PROJECTO DE LEI N.º 348/IX APROVA A LEI-QUADRO DOS INSTITUTOS PÚBLICOS INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO. Exposição de motivos

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1 PROJECTO DE LEI N.º 348/IX APROVA A LEI-QUADRO DOS INSTITUTOS PÚBLICOS INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO Exposição de motivos O Estado social moderno aspira a uma nova agilidade gestionária que lhe permita desempenhar com eficiência as suas funções reguladoras e prestacionais, tendo como objectivo a qualidade do serviço público e dos direitos dos cidadãos. Desde há décadas que as soluções prevalecentes sobre a missão do Estado conduziram a um crescimento do universo institucional e humano das administrações públicas, chamadas a intervir em novos domínios e a aprofundar e diversificar as suas áreas de actuação. Esse crescimento súbito, alicerçado num novo conceito de Estado, nem sempre foi acompanhado das indispensáveis alterações no tipo de cultura e nos sistemas de gestão do serviço público, que cedo revelaram dificuldade em dar resposta a muitos dos novos desafios sociais, económicos e tecnológicos. Dir-se-á, inclusive, que essa dificuldade de adaptação acabou por se reflectir quer na satisfação do interesse público, na sua eficiência e celeridade quer na própria imagem do Estado, vítima da teia de constrangimentos de ordem estrutural.

2 A internacionalização dos problemas, a globalização da economia, a crescente competitividade inter e intraorganizacional, a mobilidade do mercado de emprego e a evolução tecnológica contribuíram para o agudizar da situação e conduziram a uma alteração significativa das concepções tradicionais sobre a vocação do Estado e a forma de a levar a cabo. As repercussões dessa viragem do Estado democrático moderno não podiam deixar de reflectir-se nas administrações públicas, e na sua procura identitária de uma cultura de gestão e acção que as torne mais eficazes, ágeis e céleres e mais próximas do cidadão. Ora, essa transformação tem assumido as formas mais diversas em função do tipo de cultura dominante em cada país, que vão desde soluções de privatização, à criação de figuras organizativas intermédias, como os institutos públicos, até à modificação do sistema de gestão e funcionamento dos serviços públicos. Os institutos públicos são um imprescindível e fundamental instrumento de modernização da Administração Pública. Para tanto, importa estabelecer consistentemente o enquadramento necessário à garantia de que a sua criação respeite um princípio de necessidade e de subsidiariedade em relação à administração directa do Estado. A renovação do serviço público exige a eficiência e adequação das soluções organizacionais que o realizam. É o que se pretende com este projecto de lei, elaborado com base no anteprojecto apresentado pelo Prof. Vital Moreira, no âmbito do grupo de trabalho por ele presidido e apresentado à Assembleia da República pelo anterior governo em Julho de 2001.

3 Ao retomar essa iniciativa fazêmo-lo com a consciência da sua adequação estrutural e inovação, visando definir um regime jurídico estruturante que, superando soluções casuísticas, consagre um conjunto de regras e princípios ordenadores, simultaneamente, sensíveis às pluralidades específicas de uma gestão moderna. Com este regime jurídico de enquadramento pretende-se consolidar uma perspectiva de Administração Pública devedora de uma cultura de autonomia, responsabilidade gestionária, flexibilidade das soluções organizacionais e em regras de controlo do mérito de desempenho e de avaliação por resultados. Simultaneamente, abre-se um espaço de inovação quanto à política de emprego público, introduzindo o contrato individual de trabalho de direito privado, como uma das formas que tutelam a relação jurídica de emprego na administração pública a par do regime de nomeação e do contrato administrativo de direito público. Em suma, os objectivos da unificação e sistematização do quadro legal dos serviços da administração indirecta do Estado são, fundamentalmente, os seguintes: a) Estabelecer o regime aplicável à generalidade dos institutos públicos; b) Reduzir a multiplicidade e a heterogeneidade dos regimes vigentes e tornar mais precisos os requisitos, tanto materiais quanto procedimentais, de criação de institutos públicos;

4 c) Clarificar as condições de criação de institutos com regime jurídico atípico, designadamente os de tipo «empresarial»; d) Definir as regras do emprego público, quer com o recurso ao regime da função pública ou ao contrato individual de trabalho; e) Articular mais coerentemente o conceito jurídico-administrativo de instituto público com o conceito jurídico-financeiro de «serviços e fundos autónomos»; f) Aumentar a visibilidade e a transparência do universo dos institutos públicos; g) Definir o regime de nomeação dos membros dos órgãos dirigentes máximos, bem como o respectivo estatuto e as suas responsabilidades de gestão; h) Permitir um maior acompanhamento da actividade dos institutos públicos por parte da Assembleia da República; i) Proceder a um reexame dos institutos públicos existentes, quanto à conformidade do respectivo regime jurídico com as normas constantes de um quadro legal uno e sistemático A intervenção enquadradora no vastíssimo universo dos institutos públicos, caracterizado pela variedade de regimes parcelares e, até, pela singularidade de cada instituto, tem, no entanto, de observar alguma contenção, sob pena de insucesso. Há que observar um equilíbrio entre a afirmação de princípios-regra, de vocação universal, e a admissão de

5 regimes especiais, que,por serem excepcionais, devem ficar sujeitos a justificação precisa quanto à sua necessidade. Assim, urge estabelecer um modelo jurídico típico, aplicável à generalidade dos institutos, admitindo simultaneamente, quando tal seja requerido pela Constituição ou quando se mostre necessário e adequado, regimes especiais quanto a um ou mais aspectos do regime geral. Esta divisão entre institutos de direito comum, sujeitos a diploma legal de enquadramento, e institutos de regime especial é, aliás, comum a outras ordens jurídicas no que respeita, entre outros, a empresas públicas, instituições de segurança social, hospitais e universidades. Nos termos das disposições regimentais e legais aplicáveis os Deputados do Partido Socialista apresentam à Assembleia da República o seguinte projecto de lei: Título I Âmbito de aplicação Artigo 1.º (Âmbito) 1 O presente diploma aplica-se aos institutos públicos integrantes da administração do Estado.

6 2 O presente diploma é aplicável também às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com as necessárias adaptações estabelecidas em decreto legislativo regional. Artigo 2. (Definição) 1 Para efeitos do presente diploma, consideram-se institutos públicos, independentemente da sua designação, os serviços, estabelecimentos e fundos públicos de natureza administrativa, quando dotados de personalidade jurídica. 2 Sem prejuízo da especificidade dos entes públicos independentes e dos institutos dotados de auto-administração, os institutos públicos integram a administração indirecta do Estado. 3 Não se consideram abrangidas neste diploma as entidades públicas empresariais previstas no Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro. Título II Princípios fundamentais Artigo 3.º (Regime jurídico)

7 1 Os institutos públicos regem-se pelas normas constantes deste diploma e demais legislação aplicável às pessoas colectivas públicas, em geral, e aos institutos públicos, em especial, bem como pelos respectivos estatutos e regulamentos internos. 2 São, designadamente, aplicáveis aos institutos públicos: a) O Código de Procedimento Administrativo; b) O regime da administração financeira do Estado; c) O regime das empreitadas de obras públicas; d) O regime da realização de despesas públicas e da contratação pública; e) O regime das incompatibilidades de cargos públicos; f) O regime da responsabilidade civil do Estado; g) As leis aplicáveis do contencioso administrativo; h) O regime de jurisdição e controlo financeiro do Tribunal de Contas. Artigo 4. (Natureza) Os institutos públicos são pessoas colectivas de direito público, dotadas de órgãos, serviços, pessoal e património próprios e de autonomia administrativa e financeira; sem prejuízo do disposto no artigo 42.º.

8 Artigo 5.º (Objecto) 1 Os institutos públicos só podem ser criados para o desempenho de actividades administrativas de execução, gestão, prestação ou fomento. 2 Os institutos públicos não podem ser criados para desenvolver actividades que nos termos da Constituição devam ser desempenhadas por organismos da administração directa. 3 Cada instituto só pode prosseguir os fins específicos que justificaram a sua criação. Artigo 6.º (Forma de criação) 1 Os institutos públicos são criados por decreto-lei, sem prejuízo da competência legislativa da Assembleia da República e do disposto no n.º 3 do artigo 46.ºdo presente diploma. 2 O diploma que proceder à criação de um instituto definirá, pelo menos, a designação, as atribuições, a área de jurisdição territorial e o Ministério da tutela e da superintendência, bem como a sua eventual autonomia financeira e patrimonial. 3 Os institutos públicos podem iniciar o seu funcionamento em regime de instalação, nos termos da lei e do diploma de criação.

9 Artigo 7. (Requisitos e processo de criação) 1 A criação de institutos públicos obedece cumulativamente à verificação dos seguintes requisitos: a) Necessidade de criação de um organismo personificado para a prossecução das atribuições administrativas em causa; b) Condições financeiras próprias dos serviços e fundos autónomos, os termos da lei; c) Se for caso disso, condições estabelecidas no presente diploma para a categoria específica de institutos em que se integra o novo organismo. 2 A criação de um instituto público será sempre precedida de um estudo sobre a sua necessidade e implicações financeiras e sobre os seus efeitos relativamente ao sector em que vai exercer a sua actividade, bem como de pareceres do Ministério das Finanças e do Ministério que tenha a seu cargo a Administração Pública.

10 Artigo 8. (Estatutos) 1 Se o diploma que proceder à criação de um instituto público não aprovar os respectivos estatutos podem os mesmos ser aprovados por decreto regulamentar. 2 Exceptuam-se os casos de autonomia estatutária, nos termos da Constituição ou de lei especial, em que os estatutos são elaborados pelo próprio instituto, ainda que sujeitos a aprovação ou homologação governamental, a qual revestirá a forma de decreto governamental. 3 Os estatutos regularão, observado o estabelecido no presente decreto-lei e no diploma criador do instituto, nomeadamente os seguintes aspectos: a) As atribuições do instituto; b) Os órgãos do instituto, composição, modo de designação dos seus membros, competência e funcionamento; c) O regime patrimonial e financeiro; d) O regime do pessoal; e) As formas de superintendência e tutela.

11 Artigo 9. (Criação ou participação em entidades de direito privado) Quando tal esteja previsto tia lei ou nos estatutos, os institutos podem criar entes de direito privado, ou participar na sua criação, bem corno estabelecer cooperação ou associação corri outros entes de direito público ou privado, nuns e noutro caso quando isso se mostre imprescindível para a prossecução das respectivas atribuições. Artigo 10. (Princípio da especialidade) 1 A capacidade jurídica dos institutos públicos abrange os direitos e obrigações necessários à prossecução do seu objecto. 2 Os institutos públicos não podem exercer actividades ou usar os seus poderes fora das suas atribuições nem dedicar os seus recursos a finalidades diversas das que lhe tenham sido cometidas. Artigo 11. (Organização territorial) 1 Ressalvada a esfera própria da administração regional autónoma, os institutos públicos estaduais têm âmbito nacional, com excepção dos casos previstos lia lei ou nos estatutos.

12 2 Os institutos públicos podem dispor de serviços territorialmente desconcentrados, nos termos previstos rios respectivos estatutos. 3 A circunscrição territorial dos serviços desconcentrados deverá corresponder, em princípio, à dos serviços periféricos do correspondente Ministério da tutela. Artigo 12. (Transformação, extinção e liquidação) 1 Os institutos públicos só podem ser transformados, fundidos ou extintos por diploma de igual valor ao da sua criação, ou superior, o qual, em caso de extinção, regulará igualmente os termos da liquidação e, quando for caso disso, da reafectação do pessoal. 2 Os institutos públicos devem ser extintos: a) Quando tenha decorrido o prazo pelo qual tenham sido criados; b) Quando tenham sido alcançados os fins para os quais tenham sido criados, ou eles se tenham tornado impossíveis; c) Quando se verifique não subsistirem as razões que determinaram a sua criação.

13 Título III Regime comum Capítulo I Organização Secção I Órgãos Artigo 13.º (Órgãos necessários) 1 São órgãos necessários dos institutos públicos: a) O conselho de direcção; b) A comissão de fiscalização ou o órgão de fiscalização singular. 2 Os estatutos podem prever outros órgãos, nomeadamente de natureza consultiva ou de participação dos destinatários da respectiva actividade.

14 Secção II Conselho de direcção Artigo 14. (Função) O conselho de direcção é o órgão colegial responsável pela definição da actuação do instituto, bem como pela direcção dos respectivos serviços, em conformidade com a lei e com as orientações governamentais. Artigo 15. (Composição e nomeação) 1 O conselho de direcção é um órgão colegial composto por, no máximo, cinco membros, sendo um deles o presidente. 2 Os membros do conselho de direcção são nomeados por despacho conjunto do Primeiro-Ministro e do Ministro da tutela, sob proposta deste. 3 O despacho de nomeação, devidamente fundamentado, é publicado no Diário da República juntamente com uma nota curricular do nomeado. 4 Não pode haver nomeação de membros do conselho de direcção depois da demissão do Governo, nem antes da confirmação parlamentar do Governo recém-nomeado.

15 Artigo 16. (Duração e cessação do mandato) 1 O mandato dos membros do conselho de direcção tem a duração de três anos, sendo renovável por iguais períodos, num máximo de dois. 2 Independentemente da demissão em consequência de processo disciplinar, os membros do conselho de direcção podem ser exonerados a todo o tempo mediante despacho fundamentado dos membros do Governo competentes para a nomeação. 3 O conselho de direcção pode ser dissolvido mediante despacho fundamentado dos membros do Governo competentes para a nomeação, por motivo justificado, nomeadamente: a) Incumprimento das orientações, recomendações ou directivas ministeriais ou violação do dever de informação: b) Não cumprimento do plano de actividades ou desvio substancial entre o orçamento e a sua execução; c) Prática de infracção grave ou reiterada às normas que regem o instituto. 4 O conselho de direcção pode ainda ser dissolvido no caso de reestruturação do instituto ou em consequência de mudança de orientação governamental quanto à respectiva gestão.

16 5 No caso de cessação do mandato, os membros do conselho de direcção mantêm-se no exercício das suas funções até à efectiva substituição, salvo declaração ministerial de cessação de funções. Artigo 17.º (Competência) 1 Compete ao conselho de direcção, no âmbito da orientação e gestão do instituto: a) Representar o instituto e dirigir a respectiva actividade; b) Elaborar os planos anuais e plurianuais de actividades e assegurar a respectiva execução; c) Elaborar o relatório de actividades; d) Elaborar o balanço social, nos termos da lei aplicável; e) Exercer os poderes de direcção, gestão e disciplina do pessoal; f) Elaborar os regulamentos previstos tios estatutos e os que sejam necessários ao desempenho das atribuições do instituto; g) Praticar os demais actos de gestão decorrentes da aplicação dos estatutos e necessários ao bom funcionamento dos serviços; h) Nomear os representantes do instituto em organismos exteriores; i) Exercer os poderes que lhe tenham sido delegados pelo Ministro da tutela;

17 j) Elaborar os pareceres, estudos e informações que lhe sejam solicitados pelo Governo. 2 Compete ao conselho de direcção, no domínio da gestão financeira e patrimonial: a) Elaborar o orçamento anual e assegurar a respectiva execução; b) Arrecadar e gerir as receitas e autorizar as despesas; c) Elaborar a conta de gerência; d) Gerir o património; e) Aceitar doações, heranças ou legados; f) Assegurar as condições necessárias ao exercício do controlo financeiro e orçamental pelas entidades legalmente competentes; g) Exercer os demais poderes previstos nos estatutos e que não estejam atribuídos à competência de outro órgão. 3 O conselho de direcção detém ainda, no âmbito da orientação e gestão do instituto, as competências legalmente atribuídas aos directoresgerais da Administração Pública e, no domínio da gestão financeira e patrimonial, as competências atribuídas por lei aos dirigentes máximos dos serviços e fundos autónomos. 4 Os institutos são representados na prática de actos jurídicos pelo presidente do conselho de direcção, ou por dois dos seus membros, ou por

18 representantes especialmente designados por eles, nos termos dos respectivos estatutos. Artigo 18. (Funcionamento) 1 O conselho de direcção reúne, ordinariamente, com a periodicidade estabelecida nos estatutos do instituto e, extraordinariamente, sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a solicitação de dois dos seus membros. 2 Nas votações não há abstenções. 3 A acta das reuniões deve ser aprovada e assinada por todos os membros presentes. Artigo 19.º (Competência do presidente) 1 Compete, em especial, ao presidente do conselho de direcção: a) Presidir às reuniões, orientar os seus trabalhos e assegurar o cumprimento das respectivas deliberações; b) Representar o instituto em juízo e fora dele; c) Assegurar as relações com os órgãos de tutela e com os demais organismos públicos;

19 d) Solicitar pareceres a comissão de fiscalização e ao conselho consultivo, quando exista; e) Exercer as competências que lhe sejam delegadas pelo conselho de direcção. 2 O presidente pode delegar, ou subdelegar, competências no vice-presidente, quando exista, ou nos vogais. 3 Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 14. do Código do Procedimento Administrativo, o presidente ou o seu substituto legal poderão opor o veto às deliberações que reputem contrárias à lei, aos estatutos ou ao interesse público, cone a consequente suspensão da eficácia da deliberação até que sobre ela se pronuncie o ministro da tutela. Artigo 20. (Responsabilidade dos membros) 1 Os membros do conselho de direcção são solidariamente responsáveis pelos actos praticados no exercício das suas funções. 2 São isentos de responsabilidade os membros que, tendo estado presentes na reunião em que foi tomada a deliberação, tiverem manifestado o seu desacordo, em declaração registada na respectiva acta. 3 Ficam igualmente isentos de responsabilidade os membros ausentes que, no prazo de 48 h após a tomada de conhecimento da

20 deliberação, tenham declarado por escrito o seu desacordo, o qual será apenso à acta. Artigo 21.º (Estatuto dos membros) O estatuto dos membros do conselho de direcção será definido em decreto-lei, o qual poderá estabelecer diferenciações, tendo em conta, nomeadamente, os sectores de actividade, a complexidade da gestão e o montante das receitas e das despesas dos institutos. Secção II Órgão de fiscalização Artigo 22. (Função) A comissão de fiscalização é o órgão responsável pelo controlo da legalidade e economicidade da gestão financeira e patrimonial do instituto e de consulta do conselho de direcção nesse domínio.

21 Artigo 23. (Composição, mandato e remuneração) 1 A comissão de fiscalização é composta por um presidente e dois vogais, nomeados por despacho conjunto do ministro da tutela e do Ministro das Finanças. 2 Um dos vogais da comissão de fiscalização será nomeado de entre revisores oficiais de contas. 3 O mandato dos membros da comissão de fiscalização tem a duração de três anos, e é renovável por iguais períodos, num máximo de dois, mediante despacho dos membros do Governo competentes para a respectiva nomeação. 4 No caso de cessação do mandato, os membros da comissão de fiscalização mantêm-se no exercício das suas funções até à efectiva substituição ou à declaração ministerial de cessação de funções. 5 A remuneração dos membros do conselho de fiscalização consta de diploma próprio. Artigo 24.º (Competência) 1 Compete à comissão de fiscalização:

22 a) Acompanhar e controlar com regularidade o cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis, a execução orçamental, a situação económica, financeira e patrimonial e analisar a contabilidade; b) Dar parecer sobre o orçamento e sobre as suas revisões e alterações; c) Dar parecer sobre o relatório e conta de gerência; d) Dar parecer sobre a aquisição, arrendamento, alienação e oneração de bens imóveis; e) Dar parecer sobre a aceitação de doações, heranças ou legados; f) Dar parecer sobre a contracção de empréstimos, quando o instituto esteja habilitado a fazê-lo; g) Manter o conselho de direcção informado sobre os resultados das verificações e exames a que proceda; h) Elaborar relatórios da sua acção fiscalizadora, incluindo um relatório anual global; i) Propor a realização de auditorias externas, quando isso se revelar necessário ou conveniente; j) Pronunciar-se sobre todos os assuntos que lhe sejam submetidos pelo conselho de direcção. 2 O prazo para elaboração dos pareceres referidos no número anterior é de 15 dias a contar da recepção dos documentos a que respeitam. 3 Para exercício da sua competência, a comissão de fiscalização tem direito a:

23 a) Obter do conselho de direcção as informações e esclarecimentos que repute necessários; b) Ter livre acesso a todos os serviços e à documentação do instituto, podendo requisitar a presença dos respectivos responsáveis, e solicitar os esclarecimentos que considere necessários; c) Tomar ou propor as demais providências que considere indispensáveis. Artigo 25.º (Funcionamento) 1 A comissão de fiscalização reúne, ordinariamente, com a periodicidade estabelecida nos estatutos do instituto e, extraordinariamente, sempre que for convocada pelo seu presidente, por iniciativa própria ou a solicitação de qualquer vogal e, ainda, a pedido do conselho de direcção. 2 Nas votações não há abstenções. 3 A acta deve ser aprovada e assinada por todos os membros presentes.

24 Artigo 26. (Fiscal único) 1 Nos casos em que não se justifique um órgão colegial, a comissão de fiscalização pode ser substituída por um fiscal único, que será obrigatoriamente um revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas. 2 São aplicáveis ao fiscal único as normas respeitantes à comissão de fiscalização, com as devidas adaptações. Secção III Conselho consultivo Artigo 27. (Função e competência) 1 O conselho consultivo, quando exista, é o órgão de consulta e apoio na definição das linhas gerais de actuação do instituto e nas tornadas de decisão do conselho de direcção, nos termos estabelecidos nos estatutos. 2 Para efeitos do disposto no número anterior, compete ao conselho consultivo, nomeadamente, pronunciar-se sobre os planos e relatórios de actividades, o orçamento e as contas do instituto, bem como apresentar ao conselho de direcção sugestões ou propostas destinadas a fomentar ou aperfeiçoar as actividades do instituto.

25 Artigo 28. (Composição e funcionamento) 1 A composição do conselho consultivo, incluindo a indicação ou modo de designação do respectivo presidente, é a estabelecida nos estatutos do instituto, seta prejuízo do disposto no número seguinte. 2 No caso das fundações públicas e dos estabelecimentos públicos, o conselho consultivo incluirá necessariamente representantes respectivamente dos beneficiários e dos utentes das actividades ou serviços em, causa. 3 As regras de funcionamento do conselho consultivo são estabelecidas nos estatutos do instituto. Capítulo II Serviços e pessoal Artigo 29.º (Serviços) Os institutos públicos dispõem dos serviços indispensáveis à efectivação das suas atribuições, sendo a respectiva organização e funcionamento fixados nos estatutos ou em regulamento interno.

26 Artigo 30.º (Regime e quadros de pessoal) 1 O pessoal dos institutos públicos encontra-se sujeito ao regime geral da função pública ou ao regime do contrato individual de trabalho, de acordo com o que for definido nos respectivos estatutos. 2 No caso de coexistência dos dois regimes no mesmo instituto, a cada um dos regimes corresponde um quadro de pessoal próprio. 3 Os quadros de pessoal são estabelecidos nos estatutos ou em diploma regulamentar. Artigo 31.º (Regime do contrato individual de trabalho) 1 No caso de adopção do regime de contrato individual de trabalho o recrutamento do pessoal deve ter lugar através de um procedimento administrativo conforme aos seguintes princípios: a) Publicitação da oferta de emprego pelos meios mais adequados; b) Igualdade de condições e oportunidades dos candidatos; c) Aplicação de métodos e critérios objectivos de avaliação e selecção; d) Fundamentação da decisão tomada.

27 2 Nos termos do artigo 269.º da Constituição, a adopção do regime da relação individual de trabalho não dispensa os requisitos e limitações decorrentes da prossecução do interesse público, nomeadamente respeitantes a acumulações, incompatibilidades e impedimentos legalmente estabelecidos para os funcionários e agentes administrativos. 3 Ao contrato individual de trabalho nos institutos públicos aplica-se o regime da lei geral de trabalho, sem prejuízo de enquadramento específico a fixar em diploma próprio, que regulará, designadamente: a) A transição, bem como as condições de exercício de funções por pessoal do regime da função pública em instituto com o regime do contrato individual de trabalho; b) As especificidades do estatuto pessoal; c) As bases gerais do sistema remuneratório; d) Os mecanismos de participação dos trabalhadores. 5 O pessoal em regime de contrato individual de trabalho fica sujeito ao regime geral da segurança social.

28 Capítulo III Gestão económico-financeira e patrimonial Artigo 32.º (Regime orçamental e financeiro) Os institutos públicos encontram-se sujeitos ao regime orçamental e financeiro dos fundos e serviços autónomos, ressalvado o disposto no presente diploma. Artigo 33.º (Património) 1 Os institutos públicos dispõem de património próprio, constituído pelos seus bens, direitos e obrigações de conteúdo económico. 2 Os institutos públicos podem ter sob sua administração bens do património do Estado que sejam afectados ao exercício das suas funções, por lei ou por despacho conjunto dos Ministros da tutela e das Finanças. 3 Os institutos públicos gerem o seu património de acordo com a legislação relativa à gestão patrimonial dos serviços e fundos autónomos. 4 Os bens dos institutos públicos que se revelarem desnecessários ou inadequados ao cumprimento das suas atribuições serão incorporados no

29 património do Estado ou alienados, nos termos de despacho conjunto do Ministro das Finanças e do Ministro da tutela, que fixará o seu destino. 5 Os institutos públicos elaborarão e manterão actualizado anualmente, com referência a 31 de Dezembro, o inventário de bens e direitos, tanto os próprios como os do Estado que lhes estejam afectados. 6 Em caso de extinção, o património dos institutos públicos reverte para o Estado, salvo quando se tratar de fusão ou incorporação de institutos, em que o património pode reverter para o novo instituto. 7 No caso de extinção de um instituto pertencente a outro instituto, o património reverte para o instituto principal, salvo o disposto no n.º 4. Artigo 34.º (Receitas) 1 Os institutos públicos dispõem dos tipos de receitas previstos na legislação aplicável aos serviços e fundos autónomos e, se for caso disso, na legislação da segurança social. 2 O recurso ao crédito só é permitido nos casos previstos nos estatutos dos institutos e rege-se pela legislação relativa aos serviços e fundos autónomos.

30 Artigo 35.º (Despesas) 1 Constituem despesas dos institutos públicos as que resultem de encargos decorrentes da prossecução das respectivas atribuições. 2 Em matéria de autorização de despesas, o conselho de direcção tem a competência atribuída na lei aos titulares dos órgãos dos serviços e fundos autónomos, bem como a que lhe for delegada pelo Ministro da tutela. Artigo 36.º (Contabilidade, contas e tesouraria) 1 Os institutos públicos aplicam o Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP), referente aos serviços e fundos autónomos, devendo essa aplicação ser complementada por uma contabilidade analítica, com vista ao apuramento de resultados por actividades. 2 A prestação de contas rege-se pela legislação aplicável aos serviços e fundos autónomos. 3 São aplicáveis aos institutos públicos o princípio e as regras da unidade de tesouraria do Estado, nos termos da legislação aplicável aos serviços e fundos autónomos.

31 Capítulo IV Tutela, superintendência e responsabilidade Artigo 37.º (Tutela) 1 Cada instituto está adstrito a um ministério, abreviadamente designado como «Ministério da tutela», em cuja lei orgânica deverá ser mencionado. 2 Sem prejuízo do disposto no número anterior, os institutos podem ficar sujeitos a tutela conjunta de dois ou mais Ministros, nos termos do respectivo diploma de criação, que estabelecerá as respectivas competências, bem como o Ministro com poder de superintendência e a cujo Ministério o instituto ficará adstrito. 3 Carecem de aprovação do Ministro da tutela: a) O plano de actividades, o orçamento, o relatório de actividades e as contas, acompanhados dos pareceres do órgão de fiscalização; b) Os regulamentos; c) Os demais actos indicados em lei geral ou nos estatutos. 4 Carecem de autorização do Ministro da tutela:

32 a) A criação ou participação em entes de direito privado ou a cooperação ou associação com outros entes de direito público ou privado; b) A aceitação de doações, heranças ou legados; c) A criação de delegações territorialmente desconcentradas; d) Outros actos previstos na lei ou nos estatutos. 5 Carecem também de autorização do Ministro das Finanças: a) A aquisição ou alienação de bens imóveis, nos termos da lei; b ) A realização de operações de crédito; c) A concessão de garantias a favor de terceiros, quando admitida nos respectivos estatutos; d) Outros actos de relevância financeira previstos na lei ou nos estatutos; 6 No domínio disciplinar compete ao Ministro da tutela: a) Exercer acção disciplinar sobre os membros dos órgãos dirigentes; b) Ordenar inquéritos ou sindicâncias aos serviços do instituto. 7 Em caso de inércia grave do instituto, designadamente na prática de actos legalmente devidos, o Ministro da tutela goza de tutela substitutiva.

33 Artigo 38.º (Superintendência) 1 O Ministro da tutela a cujo Ministério esteja adstrito o instituto pode dirigir recomendações ou emitir directivas aos órgãos dirigentes dos institutos públicos sobre os objectivos a atingir na gestão do instituto e sobre as prioridades a adoptar na respectiva prossecução. 2 Compete ao Ministro da tutela proceder ao controlo do desempenho dos institutos públicos, em especial quanto ao cumprimento dos fins e dos objectivos estabelecidos e quanto à utilização dos recursos humanos e materiais postos à sua disposição. Artigo 39.º (Responsabilidade) 1 Os titulares dos órgãos dos institutos públicos e os seus funcionários e agentes respondeu financeira, civil, criminal e disciplinarmente pelos actos e omissões que pratiquem no exercício das suas funções, nos termos da Constituição e demais legislação aplicável. 2 A responsabilidade financeira é efectivada pelo Tribunal de Contas, nos termos da respectiva legislação.

34 Artigo 40.º (Responsabilidade parlamentar do Governo pelos institutos públicos) 1 No âmbito da responsabilidade governamental pela Administração Pública, cada Ministro enviará, anualmente, à Assembleia da República os relatórios de actividades e contas dos institutos sob sua tutela e prestará os necessários esclarecimentos acerca da avaliação do seu desempenho. 2 Os presidentes do conselho de direcção dos institutos públicos devem apresentar-se perante a comissão parlamentar competente para prestar esclarecimentos ou dar conta da actividade do instituto, sempre que o Ministro da tutela assim o determinar ou autorizar, conforme os casos. Artigo 41.º (Página electrónica) Todos os institutos públicos devem disponibilizar um sítio na Internet, com todos os dados relevantes, nomeadamente os diplomas legislativos que os regulam, os estatutos e regulamentos internos, a composição dos corpos gerentes, incluindo os elementos biográficos mencionados no artigo 15.º, n.º 3, os planos, orçamentos, relatórios e contas dos últimos dois anos, bem como informação relativa às actividades e projectos desenvolvidos.

35 Título IV Regimes especiais Artigo 42.º (Institutos sem autonomia financeira) 1 Em casos devidamente fundamentados, nos termos do n.º 2 do artigo 7.º, pode ser conferida personalidade jurídica a serviços desprovidos de autonomia financeira e de património próprio. 2 A organização dos institutos assim criados respeitará os princípios fundamentais constantes do presente diploma, sem prejuízo das suas especificidades. Artigo 43.º (Regime equiparado ao das entidades empresariais públicas) 1 Excepcionalmente, em casos devidamente fundamentados no preâmbulo ou justificação de motivos do diploma instituidor, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 7.º, podem ser criados institutos públicos sujeitos a um regime jurídico equiparado ao das entidades empresariais públicas. 2 Só podem beneficiar desse regime os institutos públicos que cumulativamente respeitem os seguintes requisitos:

36 a) Possam previsivelmente garantir pelo menos 3/4 de receitas próprias; b) Tenham por objecto principal a aquisição ou prestação de bens ou serviços ao público, a gestão e valorização de fundos e património ou o desenvolvimento de actividades concorrentes com o sector privado. 3 Em função de razões ponderosas expressamente reconhecidas no respectivo diploma legal, pode ser dispensado o requisito previsto na alínea a) do número anterior. 4 Os institutos previstos neste artigo só podem ser criados quando se mostre que as suas atribuições não poderiam ser adequadamente desempenhadas por um instituto de regime comum. 5 O regime especial dos institutos públicos previstos neste artigo não prejudica a aplicação dos princípios gerais do procedimento administrativo, nos termos do artigo 2.º e seguintes do Código do Procedimento Administrativo, nem dos princípios constitucionais gerais da actividade administrativa. 6 Em especial no que respeita à contratação de bens e serviços, os institutos públicos referidos no presente artigo devem em qualquer caso observar um procedimento administrativo que respeite os princípios da publicidade, da concorrência e da não discriminação.

37 7 Decorridos cinco anos sobre a criação do instituto, deve proceder-se à reavaliação da sua necessidade com base rios critérios definidos no artigo 7.º. Artigo 44.º (Institutos de gestão participada) Nos institutos em que, por determinação constitucional ou legislativa, deva haver participação de terceiros na sua gestão, pode ser derrogado o regime comum, na medida necessária à sua especificidade, nomeadamente no que respeita à composição do órgão directivo, organização interna e funcionamento. Artigo 45.º (Entidades administrativas independentes) 1 Os institutos públicos que, nos termos da Constituição e da lei, devam ser dotados de gestão independente beneficiarão das necessárias derrogações do regime comum, designadamente as seguintes: a) Isenção, no todo ou em parte, de superintendência e de tutela de mérito; b) Mandato dos titulares dos órgãos directivos mais longo do que o regime comum;

38 c) Impossibilidade de destituição dos membros dos seus órgãos dirigentes, salvo nos casos excepcionais previstos na lei. 2 Consideram-se abrangidos pelo disposto no presente artigo as entidades públicas com funções de regulação e supervisão. Artigo 46.º (Outros institutos de regime especial) 1 O regime comum definido no presente diploma pode ser, na estrita medida necessária à sua especificidade, derrogado nos seguintes tipos de institutos públicos: a) Estabelecimentos do ensino superior público; b) Banco de Portugal e os fundos que funcionam junto dele e Instituto Nacional de Estatística; c) Instituições públicas de investigação científica e desenvolvimento tecnológico; d) Instituições de solidariedade e segurança social; e) Estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde; f) Estabelecimentos das artes do espectáculo; g) As regiões de turismo.

39 2 Cada um destes tipos de instituto público é regulado em diploma legal específico. 3 O diploma legal referido no número anterior pode prever a criação, em concreto, dos institutos por ele abrangidos mediante simples decreto do Governo. Artigo 47.º (Subinstitutos) 1 Quando tal se revelar necessário, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 7.º, podem ser criados institutos sob a égide de outros institutos e integrados na sua organização. 2 Cabem ao órgão directivo do instituto principal os poderes da entidade tutelar previstos na presente lei, com as necessárias adaptações. 3 É aplicável aos subinstitutos o demais regime do presente diploma, com as necessárias adaptações.

40 Título V (Disposições finais e transitórias) Artigo 48. (Base oficial de dados sobre os institutos públicos) 1 Junto do Ministério que tenha a seu cargo a Administração Pública será organizada uma base de dados informatizada sobre os institutos públicos, a qual conterá para cada um deles, entre outros, os seguintes elementos: designação, diploma ou diplomas reguladores, data de criação e de eventual reestruturação, composição dos corpos gerentes, planos de actividades, relatório e contas dos últimos dois anos. 2 A base de dados referida no número anterior será disponibilizada em linha na página electrónica do Ministério da Reforma do Estado e da Administração Pública, incluindo conexões para a página electrónica de cada instituto referida no artigo 41.º. Artigo 49.º (Avaliação) Os institutos devem ser sujeitos a avaliação periódica, designadamente através da realização de estudos sobre a respectiva gestão, funcionamento e eficácia de resultados.

41 Artigo 50.º (Revisão dos institutos existentes) 1 Todos os institutos existentes à data do presente diploma serão objecto de uma análise à luz dos requisitos nele estabelecidos, para efeitos de eventual reestruturação, transformação, fusão, cisão ou extinção. 2 O referido no número anterior não se aplica às categorias de institutos públicos, previstos no artigo 46.º que já disponham do diploma legal específico previsto no n.º 2 daquele artigo, salvo decisão expressa em sentido contrário. 3 Da tarefa prevista no número anterior será incumbida uma comissão, que funcionará na dependência da Presidência do Conselho de Ministros, constituída do seguinte modo: a) Um representante do Primeiro-Ministro, que presidirá; b) Um representante do Ministro das Finanças; c) Um representante do Ministro que tenha a seu cargo Administração Pública; d) Um representante de cada um dos Ministros, com participação limitada à análise dos institutos sob sua tutela; e) Dois elementos designados pelo Primeiro-Ministro, sob proposta da própria comissão, uma vez nomeados os membros indicados nas alíneas a), b) e c).

42 4 Cada um dos institutos existentes apresentará à referida comissão um relatório sobre a sua justificação e o seu regime, bens como sobre as alterações a introduzir para o conformar com o regime do presente diploma. 5 No prazo que lhe for determinado, a confissão apresentará ao Primeiro-Ministro e aos demais membros do Governo referidos no n.º 3 um relatório e uma proposta relativa a cada um dos institutos existentes. 6 O processo previsto no presente artigo deverá estar concluído no prazo de 12 meses. Artigo 51.º (Uso da designação de «instituto» ou «fundação») 1 No âmbito da Administração Pública, doravante só os institutos públicos no sentido do presente diploma poderão utilizar a designação de «instituto» ou «fundação», conforme os casos. 2 A designação de «fundação», salvo em casos excepcionais devidamente fundamentados, só pode ser utilizada quando se trate de institutos com finalidades de interesse social e dotados de um património cujos rendimentos constituam parte considerável das suas receitas.

43 Artigo 52. (Fundações privadas instituídas por entidades públicas) As fundações de direito privado instituídas por entidades públicas, seja por acto legislativo seja por instrumento próprio das fundações particulares, regem-se pela lei civil, com as adaptações previstas em lei especial. Artigo 53. (Entrada em vigor) O presente diploma entra em vigor 30 dias após a sua publicação. Palácio de São Bento, 24 de Setembro de Os Deputados do PS Eduardo Ferro Rodrigues Alberto Martins António Costa Fausto Correia José Magalhães.

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