e Compliance: o Departamento Jurídico controla e supervisiona todos os prestadores externos que nos apoiam em questões jurídicas, bem como controla o cumprimento normativo; Plano de Continuidade: neste documento está identificada a equipa a mobilizar em caso de evento, a matriz de comunicação, os telefones e o plano de emergência de computadores; Sistemas de Informação: a gestão dos sistemas de informação na Companhia é da responsabilidade da Direcção de Sistemas de Informação (DSI) e reporta ao Director Geral (responsável por todas as áreas de back-office). Recursos Humanos: existe um Comité Internacional de RH coordenado pela Direcção de Recursos Humanos do Grupo, cujo objectivo é a análise e respectiva descentralização internacional de políticas comuns em matéria de RH, nomeadamente: formação, mobilidade interna, barómetro de opinião e aplicativos de gestão de RH. 66

67 Risco de reputação: Este risco pode ser definido como risco da Companhia incorrer em perdas resultantes da deterioração ou posição no mercado devido a uma percepção negativa da sua imagem entre os clientes, contrapartes, accionista ou autoridades de supervisão, assim como do público em geral. Risco estratégico: O risco estratégico pode ser definido como o risco do impacto actual e futuro nos proveitos ou capital que resulta de decisões de negócio inadequadas, implementação imprópria de decisões ou falta de capacidade de resposta às alterações ocorridas no mercado. Risco de seguro: As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificam na categoria do Risco Específico de Seguros. Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos: o o o o o o o Risco de Desenho dos Produtos: risco da Companhia assumir exposições de risco decorrentes de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato. Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (sub-tarifação). Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar. Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com sinistros já ocorridos. Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas. Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos catastróficos, ou a uma sinistralidade mais elevada. Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente num período curto (até 72 horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado. O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual uma parte dos riscos assumidos pela Companhia é transferida para uma resseguradora (ou um conjunto de resseguradoras). A Companhia implementou mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado um Manual de Gestão de Risco. Neste âmbito, foi já reportado, relativo ao ano de 2009, 67

68 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art. 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. O Risco Específico de Seguros tem origem na definição da estratégia da Empresa. A estratégia da empresa é revista a cada 3 anos, e na qual participam as várias Direcções da Companhia, e define os objectivos anuais para a Companhia, orçamentando o volume de prémios, o valor das provisões de sinistros, o valor dos gastos gerais, custos com o pessoal, etc, por forma a obter o Resultado do Exercício. Para formalizar o Risco Específico de Seguros, a abordagem adoptada pela Companhia teve uma base processual, no sentido de mapear os processos de negócio em várias vertentes: o Processo de desenho de produtos e tarifação - Os produtos, antes de serem lançados, são discutidos entre a Administração e as várias Direcções. o Processo de revisão actuarial de produtos - A revisão actuarial é efectuada anualmente e formalizada no relatório do actuário responsável, o qual certifica a adequacidade do cálculo das Provisões Técnicas, bem como a metodologia utilizada. o Processo de aceitação e avaliação do risco - Para mitigar o risco de subscrição seguimos as regras de subscrição definidas. o Processo de gestão de sinistros - No que concerne o provisionamento, este é efectuado case by case e com estimativas do valor previsto do sinistro. o Processo de cedência ao ressegurador - A Groupama Seguros transfere parte do risco para os resseguradores por forma a limitar a exposição. A Direcção Técnica Não Vida utiliza com rigor a lista dos resseguradores de segurança do grupo (a lista dispõe de rating próprio do grupo). No resseguro facultativo evitase a concentração num ressegurador. Estes processos encontram-se mapeados nos manuais das áreas técnicas. A Direcção Técnica é responsável por avaliar e gerir este risco, bem como de partilhar com outras direcções a responsabilidade do caucionamento das provisões técnicas. A política de Risco Específico de Seguros da Companhia corresponde à política de aceitação do risco e à gestão do mesmo, cujas linhas orientadoras são: o Rigorosa selecção de riscos (não asseguramos todas as naturezas de risco); o Princípio da diversificação de exploração de ramos (asseguramos todos os ramos); o Minimização do risco através do resseguro; o Selecção dos resseguradores pela lista de referência do Grupo. Os riscos específicos dos seguros de vida contemplam, entre outros, os riscos biométricos (longevidade e invalidez). 68

69 Risco de longevidade Tal como em anos anteriores, a Companhia realizou vários estudos de sensibilidade às Carteiras de Rendas, efectuando o cálculo das provisões matemáticas com tábuas de mortalidade e taxas técnicas de juro mais prudentes que as das bases técnicas aquando da criação dos produtos. A 1ª análise comparativa teve como objectivo quantificar a alteração somente nas tábuas de mortalidade (cenário A) e a mudança nas tábuas e taxas técnicas (cenário B), sendo este último cenário o já adoptado pela Companhia há alguns anos. Provisões Matemáticas Cenário A Cenário Central Cenário B ,2% ,4% Cenário Central - tábuas de mortalidade e taxas técnicas originais (Anexo II (1)) Cenário A - Cenário B - impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TV73/77 e TV88/90) e mantendo as taxas técnicas originais (Anexo II (1)) impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TV73/77 e TV88/90) e taxas técnicas (Anexo II (2)) A 2ª análise comparativa teve por base a provisão matemática prudencial que a Companhia constitui actualmente, e realizaram-se 2 estudos, com taxas e tábuas ainda mais prudentes. Provisões Matemáticas Cenário C Cenário B Cenário D % ,9% Cenário B - Cenário C - Cenário D - impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TV73/77 e TV88/90) e taxas técnicas (Anexo II (2)) impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TV88/90) e taxas técnicas (para 2,5%) impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TPRV/93) e taxas técnicas (para 2,5%) A particularidade entre os cenários B e C é que no 1º toda a carteira Grupo já é calculada com essa tábua e taxa, e no cenário C considerou-se o similar para a carteira Individual. 69

70 Após a avaliação do impacto da utilização de tábuas de mortalidade mais recentes e taxas técnicas mais baixas, a Companhia decide que provisão matemática constituir. Desta forma, à data de , 73% das Provisões Matemáticas da Carteira de Rendas são calculadas com uma taxa de 2,5% e o restante calculado a uma taxa de 3%. Relativamente às tábuas de mortalidade, 8,5% das Provisões Matemáticas desta carteira foi calculado com a tábua TV 73/77 e 86,2% com a tábua TV 88/90. Os restantes 5,3% referem-se a produtos criados já com a tábua TPRV93 e taxa técnica de 2,5%. Risco de mortalidade Foi efectuada uma análise comparativa, mortalidade real vs mortalidade esperada (considerando a tábua de mortalidade utilizada na provisão matemática). Como resultado deste estudo verificou-se que, em 2011, a mortalidade real nos seguros em caso de morte foi de 59 óbitos, enquanto que a mortalidade prevista era de 327. Risco de concentração de capitais seguros A Companhia tem os seus riscos protegidos por Tratados de Resseguro e continua a adoptar uma política de prudência, que se manteve na renovação destes Tratados para o exercício de A Companhia continua a estar atenta, quer às condições, quer aos tipos de Tratados que negoceia, de forma que estejam de acordo com as responsabilidades assumidas para com os seus clientes, à especificidade dos riscos seguros, bem como à idoneidade dos Resseguradores. Os riscos catastróficos estão cobertos por Tratados específicos para o efeito, prevenindo assim a acumulação dos riscos em caso de acontecimento catastrófico. 41. Solvência A Companhia está sujeita aos requisitos de solvência definidos pela Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R e Norma Regulamentar 4/2011-R emitidas pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os requisitos de solvência são determinados de acordo com as demonstrações financeiras estatutárias, as quais são preparadas de acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal. No quadro abaixo encontra-se o resumo da margem de solvência exigida: 70

71 A adequação do capital é definida de forma a incorporar uma margem relativa ao mínimo requerido legalmente para absorver, até determinado limite, perdas resultantes das alterações nas taxas de juro e da desvalorização de instrumentos de capital e unidades de participação. No quadro que se segue pode-se observar os impactos dos riscos referidos na taxa de cobertura da margem de solvência e a taxa de cobertura resultante desses efeitos. O valor da taxa de cobertura apresentado no quadro não incorpora qualquer proposta de pagamento de dividendos. 42. Compromissos Em 31 de Dezembro de 2011 estavam em vigor diversos contratos de locação operacional de viaturas, tendo o total de rendas pagas ascendido a euros (2010: euros). O período de vigência destes contratos é de 48 meses. O total de rendas no exercício de 2011 relativo a contratos de locação operacional para fornecimento de equipamento informático, com e sem assistência técnica, atingiu os euros (2010: euros). O período de vigência destes contratos é de 36 meses. No exercício de 2011 estava ainda em vigor um contrato de prestação de serviços de cópia destinado a equipar a Sede e as agências, de impressoras a laser, sendo o montante total das rendas de euros (2010: euros). O período de vigência destes contratos é de 48 meses. 43. Elementos extra-patrimoniais Os fundos de pensões geridos pela Companhia têm um total de activos de euros em 2011 (2010: euros). Estes fundos de pensões não garantem rendimento mínimo. 71

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