HETEROGENEIDADE DA ESTRUTURA OCUPACIONAL: OS TRABALHADORES DA PECUÁRIA NA ÚLTIMA DÉCADA

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1 HETEROGENEIDADE DA ESTRUTURA OCUPACIONAL: OS TRABALHADORES DA PECUÁRIA NA ÚLTIMA DÉCADA Camila Strobl Sakamoto Doutoranda em Desenvolvimento Econômico na Universidade Estadual de Campinas Elyson Ferreira de Souza Doutorando em Desenvolvimento Econômico na Universidade Estadual de Campinas Gisele Elaine de Araújo Batista Souza Doutoranda em Desenvolvimento Econômico na Universidade Estadual de Campinas Natalia Polanco Palencia Mestranda em Desenvolvimento Econômico na Universidade Estadual de Campinas Elly Cristina Ferreira de Souza Bacharel em Ciências Contábeis/ Uninorte Grupo 5: Evolução e Estrutura da Agropecuária no Brasil Resumo A pecuária brasileira tem apresentado relevante crescimento da produção nos últimos anos, representando uma atividade de crescente importância na geração de valor. O artigo tem como objetivo analisar a evolução da estrutura do mercado de trabalho, destacando as disparidades regionais. Além da redução do número total de ocupados, observou-se que os remunerados na pecuária apresentaram aumento substancial do rendimento. No entanto, essa melhoria concentrou-se nas áreas onde a agricultura é mais estruturada e moderna (com destaque para a região Centro-Oeste, onde os rendimentos dos ocupados era extremamente elevados). Já nas áreas menos desenvolvidas do país (Norte e Nordeste), os trabalhadores da pecuária permaneceram com baixos níveis de remuneração e elevada participação em atividades de subsistência. Palavras-chave: Pecuária; Mercado de trabalho; Renda; Relações de trabalho; Disparidades regionais. Abstract The Brazilian livestock has shown significant growth in production in recent years, representing an activity of increasing importance in generating income. The paper aims to analyze the evolution of the structure of the labor market, highlighting regional imbalances. We observed a reduction in the total number of employed and the paid employees in livestock

2 showed substantial increase in income. However, this improvement concentrated in areas where agriculture is more structured and modern (especially the Central West Region, where the income of employed was extremely high). In less developed areas (North and Northeast), livestock workers remained low wage levels and high participation in subsistence activities. Key words: Livestock; Labor market; Income; Labor relations; Regional imbalances. 1. Introdução 1.1. A expansão produtiva da agropecuária e o mercado de trabalho O setor agropecuário brasileiro tem apresentado crescente expansão produtiva nas últimas décadas. Após a intensificação do processo de modernização, frente aos decorrentes avanços tecnológicos ligados à mecânica e química, o setor chegou à década de 1990 extremamente tecnificado. Não obstante, como apontado por Gasques et al. (2010), houve forte crescimento da produtividade total dos fatores após a década de 1970 e com intensificação nos anos 90 em diante. No período mais recente, o setor aumentou a sua importância na geração de renda e divisas com o crescimento das exportações agrícolas nos anos 2000, que acompanhou a enorme elevação dos preços internacionais das commodities. Os índices de produtividade apresentaram aumentos expressivos nos anos 2000 e foi responsável por parcela crucial do crescimento produtivo observado no setor (Gasques et al., 2010). De modo geral, pode-se dizer que no período mais recente, a agricultura brasileira temse expandido por meio de um sistema diversificado e de alta produtividade (Gasques et al., 2008). Para tanto, a expansão produtiva do setor agropecuário foi historicamente marcada por substanciais disparidades regionais (Kageyama, 2008). Observando os dois extremos do território brasileiro, ressalta-se que enquanto se formaram conglomerados agrícolas mais estruturados no Centro-Oeste onde a agricultura se consolidou sobre bases mais modernas, de outro lado, atividades de baixa tecnificação (com baixos níveis de produtividade e capitalização) permaneceram de forma predominante na região Nordeste (considerando o total de estabelecimentos agropecuários). Frente à este desempenho produtivo do setor, os efeitos sobre o uso da força da mãode-obra foram enormes. Salienta-se que a expansão da modernização produtiva e das estruturas mais capitalizadas pertencentes ao agronegócio, de certo modo, ocorreram de forma desigual ou desordenada pelo território brasileiro. Como consequência disso, passaram a conviver relações capitalistas de trabalho, cada vez mais presentes na agricultura de alta tecnologia, juntamente com persistentes formas de ocupações agrícolas pouco qualificadas. Neste sentido, o processo de expansão dos segmentos mais produtivos e modernos das atividades agropecuárias não incorporaram a totalidade da força de trabalho ocupada neste mesmo setor. Ademais, diversos autores mostram o elevado e persistente grau de heterogeneidade do mercado de trabalho nas atividades agropecuárias (Buainain e Dedecca, 2010) ou a existência de um processo de polarização das ocupações deste setor (Balsadi e Graziano da Silva, 2008; Hoffmann, 2009).

3 É importante considerar que não apenas a estrutura do mercado de trabalho agropecuário é extremamente heterogênea, mas também os diferentes segmentos de atividade que compõem este grande setor se caracterizam de tal forma. Os diferentes tipos de produto não só apresentam características naturalmente distintas (relacionados com a sazonalidade, temporalidade e outros elementos naturais dos produtos), mas também se caracterizam por diferentes graus de modernização ou tecnificação. Conforma-se assim, um setor com segmentos extremamente diferenciados que se utilizam da mão-de-obra de maneiras distintas. Para melhor retratar a complexidade do mercado de trabalho agropecuário, torna-se essencial focar em um determinado segmento de atividade. O segmento pecuário apresentou nos últimos anos dinâmica similar ao restante das atividades do setor brasileiro analisado: crescente expansão da produção, acompanhado por enorme ganho da produtividade. Mesmo a pecuária constituindo-se uma atividade que apresenta uma dinâmica produtiva positivamente relevante para a geração de valor do grande setor da agropecuária brasileiro, não são muito os trabalhos que focam especificamente no mercado de trabalho destas atividades. Neste sentido, como exemplo dos efeitos do crescimento produtivo sobre o mercado de trabalho, este estudo tem como objetivo analisar as mudanças na estrutura do mercado de trabalho brasileiro da pecuária na última década A evolução das atividades pecuárias na última década: uma breve contextualização De acordo com estudo, o Brasil é o maior exportador de carne de aves e o quarto de carne suína e, recentemente, tornou-se o maior exportador de carne bovina (USDA, 2010 apud Vieira Filho et al., 2011, p.11). Segundo o mesmo estudo, em apenas uma década (especificamente entre 2000 e 2010) o país aumentou sua produção de carne bovina em 42,6%, enquanto a produção mundial total elevou-se 5,7%. De maneira simplificada, conforme informações da Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os dados do Gráfico 1 apresentam a produção total (em quantidade abatida) dos principais produtos da pecuária de corte, entre 2002 e A quantidade abatida de aves passou de 6,08 para 11,53 milhões de toneladas, correspondente a um crescimento de 90%. A produção bovina teve crescimento menos relevante, mas extremamente elevado crescimento de 54% da quantidade abatida. Por fim, o abate suíno apresentou aumento de 67%. Em geral, a expansão produtiva foi extremamente elevada dentro de um período relativamente curto. É importante frisar que além destas informações referentes à produção de carnes, também existem outros beneficiamentos da atividade pecuária que geram valor (mesmo que em proporções substancialmente menores), como por exemplo, a produção de leite, couro e ovos. Gráfico 1. Produção da criação de aves, bovinos e suínos (em peso das carcaças no abate). Brasil, (em mil toneladas).

4 Fonte: IBGE/Coagro. Em termos de geração de valor, a pecuária tem-se destacado com proeminência dentre as atividades do campo brasileiro. De acordo com Gasques et al. (2008), nas últimas décadas a pecuária (bovinos, suínos e aves) revelou superior contribuição para o valor gerado na atividade agropecuária total (incluindo as atividades da lavoura permanente ou temporária). Os autores explicam que este extraordinário desempenho se deveu especialmente ao crescimento das exportações de carnes bovinas, suínas e de aves. Assim com observado entre as atividades da lavoura (permanente e temporária), a pecuária também obteve ganhos de produtividade significativos, contribuindo de maneira relevante para o aumento da produtividade total do produto agropecuário. Neste sentido, este setor acompanhou a elevação da produtividade observada nas atividades agrícolas brasileiras das últimas décadas (Gasques et al., 2008). Na mesma direção, Buainain e Batalha (2007) ressaltam que não foi apenas o aumento do consumo de insumo, mas também o aumento da produtividade destas atividades que determinou o desempenho do setor. De acordo com Vieira Filho et al. (2011), o tamanho total das áreas de pastagem natural reduziu cerca de 3,7% ao ano, entre 1996 e Ainda segundo os autores, essa redução confirma o aumento da produtividade da criação de animais que também está associado ao crescimento da criação de rebanho em confinamento. Contudo, a diversidade de sistemas produtivos deste enorme segmento de atividade conforma diversos níveis de eficiência e tecnificação. Apesar do elevado desempenho produtivo total, existe parcela relevante de estabelecimentos pecuários que apresentam baixos níveis de produtividade (de trabalho ou de terra), principalmente aqueles com produção direcionada para o próprio consumo. A falta de coordenação da cadeia produtiva (desde a criação dos animais e até o processamento realizado na agroindústria, seja pelo resfriamento ou congelamento da produção de carne) e falta de padronização dessa atividade são uns dos principais entraves ao maior desempenho e ganho de eficiência (generalizado) destas atividades. Conforma-se assim, um quadro de coexistência de, por um lado, pecuaristas altamente capitalizados e, por outro lado, pequenos produtores empobrecidos (Buainain e Batalha, 2007).

5 Em suma, ressaltou-se que, apesar do aumento da produtividade do trabalho e da importância dos estabelecimentos mais estruturados, a pecuária ainda é uma atividade que abriga elevada parcela de ocupados com atividades voltadas para a pequena produção de subsistência. Sendo grande parte destes ocupados em atividades voltadas para o auxílio à produção familiar (agricultura familiar de pequeno porte e com baixo nível de tecnificação). Na conformação dos fatores apresentados, espera-se que os dados sobre o mercado de trabalho pecuário revelem uma elevada heterogeneidade estrutural: hipótese central do artigo. 2. Metodologia utilizada Para analisar a evolução da estrutura do mercado de trabalho pecuário brasileiro, foram utilizados microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2002 a Foram selecionadas as pessoas com 10 anos ou mais e ocupadas (na semana de referência da realização da pesquisa) em atividades da pecuária. Os resultados apresentam informações referentes ao: i) número de ocupados; ii) rendimento dos ocupados; iii) diferenciais nas relações de trabalho. Vale frisar que a partir de 2002, a PNAD passou a adotar a metodologia de classificação das atividades baseada na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) medida adotada pelo IBGE na busca de regulação na disseminação de informações por tipo de atividade econômica nas áreas das estatísticas econômicas e socioeconômicas. Essa mudança gerou um diferencial na compatibilização com as atividades anteriormente consideradas. Neste sentido, a escolha deste período de análise reflete a compatibilidade das informações das subatividades que incorporam a grande atividade da pecuária. Segundo as normas da CNAE, a atividade da pecuária compreende: a criação animal e a produção de produtos animais. Esta atividade se classifica segundo a espécie animal e não segundo o produto animal produzido (carne, leite, couro, etc.). Também não é considerada a forma de criação utilizada, se extensiva, confinada ou semiconfinada (CONCLA, 2003). De forma mais detalhada, segundo as normas da CNAE, a atividade pecuária engloba as seguintes subatividades: a) criação de bovinos (para corte, leite e trabalho); b) criação de outros animais de grande porte (búfalos para corte e leite, eqüinos, asininos e muares); c) criação de ovinos (ovinos para corte, leite ou lã); d) criação de suínos (para carne ou banha); e) criação de aves (frangos para corte, outros galináceos galinhas, galos, frangos, frangos, aves domésticas avestruzes, galinhas-d angola, perus, patos, gansos, marrecos e codornas, produção de ovos e exploração de outras aves silvestres). Além destas atividades de criação, também são incluídas atividades ligadas ao resfriamento do leite, realizado na unidade de produção. Ressalta-se que a pecuária não compreende o exercício de abate e preparação de carnes, de couro ou de leite, também não incluem beneficiamentos relacionados, como por exemplo, a produção de lã (CONCLA, 2003). Neste sentido, serão analisados apenas os trabalhadores com ocupações estritamente agropecuárias eminentemente característica do trabalho no campo (apesar de não estarmos considerando apenas trabalhadores com residência no meio rural). Para analisar as relações de trabalho foram selecionadas seis categorias de posição na ocupação, que podem ser descritas da seguinte forma:

6 a) empregado permanente (trabalhador ocupado em atividade por meio de contratação, formal ou informal, por tempo indeterminado); b) empregado temporário (trabalhador ocupado em atividade por meio de contratação, formal ou informal, por tempo determinado); c) conta-própria (ocupado em atividades da agropecuária que não trabalham sob regime de contratação e que obtém rendimento por meio da colocação de produtos no mercado); d) empregador (empreendedor proprietário do estabelecimento agropecuário); e) auto consumo (ocupado na produção para o próprio consumo que não recebe rendimento); f) não remunerado (ocupado na produção da agropecuária que não recebe rendimento, trabalhando no auxílio à produção da agricultura familiar ou no auxílio à produção de empregador não membro da unidade familiar). É importante salientar que a PNAD anterior ao ano de 2004 não continham informações das áreas rurais dos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Para as análises que observam o total da população brasileira, foram excluídos esses residentes rurais do Norte (exceto Tocantins). Deste modo, as análises para a região Norte estão prejudicadas e devem ser realizadas com cautela, já que não consideram parcela significativa da população pecuária ocupada. Os valores de rendimento referem-se ao trabalho principal da PO agrícola e foram deflacionados, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), para o ano de 2012 (especificamente no primeiro dia do mês de outubro deste ano), conforme a metodologia proposta por Corseuil e Foguel (2002). 3. Resultados Para a compreensão das mudanças do mercado de trabalho agropecuário é de extrema importância compreender a dinâmica das atividades de criação de animais. No período recente, as atividades pecuárias (considerando a criação de todos os tipos animais) são responsáveis por parcela majoritária da população total ocupada no setor agropecuário, na comparação com os demais segmentos de atividade do setor (Sakamoto e Maia, 2012). Neste sentido, essas atividades influenciam decisivamente para a dinâmica da renda dos trabalhadores agropecuários e, também, da renda familiar do meio rural (considerando que as atividades da agropecuária são responsáveis por considerável parcela da renda das famílias rurais). A tabela 1 apresenta informações, entre 2002 e 2012, referentes à população ocupada nas atividades agropecuárias distribuída entre atividades pecuárias e atividades não-pecuárias (ou seja, eminentemente agrícolas relacionadas com o cultivo em lavouras permanentes ou temporárias). Não ocorreram mudanças relevantes na representação das diferentes atividades entre o período analisado. No entanto, chama atenção a redução de mais de um milhão de pessoas ocupadas nas atividades da pecuária. Apesar da redução acentuada em termos absolutos, estas atividades permaneceram respondendo por parcela relevante dos trabalhadores agropecuários brasileiros, cerca de 3,3 bilhões de pessoas em Na comparação com o grande setor, nota-se que 26% do total da população ocupada na agropecuária estavam ligados às atividades de criação de animal. Destaque merece ser dado para a criação de bovinos que ocupa cerca de 15% do total da

7 população agropecuária brasileira. A criação de aves segue em segundo lugar com 8,8% do total de ocupados no setor em Tabela 1. População ocupada em atividades da agropecuária (pecuária, não-pecuária e total). Brasil 2002 e Atividades Nº % Nº % Atividades pecuárias , ,4 Criação de bovinos , ,1 Criação de búfalo/equino/sinino/muares , ,2 Criação de ovinos , ,8 Criação de suinos , ,8 Criação de aves , ,8 Criação de outros animais , ,6 Atividades não-pecuárias , ,6 Total Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. A importância da pecuária para a geração de ocupações é mais acentuada na região Centro-Oeste (tabela 2). Apesar da redução entre o período analisado, a criação de animais respondia por 54% do total de ocupados no grande setor primário da região, sendo a criação de bovinos a grande detentora de trabalhadores. As demais regiões apresentam menores proporções de trabalhadores pecuários, porém extremamente relevantes. Dentre as regiões, o Sudeste foi o que mais apresentou redução da representação destas atividades no mercado de trabalho total agropecuário. Entre 2002 e 2012, houve redução de cerca de 447 mil ocupados nesta região. No Nordeste houve uma redução de 262 mil ocupados, seguido pelo Sul que teve redução de 216 mil. Tabela 2. População ocupada em atividades da agropecuária (pecuária, não-pecuária e total), segundo região. Brasil 2002 e Norte Nordeste Centro- Oeste Descrição de atividades Nº % Nº % Atividades pecuárias , ,8 Criação de bovinos , ,6 Criação de aves , ,5 Criação de outros animais , ,8 Atividades não-pecuárias , ,2 Total Atividades pecuárias , ,7 Criação de bovinos , ,6 Criação de aves , ,8 Criação de outros animais , ,3 Atividades não-pecuárias , ,3 Total Atividades pecuárias , ,7 Criação de bovinos , ,1 Criação de aves , ,8

8 Sudeste Sul Criação de outros animais , ,8 Atividades não-pecuárias , ,3 Total Atividades pecuárias , ,2 Criação de bovinos , ,4 Criação de aves , ,5 Criação de outros animais , ,3 Atividades não-pecuárias , ,8 Total Atividades pecuárias , ,8 Criação de bovinos , ,6 Criação de aves , ,1 Criação de outros animais , ,1 Atividades não-pecuárias , ,2 Total Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. No Centro-Oeste a queda foi de pouco mais de 100 mil ocupados, indicando que a região apresentou elevada expansão da produtividade do trabalho nos últimos anos (considerando que a produção da região cresceu de maneira relevante nos últimos anos). Ademais, a região é historicamente associada com maiores níveis de produtividade. Em relação à criação de bovinos, apesar de deter uma quantidade menos representativa de ocupados, o Centro-Oeste é responsável pela maior produção de bovinos (e contém um rebanho de tamanho maior que o dobro do rebanho do Nordeste) (Buainain e Batalha, 2007). Por fim, a região Norte apresenta parcela menos representativa de ocupados na pecuária, entretanto, lembra-se que os dados do mercado de trabalho desta região foram prejudicados pela falta de informações sobre os residentes rurais nordestinos nas pesquisas das PNADs. Na análise da estrutura ocupacional deste mercado de trabalho é fundamental considerarmos os diferenciais das relações de trabalho (tabela 3). Em primeiro lugar, atenção é atribuída para a elevada quantidade de ocupados não remunerados (provavelmente ligados à atividades de auxílio à pequena produção da agricultura familiar voltada para a subsistência). Mesmo com a redução de 514 mil ocupados nestas condições entre o período analisado, estas ocupações ainda representavam em 2012 cerca de 33% do total de trabalhadores ocupados na criação de animais. Ressalta-se que os trabalhadores ocupados na condição de conta-própria foram os únicos a apresentarem aumento em termos absoluto, contando com um acréscimo de 83 mil trabalhadores. Em 2012, essas ocupações passaram a responder por 23% do total da população que trabalhava na criação de animais. Apesar da redução de cerca de 126 mil trabalhadores, a ocupação na posição de empregado permanente (contratados por tempo indeterminado) aumentou a sua participação sensivelmente e é a segunda categoria mais representativa na pecuária, respondendo por 25% do total desses ocupados em De modo geral, estas atividades não são caracterizadas pela contratação temporária (que respondem por apenas 5% do total de trabalhadores em 2012). Tabela 3. População ocupada em atividades pecuárias por tipo de posição na ocupação. Brasil 2002 e 2012.

9 Posição na ocupação Nº % Nº % Empregado permanente , ,3 Empregado temporário , ,1 Conta-própria , ,1 Empregador , ,9 Autoconsumo , ,2 Não remunerado , ,4 Total Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. Discriminando as informações das relações de trabalho segundo o tipo de atividade pecuária (tabela 4) ressalta-se que a redução de mais de meio milhão de ocupados na posição de não remunerados foi observada quase que totalmente na criação de aves. Embora a redução tenha sido relevante esse tipo de ocupação (trabalhador não remunerado) ainda respondia por 78% do total de pessoas trabalhando na criação de aves. Ou seja, essa atividade é extremamente informal e baseada em relações precária de trabalho, provavelmente de auxílio à pequena produção familiar. Já nas atividades de criação de bovinos, as relações de trabalho se concentram na posição de empregado permanente. Em 2012, cerca de 36% do total de ocupados na criação de bovinos eram empregados permanentes. Sugerindo que trata-se de uma atividade com a presença de estabelecimentos mais estruturados do setor e inseridos no mercado comercial. Ainda assim, cerca de 12% eram trabalhadores de autoconsumo e quase 9% eram não remunerados no mesmo ano. Revelando também, a heterogeneidade estrutural do mercado de trabalho da pecuária bovina. Ambas as atividades apresentaram aumento dos ocupados na posição de conta-própria, com destaque para a criação de bovinos que passou a apresentar cerca de 30% da estrutura ocupacional nestas condições. No entanto, as atividades de conta-própria abrigam uma gama de tipos de estabelecimentos, não revelando se trata de uma atividade mais estruturada ou se trata de uma atividade de pequeno porte com pouca geração de excedentes produtivos e precárias condições de colocação no mercado. Tabela 4. População ocupada em atividades pecuárias por tipo de posição na ocupação, segundo tipo de atividade. Brasil 2002 e Criação de bovinos Criação de aves Posição na ocupação Nº % Nº % Empregado permanente , ,6 Empregado temporário , ,9 Conta-própria , ,1 Empregador , ,0 Autoconsumo , ,8 Não remunerado , ,5 Total Empregado permanente , ,9 Empregado temporário , ,4 Conta-própria , ,0 Empregador , ,8 Autoconsumo , ,5 Não remunerado , ,4

10 Total Empregado permanente , ,8 Empregado temporário , ,1 Conta-própria , ,8 Empregador , ,3 Autoconsumo , ,0 Não remunerado , ,1 Total Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. Criação de outros Passando para a análise da estrutura do mercado de trabalho pecuário por região (tabela 5), como o esperado, ressalta-se que a região do Centro-Oeste apresenta maior representatividade participativa dos ocupados na posição de empregado permanente (42% em 2012). Para explicar isso, é importante lembrar que a região apresenta maiores proporções de ocupados na criação de bovinos e uma parcela menor de ocupados na criação de aves (como analisado anteriormente). Por outro lado, os trabalhadores não remunerados representam parcela menos representativa, no entanto ainda significativa (apesar da redução durante o período analisado). Em 2012, essas ocupações respondiam por cerca de 19% do total de criadores de animais da região. Ou seja, apesar de constituir-se uma região onde a pecuária é mais estrutura e inserida em um mercado mais competitivo da comercialização de carnes, o setor do Centro-Oeste ainda abriga uma população ocupada extremamente heterogênea. Tabela 5. População ocupada em atividades pecuárias por tipo de posição na ocupação, segundo região. Brasil 2002 e Norte Nordeste Centro-Oeste Su de st Posição na ocupação Nº % Nº % Empregado permanente , ,6 Empregado temporário , ,7 Conta-própria , ,1 Empregador , ,6 Autoconsumo , ,5 Não remunerado , ,4 Total Empregado permanente , ,7 Empregado temporário , ,5 Conta-própria , ,6 Empregador , ,2 Autoconsumo , ,0 Não remunerado , ,0 Total Empregado permanente , ,2 Empregado temporário , ,2 Conta-própria , ,3 Empregador , ,8 Autoconsumo , ,8 Não remunerado , ,7 Total Empregado permanente , ,3

11 Empregado temporário , ,2 Conta-própria , ,8 Empregador , ,0 Autoconsumo , ,6 Não remunerado , ,0 Total Empregado permanente , ,9 Empregado temporário , ,6 Conta-própria , ,0 Empregador , ,5 Autoconsumo , ,3 Não remunerado , ,7 Total Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. Sul Observando o Nordeste, em primeiro lugar, é importante frisar que a região abriga uma quantidade bem mais elevada de trabalhadores pecuários (1,38 milhões em 2012). Apesar da existência de 217 mil empregados permanentes (uma quantidade relevante), estes representam apenas 16% do total de ocupados nestas atividades na região. Já os não remunerados permaneceram com elevada parcela dos ocupados da região. Em 2012, eram 664 mil trabalhadores respondendo por 48% do total de ocupados nas atividades de criação de animais. Somado a isso, os ocupados em atividades para o próprio consumo detinham 8% do total de ocupados. Revelando, desta forma, um setor que abriga uma parcela majoritária e relevante de pessoas inseridas no mercado de trabalho de forma precária e, provavelmente, em estabelecimentos sem nenhuma ou baixa estruturação comercial. Isso é explicado pela parcela majoritária de ocupados em atividades de criação de aves, como o observado anteriormente na tabela 2 (que provavelmente representa na região uma atividade marcadamente voltada para o auto consumo e que não oferece remuneração do trabalho). Dentre todas as regiões, o Nordeste foi o que mais se destacou nas ocupações de criação de aves. O Sudeste também abriga uma quantidade relevante de empregados permanentes, representando cerca de 35% do total da população pecuária da região em No entanto, os não remunerados também apresentam elevada participação, 29% do total. Vale frisar que houve substancial redução destes últimos ocupados ao longo do período analisado movimento explicado em grande parte pela elevada redução de ocupados em atividades de criação de aves (conforme a tabela 2). O Sul também apresentou elevada redução dos não remunerados, assim como dos ocupados nas atividades de autoconsumo. Para tanto, esta região é marcadamente caracterizada por tais atividades. Em 2012, cerca de 20% dos pecuaristas eram trabalhadores de autoconsumo e 16% não remunerados. Mas, salienta-se que estes ocupados apresentam melhores condições de trabalho e vida na comparação com os trabalhadores nordestinos inseridos nas mesmas posições de ocupação. Isso porque, a agricultura familiar da região está historicamente associada à melhores índices de desenvolvimento (Kageyama, 2008). Trata-se de atividade de auxilio à produção familiar que oferecem melhores condições de vida para as famílias. Nesta mesma situação se encaixam os ocupados na posição de conta-própria da região, que representam 39% dos ocupados na pecuária do Sul (após o acréscimo de mais de 36 mil pecuários trabalhando por conta-própria). Visto esta estrutura, passamos a analisar o comportamento do rendimento dos ocupados na criação de animais. Na tabela 6 encontra-se informações de rendimento entre os

12 ocupados no total das atividades do setor agropecuário, além do rendimento específico das atividades da pecuária e das atividades fora da pecuária, entre 2002 e Em primeiro lugar, chamam atenção os elevados níveis de remuneração entre as pessoas remuneradas nas atividades de criação de animais. Em 2012, o rendimento total destas atividades era de R$ 1.151, nível bem superior à média das atividades agrícolas fora da pecuária (R$ 832). Entre o período analisado, houve um crescimento de 44,4% do rendimento total dos pecuários. Ou seja, um crescimento elevado, porém relativamente abaixo da taxa de crescimento das atividades fora da pecuária (que foi de 55,6%). A criação de outros animais de grande porte (búfalos, equinos, sininos e muares) apresentou o maior nível de remuneração, no entanto estas atividades são pouco representativas e respondem por apenas 21 mil trabalhadores. A criação de bovinos também apresentou elevada remuneração (R$ em 2012), assim como substancial valorização no período, e é responsável por 1,47 milhões de remunerados. As atividades de criação de aves também apresentaram remuneração elevada (R$ em 2012), no entanto, cabe destacar que o número de trabalhadores remunerados (202 mil pessoas) corresponde a uma parcela muito pequena do total de pessoas ocupadas nestas atividades (como destacado anteriormente na tabela 4). Tabela 6. Ocupados na posição de remunerados e rendimento médio mensal da população ocupada em atividades agropecuárias (pecuária, não-pecuária e total). Brasil 2002 e Taxa de Descrição de atividades Nº de Nº de valorização R$ R$ remunerados remunerados Atividades pecuárias ,4 Criação de bovinos ,7 Criação de búfalo/equino/sinino/muares ,4 Criação de ovinos ,3 Criação de suinos ,5 Criação de aves ,9 Criação de outros animais ,7 Atividades não-pecuárias ,6 Total ,3 Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. Excluídos os ocupados com rendimento não declarado. Valores deflacionados para Passando a analisar os diferenciais de rendimento por região, chama atenção a elevada disparidade dos níveis de remuneração (tabela 7). O Nordeste apresentou o menor rendimento dos ocupados na pecuária, R$ 588 em No entanto, ressalta-se que estes trabalhadores remunerados na pecuária nordestina apresentaram rendimento bem superior ao observado para as atividades da agricultura da região (que foi apenas R$ 468 no mesmo ano). Chama atenção o baixo rendimento dos remunerados nordestinos na atividade de criação de aves, apenas R$ 309, além do baixo crescimento observado no período (de 8,4%). 1 Vale ressaltar que o cálculo do rendimento não considera os ocupados na produção para o autoconsumo e ocupados em atividade de auxílio à produção familiar ou de outros empregadores.

13 O Centro-Oeste apresentou o maior nível de remuneração, assim como uma taxa de valorização substancial. Entre 2002 a 2012, o rendimento passou de R$ para R$ Nesta região, o rendimento dos pecuaristas ocupados na criação de bovino (R$1.631) era 2,4 vezes maior da observada no Nordeste (R$ 675). Vale frisar que esta foi a única região em que o rendimento da pecuária não excedeu o nível de remuneração das atividades agrícolas da própria região. O Sudeste, que detinha a segunda maior população pecuária remunerada, também apresentou níveis de remuneração bastante elevadas para estes trabalhadores, assim como uma valorização consideravelmente elevada (de 35,4%). Nesta região tanto os criadores bovinos como os criados de aves ganhavam R$ em 2012, porém, o número de remunerados na primeira atividade era substancialmente maior da observada na segunda. Em 2012, a segunda colocada em termos de maiores remunerações é a região Sul. Isso se deveu à taxa extremamente elevada de valorização dos rendimentos das atividades de criação de animais da região, que foi de 77,8%. Vale frisar que, ao contrário das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, esta região não apresentou uma redução muito elevada do número de ocupados remunerados na pecupária. Em 2002, eram 348 mil ocupados que passaram para de 343 mil trabalhadores com rendimento médio de R$ em Destaca-se que a região Sul, na comparação com as demais, apresenta atividades de criação de aves bem estruturadas e com melhores condições de trabalho (contando com a presença de grandes empresas da indústria alimentícia da avicultura). Não obstante, o Sul detém o maior nível de rendimento e o maior número de remunerados na criação de aves (73 mil remunerados com média de R$ em 2012). Por fim, a região Norte também apresenta elevados níveis de remuneração para os ocupados na pecuária. Entretanto, lembra-se que estas informações excluem a parcela residente das áreas rurais (devido a falta de abrangência total do território na PNAD). Tabela 7. Ocupados na posição de remunerados e rendimento médio mensal da população ocupada em atividades da agropecuária (pecuária, não-pecuária e total), segundo região. Brasil 2002 e Norte Nordeste Centro-Oeste Taxa de Descrição de atividades Nº de Nº de valorização R$ R$ remunerados remunerados Atividades pecuárias ,9 Criação de bovinos ,0 Criação de aves ,5 Criação de outros animais ,7 Atividades não-pecuárias ,2 Total ,0 Atividades pecuárias ,9 Criação de bovinos ,8 Criação de aves ,4 Criação de outros animais ,0 Atividades não-pecuárias ,8 Total ,8 Atividades pecuárias ,2 Criação de bovinos ,0 Criação de aves ,6 Criação de outros animais ,4 Atividades não-pecuárias ,0

14 Total ,1 Atividades pecuárias ,4 Criação de bovinos ,6 Criação de aves ,3 Criação de outros animais ,0 Atividades não-pecuárias ,1 Total ,1 Atividades pecuárias ,8 Criação de bovinos ,8 Criação de aves ,0 Criação de outros animais ,7 Atividades não-pecuárias ,5 Total ,7 Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. Excluídos os ocupados com rendimento não declarado. Valores deflacionados para Sudeste Sul Por último, cabe destacar os diferenciais de rendimento por posição na ocupação (tabela 8). Chama atenção o fato de que o elevado nível de rendimento dos remunerados na criação de animais está muito influenciado pelo elevado nível de remuneração dos empregadores (proprietários dos estabelecimentos contratantes) destas atividades. Dentre o total de trabalhadores em posição de ocupação remunerada (ou seja, do total de ocupados na posição de empregado, conta-própria e empregador), os empregados permanentes respondem por 44% e tinham um rendimento médio de R$ 815, em Valor bem abaixo da média total dos trabalhadores pecuários. É importante destacar a elevada valorização destes rendimentos (57,3%), que está diretamente ligada ao aumento da formalidade dos empregados associada ao aumento do salário mínimo legal durante o período. Segundo a amostra utilizada, a taxa de formalização dos empregados (proporção com carteira de trabalho assinada) passou de 30,2% para 42,5%, entre 2002 e Como o esperado, os empregados temporários apresentam os menores níveis de remuneração (apenas R$ 406 em 2012), no entanto eles representam parcela menos representativa dos ocupados. Os ocupados na posição de conta-própria detinham 40% do total de remunerados e recebiam em média R$1.102 em Destacando também a elevada taxa de valorização durante o período (59,2%). Vale lembrar que, diferentemente do observado entre os empregados pecuários, os ocupados que trabalhavam por conta-própria apresentaram aumento do número absoluto (tabela 3). Ou seja, aumentou-se o número destes ocupados juntamente com uma enorme valorização dos rendimentos médios obtidos. Tabela 8. Rendimento médio mensal da população ocupada em atividades da pecuária, segundo posição na ocupação. Brasil 2002 e Posição na ocupação Taxa de valorização Empregado permanente ,3 Empregado temporário ,5 Conta-própria ,2 Empregador ,4 Total ,4

15 Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. Excluídos os ocupados com rendimento não declarado. Valores deflacionados para Analisando estes diferenciais por região (tabela 9), ressalta-se que a elevada valorização dos trabalhadores conta-própria foi fortemente influenciada pela região Sul (que também apresentou aumento do número destes ocupados). Nesta região, que detinha quase 214 mil ocupados conta-própria, o rendimento médio subiu 110% atingindo a cifra de R$ em Aumento que está diretamente relacionado ao desenvolvimento da indústria de carnes (brancas e vermelhas) da região, caracterizada por uma produção mais integrada e que contam com parcerias de pecuaristas da agricultura familiar moderna (tecnificada). O Sul também apresentou a maior valorização do rendimento dos empregados permanentes. No outro extremo, o Nordeste detinha cerca de 257 mil ocupados trabalhando por conta-própria que recebiam os menores rendimentos (R$ 288 em 2012) e contaram com valorização mais modesta (apenas 27,2%). Ou seja, o aumento do número destes ocupados nordestinos durante o período não foi acompanhado de uma melhora generalizada da inserção no mercado e, logo, dos rendimentos. Nesta região, foram os empregados permanentes que apresentaram a maior valorização, mas continuaram com rendimentos relativamente baixos, de R$ 488 em O Centro-Oeste apresentou o maior nível de remuneração dos empregados, na comparação com as demais regiões. Também destaca-se o elevado nível de rendimento dos conta-própria (ressaltando que o número dos ocupados nesta posição se reduziu no período). O Sudeste, onde concentra-se a segunda maior parcela de empregados, se destacou pela elevada valorização dos permanentes. Em 2012, estes empregados passaram a receber em média R$ 813. Tabela 9. Rendimento médio mensal da população ocupada em atividades da pecuária por posição na ocupação, segundo região. Brasil 2002 e Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Posição na ocupação Taxa de valorização Empregado permanente ,0 Empregado temporário ,2 Conta-própria ,1 Empregador ,1 Total ,9 Empregado permanente ,0 Empregado temporário ,0 Conta-própria ,2 Empregador ,9 Total ,9 Empregado permanente ,2 Empregado temporário ,7 Conta-própria ,4 Empregador ,0 Total ,2 Empregado permanente ,3 Empregado temporário ,4 Conta-própria ,0 Empregador ,9

16 Total ,4 Empregado permanente ,3 Empregado temporário ,6 Conta-própria ,0 Empregador ,0 Total ,8 Fonte: IBGE/microdados da PNAD. Elaboração dos autores. Exclusive os residentes rurais dos estados de RO, RR, AC, AM, AP e PA. Excluídos os ocupados com rendimento não declarado. Valores deflacionados para Sul 4. Considerações Finais Da forma similar ao observado pela literatura que analisa as atividades agrícolas, este trabalho identificou que a elevada expansão da produção da atividade pecuária, observada entre 2002 e 2012, foi acompanhada por uma redução relevante do número de ocupados e, logo, por um aumento substancial da produtividade do trabalho. Em geral, os remunerados na criação de animais ganham rendimentos relativamente elevados (bem acima da média observada para as demais atividades do setor agropecuário brasileiro), mas existe uma grande quantidade de trabalhadores que estão ocupados em atividades direcionadas para o próprio consumo ou de auxílio à pequena produção familiar. Ademais, o mercado de trabalho pecuário retrata de maneira fiel a elevada heterogeneidade das ocupações do setor agropecuário brasileiro. De um lado, parcela considerável de trabalhadores da pecuária apresentam elevados níveis de remuneração, basicamente localizados em determinadas regiões do país (com destaque para o Centro-Oeste). Principalmente os ocupados nas atividades de criação de bovinos que apresentou, na média total, os maiores níveis de remuneração. Por outro lado, parcela majoritária dos trabalhadores da pecuária persistem em ocupações de baixo grau de tecnificação e estruturação (com produção não direcionada à obtenção de excedente comercializável). De maneira mais intensa, esses ocupados estão principalmente localizados no Nordeste e nas atividades de criação de aves (que apresentam elevados níveis de ocupados sem nenhuma remuneração em dinheiro). Para parte relevante destes casos, pode-se dizer que as atividades de criação de animais estão, na realidade, encobrindo a desocupação de pessoas economicamente ativas. Retratando o chamado desemprego oculto por trabalho precário, ou seja, pessoas que (sem a oportunidade de inserção no mercado de trabalho remunerado), acabam se inserindo informalmente em ocupações não remuneradas de criação de animais (seja para a produção de subsistência ou para o auxílio ao estabelecimento familiar). Sem dúvida, é importante considerar a necessidade de melhorias destas ocupações precárias. No entanto, são imensas as dificuldades para se conseguir a inserção no comércio destes ocupados que contam com baixa remuneração (ou nenhuma). A geração de excedentes e a comercialização da produção da pecuária exigem padrões extremamente dificultosos para um número considerável de estabelecimentos brasileiros que não apresentam uma estruturação mínima de atendimento às exigências do mercado. Trata-se de verdadeiros obstáculos à serem vencidos, destacando a barreira sanitária, a qualidade dos produtos e a coordenação com toda a cadeia produtiva do setor (Buainain e Batalha, 2007). Além disso, as distâncias em relação ao mercado consumidor e o baixíssimo grau de tecnificação destes estabelecimentos, que abrigam parcela relevante dos ocupados na criação de animais, representam obstáculos enormes. Em parte, há de se pensar em alternativas fora das atividades pecuárias para a colocação destes ocupados que vivem em precárias condições de trabalho. Por outro lado,

17 outra parcela de trabalhadores da pecuária poderiam melhorar suas condições de trabalho, a partir de melhorias na colocação da própria produção pecuária ou do estabelecimento pertencente (via diferenciação de produto para melhor atendimento das exigências de mercado ou integração com o setor agroindustrial, como por exemplo). Isso deve ser considerado, principalmente pelo fato que estas atividades pecuárias apresentam uma parcela considerável de trabalhadores que estão em ocupações que oferecem elevados níveis de rendimento e de formalidade, na comparação com outras atividades agrícolas do meio rural brasileiro. 5. Referências Bibliográficas BALSADI, O. V.; GRAZIANO DA SILVA, J. F. (2008). A polarização da qualidade do emprego na agricultura brasileira no período Economia e Sociedade, Campinas, v.17, n.3 (34), p , dez. BUAINAIN, A. M.; BATALHA, M. O. (Coord.) (2007). Cadeia Produtiva da Carne Bovina. Brasília, DF: Instituto Interamericano de Coordenação para a Agricultura/MAPA. v.08, jan. BUAINAIN, A. M.; DEDECCA, C. (2010). Mudanças e reiteração da heterogeneidade do mercado de trabalho agrícola. In: GASQUES, José Garcia; VIEIRA FILHO, J. E. e NAVARRO, Z. (Org.). A agricultura brasileira: desempenho, desafios e perspectivas. Brasília, DF: IPEA, p CONCLA Comissão Nacional de Classificação (2003). Classificação Nacional de Atividades Econômicas: versão 1.0. Rio de Janeiro, RJ: IBGE. Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de CORSEUIL, C. H.; FOGUEL, M. N. (2002). Uma sugestão de deflatores para rendas obtidas a partir de algumas pesquisas domiciliares do IBGE. Texto para discussão. Brasília, DF: IPEA, n.897, jul. GASQUES, J. G.; BASTOS, E. T.; BACCHI, M. R. P. (2008). Produtividade e Fontes de Crescimento da Agricultura Brasileira. In: NEGRI, J. A.; KUBOTA, L. C. (Ed.). Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA. GASQUES, J. G.; BASTOS, E. T.; BACCHI, M. R. P.; VALDES, C. (2010). Produtividade total dos fatores e transformações da agricultura brasileira: análise dos dados dos Censos Agropecuários. In: GASQUES, J. G.; VIEIRA FILHO, J. E. R. e NAVARRO, Z. (Orgs.). A agricultura brasileira: desempenho, desafios e perspectivas. Brasília, DF: IPEA, p HOFFMANN, R. (2009). Desigualdade e polarização entre empregados na agricultura brasileira: Economia e Sociedade, Campinas, v.18, n.2 (36), p , ago. IBGE/Coagro Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Trimestral de Abate de Animais: Anual. Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de 2014.

18 IPEA/INPC Índice de Preço ao Consumidor. Deflator para rendimentos da PNAD: INPC. Disponível em: < Acesso em: 04 de abril de KAGEYAMA, A. A. (2008). Desenvolvimento rural: conceitos e aplicações ao caso brasileiro. Rio Grande do Sul: UFRGS. PNAD. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Microdados 2002 e IBGE. SAKAMOTO, C. S.; MAIA, A. G. (2012). Dinâmica do mercado de trabalho agrícola e impactos sobre a distribuição de rendimentos nos anos Revista da ABET. v. 11, p

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