Células Pluripotenciais Induzidas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Células Pluripotenciais Induzidas"

Transcrição

1 Células Pluripotenciais Induzidas Uma vez dominados os processos envolvidos na obtenção, cultivo, e diferenciação de CTE em células de interesse clínico, outra limitação prática deve ser levada em conta. Apesar de bancos de CTE poderem ser eventualmente criados, permitindo o estabelecimento de grandes coleções, elas dificilmente iriam abranger toda a diversidade existente. Assim, as CTE teriam seu uso restrito a receptores histo-compatíveis. Uma das alternativas à criação de bancos de CTE envolve a reprogramação do núcleo de células somáticas (no caso, o paciente sem doador) pelo citoplasma de um oócito, de forma a obter CTEh autólogas. Esta abordagem é também conhecida como clonagem terapêutica uma vez que não visa gerar um indivíduo clonado, mas somente CTE para uso terapêutico. A reprogramação do núcleo somático induzida pelo citoplasma de oócitos resulta da presença de diferentes moléculas, incluindo fatores de transcrição e outras proteínas. Recentemente, vários grupos relataram a indução de pluripotência em fibroblastos primários humanos através da transdução dos mesmos com vetores virais expressando os genes OCT4, C-MYC, KLF4 e SOX2. As chamadas células-tronco pluripotentes induzidas (ips) têm morfologia característica de CTEs, expressam marcadores de células pluripotentes e são capazes de se diferenciar in vitro e in vivo em tecidos derivados dos três folhetos embrionários. Assim, a geração de ips a partir da indução de células somáticas por fatores específicos, poderia representar uma alternativa para a obtenção de células tronco histo-compatíveis. Os resultados preliminares obtidos pelo grupo coordenado pelo Dr. Dimas Tadeu Covas do Hemocentro de Ribeirão Preto mostram a eficiência na produção de vetores lentivirais, na transdução de células-tronco mesenquimais e progenitores endoteliais e na modificação do padrão de expressão de célulastronco endoteliais com gene Nanog. Assim, este grupo, através do sub-projeto 5, intitulado Modificação gênica de células-tronco, terá como objetivo geral, modificar geneticamente Células Tronco Mesenquimais (CTM) e células progenitoras endoteliais com vetores lentivirais contendo fatores de transcrição, com o intuito de transformar células multipotentes em células pluripotentes e com maior capacidade de expansão in vitro. Para tanto, o projeto envolverá as seguintes abordagens: a) transduzir CTM com vetores lentivirais 1054-CIGWS contendo um dos

2 fatores de transcrição (Nanog, Oct3/4, Sox 2, β-catenina, Kfl4, c-myc, Esrrb, Tcl 1e Tbx 3) juntamente com o gene GFP para que as células transduzidas possam ser selecionadas por citometria de fluxo (GFP positivas); b) Inicialmente, as transduções de CTM serão realizadas com um fator de transcrição de cada vez e posteriormente um conjunto de quatro vetores serão utilizados para transdução; c) avaliar as alterações causadas no perfil de expressão gênica; d) avaliar mudanças na morfologia das células transformadas; e) determinar se as células modificadas apresentam marcadores típicos de células-tronco embrionárias (como por exemplo: fosfatase alcalina e/ou antígenos SSEA-1) e por fim avaliar se estas células modificadas adquirem a capacidade de se diferenciar em tecidos dos três folhetos germinativos. Uma grande limitação dos estudos pré-clínicos com CTEs é a falta de modelos animais de grande porte onde se possa realizar esses testes, uma vez que uma série de dificuldades técnicas e biológicas dificultam e/ou impedem o estabelecimento de CTEs a partir de embriões desses modelos. Com isto em mente, o grupo coordenado pela Dra. Lygia da Veiga Pereira da USP de São Paulo através do sub-projeto 6, intitulado Estabelecimento de linhagens de células tronco pluripotentes induzidas (ips) de modelos animais de grande porte, pretende desenvolver uma metodologia para estabelecer linhagens de ips de modelos animais de grande porte, especificamente de primatas não-humanos e cães. As células geradas serão utilizadas em ensaios pré-clínicos de lesão de medula espinhal nos respectivos modelos animais. Para este fim: vetores lentivirais da empresa AddGene (EUA) serão empacotados em células 293 por co-transfecção transiente com vetores de empacotamento; culturas de fibroblastos caninos e de macacos serão transduzidos com lentivírus expressando o gene repórter GFP para avaliação de eficiência de transdução com diferentes sistemas de empacotamento; transdução dos fibroblastos animais com vetores de indução de acordo com as condições estabelecidas acima, e isolamento de ips em meio de cultura específico para CTE (caso não consigamos estabelecer as ips usando vetores com genes humanos de indução, serão isolados os homólogos de cada espécie por RT-PCR de embriões pré-implantação, e novos vetores espécie-específicos serão construídos e utilizados para indução); caracterização da pluripotência das ips por imunofluorescência, diferenciação in vitro em corpos embrióides e in vivo por ensaio de formação de teratomas; diferenciação neural das ips animais por cultura

3 em meio com acido retinóico; transplante das células diferenciadas em modelos de lesão de medula. Apesar de ainda inadequadas para uso clínico, as ips são uma ferramenta importante de pesquisa básica, principalmente aquelas células derivadas de indivíduos com diferentes doenças genéticas. Assim, o grupo coordenado pela Dra. Lygia da Veiga Pereira através do sub-projeto 7, intitulado Estabelecimento de linhagens de células tronco pluripotentes induzidas (ips) a partir de fibroblastos de pacientes com doenças genéticas mendelianas e multifatoriais (com componente genético), pretende implantar a metodologia de geração de ips humanas de forma a poder estabelecer ips a partir de diferentes tecidos de pacientes com doenças genéticas de interesse do grupo, particularmente pacientes com displasia óssea, diabetes tipo I, esclerose múltipla e leucemia promielocitica aguda. As ips estabelecidas servirão como modelo experimental para o estudo dos mecanismos básicos por trás das respectivas doenças. Além disso, serão construídos novos vetores baseados em adenovirus, que não se integram ao genoma, de forma a gerarmos ips não modificadas geneticamente, mais adequadas para o uso clínico. Com esta finalidade, as seguintes abordagens experimentais serão utilizadas: vetores lentivirais da empresa AddGene (EUA) serão empacotados em células 293 por co-transfecção transiente com vetores de empacotamento; células mesenquimais de medula óssea de pacientes com diabetes tipo 1 e de leucemia PMA congeladas serão expandidas em cultura para transdução com vetores virais; padronização de estabelecimento de linhagem de células adequadas para indução a partir de sangue periférico humano; transdução das células humanas com vetores lentivirais e seleção de células ips em meio de cultura de CTEhs; caracterização das ips por imunofluorescência e FACS com marcadores de células pluripotentes (OCT4, NANOG, SSEA-1,2,3,4); diferenciação em corpos embrióides e caracterização por imunofluorescência; formação de teratomas em camundongos SCID; caracterização da pluripotência das ips por imunofluorescência, diferenciação in vitro em corpos embrioides e in vivo por ensaio de formação de teratomas. Apesar das técnicas de indiferenciação induzida pela incorporação de fatores de transcrição no genoma de células somáticas (Takahashi e Yamanaka, 2006) constituírem possíveis aliados à terapia celular autóloga, é importante ressaltar

4 neste contexto que a aplicação prática de células induzidas à diferenciação pela modificação genética ainda precisa ser melhor estudada e avaliada (Liu, 2008). Por outro lado, a técnica de transferência de núcleo (TN) é bem estabelecida e já se mostrou capaz de produzir animais saudáveis a termo, confirmando a capacidade eficiente de reprogramação de uma célula diferenciada (Wilmut, Schnieke et al., 1997; Keefer, Keyston et al., 2002). Adicionalmente, quando utilizado como receptor, o citoplasto bovino já se mostrou capaz de reprogramar células diferenciadas de diversas espécies (Chen, Wen et al., 2002; Illmensee, Levanduski et al., 2006), suportando o desenvolvimento embrionário inicial necessário para o isolamento de células-tronco embrionárias. Aliada à reprogramação eficiente do citoplasto, a abundância e facilidade de obtenção de material biológico torna o modelo bovino adequado para o estabelecimento de metodologias eficientes de obtenção de células pluripotentes de origem embrionária pela reprogramação de células somáticas diferenciadas de diversas espécies (Cibelli, Stice et al., 1998). Com isto em vista, o grupo coordenado pelo Dr. Flavio Vieira Meirelles da USP de Pirassununga através do sub-projeto 8, intitulado Células pluripotentes autólogas geradas a partir de células somáticas diferenciadas, terá como objetivo geral, caracterizar metodologias de obtenção de células pluri/totipotentes a partir de células somáticas em termos de morfologia, expressão gênica e estudos epigenéticos. Além de determinar uma metodologia mais adequada no modelo bovino comparando os grupos com o controle e aplicá-la no sistema interespecífico. Para esta finalidade, inicialmente será estabelecida uma linhagem celular somática bovina derivada do cultivo in vitro de fibroblastos adultos. Uma parte destas células será utilizada na transdução lentiviral de fatores de transcrição responsáveis pela indiferenciação celular (Takahashi e Yamanaka, 2006). Tais células serão caracterizadas no modelo bovino e, juntamente com as células não modificadas, serão utilizadas como doadoras de núcleo no processo de transferência nuclear. Células embrionárias derivadas destes processos serão comparadas entre si e com aquelas somáticas indiferenciadas em termos de morfologia, expressão gênica e epigenética. Serão também comparadas com as células embrionárias obtidas através de processos naturais de fertilização. A metodologia que prover características mais parecidas com aquelas do grupo controle será julgada a mais adequada para a produção de células-tronco a partir

5 de células somáticas diferenciadas e, portanto, será utilizada no modelo interespecífico, onde serão produzidas células pluripotentes de primatas. A reprogramação do núcleo de células somáticas pelo citoplasma de um oócito implica na combinação entre o genoma nuclear de um indivíduo e o mitocondrial de outro. Considerando o grande potencial deste tipo de abordagem no desenvolvimento futuro da terapia celular, o controle da herança mitocondrial é de suma importância para viabilizar i) a produção de células-tronco humanas por reprogramação da célula doadora de núcleo em citoplasma não humano e, ii) a produção de células-tronco humanas autólogas (Illmensee, Levanduski et al., 2006). Neste sentido, o modelo bovino é interessante pela abundância de material disponível e pelo grande conhecimento disponível sobre os mecanismos que regulam a herança do DNA mitocondrial (mtdna) durante a embriogênese. Em embriões bovinos produzidos por transferência de núcleo de células somáticas, a porcentagem de mtdna da célula doadora de núcleo aumenta entre o terceiro e o quarto ciclo celular em relação ao mtdna proveniente do oócito (Ferreira, Meirelles et al., 2007). Por outro lado, a centrifugação de zigotos bovinos possibilita a depleção mecânica de parte das mitocôndrias sem comprometer o desenvolvimento embrionário, pois o embrião é capaz de repor o mesmo conteúdo de mtdna observado em blastocistos não depletados (Chiaratti et al., 2008). Além disso, com a depleção mitocondrial é possível introduzir uma maior quantidade de mitocôndrias exógenas nos zigotos (Ferreira et al., submetido). Frente ao exposto, o grupo coordenado pelo Dr. Flavio Vieira Meirelles da USP de Pirassununga através do sub-projeto 9, intitulado Modelo animal para estudo da herança mitocondrial intra e inter-espécie, terá como objetivo geral, avaliar a viabilidade da produção de embriões contendo mtdna de origem somática intra e inter-específico e aumentar a porcentagem herdada deste mtdna pelos blastocistos. Mais especificamente, pretende-se produzir blastocistos bovinos (Bos taurus) que contenham mtdna de origem somática intra (B. indicus) ou interespecífica (Homo sapiens) em heteroplasmia com mtdna de origem embrionária (herdado do oócito) e; adicionalmente, desenvolver um método para aumentar a porcentagem herdada nos blastocistos de mtdna somático (B. indicus ou H. sapiens). Para isso, as seguintes abordagens tecnológicas serão empregadas: Estabelecimento de linhagens mesenquimais de células oriundas de B. indicus e H.

6 sapiens; enucleação de células mesenquimais por centrifugação e fusão dos citoplastos para utilização como doadores de citoplasma (Shay, Gershenbaum et al., 1975; Marchington, Barlow et al., 1999); produção in vitro de zigotos bovinos (B. taurus) partenogenéticos a partir de oócitos aspirados de ovários coletados em abatedouro e maturados in vitro (Meo, Yamazaki et al., 2007); centrifugação dos zigotos para concentrar as mitocôndrias num dos pólos do embrião e remoção de parte das mitocôndrias por micromanipulação (Ferreira et al., submetido); fusão dos citoplastos (B. indicus ou H. sapiens) aos zigotos depletados (B. taurus) e cultivo in vitro (Inoue, Nakada et al., 2000); determinação da porcentagem de mtdna (mtdna somático em relação à quantidade total de mtdna) mediante PCR em Tempo Real imediatamente à fusão, às 72 horas (embriões com cinco ou mais células) e às 168 horas (blastocistos) após a ativação partenogenética (Ferreira et al. submetido)(ferreira, Meirelles et al., 2007). A porcentagem de mtdna será analisada considerando como efeito o citoplasto usado (B. indicus e H. sapiens), o momento da análise (0, 72 e 168 horas) e a interação ambos os fatores.

CÉLULA - TRONCO. São células com capacidade de autorenovação,eficiente

CÉLULA - TRONCO. São células com capacidade de autorenovação,eficiente CÉLULA - TRONCO São células com capacidade de autorenovação,eficiente proliferação, gerando células-filhas com as mesmas características fenotípicas da célula precursora e, ainda, com habilidade de gerar

Leia mais

Curso de Capacitação em Biossegurança de OGMs Células-tronco Legislação de Biossegurança

Curso de Capacitação em Biossegurança de OGMs Células-tronco Legislação de Biossegurança Curso de Capacitação em Biossegurança de OGMs Células-tronco Legislação de Biossegurança Florianópolis, Agosto 2004 Células-tronco O que são células-tronco e o que podemos fazer com elas? Qual a relação

Leia mais

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA...

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA... Atividade extra Fascículo 4 Biologia Unidade 9 Questão 1 A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA. O processo de divisão celular é composto por cinco etapas:

Leia mais

Reprogramação Celular. Pítia Ledur pitialedur@gmail.com

Reprogramação Celular. Pítia Ledur pitialedur@gmail.com Reprogramação Celular Pítia Ledur pitialedur@gmail.com Reprogramação Celular O que é isso? ipsc = induced pluripotent stem cells Shinya Yamanaka Reprogramação Celular O que é isso? ipsc = induced pluripotent

Leia mais

UPGRADE BIOLOGIA 2. Aula 1: Noções de embriologia e células-tronco. Prof. Diego Ceolin

UPGRADE BIOLOGIA 2. Aula 1: Noções de embriologia e células-tronco. Prof. Diego Ceolin UPGRADE BIOLOGIA 2 Aula 1: Noções de embriologia e células-tronco Prof. Diego Ceolin Desenvolvimento Embrionário Animal Divisões Divisões Cavidade (blastocele) celulares celulares Ovo Gastrulação Mórula

Leia mais

BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA. Profa. Maria Paula

BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA. Profa. Maria Paula BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA Profa. Maria Paula FERRAMENTAS Enzimas: de restrição, DNA-ligase, DNA-polimerase, transcriptase Vetores: plasmídeos, vírus 1) PGH O número de genes é muito menor do

Leia mais

Subprojeto 11 1. Identificação: Título do subprojeto 2. Dados do coordenador do subprojeto 3. Dados da instituição do coordenador do subprojeto

Subprojeto 11 1. Identificação: Título do subprojeto 2. Dados do coordenador do subprojeto 3. Dados da instituição do coordenador do subprojeto Subprojeto 11 1. Identificação: Título do subprojeto: Avaliação do potencial angiogênico e elucidação das interações moleculares de células-tronco mesenquimais e células endoteliais em sistemas de co-cultivo

Leia mais

Regulação das Terapias Celulares

Regulação das Terapias Celulares Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos - GGSTO Regulação das Terapias Celulares Marina Ferreira Gonçalves Base Legal para Terapia Celular Constituição Lei nº. 11.105 de 24 de março

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO - RDC Nº 29, DE 12 DE MAIO DE 2008

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO - RDC Nº 29, DE 12 DE MAIO DE 2008 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO - RDC Nº 29, DE 12 DE MAIO DE 2008 Aprova o Regulamento

Leia mais

Linhas de Pesquisa e Subprojetos

Linhas de Pesquisa e Subprojetos Linhas de Pesquisa e Subprojetos Estudos com Células-tronco Pluripotenciais Células-tronco pluripotenciais são capazes de originar células e tecidos dos três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma

Leia mais

TECNICAS DE AMPLIFICAÇÃO REPRODUTIVA E DE BIOTECNOLOGIA APLICADAS AO MELHORAMENTO ANIMAL

TECNICAS DE AMPLIFICAÇÃO REPRODUTIVA E DE BIOTECNOLOGIA APLICADAS AO MELHORAMENTO ANIMAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL TECNICAS DE AMPLIFICAÇÃO REPRODUTIVA E DE BIOTECNOLOGIA APLICADAS

Leia mais

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010.

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010. Apresentação desenvolvida pelas graduandas em Ciências Farmacêuticas: Ana Carolina Macedo Lima, Ariane Mugnano Castelo Branco, Caroline Cardoso Mendes Souza, Clarisse Danielli Silva Albergaria, Jéssica

Leia mais

Mutação e Engenharia Genética

Mutação e Engenharia Genética Mutação e Engenharia Genética Aula Genética - 3º. Ano Ensino Médio - Biologia Prof a. Juliana Fabris Lima Garcia Mutações erros não programados que ocorrem durante o processo de autoduplicação do DNA e

Leia mais

COMISSÃO TEMPORÁRIA SOBRE A GENÉTICA HUMANA E OUTRAS NOVAS TECNOLOGIAS DA MEDICINA MODERNA

COMISSÃO TEMPORÁRIA SOBRE A GENÉTICA HUMANA E OUTRAS NOVAS TECNOLOGIAS DA MEDICINA MODERNA COMISSÃO TEMPORÁRIA SOBRE A GENÉTICA HUMANA E OUTRAS NOVAS TECNOLOGIAS DA MEDICINA MODERNA AUDIÇÃO de 26 de Abril de 2001 Carlos Alonso BEDATE Curriculum académico Licenciado em Filosofia Universidade

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2006 www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2006 www.planetabio.com 1-No processo evolutivo, centenas de espécies podem ser criadas em um tempo relativamente curto. Esse fenômeno é conhecido como radiação adaptativa. No grupo dos répteis, ocorreu uma grande radiação adaptativa

Leia mais

Tipos de células-tronco:

Tipos de células-tronco: Células-tronco Profa. Dra. Patricia Pranke, PhD Professora dehematologia da Faculdade de Farmácia e da Pós-graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ano 04 - Edição 26 - Agosto / Setembro de 2010 Artigo Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho por Sílvia Neto Jardim

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

Genética Aplicada (GAP) Assunto: Células-tronco, clonagem e transformação gênica

Genética Aplicada (GAP) Assunto: Células-tronco, clonagem e transformação gênica Genética Aplicada (GAP) Assunto: Células-tronco, clonagem e transformação gênica Técnico em Biotecnologia Módulo I Prof. Fábio Zanella Células-Tronco O que é? É um tipo de célula que pode: se diferenciar

Leia mais

Células-tronco: fatos, ficção e futuro. Nance Beyer Nardi Departamento de Genética, UFRGS, nardi@ufrgs.br

Células-tronco: fatos, ficção e futuro. Nance Beyer Nardi Departamento de Genética, UFRGS, nardi@ufrgs.br ISSN 1980-3540 02.02, 25-29 (2007) www.sbg.org.br Células-tronco: fatos, ficção e futuro. Nance Beyer Nardi Departamento de Genética, UFRGS, nardi@ufrgs.br O conceito básico de células-tronco Nosso organismo

Leia mais

X CRIAR DESATIVAR RETORNAR ALTERAR

X CRIAR DESATIVAR RETORNAR ALTERAR B H 4 2 0 Embriologia Comparada 0 7 0 7 G 0 0 N 0 7 5 % S 2 1 5 S 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 BH282 Gametogênese, fertilização e início da embriogênese. Gastrulação e formação dos primórdios de órgãos.

Leia mais

1 100.000.000.000...

1 100.000.000.000... 1 100.000.000.000... 1 100.000.000.000... Diferenciação Celular O que é diferenciação celular? diagrama de Waddington O que é diferenciação celular? diagrama de Waddington O conceito de diferenciação está

Leia mais

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA Analise a seguinte situação hipotética (1): Uma equipe de pesquisadores está realizando um inventário da biodiversidade de uma área tropical ainda inexplorada, porém já sofrendo grande impacto de fragmentação

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade

Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade A A Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade 2 A A Habilidade: Conhecer sobre células- troncos, projeto genoma e engenharia genética. 3 A A Células-tronco Autorrenovação e diferenciação

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são Atividade extra Fascículo 2 Biologia Unidade 4 Questão 1 O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são chamados de genes. Assinale abaixo quais

Leia mais

Exercícios Propostos Células - tronco Professor Fernando

Exercícios Propostos Células - tronco Professor Fernando Exercícios Propostos Células - tronco Professor Fernando 1. (Fuvest) Células-tronco são células indiferenciadas que têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares. Para que ocorra tal diferenciação,

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL... Seção II Da Saúde... Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 1º

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 41 EMBRIOLOGIA: FECUNDAÇÃO

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 41 EMBRIOLOGIA: FECUNDAÇÃO BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 41 EMBRIOLOGIA: FECUNDAÇÃO Membrana que impede a penetração de outros espermatozóides Fusão das membranas plasmáticas do óvulo e do espermatozóide Núcleo do espermatozóide no

Leia mais

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos 1. Técnicas Experimentais para o Estudo da Expressão Gênica O curso terá como base o estudo da expressão gênica utilizando um fator de transcrição.

Leia mais

DNA barcoding é um método que utiliza um trecho do DNA de cerca de 650 nucleotídeos como marcador para caracterizar espécies. Trata-se de uma sequência extremamente curta em relação à totalidade do genoma,

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

TERAPIAS COM CÉLULAS-TRONCO PROMESSA OU REALIDADE?

TERAPIAS COM CÉLULAS-TRONCO PROMESSA OU REALIDADE? TERAPIAS COM CÉLULAS-TRONCO PROMESSA OU REALIDADE? Há algum tempo as pessoas escutam ou leem notícias sobre o imenso potencial das chamadas células-tronco para o tratamento de diferentes doenças, algumas

Leia mais

Governador Geraldo Alckmin entrega o maior laboratório destinado a pesquisas sobre o câncer da América Latina

Governador Geraldo Alckmin entrega o maior laboratório destinado a pesquisas sobre o câncer da América Latina MATEC ENGENHARIA ENTREGA O MAIOR LABORATORIO PARA PESQUISA DE CÂNCER DA AMÉRICA LATINA Qui, 14/04/11-11h00 SP ganha maior laboratório para pesquisa de câncer da América Latina Instituto do Câncer também

Leia mais

BIOTECNOLOGIA. 2. Conceito de clonagem molecular

BIOTECNOLOGIA. 2. Conceito de clonagem molecular BIOTECNOLOGIA 1. Introdução Até a década de 70, o DNA era o componente celular mais difícil de ser analisado. Sua seqüência de nucleotídeos de enorme tamanho e monotonia química era geralmente analisada

Leia mais

Técnicas de manipulação cromossomica

Técnicas de manipulação cromossomica Técnicas de manipulação cromossomica Introdução Genética Contribuição Aquacultura Moderna Utilização de técnicas usadas em biotecnologia e engenharia genética Facilmente aplicadas nos peixes: Geralmente,

Leia mais

FABIANA FERNANDES BRESSAN

FABIANA FERNANDES BRESSAN UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS FABIANA FERNANDES BRESSAN Geração de células pluripotentes através da indução gênica e transferência de núcleo: modelo bovino

Leia mais

Módulo Núcleo. 2) O esquema a seguir apresenta um experimento realizado com uma alga unicelular.

Módulo Núcleo. 2) O esquema a seguir apresenta um experimento realizado com uma alga unicelular. Módulo Núcleo Exercícios de Aula 1) O envelope nuclear encerra o DNA e define o compartimento nuclear. Assinale a afirmativa INCORRETA sobre o envelope nuclear. a) É formado por duas membranas concêntricas

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

Resposta: Interbits SuperPro Web

Resposta: Interbits SuperPro Web 1. (Fuvest 2012) Uma mutação, responsável por uma doença sanguínea, foi identificada numa família. Abaixo estão representadas sequências de bases nitrogenadas, normal e mutante; nelas estão destacados

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA OU VALVULAR. Autora: Carine Ghem Orientadora: Dra. Melissa

Leia mais

Painéis Do Organismo ao Genoma

Painéis Do Organismo ao Genoma Painéis Do Organismo ao Genoma A série de 5 painéis do organismo ao genoma tem por objetivo mostrar que os organismos vivos são formados por células que funcionam de acordo com instruções contidas no DNA,

Leia mais

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos: Estudo das alterações citogenéticas em pacientes com suspeita clínica de síndrome mieloproliferativa e em pacientes com leucemia mielóide crônica em uso de imatinib. Experiência do laboratório Sérgio Franco

Leia mais

Com Ciência - Células-tronco: a promessa da medicina regenerativa

Com Ciência - Células-tronco: a promessa da medicina regenerativa Página 1 de 5 Editorial A esperança celular Carlos Vogt Reportagens Pesquisa brasileira em CT já apresenta resultados Em meio à discussão ética, a pesquisa avança em todo o mundo Faltam leis, sobra polêmica

Leia mais

Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Instituto Carlos Chagas - ICC- Fiocruz - PR

Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Instituto Carlos Chagas - ICC- Fiocruz - PR Itamar Crispim Simpósio Temático - 01/07 e 02/07 Local: Auditório do TECPAR das 8:00 às 18:00 horas 01 de Julho Abertura e Apresentação Institucional Dr. Samuel Goldenberg Doença de Chagas: realidade e

Leia mais

Células - Tronco DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Células - Tronco DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Células - Tronco Ize Penhas de Lima Carolina Beltrana Del Debbio Allysson Coelho Sampaio DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Admiração pelos mecanismos que constróem seres complexos a partir de uma única célula

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA, O TRABALHO DE CAPTAÇÃO DE CANDIDATOS E A POSSIBILIDADE DE ENVOLVIMENTO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA Déborah Carvalho Gerência

Leia mais

Ancestralidade Materna polimorfismos matrilínea DNA Mitocondrial (mtdna).

Ancestralidade Materna polimorfismos matrilínea DNA Mitocondrial (mtdna). Ancestralidade Materna A atual população dos países latino-americanos foi gerada por um complexo processo de mistura genética entre ameríndios, europeus e africanos. As porcentagens relativas destas três

Leia mais

Sementes na agricultura orgânica

Sementes na agricultura orgânica Sementes na agricultura orgânica Uso da técnica de fusão de protoplasma em macho esterilidade citoplasmatica(cms) e seus impactos na agricultura orgânica Pedro Jovchelevich Associação Biodinâmica OQUE

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL.

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL. 11 PROVA DE BIOLOGIA Q U E S T Ã O 1 6 Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Partícula de LDL (Lipoproteína de baixa densidade) Receptores de LDL Endossomo

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 (Publicada no D.O.U. de 06 de janeiro de 2011, Seção I, p.79) A Resolução CFM nº 1.358/92, após 18 anos de vigência, recebeu modificações relativas

Leia mais

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio Background histórico e biológico Quando se iniciou o movimento de proteger o ambiente através de sistemas de testes biológicos, os testes agudos e crônicos

Leia mais

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA Áreas de concentração: O presente programa está organizado em duas áreas de concentração, cada uma das quais contemplando três linhas de pesquisa nas quais se distribuem

Leia mais

Parte III: Manipulação da informação

Parte III: Manipulação da informação Parte III: Manipulação da informação Novos alvos terapêuticos É possível fazer uma classificação molecular dos tumores e correlacionar com prognóstico. E agora? Leucémias agudas : LMA (L. Mieloblástica

Leia mais

ARBORICULTURA I. Propagação de Plantas

ARBORICULTURA I. Propagação de Plantas ARBORICULTURA I Propagação de Plantas O que é a propagação de plantas? É a multiplicação de indivíduos do reino vegetal, por métodos sexuados ou assexuados, por forma a obter na descendência um determinado

Leia mais

CLONAGEM HUMANA. Clonagem reprodutiva

CLONAGEM HUMANA. Clonagem reprodutiva CLONAGEM HUMANA As academias de ciências de todo o mundo estão coesas no apoio ao banimento global da clonagem reprodutiva de seres humanos, apelando para que sejam excluídos deste banimento os casos de

Leia mais

Exercícios Propostos Clonagem Professor Fernando

Exercícios Propostos Clonagem Professor Fernando Exercícios Propostos Clonagem Professor Fernando 1. (Fuvest) Uma maneira de se obter um clone de ovelha é transferir o núcleo de uma célula somática de uma ovelha adulta A para um óvulo de uma outra ovelha

Leia mais

Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome

Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome 1 Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome 1 - As enzimas de restrição ou endonucleases recebem uma designação que provem (1 valor) a)

Leia mais

Considerando as informações básicas sobre as células e os tecidos envolvidos no processo de formação dos dentes, responda:

Considerando as informações básicas sobre as células e os tecidos envolvidos no processo de formação dos dentes, responda: 2º Processo Seletivo/2004 3º DIA BIOLOGIA 5 05. Cientistas do King s College, de Londres, receberam recursos da ordem de R$ 2,6 milhões para ajudá-los a desenvolver dentes humanos a partir de células-tronco.

Leia mais

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO 7 INTRODUÇÃO Vimos no capítulo anterior a utilização da seleção no melhoramento de espécies autógamas. O requisito básico para utilizarmos essa técnica

Leia mais

Unidade 7. Reprodução e hereditariedade

Unidade 7. Reprodução e hereditariedade Unidade 7 Reprodução e hereditariedade O ESTUDO DA HEREDITARIEDADE Teoria da pré-formação ou Progênese: dentro de cada semente (gameta) existiam miniaturas de seres humanos, chamados homúnculos. Gregor

Leia mais

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 Componente Curricular: Citologia e Histologia Código: Pré-requisito: ---- Período

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR APLICADA AO ESTUDO DE DOENÇAS

BIOLOGIA MOLECULAR APLICADA AO ESTUDO DE DOENÇAS ! Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Departamento de Patologia Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami Prof. Dr. Lucas Brandão BIOLOGIA MOLECULAR APLICADA AO ESTUDO DE DOENÇAS

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação OLÉIO XIX DE MRÇO excelência em educação 1ª PROV DE REPERÇÃO DE BIOLOI luno: Nº Série: 2º Turma: Data: Nota: Professor: Regina Volpato Valor da Prova: 40 pontos Orientações gerais: 1) Número de questões

Leia mais

DIFUSÃO E DIVULGAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ

DIFUSÃO E DIVULGAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ DIFUSÃO E DIVULGAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ Vanessa de Souza Rodrigues 1 ; Luís André Poiares Fulgêncio 1 ; Aline Martins de Vita 1

Leia mais

4 Monitoramento ambiental

4 Monitoramento ambiental 4 Monitoramento ambiental O monitoramento ambiental é uma importante ferramenta para a administração dos recursos naturais. Este oferece conhecimento e informações básicas para avaliar a presença de contaminantes,

Leia mais

EDITORIAL / EDITORIAL CÉLULA-TRONCO. discreta de células-tronco adultas fazem a reposição. laboratório, determinar suas propriedades

EDITORIAL / EDITORIAL CÉLULA-TRONCO. discreta de células-tronco adultas fazem a reposição. laboratório, determinar suas propriedades EDITORIAL / EDITORIAL CÉLULA-TRONCO José Carlos Rossini Iglézias* As células-tronco são importantes para os organismos vivos por várias razões. No embrião, na fase do terceiro ao quinto dia de idade -

Leia mais

Orientações para o preenchimento da planilha dos dados de produção de Bancos de Tecidos Músculo-esqueléticos

Orientações para o preenchimento da planilha dos dados de produção de Bancos de Tecidos Músculo-esqueléticos Orientações para o preenchimento da planilha dos dados de produção de Bancos de Tecidos Músculo-esqueléticos 1. Considerações iniciais Estas orientações têm por objetivo instruir os Bancos de Tecidos Músculo-esqueléticos

Leia mais

Aula - Terapia Gênica. Unidade Curricular: Cultura de Células Animais. Prof. Me. Leandro Parussolo

Aula - Terapia Gênica. Unidade Curricular: Cultura de Células Animais. Prof. Me. Leandro Parussolo Aula - Terapia Gênica Unidade Curricular: Cultura de Células Animais Prof. Me. Leandro Parussolo O que é? O que não é? O que será? 1990 (EUA) - Primeiro protocolo clínico de Terapia Gênica em humanos 2

Leia mais

VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos

VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos Rio de Janeiro, 21-25 setembro de 2009 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Construções Mais Comuns

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Genética clássica: mono, di e polihibridismo, alelismo múltiplo. A PRIMEIRA LEI DE MENDEL OU PRINCÍPIO DA

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA Este manual tem por finalidade orientar os alunos do curso de fisioterapia, sobre a sistemática e os procedimentos para a execução do Estagio Supervisionado

Leia mais

PARA VOCÊ, QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS? PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS

PARA VOCÊ, QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS? PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS E O ESPAÇO DA ATIVIDADE FÍSICA PARA VOCÊ, QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS Amar é descobrir que a deficiência do próximo faz parte do perfeito mosaico

Leia mais

células estaminais e medicina regenerativa

células estaminais e medicina regenerativa células estaminais e medicina regenerativa Um admirável mundo novo José Bragança 1,2, Álvaro Tavares 1,2 e José A. Belo 1,2 RESUMO O progresso da investigação no domínio das células estaminais mostrou

Leia mais

Desafios regulatórios Até onde vai a liberdade do Pesquisador?

Desafios regulatórios Até onde vai a liberdade do Pesquisador? Desafios regulatórios Até onde vai a liberdade do Pesquisador? Equipe de Identificação de pré-candidatos (internos ou externos) Pré-candidatos selecionados? Criação da Equipe do Projeto - Diretoria Diretória

Leia mais

Mecanismos de Herança

Mecanismos de Herança Mecanismos de Herança Andréa Trevas Maciel Guerra Depto. De Genética Médica FCM - UNICAMP Mecanismo de Herança Conceitos básicos Herança Monogênica Herança mitocondrial Imprinting Autossomos (1 a 22) Autossomos

Leia mais

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético.

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético. Universidade Federal do Piauí Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento (GEM) CNPJ: 12.597.925/0001-40 Rua Dirce de Oliveira,3597- Socopo/Teresina-PI Mutação MARIANE DE MORAES COSTA Teresina, 01 de

Leia mais

FILIAÇÃO NA FECUNDAÇÃO IN VITRO. Thiago Kotula Brondani

FILIAÇÃO NA FECUNDAÇÃO IN VITRO. Thiago Kotula Brondani 1 FILIAÇÃO NA FECUNDAÇÃO IN VITRO Thiago Kotula Brondani Os avanços médicos-científicos e a disseminação das técnicas de reprodução humana assistida tornaram necessária a imposição de limites éticos e

Leia mais

Ética, Genética e Biotecnologia: o uso de células tronco

Ética, Genética e Biotecnologia: o uso de células tronco Ética, Genética e Biotecnologia: o uso de células tronco Apresentação A Lei de Biossegurança e o uso científico de CT embrionárias humanas, aprovados recentemente pelo Congresso Nacional Brasileiro, são

Leia mais

DNA r ecomb m i b n i a n nt n e

DNA r ecomb m i b n i a n nt n e Tecnologia do DNA recombinante DNA recombinante molécula de DNA contendo sequências derivadas de mais de uma fonte. As primeiras moléculas de DNA recombinante 1972 Paul Berg : vírus SV40 + plasmídeo 1973:

Leia mais

Esse raciocínio é correto e não serve apenas para a espécie humana. Todas as espécies de seres vivos realizam a reprodução para a continuação da vida.

Esse raciocínio é correto e não serve apenas para a espécie humana. Todas as espécies de seres vivos realizam a reprodução para a continuação da vida. Você sabe qual é a importância da reprodução humana? Se alguém lhe perguntasse isso você responderia rapidamente: Para a manutenção ou perpetuação da espécie. Esse raciocínio é correto e não serve apenas

Leia mais

Atividades sobre Células-tronco, transgênicos e clonagem

Atividades sobre Células-tronco, transgênicos e clonagem CURSO TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA SUBSEQUENTE Aluno(a): Módulo: I Data: Professor(a): Fábio Zanella Comp. Curricular: Genética Aplicada CÉLULAS-TRONCO Atividades sobre Células-tronco, transgênicos e clonagem

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993 Institui normas para a utilização de técnicas de reprodução assistida. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO

Leia mais

FOLHA DE ROSTO QUE NÃO É PARA IMPRIMIR, MAS SIM PARA QUE O WORD POSSA CONTABILIZAR. Rasgar ESTA FOLHA E COLOCAR A OUTRA QUE ESTÁ NO FICHEIRO

FOLHA DE ROSTO QUE NÃO É PARA IMPRIMIR, MAS SIM PARA QUE O WORD POSSA CONTABILIZAR. Rasgar ESTA FOLHA E COLOCAR A OUTRA QUE ESTÁ NO FICHEIRO FOLHA DE ROSTO QUE NÃO É PARA IMPRIMIR, MAS SIM PARA QUE O WORD POSSA CONTABILIZAR. Rasgar ESTA FOLHA E COLOCAR A OUTRA QUE ESTÁ NO FICHEIRO FOLHA DE ROSTO. NÃO ESTÁ NUMERADA E BEM, MAS CONTA. i Agradecimentos

Leia mais

Replicação Quais as funções do DNA?

Replicação Quais as funções do DNA? Replicação Quais as funções do DNA? Aula nº 4 22/Set/08 Prof. Ana Reis Replicação O DNA é a molécula que contém a informação para todas as actividades da célula. Uma vez que as células se dividem, é necessário

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais