REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO, DENOMINADO: PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM GESTÃO DE TI CAPÍTULO I
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- Olívia Bugalho Henriques
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1 REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO, DENOMINADO: PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM GESTÃO DE TI CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA Art. 1 A Residência em Gestão de TI constitui modalidade de ensino de pós-graduação destinada a especializar profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI), sob a forma de cursos de especialização lato sensu semi-presencial organizados em um Programa de Residência de fluxo contínuo, que inclui a realização de atividades práticas no contexto dos Sistemas Institucionais Integrados de Gestão desenvolvidos e mantidos pela UFRN e por instituições parceiras. Art. 2 No contexto deste programa, consideram-se INSTITUIÇÕES PARCEIRAS as instituições dos setores público e privado que possuem direito de acessar e alterar o código-fonte dos sistemas UFRN, incluindo-se nestas a própria Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Art. 3 Este programa de residência tem como objetivos fundamentais: I - habilitar profissionais de TI para exercerem com excelência sua profissão na área de gestão, inclusive no tocante a sua capacidade de realizar inovações tecnológicas; II - promover o aumento da produtividade e qualidade dos setores de TI das instituições parceiras. III - promover a evolução tecnológica dos sistemas UFRN. Art. 4 O Programa de Residência em Administração está subordinado à Superintendência de Informática (SINFO) e à Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFRN. Art. 5 A Coordenação do programa será exercida por um Coordenador e um Vice-Coordenador, ambos professores do corpo docente efetivo da UFRN. Art. 6 O corpo docente do programa é constituído por professores e profissionais com reconhecida atuação na área de Administração, Computação, principalmente no contexto de gestão de TI. Art. 7 Os docentes poderão ser auxiliados por tutores, cujas funções serão as de orientar, suportar e supervisionar as atividades teóricas e práticas dos residentes, auxiliando os professores no que for necessário para condução de suas aulas. Art. 8 São atribuições dos integrantes do corpo docente: I. Primar pela qualidade do ensino e pelo cumprimento das diretrizes apresentadas pela Coordenação e pelo Colegiado do programa;
2 II. Ministrar aulas teóricas e de atividades práticas, aproximando os conteúdos ministrados ao contexto vivenciado para apoio a implantação dos sistemas da UFRN; III. Orientar residentes no planejamento e desenvolvimento de seus trabalhos de conclusão de curso. CAPÍTULO II DAS TURMAS DE RESIDÊNCIA SEÇÃO I DA ORGANIZAÇÃO EM TURMAS Art. 9 As atividades dentro do programa de residência serão organizadas em turmas com: I - participação de uma ou mais instituições parceiras; II - quantidade de residentes determinadas de acordo com os recursos e infraestrutura disponíveis; III duração prevista de 12 meses, extensível até o limite de 18 meses. Art. 10 A quantidade de turmas ofertadas por ano e o período de início das mesmas podem ser estabelecidos de forma a comportar questões técnicas e operacionais, como disponibilidade de recursos, infraestrutura, corpo docente e necessidades das instituições parceiras. SEÇÃO II DA SELEÇÃO DE INSTITUIÇÕES PARCEIRAS Art. 11 A seleção das instituições parceiras participantes será feita para cada turma a ser oferecida pelo programa de residência. Art. 12 A escolha das instituições parceiras que irão dar suporte a cada turma do programa de residência dar-se-á através de edital, carta-convite ou convênios firmados com a UFRN.
3 Art. 13 Será de responsabilidade da instituição selecionada: I - Viabilizar o acesso de seus residentes aos artefatos e equipes de trabalhos relacionados aos projetos de desenvolvimento dos sistemas UFRN nos quais eles serão inseridos; II Garantir infraestrutura, local e equipamentos de trabalho adequados para seus residentes atuarem nos projetos da instituição e participarem das atividades de capacitação do programa; III - Sempre que solicitado, relatar à Coordenação do programa o desempenho de seus residentes; IV - Zelar pelo cumprimento das atividades programadas para os residentes, principalmente no tocante às suas cargas horárias previstas de atividades práticas, teóricas e de desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso. SEÇÃO II DA SELEÇÃO DE ALUNOS RESIDENTES Art. 14 O aluno candidato ao programa de residência deverá se inscrever em processo seletivo, de acordo com os procedimentos e regras publicadas em edital próprio para este fim. Parágrafo único. Poderão ser utilizados outros meios de seleção, como a indicação por parte de instituições parceiras. Art. 15 Podem ser admitidos no Programa de Residência alunos portadores de diploma de curso superior em computação ou em áreas afins, reconhecido pelo MEC ou devidamente revalidado por Instituição competente (no caso de graduações em Instituição estrangeira), e que preencham os requisitos exigidos pelo edital de seleção. Art. 16 Instituições parceiras poderão participar ativamente do processo seletivo dos residentes, visando garantir um maior comprometimento das partes (instituição e residente), bem como uma alocação mais eficiente em termos de perfil, necessidades e interesses dos envolvidos. Art. 17 É de responsabilidade do residente: I - Ser assíduo, cumprir horários e ter desempenho e comportamento adequado em suas atividades práticas e teóricas da residência; II - Seguir as regras e políticas definidas pela instituição parceira ao qual ele estará vinculado e pela coordenação do programa;
4 CAPÍTULO III DO REGIME DIDÁTICO Art. 18 O residente deverá integralizar uma carga horária mínima de 360 horas em disciplinas e 2016 horas em atividades de estágio. Art. 19 As aulas serão ministradas preferencialmente na UFRN e transmitidas ao vivo (de forma online, via Internet ou outros sistemas de videoconferência), com o auxílio de tutores, para os demais polos de ensino definidos pela coordenação do programa. Art. 20 A avaliação do residente em cada disciplina será feita através de provas, apresentações de relatórios, trabalhos ou outros meios definidos pelo professor responsável. Art. 21 Os residentes realizarão atividades de capacitação (curso de especialização) e de práticas de desenvolvimento de software nas instituições parceiras. Art. 22 Os horários de trabalho dos residentes relacionados às atividades práticas serão definidos pelas instituições parceiras, em comum acordo com seus residentes. Art. 23 Para se concluir o curso de residência, o aluno deverá: I - Integralizar a carga horária da residência; II - Realizar adequadamente todas as suas atividades de práticas de mercado em instituições parceiras selecionadas; III - Ter seu trabalho de conclusão de curso defendido e aprovado. Art. 24 Os trabalhos de conclusão de curso devem ser individuais e apresentados no formato de relatórios ou artigos técnicos, devendo cada um deles: I - Tratar necessariamente de inovação tecnológica em processo, produto e/ou serviço dos sistemas UFRN; II - Ser avaliado por uma banca examinadora. Art. 25 As bancas examinadoras devem ser compostas pelo orientador do residente, um professor do corpo docente e um terceiro membro com reconhecido conhecimento sobre o tema, seja ele membro do corpo docente ou profissional do mercado. CAPÍTULO IV
5 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 26 UFRN. Art. 27 Este regimento complementa o regulamento dos cursos de pós-graduação da Este regimento entra em vigor após a sua aprovação pelas instâncias competentes.
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