Medição de Temperatura. Profa. Michelle Mendes Santos

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1 Medição de Temperatura Profa. Michelle Mendes Santos

2 Métodos de Medição Podemos dividir os medidores de temperatura em dois grandes grupos, conforme a tabela abaixo: 1º grupo (contato direto) Termômetro a dilatação: de líquidos de sólido Termômetro a pressão de líquido: de gás de vapor Termômetro a par termoelétrico Termômetro à resistência elétrica 2º grupo (contato indireto) Pirômetro óptico Pirômetro fotoelétrico Pirômetro de radiação Termovisores

3 Medidores com contato

4 Medidores sem contato

5 Medição de Temperatura

6

7

8 Termômetro Bimetálico A operação deste tipo de termômetro se baseia no fenômeno da dilatação linear dos metais com a temperatura.na prática a lâmina bimetálica é enrolada em forma de espiral ou hélice, o que aumenta mais ainda a sensibilidade do sistema conforme a figura. O termômetro mais usado é o de lâmina bimetálica helicoidal. E consiste de um tubo bom condutor de calor, do interior do qual é fixada um eixo que por sua vez recebe um ponteiro que se desloca sobre uma escala. Normalmente o eixo gira de um ângulo de 270º para uma variação de temperatura que cubra toda a faixa do termômetro.

9 Termômetro Bimetálico

10 Termômetro a Pressão de Vapor

11 Termômetro de Resistência O princípio de medição de temperatura por meio de termômetros de resistência, repousa essencialmente sobre a medição de variação da resistência elétrica de um fio metálico em função da temperatura. A relação matemática entre a resistência de um condutor e sua temperatura é dada pela fórmula aproximada: R = R o (1 + αt) Onde: R = resistência a XXºC. Ro = resistência a 0ºC. α = coeficiente de variação de resistência do metal com a temperatura. t = temperatura.

12 Termômetro de Resistência

13 Termômetro de Resistência - Características Desejáveis: O tipo de metal utilizado na confecção de bulbos sensores de temperatura, deve possuir características apropriadas, como: Maior coeficiente de variação de resistência com a temperatura (α1, α2,... αn), quanto maior o coeficiente, maior será a variação da resistência para uma mesma variação de temperatura, tornando mais fácil e precisa a sua medição. Maior resistividade, isto é, para pequenas dimensões de fio uma alta resistência inicial. Estabilidade do metal para as variações de temperatura e condições do meio (resistência à corrosão, baixa histerese, etc.). Linearidade entre a variação de resistência e a temperatura, produzindo escalas de leitura de maior precisão e com maior comodidade de leitura.

14 Termômetro de Resistência

15 Termômetro de Resistência No Brasil usa-se normalmente a norma DIN-IEC 751/85 que estabelece para termômetros de resistência de platina o valor de 100,00Ω a 0ºC, e de 138,50Ω a 100ºC. Este sensor chama-se PT100. Os metais utilizados com maior frequência na confecção de termo resistência são: PLATINA - faixa à 600ºC (excepcionalmente 1200ºC) - Ponto de Fusão 1774ºC. NÍQUEL - faixa à 300ºC - Ponto de Fusão 1455ºC. COBRE - faixa à 120ºC - Ponto de Fusão 1023ºC.

16 Termômetro de Resistência A exatidão dos termômetros de resistência, quando corretamente instalados, é grande, pode atingir a ± 0,01ºC. Normalmente as sondas utilizadas industrialmente apresentam uma precisão de ± 0,5ºC. Para pequenas faixas de temperatura um coeficiente médio α, variação de resistência, pode ser utilizado. Porém, para faixas mais amplas, necessita-se a introdução dos coeficientes de ordem superior, para uma maior aproximação à curva real de radiação R versus T.

17 Termômetro de Resistência Classe de Exatidão

18 Termômetro de Resistência Tempo de Resposta

19 Termômetro de Resistência Bainha de Proteção A escolha do material da bainha é fundamental para a vida útil do termorresistor com isolação mineral, pois se a bainha resistir ás condições do ambiente agressivo, o termoelemento também resistirá

20 Termômetro de Resistência Bainha de Proteção

21 Termopar A experiência de um físico chamado Thomas Seebeck demonstrou que, em circuito fechado, formado por dois fios de metais diferentes, haverá uma diferença de potencial entre as extremidades desse fio que é proporcional à diferença de temperatura entre a junção e as extremidades dos fios.

22 Termopar Principais Qualidades Requeridas por um Termopar: Desenvolver uma F.E.M. a maior possível, função contínua da temperatura de maneira a ser possível utilizar instrumentos de indicação de temperatura de construção simples e robusta. A faixa de F.E.M. normalmente fornecida nas temperaturas de trabalho normal vai de 10 a 50mV. Precisão de calibração (intercambialidade). Um termopar deve ser capaz de ser calibrado com um padrão de F.E.M. versus temperatura e deve manter esta calibração mantendo-a por um longo período de tempo sem desvios. Os termopares são construídos para trabalhar em conjunto com instrumentos tendo cartas e escalas pré calibradas. A intercambialidade entre dois termopares do mesmo material é a principal razão do seu uso em grande escala na indústria.

23 Termopar Principais Qualidades Requeridas por um Termopar: Resistência a corrosão e oxidação (durabilidade). Um termopar deve ser física e quimicamente resistente de maneira a possuir uma longa vida, e mais ainda exibindo a propriedade para uma dada temperatura gerar uma F.E.M. constante. Relação linear F.E.M. versus temperatura (linearidade). É interessante possuir uma relação F.E.M. versus temperatura mais linear possível para facilitar o procedimento de calibração.

24 Os demais termopares necessitam de cabos de ligação com o mesmo material do termopar, sob o risco de formarem com o cobre um "outro termopar", se a conexão estiver a temperatura diferente do instrumento de processamento do sinal (p.ex. transmissor)

25 Tipos de Termopar Tipo K (Cromel / Alumel) O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. Tem um baixo custo e, devido à sua popularidade estão disponíveis variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os 1370 C, tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/ C. Termoelemento positivo (KP): Ni90%, Cr10% (Cromel) Termoelemento negativo (KN): Ni95%, Mn2%, Si1%, Al2% (Alumel) Faixa de utilização: -270 C a 1200 C f.e.m. produzida: -6,458 mv a 48,838 mv

26 Tipos de Termopar Tipo E (Cromel / Constantan): Este termopar tem uma elevada sensibilidade (68 µv/ C) que o torna adequado para baixas temperaturas. Termoelemento positivo (EP): Ni90%, Cr10% (Cromel) Termoelemento negativo (EN): Cu55%, Ni45% (Constantan) Faixa de utilização: -270 C a 1000 C f.e.m. produzida: -9,835 mv a 76,373 mv

27 Tipos de Termopar Tipo J (Ferro / Constantan): A sua gama limitada (-40 a 750 C) é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao tipo K. Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que não é compatível com termopares mais modernos. A utilização do tipo J acima dos 760 C leva a uma transformação magnética abrupta que lhe estraga a calibração. Termoelemento positivo (JP): Fe99,5% Termoelemento negativo (JN): Cu55%, Ni45% (Constantan) Faixa de utilização: -210 C a 760 C f.e.m. produzida: -8,096 mv a 42,919 mv

28 Tipos de Termopar Os termopares tipo B, R e S apresentam características semelhantes. São dos termopares mais estáveis, contudo, devido à sua reduzida sensibilidade (da ordem dos 10 µv/ C), utilizam-se apenas para medir temperaturas acima dos 300 C. Note-se que devido à reduzida sensibilidade destes termopares, a sua resolução de medida é também reduzida.

29 Tipos de Termopar Tipo B (Platina / Ródio-Platina): Adequado para medição de temperaturas até aos 1800 C. Origina a mesma tensão na saída a 0 e a 42 C, o qu e impede a sua utilização abaixo dos 50 C. Em compensação, utiliza cabos de extensão de cobre comum desde que a sua conexão com o termopar esteja neste intervalo (0 C a 50 C). Termoelemento positivo (BP): Pt70,4%, Rh29,6% (Ródio- Platina) Termoelemento negativo (BN): Pt93,9%, Rh6,1% (Ródio- Platina) Faixa de utilização: 0 C a 1820 C f.e.m. produzida: 0,000 mv a 13,820 mv

30 Tipos de Termopar Tipo R (Platina / Ródio-Platina): Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 C. Reduzida sensibilidade (10 µv/ C) e custo elevado. Termoelemento positivo (RP): Pt87%Rh13% (Ródio-Platina) Termoelemento negativo (RN): Pt100% Faixa de utilização: -50 C a 1768 C f.e.m. produzida: -0,226 mv a 21,101 mv

31 Tipos de Termopar Tipo S (Platina / Ródio-Platina): Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 C. Reduzida sensibilidade (10 µv/ C), elevada estabilidade e custo elevado. Termoelemento positivo (SP): Pt90%,Rh10% (Ródio-Platina) Termoelemento negativo (SN): Pt100% Faixa de utilização: -50 C a 1768 C f.e.m. produzida: -0,236 mv a 18,693 mv

32 Tipos de Termopar Tipo T (Cobre / Constantan): É dos termopares mais indicados para medições na gama dos -270 C a 400 C. Termoelemento positivo (TP): Cu100% Termoelemento negativo (TN): Cu55%Ni45% (Constantan) Faixa de utilização: -270 C a 400 C f.e.m. produzida: -6,258 mv a 20,872 mv

33 Pirômetros Um pirômetro é um dispositivo que mede temperatura sem contacto com o corpo/meio do qual se pretende conhecer a temperatura. Baseia-se na radiação emitida por um corpo quente para calcular a temperatura desse corpo.

34 Termovisores

35 Termovisores

36 Termovisores

37 Termovisores Manutenção preditiva de sistemas elétricos

38 Termovisores Monitoramento de sistemas mecânicos como rolamentos e mancais de motores, vazamentos de vapor, etc.

39 Termovisores Análise de isolamento térmico e refratários (engenharia civil).

40 Termovisores Acompanhamento de desempenho térmico de placas e circuitos eletrônicos.

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