Denis William Johansem de Campos

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1 FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA Denis William Johansem de Campos INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PISCICULTURAS EM TANQUES-REDE SOBRE ASPECTOS POPULACIONAIS E PARASITOLÓGICOS DE Pimelodus cf. platicirris Borodin, 1927, (SILURIFORMES, PIMELODIDAE) NO RESERVATÓRIO DE ILHA SOLTEIRA, RIO GRANDE, SP ILHA SOLTEIRA 2017

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA CURSO DE ZOOTECNIA DENIS WILLIAM JOHANSEM DE CAMPOS INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PISCICULTURAS EM TANQUES-REDE SOBRE ASPECTOS POPULACIONAIS E PARASITOLÓGICOS DE Pimelodus platicirris Borodin, 1927, (SILURIFORMES, PIMELODIDAE) NO RESERVATÓRIO DE ILHA SOLTEIRA, RIO GRANDE, SP Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira- UNESP, como parte das exigências para obtenção do título de Zootecnista. Orientador: Prof. Dr. Igor Paiva Ramos ILHA SOLTEIRA 2017

3 Dedico Aos meus familiares e amigos, que me apoiaram para a realização do trabalho. E ao Prof. Igor, pela paciência que teve comigo.

4 AGRADECIMENTOS graduação. À Deus por ter mе dado saúde е força para superar as dificuldades ao longo da À minha família, em especial a minha mãe Claudia Regina Johansem, por sempre me apoiar, motivar e não medir esforços para que eu conseguisse concluir a minha formação. Aos amigos que fiz durante minha graduação. Em especial Adriano de Almeida Lino, Caio de Souza Capuzzo, Carlos Vinicius Sanches, Gabriela Cervati, Guilherme Ribeiro, Gilmar Cotrin, Isabela Maria Dias Moysés Fernandes, Lucas Samuel Teixeira, Matheus Souza de Paula Carlis, Mirela Galdeano Rueda, Richard Lobo, Thiago José Mateus de Lima e a Prof. Viviane Correa Santos. Ao pessoal da moradia estudantil, em especial a Ala 3. Ao Prof. Igor Paiva Ramos pela orientação, apoio е confiança, assim como a toda a nossa equipe (Pirá Laboratório de Ecologia de Peixes) pelo empenho e ajuda no desenvolvimento desse trabalho. À UNESP e a todos seus professores, funcionários e técnicos. À banca examinadora. A todos que nunca duvidaram da minha capacidade!

5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivos específicos REVISÃO DE LITERATURA Interferências de sistemas de piscicultura em tanques-rede sobre peixes silvestres Caracterização biológica de Pimelodus platicirris Borodin, MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo e coleta do material biológico Análise dos aspectos populacionais Análise dos aspectos parasitológicos RESULTADOS E DISCUSSÕES Influência de sistemas de piscicultura em tanques-rede sobre aspectos populacionais de P. cf. platicirris Impactos de sistemas de piscicultura em tanques-rede sobre aspectos parasitólogicos de P. cf. platicirris CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 31

6 6 RESUMO Em sistemas de pisciculturas em tanques-redes ocorre entrada contínua de matéria orgânica na forma de ração, sendo que até 30% não é aproveitada pelos peixes em cultivo, sendo disponibilizada para o ecossistema aquático adjacente. Desta forma, essa entrada de matéria orgânica pode causar modificações na biota adjacente, em especial sobre a ictiofauna. Assim, objetivo do trabalho foi avaliar a influência da piscicultura em tanques-rede sobre aspectos populacionais e parasitológicos de Pimelodus cf. platicirris. O estudo foi realizado no reservatório de Ilha Solteira, rio Grande, SP. Os peixes foram coletados em duas áreas amostrais, próxima a piscicultura em tanques-rede e outra sem influência de pisciculturas. Os atributos, abundância, massa total, comprimento padrão foram mensurados e comparados entre as áreas. Os endoparasitas coletados foram identificados e calculados os atributos parasitológicos: prevalência, abundância média e intensidade média de infecção. Comparou-se a estrutura da comunidade de parasitas entre as áreas. Não houve diferença significativa sobre comprimento padrão, porém, foi observada diferenças significativas quanto abundância e massa total entre as áreas. Também foram observadas diferenças na estrutura da comunidade de endoparasitas entre as áreas. Conclui-se que pisciculturas em tanques-rede causam alterações sobre aspectos populacionais e parasitológicos em P. cf. platicirris no reservatório de Ilha Solteira/SP. Palavras-chave: Peixe de água doce, Problemas ambientais, Mandi, Reservatório Neotropical.

7 7 LISTA DE FIGURAS E TABELAS Figura 1 Mapa do Brasil, em destaque o reservatório de Ilha Solteira, com indicação das áreas amostrais...17 Figura 2 - Exemplar de Pimelodus cf. platicirris (17,3 cm) coletado no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil...18 Figura 3. Relação peso/comprimento de Pimelodus cf. platicirris para área Tanque (Laranja) e Controle (Azul) no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil...22 Figura 4. Fator de condição relativo de Pimelodus cf. platicirris. Valores da área Tanque (A) e valores para área Controle (B) no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil...24 Tabela 1. Lista de endoparasitas registrados em espécies de peixes do gênero Pimelodus no Brasil...14 Tabela 2 - Valores de abundância relativa (Ab), comprimento padrão médio (Ls) e massa total média (Wt) de Pimelodus cf. platicirris para as áreas Tanque e Controle. *diferenças significativas (p<0,05)...21 Tabela 3. Tipo de crescimento para Pimelodus cf. platicirris nas áreas Tanque e Controle, no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil...23 Tabela 4. Atributos parasitológicos para Pimelodus. cf. platicirris nas áreas tanque e controle no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil...26

8 8 1 INTRODUÇÃO Atualmente políticas públicas vêm incentivando a substituição da pesca extrativista por atividades de aquicultura (PELICICE et al., 2014), podendo o Brasil tornar-se um dos maiores produtores mundiais de pescado segundo MPA (2014). Especificamente, entre 2004 e 2014 a atividade de piscicultura obteve crescimento de 9,85%, sendo que a espécie Oreochromis niloticus apresentou crescimento de produção de 14,2% (KUBTIZA, 2015) contribuindo assim, para o crescimento da atividade. Segundo Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXEBR, 2016) a atividade atualmente gera, um PIB de 4 bilhões/ano, mobilizando 1 milhão de profissionais diretos e indiretos. Neste cenário, destacam-se as pisciculturas em tanques-rede em águas continentais. Tal sistema apresenta como vantagem o aproveitamento do recurso aquático de rios e grandes reservatórios, açudes e canais de irrigação, além de uma rápida implantação e expansão (KUBTIZA, 2003). Nestes sistemas de produção, ocorre entrada contínua de matéria orgânica na forma de ração (HÅKANSON, 2005). Entretanto, autores como Beveridge (2004) e Pillay (2004) relatam que até 30% da matéria orgânica destinada à produção do pescado pode ser disponibilizada para o ecossistema aquático adjacente, o que pode causar alterações ambientais. Tais alterações ocorrem em função dos efluentes (resto de ração, fezes, muco, escamas, peixes mortos) aportados ao ecossistema aquático, serem utilizados como recurso alimentar pela biota silvestre (HÅKANSON, 2005; RAMOS et al., 2013a). Observa-se nessas áreas a atração da ictiofauna local, observando-se assim grande abundância de peixes nestes locais (RAMOS et al., 2008 e 2013ac), bem como alterações em seus aspectos populacionais (RAMOS, 2009). Assim o crescimento das atividades de pisciculturas em tanques-rede, tem aumentado a importância dos estudos sobre parasitas e outros patógenos de organismos aquáticos como os peixes (LUQUE, 2004; SCHALCH, 2011) e suas respostas as modificações ambientais. Tais organismos, são uma das maiores causas de perdas econômicas em sistemas aquícolas (THATCHER, 2006), podendo ocorrer segundo Ho e Nagasawa (2001) transmissão de parasitas de peixes silvestres para peixes em cultivo, podendo causar perdas econômicas para o produtor.

9 9 De modo geral, a ictiofauna adjacente das pisciculturas em tanques-rede consome matéria orgânica na forma de ração, sofrendo mudanças na estrutura populacional (RAMOS, 2009). Assim, estudos sobre aspectos populacionais de peixes, pode fornecer informações sobre o efeito da atividade piscícola sobre a biota local, servindo de ferramenta no monitoramento ambiental deste tipo de atividade (RAMOS, 2009). Assim, estudos que avaliem a influência da atividade aquícola sobre aspectos populacionais e parasitológicos de peixes silvestres podem fornecer conhecimento sobre as influências ambientais de tal atividade sobre a biota silvestre. Tais informações, podem contribuir para estabelecimento de medidas mais sustentáveis na aquicultura brasileira. Sendo assim, buscou-se responder as seguintes questões: 1) pisciculturas em tanques-rede pode influenciar a estrutura populacional (comprimento padrão médio, massa total média, abundância numérica relativa e fator de condição relativo) da espécie nativa silvestre P. cf. platicirris no reservatório de Ilha Solteira, SP? e 2) pisciculturas em tanques-rede pode influenciar os aspectos parasitológicos (prevalência, intensidade média de infecção e abundância média) da espécie nativa silvestre P. cf. platicirris no reservatório de Ilha Solteira, SP?

10 10 2 OBJETIVOS Avaliar a interferência de sistemas de piscicultura em tanques-rede sobre aspectos populacionais e parasitológicos de P. platicirris no reservatório de Ilha Solteira, Rio Grande, SP. 2.1 Objetivos específicos Caracterizar e comparar aspectos populacionais (comprimento padrão médio, massa total média, abundância numérica relativa, relação peso/comprimento e fator de condição relativo) em área sob influência de piscicultura em tanques-rede e área livre desta influência no reservatório de Ilha Solteira, SP; Caracterizar e comparar aspectos parasitológicos (prevalência, intensidade média de infecção e abundância média) em área sob influência de piscicultura em tanques-rede e área livre desta influência no reservatório de Ilha Solteira, SP;

11 11 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Interferências de sistemas de piscicultura em tanques-rede sobre peixes silvestres O Brasil detém da maior reserva de água doce do planeta (8 mil km³) (SIDONIO et al., 2012), contando com aproximadamente 8,5 mil km de extensão costeira e com 42 mil km² de área estimada de reservatórios (KUBTIZA, 2015). Assim apresenta excelentes condições hídricas, com grande potencial para a aquicultura continental. O grande potencial hídrico brasileiro, estimula o seu aproveitamento para suprir as necessidades de abastecimento elétrico e de água para fins diversos, com a transformação abrupta de um ambiente lótico em lêntico ou semi-lêntico, por meio da construção de reservatórios. Tais reservatórios, vêm transformando grandes rios da região Sudeste como Tietê, Paranapanema e Grande, em uma sucessão de lagos artificiais em cascata, alterando as características ecológicas dos ambientes aquáticos e terrestres adjacentes (TUNDISI, 1999; AGOSTINHO et al., 2007). Neste sentido, a construção de reservatórios pode ocasionar alguns problemas a citar: diminuição da turbidez, assoreamento, decréscimo do volume útil, disponibilização de defensivos agrícolas e eutrofização, gerando impactos sobre a comunidade aquática (AGOSTINHO et al., 2007). Ainda, reservatórios construídos em áreas de ocupação antrópica, principalmente agrícola, aumenta a mortandade dos organismos aquáticos e compromete a qualidade da água, devido a maior taxa de assoreamento, sedimentação e maior concentração de elementos metálicos associados ao crescente uso de defensivos (TUNDISI, 1999). Ressalta-se que as pisciculturas em tanques-rede vêm destacando-se em águas continentais, uma vez que realiza o aproveitamento aquático de rios e grandes reservatórios. Nesses sistemas, a principal espécie cultivada em território brasileiro é Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo), sendo produzidas aproximadamente 260 mil toneladas/ano (KUBTIZA, 2015). Contudo, o cultivo de O. niloticus em sistemas de pisciculturas em tanques-rede pode causar impactos para a biodiversidade, como nos serviços ecológicos prestados pelas comunidades aquáticas influenciadas por estes empreendimentos (PELICICE et al., 2014). Nesses sistemas, ocorre entrada contínua de matéria orgânica, sendo que até 30% pode ser disponibilizado para o ecossistema aquático na forma de restos de

12 12 ração, metabólitos, escamas e peixes mortos (PILLAY, 2004). O aumento na disponibilidade de nutrientes devido a entrada de matéria orgânica, pode causar alterações na qualidade da água, como processos de eutrofização, podendo ainda causar alterações nas comunidades de invertebrados bentônicos, peixes, plâncton, alterações no padrão de parasitismo e dieta de animais silvestres, além da introdução de espécies não-nativas (RAMOS et al., 2010). Dentre tais alterações, destaca-se a atratividade que esses sistemas causam sobre a fauna. A estrutura dos tanques-rede propicia abrigo e a matéria orgânica aportada ao ambiente, que são utilizados como recursos pela biota aquática, servindo assim de atrativo para invertebrados, peixes, aves e mamíferos (PILLAY, 2004; RAMOS et al., 2008, 2010). Assim, os peixes estão entre os grupos de animais mais afetados pelas mudanças ambientais geradas pela atividade de piscicultura em tanques-rede, pois são submetidos a novas condições limnológicas e físicas do ambiente (AGOSTINHO et al., 1999; 2007). Desta forma, espécies que naturalmente ocorrem em baixas densidades populacionais podem aproveitar-se das novas condições ambientais e proliferarem, enquanto que outras que podem não se ajustar ao novo ambiente podem apresentar redução populacional podendo até mesmo serem extintas localmente (AGOSTINHO et al., 1994; CARVALHO e SILVA, 1999; ZOCCHI, 2002). Apesar de haver estudos sobre as influências de pisciculturas sobre o ecossistema aquático, seus efeitos ainda não foram elucidados de maneira satisfatória, fazendo-se assim necessário estudo para melhor compreensão dos seus efeitos sobre ictiofauna (AGOSTINHO et al., 2007; RAMOS et al., 2008; RAMOS et al., 2010). 3.2 Caracterização biológica de Pimelodus platicirris Borodin, 1927 O Brasil apresenta inúmeras espécies nativas de peixes com elevado potencial para a atividade aquícola, porém necessita-se de contribuições cientificas e tecnológicas para viabilizar a produção em escala zootécnica. Assim, devido à falta de informações que viabilizem a produção, atualmente as espécies não-nativas sobressaem na aquicultura nacional (BORGHETTI et al., 2003). Neste sentido, diversas espécies de peixes da família Pimelodidae apresentam potencial de produção. A família Pimelodidae é composta estritamente por peixes de

13 13 água doce, distribuindo-se por toda américa do Sul (LUNDBERG e LITTMANN, 2003). Especificamente, o gênero Pimelodus LaCépedè, 1803, compõe aproximadamente 40% de todas as espécies da família Pimelodidae (LUNDBERG e LITTMANN, 2003). Também, apresentam hábito noturno e órgãos sensitivos bem desenvolvidos tornando-os capazes de explorar eficientemente o ambiente aquático (NAKATANI et al., 2001). Segundo Langeani et al. (2007) e Langeani e Rêgo (2014) no alto rio Paraná ocorrem ao menos seis espécies do gênero Pimelodus: Pimelodus argenteus Perugia, 1891, Pimelodus maculatus LaCépedè, 1803, Pimelodus microstoma Steindachner, 1877, Pimelodus ornatus Kner, 1858, Pimelodus paranaensis Britski e Langeani, 1988 e Pimelodus platicirris Borodin, O gênero Pimelodus de forma geral apresenta elevado potencial zootécnico e para pesca artesanal. Almeida (2010) trabalhando com Pimelodus britskii, cita que a espécie apresenta relações morfométricas, rendimento de filé de 37,36% e composição centesimal similar à de espécies exploradas comercialmente como a tilápia (O. niloticus), na qual o rendimento do filé pode variar de 36,5 a 39%. Morfologicamente, a espécie alvo deste trabalho P. platicirris apresenta manchas na cabeça, com cinco ou mais fileiras de máculas menores, de diâmetro igual ao diâmetro do olho, arredondadas e escuras (SILVA, 2015). Contudo, apresenta poucos estudos, havendo informações apenas sobre aspectos alimentares, morfológicos e reprodutivos apesar de descrita a aproximadamente 90 anos. A espécie apresenta hábito alimentar onívoro, generalista similar a P. maculatus, explorando uma porcentagem um pouco mais elevada de matéria vegetal (SILVA, 2015). A deficiência de informações, possivelmente, pode estar relacionada a P. platicirris ser geralmente confundido com P. maculatus, espécie similar morfologicamente e também com distribuição na bacia do rio Paraná. Vale ressaltar que P. platicirris não apresenta informações quanto a ocorrência de endoparasitas. Entretanto existem estudos que verificaram endoparasitas no gênero Pimelodus (Tabela 1).

14 14 Tabela 1. Lista de endoparasitas registrados em espécies de peixes do gênero Pimelodus no Brasil. Endoparasita Hospedeiro Local de infecção Local de coleta Referência Filo Nematoda Contracaecum sp. Intestino e UHE Funil, rio Pimelodus maculatus cavidade Grande, MG. Nogueira, 2011 Pimelodus ortmanni Cavidade UHE de Salto Osório e Salto Santiago, rio Guaçu, PR. Kohn et al., 1988 Contracaecum sp. (larva) Alto rio São Sabas e Brasil- Pimelodus pohli Intestino (Cólon) Francisco, MG Sato, 2014 Hysterothylacium sp. UHE Funil, rio Pimelodus maculatus Cavidade Grande, MG. Nogueira, 2011 Cucullanus caballeroi Alto rio São Sabas e Brasil- Pimelodus pohli Intestino Francisco, MG Sato, 2014 Cucullanus debacoi Sarmento et al., Pimelodus maculatus Intestino Lago Guaíba, RS 1995; Vicente e Pinto, 1999 Cucullanus fabregasi Fortes e Pimelodus maculatus Intestino Lago Guaíba, RS Hoffmann, 1995; Vicente e Pinto, 1999 Cucullanus patoi Fortes e Pimelodus maculatus Intestino Lago Guaíba, RS Hoffmann (1995); Vicente e Pinto, 1999 Cucullanus pinnai Rio Paraná, Pimelodus albicans Não especificado Corrientes (ARG) Moravec, 1998 Pimelodus clarias Não especificado Rio Mogi Guaçu, SP Kohn e Fernandes, 1987 Pimelodus maculatus Intestino UHE Funil, rio Grande, MG. Nogueira, 2011 Intestino, Pimelodus maculatus cavidade Albuquerque et Rio Guandu, RJ celomática e al., 2008 estômago Pimelodus maculatus Intestino rio Paraíba do Sul, Venancio et al., RJ Pimelodus maculatus Intestino rio Mogi Guaçu, SP Reis et al., 2017 Pimelodus ornatus Intestino Rio Paraná, PR Moravec et al., 2003

15 15 Cucullanus riograndensis Dichelyne pimelodi Goezia sp. Pimelodus maculatus Intestino Lago Guaíba, RS Fortes e Hoffmann, 1995; Vicente e Pinto, 1999 Pimelodus maculatus Intestino Rio Itajaí-Açu, SC Backmann et al., 2007 Pimelodus maculatus Intestino Rio Paraná, PR Brasil-Sato, 1999 Hysterothylacium sp. Alto rio São Sabas e Brasil- Pimelodus pohli Intestino (Cólon) (larva) Francisco, MG Sato, 2014 Philometra sp. Alto rio São Sabas e Brasil- Pimelodus pohli Intestino (Cólon) Francisco, MG Sato, 2014 Procamallanus freitasi Moreira et al., rio São Francisco, Pimelodus maculatus Intestino 1991; Brasil- MG Sato, 2003 Pimelodus pohli Intestino Alto rio São Sabas e Brasil- Francisco, MG Sato, 2014 Procamallanus peraccuratus Pimelodus ortmanni Intestino UHE de Salto Osório e Salto Santiago, rio Guaçu, PR. Kohn et al., 1988 Procamallanus Backmann et al., (Spirocamallanus) Pimelodus maculatus Intestino Rio Itajaí-Açu, SC 2007 pimelodus Pimelodus maculatus Intestino UHE Funil, rio Grande, MG. Nogueira, 2011 Pimelodus maculatus Intestino rio Mogi Guaçu, SP Reis, 2015 Pimelodus ortmanni Intestino Porto Esperança - MT Thatcher, 2006 Pimelodus pohli Intestino Alto rio São Sabas e Brasil- Francisco, MG Sato, 2014 Procamallanus Região de Pimelodus albicans Intestino (Spirocamallanus) rarus Pirassununga, SP Moravec, 1998 Pimelodus maculatus Intestino Região de Pirassununga, SP Moravec, 1998 Rhabdochona uruyeni Azecedo et al., Pimelodus maculatus Intestino rio Guandu, RJ 2010 Spirocamallanus intermedius Pimelodus ortmanni Intestino UHE de Salto Osório e Salto Santiago, rio Kohn et al., 1988 Guaçu, PR. Filo Acanthocephala Neoechinorhynchus UHE Funil, rio Pimelodus maculatus Intestino pimelodi Grande, MG. Nogueira, 2011 Pimelodus pohli Intestino Alto rio São Sabas e Brasil- Francisco, MG Sato, 2014 Filo Platyhelmintes

16 16 Auriculostoma platense Austrodiplostomum Pimelodus pohli Intestino compactum Pimelodus maculatus Olhos Diplostomum sp. Pimelodus pohli Olhos Alto rio São Francisco, MG Reservatório de Chavantes, rio Paranapanema, SP Alto rio São Francisco, MG Pimelodus maculatus Olhos Rio Itajaí-Açu, SC Goezeella agostinhoi Pimelodus maculatus Intestino Rio Itajaí-Açu, SC Kalipharynx sp. Parspina argentinensis Prosthenhystera obesa Nomimoscolex sp. Fonte: Adaptado pelo autor. Pimelodus pohli Intestino (Cólon) Alto rio São Francisco, MG Pimelodus maculatus Intestino Rio Itajaí-Açu, SC Pimelodus pohli Pimelodus maculatus Intestino Intestino Alto rio São Francisco, MG UHE Funil, rio Grande, MG. Pimelodus maculatus Intestino rio Guandu, RJ Sabas e Brasil- Sato, 2014 Ramos et al., 2013b Sabas e Brasil- Sato, 2014 Backmann et al., 2007 Backmann et al., 2007 Sabas e Brasil- Sato, 2014 Backmann et al., 2007 Sabas e Brasil- Sato, 2014 Nogueira, 2011 Albuquerque et al., 2008 Todavia, segundo ICMbio (2014) a espécie P. platicirris apresenta dados insuficientes, sendo consideradas prioritárias para pesquisas sobre o estado de conservação, de acordo com a Portaria MMA nº 43/2014. Assim, estudos relacionados a população e questões parasitárias de P. platicirris podem contribuir para o melhor conhecimento da espécie bem como para futuros ações de conservação.

17 17 4 MATERIAL E MÉTODOS 4.1. Área de estudo e coleta do material biológico O presente trabalho foi desenvolvido no reservatório de Ilha Solteira, formado em 1978, sob domínio da União. Este reservatório localiza-se na região do alto rio Paraná, apresentando profundidade média de 17,6 m, volume máximo de 21,06 x 10 9 m 3 e bacia hidrográfica de km 2 (CESP, 2011). O reservatório atualmente conta com vários empreendimentos de pisciculturas em tanques-rede. As coletas foram realizadas bimestralmente (set/14 a out/16) com auxílio de redes de espera de diferentes malhagens (3 a 14 cm entre nós não adjacentes) em duas áreas amostrais, uma próxima a piscicultura em tanques-rede, no braço Can- Can - Tanque (TR) ( W e S) e outra sem influência da atividade de piscicultura em tanques-rede, no braço Bosque - Controle (CT) (50 51'58.94 W e 20 0'13.71 S) no reservatório de Ilha Solteira, rio Grande (Figura 1). Figura 1. Destaque o reservatório de Ilha Solteira, rio Grande, com indicação das áreas amostrais. Fonte: Bruna Caroline Kots Kliemann.

18 18 As redes foram instaladas no período vespertino (cerca de 17:00 h) e retirados na manhã seguinte (por volta das 06:00 h) perfazendo 13 horas de exposição. Após recolher as redes os espécimes de P. cf. platicirris (Figura 2) foram capturados, individualizados em sacos plásticos e resfriados (em caixas térmicas, preenchidas com gelo em cubos) a fim de diminuir rapidamente sua atividade metabólica levando a óbito, conforme autorização SISBIO nº e parecer da CEUA 001/2014, referente ao projeto Avaliação dos impactos ambientais de pisciculturas em tanquesrede sobre a comunidade de peixes silvestres no reservatório de Ilha Solteira, SP/MS ao qual o presente projeto está vinculado. Figura 2. Exemplar de Pimelodus cf. platicirris (17,3 cm) coletado no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil. Fonte: Igor Paiva Ramos. 4.2 Análise dos aspectos populacionais Dos peixes coletados foram mensurados o comprimento padrão (cm) com auxílio de ictiômetro (0,1 cm) e massa (g) com auxílio de balança analítica (0,01 g). Posteriormente todos os exemplares amostrados foram encaminhados ao Laboratório de Ecologia de Peixes Pirá, Departamento de Biologia e Zootecnia, na FEIS Campus de Ilha Solteira para análises parasitológicas. Para comparação do comprimento padrão e massa total entre as áreas, aplicou-se o teste de normalidade de Lilliefors e posteriormente test-u, enquanto para abundância relativa utilizou-se teste de Qui Quadrado (χ 2 ). O nível de significância utilizado para todas as análises foi p<0,05, sendo as análises estatísticas realizadas por meio dos softwares Bioestat 5.3.

19 19 Foi calculada a relação peso/comprimento, que é considerado um importante modelo matemático na dinâmica de populações de peixes conforme LE CREN (1951), para obtenção do tipo de crescimento. Foi ajustada em um gráfico de dispersão, sendo a variável X o comprimento padrão (cm) e Y o peso total (g), obtendo-se uma equação matemática tipo potência, onde a constante α (coeficiente linear) indica o bem-estar do peixe, e a constante Ф (coeficiente angular), que é particular para cada espécie, tende a assumir valores entre 2,0 e 4,0, expressando o tipo de crescimento da espécie (SANTOS, 1978; BENEDITO-CECÍLIO & AGOSTINHO, 1997; ORSI, et al., 2002). Assim, valores iguais a 3,0, indicam crescimento do tipo isométrico, valores menores que 3,0, crescimento do tipo alométrico negativo e maiores que 3,0 crescimento do tipo alométrico positivo. Para avaliação deste parâmetro foi utilizado o cálculo de intervalo de confiança segundo Froese (2006). onde: Wt = peso total do indivíduo (g); a = coeficiente linear; Ls = comprimento padrão (cm); Ф = coeficiente angular. Wt = a*ls Ф Foi determinado o fator de condição relativo (Kn= Wt/We) individualmente de cada espécime. O cálculo avalia o quociente entre a massa empiricamente registrada (Wt) e a massa teoricamente esperada (We) para um dado comprimento padrão (Le Cren 1951). Foram estimados os valores dos coeficientes a e b que, foram utilizados no cálculo dos valores teoricamente esperados de massa total (We) para um dado valor de Lt, pela da equação: We=aLt b. Após as estimativas dos valores individuais de Kn, foram calculados os valores médios de Kn nas duas áreas amostrais foram comparados estatisticamente ao valor centralizador (Kn = 1,0), por meio do teste t de Student (p<0,05). Kn=Wt/a*Ls b onde: Kn = fator de condição relativo; Wt = peso total do indivíduo (g); a = coeficiente linear da relação peso/comprimento; Ls = comprimento padrão do indivíduo (cm);

20 20 b = coeficiente angular Ф da relação peso/comprimento. 4.3 Análise dos aspectos parasitológicos Para as análises parasitológicas, foi realizada abertura da cavidade visceral expondo-se todos os órgãos, sendo cada órgão examinado com auxílio de estereomicroscópio para a coleta de endoparasitas. Realizou-se também a retirada dos olhos de todos os espécimes. Os nematoides foram fixados em solução de álcool 70%, posteriormente foram submetidos à diafanização por fenol para análise sistemática (Eiras et al., 2006). Cestoides foram submetidos à fixação em álcool 70% após compressão entre lâmina e lamínula sendo parte dos espécimes corada com carmim clorídrico para análise sistemática (EIRAS et al., 2006). Para trematódeos, os mesmos foram comprimidos entre lâmina e lamínula, fixados em solução de álcool 70%, sendo também corados com carmim clorídrico e clarificados com eugenol para identificação sob um microscópio de contraste de interferência diferencial (Leica DM 5000B) (Eiras et al., 2006). As identificações foram baseadas em chaves de identificação, guias de referência e outras literaturas pertinentes. As análises morfológicas foram realizadas utilizando um sistema computadorizado para análise de imagens (LAS V3 - Leica Application Suite, Wetzlar, Alemanha). Foram calculados os seguintes atributos parasitológicos: Prevalência (P), Abundância Média (AM) e Intensidade Média de Infecção (IMI) segundo Bush et al. (1997), para cada táxon registrado por área. Posteriormente, tais atributos foram comparados estatisticamente entre as áreas, sendo AM e IMI por meio de teste-t e P por meio de teste-z. O nível de significância utilizado para todas as análises foi p<0,05, sendo as análises estatísticas realizadas por meio dos softwares Bioestat 5.3 e SigmaStat 3.1. Para comparação da estrutura da comunidade componente entre as áreas, aplicou-se a análise PERMANOVA one-way, posteriormente aplicou-se a análise SIMPER para verificar a contribuição de cada espécie de parasita para a diferença observada. O nível de significância utilizado para as análises foi p<0,05, sendo realizadas com auxílio do software Past 3.0.

21 21 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 Influência de sistemas de piscicultura em tanques-rede sobre aspectos populacionais de P. cf. platicirris. Para aspectos populacionais foram avaliados 325 exemplares de P. cf. platicirris sendo 304 pertencentes à área tanque e apenas 21 para área controle. Não houve diferença (p>0,05) quanto ao comprimento padrão (Ls), contudo foram observadas diferenças (p<0,05) quanto abundância e massa total entre as áreas amostrais (Tabela 1), sendo os maiores valores observados na área tanque. Tal fato pode estar relacionado ao manejo das pisciculturas em tanques-rede, que aportam recursos na forma de matéria orgânica para o meio aquático, servindo de atrativo para os peixes (BEVERIDGE, 2004, RAMOS et al., 2013a), observando assim, abundância elevada na área tanque. P. cf. platicirris é uma espécie onívora/generalista, que consome diferentes itens alimentares autóctones na área controle, enquanto na área tanque consome quase que exclusivamente restos de ração segundo estudos realizados em trabalho complementar ao presente estudo (CAMPOS et al., 2015). Rações fornecidas aos peixes em cultivos apresentam nutrientes como: proteína, lipídios, minerais e vitaminas balanceadas, facilitando o crescimento e engorda dos animais. Como até 30% da ração é disponibilizada no ecossistema aquático (PILLAY, 2004), P. cf. platicirris beneficia-se desse aporte, podendo isto explicar os maiores valores de massa total na área tanque. Contudo, diante dos resultados elevados de abundância e massa total na área tanque, podemos assegurar que P. cf. platicirris apresenta capacidade de ajuste em ambiente antropizados como as pisciculturas em tanquesrede. Tabela 2. Valores de abundância relativa (Ab), comprimento padrão médio (Ls) e massa total média (Wt) de Pimelodus cf. platicirris para as áreas Tanque e Controle. *diferenças significativas (p<0,05). Área Ab (%) Ls (cm) Wt (g) Tanque 93,54* 27,5 ± 2,92 401,46 ± 160,87* Controle 6,46 24,5 ± 2,14 264,45 ± 73,85 Fonte: Próprio autor.

22 Massa total (g) 22 Quanto a relação peso/comprimento observou-se crescimento alométrico positivo para exemplares da área tanque e crescimento isométrico para área controle (Figura 3 e Tabela 2). Ricker (1975), estabeleceu que valores de b fora do intervalo de 2,5-3,5 são geralmente considerados atípicos. Os resultados corroboram com os dados observados de massa total (g). Neste caso, os efluentes como resto de ração disponibilizados ao ecossistema estão proporcionando maior grau engorda, quando comparados com exemplares do trecho controle. Para os peixes a quantidade e qualidade do alimento determina características como fecundidade, taxa de crescimento e longevidade (NIKOLSKY, 1969; CUSHING, 1981). Assim podemos inferir que a indivíduos com maior massa relaciona-se com a disponibilidade e qualidade do alimento ingerido nas proximidades das pisciculturas em tanques-rede. Figura 3. Relação peso/comprimento de Pimelodus cf. platicirris para área Tanque (Laranja) e Controle (Azul) no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil Tanque y = x 3,2463 R 2 = 0,7932 Controle y = x R² = Comprimento padrão (cm) Fonte: Próprio autor..

23 Tabela 3. Tipo de crescimento para Pimelodus cf. platicirris nas áreas Tanque e Controle, no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil. Área b EP (b) R amostral 2 IC IC Tipo de inferior superior Crescimento Tanque 3,2463 0,315 0,7931 3,0586 3,4340 Alométrico + Controle ,518 0,7472 1,9000 3,3725 Isométrico Fonte: Próprio autor. 23 Quanto ao fator de condição relativo (Kn), observou-se valores superiores a 1 na área tanque (média = 1,04, variância = 0,04, t=3,2952 e p=0,0013) e valores iguais a 1 para área controle (média=0,96, variância = 0,02, t=-1234 e p=0,2244) (Figura 4). Observa-se que maiores valores são encontrados na área próxima aos tanques de cultivo, que está diretamente relacionada a mudança no balanço energético evidenciada no fator de condição. Esta espécie está utilizando a ração como novo recurso alimentar de fácil aquisição e disponibilidade continua ao sistema, favorecendo maior atividade alimentar (CAMPOS et al., 2015) e obtendo-se assim acúmulo maior de reserva corporal. Os dados apresentados corroboram com os observados por Ramos (2009), que avaliou a espécie Pimelodus maculatus (espécie cogenérica). Ainda, os peixes residentes atraídos pela atividade de piscicultura podem aproveitar até 60% de todo resíduo aportados, mitigando assim o processo de eutrofização (FELSING et al., 2005).

24 Valores do fator de condição (kn) Valores do fator de condição (Kn) Figura 4. Fator de condição relativo de Pimelodus cf. platicirris. Área Tanque (A) e área Controle (B) no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil A Número amostral B Número amostral Fonte: Próprio autor.

25 5.2 Impactos de sistemas de piscicultura em tanques-rede sobre aspectos parasitólogicos de P. cf. platicirris 25 Foram utilizados para as análises parasitológicas 164 exemplares de P. cf. platicirris (137 pertencentes à área tanque 27 a área controle. Foram registrados três táxons na área controle: Procamallanus (Spirocamallanus) pimelodus, Cucullanidae gen. sp. (adulto), cistos e larvas de Anisakidae gen. sp., enquanto que na área tanque foram registrados seis táxons: Procamallanus (Spirocamallanus) pimelodus, Cucullanidae gen. sp. (adulto), cisto de Nematoda gen. sp., larvas e adultos de Proteocephalidae gen. sp., metacercária de Austrodiplostomum compactum e cisto de Trematoda gen. sp. Os táxons de parasitas encontrados nas áreas amostrais, bem como dados sobre prevalência, IMI, AM e órgão de infecção são apresentados na Tabela 3. Não foram observadas diferenças quanto a AM e IMI dos parasitas P. (Spirocamallanus) pimelodus (AM p=0,22, t=1,24 e IMI p=0,33; t=1,15) e Cucullanidae gen. sp. (adulto) (AM p=0,38, t=0,88 e IMI p=0,25, t=1,27) entre as áreas. Vale ressaltar que P. platicirris é susceptível a infecção em ambas áreas, explicando o fato de encontrar P. (Spirocamallanus) e Cucullanidae nas duas áreas.

26 Tabela 4. Atributos parasitológicos para Pimelodus cf. platicirris nas áreas tanque e controle, no reservatório de Ilha Solteira, SP, Brasil. Espécie Área Órgão P (%) AM IMI Nematoda Procamallanus (Spirocamallanus) pimelodus (adulto) Cucullanidae gen. sp. (adulto) Anisakidae gen. sp. (cisto e larva) Nematoda gen. sp. (cisto) Cestoda Proteocephalidea gen. sp. (adulto) Cestoda gen. sp. (larva plerocercoide) Trematoda Austrodiplostomum compactum (metacercária) CT Intestino 14,81 0,33±0,17 2,25±0,6 (0-4) (1-4) TR Intestino 7,30 0,10±0,03 1,5±0,1 (0-2) (1-2) CT Intestino 7,41 0,14±0,11 2,0±1,0 (0-3) (1-3) TR Intestino 3,65 0,03±0,02 1,2±0,2 (0-2) (1-2) CT Intestino e 0,48±0,22 2,16±0,6 22,22 mesentério (0-5) (1-5) TR CT TR Intestino 5,11 0,05±0,02 1,14±0,14 (0-2) (1-2) CT TR Intestino 0,73 0,06±0,04 - (0-4) CT TR Intestino 1,46 0,01±0,01 (0-1) 4,0±2,0 (1-1) CT TR Olhos 15,33 0,23±0,05 (0-3) Trematoda gen. sp. (cisto) CT Fonte: Próprio autor. TR Órbita ocular, coração, rim e bexiga natatória 4,47 0,10±0,04 (0-4) 1,52±0,1 (1-3) 1,35±0,4 (1-4) 26 Foi observada diferença na estrutura da comunidade componente entre as áreas amostrais PERMANOVA (F=2,6432 e p=0,0467), sendo que a espécie que mais contribuiu para a diferença foi P. (Spirocamallanus) pimelodus (12,71%), seguido de cisto e larva de Anisakidae gen. sp. (12,1%) e A. compactum (11,17%) segundo análise SIMPER. Ainda, os resultados demonstram que exemplares de P. cf. platicirris de ambas as áreas, estão suscetíveis a infecção por parasitas de ciclo de vida heteróxeno (indireto), transmitidos via cadeia alimentar, como larvas de nematoides da família Anisakidae (potencial zoonótico) e P. (Spirocamallanus) pimelodus. Na área controle devido a abundância de alguns itens alimentares como invertebrados que podem atuar como hospedeiros intermediários de parasitas ser menor que em ambientes com a presença de pisciculturas (BEIRUTH & MENEZES, 2003), inferimos que isto pode explicar a menor riqueza de parasitas na área controle. Por outro lado,

27 27 na área tanque, devido ao aporte de recurso alimentar (restos de ração) ao ambiente aquático, ocorre maior abundância e reestruturação da comunidade de organismos como fitoplâncton, zooplâncton, bentos, moluscos, peixes entre outros (HONKANEN e HELMINEM, 2000; DEMPSTER et al., 2002; MENEZES e BEYRUTH, 2003; NICKELL et al., 2003; BOYRA et al., 2004; MACHIAS et al., 2004; GIANNOULAKI et al., 2005; HÅKANSON, 2005; DIAS, 2008; ECHE, 2008; KUTTI, 2008; RAMOS et al., 2008), que podem atuar como hospedeiros no ciclo de vida de parasitas. Assim, inferimos que estas modificações podem contribuir para uma maior riqueza de parasitas nos exemplares oriundos da área tanque. Ressalta-se que espécies da família Anisakidae apresenta importância na questão de saúde pública. Anisakíose ou anasikiose humana é uma doença vinculada as DTA s (doenças transmitidas por alimentos), que é adquirida via ingestão de pescado cru levando a parasitose gastrointestinal de larvas infectantes (NAWA et al., 2005). O ciclo inicia-se com a postura de ovos, que são enviados para o ambiente por meio das fezes dos hospedeiros definitivos (peixes, lulas e crustáceos). No meio aquático, ocorre o desenvolvimento dos embriões formando larvas de segundo estágio (L2), que eclodem e se locomovem na água até serem ingeridas por microcrustáceos. Os microcrustáceos juntamente com L2 atuam como hospedeiros intermediários, neles ocorre o desenvolvimento para larvas de terceiro estágio (L3). Os microcrustáceos são ingeridos por espécies de peixes e moluscos cefalópodes, ocorrendo assim a liberação das larvas L3 que penetram e invadem os tecidos destes hospedeiros. O hospedeiro definitivo ao ingerir hospedeiros intermediários propicia o desenvolvimento do adulto e assim que sexualmente maduros no trato gastrointestinal dando continuidade ao ciclo (ACHA e SZYFRES, 2003). Vale ressaltar que, nos humanos a infecção é acidental, ocorrendo pela ingestão de peixes, lulas e/ou crustáceos crus ou mal cozidos (ANDERSON, 2000). A doença em humanos pode ocasionar desconfortos gástricos, náuseas e vômitos. Na forma subaguda crônica o hospedeiro pode demonstrar sintomas como poliartrites, podendo ocorrer invasão em órgãos como, fígado, baço e pâncreas (NUNES et al., 2003). Nematoides como P. (Spirocamallanus) pimelodus apresentam Chironomidae como hospedeiros intermediários e peixes como hospedeiros definitivos (MOREIRA et al., 2009). Segundo Luque et al. (2011) este parasita infecta diversas espécies de peixes do Brasil, possuindo assim baixa especificidade. Costa e Camargo (2009)

28 28 estudaram Procamallanus (Spirocamallanus) sp. (CAMALLANIDAE) em Bivibranchia velox e Bivibranchia fowleri no médio rio Xingu no Pará e observaram que na maioria da captura dos peixes foi feita em área de remanso fundo de sedimento depositado, sendo fator crucial para o ciclo do parasita, uma vez que o mesmo estabelece no sedimento facilitando a ingestão. Segundo Campos et al. (2015) a espécie em estudo na área de controle (ambiente natural) ingere basicamente Decapoda (Crustáceos) e insetos de maneira geral, sendo necessário procura de recurso alimentar nesses ambientes corroborando assim com o ciclo de vida do parasita. Constatou-se ocorrência de metacercárias de Austrodiplostomum compactum apenas na área tanque. Austrodiplostomum compactum apresenta em seu ciclo de vida: primeiro hospedeiro intermediário (molusco gastrópode), segundo hospedeiro intermediário (peixes) e um hospedeiro definitivo (aves piscívoras) (VIOLANTE GONZÁLEZ et al., 2009). De maneira geral, trematódeos parasitas da família Diplostomidae são hermafroditas e reproduzem-se sexuadamente no intestino de aves piscívoras (hospedeiro definitivo) e seus ovos são disponibilizados ao ambiente aquático por meio das fezes dos mesmos. No ambiente aquático, ocorre a eclosão do ovo e liberação de miracídios (larva ciliada livre-natante), as quais penetram ativamente em moluscos Gastropoda (primeiro hospedeiro intermediário), sofre alterações morfológicas, que incluem a perda dos cílios, passando a apresentar formato sacular, sendo nessa fase chamado de esporocisto. A partir de células germinativas presentes dentro do esporocisto, formam-se as rédias, que posteriormente darão origem as cercárias. As cercárias, deixam os moluscos penetrando ativamente em peixes de água doce (segundo hospedeiro intermediário), no qual podem parasitar os olhos, cérebro e/ou músculos. Ao penetrar, as cercárias sofrem alterações morfológicas, as quais podem incluir a perda da cauda (segmento cônico posterior), passando à fase de metacercária (THATCHER, 2006). A penetração das cercárias, bem como o estabelecimento das metacercárias em diferentes órgãos, como, musculatura, nadadeiras, cavidade bucal e brânquias e a migração das larvas até os olhos e outros órgãos, podem causar lesões e hemorragias em vários tecidos, além de obstrução de vasos sanguíneos, cegueira, catarata entre outros fenômenos que podem estar associados à morte dos peixes em casos de altas taxas de infecção (SILVA e SOUZA, 1998). Peixes infectados comumente apresentam quadro de natação errática, podendo manter-se mais próximos a superfície, tornando-

29 29 se susceptíveis a predação por aves piscívoras, as quais infectam-se ingerindo os peixes contendo as metacercárias, fechando o ciclo biológico do parasita (RASSIER et al., 2015). Os resultados observados podem estar relacionados a disponibilidade de nutrientes pelo sistema de pisciculturas em tanques-rede, servindo de atrativo pelo recurso disponível, o que pode causar alterações na abundância de hospedeiros intermediários (moluscos gastrópodes e peixes) sendo estes atraídos pelos efluentes e hospedeiros definitivos (aves piscívoras) sendo atraídos pela grande abundância de peixes no local e assim limitando a propagação numa pequena área aumentando a ocorrência das formas infectantes de A. compactum, assim como proposto por Ramos et al. (2016). Diante os dados apresentados, os impactos ambientais das pisciculturas em tanques-rede estão diretamente relacionados com a técnicas de manejo, densidade de produção, tipo de ração e hidrodinâmica local (BEVERIDGE, 2004; WU, 1995; PAWAR et al., 2002). É de extrema importância a conscientização do piscicultor em relação ao manejo alimentar, principalmente no número de tratos, sendo que se mal planejado o arraçoamento ocorre desperdício servindo de recurso alimentar para a biota local e prejudicando assim a conversão alimentar dos peixes de produção. Em relação a ração, o piscicultor deve estar ciente quanto a digestibilidade e se a fábrica de ração a obedece às boas práticas de fabricação, sendo sempre que possível fazer teste de flutuabilidade em sua produção. O processo de extrusão é extremamente delicado, envolvendo controle da pressão e temperatura. Rações com problemas na extrusão tendem a lixiviar-se, servindo de alimento para a biota e prejuízo econômico para o produtor e ao meio ambiente.

30 30 6 CONCLUSÃO Conclui-se nos que sistemas de pisciculturas em tanques-rede causaram alterações sobre aspectos populacionais no que diz respeito a abundância e massa total e sobre a estrutura de comunidades de endoparasitas de Pimelodus cf. platicirris no reservatório de Ilha Solteira/SP.

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