PROCESSO-CONSULTA CFM 2/12 PARECER CFM 38/12 INTERESSADO:

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1 PROCESSO-CONSULTA CFM nº 2/12 PARECER CFM nº 38/12 INTERESSADO: Sra. C.D.C. ASSUNTO: Exercício da medicina em solo brasileiro por médico estrangeiro RELATOR: Cons. Luiz Nódgi Nogueira Filho EMENTA: O exercício da medicina em aeronaves e embarcações com bandeiras internacionais não se submete ao controle dos Conselhos de Medicina pelo fato de estes meios de transporte serem considerados territórios estrangeiros. A referência desta matéria está configurada em leis próprias, controladas pelo Estado brasileiro. DA CONSULTA A consulente pergunta se médico estrangeiro que se encontra em embarcação com estrangeiros pode exercer a medicina ao transitar por solo brasileiro. ANTECEDENTES LEGAIS I- Processo-consulta nº 1.738/95 O primeiro documento, no CFM, acerca deste tema foi este parecer, da lavra do conselheiro Lúcio Mário da Cruz Bulhões, em resposta a questionamento da Petrobras sobre consulta médica a distância, por telefone. Em busca de maiores informações sobre o assunto, foi realizada uma consulta a vários setores públicos, tendo-se obtido as seguintes respostas: 1

2 A- O representante da Opas/OMS faz referência ao Guia Médica Internacional de a Bordo, Genebra, OMS, 1989 (Ref: BRA/HBI/28/0020/96/HG, em ); B- A Anvisa (Ref. nº 28/MS-SUS-Detec, em ) nega a existência de normas, mas se refere ao Guia Internacional de Bordo (deve ser o acima mencionado) salientando que, em território nacional, é necessário o repasse de informações sobre o doente (Portaria nº 48-MS/SVS, de ; Decreto nº , de ; Decreto-lei nº 190, de ; Regulamento Sanitário Internacional, OMS, 1983; C- A Diretoria de Saúde da Marinha (Of. nº 462, de ) informa não haver normas para atendimento médico em alto-mar ; D- O chefe do Estado-Maior do Ministério da Marinha (Of. nº 709, de ) relata que atividades de orientação médica a navegantes, em situações de emergência, são exercidas por força da Convenção Internacional Sobre Busca e Salvamento Marítimos (SAR), aprovada pelo Decreto nº 34, de , regulamentada pelo Decreto nº 7.273, de , e promulgada pelo Decreto nº 85, de Este decreto define busca e salvamento (de pessoas, não de bens) como todo ato ou atividade efetuado para prestar auxílio à vida humana em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores. Em seu artigo 2º está definido que compete ao Ministério da Marinha esta função, mas sua execução pode ser delegada a órgãos federais, estaduais, municipais e particulares. No parecer em questão, são mencionados outros documentos legais, conforme relação a seguir: A- Portaria nº 2, de (DOU de , Seção I, p /4), da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, aprovando relação de medicamentos e material médico-cirúrgico para embarcação sem médico a bordo, conforme recomendação da Convenção de Viena, promulgada pelo Decreto nº /72; 2

3 B- Portaria nº 50, de (DOU nº 119, de ), da Anvisa, autorizando o porte de morfina nos navios mercantes brasileiros; C- A Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha publica, em , o Portomarinst nº 22-14A, sobre material de salvatagem para embarcações nacionais e plataformas marítimas, usando como referência o que segue: - Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Solas/74); - Lei Complementar nº 69, de ; - Regulamento para Tráfego Marítimo (RTM), aprovado pelo Decreto nº , de , alterado pelo Decreto nº 511, de ; - Guia Médico Internacional para Navios, estabelecido pelo ILO, WHO e IMO/1969, em cujo anexo há múltiplas tabelas de dotações, dentre elas a de medicamentos, e no qual consta que embarcação para mais de 12 pessoas, em viagem de mais de três dias, obrigatoriamente deve possuir enfermaria e os documentos têm de ser assinados por médico registrado em CRM. O parecer do CFM foi aprovado em , concluindo que está normatizada a dotação de material para atendimento médico-cirúrgico embarcado, que a Petrobras deve reavaliar a otimização da presença de médico em certas regiões e populações embarcadas, e que o plantão médico telefônico deve ser reservado a casos excepcionais. Cabe ressaltar que a prestação de serviços de saúde nos locais onde não há médico é feita por pessoal leigo, sob supervisão, em muitas situações. De acordo com o Psomar (Programa de Saúde Ocupacional para Atividades Marítimas), da Petrobras, o Brasil se vale de pessoal de Enfermagem, o chamado auxiliar de saúde. Solução similar adota o resto do mundo, como Rússia, Japão, USA e outros. O médico opera a distância, mediante informações recebidas em estações de rádio e telefonia, sendo especialista em Medicina Náutica e contando com referencial de especialistas e hospitais, estando, portanto, o fornecimento de 3

4 medicamentos e a orientação médica via rádio-telefonia respaldados por convenções internacionais, Regulamento para o Tráfego Marítimo e instruções normativas da Marinha do Brasil. II- Resolução CFM nº 1.832/08 (DOU de , Seção I, p. 99/100) Disciplina o registro de médico estrangeiro com visto permanente no Brasil e de brasileiros formados no exterior, de acordo com o Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815, de ), estabelecendo que o visto temporário não dá direito a registro em CRM, consequentemente não podendo ser exercida a profissão médica, salvo na exceção prevista no inciso V do artigo 13 do Estatuto do Estrangeiro, referente a médico estrangeiro na condição de cientista, professor, técnico ou simplesmente médico sob regime de contrato ou a serviço do governo brasileiro. Na verdade, esta resolução representa evolução da legislação a partir do Processo-consulta CFM nº 3.893/99, aprovado em , que concluiu pela vedação de registro em CRM e do exercício da profissão e de realização de cursos (como Residência Médica) por parte de médico estrangeiro com visto temporário. Bem a propósito, em resposta à consulta de pessoa interessada (Expediente CFM nº 4.083/08), o Despacho CFM nº 338/08, aprovado em reunião de Diretoria de , a respeito da necessidade de registro de médico estrangeiro que trabalha em embarcações estrangeiras em águas nacionais, afirma não haver lei que cuide diretamente do assunto, mas faz referência ao artigo 99 da Lei do Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/80), que nega a possibilidade de registro em CRM do médico estrangeiro com visto temporário, bem como às exceções previstas na Resolução CFM nº 1.832/08 (artigo 4º e seus parágrafos), em consonância com o inciso V do artigo 13 do Estatuto do Estrangeiro, conforme anteriormente mencionado. 4

5 O despacho em tela, no entanto, vai adiante, estabelecendo analogia com o artigo 5º do Código Penal (Decreto-lei nº 2.848, de ), cuja redação foi alterada para o que segue (Lei nº 7.209, de ): Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. Parágrafo 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. Parágrafo 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. A conclusão é que o médico estrangeiro, nas situações acima, poderia ser fiscalizado pelo CRM quando exercer a profissão em território brasileiro, competindo ao CRM decidir pela conveniência ou não da inscrição do médico. Paralelamente, em resposta a questão formulada pelo CRM de Alagoas (Protocolo CFM nº 7.161/09), o Despacho CFM nº 69/09, aprovado em reunião de Diretoria de , conclui que: - médico de embarcação ou aeronave estrangeira não pode exercer a medicina no Brasil se não estiver inscrito no CRM respectivo; - não há necessidade de inscrição de médico tripulante de embarcação estrangeira no CRM, salvo se quiser exercer a profissão em território brasileiro, devendo, neste caso, cumprir as exigências estipuladas na legislação brasileira para tal fim. 5

6 III- Parecer Interno nº 28/09, do Cremesp Tratando de médico em navio estrangeiro, reporta-se ao Decreto nº 4.406, de , que estabelece diretrizes para fiscalização em embarcações comerciais de turismo, seus passageiros e tripulantes. Em seu artigo 1º, parágrafo 2º, estão relacionados os sete órgãos competentes para fins de atividade de fiscalização, não constando o CRM nessa relação. Em seguida, sobre a aplicabilidade da lei brasileira, remete ao Decreto nº 2.671, de , que promulga a Convenção nº 164 da OIT, sobre Proteção da Saúde e a Assistência Médica aos Trabalhadores Marítimos (Genebra, ), onde, no item 1 do artigo 5º, lê-se: Todo navio ao qual for aplicada a presente Convenção deverá transportar uma farmácia de bordo. No item 1 do artigo 8º do referido decreto, por sua vez, determina-se que: Todos os navios aos quais for aplicável a presente Convenção e tenham cem ou mais marinheiros a bordo e normalmente façam travessias internacionais de mais de três dias de duração, deverão contar, entre os membros da tripulação, com um médico encarregado de prestar assistência médica. O artigo 9º, item 1, assinala que: Todos os navios aos quais for aplicável a presente Convenção e não tiverem nenhum médico a bordo, deverão levar entre sua tripulação uma ou várias pessoas especialmente encarregadas de prestar assistência médica e administrar medicamentos como parte de suas obrigações normais. Por fim, o item 2 do mesmo artigo 9º diz que essas pessoas não médicas têm de possuir conclusão, de maneira satisfatória, de curso de formação teórica e prática em matéria de assistência médica, aprovado por autoridade competente. O Parecer Interno nº 28/09 ainda se baseia em dois outros documentos. 6

7 O primeiro é o Anexo III da Anvisa, que fornece inventário semestral do conjunto de medicamentos, correlatos, produtos desinfetantes de superfícies e publicações relacionadas ao atendimento médico e primeiros socorros que deverão estar presentes na enfermaria da embarcação, classificando as embarcações em três categorias, conforme segue: - Categoria A embarcações que realizam navegação mercante com lotação de 25 a 40 pessoas; - Categoria B plataformas de propulsão de minérios e embarcações que realizam os tipos de navegação mercante seguintes: trânsito internacional e deslocamento com lotação de 15 a 24 pessoas, de cabotagem e com o exterior, e com tempo entre portos não maior que 24 horas; - Categoria C embarcações de navegação de interior e transporte de mais de 15 pessoas, e esporte recreio com número superior a 15 pessoas. O segundo, foi o artigo publicado no jornal O Globo, edição de , de autoria do presidente do Sindicato Nacional de Oficiais da Marinha Mercante (Sindamar), no qual se menciona que a Lei nº 9.432/97, que regulamenta todo o setor marítimo, exclui a atividade de cruzeiro, que nem sequer é submetida à Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquaviário), com a consequente fuga de divisas e incorreto atendimento médico. Esse artigo provavelmente decorreu de reportagem televisiva do programa Fantástico, de , que abordou, nos cruzeiros das costas brasileiras, a falta de atendimento médico em padrões aceitáveis. Em sua conclusão, o Parecer Interno nº 28/09 afirma que a lei brasileira se aplica, na situação em estudo, apenas no âmbito criminal, de acordo com o artigo 5º, parágrafo 2º do Código Penal. No entanto, no que tange à presença de médico em ambulatório de embarcação, não há legislação que cuide da matéria. 7

8 IV- Manifestações da Justiça Em , por meio do Ofício nº 330/2009-Nucart/DPF/STS/SP-IPL nº 5.020/2009-DPF/STS, o delegado da Polícia Federal Moysés Eduardo Ferreira, em virtude de falecimento de jovem em navio ancorado em Santos, solicita verificação da regularidade da atividade profissional dos médicos que atendiam no aludido navio. O Departamento de Fiscalização do Cremesp, então, sob autorização da Polícia Federal, elaborou um modelo de vistoria a ser aplicado em três navios que seriam fiscalizados. Não possuindo base legal sobre exigências de funcionamento de serviço de saúde em navio marítimo de transporte, foram adotados, por analogia, os princípios e normas integrantes dos seguintes documentos: 1- Convenção do Trabalho Marítimo, aprovada na 94ª Conferência Geral da OIT em Destaca-se aqui o Título 4 (Proteção da Saúde, Atendimento Médico, Bem-Estar e Proteção em Matéria de Segurança Social), onde são balizados os direitos de todos os que estiverem a bordo das embarcações alcançadas pela Convenção, estabelecendo correspondência entre assistência médica disponível aos trabalhadores marítimos e aquela desfrutada pelos trabalhadores de terra. Essa mesma correspondência é encontrada no Decreto nº 2.671, de , que promulga a Convenção nº 164 da OIT, conforme visto anteriormente, no inciso b do artigo 4º. No entanto, não foi encontrado decreto federal promulgando a Convenção de 2006, que pode ser acessada pela internet ( 2- Health Care Guidelines for Cruise Ship Medical Facilities, do American College of Emergency Physicians, também acessível pela internet ( ; 3- Portaria MS/GM n o 2.048/02, em particular os incisos 2.5 e 2.6 do Capítulo III (Atendimento Pré-Hospitalar Fixo) do Regulamento Técnico anexo à 8

9 portaria, que trata de materiais, equipamentos e medicamentos que devem estar disponíveis em qualquer unidade de atendimento a urgências e emergências. Pouco depois, o Ministério Público Federal, por meio do procurador da República dr. Antônio José Donizetti Molina Daloia, solicita ao CFM (Ofício/PRM/Santos/Gabcível/AJDMD nº 22, de ) que facilite informações sobre regulamentos que regem o atendimento médico a bordo de embarcações, bem como a existência de autuações e medidas tomadas. O CFM, por meio do Of. nº 806, de , informa a inexistência de regulamento sobre assistência médica a bordo de embarcações, mas entende que o problema existe e deve haver fiscalização e normatização pelo CFM, considerando como primeiro passo pedir informação aos Regionais que possuem jurisdição nas localidades dos principais portos do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, como subsídio, remete cópia do Decreto nº 2.671, do Parecer-consulta nº 1.738/95 e dos Despachos CFM n os 338/09 e 69/09, todos referidos anteriormente. No mesmo sentido, o Ministério Público Federal se dirigiu ao Cremesp (Ofício/PRM/Santos/Gabcível/AJDMD nº 22/09 e nº 100/09), o qual deu conta de que havia sido feita vistoria em dois navios, estando programada outra para um terceiro, e que haviam sido instauradas duas sindicâncias, sem conclusão até aquele momento ( ), com vistas à instauração de outra após a vistoria do terceiro navio. V- Legislação correlata Entre outros, destacamos: 1- Resolução RDC nº 217, de , da Anvisa, que aprova Regulamento Técnico com vistas à vigilância sanitária nos portos de controle sanitário instalados no país. No Título VIII, Das Responsabilidades, diz o artigo 75 que o responsável direto ou representante legal pela embarcação, além das obrigações já previstas neste Regulamento, é responsável, ainda, pelas seguintes 9

10 obrigações, seguindo-se uma série de itens, dos quais são pertinentes os adiante mencionados: - item VIII promover e custear as despesas com assistência médica e transporte de viajantes doentes ou acidentados a bordo da embarcação; - item IX custear as despesas de hospedagem, transporte e retorno do viajante internacional estrangeiro que não atenda aos requisitos sanitários exigidos para a entrada no território nacional. O Título VII, artigo 72, esclarece que o responsável direto ou representante legal pela embarcação deverá informar, através do meio de comunicação mais rápido e disponível, à autoridade sanitária no Porto de Controle Sanitário, as ocorrências durante a viagem, de óbito, anormalidade clínica, acidente relacionado à carga perigosa ou à prestação de serviços envolvendo qualquer de seus viajantes. Por sua vez, o parágrafo 1º diz que deverão ser descritas no verso da Declaração Marítima de Saúde, as providências adotadas relacionadas à saúde do paciente e às condições sanitárias de bordo, conforme Anexo III deste Regulamento. 2- Resolução RDC nº 345, de , da Anvisa, aprova Regulamento Técnico para autorização de funcionamento de empresas interessadas em prestar serviços de interesse da saúde pública em veículos terrestres que operem transportes coletivos internacionais de passageiros, embarcações, aeronaves, terminais aquaviários, postos organizados, aeroportos, postos de fronteira e recantos alfandegários. 3- Portaria nº 45/DPC, de , da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, que aprova as Normas de Atividade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação de Mar Aberto. Neste documento, fica estabelecido que: - na determinação da tripulação de segurança de um navio, entre os princípios a serem observados, está o item VI, literalmente, prover cuidados médicos a bordo ; 10

11 - na Seção II, de fixação da tripulação de segurança, o serviço de saúde se subordina ao seguinte (item 0113): Na navegação de longo curso é obrigatório o embarque de enfermeiro (ENF) ou auxiliar de saúde (ASA). Na navegação de cabotagem, o embarque de ENF/ASA é exigido em singraduras maiores que 48 horas para embarcações de passageiros e, em singraduras maiores que 72 horas, para as que transportem somente carga. Quanto às plataformas de propulsão, dependendo do tipo, a tripulação de segurança também é determinada: - plataforma autopropulsada em viagem, estacionada ou rebocada, todas móveis um ENF/ASA; - plataforma móvel sem propulsão um ENF/ASA; - plataforma fixa um médico, enfermeiro ou auxiliar de saúde, não aquaviário, com curso reconhecido pelo Coren ; - navios sonda e outros, também com um ENF/ASA. A portaria em questão fornece, em anexo, extensa tabela de medicamentos e material médico-cirúrgico. 4 Resolução nº 72, de , da Anvisa, aprova Regulamento Técnico que visa a promoção da saúde nos postos de controle sanitário instalados em território nacional e embarcações que por eles transitem. Em sua Seção II, Das Instalações e Serviços de Assistência à Saúde, o artigo 46 diz que as embarcações que realizem deslocamento em tempo maior que 72 horas entre postos de controle sanitário, excluindo aí as de navegação exclusivamente interior, ou que transportem acima de 100 passageiros, devem possuir instalações de assistência à saúde. No artigo 47 da mesma resolução fica estabelecido que as instalações de saúde devem: - ser mantidas em condições higiênicas e sanitárias satisfatórias; - estar separadas de outras áreas e atividades; - possuir iluminação adequada; 11

12 - dispor de área de lavagem de mãos com água potável corrente; - dispor de instalações hidrossanitárias em condições operacionais adequadas; - possuir piso e paredes de fácil higienização, preferencialmente com cantos abaulados; - possuir, sempre que possível, caixas de interruptores e tomadas sem ressalto, de forma a evitar acúmulo de sujidades. Por fim, seu artigo 48 rege que as embarcações devem dispor, a bordo, de medicamentos e produtos para a saúde, segundo normas vigentes e o tipo de navegação realizada, sendo a administração portuária responsável pela manutenção das condições adequadas dos estabelecimentos de assistência à saúde (Item VII do artigo 109, Seção VIII, Das Responsabilidades). 5 Sindicâncias do Cremesp n os , e /09. Todas foram abertas por solicitação da Polícia Federal, que necessitava de avaliação do centro médico de três navios estrangeiros ancorados em Santos, onde ocorreram casos de óbitos não esclarecidos. Após as vistorias realizadas, as três sindicâncias foram arquivadas. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO É fácil perceber que a assistência médica em embarcações internacionais é precária, certamente em grande parte das situações. Nesse sentido, somente acordos internacionais, comandados pela diplomacia dos vários países interessados e posteriormente sancionados pelo Poder Legislativo de cada membro participante, podem ser traduzidos em perspectivas mais humanitárias para os passageiros, não tripulantes, de embarcações internacionais. Pois os tripulantes desses navios estão relativamente bem amparados por legislação específica, conforme salientado. Em paralelo, parece claro que as embarcações estrangeiras singrando mar territorial brasileiro ou aportadas em portos brasileiros devem submissão à 12

13 legislação nacional. Sem dúvida, isso é verdade para o caso de crimes, conforme trata o Código Penal brasileiro, como também para a intervenção de uma série de órgãos relacionados no Decreto nº 4.406/02, que não inclui o Conselho de Medicina. Uma perspectiva se oferece, então, qual seja, a de tentar ampliar aquele leque de competência para incluir o conselho profissional, porque, no momento, não assiste ao CRM o direito de adentrar navios com o fim de fiscalização do exercício da medicina, a não ser quando provocado, como retromencionado. No entanto, de acordo com o Despacho Sejur/CFM nº 338/08, o médico estrangeiro que exerce a profissão em embarcação estrangeira em águas brasileiras pode ser fiscalizado pelo CRM. Segundo o Despacho Sejur/CFM nº 69/09, se o médico tripulante de embarcação estrangeira quiser exercer a profissão em território brasileiro deverá cumprir as exigências estipuladas para inscrição no CRM, pois não pode exercer a profissão sem a respectiva inscrição. Entende-se que o médico estrangeiro deve continuar seu trabalho quando já em águas territoriais brasileiras, mas até onde pode ir quando nos portos? E tratando-se de cruzeiros entre portos brasileiros, realizados por navios estrangeiros, é lícito que o médico estrangeiro permaneça no exercício da profissão? Entendo que não, pelo menos nessa situação particular. Não caberá, aqui, a ação do CRM? Em resposta ao questionamento específico da consulta, o médico estrangeiro, em aeronave ou embarcação estrangeira, pode exercer a medicina quando em território brasileiro ou quando em embarcação no mar territorial brasileiro, entre portos brasileiros, haja vista que essas embarcações, como também as aeronaves estrangeiras, são consideradas território estrangeiro. Cabe salientar que o CRM está impossibilitado, dentro da legislação atualmente em vigor, de exercer seu poder de fiscalização da profissão na circunstância em questão. Talvez aqui caiba uma ação visando sensibilizar e discutir o problema com os médicos de outros países, o que pode ser concretizado por meio de organizações como a Confemel ou a Associação Médica Mundial. 13

14 Este é o parecer, SMJ. Brasília-DF, 8 de novembro de 2012 LUIZ NÓDGI NOGUEIRA FILHO Conselheiro relator 14

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