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2 LEI DE ARBITRAGEM A Lei 1563, de 12 de julho de 2012, constitui o principal instrumento do quadro legal da arbitragem na Colômbia. (a LAC ). A LAC é aplicada nas arbitragens iniciadas a partir do dia 12 de outubro de A LAC adota um modelo dual de arbitragem, no qual, para a arbitragem nacional, é estabelecido um trâmite fortemente influenciado pela natureza jurisdicional e processual que caracterizou a arbitragem na Colômbia, ao passo que para a arbitragem internacional é adotado o texto da Lei Modelo da UNCITRAL, com algumas pequenas alterações. Os aspectos mais relevantes da LAC são: Princípio de arbitrabilidade amplo. Serão suscetíveis de arbitragem as disputas relativas aos direitos de livre disposição ou aqueles que a lei autorizar, o que inclui as questões societárias e as consequências patrimoniais dos atos administrativos emanados pelas instituições estatais ao desenvolverem os poderes excepcionais que lhe são concedidos pela Lei. Princípio de separabilidade da convenção de arbitragem. Dever de revelação ou informação dos árbitros. Princípio de Kompetenz-Kompetenz. Permite aos árbitros a adoção de medidas cautelares inominadas. Prevê dois tipos de arbitragem, a ad hoc e a institucional, sendo a segunda a regra geral e de aplicação supletiva em caso de silêncio das partes, e obrigatória se uma das partes for uma instituição estatal. Estabelece que a sentença arbitral que for proferida pelo tribunal arbitral pode ser de direito, de equidade ou técnica. Prevê causas taxativas de anulação da sentença arbitral. A LAC foi regulamentada pelo Decreto 1829, de 2013, o qual contém, entre outros, o plano tarifário para os serviços de arbitragem e disposições sobre arbitragem com consumidores. Por seu turno, a Lei 1682, de 2013, pela qual são tomadas medidas e disposições para os projetos de infraestrutura de transportes, contém algumas normas especiais em matéria arbitral, tais como as seguintes: 2

3 As decisões relativas a contratos estatais deverão ser proferidas de acordo com o Direito. Os árbitros não terão competência para se pronunciarem sobre a legalidade dos atos administrativos emanados no exercício dos poderes excepcionais. As entidades contratantes deverão definir no caderno de encargos o perfil dos árbitros. Nenhum árbitro poderá desempenhar, concomitantemente, sua função nessa qualidade em mais de três tribunais em que intervenha, como parte, uma instituição estatal objeto da referida lei. As instituições objeto da lei deverão limitar os honorários dos árbitros nas cláusulas compromissórias. CONVENÇÕES INTERNACIONAIS A Colômbia ratificou as seguintes convenções internacionais em matéria de arbitragem: Convenção sobre o Reconhecimento e Execução das Sentenças Arbitrais Estrangeiras ( Convenção de Nova Iorque ). A Colômbia aderiu à Convenção de Nova Iorque em 25 de setembro de 1979 e o fez sem recorrer a qualquer das ressalvas. A ratificação entrou em vigor em 24 de dezembro de Convenção Interamericana sobre Arbitragem Comercial Internacional ( Convenção do Panamá ). A Colômbia ratificou a Convenção em 18 de novembro de Convenção Interamericana sobre Eficácia Extraterritorial das Sentenças e Laudos Arbitrais Estrangeiros ( Convenção de Montevidéu ). A Colômbia ratificou a Convenção em 24 de junho de

4 PROTEÇÃO DOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS A Colômbia ratificou, em 15 de julho de 1997, a Convenção para a Resolução de Diferendos Relativos a Investimento entre Estados e Nacionais de Outros Estados ( Convenção de Washington ou Convenção CIADI ). A Colômbia faz parte da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA), um organismo que oferece proteção contra riscos não comerciais, tais como a expropriação discriminatória, a inconvertibilidade de divisas ou os distúrbios. O Decreto 1068, de 2015 (Decreto Único Regulamentar do Setor de Finanças e Crédito Público), contém o Regime Geral de Investimentos de capital do exterior na Colômbia e de capital colombiano no exterior. Em 2005, foi aprovada a Lei 963 de Contratos de Estabilidade Jurídica. De acordo com essa Lei, quando o Governo Colombiano fizer contratos com investidores terá a obrigação de manter e respeitar as regulações e interpretações administrativas que forem decisivas para o investimento. A Lei 963 foi revogada em 2012 e, por isso, a partir dessa data não poderão ser assinados contratos em virtude da referida Lei. Os contratos já assinados no âmbito dessa lei continuam em vigor. A Colômbia assinou os seguintes instrumentos que preveem a proteção dos investimentos: Acordos de Proteção Recíproca de Investimentos: Em vigor: China, Espanha, Índia, Japão, Peru, Reino Unido e Irlanda do Norte, e Suíça. Assinados: Coreia do Sul, França, Turquia, Emirados Árabes Unidos e a UEBL (União Econômica Belgo-Luxemburguesa). Tratados de Livre Comércio com capítulos de investimento: Em vigor: Canadá, Chile, Costa Rica, México, Protocolo Adicional ao Acordo Quadro da Aliança do Pacífico, Triângulo Norte (El Salvador, Guatemala e Honduras), Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Associação Europeia de Livre Comércio (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein e União Europeia. 4

5 Assinados: Panamá e Israel. No ano de 2013, foi proferido o Decreto 1939, que é aplicado, nos casos de litígios internacionais, entre investidores estrangeiros e o Estado Colombiano. Esse decreto contém as disposições referentes à defesa do Estado em arbitragens sobre a referida matéria. O Decreto 1939, de 2013, foi regulamentado pela Resolução n.º 0305, de 2014, emitida pelo Ministério do Comércio, Indústria e Turismo e pela Direção-geral da Agência Nacional de Defesa Jurídica do Estado. Essa resolução visa estabelecer um procedimento para tratar de litígios internacionais de investimento na Colômbia em qualquer de suas etapas: consultas e resolução direta ou amigável e arbitragem internacional, de acordo com o previsto nos Acordos Internacionais de Investimento (AII) em vigor na Colômbia. RECONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE SENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS A execução das sentenças arbitrais estrangeiras na Colômbia exige o seu reconhecimento prévio pelos órgãos judiciais competentes, a menos que a sede da arbitragem seja a Colômbia. O reconhecimento de sentenças arbitrais estrangeiras está sujeito ao trâmite previsto no artigo 115 da LAC. O órgão competente para conhecer do processo de reconhecimento é a Seção de Cassação Civil do Supremo Tribunal de Justiça, a menos que uma das partes seja uma entidade estatal, caso em que o órgão será o Plenário da Secção Terceira do Conselho de Estado. A execução será feita perante os respectivos juízes do distrito judicial. As sentenças arbitrais proferidas em arbitragem internacional com sede na Colômbia não estão sujeitas ao trâmite de reconhecimento e poderão ser executadas diretamente nos tribunais nacionais. O acima referido não é aplicado no caso de se ter renunciado expressamente ao recurso de anulação. Causas para a recusa do reconhecimento da sentença arbitral estrangeira: Falta de capacidade das partes da convenção de arbitragem; 5

6 Falta de validade da convenção de arbitragem segundo a lei à qual as partes se submeteram, ou, na falta de indicação, em virtude da lei do país onde a sentença arbitral foi proferida; Falta de notificação da designação do árbitro ou do procedimento de arbitragem, ou violação do princípio de contradição, impossibilitando a defesa; Que a sentença arbitral tenha sido proferida sobre questões fora dos limites da convenção de arbitragem, não sendo possível separar a parte excedente daquela submetida à arbitragem; Que a instituição do tribunal arbitral ou o procedimento arbitral não estejam em conformidade com o acordo definido pelas partes ou com a lei com base na qual o trâmite foi antecipado; Que a sentença arbitral não se tenha ainda tornado obrigatória para as partes, tenha sido anulada ou tenha sido suspensa por um tribunal do país onde for prolatada; Que, segundo a lei da Colômbia, o objeto do litígio não seja suscetível de ser resolvido por arbitragem; Que reconhecimento ou a execução da sentença arbitral ofendam a ordem pública internacional da Colômbia. PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES ARBITRAIS Centro de Arbitragem e Conciliação da Câmara de Comércio de Bogotá. Centro de Conciliação, Arbitragem e Mediação de Conflitos da Câmara de Comércio de Medellín para Antioquia. Centro de Conciliação e Arbitragem da Câmara de Comércio de Cali. 6

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