PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS COMO FORMA DE APRENDIZADO NA TECNOLOGIA DE PRODUTOS FLORESTAIS.

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1 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS COMO FORMA DE APRENDIZADO NA TECNOLOGIA DE PRODUTOS FLORESTAIS. Área Temática: Prestação de Serviços Técnicos Autor(es): Luis Eugenio Zych 1, Mateus Chagas Andrade 2, Raquel Marchesan 3 (UNICENTRO), Éverton Hillig 4, Andrea Nogueira Dias 5, (Coordenadores do projeto). RESUMO: No curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Centro-Oeste, a área de Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais é uma das nove áreas profissionalizantes. Essa área é composta por um elenco de sete disciplinas obrigatórias e quatro disciplinas optativas. A disciplina obrigatória Propriedades da Madeira trata dessa questão. O estudo da qualidade da madeira por meio da determinação de suas propriedades físicas e energéticas é uma atividade de interesse e que pode contribuir para a formação de profissionais qualificados nessa área de atuação. Dessa forma, realizou-se esse projeto de extensão que teve por objetivos determinar as propriedades físicas e energéticas da madeira de Pinus taeda oriunda de plantios de uma empresa, visando aproximar o Setor Produtivo da Instituição de Ensino e Pesquisa, possibilitando a troca de experiências entre os diversos atores envolvidos (estudantes, professores e técnicos). O projeto proporcionou o envolvimento de cinco alunos de graduação e de três professores em atividades técnicas profissionalizantes do curso de Engenharia Florestal da UNICENTRO. Foram elaborados Laudos Técnicos emitidos pelo Laboratório de Propriedades da Madeira, sob a responsabilidade técnica dos professores envolvidos. O trabalho desenvolvido atingiu o objetivo de aproximar a instituição de ensino do setor produtivo, permitindo a troca de informações e experiências. PALAVRAS-CHAVE: Engenharia Florestal; Propriedades da madeira; Pinus taeda 1. INTRODUÇÃO/CONTEXTO DA AÇÃO Segundo Pereira (2003), a produção de madeira roliça (toras) é o ponto inicial para a obtenção dos produtos e para o beneficiamento da madeira. A Cadeia Produtiva da Madeira está dividida em dois grandes grupos, segundo a destinação dos produtos: indústria de base florestal e produção de madeira para fins energéticos. A Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis foi citada por MDIC (2001), como de muito bom potencial nos aspectos "geração de emprego" e "aumento das exportações", e bom potencial no "desenvolvimento regional", destacando-se como de grande importância para a 1 Acadêmico do 3º ano do curso de graduação em Engenharia Florestal da UNICENTRO. zychluis@gmail.com 2 Acadêmico do 3º ano do curso de graduação em Engenharia Florestal da UNICENTRO. chagas_mateus@hotmail.com 3 Professora da área de Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais. raquelmarchesan@yahoo.com.br 4 Professor da área de Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais do Departamento de Engenharia Florestal da UNICENTRO. hillig@hotmail.com 5 Professora da área de Manejo Florestal do Departamento de Engenharia Florestal da UNICENTRO. anogueiradias@hotmail.com

2 economia nacional. De modo geral, a indústria brasileira de base florestal é constituída por 255 fábricas de celulose e papel, cerca de unidades de processamento primário e secundário de madeira; fábricas de móveis e componentes de móveis e 110 indústrias siderúrgicas que utilizam carvão vegetal (SBS, 2002). A IRANI S/A é uma empresa que possui as seguintes unidades de negócios: Papel, Embalagem, Resinas e Florestal, distribuídas nas localidades de Vargem Bonita - SC e Santa Luzia - MG, Indaiatuba SP e Balneário Pinhal - RS. Possui escritórios em São Paulo - SP, Joaçaba - SC e matriz em Porto Alegre - RS. Fundada em 06 de junho de 1941, como fábrica de papel denominada Celulose Irani Ltda, a empresa iniciou atividades na área Florestal no início de 1960, com sementes de pinus provenientes da Georgia (EUA). Entre as demandas de pesquisa, está o acompanhamento da qualidade da matériaprima de base florestal produzida pela empresa e que é destinada à produção de celulose e à geração de energia. Para esse acompanhamento, o setor de P & D desenvolveu um sistema de amostragem em que a árvore de diâmetro médio de cada talhão a ser explorado é selecionada e amostrada. Dessa árvore, foram retirados discos ao longo de seu tronco para avaliação de suas propriedades físicas (densidade e umidade) e energéticas (poder calorífico). No curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Centro-Oeste, a área de Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais é uma das nove áreas profissionalizantes. Essa área é composta por um elenco de sete disciplinas obrigatórias e quatro disciplinas optativas. A disciplina obrigatória Propriedades da Madeira trata dessa questão. Dessa forma, o estudo da qualidade da madeira por meio da determinação de suas propriedades físicas e energéticas torna-se uma atividade de interesse mútuo e que pode contribuir para a formação de profissionais qualificados nessa área de atuação. Assim, o presente projeto teve objetivo geral avaliar a qualidade da madeira de P. taeda proveniente de plantios comerciais por meio da determinação de suas propriedades físicas e energéticas, aproximando o Setor Produtivo da Instituição de Ensino e Pesquisa, possibilitando a troca de experiências entre os diversos atores envolvidos (estudantes, professores e técnicos). 2. METODOLOGIA 2.1. Amostragem e preparo dos corpos de prova Foram utilizados discos de madeira das árvores de diâmetro médio de cada talhão, com cinco centímetros de espessura, retirados de povoamentos comerciais da Celulose Irani S/A. Foram analisados os discos a 0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial. De cada disco, foram confeccionadas cunhas para determinação das propriedades físicas da madeira Propriedades físicas da madeira Para a obtenção das propriedades físicas da madeira, os corpos-de-prova foram pesados e logo após, submetidos à completa saturação, submersos em água por um período de três dias para determinação do volume verde ou saturado, o qual foi obtido pelo método da balança hidrostática. Após, foram submetidos à secagem completa em estufa com circulação forçada de ar, a uma temperatura de 103ºC ±2ºC, até atingirem peso constante. Atingida essa condição, foi determinada a massa seca em balança analítica de precisão.

3 De acordo com a norma NBR (ABNT, 2003), a determinação da massa específica básica da madeira (Meb) foi obtida pela relação entre a massa seca em estufa e o seu volume saturado em água (Equação 1). TU = (mu ms) x 100 ms (1) Em que: Meb = massa específica básica (g/cm³); ms = massa seca (g); v = volume saturado (cm3). Para a determinação da umidade da madeira, foi utilizada a Equação 2, conforme a norma NBR 14660:2004 Determinação da umidade (ABNT, 2004). TU = (mu ms) x 100 ms (2) Em que: TU = Teor de umidade (%); mu = massa úmida (g); ms = massa seca (g). 2.3 Propriedades Energéticas da Madeira A determinação das propriedades energéticas foi realizada para a madeira proveniente das árvores de Pinus taeda e também para madeira de árvores de duas espécies de eucaliptos: Eucalyptus dunni e Eucalyptus benthamii. Além disso, foram determinadas as propriedades energéticas da madeira, de galhos e de acículas de amostras provenientes dos estoques desses materiais que a empresa utiliza como fonte energética. Esses materiais foram condicionados a diferentes teores de umidade. Na Tabela 1 estão discriminadas as fontes de amostras e as condições de idade e umidade para essa determinação. Tabela 1. Tipos e condições dos materiais de onde foram obtidas as amostras para determinação das propriedades energéticas. Material Idades (anos) Umidades (%) Madeira de Pinus taeda 9; 12; 14 0; 30; 60 Madeira de E. dunni 4; 7 0; 30; 60 Madeira de E. benthamii 4; 7 0; 30; 60 Acículas ; 30; 60 Cavacos de galhos ; 30; 60 Cavacos de madeira ; 30; 60 Para o preparo das amostras, o material foi moído em moinho de facas e homogeneizado por meio de uma peneira de 400 mesh Tyler. Após, as amostras foram secas até atingirem 0% de umidade, sendo que parte das amostras foram condicionadas nos teores de umidade de 30 e 60% por meio da adição da quantidade de água necessária para esse condicionamento. Assim, foi possível obter as propriedades energéticas nos teores de umidade

4 de 0, 30 e 60%. Na bomba calorimétrica foi utilizada uma amostra de 3,0 gramas e realizadas três análises por amostra. O poder calorífico superior e o poder calorífico inferior na base úmida (poder calorífico líquido) das amostras foram determinados em bomba calorimétrica Marca IKA, Modelo C-200, de acordo com as recomendações da Norma DIN RESULTADOS E DISCUSSÃO O projeto proporcionou o envolvimento de cinco alunos de graduação e de três professores em atividades técnicas profissionalizantes do curso de Engenharia Florestal da UNICENTRO. Foram elaborados Laudos Técnicos emitidos pelo Laboratório de Propriedades da Madeira, sob a responsabilidade técnica dos professores envolvidos. Na Figura 1 se apresenta um modelo de Laudo Técnico. Figura 1. Exemplo de Laudo Técnico O período de execução do projeto se estendeu de 1º de outubro de 2014 a 30 de

5 setembro de 2015, quando foram desenvolvidas as atividades no laboratório. Ao final desse período, o projeto foi então prorrogado até 31 de dezembro de 2016, pois se tinha também o objetivo de trabalhar e analisar os dados obtidos, e publicar os resultados em periódico científico. No entanto, a empresa, que inicialmente concordou com esse objetivo, não forneceu autorização para divulgação dos dados técnicos. Essa autorização está prevista no Convênio que ampara o projeto e então esse objetivo foi abandonado. No total, foram analisados o teor de umidade (%) e a massa específica básica (g/cm³) de 54 árvores de Pinus taeda, sendo estas representativas de cada talhão, pois foram utilizadas as árvores com diâmetro médio quadrático (dg). Os resultados foram enviados para a empresa separados por altura no fuste (0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial) e também foi determinada a média ponderada por árvore. A determinação das propriedades energéticas totalizou 90 ensaios, sendo determinado o poder calorífico superior e o inferior de três repetições de cada tipo de amostra discriminada na Tabela CONSIDERAÇÕES FINAIS O projeto permitiu a determinação da qualidade da madeira de Pinus taeda e das propriedades energéticas do material utilizado pela empresa, gerando subsídios para a tomada de decisão. O trabalho desenvolvido atingiu o objetivo de aproximar a instituição de ensino do setor produtivo, permitindo a troca de informações e experiências. A principal dificuldade enfrentada no desenvolvimento do projeto se refere aos diferentes interesses na utilização dos dados técnicos gerados, o que levou a impossibilidade de divulgar os resultados obtidos e atender o interesse da instituição na pesquisa. Por outro lado, o projeto proporcionou a integração da extensão universitária com o ensino, pois transferiu tecnologia da universidade para o setor produtivo e permitiu que os alunos desenvolvessem atividades profissionais durante o seu período de formação. AGRADECIMENTOS À IRANI S/A pelo apoio financeiro para o projeto e pelo fornecimento das amostras a serem trabalhadas neste estudo. Aos Engenheiros Florestais Matheus Moraes e Silva, Alisson Diego Camargo e Tânia Vieira de Mello e a estudante Kállica Barauce Olinik pelo auxílio na realização dos ensaios. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS Técnicas (ABNT). NBR 11941/03: Madeira Determinação da Densidade Básica. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS Técnicas (ABNT). NBR 14660/04: Madeira Determinação da Umidade. Rio de Janeiro, MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis. Fórum de Competitividade - Diálogo para o Desenvolvimento. Secretaria do Desenvolvimento da Produção. Brasília, PEREIRA, Maria do Carmo Silveira. Produção e consumo de produtos florestais:

6 perspectivas para a região sul com ênfase em Santa Catarina. Florianópolis : BRDE/AGFLO/GEPLA, p. SBS - SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA. O Setor Florestal Brasileiro: Fatos e Números, 2002.

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