OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

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1 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE Estudo Temático: Micro e Pequenas empresas e Empreendedores Individuais em Porto Alegre Termo de Contrato Nº /2012 Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Prefeitura de Porto Alegre Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e DIEESE MARÇO DE 2013

2 EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE) JOSÉ FORTUNATI Prefeito do Município de Porto Alegre POMPEO DE MATTOS Secretário Municipal do Trabalho e Emprego JOSÉ ALBERTO JONHER Gerente de Qualificação para o Trabalho e Emprego KRISHNA DAUDT Gerente da Área de Informações sobre o Mercado de Trabalho Prefeitura de Porto Alegre Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Rua Siqueira Campos, º andar Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP Telefone: (51) / Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 2

3 EXPEDIENTE DO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE VITOR AUGUSTO KOCH Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS LEO JOSÉ BORGES HAINZENREDER Diretor-Superintendente MARCELO DE OLIVEIRA RIBAS Diretor de Administração e Finanças MARCO ANTÔNIO KAPPEL RIBEIRO Diretor Técnico SEBRAE Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas Rua Sete de Setembro, 555 Centro Porto Alegre RS CEP Site: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 3

4 EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico / Coordenador de Pesquisas Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Anelise Manganelli Técnica Responsável pelo Projeto Equipe Executora DIEESE DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 Centro São Paulo SP CEP Fone: (11) Fax: (11) institucional@dieese.org.br Site: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 4

5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 6 INTRODUÇÃO... 8 NOTA METODOLÓGICA CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS OCUPADOS POR PORTE DE EMPRESA Atributos pessoais dos ocupados Os autônomos e outras posições por porte de empresa: uma análise da PED MICRO E PEQUENAS EMPRESAS EM PORTO ALEGRE Características dos estabelecimentos Características dos empregos Perfil dos vínculos de trabalho por porte de estabelecimento (Comércio e Serviços) Perfil dos trabalhadores por porte de empresa (Comércio e Serviços) MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL MEI Os microempreendedores individuais no Rio Grande do Sul, na RMPA e em Porto Alegre Características do MEI Sexo Faixa etária Atividade econômica Forma de atuação CONSIDERAÇÕES FINAIS GLOSSÁRIO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 5

6 APRESENTAÇÃO O presente estudo integra o plano de trabalho do Observatório do Trabalho de Porto Alegre, fruto de uma parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE), formalizada através do Contrato nº /2012. O Observatório do Trabalho de Porto Alegre tem a missão de produzir conhecimento sobre o mercado de trabalho local que possam subsidiar a formulação de políticas públicas de trabalho, emprego e renda, por meio da elaboração e disponibilização sistemática de estudos técnicos. Entre os produtos elaborados pelo Observatório estão os estudos temáticos, que consistem em pesquisas e investigações sobre alguma questão pontual sobre o mercado de trabalho local ou tema correlacionado. Neste estudo específico, se buscou conhecer um pouco mais sobre as Micro e Pequenas empresas e também os Empreendedores Individuais de Porto Alegre. A temática compreendeu a análise da participação de cada porte de empresa no mercado local. A relevância do tema reside no fato de que as Micro e Pequenas empresas tem sido responsáveis por parte considerável do emprego da força de trabalho na economia, sobretudo, são reconhecidas pela absorção de mão de obra, incluindo aquela com maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho. Em particular, a motivação para esse estudo surgiu em encontros realizados pelo Grupo Técnico desse Observatório, que, através dos representantes do Sebrae ratificaram a necessidade e importância em se conhecer o mundo do trabalho considerando o porte do empregador, podendo essa pesquisa contribuir para ações do Sebrae que busca avançar no apoio aos pequenos e novos empresários colaborando para a sustentabilidade desses negócios. O estudo está dividido em três capítulos, além desta apresentação, da introdução e nota metodológica. O primeiro traz alguns indicadores a partir dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) elaborada através do Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE e DIEESE, apoio MTE/FAT. O segundo capítulo buscou caracterizar os estabelecimentos formais e os empregos a partir dos Registros Administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 6

7 O terceiro e último capítulo trata do Microempreendedor individual (MEI) com base nos dados disponíveis através do Portal do Empreendedor desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Por fim, são apresentadas as Considerações finais, junto a um Glossário, que explica alguns dos termos utilizados neste estudo, e um Anexo estatístico que visa detalhar algumas análises presentes no texto. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 7

8 INTRODUÇÃO As Micro e Pequenas empresas são protagonistas na geração de riqueza e progresso das comunidades, no entanto para que essas empresas sejam capazes de dinamizar a economia dos municípios e bairros das grandes metrópoles torna-se essencial a implantação de políticas públicas que dinamizem iniciativas empresariais para agregar valor à vida econômica e social dessas comunidades (CNM; SEBRAE, 2012). No Brasil tem se tornado um tema cada vez mais relevante na agenda das políticas públicas e diversas ações já vem sendo executadas, para facilitar aos pequenos empresários sua inserção ou, mesmo sua permanência, em um mercado cada vez mais competitivo. Alguns marcos regulatórios demonstram as iniciativas brasileiras e a preocupação com o tema, a seguir, será tratado dos três principais. Em 2006, o governo federal promulgou a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (123/06 1 ) que, entre outras coisas, buscou tratar a Micro e Pequena empresa de forma diferenciada, por exemplo, em relação ao regime tributário e a facilitações em processos licitatórios. No entanto, a Lei Geral precisa ser regulamentada e implementada pelos municípios. No Rio Grande do Sul, por exemplo, dos 497 municípios, em 2012, 428 já haviam regulamentado a Lei Geral, mas somente 18 Municípios haviam implementado, e, considerando a Região Metropolitana de Porto Alegre, somente o Balneário Pinhal estava atendendo a Lei Geral. Isso significa que, em muitas localidades, embora a lei exista e tenha sido regulamentada, ela não está sendo aplicada (ou posta em prática). A implementação da Lei Geral, conforme Sebrae (2012) traz muitos benefícios, que necessariamente facilitam a criação de um ambiente favorável de negócios, como por exemplo: os governos deveriam observar o rol de fornecedores que contratam, priorizando aqueles de empresas locais e, assim, objetivando o desenvolvimento regional. A lei também apresenta a possibilidade de desburocratização para a abertura de empresas, sugere ter um agente de desenvolvimento - que seria um servidor da Prefeitura que auxilia os empresários nos trâmites que envolvem a prefeitura, e, outros benefícios para o desenvolvimento local. 1 Lei Complementar Federal 123/2006, de 14/12/2006: Instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Atualizadas pelas leis complementares 127/2007, 128/2008, 133/2009 e 139/2011. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 8

9 Outro marco legal foi a Lei do Super Simples, implantada em 2007, que entre outras questões, ampliou o limite da receita bruta anual máxima para as microempresas ingressarem neste sistema tributário, quando subiu de R$ 240 mil para R$ 360 mil, e o da pequena empresa que passou de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. E, em 2009, outra importante política que foi implementada, é aquela especifica para o Empreendedor Individual (EI), que alterou o teto do EI passando de R$ 36 mil para R$ 60 mil. Dentre outras mudanças, também criou o Portal do Empreendedor que passou a disponibilizar diversas funcionalidades pela internet, como: alteração e baixa da empresa, entregas de guias de recolhimento do FGTS, INSS e demais obrigações fiscais. A lei trouxe outros benefícios, apresentados com mais detalhes na seção que abordou o Microempreendedor individual 2 e nota metodológica. Nesse estudo foi possível identificar que as Micro e Pequenas empresas respondem por um percentual significativo do total das empresas e também são responsáveis pela geração de grande número de postos de trabalho. Também, deve-se considerar que existe uma parcela desses estabelecimentos que está na informalidade, o que compromete a obtenção de mais informações a respeito deles. Essa questão buscou ser contornada com a análise dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego/DIEESE, que por tratar-se de uma pesquisa amostral permite inferir dados sobre os negócios informais, todavia existe uma limitação dada pela amostra estatística para a capital gaúcha. É importante esclarecer que esta condição de informalidade é mantida devido a uma série de razões. Muitos deles são iniciativas familiares, com faturamento modesto, que encontram obstáculos em obter incentivos governamentais para a sua ampliação ou formalização, além de dificuldades com os trâmites burocráticos, entre outras. Os estabelecimentos formais, por sua vez, possuem informações que permitem acompanhálos de modo mais detalhado. É o caso da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) conforme descrição detalhada em nota metodológica. E na última seção foi abordado o MEI, cujas informações são oriundas do Portal do Empreendedor desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 2 O Microempreendedor Individual é chamado também de Empreendedor Individual podendo ser denominado como MEI ou EI. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 9

10 Cada um destes grupos será analisado em uma seção. Vale destacar que, nem sempre os períodos de dados disponíveis são os mesmos para cada base, de modo que todas as diferenças serão ressaltadas, quando pertinente e estão devidamente registradas em nota metodológica. Ademais, as desagregações geográficas dos dados também estão subordinadas aos limites metodológicos de cada fonte estatística trabalhada. Por fim, é importante ressaltar a importância do papel dos estabelecimentos com menor número de vínculos celetistas no total de empregos formais tanto no Brasil, como no estado e no município. Nesse sentido, o conjunto de informações apresentadas neste estudo deve servir de subsídio a possíveis ações que incentivem a ampliação dos negócios e de avanços em aspectos de relação e condições de trabalhos, que necessariamente compreende: Emprego, Trabalho e Renda. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 10

11 NOTA METODOLÓGICA Inicialmente para a elaboração do presente estudo foi necessário adotar uma definição de estabelecimentos, segundo porte, que pudesse orientar o levantamento e consequentemente a análise das informações pesquisadas. O critério que define o porte de Micro e Pequenas empresas do estudo, segue a classificação do Serviço de Apoio ao Empreendedor e Pequeno empresário (SEBRAE). Esta metodologia considera apenas os estabelecimentos do setor privado e não agrícolas. Os tamanhos dos estabelecimentos variam de acordo com a quantidade de pessoas contratadas e com os setores de atividade em que estão inseridas. A distinção setorial ocorre entre os estabelecimentos da Indústria frente àqueles nos setores de Comércio e Serviços, de modo que os diferentes tamanhos dos estabelecimentos industriais requerem um número maior de pessoas do que os dois setores mencionados. Assim, o Quadro 1 sintetiza a classificação dos estabelecimentos, segundo o tamanho, por setores de atividade selecionados. QUADRO 1 Classificação dos estabelecimentos segundo porte Porte Setores Indústria (1) Comércio e Serviços (2) Microempresa Até 19 pessoas ocupadas Até 9 pessoas ocupadas Pequena empresa De 20 a 99 pessoas ocupadas De 10 a 49 pessoas ocupadas Média empresa De 100 a 499 pessoas ocupadas De 50 a 99 pessoas ocupadas Grande empresa 500 pessoas ocupadas ou mais 100 pessoas ocupadas ou mais Fonte: Sebrae. Elaboração: DIEESE. Nota: (1) As mesmas delimitações de porte foram utilizadas para o setor da construção (2) O setor serviços não inclui administração pública e serviço doméstico Embora existam algumas limitações envolvendo a metodologia de porte dos estabelecimentos selecionada, que serão detalhadas em seguida, a escolha pelo critério SEBRAE foi determinada por ser a mais adequada ao acessar os dados da RAIS, que é o registro Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 11

12 administrativo público com a menor defasagem de tempo, de periodicidade anual e maior cobertura de informações sobre estabelecimentos e vínculos formais de trabalho no país. A primeira limitação está na classificação do porte dos estabelecimentos exclusivamente pela quantidade de vínculos ativos. Quando se observa, por exemplo, o número de empregos associados ao faturamento 3 pode se encontrar empresas com poucos vínculos ativos e com receita elevada, que não seriam classificadas como Micro ou Pequenas empresas, a exemplo do que ocorre na RAIS. Além disso, há a impossibilidade de captação dos portes das empresas que atuam no segmento informal de trabalho através da RAIS, por este registro abranger somente as informações de estabelecimentos e vínculos formais. Tendo em vista que o critério de porte do SEBRAE está apoiado na Classificação Brasileira de Atividades Econômicas (CNAE), alguns passos foram importantes para a construção desta metodologia. Levando-se em conta que a RAIS traz informações sobre todas as atividades econômicas, inclusive as que não são desempenhadas tipicamente pelo setor privado, foi preciso excluir as atividades da administração pública, assim como as atividades agrícolas. Desta forma, fez-se necessária a exclusão de algumas classes da CNAE, para que os números das MPE sejam mais realistas, levando-se em conta a comparação destas com as Médias e Grandes empresas. Adotando critérios similares aos utilizados no estudo Onde Estão as MPE no Brasil, elaborado pelo Sebrae/SP em 2006, a seguir lista-se o conjunto de 119 atividades que foram desconsideradas na utilização da RAIS: Atividades relacionadas à agropecuária 34 classes; Parte expressiva dos produtores rurais não necessita registrar seu empreendimento como pessoa jurídica. Atividades de utilidade pública com expressiva participação estatal 49 classes; Água, luz, gás, correios, administração pública, etc. Atividades de ligadas à saúde e educação 26 classes; Preponderam estabelecimentos da rede pública de ensino e saúde. 3 Em atendimento à Lei Complementar 139/111, que trata do enquadramento e o teto da receita bruta anual das empresas do Supersimples ou Simples Nacional. Fixa para a microempresa o teto de R$ 360 mil e o da pequena R$ 3,6 milhões. O limite máximo de faturamento bruto anual do Empreendedor Individual em R$ 60 mil por ano. Essas medidas estão vigentes desde 1º de janeiro de É importante destacar que estados podem ampliar esse Teto através de Decretos específicos, no entanto no Rio Grande do Sul o teto previsto na Lei Nacional é o aplicado. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 12

13 Outras atividades não desempenhadas por empresas privadas 10 classes; Órgãos de classe e organismos internacionais Tendo em vista o filtro acima, a Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional elaborou um conjunto de planilhas que serve como subsídio para a elaboração de cenários das MPE em cada local, levando em consideração o número de estabelecimentos, os trabalhadores ocupados e a massa salarial gerada pelos micro e pequenos negócios. O presente estudo levou em consideração a lista de CNAEs disponibilizadas pelo Sebrae Nacional, que pode ser consultada em detalhes no Anexo 01. Uma parte da análise utilizou os dados e estatísticas da PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. A PED é uma pesquisa amostral domiciliar periódica, que entre outros municípios é realizada para Porto Alegre, e, uma de suas perguntas é sobre o tamanho da empresa que o respondente trabalha, baseado no número de funcionários 4, onde Micro e Pequena Empresa é aquela que possui até 99 empregados, a Média Empresa é aquela que possui entre 100 a 499 empregados e Grande Empresa aquela com 500 empregados ou mais. Além disso, os setores considerados são: Indústria, Construção, Comércio e Serviços. O período de análise restringiu-se ao ano de 2011 (dado mais recente disponível, no momento de elaboração desse estudo). Ademais, analisou-se o ano de 2011, na seção que analisa os dados da PED, pois esse capítulo busca, descrever como estão divididos os ocupados por porte de empresa, segundo algumas caraterísticas importantes para o mercado de trabalho. Nesta mesma seção, foi realizada uma análise de duas categorias, são elas: Autônomos e Outras posições. A possibilidade dessa tabulação advém da pergunta que questiona o entrevistado sobre qual é a sua posição no seu atual trabalho principal. Segundo metodologia da PED, os Autônomos ou também chamados de Conta Própria são aqueles que exploram seu próprio negócio ou ofício, sozinhos ou com sócios, e podem eventualmente ter algum ajudante. O que caracteriza esse grupo é a situação de liberdade (autonomia) para organizar seu próprio trabalho e, portanto, para determinar sua jornada de trabalho. 4 Para obter maiores detalhes sobre a metodologia da PED, acesse: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 13

14 A categoria Outras Posições englobam os profissionais universitários autônomos, os donos de negócios familiares e os trabalhadores familiar sem remuneração salarial. Os profissionais universitários autônomos, obrigatoriamente possuem nível universitário, podem ter um escritório, ou consultório próprio, ou ainda, prestar serviço para várias empresas, sem ter necessariamente, nível de capitalização. Os donos de negócios familiares caracterizam-se por tratar-se de indivíduos que gerenciam um negócio ou uma empresa de sua propriedade exclusiva, ou em sociedade com parentes - normalmente nesse tipo de negócio trabalham parentes que não recebem remuneração salarial, embora possa haver situações, em que haja um ou dois empregados de forma permanente e remunerados. O trabalhador familiar sem remuneração trata-se do individuo que exerce atividade econômica em negócios de parentes, sem receber salário como contrapartida. Para as análises do emprego formal utilizou-se a RAIS - Relação Anual de Informações Sociais, elaborada pelo Ministério do Trabalho, bem como esses dados organizados através do Sistema de Georreferenciamento do Observatório do Trabalho de Trabalho de Porto Alegre. A escolha dessas bases de dados vai ao encontro do objetivo do presente estudo, uma vez que a PED capta informações do mercado formal e informal de trabalho e, disponibiliza os dados desagregados por município para o caso de Porto Alegre, e, a RAIS, por ser a principal e mais completa base de dados do emprego formal brasileiro. O período de análise da RAIS compreendeu os anos de 2006 a 2011 e é composto por uma análise específica das condições de trabalho, daqueles empregados ativos em 31/12, alocados nos setores de Serviços e Comércio. A escolha dos setores a serem analisados detalhadamente deveu-se a representatividade desses, no estoque de emprego formal das Micro e Pequenas empresas na capital gaúcha. A última seção desse estudo, apresenta dados extraídos do Portal do Empreendedor 5 e aborda o Microempreendedor Individual (MEI), que é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ ,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. 5 Para acessar essas informações: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 14

15 Foi a Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, que criou as condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. O MEI é enquadrado no Simples Nacional 6 e é isento dos tributos federais (Imposto de Renda, Programa de Integração Social - PIS, Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS, Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI e contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL), ou seja, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 34,90 (comércio ou indústria), R$ 38,90 (prestação de serviços) ou R$ 39,90 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias ICMS ou ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo (Portal do Empreendedor, 2013). Na seção que trata especificamente do MEI, o período de análise abrange a totalidade de dados disponíveis no Portal do Empreendedor, elaborado pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, que representa registros de 2009 a O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 15

16 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS OCUPADOS POR PORTE DE EMPRESA Em Porto Alegre, de acordo com a PED, os ocupados concentram-se nas Micro e Pequenas empresas (66,4%), em 2011, 26,7% dos estão nas grandes empresas e 6,9% em empresas de médio porte. Dentre as demais capitais pesquisadas pela PED, é em Fortaleza que as MPEs possuem maior representatividade (68,5% do total) e, em São Paulo a menor representatividade (59,0%), dado que, a exemplo de Porto Alegre, as grandes empresas são representativas representando 32,8% dos ocupados em 2011 (Tabela 01). TABELA 01 Distribuição dos ocupados segundo porte da empresa Capitais 2011 (em%) Capitais MPE Média Grande Total (1) Belo Horizonte 68,0 9,0 23,0 100,0 Fortaleza 68,5 9,0 22,4 100,0 Porto Alegre 66,4 6,9 26,7 100,0 Recife 68,4 6,6 25,0 100,0 Salvador 65,7 9,2 25,1 100,0 São Paulo 59,0 8,2 32,8 100,0 Fonte: DIEESE/SEADE, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços. Na Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA, assim como, nas demais regiões metropolitanas pesquisadas pela PED, a concentração dos ocupados também está nas Micro e Pequenas empresas, respondendo na RMPA por 64,5% do total de ocupados em A RMPA destaca-se, entre as regiões metropolitanas, como aquela que apresenta maior concentração de ocupados em empresas de médio porte (10,1%) (Tabela 02). TABELA 02 Distribuição dos ocupados segundo porte da empresa Regiões Metropolitanas e Distrito Federal 2011 (em%) Regiões Metropolitanas e MPE Média Grande Total (1) Distrito Federal Belo Horizonte 65,2 10,0 24,9 100,0 Distrito Federal 67,6 7,0 25,4 100,0 Fortaleza 67,7 9,5 22,7 100,0 Porto Alegre 64,5 10,1 25,5 100,0 Recife 65,7 7,3 27,0 100,0 Salvador 65,0 10,0 25,0 100,0 São Paulo 58,0 9,4 32,5 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 16

17 Porto Alegre é uma capital caracterizada pela predominância do emprego no setor de Serviços 7. Em 2011, este setor respondeu por 50,5% do total de ocupados do município. A distribuição dos ocupados por setor de atividade econômica, e, segundo o porte de empresa mostra uma elevada concentração no setor de Serviços entre as Micro e Pequenas empresas e as Grandes empresas, concentrando 52,6% e 53,9% do total de ocupados, respectivamente. Nas Médias empresas, por sua vez, a concentração dos ocupados está na Indústria de Transformação (50,7%). Em segundo lugar, entre as Micro e Pequenas empresas aparece o Comércio, com 22,0% do total de ocupados em 2011, seguido da Indústria (15,5%) e Construção Civil (9,9%) (Tabela 03). TABELA 03 Distribuição dos ocupados por atividade econômica, segundo porte da empresa Porto Alegre, 2011 (em%) Atividade econômica MPE Média Grande Total (1) Indústria de transformação 15,5 50,7 24,8 21,4 Construção civil 9,9 10,2 1,8 7,9 Comércio 22,0 10,7 19,4 20,2 Serviços 52,6 28,4 53,9 50,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços 1.1 Atributos pessoais dos ocupados Verifica-se que os homens representaram 56,7% do total de ocupados em Porto Alegre, em 2011, e que eles predominam independente do porte da empresa. Entre as grandes empresas verifica-se uma maior aproximação do percentual de homens e mulheres ocupados. Nas Micro e Pequenas empresas em Porto Alegre, as mulheres representam 43,5% dos ocupados (Tabela 04). Na RMPA a representatividade das mulheres nas Micro e Pequenas empresas é 41,6% ou seja, inferior a Porto Alegre, embora esse percentual ainda seja maior do que aquele verificado nas empresas de Médio porte (36,4%) (Anexo 02). 7 Para obter maiores informações quanto a Caracterização da Atividade Econômica e Mercado de Trabalho de Porto Alegre nos anos 2000 acesse: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 17

18 TABELA 04 Distribuição dos ocupados por porte da empresa, segundo sexo Porto Alegre, 2011 (em %) Porte Homens Mulheres Total (1) MPE 56,5 43,5 100,0 Média 60,4 39,6 100,0 Grande 56,2 43,8 100,0 Total 56,7 43,3 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços Em relação à cor, os negros representaram 12,0% dos ocupados em Porto Alegre, em Este resultado foi mais significativo nas Grandes empresas, que registraram percentual maior de negros (15,4%), ao passo que entre os ocupados negros nas Micro e Pequenas empresas representavam 10,7% do total (Tabela 05). Distribuição semelhante foi observada para a Região Metropolitana de Porto Alegre, onde em 2011, os negros responderam por 10,4% dos ocupados da região. O porte de empresa que registrou com maior participação de negros foram as Grandes empresas (13,2%), contra (10,0%) nas médias empresas e 9,4% nas Micro e Pequenas (Anexo 03). TABELA 05 Distribuição dos ocupados por porte da empresa, segundo cor Porto Alegre 2011 (em %) Porte Negros Não-negros Total (1) MPE 10,7 89,3 100,0 Média (2) 88,3 100,0 Grande 15,4 84,6 100,0 Total 12,0 88,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria. Obs.: a) Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços b) Negros: pretos e pardos; não-negros: brancos e amarelos Em relação à faixa etária, em 2011, 48,5% dos ocupados tinham entre 30 e 49 anos, em Porto Alegre, ao passo que os jovens de 18 a 29 anos corresponderam a 27,8%. Entre as Micro e Pequenas empresas porto-alegrenses, em 2011 verificou-se que os ocupados com idade entre 30 e 49 anos correspondiam a 47,2% do total nesse porte de empresa. As Grandes empresas destacam-se pelo número de ocupados jovens, em comparação com os demais portes, pois 36,1% desses ocupados em 2011 possuíam até 29 anos. Por outro lado, as Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 18

19 MPE demonstram maior número de ocupados com 50 anos ou mais (27,7%), superando a média total (independente do porte da empresa) que totalizou 22,7%. Nas médias empresas nota-se concentração de ocupados entre 30 e 39 anos (Tabela 06). Na Região Metropolitana de Porto Alegre, observa-se menor concentração em determinadas faixas etárias para todos os portes da empresa. Nas Grandes empresas nota-se a maior concentração de jovens até 29 anos (38,9%), e, nas MPE maior concentração de ocupados com mais de 50 anos (23,9%), embora em menor magnitude o observado na capital gaúcha (Anexo 04). TABELA 06 Distribuição dos ocupados por porte da empresa, segundo faixa etária Porto Alegre 2011 (em %) Faixa etária MPE Média Grande Total (1) Até 17 anos (2) (3) (3) (3) (3) 18 a 24 anos 11,1 (3) 16,5 12,8 25 a 29 anos 13,0 (3) 19,9 15,0 30 a 39 anos 24,1 30,7 31,6 26,6 40 a 49 anos 23,1 21,5 19,2 21,9 50 a 59 anos 18,5 (3) 9,5 15,8 60 anos ou mais 9,2 (3) (3) 6,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham (2) Limite inferior da faixa: 10 anos de idade (3) A amostra não comporta desagregação para essa categoria. Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços No que tange a escolaridade dos ocupados, em Porto Alegre, em 2011, verifica-se que 46,0% possuíam Médio completo ou superior incompleto. Em seguida, os trabalhadores com Superior completo representaram 25,9% do total de ocupados do município. Em comparação com os demais portes de empresa, nota-se que as MPE corresponderam ao menor nível de escolarização, dado que 68,3% dos ocupados possuíam pelo menos o médio completo. Enquanto, isso nas Grandes e nas Médias empresas esses percentuais eram de 79,9% e 75,6%, respectivamente (Tabela 07). Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o cenário se repete. Entre os ocupados nas MPE, 52,6% possuíam pelo menos o ensino médio completo, enquanto nas Médias e Grandes empresas esse percentual representava 56,8% e 69,4% respectivamente (Anexo 05). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 19

20 TABELA 07 Distribuição dos ocupados por porte da empresa, segundo escolaridade Porto Alegre 2011 (em %) Escolaridade MPE Média Grande Total (1) Analfabeto (4) (4) (4) (4) Fundamental incompleto (2) 15,0 (4) 6,7 12,5 Fundamental completo ou médio incompleto 16,4 (4) 13,3 15,4 Médio completo ou superior incompleto 43,3 49,0 52,0 46,0 Superior completo (3) 25,0 26,6 27,9 25,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham (2) Inclui alfabetizados sem escolarização (3) Inclui mestrado e doutorado (4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços. 1.2 Os autônomos e outras posições por porte de empresa: uma análise da PED Dado que parte dos ocupados que atuam como autônomos (que representam 26,5% dos ocupados em Porto Alegre) ou em outras posições (que representam 14,1% dos ocupados em Porto Alegre) que incluem donos de negócios familiares, trabalhadores familiares e profissional universitário autônomo podem ser trabalhadores considerados alvo de políticas e/ou ações governamentais, seja buscando a formalização do negócio, ou mesmo a formalização do vínculo de trabalho, optou-se nesse estudo, por realizar uma breve análise focada nesses grupos a partir dos dados da PED. Verificou-se que 63,4% dos autônomos em Porto Alegre, no ano de 2011, concentravam-se no setor de Serviços, seguido do Comércio (16,7%), da Construção Civil (13,8%) e da Indústria de Transformação (6,1% ) (Tabela 08). As principais diferenças em relação aos demais recortes geográficos quanto à atividade econômica de atuação, para a Região Metropolitana de Porto Alegre e demais municípios da RMPA, é a representatividade da Construção Civil que nessas regiões foi o segundo principal setor, registrando 20,0% e 23,3% do total, respectivamente. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 20

21 TABELA 08 Distribuição dos Autônomos, segundo setor de atividade econômica Porto Alegre 2011 (em%) Demais Atividade econômica Porto Alegre RMPA Municípios da RMPA Indústria de transformação 6,1 7,9 8,9 Construção civil 13,8 20,0 23,3 Comércio 16,7 17,2 17,5 Serviços 63,4 54,9 50,3 Total 100,0 100,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços A análise dos autônomos, segundo escolaridade e porte de empresa (Tabela 09), apresenta certa limitação quanto à amostra estatística, uma vez que não havia amostra suficiente para a desagregação de algumas categorias. No entanto, o fato de conseguir amostra estatística para observar um determinado porte de empresa, e outros não, pode indicar que há uma concentração nessa modalidade de trabalhadores, como verificado para as MPE. Nas Micro e Pequenas empresas, 38,6% dos autônomos possuía apenas o ensino fundamental incompleto. Em seguida, 33,1% desses trabalhadores tinha o médio completo ou superior incompleto e em terceito lugar, 21,8% possuía o fundamental completo ou médio incompleto (Tabela 09). TABELA 09 Distribuição dos Autônomos por porte da empresa, segundo escolaridade Porto Alegre 2011 (em %) Escolaridade MPE Média Grande Total (1) Analfabeto (4) (4) (4) (4) Fundamental incompleto (2) 38,6 (4) (4) 38,2 Fundamental completo ou médio incompleto 21,8 (4) (4) 21,8 Médio completo ou superior incompleto 33,1 (4) (4) 33,4 Superior completo (3) 5,4 (4) (4) 5,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham (2) Inclui alfabetizados sem escolarização (3) Inclui mestrado e doutorado (4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 21

22 Daqueles trabalhadores que declararam estar ocupados em Outras posições em 2011, na capital gaúcha, a maior parte deles estão alocados no setor de Serviços (73,7%), e em segundo lugar no Comércio (17,0%), Indústria de Transformação (6,5%) e reduzida representatividade na Construção Civil (2,8%), em consonância com os autônomos. (Tabela 10). Em comparação com os outros recortes geográficos, verifica-se que os nos demais municípios da RMPA, o setor de Serviços deixa de apresentar uma participação tão relevante quanto em Porto Alegre em detrimento do Comércio e da Indústria de Transformação. TABELA 10 Distribuição dos Outras posições (1) segundo setor de atividade econômica Porto Alegre 2011 (em%) Demais Atividade econômica Porto Alegre RMPA Municípios da RMPA Indústria de transformação 6,5 10,8 15,2 Construção civil 2,8 3,4 4,0 Comércio 17,0 23,3 29,4 Serviços 73,7 62,5 51,5 Total 100,0 100,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Incluem donos de negócio familiar, trabalhadores familiar e outras posições. Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços Quanto à escolaridade nas Micro e Pequenas empresas verifica-se que, diferente dos autônomos, os trabalhadores em Outras posições possuem escolarização mais elevada, ou seja, 86,9% deles possuíam pelo menos o ensino médio completo, sendo que 69,6% possuía superior completo (Tabela 11). TABELA 11 Distribuição dos Outras posições (1) na ocupação por porte da empresa, segundo escolaridade Porto Alegre 2011 (em %) Escolaridade MPE Média Grande Total (2) Analfabeto (5) (5) (5) (5) Fundamental incompleto (3) (5) (5) (5) (5) Fundamental completo ou médio incompleto (5) (5) (5) (5) Médio completo ou superior incompleto 17,3 (5) (5) 17,3 Superior completo (4) 69,6 (5) (5) 69,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Incluem donos de negócio familiar, trabalhadores familiar e outras posições. (2) Inclui apenas os indivíduos que declararam o tamanho da empresa em que trabalham (3) Inclui alfabetizados sem escolarização (4) Inclui mestrado e doutorado (5) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria Obs.: Setores considerados: indústria, construção, comércio e serviços Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 22

23 2 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS EM PORTO ALEGRE Essa parte do trabalho dedica-se a investigar o perfil de parte dos estabelecimentos formais, registrados pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com o recorte em micro e pequenas empresas. Para tanto, adota-se a metodologia de porte (micro, pequenas, médias e grandes empresas) do Serviço de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (SEBRAE), conforme descrito em nota metodológica. O estudo sobre os empreendimentos formais pode contribuir para a formulação de linhas de crédito específicas para este segmento. Uma vez que o município possui um mercado de trabalho bastante heterogêneo, no qual o emprego formalizado não se constitui em uma posição ocupacional predominante 8, é necessário fomentar iniciativas que possam estimular a formalização, garantindo a geração de novas oportunidades de trabalho com proteção social e maior renda para a população. Esta seção está dividida da seguinte forma: inicialmente, é feita uma caracterização geral dos estabelecimentos formais por porte, seguido por uma caracterização dos trabalhadores formais, considerando os setores de atividade econômica. Em seguida, analisam-se as características gerais dos vínculos formais por porte de estabelecimento daqueles setores de atividade mais representativos entre as Micro e Pequenas empresa (Serviços e Comércio) em Porto Alegre. Ademais, ao longo da análise procurou-se comparar os resultados para Porto Alegre, com aqueles resultados da para o Brasil, Rio Grande do Sul e Região Metropolitana, observando o tamanho do estabelecimento. O objetivo dessa seção é analisar o perfil das micro e pequenas empresas do segmento formal em Porto Alegre com base nos registros da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), revelando qual a sua participação no total de empresas no município, através da comparação com as empresas de outros portes. Outras dimensões intramunicipais também são consideradas, como os bairros, através da utilização de informações georreferenciadas 9. O período analisado é a segunda metade da década de 2000, abrangendo o período de 2006 a 2011, exceto para os dados intramunicipais, cujos dados mais atualizados disponíveis são Segundo a PED, a soma dos empregados sem carteira assinada, dos autônomos e dos demais posições (que inclui os empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar e outras posições ocupacionais) correspondiam a 31,7% do total de 712 mil pessoas ocupadas em Porto Alegre no ano de 2011, conforme Boletim anual da PED Disponível em: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 23

24 2.1 Características dos estabelecimentos Segundo a RAIS, em 2011, havia um total de estabelecimentos formais no Brasil, divididos em estabelecimentos com vínculos ativos ao longo ano e em 31/12 10, correspondendo a 45,5% do total e estabelecimentos que não tiveram vínculos formais ativos ao longo do ano ou em 31/12, o que equivale a 54,5% do total. Deve-se ressaltar que, assim como no Brasil, no Rio Grande do Sul (59,3%) e em Porto Alegre (64,0%) a maioria dos estabelecimentos formais não teve registro de empregados formais ao longo do ano em percentual ainda mais significativo do que para o Brasil (Tabela 12). Embora os estabelecimentos sem empregados tenham mantido a predominância no total de estabelecimentos formais brasileiros, gaúchos e porto-alegrenses entre 2006 e 2011, a ampliação do número de estabelecimentos formais nos três recortes geográficos foi maior entre os estabelecimentos com vínculos ativos, quando comparados aos estabelecimentos sem vínculos no ano. Assim, os estabelecimentos brasileiros com vínculos ativos, aumentaram em 26,7% entre 2006 e 2011, tiveram a sua participação no total dos estabelecimentos formais elevada de 42,2% para 45,5%. No estado do Rio Grande do Sul, esse aumento foi de 22,2%, o que possibilitou aos estabelecimentos com vínculos ativos saírem de um percentual de 35,8% para 40,7% do total de estabelecimentos formais e, em Porto Alegre, a variação positiva de 12,5% no período proporcionou que a distribuição percentual dos estabelecimentos com vínculos ativos mudasse de 33,5% para 36,0% no mesmo período. Como contrapartida, houve diminuição da participação percentual dos estabelecimentos sem empregados no total de estabelecimentos formais de 57,8% para 54,5%, no Brasil, de 64,2% para 59,3%, no Rio Grande do Sul e, de 66,5% para 64,0%, em Porto Alegre, durante o período. No Brasil e em Porto Alegre observou-se crescimento no número dos estabelecimentos sem vínculos ativos de 10,5% e 0,7%, respectivamente. No estado do Rio Grande do Sul verificou-se redução no número de estabelecimentos igual a -0,7% no período. Dentre os estabelecimentos com vínculos ativos há uma parcela que possui vínculos ativos ao longo do ano, mas não em 31/12, que, em 2011, representavam cerca de 5,2% dos estabelecimentos formais no Brasil, 4,8% no Rio Grande do Sul e 3,4% em Porto Alegre. 10 A data de referência da RAIS é 31/12 de cada ano e as declarações são prestadas pelos estabelecimentos normalmente no período de janeiro a março, referindo-se sempre ao ano anterior do registro. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 24

25 Chama-se a atenção para o fato de que, em relação a 2006, houve aumento absoluto e relativo desses estabelecimentos nas três áreas analisadas. TABELA 12 Distribuição absoluta e relativa dos estabelecimentos, segundo o porte Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre, 2006 e 2011 Brasil Rio Grande do Sul Porto Alegre Quantidade de vínculos Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%) Sem empregados (1) , , , , , ,0 Zero vínculos em 31/12 (2) , , , , , ,4 Até 4 vínculos ativos , , , , , ,8 De 05 a 9 vínculos ativos , , , , , ,4 De 10 a 19 vínculos ativos , , , , , ,3 De 20 a 49 vínculos ativos , , , , , ,0 De 50 a 99 vínculos ativos , , , , , ,6 De 100 a 249 vínculos ativos , , , , , ,3 De 250 a 499 vínculos ativos , , , , , ,1 De 500 a 999 vínculos ativos , , , ,0 59 0,0 70 0, ou mais vínculos ativos , , , ,0 54 0,0 68 0,1 Total com vínculos ativos em 31/ , , , , , ,0 Total de estabelecimentos formais , , , , , ,0 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Representa os estabelecimentos que não tiveram vínculo ativo ao longo do ano. (2) Representa os estabelecimentos que tiveram vínculo ativo ao longo do ano, mas não em 31/12. Considerando o número de estabelecimentos em 2011, em Porto Alegre 88,2% deles, não possuem nenhum empregado ou até 4 vínculos de emprego. Esse percentual para o Rio Grande do Sul em 2011 era de 88,2% e para o Brasil de 85,0% (Tabela 12). Ao se considerar os menores estabelecimentos (1 a 19 vínculos), percebe-se que, em todas as divisões geográficas selecionadas, representam mais de 80,0% do total de estabelecimentos formais com vínculos ativos durante o ano. Detalhando-se os estabelecimentos com vínculos ativos, segundo o porte, nota-se que a distribuição percentual é similar para o Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre nos anos de 2006 e 2011, com a predominância dos estabelecimentos com um a quatro vínculos, em relação aos estabelecimentos com 1000 ou mais vínculos, que tinham a menor participação relativa. Na comparação entre os recortes geográficos verifica-se que aqueles estabelecimentos com até 4 vínculos são mais representativos no Rio Grande do Sul que os demais (Gráfico 01). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 25

26 GRÁFICO 01 Distribuição percentual dos estabelecimentos, segundo o porte (faixas com a quantidade de vínculos ativos) Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre, 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Analisando a distribuição relativa, dos estabelecimentos privados, segundo o porte, a partir da metodologia SEBRAE, em todas as regiões selecionadas, verifica-se que os estabelecimentos privados não agrícolas se distribuem majoritariamente entre as Micro e Pequenas empresas, ainda que, no período, a participação desses estabelecimentos tenha diminuído de forma generalizada. O crescimento da participação dos demais estabelecimentos (Médias e Grandes), certamente, está associado ao crescimento do emprego formal celetista, verificado no país desde a segunda metade dos anos 2000 e, também, a ascensão de micro e pequenas empresas que migraram para médias, e isso, associado à melhoria no ambiente de negócio brasileiro identificado na última década. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 26

27 Em Porto Alegre, a presença de Micro e Pequenas empresas no total de estabelecimentos são levemente menores, quando comparado à RMPA, e ao estado do Rio Grande do Sul, e maior, quando comparado ao Brasil. Assim, em 2006, as MPEs representavam 99,4% dos estabelecimentos porto-alegrenses e em 2011, reduziram para 97,6% (Gráfico 02). GRÁFICO 02 Distribuição percentual dos estabelecimentos privados, segundo o porte SEBRAE* Brasil, Rio Grande do Sul, RMPA e Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. * Segundo a metodologia de porte SEBRAE Na análise da distribuição dos estabelecimentos por porte de empresa e setor, verifica-se em 2011, em Porto Alegre, entre as Micro e Pequenas empresas que 87,3% deles pertenciam ao Comércio e Serviços, entre as Médias empresas 81,2% e nas Grandes empresas 93,3%. (Tabela 13). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 27

28 TABELA 13 Distribuição absoluta e relativa e taxa de variação anual dos estabelecimentos formais, segundo setor de atividade econômica* Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. * Segundo a metodologia SEBRAE. No setor de Serviços registra-se aumento estabelecimentos sem empregados no período, contudo, algumas atividades econômicas desse setor, também registraram redução no número de empresas. É importante salientar, que a redução no número de empresas sem empregados pode ser positivo, pois pode representar empresas que cresceram, e, por isso, passam a contratar algum empregado, o que certa forma, se confirma quando analisamos o crescimento positivo do emprego para esses setores nas Micro e Pequenas empresas (Tabela 14). Com relação às atividades econômicas, com maior representatividade entre esses estabelecimentos sem empregados, estiveram em 2011 no Comércio, o Comércio varejista (que representa 29,4% do total de estabelecimentos dos setores de Comércio e Serviços), em segundo lugar Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas (10,4%) e na terceira colocação Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (4,2%). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 28

29 No setor de Serviços os destaques são para os Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas (6,4%) seguido dos Serviços para edifícios e atividades paisagísticas (6, 2,%) e os serviços de Alimentação (4,4%). Entre as atividades que registraram maior crescimento no número de estabelecimentos sem empregados estiveram as Serviços para edifícios e atividades paisagísticas (cresceu a uma taxa média anual de 7,3%), seguido pelas Atividades imobiliárias (7,2% a.a.). TABELA 14 Distribuição absoluta e participação relativa dos estabelecimentos sem empregados, por setores e divisão de atividade econômica selecionadas Porto Alegre, 2006 e 2011 Setor/Divisão de Atividade econômica N. absoluto Participação (%) N. absoluto Participação (%) 2006/2011 Taxa Média de Variação anual (%) Comércio , ,4-2,0 Comércio varejista , ,4-2,7 Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas , ,4-1,0 Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas , ,2-0,7 Subtotal Comércio , ,9-2,1 Serviços , ,6 1,1 Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas , ,4-0,8 Serviços para edifícios e atividades paisagísticas , ,2 7,3 Alimentação , ,4-4,6 Outras atividades de serviços pessoais , ,8-2,9 Atividades dos serviços de tecnologia da informação , ,5 3,7 Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial , ,0 1,5 Serviços de arquitetura e engenharia , ,0 4,4 Transporte terrestre , ,8-3,8 Atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria , ,7 3,4 Atividades imobiliárias , ,4 7,2 Outras atividades profissionais, científicas e técnicas , ,3 2,6 Publicidade e pesquisa de mercado , ,9 3,4 Atividades auxiliares dos serviços financeiros, seguros, previdência complementar e planos de saúde 850 1, ,5 4,0 Atividades de prestação de serviços de informação , ,5-4,4 Atividades esportivas e de recreação e lazer 818 1, ,4 2,4 Subtotal serviços , ,8 1,0 Demais atividades econômicas do setor de serviços , ,8 1,9 Total comércio + serviços , ,0-0,4 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Conforme detalhado na nota metodológica do estudo Características dos empregos Entre 2006 e 2011, houve crescimento do emprego em todas as faixas de tamanhos de estabelecimentos. Para o Brasil, o número de empregos aumentou 31,7%, saindo de para No estado do Rio Grande do Sul o aumento foi de 25,8% e, em Porto Alegre, 16,5%. Destaque-se que o estoque de empregos de Porto Alegre, em 2011, representava 25,3% do total de empregos gaúchos. Ademais, 48,3% do total de empregos dos estabelecimentos de maior porte (1.000 vínculos ou mais) estão concentrados em Porto Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 29

30 Alegre. Enquanto a participação de Porto Alegre, no estado, relativo a empregos em estabelecimentos menores representava, em 2011, 15,6% (Tabela 15). Analisando a quantidade de vínculos ativos ou empregos formais, segundo o porte dos estabelecimentos, observa-se que os estabelecimentos de maior porte, com 1000 ou mais vínculos são os principais geradores de empregos nas três regiões selecionadas. Com isso, constata-se que embora os estabelecimentos de 1 a 4 vínculos sejam mais numerosos, não são os que apresentam mais empregos formais. Já os estabelecimentos de maior porte (1000 ou mais vínculos) têm menor representatividade no conjunto dos estabelecimentos formais e, no entanto, se notabilizam pela geração de empregos mais significativa. Deve-se chamar atenção que há um aumento na participação do emprego em estabelecimentos com até 99 vínculos, em Porto Alegre, em 2011, 39,9% dos empregos eram nesses portes de empresa, sendo que, em 2006 esse percentual era de 36,5%. No Rio Grande do Sul a participação desses estabelecimentos é superior, igual a 52,6% em 2011, e no Brasil 45,8%. Em 2011, a faixa de estabelecimentos com 1000 ou mais vínculos foi responsável pelo total de empregos no Brasil, o equivalente a 26,6% do total de vínculos ativos, mantendo praticamente a mesma participação de 2006 (26,2%). No Rio Grande do Sul, eles respondiam por 21,2% do total de vínculos em 2006 e passaram para 20,3% em No município de Porto Alegre, o emprego mostra-se significativamente mais concentrado, pois esta faixa de estabelecimentos empregava em ,6% do total de trabalhadores formais, embora esse percentual seja inferior a aquele observado em 2006 igual a 43,7%. TABELA 15 Distribuição absoluta e relativa dos empregos formais, segundo o porte Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre, 2006 e 2011 Quantidade de vínculos Brasil Rio Grande do Sul Porto Alegre Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%) Até 4 vínculos ativos , , , , , ,8 De 05 a 09 vínculos ativos , , , , , ,5 De 10 a 19 vínculos ativos , , , , , ,0 De 20 a 49 vínculos ativos , , , , , ,6 De 50 a 99 vínculos ativos , , , , , ,4 De 100 a 249 vínculos ativos , , , , , ,2 De 250 a 499 vínculos ativos , , , , , ,5 De 500 a 999 vínculos ativos , , , , , , ou mais vínculos ativos , , , , , ,6 Total com vínculos ativos em 31/ , , , , , ,0 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 30

31 No âmbito da política pública, o apoio ao empreendedorismo está diretamente relacionado às possibilidades em avançar na formalização, mas necessariamente, em acompanhar o perfil desses empregos gerados. Os indicadores positivos de desempenho da economia brasileira na última década, aliados às políticas de crédito, foram determinantes para a ampliação do número de Micro e Pequenas empresas o país (DIEESE, 2012), mas não pode ser avaliado somente pelo critério econômico, mas fundamentado na sua relação com o desenvolvimento social e nesse quesito está a importante interlocução com a qualidade dos empregos gerados. Analisando a distribuição relativa dos empregos privados, a partir da metodologia SEBRAE 11, em Porto Alegre, verifica-se que os empregos se distribuem majoritariamente nos setores de Serviços (49,3% em 2011) e Comércio (28,3%), a Indústria de Transformação figura como a terceira que mais emprega (12,4%) e a Construção Civil (8,9%) figura na quarta colocação. Observa-se que, em 2011, a Indústria de Transformação e o Comércio perdem espaço em contrapartida ao aumento da participação do setor de Serviços e Construção, em comparação com o ano de Vale observar que, ainda que o setor de Serviços de Industriais de Utilidade Pública tenha registrado um aumento médio de 55,4% ao ano, no total de empregos, entre 2006 e 2011, manteve-se pouco representativo do total de empregos no município, com participação em 2011 de apenas 1,0%. Já a Construção Civil que participa com 8,9% do total de empregos, registrou uma taxa média de variação de 14,2% a.a (Tabela 16). TABELA 16 Distribuição absoluta e relativa e taxa de variação anual dos empregos formais, segundo setor de atividade econômica Porto Alegre, 2006 e Taxa média de Setores Nº (%) Nº (%) Variação anual (%) Extrativa Mineral 285 0, ,1 10,1 Indústria de Transformação , ,4 1,9 SIUP 437 0, ,0 55,4 Construção Civil , ,9 14,2 Comércio , ,3 4,0 Serviços , ,3 7,8 Total , ,0 6,4 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. 11 Excluindo as classes de atividade de econômica, conforme previsto em nota metodológica e Anexo 01 desse estudo. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 31

32 Da mesma maneira que as MPEs reduziram a participação no total de estabelecimentos do setor privado, o número de empregos celetistas seguiu a mesma tendência. No período em análise, observa-se uma redução da participação das Micro e Pequenas empresas no total dos empregos formais no setor privado para todas as dimensões geográficas selecionadas. Em Porto Alegre, a proporção de empregos nas MPEs em relação ao total, caiu de 55,1% para 46,1%, ou seja, uma redução de 9,0 pontos percentuais entre 2006 e Foi a maior redução entre os demais recortes geográficos, dado que no Brasil, Rio Grande do Sul e RMPA, as reduções foram de 1,7, 6,7, e 3,7 p.p, respectivamente (Gráfico 03). GRÁFICO 03 Distribuição percentual dos empregos, segundo o porte SEBRAE* Brasil, Rio Grande do Sul, RMPA e Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: segundo a metodologia de porte SEBRAE e expressam os vínculos criados pelos estabelecimentos formais com vínculos ativos no ano. Ao analisar a distribuição setorial dos empregos formais, segundo porte de empresa, nota-se uma estrutura semelhante entre eles. Em Porto Alegre, o setor de Serviços apresenta a maior participação no estoque de empregos, em todos os portes, seguido pelo Comércio, Indústria de transformação e Construção civil (Gráfico 04). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 32

33 Nas Micro e Pequenas empresas, o setor de Serviços respondeu por 42,0% do emprego em 2011, com aumento de 1,0 ponto percentual na comparação com o resultado de No mesmo período, o Comércio manteve-se estável, com a participação de 37,8%. A Construção Civil passou de 7,6% para 9,3%, e a Indústria de transformação perdeu espaço, passando de 13,3% em 2006 para 10,9% em Nos demais portes de empresa, verifica-se aumento da participação dos setores de Serviços e Construção Civil, em detrimento da redução na participação dos setores de Comércio e Indústria de transformação. As Micro e Pequenas empresas de Porto Alegre, em comparação com aquelas domiciliadas na Região Metropolitana de Porto Alegre e no estado do Rio Grande do Sul, diferenciam-se principalmente na participação da Indústria de transformação, dado que esse setor, na RMPA em 2011 representava 26,3% (Anexo 06) e no Rio Grande do Sul 28,3% (Anexo 07), embora, em ambos os recortes geográficos, na comparação destes percentuais de 2011 a aqueles de 2006, em ambos a Indústria de transformação registrou redução de participação. Para os demais portes de empresa nessas regiões a Indústria de transformação destacou-se como sendo o setor que mais emprega. GRÁFICO 04 Distribuição percentual do emprego por porte de empresa, segundo setores selecionados Porto Alegre, Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Segundo metodologia Sebrae para cada um dos setores de atividade econômica. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 33

34 A partir daqueles dados apresentados na Tabela 14 e Gráfico 04, e, portanto, considerando que os setores mais representativos no mercado de trabalho da capital gaúcha, são respectivamente os Serviços e o Comércio, que juntos respondem por 77,6% do total de empregos formais, a próxima seção apresenta o perfil desses empregos, no que tange: tempo de permanência no emprego, modalidade de admissão, remuneração, causas de desligamento e algumas características individuais desses trabalhadores como a escolaridade Perfil dos vínculos de trabalho por porte de estabelecimento (Comércio e Serviços) Em relação à remuneração média real paga pelos estabelecimentos dos setores de Comércio e Serviços, segundo a metodologia SEBRAE, observa-se que os trabalhadores das microempresas tem a menor remuneração. Entretanto, na comparação dos reajustes, entre os portes de estabelecimentos, foram as microempresas que apresentaram os maiores acréscimos nas remunerações médias reais entre 2006 e 2011 (Gráfico 05). Em 2011, o trabalhador dos estabelecimentos enquadrados no porte de Microempresa portoalegrense ligada ao Comércio e Serviços auferia R$ e, em 2006, o valor recebido por esse trabalhador era igual a R$ 1.051, o que representa um crescimento médio anual de 2,5%, em termos reais. Entre os estabelecimentos enquadrados como Pequenas Empresas esse aumento foi de 1,6%, já nas empresas de Médio e Grande porte esse aumento se deu em patamares inferiores, iguais a 0,7% e 1,4% respectivamente. Em 2006 um trabalhador alocado em uma Microempresa na capital gaúcha, recebia em média R$ 1.051, aquele alocado na Pequena empresa recebia R$ 1.396, na Média empresa R$ e na Grande empresa R$ Em 2011 esses valores passaram para R$ 1.189, R$ 1.511, R$ e R$ 1.839, respectivamente. Portanto, quanto maior o porte da empresa, maiores são as remunerações médias pagas, exceto nos anos de 2006 e 2007 quando a remuneração das Médias empresas apresentou valores superiores a aqueles pagos, pelas Grandes empresas. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 34

35 GRÁFICO 05 Remuneração média real (1) por porte dos estabelecimentos do Comércio e Serviços Porto Alegre, 2006 a 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Porte de empresa, segundo a metodologia de porte SEBRAE. (1) Valores corrigidos (R$) pelo INPC de fev de Com relação ao tempo médio de permanência no último vínculo de emprego, constata-se que os extremos se destacam - as Micro e Grandes empresas foram as que apresentam maior tempo médio de permanência no emprego. Em 2011, nos setores de Serviços e Comércio, em Porto Alegre, um trabalhador alocado em uma Microempresa permanecia em média 3,1 anos no emprego. Nos estabelecimentos de Pequeno porte verifica-se o menor tempo médio, em 2011 igual a 2,5 anos e, nos de Médio porte, a média é de 2,7 anos, já nas Grandes empresas esse tempo médio foi de 3,7 anos (Gráfico 06). As Microempresas porto-alegrenses não demonstraram modificações relevantes no tempo de permanência médio desde 2006, visto que, em todos os anos (exceto em 2010 que registrou 3,0 anos) a média é sempre igual a 3,1 anos. No entanto, os demais portes de empresa demonstram uma redução desse tempo do trabalhador no mesmo vínculo. Ademais, as Médias e Grandes empresas revelaram redução significativa, dado que, um trabalhador alocado em uma Grande empresa, em 2006, permanecia 4,6 anos, e em 2011 passa para 3,7. O mesmo acontece com aquele trabalhador da Média empresa, que em 2006, permanecia 3,3 anos e, em 2011, passa para 2,7 anos. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 35

36 GRÁFICO 06 Tempo médio de permanência no vínculo (em anos) por porte das empresas* do Comércio e Serviços Porto Alegre, 2006 a 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Porte de empresa, segundo a metodologia de porte SEBRAE. Vínculos ativos em 31/12 Em comparação com os demais recortes geográficos, a média de tempo de permanência no emprego nas Microempresas em Porto Alegre, em 2011, é maior que aquela observada no Brasil, assim como no estado do Rio Grande do Sul, e na RMPA onde o tempo médio registrado foi de 2,7 anos. Na comparação entre as Pequenas empresas, o trabalhador portoalegrense (2,5 anos) em comparação com ao Brasil (2,6 anos) e com o Rio Grande do Sul (2,7 anos) permanece menos tempo, já em comparação com a RMPA (2,4 anos) permanece mais tempo (Anexo 08). No estudo do DIEESE (2011b), sobre a rotatividade e flexibilidade no mercado de trabalho, observou-se que cerca de 2/3 do total de desligamentos no Brasil, em 2009, ou dos contratos eram finalizados antes de completar um ano de trabalho, o que reforça a significativa participação de empregos com menor tempo de duração no total de vínculos. A análise do tempo de permanência no emprego, por faixa de tempo, ao invés de tempo médio, revela que em 2011, em Porto Alegre 51,0% dos trabalhadores possuíam até um ano no último vínculo nas Microempresas, sendo que nas Pequenas e Médias esse percentual é ainda maior, igual a 54,9% e 53,0% respectivamente. As Grandes empresas em Porto Alegre apresentaram percentual inferior, igual a 45,5% (Tabela 17). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 36

37 Observa-se que para todos os portes de empresa na comparação do ano de 2011 com o ano de 2006, em geral, a participação das faixas de menor tempo no último vínculo aumentam, em detrimento da redução daquelas de maior tempo. Isso significa que, a rotatividade está aumentando na capital gaúcha, e aumenta de forma mais acelerada nos empregos alocados nas Grandes empresas, dado que em 2006 nesse porte de estabelecimentos os vínculos com dois ou mais respondiam por 63,3% do total de vínculos e, em 2011, esse percentual passou para 40,6%, ou seja, uma redução de 22,6 pontos percentuais. Já nas Micro e Pequenas empresas essa redução se deu em patamares menores iguais a 5,9 p.p e 7,9 p.p., respectivamente. TABELA 17 Distribuição percentual dos vínculos de emprego segundo tempo de permanência e, por porte das empresas (1) do Comércio e Serviços Porto Alegre, 2006 e 2011 Porte de estabelecimento Microempresa Pequena empresa Média empresa Grande empresa Tempo de Permanência Total de Vínculos em 31/12 (2) Vínculos não ativos em 31/12 (3) Até 3 meses 17,1 20,6 32,6 35,5 3,0 a 5,9 meses 10,5 12,3 13,5 17,0 6,0 a 11,9 meses 16,6 18,0 22,7 22,6 12,0 a 23,9 meses 18,0 17,1 20,8 16,7 24,0 ou mais 37,8 31,9 10,4 8,2 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Até 3 meses 18,7 24,3 35,3 40,6 3,0 a 5,9 meses 11,0 12,9 15,3 16,7 6,0 a 11,9 meses 16,9 17,7 21,9 20,0 12,0 a 23,9 meses 17,5 17,1 18,7 16,0 24,0 ou mais 35,9 28,0 8,9 6,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Até 3 meses 20,0 23,5 41,8 40,5 3,0 a 5,9 meses 10,7 12,2 15,2 16,5 6,0 a 11,9 meses 15,3 17,4 18,0 20,8 12,0 a 23,9 meses 16,8 17,1 17,4 15,7 24,0 ou mais 37,3 29,8 7,7 6,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Até 3 meses 11,4 22,4 45,5 48,2 3,0 a 5,9 meses 8,7 9,6 16,4 14,2 6,0 a 11,9 meses 7,2 13,4 14,7 16,8 12,0 a 23,9 meses 9,5 13,9 15,8 14,3 24,0 ou mais 63,3 40,6 7,6 6,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota (1) Porte de empresa, segundo a metodologia de porte SEBRAE. (2) Foram tabulados todos os vínculos constantes na RAIS (ativos e não ativos). (3) Foram tabulados somente os vínculos ativos ao longo do ano, mas não ativos em 31/12. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 37

38 É necessário enfatizar que uma baixa permanência no emprego, por ser um aspecto da rotatividade e flexibilidade do mercado de trabalho, compromete a experiência profissional pelo reduzido tempo de aperfeiçoamento e aprendizagem do trabalhador em sua atividade. Verificando a distribuição percentual dos empregos, nos setores de Comércio e Serviços, em Porto Alegre, em relação às Divisões de atividade econômicas que representam mais 1% do estoque total de empregos nesses setores, notou-se que, em 2011, assim como em 2006, as atividades econômicas que representam mais de 1% do estoque de emprego abrangem, em 2011, 87,3% do total das atividades do setor de Serviços, e, 98,5% do total das atividades do Comércio (Tabela 18). As atividades que mais se destacaram entre as Micro e Pequenas empresas no Comércio foram: Comércio varejista (33,7%), seguido pelo Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas (7,8%) e o Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (5,2%). No setor de serviços os destaques foram para os Serviços de Alimentação (11,2%), seguido por Serviços para edifícios e atividades paisagísticas (9,0%) e na terceira colocação figurou as Atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria (4,2%). TABELA 18 Distribuição absoluta e participação relativa do emprego, por setores e divisão de atividade econômica selecionadas, nas Micro e Pequenas empresas Porto Alegre, 2006 e 2011 Setor/Divisão de Atividade econômica N. absoluto Participação (%) N. absoluto Participação (%) 2006/2011 Taxa Média de Variação anual (%) Comércio , ,4 4,6 Comércio varejista , ,7 4,2 Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas , ,8 5,1 Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas , ,2 5,8 Subtotal Comércio , ,7 4,5 Serviços , ,6 4,9 Alimentação , ,2 5,7 Serviços para edifícios e atividades paisagísticas , ,0 2,2 Atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria , ,2 9,5 Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas , ,9 5,7 Transporte terrestre , ,4 3,4 Armazenamento e atividades auxiliares dos transportes , ,9 7,3 Atividades dos serviços de tecnologia da informação , ,7 13,1 Alojamento , ,7 5,1 Outras atividades de serviços pessoais , ,6 5,6 Serviços de arquitetura e engenharia , ,5 11,8 Atividades imobiliárias , ,4 2,8 Atividades esportivas e de recreação e lazer , ,3 1,9 Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-financeiros , ,3 10,8 Atividades aux. serviços financeiros, seguros, previdência complementar e planos de saúde , ,0 5,4 Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas , ,0 8,1 Subtotal Serviços , ,9 5,4 Demais atividades econômicas do setor de serviços , ,7 1,7 Total comércio + serviços , ,0 4,7 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: As Divisões de atividade destacadas foram as que representaram mais de 1% no estoque do emprego total dos setores de Comércio e Serviços nas Micro e Pequenas empresas no ano de A classificação das Micro e Pequenas empresas segue o critério da nota metodológica deste estudo. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 38

39 Entre as atividades onde o emprego formal mais cresceu no período de , nos setores analisados, essas pertencem ao setor de Serviços, e, cresceram mais que o dobro da taxa média de crescimento anual encontrada para os setores em análise (4,7%), são elas: Atividades dos serviços de tecnologia da informação (cresceram em média 13,1% a.a.), Serviços de arquitetura e engenharia (11,8% a.a.) e na terceira posição - Aluguéis nãoimobiliários e gestão de ativos intangíveis não-financeiros (10,8% a.a) (Tabela 18). Com relação à modalidade de admissão dos trabalhadores nos setores de Comércio e Serviços em Porto Alegre, observa-se que o Reemprego destaca-se com a proporção mais significativa. Em seguida, o Primeiro emprego é o tipo de admissão mais relevante, mas perde participação de 2006 para 2011 entre o total de admissões independente do porte da empresa (exceto nas médias). O porte de empresa que registrou, em 2011, a maior participação na modalidade de admissão por primeiro emprego foram as Médias empresas (14,4%) e também é o único porte de empresa que registra crescimento nesse percentual na comparação com 2006 (13,7%) (Gráfico 07). GRÁFICO 07 Distribuição percentual dos admitidos no setores de Comércio e Serviços, segundo o porte de empresa por tipo de admissão Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: segundo a RAIS, o total de admissões pode ser igual ou menor do que o total de vínculos, porque cada pessoa pode acumular mais de um vínculo ativo no ano. ( * ) Segundo metodologia SEBRAE. (1) Outros tipos de admissão incluem: reintegração; transferências com e sem ônus; requisição; exercício provisório ou exercício descentralizado de servidor oriundo do mesmo órgão/entidade ou de outro órgão/entidade e outros casos não previstos. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 39

40 Com base na distribuição dos trabalhadores desligados por porte de empresa, segundo as causas dos desligamentos, observou-se que quanto menor o porte da empresa, maior é a representatividade daqueles desligamentos por iniciativa do empregador sem justa causa, e quanto maior é o porte da empresa maior é a incidência de desligamentos por iniciativa do empregado pedido de demissão. Nas Microempresas em Porto Alegre, em 2011, 47,5% dos desligamentos foram por iniciativa do empregador sem justa causa, nas Pequenas empresas esse percentual foi igual a 39,5%, nas Médias empresas igual a 32,8% e nas Grandes empresas 29,7%. Nota-se que na comparação entre os anos de 2006 e 2011, ocorre uma redução na participação dos desligamentos por iniciativa do empregador, e, aumento na participação dos pedidos de demissão independente do porte da empresa (Gráfico 08). Vale salientar que, o desligamento sem justa causa a pedido do empregado é influenciado pela conjuntura de crescimento econômico atual. Este cenário provoca um efeito positivo sobre o mercado de trabalho, com a ampliação das oportunidades ocupacionais, o que torna possível às pessoas tentar uma reinserção ocupacional melhor (remuneração maior, jornada legal, com menos riscos à saúde e segurança do trabalhador, etc.). Esse é um dos motivos que faz esta causa de desligamento aumentar quando há crescimento econômico. Deve-se pontuar que em comparação com os demais portes de estabelecimentos, nas Micro e Pequenas empresas porto-alegrenses a modalidade de desligamento com maior participação é o desligamento por iniciativa do empregador (47,5% em 2011), enquanto nas Pequenas, Médias e Grandes essa participação foi de 39,5%, 32,8% e 29,7%, respectivamente. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 40

41 GRÁFICO 08 Distribuição percentual dos desligamentos do Comércio e Serviços, por porte de empresa, segundo a causa Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. ( * ) Metodologia SEBRAE Nota: (1) Transferência de empregado entre estabelecimentos da mesma empresa ou para outra empresa, sem ônus para a cedente. (2) Outras causas são compostas por: demissão com justa causa; desligamento com justa causa a pedido; cessão; transferência de empregado entre estabelecimentos da mesma empresa ou para outra empresa, com ônus para a cedente; mudança de regime trabalhista, motivos diversos de falecimento (falecimento decorrente de acidente do trabalho típico (que ocorre no exercício de atividades profissionais a serviço da empresa); falecimento decorrente de acidente do trabalho de trajeto (ocorrido no trajeto residência-trabalho-residência) e falecimento decorrente de doença profissional) e várias modalidades de aposentadoria (aposentadoria por tempo de serviço, com e sem rescisão contratual; aposentadoria por idade, com e sem rescisão contratual; aposentadoria por invalidez, decorrente de acidente do trabalho; aposentadoria por invalidez, decorrente de doença profissional; aposentadoria compulsória; aposentadoria por invalidez, exceto a decorrente de doença profissional ou acidente do trabalho e aposentadoria especial, com e sem rescisão contratual) Perfil dos trabalhadores por porte de empresa (Comércio e Serviços) A análise do emprego formal por porte de empresa nos setores de Comércio e Serviços, segundo o sexo, revela que o emprego masculino prevalece independente do tamanho do estabelecimento, mas há uma diminuição desta diferença ao longo do período analisado, com a ampliação da participação do emprego feminino. Observa-se também que a Micro e a Pequena empresa possuem maior participação para as mulheres em comparação com as Médias e Grandes empresas (Gráfico 09). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 41

42 Nas Microempresas, em 2006 elas representavam 48,0% da mão de obra e em 2011 passaram para 49,4%. Nas Pequenas empresas em 2006 elas ocupavam 43,2% dos postos de trabalho e em 2011 passaram para 46,1%, e nas Médias em 2006 as mulheres representavam 39,6% e passaram para 40,5% em No entanto, dadas as maiores diferenças na participação das mulheres em 2006 em relação aos homens, foi nas Grandes empresas, que se registrou o maior aumento na participação delas, visto que, em 2006, totalizavam 35,1% dos trabalhadores e, em 2011, atingiram os 41,2%, embora se verifique, nesse porte de empresa, a menor representatividade relativa de mulheres. GRÁFICO 09 Distribuição percentual do emprego nos setores de Comércio e Serviços, por porte de empresa, segundo o sexo Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Segundo metodologia Sebrae. O grau de escolaridade majoritário entre os trabalhadores independente do porte da empresa é com Até o Ensino médio completo. Observa-se uma similaridade entre os níveis de ensino para todos os portes de empresa. Nas Microempresas em Porto Alegre, no ano de 2011, 59,9% dos vínculos eram ocupados por trabalhadores que possuíam até o Ensino Médio Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 42

43 Completo. Nas Pequenas empresas esse percentual foi igual a 62,7% e, nas Médias e Grandes empresas, igual a 56,9 e 56,1, respectivamente (Gráfico 10). Nota-se que são nas Microempresas onde se verifica o maior percentual de trabalhadores com até o Ensino Fundamental Completo (28,2%) bem como o menor percentual de trabalhadores com ensino superior, 11,9%. Os trabalhadores mais escolarizados estão relativamente mais concentrados em empresas de Médio porte em Porto Alegre. Embora ainda permaneça nas Microempresas, os menos escolarizados, na comparação com os demais portes de empresas, verifica-se que essa situação era mais evidente em 2006, quando aqueles trabalhadores com até ensino Fundamental Completo respondiam por 40,5% do total de empregos nestes estabelecimentos e, em 2011, passaram a representar 28,2% (Anexo 09). Decerto, estes movimentos estão fortemente relacionados a uma tendência mais ampla de escolarização no mercado de trabalho como um todo, conforme já verificado em outros estudos realizados por esse Observatório para a capital gaúcha 12. GRÁFICO 10 Participação relativa dos empregos formais nos setores de Comércio e Serviços por portes de empresa, segundo faixas de escolaridade Porto Alegre, 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Segundo metodologia SEBRAE. 12 Para obter mais detalhes em relação a estrutura do mercado de trabalho de Porto Alegre, bem como, perfil dos trabalhadores acessar: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 43

44 Segundo as faixas etárias selecionadas, verifica-se para o ano de 2011, em Porto Alegre que a maior parte dos trabalhadores formais possuem entre 25 e 39 anos. Em comparação com o ano de 2006, essa proporção se manteve relativamente estável para todos os portes de empresa (exceto para as Grandes). Nas Microempresas passou de 44,5% para 43,8%, nas Pequenas empresas passou de 48,4% para 49,1%, nas Médias de 47,8% para 47,9% e, nas Grandes empresas, onde ocorreu a maior expansão na proporção, verifica-se que em 2006 representavam 39,0% dos trabalhadores e, em 2011, passou para 46,3%. Esse aumento da participação nessa faixa etária ocorreu, essencialmente, em detrimento da participação daqueles trabalhadores com 40 anos ou mais (Gráfico 11). Nas Microempresas a participação dos trabalhadores com 40 anos ou mais, representou 37,0%, - maior participação entre os demais portes de empresa. Já a maior participação dos jovens (trabalhadores de até 24 anos), em 2011, foi nas Pequenas empresas (21,8%). GRÁFICO 11 Participação relativa dos empregos formais nos setores de Comércio e Serviços por portes de empresa*, segundo faixas etárias Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Segundo metodologia SEBRAE. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 44

45 2.3. Distribuição das Micro e Pequenas empresas nos bairros de Porto Alegre Analisando como estão distribuídas os estabelecimentos (segundo porte SEBRAE) nos bairros de Porto Alegre, destacam-se entre as Microempresas os bairros: Centro Histórico, que concentra estabelecimentos, ou 12,1% dos estabelecimentos desse porte no município, seguido pelo bairro Floresta, com estabelecimentos (5,4%) e o bairro Petrópolis, com estabelecimentos o que representa 4,8% (Tabela 19). Entre as Pequenas empresas, o Centro Histórico concentra o maior número de estabelecimentos nesse porte, igual 801 estabelecimentos e 15,4% do total das Pequenas empresas de Porto Alegre, seguido pelo bairro Sarandi, com 284 estabelecimentos (5,5%) e na terceira colocação registrou-se o bairro Floresta, com 256 estabelecimentos, que corresponde a 4,9% dos estabelecimentos desse porte em Porto Alegre. Observa-se que há uma importante concentração em 13 bairros, no ano de 2010, dado que o total de Microempresas desses bairros corresponde a 51,2% do total de estabelecimentos domiciliados em Porto Alegre desse porte. O mesmo é observado para os demais portes de empresas. TABELA 19 Distribuição e variação percentuais dos estabelecimentos, por porte de empresa Bairros selecionados Porto Alegre, 2010 Bairros Microempresa Pequena Empresa Media Empresa Grande Empresa Total N. abs % N. abs % N. abs % N. abs % N. abs % Centro , , , , ,6 Floresta , ,9 24 4,2 17 4, ,3 Petrópolis , ,4 11 1,9 14 3, ,4 Sarandi , ,5 36 6,4 36 9, ,1 São Geraldo , ,3 26 4,6 24 6, ,5 Moinhos de Vento 978 3, ,9 10 1,8 8 2, ,1 São João 942 3, ,3 28 5,0 30 7, ,3 Menino Deus 923 3, ,4 8 1,4 8 2, ,9 Rio Branco 862 2,8 73 1,4 4 0,7 4 1, ,6 Santana 798 2,6 92 1,8 14 2,5 6 1, ,5 Navegantes 752 2, ,9 26 4,6 22 5, ,7 Passo Da areia 714 2, ,4 12 2,1 7 1, ,5 Rubem Berta 683 2, ,9 16 2,8 5 1, ,2 Subtotal , , , , ,8 Total , , , , ,0 Fonte: RAIS-Ministério do Trabalho e Emprego/Sistema de Georreferenciamento Observatório do Trabalho de Porto Alegre Elaboração: DIEESE. ( * ) Segundo metodologia SEBRAE. Nota: As informações foram ordenadas de forma crescente em relação à participação das microempresas nos bairros de Porto Alegre. Analisando como estão distribuídos os empregos nos bairros de Porto Alegre nas Micro e Pequenas empresas, destacam-se entre as Microempresas o Centro Histórico de Porto Alegre que concentrava, em 2010, 12,4% dos empregos formais das Microempresas, seguido pelo Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 45

46 Floresta (5,6%) (Figura 01). Nas Pequenas empresas a concentração dos empregos nesse porte de estabelecimento também está no Centro de Porto Alegre, que responde por 14,1%. FIGURA 1 Concentração de empregos formais nas Microempresas, por bairros Porto Alegre RAIS-Ministério do Trabalho e Emprego/Sistema de Georreferenciamento Observatório do Trabalho de Porto Alegre Elaboração: DIEESE. FIGURA 2 Concentração de empregos formais nas Pequenas empresas, por bairros Porto Alegre RAIS-Ministério do Trabalho e Emprego/Sistema de Georreferenciamento Observatório do Trabalho de Porto Alegre Elaboração: DIEESE. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 46

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