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2 Romantismo à brasileira Guto Leite* O leitor pode ter chegado a este livro pela figura intrigante de José de Alencar. Escritor que, nascido no Ceará em 1829 e falecido no Rio de Janeiro em 1877, filho da peculiar união entre um padre-político e sua prima, foi considerado até o começo do século XX o maior romancista brasileiro perdendo o posto para Machado de Assis. Formado em Direito, foi cidadão atuante na Corte do Rio (capital do país àquela altura), envolvendo-se em várias polêmicas importantes, como, por exemplo, as especulações na Bolsa de Valores carioca em decorrência do fim do tráfico negreiro em 1850, as práticas e costumes superficiais da vida burguesa, a Guerra do Paraguai ( ) e, é claro, a escravidão, quando assumiu a controversa, para não dizer insustentável, posição contrária à Lei do Ventre Livre (1871). O ímpeto de José de Alencar pode ser medido pelo tamanho de seus adversários. Na talvez mais célebre polêmica em que se envolveu, relacionada ao poema A Confederação dos Tamoios (1857), de Gonçalves de Magalhães, opôs-se ao próprio Imperador Dom Pedro II, patrocinador da edição do livro que Alencar acusava de não saber aproveitar as belezas de nossas terras. Nos termos do romancista, as virgens índias do seu livro [do livro de Magalhães] podem figurar em um romance árabe, chinês ou europeu, ou seja, não possuíam certa característica brasileira que José de Alencar gostaria de ver representada na literatura nacional. Tratou então de produzir a literatura almejada, e o resultado não foi modesto. Publicou quase duas dezenas de romances e algumas peças de teatro, abordando tanto a vida citadina, como em Lucíola (1862) ou Senhora (1875), quanto as mais diversas paragens do interior do Brasil, como em * Linguista pela Unicamp, especialista, mestre e doutorando em Literatura Brasileira pela UFRGS. É autor de diversos livros de poesia. 5

3 O gaúcho (1870), em O tronco do ipê (1871) ou mesmo em Til (1872), que o leitor agora tem em mãos. Contudo, José de Alencar alcançou de fato a celebridade com a publicação de seus romances indianistas, em especial O guarani (1857) de que se tem relato dos leitores se reunindo sob a iluminação pública para ler os jornais onde o romance saía em folhetim e Iracema (1865). Nessas narrativas, o escritor foi capaz de conjugar o anseio de identidade de uma nação neófita a certos traços da estética então em voga em meados do século XIX, de que falarei a seguir. O leitor também pode ter chegado a este livro por seus estudos sobre o Romantismo, movimento que desembarcava no país naquele momento e do qual José de Alencar é um dos principais representantes. No que tange ao Brasil, tal escola adquire uma ressonância singular, posto que o que era valorização da cultura popular e recuperação das tradições de um povo em algumas nações da Europa, em nosso país, que acabara de se tornar independente em 1822, torna-se a manutenção simbólica de uma autonomia, a manufatura literária de nossa identidade. Portanto, quando Alencar cria Peri, índio capaz de arrancar uma palmeira do solo com sua força, não só forja um herói sobre-humano e honrado adequado à parte da estética romântica, mas também erige um dos primeiros heróis literários brasileiros, com direito a entrada certeira no patrimônio comum e no imaginário coletivo. Quando escreve romances que se passam nas mais distintas regiões do país, mais do que a procura pela representação das diversas tradições populares, Alencar acaba por reforçar a delimitação literária do espaço nacional, além de um testemunho importante de nossa pujança e da promessa de um grande futuro. Mas o leitor ainda pode ter chegado a este romance pelo simples fato de ser um bom romance. Til, narrativa da maturidade de Alencar então com mais de quarenta anos publicada em folhetim diário do jornal A República, revive o ambiente do interior paulista do século XIX, nos arredores de Campinas. O que agora são estradas, indústrias e universidades, eram à época vendas, trilhas, plantações e fazendas. 6

4 Nesse ambiente, Alencar introduziu as mais variadas personagens em um esquema muito coerente às forças que venho apontando até aqui, quais sejam, em linhas gerais, a necessidade de representação do que era especialmente brasileiro e a adoção de alguns traços caros à estética romântica, como um embate constante e grandioso entre o que seriam o bem e o mal e o foco particularmente voltado para o mundo da natureza. Assim, encontramos Berta, ou Til, a jovem incorruptível e excepcionalmente generosa, Jão Fera, o facínora mas de notável nobreza, Luís Galvão, o respeitado pai de família que esconde um segredo em seu passado, Miguel, o bravo jovem indeciso entre dois amores, Brás, o menino quase bicho mas encantado pela doçura de Berta, entre tantos outros. Também encontramos outras particularidades afinadas à estética romântica e que convém serem enumeradas aqui. A primeira delas é o cuidado com que a narrativa é conduzida no sentido de sempre estimular as sensações do leitor. Não vemos descrições longas e objetivas dos fatos, lugares ou pessoas, mas sim a ousadia e o sintetismo das imagens, como em seu olhar cintilante trespassou o olhar fero do capanga como a lâmina de um estilete cravando uma couraça. Notamos facilmente o esforço em fazer com que a narração se torne tátil, visível, enfim, sensível ao leitor que tem o livro nas mãos, qualidade ainda mais valorosa em uma época de formação de leitores. Outra característica notável é o desenvolvimento da trama pela sucessão de batalhas, entre personagens ou no interior das personagens. Ou seja, a trama menos se desenvolve pela constância e pelo abrandamento, do que pela revolução e pelas paixões. A história pregressa das personagens está armada de modo que entrem em choque inevitavelmente, bem como essas mesmas personagens se angustiarão sobre qual a melhor medida a ser tomada nos momentos de conflito ou prévios ao conflito. Esse é o mecanismo básico da trama e responde em grande parte pelo clima constante de aventura e suspense presente do primeiro ao penúltimo capítulo, pelo menos, sem espaço para que o leitor tome fôlego ou se afaste das atribulações das personagens. 7

5 Antes de dar lugar à narrativa, que o leitor me permita somente mais uma observação que poderá auxiliá-lo a percorrer o livro. Chamo a atenção para certo tom abafado e concêntrico que envolve todo o livro. Ao revés da amplidão da natureza, do campo, dos caminhos de terra, dos sítios que é o ambiente em que a narrativa se desenvolve, a trama sempre se remete ao interior, ao segredo, ao passado, impregnando de certa letargia esta obra de Alencar. Mas eis um defeito, poderá pensar o leitor apressado. Ao que respondo que talvez aí esteja a maior qualidade da obra. Enquanto na maior parte do Romantismo europeu o campo representa um espaço vasto em contraposição ao contrito ambiente urbano, no Brasil, então um país agrário e dominado pela força dos fazendeiros, esse mesmo tom não pôde ser reproduzido; e Alencar encontrou um equilíbrio eloquente entre a natureza exuberante e a perpetuidade abafada das relações do mundo rural (ao que o capítulo final da obra figura como um argumento significativo nesse sentido). Independentemente do modo como o leitor chegou a este livro, decerto será uma leitura marcante. José de Alencar transportou muito daquele mundo campestre do interior paulista do século XIX para esta narrativa, o que é encantador. Além disso, o próprio tom da estética romântica destoa do mundo aparentemente achatado em que vivemos e faz pensar. Para além de um livro, de um escritor, de uma escola, esse jeito de fazer literatura pelos extremos é quase uma postura necessária ao espírito de tempos em tempos. 8

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7 Índice Primeiro volume Ca p í t u l o i: Capanga...13 Ca p í t u l o ii: Na tronqueira...16 Ca p í t u l o iii: Ela...20 Ca p í t u l o iv: Monjolo...24 Ca p í t u l o v: A tocaia...27 Ca p í t u l o vi: O empenho...30 Ca p í t u l o vii: O marmanjo...34 Ca p í t u l o viii: Pressentimento...38 Ca p í t u l o ix: As amostras...41 Ca p í t u l o x: Os gêmeos...45 Ca p í t u l o xi: No tanquinho...48 Ca p í t u l o xii: Idílios...53 Ca p í t u l o xiii: Susto...56 Ca p í t u l o xiv: A vespa...60 Ca p í t u l o xv: O relicário...64 Ca p í t u l o xvi: A sura...68 Ca p í t u l o xvii: Zana...71 Ca p í t u l o xviii: A visão...75 Ca p í t u l o xix: O desconhecido...78 Ca p í t u l o xx: A pousada...82 Ca p í t u l o xxi: O bacorinho...86 Ca p í t u l o xxii: O trato...90 Ca p í t u l o xxiii: Nhá Tudinha...93 Ca p í t u l o xxiv: A lição...98 Ca p í t u l o xxv: O idiota Ca p í t u l o xxvi: O abecê Ca p í t u l o xxvii: A cutia Ca p í t u l o xxviii: A bolsa Ca p í t u l o xxix: Desencargo Ca p í t u l o xxx: Trama Ca p í t u l o xxxi: Pai Quicé

8 SEGUNDO volume Ca p í t u l o i: o bugrezinho Ca p í t u l o ii: o casamento Ca p í t u l o iii: bebê Ca p í t u l o iv: órfã Ca p í t u l o v: fera Ca p í t u l o vi: a restituição Ca p í t u l o vii: fascinação Ca p í t u l o viii: letargo Ca p í t u l o ix: transe Ca p í t u l o x: a garrucha Ca p í t u l o xi: a furna Ca p í t u l o xii: o assalto Ca p í t u l o xiii: luta Ca p í t u l o xiv: o beijo Ca p í t u l o xv: confissão Ca p í t u l o xvi: São João Ca p í t u l o xvii: cravo branco Ca p í t u l o xviii: revelação Ca p í t u l o xix: a lágrima Ca p í t u l o xx: o samba Ca p í t u l o xxi: o incêndio Ca p í t u l o xxii: a traição Ca p í t u l o xxiii: vampiro Ca p í t u l o xxiv: Na tapera Ca p í t u l o xxv: a entrega Ca p í t u l o xxvi: o cipó Ca p í t u l o xxvii: despedida Ca p í t u l o xxviii: o congo Ca p í t u l o xxix: confissão Ca p í t u l o xxx: a enjeitada Ca p í t u l o xxxi: alma sóror

9 Primeiro volume CAPÍTULO I: CAPANGA Eram dois, ele e ela, ambos na flor da beleza e da mocidade. O viço da saúde rebentava-lhes no encarnado das faces, mais aveludadas que a açucena-escarlate recém-aberta ali com os orvalhos da noite. No fresco sorriso dos lábios, como nos olhos límpidos e brilhantes, brotava-lhes a seiva d alma. Ela, pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, saltitava sobre a relva, gárrula e cintilante do prazer de pular e correr; saciandose na delícia inefável de se difundir pela criação e sentir-se flor no regaço daquela natureza luxuriante. Ele, alto, ágil, de talhe robusto e bem-conformado, calcando o chão sob o grosseiro soco da bota com a bizarria de um príncipe que pisa as ricas alfombras, seguia de perto a gentil companheira, que folgava pelo campo, a volutear e fazendo-lhe mil negaças, como a borboleta que zomba dos esforços inúteis da criança para a colher. Caminhavam por uma rechã, bordada de ilhas de mato, que emergiam aqui e ali do verde gramado. Pela ramagem frondente das árvores e renovos que abrolhavam, percebia-se a proximidade de um grande manancial, e entre as crepitações da brisa nas folhas, como um tom opaco desse arpejo da solidão, ouvia-se o múrmure soturno do Piracicaba, que leva ao Tietê o tributo caudal de suas águas. Sete horas da manhã haviam de ser. A luz de um sol esplêndido fluía no éter, que a trovoada da véspera tinha acendrado. O céu arreava-se do azul diáfano onde a fantasia se embebe com a voluptuosidade casta da criança a aconchegar-se dentro, tão dentro do grêmio materno. Bem longe do céu, porém, e bem presos à terra andavam os olhos dos nossos dois amiguinhos, que nem haviam reparado sequer na limpidez da atmosfera. Ainda estavam na sazão feliz, em que respira o céu, como o ar da vida, e o aroma do campo, quase sem sentir. 13

10 Às flores, que a noite desabrochara; aos frutos silvestres que enfeitavam a copa das árvores; aos passarinhos que trinavam embalando-se nas franças dos coqueiros; ao que era da terra e bem da terra, iam os impulsos desses jovens corações, quando não se volviam um para o outro, a reverem-se entre si. O céu, essa imensa tela azul, que foi cúpula de um berço, o da luz, e será mais tarde véu de um leito, o da vida; a alma só o procura, só o contempla, quando a dor a prostra. Mas para aquela que sorri e folga, o firmamento é uma terra por descobrir e debuxa-se vagamente na imaginação, como a montanha azul desse vale de lágrimas. Alguma vez deixava o rapaz de seguir com o passo a menina, para acompanhá-la com a vista. De braços cruzados sobre a coronha da clavina de caça, fitava os grandes olhos pardos com tal possança d alma, que mais parecia absorver e entranhar em si o gracioso vulto, do que enlevar-se em sua contemplação. Acaso, em uma dessas ocasiões, voltou-se de chofre a menina para ver onde ficara o companheiro e deu com ele a fitá-la daquele modo estranho. Que me está olhando aí? Nunca me viu? exclamou com surpresa, mas travada sempre da petulância que animavalhe todos os movimentos. Não era para você! respondeu rápido o moço, baixando a cabeça de modo a ocultar o rubor que lhe afogueava o rosto. Para confirmar o disfarce, armou a clavina e fez pontaria a um cardeal que se embalava no topo de uma palmeira. Miguel!... Esta súbita exclamação rompeu dos lábios da menina, trêmula de susto, a cobrir com as mãos pequeninas as conchinhas das orelhas para não ouvir o ribombo do tiro. Riu-se o rapaz e abaixou a arma: Dengosa! Deixe! replicou ela com um amuo. E deitou de novo a correr, já esquecida do susto, espanejando-se com a mesma alegria, que não estancava nunca, e alguma vez represa, borbulhava depois com força maior. 14

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