Tipos de Câncer. Aula 8 Prof. Carolina Perez Campagnoli

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1 Tipos de Câncer Aula 8 Prof. Carolina Perez Campagnoli

2 CANCER NO BRASIL No Brasil, as estimativas para o ano de 2012 apontam a ocorrência de aproximadamente casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma; Sem os casos de câncer da pele não melanoma, estima-se um total de 385 milcasos novos. Os tipos mais incidentes: No sexo masculino: cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto e estômago; No sexo feminino: cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto e glândula tireóide;

3 Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados para 2012 por sexo Localização primária Casos novos percentual Localização primária Casos novos percentual Próstata ,8% Mama Feminina ,9% Traqueia, Brônquio e Pulmão ,8% Colo do Útero ,3% Cólon e Reto ,3% Cólon e Reto ,4% Estômago ,5% Glândula Tireoide ,6% Cavidade Oral ,1% Traqueia, Brônquio e Pulmão ,3% Esôfago ,0% Estômago ,9% Bexiga ,2% Ovário ,3% Laringe ,1% Corpo do Útero ,4% Linfoma não Hodgkin ,7% Sistema Nervoso Central ,4% Sistema Nervoso Central ,5% Linfoma não Hodgkin ,4% *exceto pele não melanoma

4 Localização Primária Neoplasia Maligna Casos Homens Estimativa dos Casos Novos Mulheres Estados Capitais Estados Capitais Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Casos Próstata , , Taxa Bruta Mama Feminina , ,02 Colo do Útero , ,72 Traqueia, Brônquio e Pulmão , , , ,31 Cólon e Reto , , , ,27 Estômago , , , ,47 Cavidade Oral , , , ,92 Laringe , , Bexiga , , , ,72 Esôfago , , , ,27 Ovário , ,53 Linfoma não Hodgkin , , , ,85 Glândula Tireoide , ,97 Sistema Nervoso Central , , , ,23 Leucemias , , , ,02 Corpo do Útero , ,39 Pele Melanoma , , , ,46 Outras Localizações , , , ,50 Subtotal , , , ,86 Pele não Melanoma , , , ,36 Todas as Neoplasias , , , ,22

5 Principais tipos O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo, mas alguns órgãos são mais afetados do que outros. Entre os mais afetados estão: Pulmão, Mama, Colo do útero, Próstata, Cólon, reto e ânus, Pele, Boca e Garganta, Esôfago, Estômago, Medula óssea(leucemias), Linfoma

6 Câncer de Pulmão

7 Introdução Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o pulmão é composto por células. Normalmente, estas celulas se dividem e se reproduzem de forma ordenada e controlada. Quando ocorre uma disfunção celular que altera esse processo de divisão e reprodução, é produzido excesso detecidoque daorigemaotumor,que pode ser benigno ou maligno.

8 CA de Pulmão Fatores de risco: Tabagismo e agentes químicos (Fumante, fumante passivo); Fatores dietéticos (baixo consumo de frutas e verduras); Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; Fatores Genéticos; Histórico familiar e pessoal de câncer de pulmão. Incidência: 2º H; 3º M;

9 Sinais e Sintomas A grande dificuldade em detectar o câncer de pulmão em seu estagio inicial e a semelhança dos sintomas provocados pela doençaedesinaisquesãocomunsaosfumantes: Tosse e/ou disfonia (rouquidão) continua e persistente; Dispnéia; Dor torácica e/ou abdominal; Hemoptise; Sibilos; Respiração superficial; Edema em pescoço e na face; Fadiga, caquexia (perda de peso) e perda de apetite; Redução da capacidade fisica; Crises frequentes de bronquite e pneumonia;

10 Diagnóstico O diagnóstico ocorre em sua maior parte dos casos em exames de rotina de radiografias de tórax; A broncoscopia deve ser realizada para avaliar a árvore traquebronquica e permitir uma biópsia; Toracocentese: remove uma amostra de liquido que envolve os pulmões para ver se encontra celulas cancerosas.

11 Evolução Os locais comuns de metástase encluem cérebro, ossos, glandula adrenal, pulmão contralateral, fígado, pericárdio e rim;

12 Tratamento Cirúrgico: Lobectomia; Pneumonectomia; Quimioterapia; Radioterapia;

13 Fisioterapia Avaliação; Objetivos de tratamento: Melhorar a ventilação pulmonar; Plano de tratamento: Manobras de higiene bronquica; Manobras de reexpansão pulmonar; Posicionamento no leito; Mobilização do paciente;

14 Câncer de Mama

15 Introdução As lesões cancerígenas na mama podem surgir em qualquer uma de suas estruturas: epiderme, mesênquima e epitélio glandular. Cerca de 50% surgem no quadrante superior externo da mama, 6-15% em cada outro quadrante(superior interno, inferior externo e inferior interno) e17-20%naregiãocentral

16 CA de Mama

17 Sinais e Sintomas Geralmente assintomático; Presença de nódulo endurecido na mama; Espessamento, endurecimento ou incômodo na mama; Retração de mamilos; Edema cutâneo com dilatação dos poros; Hiperemia cutânea; Saída de secreções do mamilo;

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20 Diagnóstico É fundamental que o diagnóstico do câncer de mama seja feito mais precocemente possivel, pois isto aumenta as chances de cura, evita que o cancer se espalhe para outras partes do corpo, favorecendo o prognóstico, a recuperação e a reabilitção. Para um diagnostico precoce do cancer de mama, é necessario que toda mulher: Faça um auto-exame das mamas mensalmente; Faça revisões com seu médico uma vez por ano;

21 Auto-exame das mamas

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23 Mamografia É o principal exame das mamas, realizado atraves de raios X especifico para examinar as mamas. Permite saber o tamanho, localização e as caracteristicas de um nódulo com apenas alguns milimetros, quando ainda não poderia ser sentido na palpação.

24 Diagnóstico Ultrassonografia complementa a mamografia e informa se o nódulo é sólido ou contém liquido(cisto); Biópsia é a cirurgia para remover parte ou todo o nodulo. O tecido retirado e examinado ao microscopio pelo patologista. Este exame é a unica forma segura de saber se o câncer esta presente.

25 TRATAMENTOS

26 CIRURGIA MASTECTOMIA RADICAL Uma mastectomia radical envolve a remoção da mama, músculos peitorais, fáscia torácica e nodos linfáticos axilares ipsolaterais, assim como a quimioterapia e a radioterapia na área envolvida. Resultam em linfedema, fraqueza no membro superior e um desfiguramento significativo.

27 MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA Toda a mama, fáscia sobre a musculatura torácica e nodos linfáticos são removidos. Os músculos peitorais permanecem intactos, o que reduz a deformidade estética e a fraqueza em membros superiores. É necessária a radioterapia e a quimioterapia após a cirurgia. A mastectomia radical modificada é usada muito mais freqüentemente atualmente para a maioria dos cânceres de mama que a mastectomia radical.

28 Cirurgias Mastectomia segmentar/quadrantectomia: Mastectomia radical/ radical modificada:

29 CA de mama Pós mastectomia A pele suturada sobre a área mamária pode parecer tensa ao longo da incisão, o movimento do braço traciona a incisão e é desconfortável para o paciente. A cicatrização da incisão pode demorar devido à radioterapia, prolongando a dor na área da incisão. A dor cervical e na cintura escapular pode ocorrer como resultado da proteção muscular reflexa. O levantador da escápula, redondo maior, redondo menor e infra-espinhoso ficam geralmente sensíveis à palpação e podem restringir a mobilidade ativa do ombro. A diminuição no uso do membro superior envolvido após a cirurgia predispõe a paciente ao desenvolvimento de um ombro congelado crônico e aumenta a probabilidade de linfedema em mão e braço.

30 CA de mama Pós mastectomia Protocolos fisioterapêuticos para o tratamento do linfedema incluem: Drenagem linfática manual(dlm), Enfaixamento compressivo funcional(ecf), Exercícios ativos, Orientações sobre autocuidado, Auto-drenagem, Uso de braçadeira elástica;

31 CA de mama Pós mastectomia A restauração completa da função deveria sempre ser o objetivo da reabilitação. Caso não seja possível, a manutenção da capacidade funcional em sua extensão máxima permanece como objetivo. Durante a terapia adjuvante e no seguimento, deve-se priorizar a prevenção e minimização das complicações, sejam elas linfáticas, posturais, funcionais e/ou respiratórias. Para o controle dos sintomas álgicos, as pacientes devem realizar: exercícios domiciliares, manobras ativas de relaxamento muscular automassagem no local cirúrgico. atividade física deve ser recomendada, (contra-indicado o uso do braço em Movimentos rápidos e de repetição, assim como atividades com carga).

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33 CA de Mama -Pós mastectomia Dor e diminuição da Amplitude de movimento: Cinesioterapia: terapêutica mais importante, pois, ao mesmo tempo em que trabalha estruturas osteotenomioarticulares em sua primeira função como no ganho de Amplitude de movimento (ADM), aumenta a circulação sangüínea e linfática, que no conjunto diminuirá a dor. Tratamento para as disfunções posturais: Treino de postura com retração da escápula e exercícios simples de postura, associados com abdução e adução de ombros são muito úteis, assim como a associação de equipamentos como a utilização de rolos e almofadas adequadamente para posicionar o membro homolateral à cirurgia desde o pós-operatório imediato;

34 Câncer de Colo de Utero

35 Introdução O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos.

36 Introdução Estudos demonstram que o vírus HPV está presente em mais de90%doscasosdecâncercervical. É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura.

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38 Estimativas O país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce: Na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva (estágio mais agressivo da doença); Atualmente 44%doscasos sãode lesãoprecursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada.

39 Prevenção A prevenção pode ser feita usando-se preservativos (camisinha) durante a relação sexual, para evitar o contágio pelo HPV. Os principais fatores de risco estão relacionados: início precoce da atividade sexual; múltiplos parceiros; Deve-se evitar o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;

40 Vacina A Food and Drug Administration (FDA Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos) aprovou uma nova droga, o "Gardasil" e o Cervarix, que foi apresentada como umavacinaparaocâncerdecolodoutero. É a primeira vacina a ser criada especificamente para prevenir ocâncer. HáumacentenadetiposdeHPV,masamaioriadasinfecções são causadas por apenas quatro deles. As versões 16 e 18 do vírussãoresponsáveispor70%doscasosdecâncerdecolode utero. Ja os HPV 6 e 11 respondem por 90% das verrugas genitais.

41 Vacina Essas lesões podem ate deflagrar um tumor, mas esse não e o principal risco oferecido por elas; As verrugas predispoem a disfunções sexuais e deixam suas portadoras extremamente vulneraveis a contaminação por outras doencas sexuais. Uma pessoa contaminada pelo HPV tem dezoito vezes mais riscosdeserinfectadopelohiv,ovirusdaaids.

42 Vacina EstáemestudonoMinistériodaSaúdeousodevacinacontra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As duas vacinas foram aprovadas para comercialização no Brasil. É importante enfatizar que as vacinas não protegem contra todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas.

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44 Diagnóstico Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolaou). O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados.

45 Sintomas É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.

46 Tratamento O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos mais comuns para o câncer do colodoúteroestãoacirurgiaearadioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos.

47 Cirurgia O carcinoma de colo uterino inicialmente é localizado e após se dissemina por continuidade para a vagina, áreas paracervicais e corpo uterino e por contiguidade para parametricos, reto e bexiga. A extensão da doença e o fator determinante na escolha do tipo de tratamento, que pode ser curativo ou paliativo. Em pacientes com necessidade de remoção uterina (histerectomia) e nas que estão na pre-menopausa, a conservaçãodosováriosdevesersempretentada,afimdese retardar os efeitos da menopausa.

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49 Radioterapia/Quimioterapia A radioterapia costuma ser utilizada para atingir a cura total, quando o tumor ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, a radioterapia e aplicada com o objetivo de controlar a doença e aliviar sintomas, o que nem sempre levará a cura. Não existem evidencias que as drogas quimioterapicas são eficazes nos casos de cancer do colo do utero. Ela pode ser utilizada em alguns casos especificos, porém, com resultados pouco satisfatorios.

50 Câncer de Próstata

51 Introdução A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexigaeàfrentedoreto. Envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.

52 Introdução NoBrasil,ocâncerdepróstataéosegundomaiscomumentreoshomens. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já quecercadetrêsquartosdoscasosnomundoocorremapartirdos65anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir1cm³ ) que nãochega a darsinais durante a vida e nem a ameaçarasaúde do homem.

53 Prevenção Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas nãotransmissíveis. Outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumodeálcoolenãofumar. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de seteradoençade3a10vezescomparadoàpopulaçãoemgeral,podendorefletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

54 Sintomas Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidadedeurinarmaisvezesduranteodiaouanoite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

55 Tratamentos Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal.

56 Cirurgia

57 Câncer de Cólon, Reto e Ânus

58 CA de Colon e Reto Grande incidência(3º H; 4º M) Fatores de risco: História familiar; História de câncer; Síndromes genéticas; Doença inflamatória crônica do intestino (colite ulcerativa ou doença de Crohn); Consumo excessivo de bebidas alcoólicas e gordura animal; Tabagismo; Obesidade. Sintomas: Início tardio; Mudanças nos hábitos intestinais; Diarréia ou constipação; Sangue nas fezes, perda de peso;

59 Introdução O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestinogrosso(ocólon)eoreto. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos.

60 Prevenção Uma dieta rica de vegetais e laticínios e pobre em gordura (principalmente a saturada), além de fazer atividade física regular previnem o câncer colorretal. Deve-se evitar o consumo exagerado de carne vermelha. Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como: idadeacimade50anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença(já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo de cálcio, obesidade e sedentarismo, doenças inflamatórias do intestino: (retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, bem como doenças hereditárias);

61 Sintomas Pessoas com mais de 50 anos com anemia de origem indeterminada e que apresentem suspeita de perda crônica de sangue no exame de sangue devem fazer endoscopia gastrintestinal superior e inferior. Mudança no hábito intestinal (diarréia ou prisão de ventre), desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação são sinais de alerta. Perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. Diante desses sintomas, procure orientação médica.

62 Detecção Precoce Esses tumores podem ser detectados precocemente através de dois exames: Pesquisa de sangue oculto nas fezes; Colonoscopia;

63 Diagnóstico O diagnóstico requer biópsia (exame de fragmento de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada do fragmento é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto(endoscópio).

64 Tratamento A cirurgia é o tratamento, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos próximos à região (ressecção local ou abdominoperineal) Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor. O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

65 Colostomia/Tratamento Nos casos de ressecção abdominoperineal, é realizada a retirada do ânus e reto. Este procedimento requer uma colostomia permanente. Isso implica em desviar o trânsito intestinal com uma abertura no abdome (estoma) para passagem das fezes, que serão recolhidas por uma bolsa receptora. Os tratamentos para o câncer anal costumam provocar efeitos colaterais desagradáveis, como diarréia, incontinência fecal e flatulência (gases). Estes sintomas costumam ser temporários e tendem a diminuir até o final do tratamento.

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68 Câncer de Pele

69 CA de Pele O câncer da pele não melanoma é uma doença que acomete mais as populações de pele clara, do tipo que queima e não bronzeia. São tumores de crescimento lento, localmente invasivos e raramente resultam em metástase a distância. Uma pequena proporção torna-se letal e o número de óbitos resultante desse câncer é muito baixo. A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco para o surgimento dos cânceres da pele não melanoma. Omelanomadapeleémenosfrequentedoque osoutrostumoresdapele,porém sua letalidade é mais elevada. Em geral, para o melanoma, um maior risco inclui história pessoal ou familiar de melanoma.

70 Melanoma Entre os cânceres de pele, o melanoma cutaneo, que se origina nos melanócitos, é tido como o mais agressivo. Sua mortalidade vem aumentando nas populações brancas de ambosossexos,emvariaspartesdomundo. Entretanto, quando diagnosticado na sua fase inicial, é curavel.

71 Sintomas O melanoma tem como sintomas o aparecimento de lesões cutaneas pigmentadas, com mais de 0,6 cm de diametro, assimetricas, com bordos irregulares, apresentando crescimento e alteracao de cor, ulceração ou sangramento. Pode se manifestar, também, em pintas pre-existentes e/ou congenitas, por meio de alterações em sua cor, formato ou tamanho.

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73 Fatores de Risco Sensibilidade ao sol, Pele clara, Exposição excessiva ao sol, Historia previa de câncer de pele, Historia familiar de melanoma, Nevo congênito(pinta escura), Xeroderma pigmentoso (doença congenita que se caracteriza pela intolerancia total da pele ao sol), Lesões cutâneas crônicas, Nevo displasico (lesao escura da pele, com alterações celulares pré-cancerosas).

74 Diagnóstico/Tratamento Geralmente, o melanoma é diagnosticado por meio de uma biópsia. A cirurgia é o tratamento mais indicado, que oferece maiores chances de cura, quando o melanoma encontra-se em uma região em que possa ser removido.

75 Não-Melanoma É o câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente. Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é o de maior incidência e mais baixa mortalidade. Como a pele - maior órgão do corpo humano - é heterogênea, o câncer de pele não-melanoma pode apresentar tumores de diferentes linhagens. Os mais frequentes são carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos, e o carcinoma epidermoide, representando 25% dos casos. O carcinoma basocelular, apesar de mais incidente, é também o menos agressivo.

76 Não Melanoma A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. O carcinoma basocelular de pequena extensão pode ser tratado com medicamento tópico (pomada) ou radioterapia. O carcinoma epidermoide, o tratamento usual combina cirurgia e radioterapia.

77 Câncer de Boca e Garganta

78 Introdução Câncer que afeta lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca devem ser observados gengivas, mucosa jugal (bochechas) palato duro (céu da boca) e língua (principalmente as bordas), assoalho(região embaixo da língua). O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.

79 Fatores de Risco Tabaco: de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas. Etilismo: o consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca. A associação entre cigarro e bebidas alcoólicas aumenta muito o risco para câncer de boca. Vírus HPV: Pesquisas comprovam que o vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de boca. Radiação solar: A exposição ao sol sem proteção representa um riscoparaocâncerdelábios. Higiene bucal deficiente e uma dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras. Hábito de morder a língua, lábios ou bochecha constantemente;

80 Sintomas Os principais sinais que devem ser observados são: - lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam pormaisde15dias - manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato(céu da boca), mucosa jugal(bochecha) - nódulos(caroços) no pescoço - rouquidão persistente Nos casos mais avançados observa-se: - Dificuldade de mastigação e de engolir - Dificuldade na fala - Sensaçãodequeháalgopresonagarganta

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82 Detecção precoce Diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias deve-se procurar um profissional de saúde para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, porque é possível identificar lesões suspeitas. Pessoas com maior risco para desenvolver câncer de boca (fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas) devem ter cuidado redobrado.

83 Auto-exame Não há evidências científicas de que o auto-exame seja efetivo como medida preventiva contra o câncer de boca. A população em geral tem dificuldade em diferenciar lesões potencialmente malignas de áreas anatômicas normais. Assim, corre o risco de negligenciar as lesões potencialmente perigosas, que pode levar ao diagnóstico tardio da doença. Em relação à detecção precoce, é imprescindível estar atento ao surgimento de qualquer sinal de alerta. Lesões que não cicatrizam após 15 dias devem ser investigadas por um profissional de saúde.

84 Tratamento Se diagnosticado no início e tratado da maneira adequada, amaioria(80%)doscasosdessetipodecâncertemcura. Geralmente, o tratamento emprega cirurgia e/ou radioterapia. Os dois métodos podem ser usados de forma isolada ou associada. As duas técnicas têm bons resultados nas lesões iniciais e a indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais que possam ser provocadas pelo tratamento. As lesões iniciais são aquelas restritas ao local de origem. A quimioterapia é empregada em casos mais avançados, com objetivo de reduzir o tumor.

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86 Câncer de Esôfago

87 Introdução No Brasil, o câncer de esôfago está entre os dez mais incidentes (6º entre os homens e 9º entre as mulheres).

88 Prevenção É importante adotar dieta rica em frutas e legumes, evitar o consumo frequente de bebidas muito quentes, alimentos defumados, bebidas alcoólicas e derivados do tabaco. Estão associadas à maior incidência desse tumor: história pessoal de câncer de cabeça, pescoço ou pulmão; infecção pelo papiloma vírus humano- HPV; tilose (espeçamento da pele nas palmas das mãos e na planta dos pés), acalasia (falta de relaxamento do esfíncter entre o esôfago e o estômago), esôfago de Barrett (crescimento anormal de células do tipo colunar para dentro do esôfago), lesões cáusticas(queimaduras) no esôfago, Síndrome de Plummer-Vinson(deficiência de ferro).

89 Sintomas Na sua fase inicial, o câncer de esôfago não apresenta sinais. Porém, com o progresso da doença, alguns sintomas são característicos, como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal (atrás do osso do meio do peito), dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite. Na maioria das vezes, a dificuldade de engolir (disfagia) já sinaliza doença em estado avançado. A disfagia progride de alimentos sólidos até pastosos e líquidos. A perda de peso pode chegar até 10% do peso corporal.

90 Detecção Precoce A detecção precoce é muito importante, já que a doença é bastante agressiva, devido ao esôfago não possuir membrana. Com isso, há infiltração das células cancerosas nas estruturas vizinhas ao órgão, disseminação para os gânglios linfáticos e metástases (surgimento da doença em órgãos distantes) com grande frequência.

91 Tratamento Cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinadas, de acordo com a avaliação médica. Para tumores iniciais pode ser indicada a ressecção endoscópica (retirada do tumor com acesso pela boca, sem necessidade de cortes). No entanto, este tipo de tratamento é bastante raro. Na maioria dos casos, a cirurgia está indicada. Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode ser unicamente paliativo (sem finalidade curativa), através de quimioterapia ou radioterapia. No leque de cuidados paliativos também dispõe-se de dilatações com endoscopia, colocação de próteses autoexpansivas (para impedir o estreitamento do esôfago) e braquiterapia (radioterapia com sementes radioativas).

92 Câncer de Estômago

93 Introdução Também denominado câncer gástrico; O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por voltados70anos. Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômagotêmmaisde50anos. No Brasil, esses tumores aparecem em terceiro lugar na incidência entre homens e em quinto, entre as mulheres. No resto do mundo, dados estatísticos revelam declínio da incidência, especificamente nos Estados Unidos, Inglaterra e outros países mais desenvolvidos.

94 Prevenção Para prevenir o câncer de estômago é fundamental seguir dieta balanceada, composta de vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras, desde a infância. Ácido ascórbico (vitamina C) e betacaroteno (precursor da vitamina A), encontrados em frutas e verduras frescas, agem como protetores contra o câncer de estômago, porque evitam que os nitritos (conservantes encontrados em alimentos industrializados) se transformem em nitrosaminas. Combate ao tabagismo e a diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas. AlimentaçãoricaemcarnesepeixesenasvitaminasAeC; Fatores de risco: alto consumo de alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados em sal, alimentos não mantidos em geladeira com sua conservação ruim e ingestão de água proveniente de poços com alta concentração de nitrato está relacionada à maior incidência de tumores gástricos.

95 Prevenção Algumas doenças pré-existentes podem ter forte associação com esse tipo de tumor, como anemia perniciosa, lesões precancerosas (como gastrite atrófica e metaplasia intestinal), e infecções pela bactéria Helicobacter pylori(h. pylori). Fumantes que ingerem bebidas alcoólicas ou que já tenham sido submetidas a operações no estômago têm maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer, assim como pessoas com parentes que foram diagnosticados com câncer de estômago.

96 Sintomas Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, alguns sinais como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar uma doença benigna(úlcera, gastrite, etc.) ou mesmo tumor de estômago. Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado da doença. Sangramentos gástricos são incomuns em lesões malignas, entretanto, o vômito com sangue ocorre em cerca de 10 a 15% dos casos de câncer de estômago. Também podem surgir sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte(indicativo de sangue digerido). Quando o exame físico está sendo realizado, o paciente com câncer pode sentirdornomomentoemqueoestômagoépalpado.

97 São utilizados dois exames: Diagnóstico endoscopia digestiva alta, o método mais eficiente exame radiológico contrastado do estômago Grande parte dos casos de câncer de estômago é diagnosticada em estágio avançado porque não há sintomas específicos, principalmente nas fases iniciais.

98 Tratamento O tratamento cirúrgico, retirando parte ou todo o estômago, além dos nódulos linfáticos próximos, é a principal alternativa terapêutica eúnicachancedecura. A radioterapia e a quimioterapia são considerados tratamentos secundários, que podem determinar melhor resposta da cirurgia.

99 Câncer de Medula Óssea Leucemias

100 Introdução A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

101 Introdução O sangue é composto por plasma e células suspensas no plasma. As células presentes no sangue incluem: Glóbulos vermelhos: são repletos de hemoglobina, (proteinaquecaptaoxigenionospulmõeseoslevaparaos tecidos) Plaquetas: células pequenas que ajudam a conter sangramentos Glóbulos brancos/leucócitos: ajudam a destruir bacterias ou fungos, auxiliando na cura de infecções;

102 Subtipos: Glóbulos Brancos Eosinofilos(2-4%)e os basofilos(0,5-1%)participam da resposta à processos alergicos; Neutrófilos: se originam das células-tronco mieloides e representam aproximadamente de 60% a 70% dos leucócitos do sangue humano. Essas células têm como principal função fagocitar bactérias e outros microrganismos que invadem o nosso corpo. Monócitos: são células sanguíneas grandes e representam de 3% a 8% dos leucócitos do sangue humano. Assim que são produzidos na medula óssea, os monócitos migram para os tecidos onde se transformam em macrófagos, fagocitando microrganismos e células mortas. Linfócitos: Representam de 20 à 30% dos leucócitos e estão presentes, em sua maioria nos gânglios linfáticos e em menor número no sangue periférico. Tem como principal função manter a imunidade. Linfocito B, Linfocito T e celulas NK (Natural Killer). Todos estes tipos de células ajudam a combater infecções;

103 Hematopoese É o processo de formação das células sanguíneas. Um pequeno grupo de células (células-tronco) hematopóietica são responsáveis por produzir todas as células sanguíneas no interior da medula óssea;

104 Hematopoese Em indivíduos saudáveis, existem células-tronco hematopoiéticas suficientes para que haja uma produção contínua das células sanguíneas. Quando as células estão completamente maduras (com capacidade de funcionamento), elas deixam a medula ossea e migram para o sangue, onde realizam suas funções.

105 Subtipos As leucemias podem divididas em crônica ou aguda: Crônica: No início da doença, as células leucêmicas ainda conseguem fazer algum trabalho dos glóbulos brancos normais. É descoberta durante exame de sangue de rotina. Se agrava lentamente. À medida que o número de células leucêmicas aumenta, aparecem edema nos linfonodos (ínguas - linfonodomegalia) ou infecções. Quando surgem, os sintomas são brandos, agravando-se gradualmente. Aguda: As células leucêmicas não podem fazer nenhum trabalho das células sanguíneas normais. O número de células leucêmicas cresce rapidamente e a doença agrava-se num curto intervalo de tempo.

106 Subtipos As leucemias também podem ser agrupadas baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam: Linfóides: linfóide, linfocítica ou linfoblástica Mielóides: mieloide ou mieloblástica.

107 Subtipos Combinando as duas classificações, existem quatro tipos mais comuns de leucemia: Leucemia linfóide crônica: afeta células linfóides e se desenvolve vagarosamente. Acomete pessoas com idade acima de 40 anos. Raramente afeta crianças. Leucemia mielóide crônica: afeta células mielóides e se desenvolve vagarosamente, a princípio. Acomete principalmente adultos. Leucemia linfóide aguda: afeta células linfóides e agrava-se rapidamente. É o tipo mais comum em crianças pequenas, mas também ocorre em adultos. Leucemia mielóide aguda: afeta as células mielóides e avança rapidamente. Ocorre tanto em adultos como em crianças.

108 Prevenção As causas da leucemia ainda não estão definidas, mas, suspeita-se da associação entre determinados fatores com o risco aumentado de desenvolver alguns tipos específicos: Tabagismo: leucemia mieloide aguda; Radiação (radioterapia, raios X): leucemia mieloide aguda e crônica e leucemia lifoide aguda; Síndrome de Down e outras doenças hereditárias: leucemia aguda; Benzeno (encontrado na fumaça do cigarro, gasolina e largamente usado na indústria química): leucemia mieloide aguda e crônica, leucemia linfoide aguda; Quimioterapia (algumas classes de drogas): leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide aguda; Síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas: leucemia mieloide aguda

109 Leucemia Linfóide Crônica -LLC É o tipo mais comum de leucemia(glóbulos brancos); Os glóbulos brancos passam a multiplicar-se rápido demais na medula e entram na circulação sanguinea antes de estarem completamente amadurecidas, quando ainda não tem condições de desempenhar sua função corretamente. Geralmente, a doença progride lentamente e costuma afetar pessoas com idade acima de 40 anos.

110 Leucemia Linfóide Crônica - Sintomas Devido a sua lenta progressao, a deteccao precoce da LLC raramente acontece. As vezes, ela e assintomatica. Dentre os sintomas mais frequentes, encontra-se: infecções frequentes; cansaço constante, fadiga; dispnéia; sangramentos e hematomas; edema de ganglios linfaticos; edema abdominal; febre e sudorese noturna; perda de peso.

111 Leucemia Linfóide Crônica -LLC Pacientes com LLC ficam mais suscetíveis a infecções pela quantidade insuficiente de linfócitos saudáveis no sangue para combater bactérias e virus. A contagem de eritrócitos (globulos vermelhos) no sangue entra em declínio a medida que o número de linfocitos anormais aumenta e ocupa cada vez mais espaco na medula ossea. Como consequência, o paciente fica anêmico, com sintomasdecansacoefaltadear. A quantidade de plaquetas tambem diminui e, por esta razão, ocorrem frequentes sangramentos nasais, hemorragias e hematomas.

112 Diagnóstico Na análise laboratorial, o hemograma estará alterado, porém, o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, retira-se menos de um mililitro do material esponjoso de dentro do osso e examina-se as células ali encontradas.

113 Tratamento Tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O tratamento é feito em etapas. A primeira tem a finalidade de obter a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade após a poliquimioterapia. Esse resultado é alcançado um a dois meses após o início do tratamento(fase de indução de remissão), quando os exames(de sangue e da medula óssea) não mais evidenciam células anormais. Entretanto, pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída.

114 Tratamento Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de célula afetada pela leucemia. Nas linfoides, podedurarmaisdedoisanos,enasmieloides,menosde um ano. São três fases: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); reindução(repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses).

115 Transplante de Medula Óssea (TMO) Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea (TMO). Éasubstituiçãodeumameduladoenteoudeficienteporuma saudável. Este transplante, ao contrario de muitos outros, não é mutilador. A quantidade de medula retirada e apenas uma pequena porcentagem do total e, em curto prazo, o organismo do doador a reporá, sem que isto cause qualquer prejuizo para o seu organismo. A medula óssea e retirada do doador em sala cirúrgica, por meio de seringas e agulhas especiais, e é transplantada, na forma de transfusão, pela veia do receptor.

116

117 Transplante de Medula Óssea (TMO) Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e écoletadaumaamostradesanguecom5mlparatestes.estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

118 Seja um Doador! Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferençaentreavidaeamorte. A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES Av. Marechal Campos, Maruípe Vitória CEP: Telefone: (27) / / 2438 Hemocentro Regional de São Mateus Av. Otovarino Duarte Santos, km. 2, s/nº - Parque Washington - São Mateus CEP.: Telefone: (27)

119 Linfomas

120 Linfomas Linfoma e o nome genérico usado para designar todo tipo de cancer do sistema linfático, que e classificado em dois principais grupos: linfoma de Hodgkin ou doenca de Hodgkin; linfomas nao Hodgkin. Por motivos ainda desconhecidos, em algum momento, os linfócitos agrupados nos gânglios linfáticos começam a multiplicar-se e crescer de forma desordenada. Como resultado desta desordem, haverá um excesso de produção deste tecido, que dará origem ao tumor.

121 Linfoma Hodgkin/Não Hodgkin O que diferencia é uma celula maligna especifica, chamada de Reed-Sternberg encontrada somente em Linfoma de Hodgkin.

122

123 Sintomas Geralmente, o primeiro sinal costuma ser um edema indolor de um ou mais gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha. Outros sintomas podem ser: febre, em geral, ao entardecer; suor excessivo, principalmente a noite; perda de apetite e de peso; coceiras persistentes pelo corpo; cansaco; dificuldade para respirar.

124 Diagnóstico Avaliação clínica; A biópsia é o único método seguro para confirmar o diagnóstico de linfoma.

125 Tratamento Os tratamentos utilizados no combate aos linfomas de Hodgkin são, geralmente, quimioterapia e radioterapia. As chances de cura são muito boas, mesmo nos estádios mais avançados.

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