A nova Diretiva Comunitária sobre auditoria: implicações e perspectivas

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1 A nova Diretiva Comunitária sobre auditoria: implicações e perspectivas 7 de outubro de 2015

2 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria Início do processo com o Livro Verde da Comissão de 2010 Regulamento (UE) 537/2014 de 16 de abril de 2014 Em vigor após 17 de junho de 2014 e aplicável a partir de 17 de junho de 2016 Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas Lei 140/2015 de 7 de setembro Regime Jurídico da Supervisão de Auditoria Lei 148/2015 de 9 de setembro Ambos os documentos entram em vigor no dia 1 de janeiro de

3 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria Objetivo da legislação europeia: definir regras pormenorizadas a fim de assegurar que as auditorias a Entidades de Interesse Público (EIPs) tenham a qualidade adequada e sejam realizadas por auditores que estejam sujeitos a requisitos rigorosos. uma abordagem regulamentar comum na UE, para reforçar a integridade, independência, objetividade, responsabilidade, transparência e fiabilidade dos auditores que auditam EIPs. elaboração de um ato legislativo distinto para as EIPs para assegurar uma harmonização coerente e uma aplicação uniforme das regras e contribuir para um funcionamento mais eficaz do mercado. 3

4 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria O Regulamento da UE é apenas aplicável a: auditores que auditem EIPs EIPs 4

5 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria Objeto da legislação nacional: regular a atividade de supervisão pública dos ROCs ( ) definindo a competência, a organização e o funcionamento desse sistema de supervisão, em articulação com o disposto, quanto a EIPs, no Regulamento 537/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho. Ou seja o objetivo da legislação nacional vai bem para lá do da legislação europeia. Não é controlar a qualidade das auditorias às EIPs mas sim controlar os ROCs. 5

6 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria Na prática através do Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria, a CMVM enquanto supervisor, vai poder controlar: ROCs que auditam EIPs EIPs ROCs que não auditam EIPs OROC membros dos órgão de fiscalização das EIPs 6

7 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria Alterações são recentes e ainda não há posições nem da CMVM nem da OROC sobre nenhum assunto. As Leis foram feitas a correr e têm, além de artigos bizarros, situações relevantes em que vai ser necessário olhar para o espírito da lei e não apenas para a sua letra. Vai ser necessário bom senso na sua interpretação. A CMVM vai ter um papel muito significativo na interpretação prática das Leis e das suas consequências. 7

8 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria Principais alterações introduzidas pelas duas Leis: Supervisão dos ROCs atribuída a um dos Reguladores a CMVM, com poderes muito abrangentes Definição alargada de Entidade de Interesse Público Rotação obrigatória dos auditores Definição de um âmbito alargado de serviços proibidos Maior dificuldade na prestação dos restantes serviços Alterações significativas nos relatórios a emitir Aumento das coimas 8

9 Atribuições da CMVM Art 4º RJSA - Atribuições da CMVM Supervisão pública dos ROCs, das SROCs e de auditores de estados membros e de países terceiros registados em Portugal. Assegurar o controlo de qualidade e os sistemas de inspeção das SROCs que realizem a revisão legal de EIPs. Avaliar o desempenho do órgão de fiscalização das EIPs. Instruir e decidir processos de contraordenação e aplicar as sanções. Vai de encontro ao objetivo genérico da legislação: controlar os ROCs, não apenas os que auditam EIPs, controlar as EIPs e os seus órgãos de fiscalização. 9

10 Atribuições da CMVM Outras atribuições Proceder ao registo dos ROCs passa a haver duas listas de ROCs. Proceder ao registo dos auditores de outros países membros e de países terceiros há um claro favorecimento dos auditores de países terceiros desde que haja acordos de reciprocidade. Dar ordens e emitir recomendações à OROC subordinação total da OROC à CMVM. Supervisionar o controle de qualidade dos restantes ROCs e realizar controlos extraordinários sempre que seja necessário para evitar e corrigir os casos de exercício incorreto da atividade de auditoria. Investigar irregularidades comunicadas pelo ROC. 10

11 Atribuições da CMVM Outras atribuições - Regulamentação A CMVM vai elaborar os regulamentos necessários sobre os seguintes aspetos (entre outros): troca de informações entre OROC e CMVM organização e funcionamento do Conselho Geral de Supervisão de Auditoria cumprimento dos deveres relativos ao exercício da atividade de auditoria sistemas de controlo de qualidade e inspeções taxas avaliação de desempenho do órgão de fiscalização das EIPs 11

12 Atribuições da CMVM Conclusões Poder total dado à CMVM. Conflito de interesses entre as funções de Supervisor e de Regulador. Potenciais conflitos com outros Reguladores. Favorecimento teórico dos auditores de países terceiros em detrimento dos de outros países da UE. Utilização dos auditores para as funções de regulação? 12

13 Definição de Entidades de Interesse Público Art 3º RJSA - Entidades de Interesse Público Define Entidades de Interesse Público como sendo: os emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação num mercado regulamentado as instituições de crédito as empresas de investimento os organismos de investimento coletivo as sociedades de capital de risco, as sociedades de investimento em capital de risco e os fundos de capital de risco as sociedades de investimento alternativo especializado e os fundos de investimento alternativo especializado as sociedades de titularização de créditos e os fundos de titularização de créditos 13

14 Definição de Entidades de Interesse Público Art 3º RJSA - Entidades de Interesse Público as empresas de seguros e de resseguros as sgps quando as participações detidas lhes confiram a maioria dos direitos de voto nas instituições de crédito as sgps no setor dos seguros e as sociedades gestoras de participação de seguros mistas os fundos de pensões as empresas públicas que durante dois anos consecutivos apresentem um volume de negócios superior a 50 milhões e um ativo líquido superior a 300 milhões de euros Optou-se por uma versão longa o que origina que Portugal seja dos países com mais EIPs. 14

15 Definição de Entidades de Interesse Público Conclusões Consequências de um âmbito tão alargado: inclui entidades de reduzida dimensão e risco dispersa o foco das atenções da supervisão obriga mais empresas a modelos organizativos mais complexos obriga as empresas de auditoria a mais trabalho, a designarem dois sócios para entidades sem qualquer risco, dispersando os seus recursos 15

16 Rotação dos auditores Art 54º EOROC - Inamovibilidade e rotação Impõe-se a rotação dos auditores, o que decorre diretamente da aplicação do Regulamento discutível se aumenta a qualidade. Os ROCs são inamovíveis antes de terminado o mandato, exceto com acordo expresso por escrito ou justa causa. Se o prazo do mandato não estiver definido pressupõe-se de 4 anos. Nas EIPs, o período máximo de exercício de funções de revisão legal das contas pelo sócio responsável pelo trabalho é de 7 anos, podendo vir a ser novamente designado após um período de 3 anos. Nas EIPs, o período mínimo inicial do exercício de funções de revisão legal das contas é de 2 anos e o período máximo é de 2 ou 3 mandatos consoante sejam de 4 ou 3 anos respetivamente. 16

17 Rotação dos auditores Art 54º EOROC - Inamovibilidade e rotação O período máximo de exercício de funções do ROC nas EIPs pode ser excecionalmente prorrogado até ao limite de 10 anos desde que haja proposta do órgão de fiscalização e aprovação pelo órgão competente da empresa (normalmente AG). Esta proposta tem que ser devidamente fundamentada nomeadamente quanto à independência do ROC. O Regulamento da UE previa que os países pudessem estabelecer um período máximo de 20 anos (24 anos no caso de joint audits). O cooling off period é de 4 anos. A contagem dos prazos tem início no primeiro exercício em que o ROC foi designado ou no ano em que a entidade foi reconhecida como sendo de interesse publico. 17

18 Rotação dos auditores Disposições transitórias EOROC O tempo do exercício de funções pelo sócio e pela SROC junto de uma EIP decorrido até á data da entrada em vigor do novo Estatuto e subsequentemente a esse momento, até à finalização dos mandatos em curso, é contabilizado no momento da eventual renovação do mandato para efeitos da aplicação dos limites estabelecidos no art 54º. Esta disposição transitória contraria a disposição estabelecida no Regulamento da EU que apenas impedia renovações de mandatos após 2020 ou

19 Rotação dos auditores Conclusões A rotação vai ser feita em 8, 9 ou 10 anos, longe das opções permitidas pelo regulamento. Esta rotação é aplicável a todos as EIPs mesmo aquelas que sejam subsidiárias de entidades cuja sede se encontra fora do espaço da EU e como tal não necessitem no rodar no país de origem. Como não há convergência dentro da UE vai haver entidades que têm rodar de auditores em períodos distintos consoante o país em causa. Vai haver rotações obrigatórias já em fy16. Pode haver sérios problemas de concorrência devido aos serviços proibidos. Não faz sentido a obrigação de rotação do sócio em 7 anos. 19

20 Rotação dos auditores Dúvidas A rotação abrange apenas as funções de revisão legal das contas ou inclui também as outras funções do auditor que decorram de imposições legais ou estatutárias? E as auditorias contratuais? Estas julgo que não devem ser incluídas. E se os mandatos não forem de 3 ou 4 anos? O facto de a contagem da duração da prestação dos serviços de auditoria ter início apenas no momento em que a entidade passa a ser reconhecida como sendo de interesse público pode levar a interpretações dúbias porque a definição do que são EIPs apenas ocorreu em Novembro de

21 Definição de um âmbito alargado de serviços proibidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs À SROC que realize a revisão legal das contas e a qualquer membro da sua rede é proibida a prestação de vários serviços, à entidade auditada, à sua casa mãe e às entidades sob o seu controlo na UE. Assessoria fiscal relativa a: elaboração de declarações fiscais impostos sobre os salários direitos aduaneiros identificação de subsídios públicos e incentivos fiscais, exceto se for exigido por lei apoio em matéria de inspeções das autoridades tributárias, exceto se esse apoio for exigido por lei 21

22 Definição de um âmbito alargado de serviços proibidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs cálculo dos impostos diretos e indiretos e dos impostos diferidos aconselhamento fiscal geral Serviços que envolvam qualquer participação na gestão ou na tomada de decisões. A elaboração e lançamento de registos contabilísticos e de contas. Os serviços de processamento de salários. A conceção e aplicação de procedimentos de controlo interno ou de gestão de riscos relacionados com a elaboração e/ou o controlo da informação financeira ou a conceção dos sistemas informáticos utilizados na preparação dessa informação. 22

23 Definição de um âmbito alargado de serviços proibidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs Os serviços de avaliação, incluindo avaliações relativas a serviços atuariais ou serviços de apoio a processos litigiosos. Os serviços jurídicos. Os serviços relacionados com a função de auditoria interna. Os serviços associados ao financiamento, à estrutura e afetação do capital e à estratégia de investimento da entidade auditada, exceto a prestação de serviços de garantia de fiabilidade às contas, tipo comfort letters. A promoção, negociação ou tomada firme de ações da entidade auditada. 23

24 Definição de um âmbito alargado de serviços proibidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs Os serviços em matéria de recursos humanos referentes a: seleção, recrutamento e verificação de referências para cargos de gestão suscetíveis de exercer influência sobre a preparação das contas configuração da estrutura da organização controlo dos custos Optou-se pela versão mais alargada de serviços proibidos. O Regulamento da UE previa a hipótese de os países reduzirem esta lista. 24

25 Definição de um âmbito alargado de serviços proibidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs A proibição aplica-se ao período compreendido entre o início do período auditado e a emissão da CLC. No caso dos procedimentos de controlo interno esta proibição inclui o ano anterior. Quem prestar qualquer serviço proibido entre janeiro e março de um exercício está impedido de ser nomeado ROC na AG desse ano. A disposição transitória sobre este assunto é dúbia e apenas aplicável às entidades com mandatos em curso. 25

26 Definição de um âmbito alargado de serviços proibidos Conclusões Optou-se pela versão alargada dos serviços proibidos. O principal impacto poderá ocorrer na prestação de serviços de natureza fiscal. Pode haver serviços em curso que impeçam a nomeação como ROC, o que vai criar problemas às empresas. Ao alargar-se o âmbito dos serviços proibidos vão aumentar os custos para as empresas. 26

27 Maior dificuldade na prestação dos serviços permitidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs Quando a SROC prestar à entidade, à sua casa mãe ou às entidades sob o seu controlo, durante um período de 3 ou mais anos consecutivos, serviços distintos da auditoria, os honorários recebidos por esses serviços não pode assumir um relevo superior a 30% do valor total dos honorários recebidos nesse período. O Regulamento da UE previa um limite de 70% dos honorários de auditoria. A prestação de qualquer outro serviço pressupõe a aprovação prévia do órgão de fiscalização da empresa e deve ser de imediato comunicada à CMVM. Os serviços distintos de auditoria que sejam exigidos por lei são excluídos do limite. 27

28 Maior dificuldade na prestação dos serviços permitidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs Se os honorários totais recebidos de uma EIP em cada um dos 3 últimos anos for superior a 15% do valor total dos honorários recebidos pela SROC, o órgão de fiscalização da empresa tem que ser avisado a deve ser analisada conjuntamente a independência do auditor. Esta situação só pode prolongar-se por mais 2 anos. E se houver um ano intercalado em que não se atinga o limite? 28

29 Maior dificuldade na prestação dos serviços permitidos Disposições transitórias EOROC Para os mandatos em curso, a SROC conforma a sua atividade no prazo de 18 meses a partir da data de entrada em vigor do Estatuto, designadamente ajustando a proporção de serviços distintos de auditoria prestados e os honorários recebidos aos limites definidos. 29

30 Alterações significativas nos relatórios a emitir Art 45º EOROC - Certificação Legal das Contas Como sequência da Revisão Legal das Contas, o ROC emite uma Certificação Legal das Contas que, para as EIPs, inclui adicionalmente os elementos previstos no Regulamento da UE, ou sejam: data da nomeação e o período total do mandato ininterrupto indicação do órgão que nomeou o ROC descrição dos riscos de distorção material mais significativos identificados, uma síntese da resposta do ROC a esses riscos e observações fundamentais que tenham surgido em relação a esses riscos explicação de em que medida a revisão legal de contas foi considerada eficaz na deteção de irregularidades, incluindo fraudes 30

31 Alterações significativas nos relatórios a emitir Art 45º EOROC - Certificação Legal das Contas declaração de que não foram prestados os serviços distintos de auditoria proibidos e que os ROCs se mantiveram independentes indicação de todos os serviços além da revisão legal das contas prestados à entidade auditada e às entidades sob o seu controlo, exceto se divulgados no relatório de gestão ou nas demonstrações financeiras A nossa legislação entra em vigor a 1 de janeiro de 2016 e remete para legislação europeia que é aplicável apenas após 17 de junho de Este modelo já deveria ser válido para as auditorias de 2015, mas a OROC ainda tem que definir um modelo de relatório, o que significa que provavelmente não vai estar pronto a tempo, mas nunca se sabe... 31

32 Alterações significativas nos relatórios a emitir Art 24º RJSA - Relatório adicional ao órgão de fiscalização Até á data de emissão da CLC o ROC da EIP emite um relatório adicional ao órgão de fiscalização que contenha o previsto no Regulamento da UE, ou seja: a declaração de independência a identificação dos sócios que participaram na auditoria a indicação de ter recorrido a ROCs fora da sua rede ou a peritos externos e a confirmação que recebeu uma declaração de independência dessas entidades a descrição da natureza, frequência e extensão da comunicação com o órgão de fiscalização, o órgão de direção incluindo as datas das reuniões 32

33 Alterações significativas nos relatórios a emitir Art 24º RJSA - Relatório adicional ao órgão de fiscalização descrição do âmbito e do calendário da auditoria descrição da metodologia utilizada, incluindo a indicação das rubricas do balanço que foram diretamente verificadas e as rubricas verificadas com base em testes aos sistemas e da conformidade, incluindo alterações substanciais em relação ao ano anterior o nível quantitativo da materialidade global e se aplicável o nível de materialidade para classes ou contas específicas, bem como os fatores qualitativos utilizados na sua determinação a indicação e explicação dos juízos sobre os eventos ou as condições identificadas no decurso da auditoria que possam suscitar dúvidas significativas quanto à capacidade da entidade prosseguir as suas atividades 33

34 Alterações significativas nos relatórios a emitir Art 24º RJSA - Relatório adicional ao órgão de fiscalização deficiências significativas de controlo interno questões significativas que envolvam o incumprimento ou a suspeita de incumprimento de leis ou estatutos que possam ser relevantes para a atividade do órgão de fiscalização a indicação e apreciação dos métodos de avaliação utilizados nas diversas rubricas das DFs incluindo o eventual impacto de alterações a esses métodos explicação do perímetro de consolidação e dos critérios de exclusão aplicados às entidades não consolidadas indicação de qualquer trabalho de auditoria realizados por auditores de países terceiros e pertencentes a outras redes de auditores 34

35 Alterações significativas nos relatórios a emitir Art 24º RJSA - Relatório adicional ao órgão de fiscalização indicação que a entidade auditada prestou todas as explicações e deu acesso a todos os documentos pedidos indicação de eventuais dificuldades encontradas no decurso da revisão legal, eventuais questões decorrentes da revisão legal que foram discutidas ou objeto de correspondência com a administração, outros assuntos considerados relevantes. Em vigor já para as auditorias de

36 Aumento das coimas Art 45º - Tipos contraordenacionais Constitui contraordenação muito grave punível com coima entre 25 mil e 5 milhões de euros: o dever de emissão na CLC de reservas e/ou escusas de opinião o dever de suportar adequadamente as opiniões emitidas o dever de registo junto da CMVM e da OROC o dever de independência ou de segredo dos auditores. Os valores são desproporcionados em face aos honorários de algumas EIPs. Dado que os Estatutos da OROC também preveem sanções disciplinares poderá haver dupla punição para a mesma situação. 36

37 Aumento das coimas Art 45º - Tipos contraordenacionais Constitui uma contraordenação grave, punível com coima entre 10 mil e 2.5 milhões de euros, a violação (entre outras situações): dos deveres de informação, fiscalização, acompanhamento, de verificação do cumprimento dos requisitos de independência e de seleção de ROC e SROC ou de outros deveres imputáveis ao órgão de fiscalização ou seus membros. 37

38 Principais conclusões Características transversais às duas Leis nacionais: foram feitas à pressa e com pouco ou nenhum diálogo com os interessados, muitas situações fundamentais são dúbias e a CMVM vai ter poder para regular e decidir retiram competências à OROC e transferem-nas para o Supervisor que tem um poder excessivo e conflituante com o seu papel de Regulador cria-se um ambiente de controlo por parte do Estado quer dos auditores, quer das empresas, quer dos órgãos de fiscalização há uma opção sistemática pelas opções do Regulamento que fossem mais penalizadoras para os auditores e tudo isto é já para amanhã 38

39 Se o objetivo era aumentar a qualidade das auditorias havia outras alternativas melhores. Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto. A não se responsabilizará por qualquer dano ou prejuízo emergente de decisão tomada com base na informação aqui descrita Todos os direitos reservados. refere-se à rede de entidades que são membros da PricewaterhouseCoopers International Limited, cada uma das quais é uma entidade legal autónoma e independente.

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