Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

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1 Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0866/13 Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FRANCISCO ROTHES Descritores: IMPOSTO DE SELO ISENÇÃO Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16232 Nº do Documento: SA Data de Entrada: Recorrente: FAZENDA PÚBLICA Recorrido 1: A... LDA Votação: UNANIMIDADE Aditamento: I De acordo com o disposto no art. 269.º, alínea e), do CIRE, ficam isentas de IS as vendas de «elementos do activo da empresa». II Assim sendo, a referida isenção não abrange a venda de prédio urbano destinado à habitação que pertence a pessoa singular, não bastando para beneficiar daquela isenção o facto de se tratar de actos de venda praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente, antes havendo de demonstrar-se que o bem vendido integra o activo de uma empresa. Texto Integral Texto Integral: Recurso jurisdicional da sentença proferida no processo de impugnação judicial com o n.º 112/12.8BEBRG 1. RELATÓRIO 1.1 A Fazenda Pública (adiante Recorrente) recorreu para este Supremo Tribunal Administrativo da sentença por que o Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, julgando procedente a impugnação judicial deduzida pela sociedade denominada A.., Lda. (a seguir Impugnante ou Recorrida), anulou a liquidação de Imposto de Selo (IS) efectuada àquela sociedade com referência à aquisição de um imóvel, efectuada no âmbito de um processo de insolvência. (1 of 16) :03:13

2 1.2 O recurso foi admitido, para subir imediatamente, nos próprios autos e com efeito meramente devolutivo. 1.3 A Recorrente apresentou as alegações, que sintetizou em conclusões do seguinte teor: «A. A douta sentença ora recorrida entendeu que a Administração Fiscal fez uma interpretação restritiva do referido preceito [art. 269.º, al. e) do CIRE] ao considerar que tal isenção apenas se verifica no caso referido no n.º 1 do artigo 162.º do CIRE que determina que a empresa compreendida na massa insolvente é alienada como um todo, a não ser que não haja proposta satisfatória ou se reconheça vantagem na liquidação ou na alienação separada de certas partes. B. Concluindo que tal interpretação restritiva não se mostra respaldada pela disposição legal acima transcrita. C. Ora, os pressupostos para o preenchimento dos requisitos que determinam a obtenção do benefício de isenção não foram preenchidos pela adquirente, uma vez que não adquiriu o activo de uma empresa ou um bem afecto a uma actividade. D. No caso em apreço, o que se verificou foi a venda de um prédio urbano destinado a habitação que não pertencia ao activo de uma empresa nem estava afecto a uma actividade. E. Por empresa, para efeitos exclusivos do CIRE, deve entender-se qualquer organização de capital e trabalho destinada ao exercício de uma actividade económica, o que também não se verifica. F. Com efeito, o que se verificou no caso sub judice foi a venda de um imóvel pertencente a uma pessoa singular que (2 of 16) :03:13

3 foi declarada insolvente e que não demonstrou exercer qualquer actividade comercial, industrial ou agrícola nem qualquer actividade profissional, que eventualmente pudesse ser desenvolvida empresarialmente. G. Assim, a venda do referido imóvel não está isenta de Imposto do Selo conforme estipula o artigo 269.º, al. e) do CIRE, visto que não se trata de uma transmissão onerosa de bens que integram os elementos do activo de uma empresa, mas sim de uma transmissão onerosa de um bem imóvel, não pertencente ao activo de uma empresa ou afecto a uma actividade. H. Pelo que a douta sentença proferida pelo Mm.º Juiz [do Tribunal] a quo fez, a nosso ver, uma incorrecta interpretação das normas legais e da ratio legis que a fundamentam, mormente o artigo 269.º, al. e) do CIRE, incorrendo assim em erro de julgamento, devendo, por esse motivo, ser revogada, com as legais consequências. Termos em que, com o sempre mui douto suprimento de Vossas Exas., deverá ser concedido provimento ao presente, com o que se fará como sempre, a costumada JUSTIÇA». 1.4 A Recorrida não apresentou contra alegações. 1.5 Remetidos os autos a este Supremo Tribunal Administrativo e dada vista ao Ministério Público, o Procurador-Geral Adjunto suscitou a questão da incompetência em razão da hierarquia, considerando que esta é do Tribunal Central Administrativo Norte. Isto, em síntese e após referência ao regime legal pertinente, com a seguinte fundamentação: «[ ] a recorrente alega, nas conclusões C), D) e F), que o imóvel vendido pertencente à massa insolvente não pertencia ao activo de uma empresa e nem estava afecto a uma actividade, sendo que a insolvente, pessoa singular, (3 of 16) :03:13

4 não exercia qualquer actividade comercial, industrial ou agrícola, nem qualquer actividade profissional que pudesse ser desenvolvida empresarialmente. Tais factos não têm qualquer suporte na decisão recorrida e deles pretende a recorrente tirar consequências jurídicas, a saber, que não há lugar à isenção do IS [(Permitimo-nos aqui corrigir o manifesto lapso: escreveu-se IMT onde se queria escrever IS.)], uma vez que o prédio não pertence ao activo de uma empresa nem está afecto a uma actividade». 1.6 Notificadas as partes para, querendo, se pronunciarem sobre a questão suscitada pelo Ministério Público, apenas a Recorrente o fez, sustentando a competência do Supremo Tribunal Administrativo para conhecer do recurso, mas, subsidiariamente e à cautela, requerendo a remessa dos autos ao Tribunal Central Administrativo Norte. 1.7 Dispensaram-se os vistos dos Juízes Conselheiros adjuntos, uma vez que questões idênticas às que cumpre dirimir foram decididas neste Supremo Tribunal Administrativo, por acórdão de 3 de Julho de 2013, proferido no processo n.º 765/13 (Acórdão ainda não publicado no jornal oficial, mas disponível em nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/9c68c763d8eb1a ba3004cca44? OpenDocument.), em que estava em causa o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) liquidado com referência à mesma aquisição. 1.8 As questões que cumpre apreciar e decidir, são as de saber (i) se este Supremo Tribunal Administrativo é competente em razão da hierarquia para conhecer do presente recurso (questão suscitado pelo Procurador-Geral adjunto no seu parecer); sendo respondida afirmativamente, (ii) se (a sentença recorrida fez correcto julgamento ao considerar que) a aquisição em causa estava isenta de IS ao abrigo do disposto no art º, alínea e), do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (4 of 16) :03:13

5 (CIRE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de Março, o que, como procuraremos demonstrar, passa por indagar se a referida isenção opera relativamente a todas as aquisições de imóveis efectuadas no âmbito do processo de insolvência ou apenas relativamente à aquisição do activo de uma empresa ou de um bem afecto a uma actividade empresarial. 2. FUNDAMENTAÇÃO 2.1 DE FACTO * * * O Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga efectuou o julgamento da matéria de facto nos seguintes termos: «1. A impugnante adquiriu o prédio urbano, composto de casa de habitação, anexo e quintal, sito na Rua, freguesia de (S. Miguel), inscrito na matriz sob o artigo 510, daquela freguesia, concelho de V N Famalicão no dia 20/10/2011, no âmbito do processo de insolvência de B., a correr termos no 4.º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão, com o n.º 237/10ATJVNF-A. 2. O prédio em questão fora arrolado e apreendido para a massa insolvente e a impugnante comprou-o pelo preço de ,00 ; 3. A impugnante requereu verbalmente a isenção de IS no Serviço de Finanças de Vila Nova de Famalicão. 4. Tal benefício não foi reconhecido por aquele serviço por se tratar de uma aquisição a uma pessoa singular, tendo procedido à liquidação ora em crise, que a impugnante pagou previamente à realização da escritura de compra e venda». (5 of 16) :03:13

6 * 2.2 DE FACTO E DE DIREITO AS QUESTÕES A APRECIAR E DECIDIR Uma sociedade, tendo adquirido um prédio destinado a habitação no âmbito de um processo de insolvência de uma pessoa singular, requereu verbalmente a isenção de IS no serviço de finanças competente, pedindo que lhe fosse reconhecido o direito ao benefício fiscal previsto no art º, alínea e), do CIRE. O pedido não foi atendido e foi efectuada a liquidação do IS considerado devido com referência a essa aquisição. Veio então a sociedade adquirente impugnar judicialmente a liquidação, alegando que esta viola o disposto nos arts. 8.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) (Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, e republicado pelo Decreto-Lei n.º 108/2008, de 26 de Junho.), 9.º do Código Civil, e 269.º, alínea e), do CIRE, uma vez o prédio foi adquirido no âmbito de um processo de insolvência. O Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, julgando a impugnação judicial procedente, anulou aquela liquidação. Isto, em síntese, porque considerou que a AT fez uma interpretação restritiva da referida norma legal art. 269.º, alínea e), do CIRE na medida em que entendeu que «tal isenção apenas se verifica no caso referido no n.º 1 do art. 162.º do CIRE, que determina que a empresa compreendida na massa insolvente é alienada como um todo, a não ser que não haja proposta satisfatória ou se reconheça vantagem na liquidação ou na alienação separada de certas partes». Ora, «[t]al interpretação restritiva não se encontra respaldada pela disposição legal acima transcrita e foi justamente nesse sentido, embora com as devidas adaptações, que se pronunciou o acórdão do Supremo Tribunal Administrativo 0949/11, de , 2. ª secção, publicado em e onde se entendeu que os actos a que se refere o n.º 2 do art.270.º do CIRE abrangem, não apenas as transmissões de bens imóveis integrados numa universalidade da empresa ou (6 of 16) :03:13

7 estabelecimento da massa insolvente, mas também as transmissões isoladas de elementos do seu activo, desde que integradas no âmbito de plano de insolvência ou de pagamentos ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente». Assim, e considerando que a Impugnante adquiriu o prédio no âmbito da liquidação da massa insolvente de B.., entendeu que se verificavam as condições para beneficiar da isenção em causa. A Fazenda Pública, discordando desse entendimento, recorreu da sentença para este Supremo Tribunal Administrativo. Argumenta, em síntese, que o que se verificou no caso sub judice foi a venda de um prédio urbano destinado a habitação que não pertence ao activo de uma empresa, sendo que por empresa, para efeitos exclusivos do CIRE, deve entender-se qualquer organização de capital e trabalho destinada ao exercício de uma actividade económica, o que não se verifica, porque não estamos perante uma transmissão onerosa de bens que integram a universalidade de empresa ou estabelecimento vendido, permutados ou cedidos no âmbito do plano de insolvência ou de pagamentos ou da liquidação da massa insolvente, mas sim de uma transmissão onerosa de um bem imóvel, não pertencente ao activo de uma empresa ou afecto a uma actividade. Neste Supremo Tribunal Administrativo, o Procurador-Geral adjunto suscitou a questão da incompetência em razão da hierarquia. Por isso, enunciámos as questões a apreciar e decidir nos termos referidos em DA INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA HIERARQUIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO Cumpre, antes do mais, ajuizar da competência, questão que é de ordem pública e prioritária em relação a qualquer outra (cfr. art. 13.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos (CPTA), aprovado pela Lei n.º 15/2002, de 22 de Fevereiro). Cumpre, designadamente, aferir da incompetência em razão da hierarquia, que determina a incompetência absoluta do tribunal, a qual é do conhecimento oficioso e pode ser arguida até ao trânsito em julgado da decisão final, designadamente, como no (7 of 16) :03:13

8 caso sub judice, pelo Ministério Público (cfr. art. 16.º do CPPT). Note-se ainda que a declaração de incompetência em razão da hierarquia permite que o interessado requeira a remessa do processo ao tribunal competente, que deve ser indicado na decisão que a declare, dispondo o interessado do prazo de 14 dias a contar da notificação daquela decisão para apresentar aquele requerimento (cfr. art. 18.º, n.º 2, do CPPT). Não o requerendo, verificar-se-á a excepção dilatória de incompetência absoluta deste Tribunal, que obsta ao conhecimento do mérito e dá lugar à absolvição da instância do recorrido [arts. 96.º, 577.º, alínea a) e 576.º, n.º 2 do Código de Processo Civil (CPC)] Como é sabido, nos termos do disposto nos arts. 26.º, alínea b), e 38.º, alínea a), do Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais (ETAF), aprovado pela Lei n.º 13/2002, de 19 de Fevereiro, e no art. 280.º, n.º 1, do CPPT, a competência para conhecer dos recursos das decisões dos tribunais tributários de 1.ª instância em matéria de contencioso tributário, compete à Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo quando os recursos tenham por exclusivo fundamento matéria de direito, constituindo uma excepção à competência generalizada dos tribunais centrais administrativos, aos quais cabe conhecer «dos recursos de decisões dos Tribunais Tributários, salvo o disposto na alínea b) do artigo 26.º» [art. 38.º, alínea a), do ETAF]. Assim, para aferir da competência em razão da hierarquia do Supremo Tribunal Administrativo, há que olhar para as conclusões da alegação do recurso e verificar se, em face das mesmas, as questões controvertidas se resolvem mediante uma exclusiva actividade de aplicação e interpretação de normas jurídicas, ou se, pelo contrário, implicam a necessidade de dirimir questões de facto, seja por insuficiência, excesso ou erro, quanto à matéria de facto provada na decisão recorrida, quer porque se entenda que os factos levados ao probatório não estão provados, quer porque se considere que foram esquecidos factos tidos por relevantes, seja porque se defenda que a prova produzida foi insuficiente, seja ainda porque se divirja nas ilações de facto que se devam retirar dos mesmos (Vide, entre outros, os acórdãos da Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: de 16 de Dezembro de 2009, proferido no processo com o n.º 738/09, publicado no Apêndice ao Diário da República de 19 de Abril de 2010 ( pdfgratisac/2009/32240.pdf), págs. 2052/2057, também disponível em (8 of 16) :03:13

9 faa144134d6efbf a b?opendocument; de 21 de Abril de 2010, proferido no processo com o n.º 189/10, publicado no Apêndice ao Diário da República de 30 de Março de 2011 ( pdfgratisac/2010/32220.pdf), págs. 670/674, também disponível em nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/ eb602055b ba? OpenDocument.) Sustenta o Procurador-Geral adjunto junto deste Supremo Tribunal Administrativo que a Recorrente alegou factualidade que a sentença não deu como assente e da qual pretende extrair relevantes consequências jurídicas. Iremos remeter para a fundamentação que determinou a improcedência de idêntica questão no já referido acórdão de 3 de Julho de Permitirnos-emos apenas introduzir nos lugares próprios as alterações demandadas pelo diferente imposto aqui em causa. Ficou dito naquele acórdão: «Aplicando a jurisprudência referenciada ao caso em apreço, afigura-se que assiste razão à recorrente quanto argumenta, reportando-se à referida conclusão D, que a invocação é conclusiva, que não vai para além da matéria de facto dada como provada em 1ª instância. Na verdade, a Recorrente ao alegar, na referida conclusão, que o que se verificou foi a venda de «um prédio urbano destinado a habitação que não pertence ao activo de uma empresa», não está a invocar factualidade que não esteja dada como assente nem a divergir das ilações de facto referenciadas na sentença recorrida. Trata-se apenas de extrair conclusão de direito diversa da que se chegou na sentença recorrida. A sentença recorrida, não obstante dar como assente tratarse de um prédio urbano adquirido no âmbito da massa insolvente referente a pessoa singular, concluiu que o mesmo é abrangido pela isenção a que se refere a alínea e) do art. 269.º do CIRE, podendo ler-se a este propósito, que, nos termos desse preceito legal, estão isentos de imposto municipal (9 of 16) :03:13

10 sobre as transmissões onerosas de imóveis, os actos de venda praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente, independentemente da mesma pertencer a uma pessoa colectiva (entidade empresarial) ou singular. Isto apesar de se basear num acórdão deste Supremo Tribunal que, como melhor será analisado mais adiante, apenas admite estender aquela isenção às transmissões isoladas de bens imóveis integrados numa universalidade da empresa ou estabelecimento da massa insolvente. E é precisamente neste sentido que se compreende o invocado pela Fazenda Pública na Conclusão D». Assim sendo, a questão sub judice restringe-se à determinação do sentido e alcance da alínea e) art. 269.º do CIRE. Improcede, desta forma, a questão prévia suscitada, impondo-se passar à análise da questão de fundo DA ISENÇÃO DE IS RESPEITANTE ÀS AQUISIÇÕES DE BENS EM PROCESSO DE INSOLVÊNCIA Dispõe o art. 269.º do CIRE: «Estão isentos de imposto do selo, quando a ele se encontrem sujeitos, os seguintes actos, desde que previstos em planos de insolvência, de pagamentos ou de recuperação ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente: a) As modificações dos prazos de vencimento ou das taxas de juro dos créditos sobre a insolvência; b) Os aumentos de capital, as conversões de créditos em capital e as alienações de capital; c) A constituição de nova sociedade ou sociedades; d) A dação em cumprimento de bens da empresa e a cessão de bens aos credores; e) A realização de operações de financiamento, o trespasse ou a cessão da exploração de estabelecimentos da empresa, a constituição de sociedades e a transferência de (10 of 16) :03:13

11 estabelecimentos comerciais, a venda, permuta ou cessão de elementos do activo da empresa, bem como a locação de bens; f) A emissão de letras ou livranças». A AT recusou a aplicação do benefício previsto na alínea e) deste preceito à aquisição efectuada pela ora Recorrida, «por se tratar de uma aquisição a uma pessoa singular». No entanto, o Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga entendeu que a AT restringiu indevidamente a aplicação daquele benefício ao caso previsto no n.º 1 do art. 162.º do CIRE, ou seja, ao caso em que a empresa é vendida como um todo, mas que essa «interpretação restritiva» não tem apoio na lei e que podem gozar daquele benefício, «não apenas as transmissões de bens imóveis integrados numa universalidade da empresa ou estabelecimento da massa insolvente, mas também as transmissões isoladas de elementos do seu activo, desde que integradas no âmbito de plano de insolvência ou de pagamentos ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente». Em apoio da sua tese, convocou o acórdão desta Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo de 30 de Maio de 2012, proferido no processo com o n.º 949/11 (Ainda não publicado no jornal oficial, mas disponível nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/82c4c317ca96d1c280257a1a0047ce48? OpenDocument.). Assim, e considerando que a Impugnante adquiriu o prédio no âmbito da liquidação da massa insolvente de B., entendeu que se verificavam as condições para beneficiar da isenção em causa. A Fazenda Pública discorda desse entendimento e sustenta que só podem beneficiar da referida isenção as aquisições de bens que, efectuadas em processo de insolvência, tenham por objecto a venda de activos da empresa, ou seja, no caso sub judice a aquisição do imóvel só poderia beneficiar de isenção do IS caso integrasse o património de uma empresa insolvente. Tem razão a Fazenda Pública. Desde logo, cumpre realçar que o acórdão desta Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo em que se estribou a (11 of 16) :03:13

12 sentença recorrida não dá apoio à tese nela subscrita. Na verdade, como ficou dito no também já referido acórdão de 3 de Julho de 2013, proferido no processo n.º 765/13, que passamos a citar, aí «estava em causa averiguar se ( ) beneficia da isenção de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Bens Imóveis (IMT) prevista no artigo 270.º n.º 2 do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE) a aquisição, em fase de liquidação de activos em processo de insolvência, de um bem imóvel que integra o património da empresa insolvente. E para responder à questão ponderou-se: Em causa nos presentes autos está a interpretação do n.º 2 do artigo 270.º do CIRE, havendo que decidir se a norma deve ser interpretada no sentido em que quer a venda, quer a permuta, quer a cessão, ainda que integrados no âmbito de plano de insolvência ou de pagamentos ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente, para que isentas de IMT terão de ter por objecto necessário a empresa ou estabelecimento desta, ou se, como decidido, a referência à empresa ou estabelecimentos desta se refere apenas à cessão, estando compreendidos no âmbito da isenção de IMT também as vendas e permutas de imóveis integrados no âmbito de plano de insolvência ou de pagamentos ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente. Em face da letra da lei, quer uma, quer outra das interpretações são defensáveis, afigurando-se, contudo, gramaticalmente mais correcta a sustentada pela Administração Tributária, pois que os verbos vender, permutar e ceder são todos eles verbos transitivos, daí que na frase a referência à empresa ou estabelecimentos desta surgisse como complemento directo de todos três. Esta interpretação, choca, contudo como bem observado na sentença recorrida, com aquilo que o legislador consignou no n.º 49 do preâmbulo do CIRE no que respeita aos benefícios fiscais, onde se afirma que: «mantêm-se, no essencial, os regimes existentes no CPEREF quanto à isenção de emolumentos e benefícios fiscais», sendo certo (12 of 16) :03:13

13 que a alínea c) do n.º 2 do artigo 121.º do CPEREF isentava de imposto municipal de sisa as transmissões de bens imóveis integradas em qualquer das providências de recuperação da empresa que decorram, designadamente, da venda, permuta ou cessão de elementos do activo da empresa. E choca, também como bem observado pelo Ministério Público em 1.ª instância (cfr. o parecer de fls. 66 a 68 dos autos), com o sentido e extensão da autorização legislativa concedida ao Governo ao abrigo da qual foi aprovado o CIRE, fixado nos artigos 2.º e seguintes da Lei n. º 39/2003, de 22 de Agosto, pois que, no que se refere às isenções de imposto municipal de sisa (hoje IMT), dispunha o n.º 3 do artigo 9.º daquela lei de autorização legislativa que: «Fica, finalmente, o Governo autorizado a isentar de imposto municipal de sisa as seguintes transmissões de bens imóveis, integradas em qualquer plano de insolvência ou de pagamentos ou realizadas no âmbito da liquidação da massa insolvente: c) ( ) da venda, permuta ou cessão da empresa, estabelecimento ou elementos dos seus activos ( )». Pode, é certo, defender-se que, na perspectiva do legislador do CIRE, as diferenças quanto ao âmbito da isenção de IMT relativamente à que existia no CPEREF para a SISA não se afiguraram como essenciais, daí que não lhes haja feito qualquer referência particular. É que, designadamente em matéria fiscal, nem sempre o preâmbulo dos diplomas espelha com rigor o respectivo conteúdo, não sendo sequer inédito que incluam menções que o articulado da lei infirma (cfr. no que respeita à SISA/IMT o Acórdão deste Supremo Tribunal de 3 de Novembro de 2010, rec. n.º 499/10). E pode, também, defender-se que na concretização da autorização legislativa para aprovação do CIRE, na matéria que nos ocupa, o Executivo decidiu ser mais parcimonioso que a Assembleia da República quanto à concessão de isenção de IMT, decidindo excluir essa isenção nos casos de venda, permuta ou cessão de elementos dos seus activos, concedendo-a apenas nos casos de venda, permuta ou (13 of 16) :03:13

14 cessão da empresa ou seu estabelecimento. Se assim foi, contudo, não teria respeitado o sentido e extensão da autorização legislativa que lhe foi concedida, tendo legislado em matéria reservada à Assembleia da República (cfr. o n.º 2 do artigo 103.º e a alínea i) do n.º 1 do artigo 165.º da Constituição) em desrespeito da credencial parlamentar que lhe foi conferida. Como é sabido, entre dois sentidos da lei, ambos com apoio pelo menos mínimo na respectiva letra, deve o intérprete optar por aquele que o compatibilize com o texto constitucional (interpretação conforme à Constituição), em detrimento da interpretação que o vício de inconstitucionalidade. ( ). Em suma, enquanto que a Fazenda Pública defende uma interpretação restritiva no sentido de o nº 2 do art. 270.º do CIRE apenas abranger as transmissões onerosas de bens que integram a universalidade de empresa ou estabelecimento vendido, permutado ou cedido no âmbito do plano de insolvência, o acórdão atrás transcrito concluiu que o mais adequado ao sentido e alcance da lei de autorização legislativa para aprovação do CIRE será admitir uma interpretação mais ampla de modo a incluir também os bens imóveis que integram o património da empresa insolvente. De qualquer modo, para o que nos interessa no caso dos autos, o ponto é que terá de tratar-se de bens imóveis que integrem o património de uma empresa e não os bens imóveis de pessoas singulares, com a única justificação de fazerem parte de um processo de insolvência, como se defende na sentença recorrida». A nosso ver, os considerando expendidos no acórdão que vimos de citar, referindo-se embora ao IMT, são integralmente transponíveis para a situação sub judice, em que está em causa o IS relativo à mesma aquisição. Na verdade, concorde-se ou não com a posição doutrinal assumida no acórdão de 30 de Maio de 2012 desta Secção, a verdade é que a interpretação sufragada na sentença recorrida não tem o mínimo arrimo (14 of 16) :03:13

15 no teor literal do preceito nem tão pouco no acórdão que lhe serve de fundamento. No caso está apenas em causa saber se a venda de um bem imóvel, que não pertence a uma empresa nem estava destinado ao exercício de actividade empresarial alguma, mas que era propriedade de uma pessoa singular e com destino a habitação, não havendo notícia da sua afectação a actividade empresarial alguma, pode beneficiar de isenção de IS em razão de ter sido efectuada num processo de insolvência. A resposta, a nosso ver, não pode ser senão negativa, pois a hipótese não é subsumível à previsão da alínea e) do art. 169.º do CIRE, que se refere exclusivamente à venda de «elementos do activo da empresa». Deve, pois, dar-se provimento ao recurso revogar-se a sentença recorrida, como decidiremos a final CONCLUSÕES Preparando a decisão, formulamos as seguintes conclusões: I - De acordo com o disposto no art. 269.º, alínea e), do CIRE, ficam isentas de IS as vendas de «elementos do activo da empresa». II - Assim sendo, a referida isenção não abrange a venda de prédio urbano destinado à habitação que pertence a pessoa singular, não bastando para beneficiar daquela isenção o facto de se tratar de actos de venda praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente, antes havendo de demonstrar-se que o bem vendido integra o activo de uma empresa. 3. DECISÃO * * * Face ao exposto, os juízes da Secção do Contencioso Tributário deste Supremo Tribunal Administrativo acordam, em conferência, conceder provimento ao recurso, revogar a sentença recorrida e julgar improcedente a impugnação judicial. Custas pela Recorrida, mas apenas em 1.ª instância. (15 of 16) :03:13

16 * Lisboa, 25 de Setembro de Francisco Rothes (relator) Valente Torrão Ascensão Lopes. (16 of 16) :03:13

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