1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE:

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1 1/ /1 RP ª Fase Prova Dissertativa P2 (08/10/2017) ASSINATURA DO CANDIDATO M Universidade de São Paulo Brasil FABDEÇGH ABUIJKLUNÁKUE PEKE H IJLNUQAREK CO34556O :;C4< 3M=T4>9O?4554O;<= CO983M@M5> PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 8: SAÚDE COLETIVA E ATENÇÃO PRIMÁRIA INSTRUÇÕES ! 5. )! ' * #! #*! * 6. % ( + 7., -. * ( 8., / * 9.! & 01* " $ % *! 4. "! # # $! * % & ' $( PAG 01/12 M

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3 Pro eo eevo o Pror e Pó-Gr aço Lt nsu ee d ereproo eo e Uproo eaproo U P-201 Grupo 8: Saúde Coletiva e Atenção Primária Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva e Atenção Primária (FMUSP) (Enfermagem / Farmácia / Odontologia / Psicologia / Serviço Social / Terapia Ocupacional) Programa de Residência Multiprofissional em Saúde: Atenção Integral à Saúde (FMRP) (Farmácia / Fisioterapia / Fonoaudiologia / Nutrição / Odontologia / Psicologia / Terapia Ocupacional) Estudo de caso* João, de 2 anos, é trazido pela mãe, Maristela, para um encaixe, pois havia sofrido um acidente doméstico: queimou a ponta dos dedos ao encostá3los em uma panela quente. A criança chorou bastante durante o início da consulta, mas acalmou3se sozinha e permaneceu em umcanto, semestabelecercontato algum com quemquerque fosse. Curiosamente, não parecia assustada ou intimidada. A mãe reclama bastante do outro filho, Carlos, com 8 anos, que é imperativo, e pede um remédio pros nervos do menino. Conta também do marido, Antônio, que foi demitido da empresa de transporte em que trabalhava, pois o ônibus que dirigia foi apedrejado após ele não ter parado no ponto para duas travestis. A conversa se alonga e, já nos finalmentes (era um dia de muito calor, a hora do almoço se aproximava), a mãe pede um exame do ouvido e um eletro da cabeça, pois acha que o filho João não escuta bem e está meio atrasadinho. Ele não responde quando eu chamo pelo nome, diz Maristela. Ainda não fala, mas o primo foi igualzinho, depois de muita promessa é que desandou a falar.... A mãe segura João sem cuidado algum e continua contando causos para o médico, que repara que o menino, em momento algum, fez contato visual com qualquer pessoa da unidade. Era época de matrículas escolares, mas Maristela disse preferir deixar João com uma tia que cuida das crianças do quarteirão onde mora. O que ele precisa agora é de eletro da cabeça, sem isso não adianta escola, não vai aprender nada. A equipe de saúde levanta a possibilidade de encaminhar João a um neurologista, mas reconsidera a hipótese porque a fila de espera para neurologia infantil está demorando mais de um ano. Discute a viabilidade de uma consulta com fonoaudiólogo, mas a cidade não tem este profissional e a mãe teria que levar o filho a outra cidade, o que dificultaria em muito a situação. A Técnica de Enfermagem, que participava da discussão do caso, lembra haver um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) na cidade e insiste em que seja feito contato com a equipe de lá para avaliarem juntos a situação. Assim foi feito. Por telefone, a equipe de saúde e o CAPS, por meio do Terapeuta Ocupacional, discutem longamente o caso de João, o contexto familiar, a percepção da mãe sobre as dificuldades do filho e demais aspectos da situação. * Fonte: Cadernos de Atenção Básica, nº 34 4 Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, p. Adaptado. 8 ú!" #l"$%&"'$"()*+%,á%.m/ PAG 03/12 M

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5 Pro eo eevo o Pror e Pó-Gr aço Lt nsu ee d ereproo eo e Uproo eaproo U P De acordo com os Cadernos de Atenção Básica, nº 27, Brasília, 2010, sobre o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), o trabalho em equipe, para ser efetivo, precisa fomentar e incentivar os grupos a fazerem contratos de funcionamento em espaços coletivos. Cite e descreva dois mecanismos que devem fazer parte do processo de trabalho da equipe. (2,0 pontos) 8 ú!" #l"$%&"'$"()*+%,á%.m/ PAG 05/12 M

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7 Pro eo eevo o Pror e Pó-Gr aço Lt nsu ee d ereproo eo e Uproo eaproo U P De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) (Brasília, 2006), os profissionais das equipes de atenção básica compartilham atribuições comuns. Descreva duas ações comuns aos profissionais da Atenção Básica aplicáveis na oferta de cuidado à família de João. (2,0 pontos) 8 ú!" #l"$%&"'$"()*+%,á%.m/ PAG 07/12 M

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9 Pro eo eevo o Pror e Pó-Gr aço Lt nsu ee d ereproo eo e Uproo eaproo U P O Programa Saúde na Escola (PSE), conforme abordado na Política Nacional de Atenção Básica, considera a perspectiva da atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico, no âmbito das escolas e Unidades Básicas de Saúde. Este Programa surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, pelo Decreto Presidencial nº 6286, de 5 de dezembro de Descreva as ações que podem ser desencadeadas pelas equipes de saúde da atenção básica e de educação no caso apresentado. (2,0 pontos) 4. Nos Cadernos de Atenção Básica, nº 27, Brasília, 2010, é mencionada a importância do suporte assistencial e técnico3 pedagógico do apoio matricial às equipes de referência da Saúde da Família. Descreva duas dimensões de suporte assistencial e técnico3pedagógico que poderiam acolher os usuários do caso de João. (2,0 pontos) 8 ú!" #l"$%&"'$"()*+%,á%.m/ PAG 09/12 M

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11 Pro eo eevo o Pror e Pó-Gr aço Lt nsu ee d ereproo eo e Uproo eaproo U P Mencione ao menos duas ações de promoção da saúde frente à história da família de João que possam promover o bem coletivo, com envolvimento das equipes de saúde. (2,0 pontos) 8 ú!" #l"$%&"'$"()*+%,á%.m/ PAG 11/12 M

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