Brazilian Journal of Biomotricity ISSN: Universidade Iguaçu Brasil
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1 Brazilian Journal of Biomotricity ISSN: Universidade Iguaçu Brasil Angioluci Diniz Campos, Fábio; Natale Pasquarelli, Bruno; Benetti Campos, Leandra Cristina; Heidi Ozaki, Eduardo; Reeberg Stanganélli, Luiz Cláudio ANÁLISE DA VANTAGEM DE JOGAR EM CASA NO VOLEIBOL MASCULINO BRASILEIRO Brazilian Journal of Biomotricity, vol. 7, núm. 3, septiembre-, 2013, pp Universidade Iguaçu Itaperuna, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
2 ARTIGO ORIGINAL (ORIGINAL PAPER) ANÁLISE DA VANTAGEM DE JOGAR EM CASA NO VOLEIBOL MASCULINO BRASILEIRO ANALYSIS OF THE ADVANTAGES OF PLAYING AT HOME IN MALE BRAZILIAN VOLLEYBALL Fábio Angioluci Diniz Campos 1, Bruno Natale Pasquarelli 2, Leandra Cristina Benetti Campos 3, Eduardo Heidi Ozaki 4, Luiz Cláudio Reeberg Stanganélli 5 1- Seção de Educação Física, Academia da Força Aérea, Pirassununga-SP, Brasil 2- Departamento de Educação Física, Universidade Paulista, São José dos Campos-SP, Brasil 3- Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil 4- Seção de Educação Física, Academia da Força Aérea, Pirassununga-SP, Brasil 5- Departamento de Esporte, Universidade Estadual de Londrina, Londrina-PR, Brasil Endereço de correspondência: Fábio Angioluci Diniz Campos Seção de Educação Física Corpo de Cadetes da Aeronautica Estrada de Aguaí, s/n Academia da Força Aérea Pirassununga, São Paulo, Brasil, CEP: Telefone/Fax (+5519) fabiocampos06@gmail.com Submitted for publication: Jun 2012 Accepted for publication: Jan 2013 RESUMO Campos, F. A. D.; Pasquarelli, B. N.; Campos, L. C. B.; Ozaki, E. H.; Stanganéll, L. C. R. Análise da vantagem de jogar em casa no voleibol masculino brasileiro. Brazilian Journal of Biomotricity. v. 7, n. 3, p , O objetivo do presente estudo foi investigar a vantagem de jogar em casa no voleibol masculino e sua influência em indicadores de desempenho, ações pontuantes, no resultado do jogo. A amostra foi composta de 132 jogos da superliga nacional masculina (temporada 2012/2013), totalizando 525 sets e 23,820 pontos. Foram observados os indicadores de desempenho que interferem no resultado do jogo (vitória ou derrota): saque, ataque, bloqueio e erro do adversário. Os dados foram analisados utilizando o software SPSS Foram realizadas análises descritivas (média e desvio padrão), e os dados foram comparados através da análise de variancia (ANOVA). O nível de significância adotado foi p<0.05. Os resultados constataram a vantagem de jogar em casa, com maior prevalência de vitória (53%). Os indicadores de desempenho ataque e bloqueio foram apontados como as ações com maior associação com a vitória ou a derrota em um jogo de voleibol masculino. Palavras-chave: Voleibol; Masculino; Vantagem; Casa ABSTRACT Campos, F. A. D.; Pasquarelli, B. N.; Campos, L. C. B.; Ozaki, E. H.; Stanganéll, L. C. R. Analysis of the advantages of playing at home in male brazilian volleyball. Brazilian Journal of Biomotricity. v. 7, n. 3, p , This study was to investigate the advantage of playing at home in men's volleyball and its influence on performance indicators, in the game score. The sample consisted of 132 men's national games 144
3 of Brazilian league (from the 2012/2013 season), with 525 sets and 23,820 points in total. The relationship of performance indicators with the game outcome (win or lose) was assessed including: serve, attack, block and opponent`s error. The results showed that the there was a home advantage effect in men volleyball league, with a higher prevalence of victory for the home teams (56,1%). Among the aspects that were most highly correlated with victory, the attack and block stands out as the technical indicator that defines most of results of volleyball games. Keywords: Volleyball; Men; Advantage; Home INTRODUÇÃO A vantagem de jogar em casa (VC), também conhecido como home advantage, é a expressão utilizada para representar a vantagem de uma equipe ou de um atleta nos jogos disputados em casa em uma temporada equilibrada, ou seja, com o mesmo número de jogos em casa e como visitante (COURNEYA e CARRON, 1992). Alguns estudos identificaram possíveis fatores causais deste fenômeno: os efeitos adversos das viagens, a familiaridade com as condições locais, as regras que favorecem a equipe da casa e o efeito da torcida (COURNEYA e CARRON, 1992; POLLARD, 2008; BRAY e WIDMEYES, 2000). De acordo com Pollard (2008), as características geográficas de um país podem interferir na VC, assim como regiões com altitude e países com grandes extensões territoriais, podendo levar os visitantes a realizar grandes deslocamentos. No entanto, Pollard (2002) afirma que há maiores indícios que contribuem com este fenômeno, como a familiaridade com o local de jogo e o desgaste pelas viagens, contrapondo com o efeito da torcida que não tem grandes efeitos. Alguns estudos comprovam a existência da vantagem em casa em esportes individuais como o judô (JULIO et al., 2013), tênis de campo (KONING, 2011), boxe (BALMER et al., 2005) e em esportes coletivos como o futebol (POLLARD e GÓMEZ, 2009; GOUMAS, 2013), basquetebol (GOMEZ e POLLARD, 2011) e voleibol (MARCELINO et al., 2009). Considerando esportes individuais, Jones (2013) identificou em um estudo de revisão, que a VC ocorre apenas nos esportes individuais que são avaliadas subjetivamente pelos arbitros (i.e. judo), não sendo observado este fenômeno nos esportes individuais que não são subjetivamente avaliados (i.e. tenis). Já para os esportes coletivos, uma recente meta-análise de Jamieson (2010) observou valores em torno de 60% em diferentes esportes (o futebol apresentou os maiores valores). Particularmente no Brasil, Almeida et al. (2011) investigaram a existencia da vantagem de jogar em casa no futebol brasileiro, série A e série B. Foi encontrada uma VC maior na Série B (69 ± 2,3%) em relação à Série A (65 ± 2,3%) (p < 0,05). Assim, os autores concluiram que na Série B do Campeonato Brasileiro, o fator jogar em casa exerce maior vantagem em relação à Série A Brasileira nas temporadas analisadas. Gómez et al. (2011) investigaram nove esportes na Espanha e apontaram que o voleibol é o esporte que apresentou menores valores (55,73%) quando comparado com outros esportes, como o rugby (67,0%). Uma das hipóteses dos autores foi o fato de que, no voleibol, não há contato com os adversários, como no rugby (GÓMEZ et al., 2011). Marcelino et al. (2009) investigaram a liga mundial de voleibol masculino (2005) encontrando a presença da VC (57,5% de vitórias dos times da casa). No voleibol, as equipes que jogam em casa tem maior prevalencia de vitória em um set, um jogo e até mesmo um ponto, exceto no quinto set onde não foi observada esta vantagem (LAIOS et al., 2012) Em campeonatos nacionais de voleibol é comum serem disputados em duas fases: a temporada regular e os play-offs. Durante a temporada regular todas as equipes jogam duas vezes, uma vez jogando em casa e uma vez jogando fora de casa. No entanto, nenhum estudo investigou a existencia da VC no voleibol brasileiro bem como analisou os indicadores de desempenho que compõem os pontos no jogo. Portanto, os objetivos deste estudo foram: investigar a presença de vantagem em casa na superliga masculina de voleibol (temporada ) e analisar os indicadores de desempenho que compõem os pontos no jogo. 145
4 MATERIAIS E MÉTODOS Os dados foram obtidos a partir da superliga masculina de voleibol, temporada 2012/2013. A competição teve uma programação equilibrada, ou seja, com o mesmo número de jogos disputados em casa e fora. Todos os procedimentos foram previamente aprovados pelo comitê de ética local (2009/31). A VC (em um campeonato equilibrado) foi determinada apartir do número de vitórias em casa, sendo expressa em porcentagem. O resultado de 50% indicaria nenhuma vantagem em casa desde que o mesmo número de vitórias em casa e como visitante (COURNEYA e CARRON, 1992). A coleta de dados foi realizada pelas estatísticas finais de cada jogo, usando o Volleyball Information System (FIVB, 2000) gerado pelas estatísticas oficiais e publicado no site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV, 2013). As variáveis investigadas foram: o resultado final do jogo, vitória em casa, derrota em casa, vitória fora, derrota fora e os indicadores de desempenho, que resultam pontos de: saque, bloqueio, ataque e erros do oponente; totalizando 525 sets e 23,820 pontos Os dados foram analisados usando o software SPSS 17.0 (SPSS Inc., Chicago, EUA). A análise descritiva envolveu os cálculos de média e desvio padrão. A distribuição dos dados foi analisada por meio do teste de Shapiro Wilk, o qual identificou distribuição normal do conjunto de dados. A esfericidade dos dados para todas as variáveis estudadas foi verificada de acordo com o teste de Mauchly, e o ajustamento Greenhouse-Geisser foi utilizado quando necessário (ZAR, 1999). As variáveis foram comparadas pela análise de variancia (ANOVA) e pelo teste de qui-quadrado para comparação entre vitória casa-visitante. O nível de significância utilizado foi de p <0,05. RESULTADOS A Tabela 1 apresenta a frequência de ocorrência e porcentagens de vitórias. As tabelas 2 e 3 descrevem os resultados com vitória do time da casa e a vitória do time visitante, respectivamente. Tabela 1. Número de equipes, jogos, número de vitória das equipes da casa e porcentagem de vitórias na Superliga Nacional de Voleibol Masculino Porcentagem Número de Número de Número de dos jogos com vitórias das Equipes Jogos vitória da equipe equipes da casa da casa Superliga Nacional ( ) ,1 Tabela 2. Resultados das ações pontuadoras da equipe da casa e equipe visitante, em jogos com vitória da equipe da casa 3 Sets 4 Sets 5 Sets N= 25 N= 27 N=22 Casa Visitante Casa Visitante Casa Visitante Saque 4,0±2,5 2,2±1,5 a 4,1±1,8 2,9±1,5 a 4,8±1,9 3,9±2,1 Ataque 39,9±3,6 32,1±4,8 a 55,0±6,7 50,4±6,8 a 61,6±5,8 58,0±6,5 Bloqueio 9,8±3,1 6,2±2,2 a 10,7±3,1 8,3±3,0 a 12,6±4,0 12,0±4,7 Erros do adversário 21,8±3,4 19,3±4,4 a 28,5±4,4 26,0±6,7 30,8±3,7 30,2±4,4 Legenda: Dados reportados em média e desvio padrão. a Diferente da equipe da casa (P<0.05). 146
5 De acordo com a tabela 2, os resultados dos jogos de 3 sets, inferem que existiram diferenças estatísticas nas variáveis saque, bloqueio, ataque (p<0,01) e também na variável erro do adversário (p<0,05). Em jogos de 4 sets, foram encontrados diferenças estatísticas para o ataque (p<0,05) e para o saque e bloqueio (p<0,01). Em jogos de 5 sets, não houveram diferenças estatísticas entre as equipes da casa e visitantes (p>0,05). Tabela 3. Resultados das ações pontuadoras da equipe da casa e equipe visitante, em jogos com vitória da equipe visitante 3 Sets 4 Sets 5 Sets N= 22 N= 14 N= 22 Casa Visitante Casa Visitante Casa Visitante Saque 2,4±1,9 4,0±2,1 a 2,2±1,4 4,5±2,0 a 3,5±2,2 4,2±2,4 Ataque 35,0±5,7 41,8±4,4 a 47,6±4,5 55,1±5,2 a 59,5±5,3 59,5±5,4 Bloqueio 4,6±2,0 8,4±3,0 a 7,6±3,1 12,6±2,7 a 12,6±4,2 12,2±2,8 Erros do adversário 19,0±3,9 21,7±4,1 a 25,7±4,6 24,9±4,4 28,5±5,2 31,1±5,6 Legenda: Dados reportados em média e desvio padrão. a Diferente da equipe da casa (p<0.05). De acordo com a tabela 3, os resultados dos jogos de 3 sets, apresentam que houve diferenças estatísticas nas variáveis saque, bloqueio e ataque (p<0,01) e erro do adversário (p<0,05). Em jogos de 4 sets, foram encontrados diferenças estatísticas para o saque, bloqueio e ataque (p<0,01), não sendo diferentes no erro do adversário (p>0,05). Em jogos de 5 sets, não houveram diferenças estatísticas entre as equipes da casa e visitante (p>0,05). Tabela 4. Resultados das ações pontuadoras comparando equipes vencedoras casa/visitante 3 Sets 4 Sets 5 Sets Casa Visitante Casa Visitante Casa Visitante N= 25 N= 22 N= 27 N= 14 N= 22 N= 22 Saque 4,0±2,5 4,0±2,1 4,1±1,8 4,5±2,0 4,8±1,9 4,2±2,4 Ataque 39,9±3,6 41,8±4,4 55,0±6,7 55,1±5,2 61,6±5,8 59,5±5,4 Bloqueio 9,8±3,1 8,4±3,0 10,7±3,1 12,6±2,7 12,6±4,0 12,2±2,8 Erros do adversário 21,8±3,4 21,7±4,1 28,5±4,4 24,9±4,4 a 30,8±3,7 31,1±5,6 Legenda: Dados reportados em média e desvio padrão. a Diferente da equipe da casa (P<0.05). Na tabela 4, foram comparados os resultados das equipes que venceram jogos em casa e como visitante. Nesta comparação foi observada apenas uma variável estatisticamente diferente, erro do adversário em jogos de 4 sets (p<0,05). As outras variáveis da tabela 4 não foram encontradas diferenças estatísticas (p>0,05). DISCUSSÃO O objetivo deste estudo foi investigar a VC na superliga masculina de voleibol, e identificar e comparar os principais indicadores de desempenho durante o jogo. Os resultados do presente estudo apoiam a hipótese da existência da VC, em que as equipes que jogaram em casa venceram 56,1% dos jogos. Existem algumas considerações na literatura que tentam determinar a ocorrência da VC. Nevill e Holder (1999) identificaram algumas das principais causas que podem ser responsáveis pela VC: torcida, o privilégio arbitral, a familariedade com o local do jogo por parte do mandante e as viagens efetuadas pelos visitantes. Os resultados do presente estudo, são similares aos encontrados por Marcelino et al. (2009), analisando a existência de VC na Liga Mundial Masculina 2005 (equipes da casa venceram 57,5% dos jogos). Especificamente no 147
6 voleibol, no primeiro set, as equipes precisam se ajustar às variáveis situacionais, como a torcida, os árbitros, as dimensões ao redor da quadra e iluminação. Portanto, as equipes da casa estão mais familiarizadas com estes fatores (MARCELINO et al., 2009). Laios et al. (2012) encontraram resultados superiores (58,1%), quando comparado a existencia da VC em duas ligas nacionais de voleibol (Liga Grega e Liga Italiana). O segundo objetivo do estudo procurou analisar as diferenças encontradas entre os indicadores de desempenho que compõem pontos no jogo. Os dados do presente estudo indicam a importância do ataque e do bloqueio no jogo de voleibol masculino (3 e 4 sets) discriminando a vitória em casa e como visitante corroborando com estudos anteriores (GUBELLINI et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2005). Os resultados corroboram que o ataque é o procedimento que as equipes ganham mais pontos durante o jogo, determinando assim a vitória ou a derrota (MARCELINO e MESQUITA, 2008). O saque foi importante, apresentando diferenças entre as equipes com vitórias e derrotas, além de ser considerado o primeiro ataque no jogo de voleibol masculino. Analisando os jogos de 5 sets, não foi observado diferenças estatisticas entre as váriaveis estudadas (vitória da equipe da casa ou vitória da equipe visitante) presumindo-se assim, que as equipes sejam muito homogeneas. Na comparação entre as equipes vencerdoras (tabela 4), jogando em casa e como visitante, observaram-se resultados similares na análise das ações pontuantes, exceto na váriavel erro do adversário que em jogos de 4 sets (as equipes que venceram fora de casa apresentaram resultados inferiores das equipes que venceram jogos em casa). Uma das justificativas encontradas para este fato é o número reduzido de jogos de 4 sets quando a equipe visitante foi a vencedora. Os achados do presente estudo descrevem as caracteristicas principais das ações pontuantes, pois o comportamento em pontos de uma equipe da casa e visitante quando vencedoras foram similares. APLICAÇÕES PRÁTICAS No voleibol masculino, assim como em outros esportes, observou-se a presença do fenômeno da VC (56,1%). Os indicadores de desempenho que compõem os pontos indicam que o ataque e o bloqueio são as ações com melhor desempenho, que define a vitória ou a derrota em uma partida. Estes resultados sugerem informações importantes para componentes das equipes técnicas e, consequentemente, apoiam um melhor planejamento nas competições e para a formação de equipes de voleibol. O treinamento das equipes devem executar diferentes treinamentos técnicotático e estratégico de ataque e bloqueio, uma vez que estas são as variáveis que mais contribuem para as vitórias em casa ou como visitante. REFERÊNCIAS ALMEIDA, L. G.; OLIVEIRA, M. L.; SILVA, C. D. Uma análise da vantagem de jogar em casa nas duas principais divisões do futebol profissional brasileiro. Revista Brasileira Educação Física e Esporte, v. 25(1), p , BALMER, N. J.; NEVILL, A. M.; LANE, A. M. Do judges enhance home advantage in European championship boxing?. Journal of Sports Science, v. 23(4), p , BRAY, S. R.; WIDMEYER, W. N. Athletes perceptions of the home advantage: An investigation of perceived causal factors. Journal of Sport Behavior, v. 23, p. 1 10, CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). Estatísticas dos jogos da superliga masculina. Disponível em: Acesso: 10 de Maio de COURNEYA, K. S.; CARRON, A. V.; The home advantage in sport competitions: A literature review. Journal of Sport & Exercise Psychology, v. 14, p , FIVB (Federação Internacional de Voleibol) - VIS (Volleyball Information System) STAFF Guidelines Evaluation Criteria Lousanne: FIVB,
7 GOMEZ, M. A.; POLLARD, R. Reduced home advantage for basketball teams from capital cities in Europe. European Journal of Sport Science, v. 11(2), p , GOMEZ, M. A.; LORENZO, A.; ORTEGA, E.; OLMEDILLA, A. Diferencias de los indicadores de rendimiento en baloncesto femenino entre ganadores y perdedores en funcion de jugar como local o como visitante. Revista de Psicología del Deporte v. 16, p , GÓMEZ, M. A.; POLLARD, R.; LUIS-PASCUAL J. C. Comparison of the home advantage in nine different Professional team sports in Spain. Perceptual and Motor Skills, v. 113, p , 2011 GOUMAS, C. Home Advantage in Australian Soccer. Journal of Science in Medicine Sports, 2013 [in press]. GUBELLINI, L.; LOBIETTI, R.; DI MICHELE, R. Statistics in Volleyball: the Italian Professionais Leagues. Scientific Fundaments of Human Movements and Sport Practice. Starosta, W. and Squatrito, S. Bologna, International Association of Sport Kinectics, Library Series. Edizioni Centro Universitario Sportivo Bolognese, v. 21(2), p , JAMIESON, J. P. The home field advantage in athletics: A meta-analysis. Journal of Applied Social Psychology, 40(7), p , JONES, M. B. The home advantage in individual sports: An augmented review. Psychology of Sport and Exercise, v. 14, p , JULIO, U. F.; PANISSA, V. L. G.; MIARKA, B.; TAKITO, M. Y.; FRANCHINI, E. Home advantage in judo: A study of the world ranking list. Journal of Sports Science, v. 31(2), p , KONING, R. H. Home advantage in professional tennis. Journal of Sports Sciences, v. 29(1), p , LAIOS, A.; KOUNTOURIS, P.; KYPRIANOU, M. The existence of home advantage in volleyball. International Journal of Performance Analysis in Sport, v.12, p , MARCELINO, R.; MESQUITA, I. Associations between performance indicators and set's result on male volleyball. In: International Scientific Conference on Kinesiology, 5, Zagreb. Proceedings. Zagreb: University of Zagreb. p , MARCELINO, R.; MESQUITA, I.; SAMPAIO, J.; ANGUERA, M.; T. Ventaja de jugar en casa en voleibol del alto rendimiento. Revista de Psicologia del Desporte, v. 18(2), p , NEVILL, A. M.; HOLDER, R. L. Home advantage in sport: An overview of studies on the advantage of playing at home. Sports Medicine, v. 28, p , OLIVEIRA, R.; MESQUITA, I.; OLIVEIRA, M. Caracterização da eficácia do ataque no voleibol de elevado rendimento competitivo: estudo aplicado em equipas masculinas participantes na Liga Mundial In: PINTO, J. (Ed.). Estudos 5. Porto: CEJD/FCDEF-UP, p , POLLARD, R. Evidence of a reduced home advantage when a team moves to a new stadium. Journal of Sports Sciences, v. 20, p , POLLARD R. Home advantage in football: A current review of an unsolved puzzle. The Open Sports Sciences Journal v. 1, p , POLLARD, R.; GÓMEZ, M. A. Home advantage in football in south-west Europe: Long-term trends, regional variation, and team differences. European Journal of Sports Science, v. 9, p , THOMAS, S.; REEVES, C.; BELL, A. A. Home advantage in six nations rugby union tournament. Perceptual and Motor Skills, v. 106, p , ZAR, J. H. Biostatistical analysis. Prentice Hall New Jersey,
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