LOCALIZAÇÃO SUBCELULAR DA PROTEÍNA DO CAPSÍDEO DO VÍRUS RESPONSÁVEL PELA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO EM CÉLULAS DE TABACO TRANSGÊNICAS 1 *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LOCALIZAÇÃO SUBCELULAR DA PROTEÍNA DO CAPSÍDEO DO VÍRUS RESPONSÁVEL PELA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO EM CÉLULAS DE TABACO TRANSGÊNICAS 1 *"

Transcrição

1 LOCALIZAÇÃO SUBCELULAR DA PROTEÍNA DO CAPSÍDEO DO VÍRUS RESPONSÁVEL PELA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO EM CÉLULAS DE TABACO TRANSGÊNICAS 1 * Tatiane da Franca Silva (UFRJ/ tatianedafranca@yahoo.com.br), Régis Lopes Corrêa (UFRJ), Marcos de Bonis (UFRJ), Gilberto Sachetto Martins (UFRJ) e Maite Vasln de Freitas Silva (UFRJ) RESUMO - O agente causal da doença azul do algodoeiro, o Cotton leafroll dwarf virus (CLRDV) é um vírus pertencente ao gênero Polerovirus família Luteoviridae. Membros desta família possuem RNA genômico organizado em 5 a 6 fases abertas de leitura (ORFs). A ORF3 codifica a proteína do capsídeo (CP) viral e a ORF 4 uma proteína do movimento, sendo transcrita a partir de uma mudança de fase de leitura da ORF 3. A proteína codificada pela ORF 5 é responsável pela transmissão viral sendo produzida através de uma fusão traducional com o capsídeo e expressa ocasionalmente através do não reconhecimento do códon de terminação capsidial. Dentre as múltiplas funções da CP no ciclo viral, está a ligação ao RNA e, possivelmente, o endereçamento da partícula para o núcleo. Com o objetivo de compreender a função da CP, caracterizando a sua localização subcelular, promovemos a transformação de células Nicotiana tabacum BY-2 com uma construção contendo a fusão da CP- CLRDV e a proteína GFP (Green-Fluorescent protein). Analisando diversas linhagens transgênicas, observamos a expressão da CP:GFP próximo ao núcleo, em vesículas associadas à membrana perinuclear. Embora preliminares estes resultados já foram observados para outros luteovírus e abrem novas perspectivas sobre o papel da CP no ciclo viral. Palavras-chave: localização subcelular, capsídeo do CLRDV, doença azul INTRODUÇÃO Considerada uma das mais importantes patologias bióticas relatadas na cultura do algodão, a doença azul do algodoeiro apresenta ampla disseminação, sendo encontrada nas Américas, África e Asia. Cotton leafroll dwarf virus (CLRDV), membro da família Luteoviridae (gênero Polerovirus), foi identificado como agente causal desta patologia (CORRÊA et al., 2005). Baseado na organização genômica, mecanismos de expressão e estratégias de replicação, a família Luteoviridae é agrupada em três genêros: Luteovirus, Polerovirus e Enamovirus (D ARCY et al., 1999). Todos os membros da família apresentam restrição aos feixes vasculares e o RNA genômico estruturado em cinco ou seis fases abertas de leitura (ORFs) designadas ORF0 até ORF6 (PFEFFER et al., 2002). As ORFs 1 e 2 estão sobrepostas, e codificam proteínas envolvidas com a replicação (RdRp - RNA polimerases dependentes de RNA). A ORF3 codifica a proteína do capsídeo (CP) viral e a ORF4 a proteína do movimento, a qual é transcrita a partir de uma mudança da fase da leitura da ORF 3. A proteína de transmissão (ORF5) é expressa ocasionalmente pelo não reconhecimento do códon de término da ORF3. A ORF0 codifica uma proteína supostamente envolvida no processo de silenciamento gênico (TERRADOT et al., 2001). A proteína do capsídeo está envolvida em vários estágios do ciclo de vida viral. Exerce uma função crucial na associação do vírus ao afídeo, além de participar de vários eventos pós-transmissão, 1 Agências Financiadoras: FACUAL e CNPq.

2 como o empacotamento da partícula e o acúmulo de RNA viral na planta (REUTENAUER et al., 1993; BRAULT et al., 2003). Com base na estrutura protéica da CP de outros vírus icosaédricos, a proteína pode ser dividida em dois domínios. Um rico em arginina, que interage com o RNA viral, localizado na região N- terminal e o domínio da capa, que compõem a estrutura principal do capsídeo (LEE et al. 2005). Em luteovirus, próximo à região N-terminal, há um putativo sinal de localização nuclear (NLS - nuclear localization signals) (MUKHERJEE et al., 2003). Vários trabalhos têm sugerido a associação de Luteovirus ao núcleo da célula vegetal. Partículas íntegras de Beet western yellows virus, gênero Polerovirus (ESAU E HOEFERT, 1972), e de Barley yellow dwarf virus, gênero Luteovirus (NASS et al., 1995), têm sido encontrada no núcleo. Esta localização, provavelmente está sendo direcionada pelo sinal específico NLS, que pode apresentar uma região de sobreposição ao domínio de ligação RNA. Estes domínios podem estar competindo entre si, modulando o envolvimento da CP em diferentes funções durante as infecções por luteovirus (HAUPT et al., 2005). Com o objetivo de melhor entender a função da CP do CLRDV durante o processo de infecção, caracterizou-se, neste trabalho, a localização subcelular da proteína do capsídeo. Para isso, células de Nicotiana tabacum foram transformadas com uma construção contendo CP-CLRDV fusionada a proteína verde fluorescente GFP (Green-Fluorescent Protein). Luteovirus Polerovirus Enamovirus Figura 1. Esquema do genoma dos gêneros Luteovirus, Polerovirus e Enamovirus. Os números 0 a 5 correspondem as OFRs 0 a 5, respectivamente

3 MATERIAL E MÉTODOS A seqüência integra da ORF3, obtida por PCR utilizando oligos específicos para a amplificação da CP integra, foi clonada, através do sistema de recombinação Gateway (KARIMI et al., 2002) no vetor de destino pk7fwg2. A construção resultante originou a fusão da CP a GFP sob o controle do promotor, constitutivamente expresso 35S do Cauliflower mosaico vírus. Esta construção foi inserida, por eletroporação, na cepa LB404 de Agrobacterium tumefaciens. Células BY-2 (Bright Yellow - 2) de Nicotiana tabacum foram co-inoculadas com a cultura de bactérias transformantes, durante três dias no escuro. Em seguida, a co-cultura foi plaqueada em meio de seleção, contendo os antibióticos vancomicina e canamicina, e mantidas no escuro a 28 C por duas ou três semanas. Após este período, vários calos, supostamente transformados, foram obtidos e isoladamente transferidos para uma nova placa contendo o mesmo meio seletivo. A expressão de GFP foi confirmada por análise em microscópio confocal e de fluorescência. RESULTADOS E DISCUSSÃO Através do sistema de clonagem por recombinação Gateway obtive-se a CP do CLRDV fusionada a GFP no vetor de transformação por Agrobacterium tumefaciens pkfwg2. Cepas de agrobacterium contendo este vetor foram usadas para transformar células da linhagem de crescimento contínuo de tabaco BY-2. Após transformação e seleção, linhagens de calos transgênicas foram analisadas por microscopia. Verificou-se, por meio de análise em microscópio de fluorescência, uma fraca expressão da proteína GFP no núcleo ou próximo a ele nas linhagens transgênicas de BY-2 (Fig. 2). Uma análise preliminar em microscópio confocal permitiu a localização mais detalhada da expressão CP-GFP, em vesículas próximas ou associadas à membrana perinuclear (Fig. 3). Estas estruturas vesiculares foram encontradas em 32 linhagens independentes de BY-2 transgênicas, e podem ser observadas em microscopia sob luz visível; entretanto, encontram-se ausentes tanto em células BY-2 não transgênicas quanto em células transformadas somente com a proteína GFP (Fig. 4). Vários trabalhos têm descrito a associação de partículas virais de luteovírus, como o Beet western yellows vírus (ESAU E HOEFERT, 1972) ou o Barley yellow dwarf virus (NASS et al., 1995), ou ainda somente a proteína do capsídeo com o núcleo (HAUPT et al., 2005). Embora partículas virais do PLRV (Potato leafroll virus, gênero Polerovirus) não tenham sido encontradas nesta organela, a seqüência do capsídeo apresenta NLS, e sua localização nuclear foi confirmada por imunomicroscopia e pela expressão da fusão protéica CP::GFP. A função desta proteína, isolada da partícula viral, no núcleo ainda não foi elucidada, mas possivelmente pode estar de alguma forma controlando a expressão gênica do hospedeiro (HAUPT et al., 2005). Para melhor visualização das alterações observadas na membrana perinuclear das linhagens transgênicas CP:GFP as células transformadas foram submetidas à microscopia eletrônica. A análise em microscópio de transmissão revelou um padrão alterado da membrana nuclear presente apenas nas linhagens expressando a CP do CLRDV. Inúmeras vesículas formadas aparentemente por evaginações na membrana nuclear foram observadas. Um exemplo é mostrado na figura 5. A fim de analisar se a formação de vesículas estava relacionada diretamente a presença da CP viral ou a algum evento durante a transformação apenas, foram analisados ao ME células de BY-2 não transformadas e células de BY-2 transformadas apenas com o gene da GFP (GFP livre). Em ambos os casos não se observou a formação de vesículas perinucleares. A formação destas vesículas, portanto, está associada à CP do CLRDV. Vesículas associadas à membrana nuclear e a membrana plasmática foram também observadas em análises ao ME de cortes ultrafinos realizadas com células de floema de plantas de

4 algodão infetadas com o CLRDV emblocadas (Fig. 6). Padrão de vesiculação similar ao encontrado neste trabalho foi descrito anteriormente em plantas infectadas com outros vírus da família Luteoviridae, por exemplo com o Pea enation mosaic virus (ZOETEN et al., 1972) (Fig. 5E). A função destas vesículas no processo de infecção necessita de maiores estudos, porém alguns autores sugerem função no transporte do capsídeo para o núcleo onde poderia estar ocorrendo à montagem da partícula viral (Esau e Hoefert, 1972). CONCLUSÕES Os dados preliminares obtidos neste trabalho revelam a associação da CP do CLRDV com a membrana nuclear da célula vegetal a com a sua morfologia alterada. Para melhor caracterização da localização do capsídeo do CLRDV, estão sendo geradas plantas transgênicas de tabaco expressando a fusão CP::GFP e construções contendo: deleções na seqüência da CP, fusões da ORF4 e 5 com a proteína GFP. CONTRIBUIÇÃO PRÁTICA E CIÊNTÍFICA DO TRABALHO Este trabalho revela, pela primeira vez, à capacidade da CP, na ausência da partícula viral integra, em reproduzir o padrão de vesiculação encontrado. Além de abrir novas perspectivas sobre o papel da CP no ciclo viral. Figure 2: Localização intracelular da CP do CLRDV fusionada a GFP. Imagens em microscópio de fluorescência sob luz UV. A - Linhagem transformada somente com a proteína GFP; B-D - Linhagens transformadas com a construção CP-CLRDV fusionada a GFP.

5 Figura 3: Localização intracelular da CP do CLRDV fusionada a GFP. A Imagens de microscopia confocal das linhagens transgênicas sob luz ultravioleta; B Imagens de microscopia sob a luz visível de linhagens transgênicas BY-2 CP:GFP. C - sobreposição das imagens A e B mostrando a colocalização de CP;GFP e vesículas perinucleares; D - microscopia, sob a luz visível, de células de calos não transformadas de BY-2, mantidos nas mesmas condições que as linhagens transgênicas. A B C D Figura 4, Microscopia sob a luz visível, A e B Linhagens transgênica CP:GFP; C linhagens transformada somente com GFP; D Células BY- 2 selvagens (não transgênicas).

6 A B D E Ne W C Va Figura 5. Microscopia eletrônica mostrando a formação de vesículas perinucleares em linhagens transgênicas CP:GFP e em plantas infectadas com luteovirus. A - Células BY-2 selvagens. B e C ampliações da figura D, mostrando detalhe da membrana nuclear vesiculada. D - BY-2 transformadas com a construção CP:GFP. E- Planta infectada com Pea enation mosaic virus (Zoeten et al., 1972); N, nucleo; Ne, membrana nuclear; W parede celular; Ves, vesículas; Va, vacúolo. A barra presente em A,B,C e D equivale a 3µm e em E 1µm. W N Figura 6. Microscopia Eletrônica de plantas de algodão infectadas em casa de vegetação com o CLRDV ; N, núcleo; W, parede celular. Barra: 3 µm.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAULT, V. M.; BERGDOLL, J.; MUTTERER, V.; PRASAD, S.; PFEFFER, M.; ERDINGER, K. E.; RICHARDS, E V. ZIEGLER-GRAFF. Effects of point mutations in the major capsid protein of beet western yellows virus on capsid formation, virus accumulation, and aphid transmission. J. Virol., v. 77 p , CORRÊA, R. L.; SILVA, T. F.; SIMÕES-ARAÚJO, J. L.; BARROSO, P. A.; VIDAL, M. S. E VASLIN, M. F. S. Molecular characterization of a virus from the family Luteoviridae associated with cotton blue disease. Arch. Virol., v. 150, p , D ARCY, C. J. D.; DOMIER, L. L. E TORRANCE, L. Detection and diagnosis of luteoviruses. The Luteoviridae, p , Esau, K. e Hoefert, L. L. Development of infection with beet western yellows virus in sugarbeet. Virology, v. 48, p ,1972. HAUPT, S.; STROGANOVA, S.; RYABOV, E.; KIM,S.H.; FRASER,G.; DUNCAN,G.; MAYO,M.A; BARKER, H. E TALIANSKY, M. Nucleolar localization of potato leafroll virus capsid proteins. J. Gen. Virol, v. 86, p ,2005. LEE, L.; KAPLAN, N. I.; RIPOLL, R. D.; LIANG, D.; PALUKAITIS, P. E GRAY, M. S. A Surface Loop of the Potato Leafroll Virus Coat Protein Is Involved in Virion Assembly, Systemic Movement, and Aphid Transmission. Journal of Virology, v. 79, p , NASS, P. H.; DOMIER, L. L.; JAKSTYS, B. P. E D ARCY, C. J. In situ localization of barley yellow dwarf virus-pav 17-kDa protein and nucleic acids in oats. Phytopathology, v. 88, p , NURKIYANOVA, K. M. E. V.; RYABOV, U.; COMMANDEUR, G. H.; DUNCAN, T.; CANTO, S. M.; GRAY, M. A.; MAYO, E M. E. TALIANSKY. (2000). Tagging potato leafroll virus with the jellyfish green fluorescent protein gene. J. Gen. Virol, v. 81, p , PFEFFER, S.; DUNOYER, P.; HEIM, F.; RICHARDS, K. E.; JONARD, G. E ZIEGLER-GRAFF, V. P0 Of Beet Western Yellows Virus Is A Suppressor Of Posttranscriptional Gene Silencing. J. Virology, v. 76, p , REUTENAUER, A., V.; ZIEGLER-GRAFF, H.; LOT, D.; SCHEIDECKER, H.; GUILLEY, K.; RICHARDS, G. E JONARD. Identification of beet western yellows luteovirus genes implicated in viral replication and particle morphogenesis. Virology, v. 195, p ,1993. TERRADOT, L.; SOUCHET, M.; TRAN, V. E DUCRAY-BOURDIN, D. G. (2001). Analysis of a threedimensional structure of Potato leafroll virus coat protein obtained by homology modeling. Virology, v. 286, p.72-82, 2001.

CONFIRMAÇÃO DE QUEBRA DE RESISTÊNCIA A DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO NAS SAFRAS 2006, 2007 E 2008

CONFIRMAÇÃO DE QUEBRA DE RESISTÊNCIA A DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO NAS SAFRAS 2006, 2007 E 2008 CONFIRMAÇÃO DE QUEBRA DE RESISTÊNCIA A DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO NAS SAFRAS 2006, 2007 E 2008 Tatiane da Franca Orientadora: Dra Maite Vaslin Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Virologia,

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AGENTE CAUSAL DA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AGENTE CAUSAL DA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AGENTE CAUSAL DA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO Régis Lopes Corrêa (UFRJ / regislcorrea@yahoo.com.br), Tatiane da Silva Franca (UFRJ), Marcos De Bonis (UFRJ), Paulo Augusto

Leia mais

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA DA CAPA PROTÉICA ÍNTEGRA E DELETADA DO COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS EM BACTÉRIA E PLANTA 1

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA DA CAPA PROTÉICA ÍNTEGRA E DELETADA DO COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS EM BACTÉRIA E PLANTA 1 EXPRESSÃO DA PROTEÍNA DA CAPA PROTÉICA ÍNTEGRA E DELETADA DO COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS EM BACTÉRIA E PLANTA 1 Régis Lopes Corrêa (UFRJ / regislcorrea@yahoo.com.br), Alexandre Alberto Queiroz de Oliveira

Leia mais

Ferramentas biotecnológicas para o estudo funcional de genes

Ferramentas biotecnológicas para o estudo funcional de genes Ferramentas biotecnológicas para o estudo funcional de genes Márcia Margis-Pinheiro Laboratório de Genética Vegetal Departamento de Genética Universidade Federal do Rio Grande do Sul http://www.ufrgs.br/rnai/ngfp.htm

Leia mais

VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, PR 2009 Página 997

VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, PR 2009 Página 997 Página 997 CONFIRMAÇÃO DE QUEBRA DE RESISTENCIA A DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO NAS SAFRAS 2006, 2007 E 2008 Tatiane da Franca Silva (UFRJ/ tatianedafranca@yahoo.com.br), Régis Lopes Corrêa (UFRJ), Yamá Castilho

Leia mais

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação Introdução a Virologia Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação O que é vírus? Agentes infecciosos ultramicroscópicos Não são células São partículas filtráveis Só apresentam

Leia mais

DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO - DESENVOLVIMENTO DE UM ENSAIO PARA DIAGNOSE MOLECULAR

DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO - DESENVOLVIMENTO DE UM ENSAIO PARA DIAGNOSE MOLECULAR DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO - DESENVOLVIMENTO DE UM ENSAIO PARA DIAGNOSE MOLECULAR Régis Lopes Corrêa (UFRJ / regislcorrea@yahoo.com.br), Tatiane da Silva Franca (UFRJ), Paulo Augusto Vianna Barroso (Embrapa

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli 1 Os vírus não possuem enzimas para a produção de energia nem para a síntese protéica Para que um vírus se multiplique, ele deve invadir uma célula hospedeira e

Leia mais

Características Gerais dos Vírus

Características Gerais dos Vírus Características Gerais dos Vírus Vírus Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. São desprovidos de organelas e sem metabolismo próprio. Parasitas intracelulares obrigatórios.

Leia mais

Palavras-chave: doença azul do algodoeiro, CLRDV, diversidade genética, Cotton blue disease. INTRODUÇÃO

Palavras-chave: doença azul do algodoeiro, CLRDV, diversidade genética, Cotton blue disease. INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA DIVERSIDADE GENÉTICA DO VIRUS RESPONSÁVEL PELA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO, COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS (CLRDV), ENTRE ISOLADOS PROVENIENTES DE MATO GROSSO, GÓIAS E SÃO PAULO (*) RESUMO - A

Leia mais

ANÁLISE DE POSSÍVEIS EVENTOS DE QUEBRA DE RESISTÊNCIA EM VARIEDADES DE ALGODOEIRO RESISTENTES À DOENÇA AZUL *

ANÁLISE DE POSSÍVEIS EVENTOS DE QUEBRA DE RESISTÊNCIA EM VARIEDADES DE ALGODOEIRO RESISTENTES À DOENÇA AZUL * ANÁLISE DE POSSÍVEIS EVENTOS DE QUEBRA DE RESISTÊNCIA EM VARIEDADES DE ALGODOEIRO RESISTENTES À DOENÇA AZUL * Tatiane da Franca Silva (UFRJ / tatianedafranca@yahoo.com.br), Régis Lopes Corrêa (UFRJ), Yamá

Leia mais

Característica gerais dos vírus e Replicação viral

Característica gerais dos vírus e Replicação viral Característica gerais dos vírus e Replicação viral O que são os vírus? São agentes infecciosos acelulares; São replicados por uma célula hospedeira (não possuem metabolismo, são parasitas moleculares);

Leia mais

Estrutura típica de um vírus?

Estrutura típica de um vírus? Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não

Leia mais

AGENTES CAUSAIS DE DOENÇAS DE PLANTAS: VÍRUS

AGENTES CAUSAIS DE DOENÇAS DE PLANTAS: VÍRUS AGENTES CAUSAIS DE DOENÇAS DE PLANTAS: VÍRUS 1. RELAÇÃO DOS VÍRUS COM A CÉLULA E TECIDOS DA HOSPEDEIRA. 2. PROCESSO DE INFECÇÃO REPLICAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO NA PLANTA. 3. SINTOMATOLOGIA E RECONHECIMENTO DE

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF http://www. prograd.uff.br/virologia - Aula prática: Jaleco, calça comprida e sapato fechado - Lista

Leia mais

Engenharia Genética; Transgênicos e OGM s

Engenharia Genética; Transgênicos e OGM s Dogma Central da Biologia Molecular Engenharia Genética; Transgênicos e OGM s Prof. Msc. Lucas Silva de Faria Engenharia Genética Conjunto de tecnologias que permitem a manipulação (modificação) do material

Leia mais

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao VÍRUS: CARACTERÍSTICAS GERAIS A palavra vírus significa veneno, e é o nome dado à pequenas estruturas infecciosas dotadas de uma capa e material genético. Essas estruturas são mais pequenas do que as menores

Leia mais

Enzimas de restrição

Enzimas de restrição A tecnologia do DNA recombinante e suas aplicações Enzimas de restrição As enzimas de restrição são proteínas produzidas por bactérias para prevenir ou restringir a invasão de um DNA estranho. Elas atuam

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Material Didático: - Flores, E.F. Virologia Veterinária. Virologia Geral e Doenças Víricas 2a Ed. UFSM,

Leia mais

Curso de Nivelamento de Biologia

Curso de Nivelamento de Biologia Curso de Nivelamento de Biologia Vírus Aula 2-2017 Profª. Priscila Brustin Especialista Biotecnologia e Meio Ambiente DEFINIÇÃO: VÍRUS Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina"). Parasitas intracelulares

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA VÍRUS DEFINIÇÃO São agentes infecciosos não-celulares, cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicam-se somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula

Leia mais

Vírus Características Gerais

Vírus Características Gerais Vírus Características Gerais Características Gerais Do latim veneno Agentes diminutos visíveis por microscopia eletrônica 10 a 100 vezes menores que bactérias 20-30 nm Estruturalmente muito simples Apenas

Leia mais

15/08/2014. Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas

15/08/2014. Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas Obra Ilíada : pesonalidade raivosa de Heitor Faraó Ramsés V: Sequelas de varíola na face Cidadão do povo com sequelas poliomielite

Leia mais

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS Charlotte Marianna Hársi ICB-USP 2009 H1N1 poliomielite Vírus? HIV meningite Dengue resfriados Influenza ebola gastrenterite Febre amarela hepatite sarampo herpes catapora

Leia mais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Profª Maria Luzia da Rosa e Silva OMS: cerca de 70% das doenças infecciosas do mundo são de etiologia viral DENGUE HEPATITE C CATAPORA

Leia mais

AMPLIFICAÇÃO DO GENE DA PROTEÍNA E DO VÍRUS DENV ATRAVÉS DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)

AMPLIFICAÇÃO DO GENE DA PROTEÍNA E DO VÍRUS DENV ATRAVÉS DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) AMPLIFICAÇÃO DO GENE DA PROTEÍNA E DO VÍRUS DENV ATRAVÉS DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) Beatriz Dantas Guimarães (1); Lucas Linhares de Locio (2); Herbert Crisóstomo dos Santos Araújo

Leia mais

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos agentes filtráveis podiam ser classificados como vírus; Vírus:

Leia mais

Seleção de clones e screening de bibliotecas genômicas

Seleção de clones e screening de bibliotecas genômicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PÓLO AVANÇADO DE XERÉM GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA CURSO MELH. GEN. E OGMs (XBT353) TURMA 2015/2 Seleção de clones e screening de bibliotecas genômicas Prof. Dr. Silas

Leia mais

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Vírus Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Virologia Virologia. Ramo da Biologia que estuda os vírus e suas propriedades. Vírus é totalmente inerte fora da sua célula hospedeira; Dependem totalmente da

Leia mais

BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO. FABIANA SEIXAS

BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO. FABIANA SEIXAS BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO FABIANA SEIXAS email: fabianak@ufpel.edu.br ABORDAGENS... BIBLIOTECAS DE DNA -Bibliotecas de DNA Genômico -Bibliotecas de cdna TÉCNICAS DE HIBIDIZAÇÃO -Hibidização em

Leia mais

Vírus - Caracterização Geral

Vírus - Caracterização Geral Noções de Vírus By Profª. Cynthia Vírus - Caracterização Geral Vírus = veneno ou fluído venenoso (Latim) Acelulares/ Partículas Infecciosas Composição química de nucleoproteínas (DNA ou RNA+Proteínas)

Leia mais

Núcleo interfásico. Patricia Coltri

Núcleo interfásico. Patricia Coltri Núcleo interfásico Patricia Coltri coltri@usp.br Nesta aula: O núcleo: compar5mento intracelular Envelope nuclear Transporte nuclear Envelope nuclear Membrana interna Membrana externa Membrana do R.E.

Leia mais

O QUE SÃO VÍRUS? São elementos genéticos dependentes de uma célula hospedeira para se replicar.

O QUE SÃO VÍRUS? São elementos genéticos dependentes de uma célula hospedeira para se replicar. VÍRUS HISTÓRICO Em 1884, Chamberland, trabalhando no laboratório de Pasteur, descobriu que ao passar um líquido contendo bactéria através de um filtro de porcelana, as bactérias ficavam completamente retidas

Leia mais

Tulipa variegada, infectada por um vírus

Tulipa variegada, infectada por um vírus VIROLOGIA VEGETAL Tulipa variegada, infectada por um vírus - vírus significa veneno; INTRODUÇÃO - descoberta vírus: plantas de fumo com mosaico; - 1892: seiva permanecia infecciosa mesmo após a passagem

Leia mais

Anabolismo Nuclear e Divisão Celular

Anabolismo Nuclear e Divisão Celular 1. (UFRN) Uma proteína X codificada pelo gene Xp é sintetizada nos ribossomos, a partir de um RNAm. Para que a síntese aconteça, é necessário que ocorram, no núcleo e no citoplasma, respectivamente, as

Leia mais

Introdução à Bioquímica

Introdução à Bioquímica Introdução à Bioquímica Nucleotídeos e Ácidos Nucléicos Dra. Fernanda Canduri Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física.. UNESP São José do Rio Preto - SP. Genoma! O genoma de um organismo

Leia mais

Introdução. Multiplicação dos vírus. Conseqüências. Parasitas intracelulares obrigatórios. Replicação? Produzir progênie viável

Introdução. Multiplicação dos vírus. Conseqüências. Parasitas intracelulares obrigatórios. Replicação? Produzir progênie viável Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente Disciplina de Virologia Básica - Biomedicina P P G M A A REPLICAÇÃO VIRAL FABRÍCIO SOUZA CAMPOS*

Leia mais

ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA. Aula 7. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética

ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA. Aula 7. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA Aula 7 LGN232 Genética Molecular Maria Carolina Quecine Departamento de Genética mquecine@usp.br DOGMA DA BIOLOGIA CELULAR Genoma Transcriptoma

Leia mais

Tema 06: Organelas Membranosas

Tema 06: Organelas Membranosas Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 06: Organelas Membranosas Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Organelas Membranosas Sistema de Endomembranas

Leia mais

Clonagem do gene Core do vírus da Hepatite C em vetores binários para direcionamento a diferentes compartimentos da célula vegetal

Clonagem do gene Core do vírus da Hepatite C em vetores binários para direcionamento a diferentes compartimentos da célula vegetal Clonagem do gene Core do vírus da Hepatite C em vetores binários para direcionamento a diferentes compartimentos da célula vegetal Arnaldo Solheiro Bezerra (1) ; Bruno Bezerra da Silva (2); Maria Izabel

Leia mais

(22) Data de Depósito: 09/01/2006 (43) Data de Publicação: 02/10/2007 (RPI 1917)

(22) Data de Depósito: 09/01/2006 (43) Data de Publicação: 02/10/2007 (RPI 1917) (11) (21) PI 0600151-3 A 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 República Federativa do Brasil Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior Instituto

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio).

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). Apresentação do RELATÓRIO FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12 ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). MARGEM a) para o anverso (frente) margens superior e esquerda com 3,0cm

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Genética Bacteriana Disciplina: Biologia de Microrganismos Professora: Alessandra Machado Genética Bacteriana

Leia mais

Morfologia e Replicação dos vírus

Morfologia e Replicação dos vírus Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia Morfologia e Replicação dos vírus Tatiana Xavier de Castro Calendário virologia 2016 Aula prática: uso obrigatório do jaleco

Leia mais

Nanismo amarelo em cereais de inverno

Nanismo amarelo em cereais de inverno Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN 1518-6512 Dezembro, 2007 81 Nanismo amarelo em cereais de inverno Foto: Douglas Lau Douglas Lau1 José Roberto Salvadori1 Paulo Roberto Valle da

Leia mais

Sessão 1: Os Princípios e as Técnicas da Biologia Molecular do Séc XXI

Sessão 1: Os Princípios e as Técnicas da Biologia Molecular do Séc XXI Sessão 1: Os Princípios e as Técnicas da Biologia Molecular do Séc XXI Menu do dia: -DNA RNA proteína - Sequenciação de genomas (Clonagem, electroforese em gel) - Transcritoma (Microarrays) - Organismos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS VÍRUS DEFINIÇÃO DE VÍRUS Entidades infecciosas não celulares cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicamse somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da

Leia mais

Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica. Aula 7

Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica. Aula 7 Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica Aula 7 DOGMA DA GENÉTICA MOLECULAR Genoma Transcriptoma Proteoma DOGMA DA GENÉTICA MOLECULAR Genômica Transcriptômica Proteômica Regiões codantes,

Leia mais

fração celular e 3,5 vezes menos HS secretado para o meio de cultura, quando comparado a EC.

fração celular e 3,5 vezes menos HS secretado para o meio de cultura, quando comparado a EC. FIGURA 13: COMPORTAMENTO ELETROFORÉTICO DOS GLICOSAMINOGLICANOS SINTETIZADOS PELAS DIFERENTES CÉLULAS. A: GAGs do extrato celular; B: GAGs secretados para o meio de cultura. EC (WT-Wild Type): Célula endotelial

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 MULTIPLICAÇÃO

MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 Esquema geral de multiplicação de vírus 2 VIRAL 1- ADSORÇÃO 2- PENETRAÇÃO 3- EXPRESSÃO GÊNICA (TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO DE PROTEÍNAS) 4- REPLICAÇÃO DO GENOMA 5- MONTAGEM / MATURAÇÃO

Leia mais

Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares??

Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares?? Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares?? Prof a Cleonice Miguez Dias da Silva Modificado por: Moisés Myra Araújo www. bioloja.com Direitos autorais reservados. Para uso

Leia mais

Propriedades gerais dos vírus

Propriedades gerais dos vírus Propriedades gerais dos vírus Os vírus estão por todo o lugar Infectam todas as formas de vida. Nós comemos e respiramos bilhões de vírus todos os dias. Carregamos material genético viral em nosso genoma.

Leia mais

Vírus: Características gerais

Vírus: Características gerais São muito frequentes nos jornais notícias sobre poliomielite, sarampo, febre amarela, dengue, raiva, AIDS, entre outras doenças. Mas as doenças citadas apresentam uma característica em comum: são causadas

Leia mais

Como obter uma planta transgénica à boleia do. Agrobacterium tumefaciens

Como obter uma planta transgénica à boleia do. Agrobacterium tumefaciens Como obter uma planta transgénica à boleia do Agrobacterium tumefaciens Participantes Adilson Vaz (Lisboa) Ana Rita Araújo (Aveiro) Ana Sofia Martins (Vila Real) André Pereira (Lisboa) Entidade: Universidade

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CBF111 Biologia Celular

Programa Analítico de Disciplina CBF111 Biologia Celular 0 Programa Analítico de Disciplina Campus de Florestal - Campus de Florestal Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos - oferecimento: I e II Carga

Leia mais

Tecnologia do DNA recombinante

Tecnologia do DNA recombinante Tecnologia do DNA recombinante Fonte Conceito Arial de Tecnologia do DNA recombinante; Cor Clonagem preto do DNA; Ferramentas e aplicações da Tecnologia do DNA recombinante Tecnologia do DNA recombinante

Leia mais

Tecnologia do DNA recombinante

Tecnologia do DNA recombinante Tecnologia do DNA recombinante Clonagem Molecular Fragmentos de DNA de interesse Vetores: Plasmídeos Fagos Cosmídeos BACs/ YACs Hospedeiros: E.coli Levedura Células vegetais Células animais Enzimas: Enzimas

Leia mais

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo Replicação dos Vírus Profª Maria Luzia da Rosa e Silva Vírus: não apresentam estrutura celular ausência de metabolismo Entretanto, a produção de novas partículas (Replicação) Requer síntese de macromoléculas

Leia mais

VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS. Profa. Dra Priscila Elisa Silveira

VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS. Profa. Dra Priscila Elisa Silveira VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS Profa. Dra Priscila Elisa Silveira Situação problema 2 Imagine que em uma escola infantil, na sala de crianças de 5 anos, Carlinhos aparece com lesões nos

Leia mais

Transferência da informação genética

Transferência da informação genética Transferência da informação genética Ana Beatriz Santoro santoro@bioqmed.ufrj.br Replicação do DNA Características universais do mecanismo de replicação -Semi-conservativo -Bidirecional -Semi-descontínua

Leia mais

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4.

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4. Replicação viral Fases da replicação viral: 1. Adsorção 6. Liberação 2. Penetração 5. Maturação 3. Desnudamento 4. Replicação http://encarta.msn.com/ 1. Adsorção União do vírus ao receptor celular Receptores:

Leia mais

Tecnologia do DNA recombinante. Transgênicos, Genética Reversa, Engenharia Genética

Tecnologia do DNA recombinante. Transgênicos, Genética Reversa, Engenharia Genética Tecnologia do DNA recombinante Transgênicos, Genética Reversa, Engenharia Genética TRANSGÊNICOS Transformação Introdução controlada de ácidos nucleicos em um genoma receptor Transgênicos Planta de tabaco

Leia mais

Utilização de plasmídeos vegetais derivados de vírus no melhoramento genético e proteção de cultivos

Utilização de plasmídeos vegetais derivados de vírus no melhoramento genético e proteção de cultivos Utilização de plasmídeos vegetais derivados de vírus no melhoramento genético e proteção de cultivos Prof. Dr. Felipe dos Santos Maraschin Laboratório de Fisiologia Vegetal Instituto Biociências UFRGS

Leia mais

Replicação viral. Princípios gerais

Replicação viral. Princípios gerais Replicação viral Princípios gerais Vírus replicam através da montagem de componentes pré-formados Adaptado de D. E. White and F. J. Fenner. Medical Virology, Fourth Edition. Academic Press, 1994 Esquema

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no

MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no interior de células vivas (parasitas intracelulares

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Biologia Molecular. Prof. Odir Dellagostin

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Biologia Molecular. Prof. Odir Dellagostin Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Biologia Molecular Prof. Odir Dellagostin Whittaker 1969 5 reinos divididos principalmente pelas características morfológicas

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE UM LUTEOVIRIDAE ASSOCIADO À DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO E IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE PATOGENICIDADE NA FAMÍLIA VIRAL ENVOLVIDOS COM A SUPRESSÃO

Leia mais

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO AF 073- Biotecnologia Vegetal Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas

Leia mais

AF060 Biotecnologia Agrícola. Doutorando Tales Romano Orientador: Dr. João Carlos Bespalhok Filho Pós-graduação em Agronomia - Produção Vegetal

AF060 Biotecnologia Agrícola. Doutorando Tales Romano Orientador: Dr. João Carlos Bespalhok Filho Pós-graduação em Agronomia - Produção Vegetal AF060 Biotecnologia Agrícola Doutorando Tales Romano Orientador: Dr. João Carlos Bespalhok Filho Pós-graduação em Agronomia - Produção Vegetal TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA DE PLANTAS Melhoramento de Plantas

Leia mais

Processos de interação vírus célula. e replicação viral

Processos de interação vírus célula. e replicação viral Processos de interação vírus célula e replicação viral Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Exemplo poliovírus: 1 Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Hepatite

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Monitoria da disciplina de Biologia Molecular (CBI 613) Monitor responsável: Bruno Jhônatan Costa Lima (13.2.2032) Assunto: Síntese proteica e regulação da expressão gênica GENES E CROMOSSOMOS 1. Identifique

Leia mais

AUMENTO DO TEOR FOLIAR DE POLISSACARÍDEOS EM PLANTAS DE ALGODOEIRO COM SINTOMAS DE DOENÇA AZUL *

AUMENTO DO TEOR FOLIAR DE POLISSACARÍDEOS EM PLANTAS DE ALGODOEIRO COM SINTOMAS DE DOENÇA AZUL * AUMENTO DO TEOR FOLIAR DE POLISSACARÍDEOS EM PLANTAS DE ALGODOEIRO COM SINTOMAS DE DOENÇA AZUL * Paulo Augusto Vianna Barroso 1, Lucia Vieira Hoffmann 1, Patrícia Bruneta 2, Francisco Alves Neto 1, Fábia

Leia mais

Vídeo didático LISOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qaemvl3enxk

Vídeo didático LISOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qaemvl3enxk 1 Vídeo didático Contato e texto didático www.nuepe.ufpr LISOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qaemvl3enxk Este vídeo didático foi construído com base em imagens

Leia mais

Mundo Microbiano. Prof. Everlon Cid Rigobelo

Mundo Microbiano. Prof. Everlon Cid Rigobelo Mundo Microbiano Prof. Everlon Cid Rigobelo Capacidade de Visualizar os Microorganismos O Progressão da Microscopia e a Microbiologia O Princípios da Microscopia óptica O Visualização de Células Intactas

Leia mais

Biotecnologia no Melhoramento de Plantas PLANTAS TRANSGÊNICAS. João Carlos Bespalhok Filho

Biotecnologia no Melhoramento de Plantas PLANTAS TRANSGÊNICAS. João Carlos Bespalhok Filho Biotecnologia no Melhoramento de Plantas PLANTAS TRANSGÊNICAS João Carlos Bespalhok Filho Resumo Algumas definições Como se faz uma planta transgênica? Aplicações de transgênicos Estatística de transgênicos

Leia mais

Síntese de Proteínas e Divisão Celular

Síntese de Proteínas e Divisão Celular Síntese de Proteínas e Divisão Celular Síntese de Proteínas e Divisão Celular 1. Normalmente não se encontram neurônios no cérebro em plena divisão celular. Entretanto, no Mal de Alzheimer, grandes quantidades

Leia mais

GENÉTICA BACTERIANA. As informações genéticas estão contidas: -Cromossomo contém quase a totalidade das informações genéticas das bactérias.

GENÉTICA BACTERIANA. As informações genéticas estão contidas: -Cromossomo contém quase a totalidade das informações genéticas das bactérias. GENÉTICA BACTERIANA As informações genéticas estão contidas: -Cromossomo contém quase a totalidade das informações genéticas das bactérias. -Plasmídeos, DNA Frágil(Vírus) e Transposons contém poucas informações

Leia mais

Genética Bacteriana. Julliane Dutra Medeiros

Genética Bacteriana. Julliane Dutra Medeiros Genética Bacteriana Julliane Dutra Medeiros 1 A célula bacteriana 2 Relembrando conceitos... Genoma informação genética de uma célula (cromossomo e plasmídeos) Estruturas contendo DNA que transportam fisicamente

Leia mais

Disciplina de Biologia Celular. Profª Larissa dos Santos

Disciplina de Biologia Celular. Profª Larissa dos Santos Universidade Salgado de Oliveira Disciplina de Biologia Celular Organização Geral e Evolução das Células Profª Larissa dos Santos Evolução do conceito celular 1663 célula seria pequena cela (físico inglês

Leia mais

19/05/15. Compartimentalização celular. Células. Compartimentons intracelulares e endereçamento protéico. } Biossíntese e destino subsequente

19/05/15. Compartimentalização celular. Células. Compartimentons intracelulares e endereçamento protéico. } Biossíntese e destino subsequente http://htwins.net/scale2/ http://www.cellsalive.com/howbig.htm Compartimentons intracelulares e endereçamento protéico Compartimentalização celular Compartimentos intracelulares funcionais (compartimentos

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Instituto Federal de Alagoas - Campus Piranhas ENGENHARIA AGRONÔMICA Vírus Prof.(a) Juliana Moraes Piranhas 2018 A natureza do vírus MADIGAN ET AL. (2016) e TORTORA et al. (2010)

Leia mais

Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Agronomia Melhoramento Genético de Plantas

Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Agronomia Melhoramento Genético de Plantas Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Agronomia Melhoramento Genético de Plantas ESTUDOS DA RESISTÊNCIA A VIROSES EM ESPÉCIES DO GÊNERO Solanum L. (Solanaceae A. Juss.)

Leia mais

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 26 Genética

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 26 Genética Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 26 Genética MATERIAL GENÉTICO A primeira atividade é a de orientação do DNA para formar a proteína, que será responsável pela característica genética. DNA é

Leia mais

Contatos

Contatos Esse vídeo didático foi desenvolvido pelo Núcleo de Ensino Pesquisa e Extensão do Departamento de Biologia Celular da Universidade Federal do Paraná, NUEPE, para ser utilizado nos computadores individuais

Leia mais

Resultados Figura 14. Seqüenciamento do gene da condroitinase AC clonado no vetor pcdna3.1(+).

Resultados Figura 14. Seqüenciamento do gene da condroitinase AC clonado no vetor pcdna3.1(+). 49 Figura 14. Seqüenciamento do gene da condroitinase AC clonado no vetor pcdna3.1(+). Para confirmar a correta inserção do gene da condroitinase AC no plasmídeo pcdna3.1(+) o gene foi dividido em 5 partes

Leia mais

Processos de interação vírus célula. Mutiplicação e replicação vírus DNA

Processos de interação vírus célula. Mutiplicação e replicação vírus DNA Processos de interação vírus célula Mutiplicação e replicação vírus DNA Capítulos 73 e 89 Trabulsi e Althertum, 2015 Capítulos 4, 5 e 9 do Flint et al, 2015 1 Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor

Leia mais

Transferência da informação genética

Transferência da informação genética Transferência da informação genética Ana Beatriz Santoro santoro@bioqmed.ufrj.br Replicação do DNA Características universais do mecanismo de replicação -Semi-conservativo -Bidirecional -Semi-descontínua

Leia mais

15/10/2009 GENÉTICA BACTERIANA. Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Nutrição Prof. Renata Fernandes Rabello. Informação genética essencial.

15/10/2009 GENÉTICA BACTERIANA. Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Nutrição Prof. Renata Fernandes Rabello. Informação genética essencial. GENÉTICA BACTERIANA GENOMA BACTERIANO Cromossoma (nucleóide) Informação genética essencial. Ácido desoxirribonucléico (DNA). Disciplina: Microbiologia Geral Curso: Nutrição Prof. Renata Fernandes Rabello

Leia mais

A partícula viral infectante, chamada vírion, consiste de um ácido nucléico e de uma capa protéica externa (capsídeo). O conjunto do genoma mais o

A partícula viral infectante, chamada vírion, consiste de um ácido nucléico e de uma capa protéica externa (capsídeo). O conjunto do genoma mais o 1 A partícula viral infectante, chamada vírion, consiste de um ácido nucléico e de uma capa protéica externa (capsídeo). O conjunto do genoma mais o capsídeo de um vírion é denominado de nucleocapsídeo.

Leia mais

Bases e aplicações. da tecnologia do DNA recombinante

Bases e aplicações. da tecnologia do DNA recombinante Bases e aplicações da tecnologia do DNA recombinante Por quê entender a Tecnologia do DNA recombinante? y y Doenças: diagnóstico, prognóstico e tratamento Compreensão dos mecanismos biológicos y y y organismos

Leia mais

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Histórico Adolf Mayer, Holanda: Primeiro relato

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Histórico Adolf Mayer, Holanda: Primeiro relato UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA AMBIENTAL PROFESSORA: Adriana Silva Lima CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS Vírus Veneno Termo utilizado devido

Leia mais

Mutações. Mutações TRANSIÇÕES. Mutações pontuais: TRANSIÇÕES. Mutações pontuais: PURINA (G - A; A - G) PURINA 5 -ACGTACGTATGTCA-3 3 -TGCATGCATACAGT-5

Mutações. Mutações TRANSIÇÕES. Mutações pontuais: TRANSIÇÕES. Mutações pontuais: PURINA (G - A; A - G) PURINA 5 -ACGTACGTATGTCA-3 3 -TGCATGCATACAGT-5 Recursos Genômicos em Biologia Vegetal NV433 MARCELO CARNIER DORNELAS dornelas@unicamp.br 14 de maio de 2013 Estratégias para o estudo de função gênica Genética tradicional ( forward genetics ) Estudo

Leia mais

Princípios de Sistemática Molecular

Princípios de Sistemática Molecular ! Ciências teóricas e sistemática biológica "! DNA, genes, código genético e mutação! Alinhamento de seqüências! Mudanças evolutivas em seqüências de nucleotídeos! Otimização em espaços contínuos e discretos!

Leia mais

Tecnologia do DNA recombinante. John Wiley & Sons, Inc.

Tecnologia do DNA recombinante. John Wiley & Sons, Inc. Tecnologia do DNA recombinante John Wiley & Sons, Inc. Tópicos Técnicas básicas usadas para identificar, amplificar e clonar genes Construção e triagem de bibliotecas de DNA Análise molecular de DNA, RNA

Leia mais

GENOMAS. Prof. Dr. Marcelo Ricardo Vicari

GENOMAS. Prof. Dr. Marcelo Ricardo Vicari GENOMAS Prof. Dr. Marcelo Ricardo Vicari Definições: Genoma: Conjunto completo de genes e das sequências de DNA de um organismo Transcriptoma: Conjunto completo de genes expressos sob certas condições

Leia mais

Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34

Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34 Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34 NÚCLEO O núcleo é o centro de coordenação das atividades da célula. Em geral há um núcleo por célula; células sem núcleo são apenas uma fase da vida;

Leia mais

III. Resultados. III. Resultados

III. Resultados. III. Resultados III. Resultados 3.1. Caracterização de Mob2 de Drosophila melanogaster Tal como foi referido anteriormente, o gene Mob2 de Drosophila está localizado na região 68C do braço esquerdo do cromossoma 3, e

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina BIO70 Virologia Geral e Molecular Departamento de Biologia Geral - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 6 Teóricas

Leia mais

Biologia Celular e Molecular. O que é CÉLULA? Introdução à Biologia celular e molecular. Professora - Joana da Mata

Biologia Celular e Molecular. O que é CÉLULA? Introdução à Biologia celular e molecular. Professora - Joana da Mata Biologia Celular e Molecular Professora - Joana da Mata Introdução à Biologia celular e molecular O que é CÉLULA? 1 COMO CONSEGUIMOS OBSERVAR AS CÉLULAS? Desenvolvimento da Microscopia Para que se descobrisse

Leia mais