PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias. (Comunicações) COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO (2000/C 291/01)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias. (Comunicações) COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO (2000/C 291/01)"

Transcrição

1 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias C 291/1 I (Comunicações) COMISSÃO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Orientações relativas às restrições verticais (2000/C 291/01) (Texto relevante para efeitos do EEE) ÍNDICE Números Páginas I. INTRODUÇÃO Objectivo das Orientações Aplicação do artigo 81. o aos acordos verticais II. ACORDOS VERTICAIS GERALMENTE NÃO ABRANGIDOS PELO N. o 1 DO ARTIGO 81. o Acordos de importância menor e PME Acordos de agência III. APLICAÇÃO DO REGULAMENTO DE ISENÇÃO POR CATEGORIA Zona de segurança criada pelo Regulamento de Isenção por Categoria Âmbito de aplicação do Regulamento de Isenção por Categoria Restrições graves no âmbito do Regulamento de Isenção por Categoria Condições de isenção no âmbito do Regulamento de Isenção por Categoria Inexistência de presunção de ilegalidade fora do âmbito do Regulamento de Isenção por Categoria Dispensa de comunicação formal preventiva Divisibilidade Carteira de produtos distribuídos através do mesmo sistema de distribuição Período transitório

2 C 291/2 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias IV. VERIFICAÇÃO DA ISENÇÃO E NÃO APLICAÇÃO DO REGULAMENTO DE ISENÇÃO POR CATEGORIA Processo de verificação Não aplicação do Regulamento de Isenção por Categoria V. DEFINIÇÃO DO MERCADO E QUESTÕES RELATIVAS AO CÁLCULO DE QUOTAS DE MERCADO Comunicação da Comissão relativa à definição de mercado relevante O mercado relevante para efeitos do cálculo do limiar da quota de mercado de 30 % no âmbito do Regulamento de Isenção por Categoria O mercado relevante para efeitos de avaliação individual Cálculo de quotas de mercado no âmbito do Regulamento de Isenção por Categoria VI. POLÍTICA DE APLICAÇÃO EM CASOS INDIVIDUAIS Enquadramento da análise Efeitos negativos das restrições verticais Efeitos positivos das restrições verticais Regras gerais para a apreciação das restrições verticais Metodologia da análise Factores relevantes para a apreciação ao abrigo do n. o 1 do artigo 81. o Factores relevantes para a apreciação ao abrigo do n. o 3 do artigo 81. o Análise de restrições verticais específicas Marca única Distribuição exclusiva Atribuição exclusiva de clientes Distribuição selectiva Franquia Fornecimento exclusivo Subordinação Preços de revenda recomendados e máximos Outras restrições verticais

3 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias C 291/3 I. 1. INTRODUÇÃO Objectivo das Orientações o que exclui uma aplicação automática. Cada caso deve ser apreciado à luz dos factos que lhe são inerentes. A Comissão aplicará as Orientações de uma forma razoável e flexível. (4) As presentes Orientações não prejudicam a interpretação (1) As presentes Orientações estabelecem os princípios susceptível de ser dada pelo Tribunal de Primeira para a apreciação dos acordos verticais ao abrigo do Instância e pelo Tribunal de Justiça das Comunidades artigo 81. o do Tratado CE. Os acordos considerados verticais são definidos no n. o 1 do artigo 2. o do Regulamento (CE) n. o 2790/1999 da Comissão, de 22 de Dezembro de 1999, relativo à aplicação don. o 3do Europeias em relação à aplicação do artigo 81. o a acordos verticais. artigo 81. o do Tratado CE a determinadas categorias de acordos verticais e práticas concertadas ( 1 ) (Regula- 2. Aplicação do artigo 81. o aos acordos verticais mento de Isenção por Categoria) (ver n. os 23 a 45). As (5) O artigo 81. o do Tratado CE é aplicável aos acordos presentes Orientações não prejudicam a eventual verticais susceptíveis de afectar o comércio entre aplicação paralela do artigo 82. o do Tratado aos Estados-membros e que impeçam, restrinjam ou falacordos verticais. As Orientações estão estruturadas seiem a concorrência (a seguir denominados «resda seguinte forma: trições verticais») ( 2 ). Relativamente às restrições verti- cais, o artigo 81. o prevê o enquadramento jurídico Capítulo II (n. os 8 a 20) descreve os acordos apropriado para a apreciação, reconhecendo a distinverticais não abrangidos em geral pelo n. o 1do ção entre efeitos anticoncorrenciais e efeitos próartigo 81. o ; -concorrenciais: o n. o 1 do artigo 81. o proíbe os acor- dos que restrinjam ou falseiem significativamente a Capítulo III (n. os 21 a 70) comenta a aplicação do concorrência, enquanto o n. o 3 do mesmo artigo Regulamento de Isenção por Categoria; permite a isenção dos acordos que criem eficiências suficientes para compensar os efeitos anticoncorrenciais. Capítulo IV (n. os 71 a 87) descreve os princípios respeitantes à verificação da isenção por categoria eànão aplicação do Regulamento de Isenção por (6) Em relação à maior parte das restrições verticais só Categoria; podem surgir problemas a nível da concorrência se existir uma concorrência intermarcas insuficiente, isto é, se existir um certo grau de poder de mercado a nível O Capítulo V (n. os 88 a 99) aborda as questões de do fornecedor ou do comprador ou de ambos. Sempre definição de mercado e cálculo de quotas de que a concorrência intermarcas for insuficiente, a mercado; protecção da concorrência intermarcas e intramarcas Capítulo VI (n. os 100 a 229) descreve o enquadramento torna-se importante. geral de análise e política de aplicação da (7) A protecção da concorrência constitui o principal Comissão em casos particulares no que diz objectivo da política comunitária da concorrência, respeito aos acordos verticais. uma vez que melhora o bem-estar dos consumidores e dá origem a uma afectação eficaz dos recursos. (2) Ao longo das presentes Orientações, a análise efecconcorrência, Ao aplicar as regras comunitárias em matéria de tuada refere-se tanto aos bens como aos serviços, a Comissão adoptará uma abordagem apesar de certas restrições verticais serem principalacordos económica baseada nos efeitos sobre o mercado; os mente utilizadas na distribuição de bens. Do mesmo verticais devem ser analisados no seu contexto modo, acordos verticais podem ser concluídos em jurídico e económico. Contudo, no caso das restrições relação a bens e serviços intermédios e finais. Se pelo objecto, tal como indicadas no artigo 4. o do nada for dito em contrário, a análise e argumentos Regulamento de Isenção por Categoria, a Comissão apresentados no texto são aplicáveis a todos os tipos não tem de apreciar os efeitos reais sobre o mercado. de bens e serviços e a todos os níveis de comércio. O A integração dos mercados constitui um objectivo termo «produtos» inclui bens e serviços. Os termos adicional da política de concorrência comunitária e «fornecedor» e «comprador» são utilizados para todos aumenta a concorrência na Comunidade. Não se os níveis de comércio. deve permitir que as empresas recriem obstáculos de natureza privada entre Estados-membros, quando já (3) se conseguiram eliminar com êxito os obstáculos Ao publicar estas Orientações, a Comissão pretende estaduais. ajudar as empresas a efectuar a sua própria apreciação de acordos verticais no âmbito das regras comunitárias ( 2 ) Ver, nomeadamente, a sentença do Tribunal de Justiça das em matéria de concorrência. As normas estabelecidas Comunidades Europeias nos Processos apensos 56 e 58/64 nas presentes Orientações devem ser aplicadas de Grundig-Consten/Comissão, [1966] Col. 423; Processo 56/65 acordo com as circunstâncias específicas de cada caso, Technique Minière/Machinenbau Ulm Gmbh, [1969] Col. 235; e a sentença do Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias no Processo T77/92 Parker Pen Ltd/Comissão, [1994] ( 1 ) JO L 336 de , p. 21. Col. II-549.

4 C 291/4 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias II. ACORDOS VERTICAIS GERALMENTE NÃO ABRAN- (11) Por outro lado, a Comissão considera que, sem GIDOS PELO N. o 1 DO ARTIGO 81. o prejuízo dos efeitos cumulativos e das restrições 1. Acordos de pequena importância e PME graves, os acordos concluídos entre pequenas e médias empresas tal como definidas no Anexo da Recomendação n. o 96/280/CE da Comissão( 4 )sóraramente são susceptíveis de afectar significativamente o comércio entre Estados-membros ou de restringir consideravelmente a concorrência, para efeitos do n. o 1 do artigo 81. o,enãosão, por conseguinte, geralmente abrangidos no âmbito de aplicação don. o 1 do artigo 81. (8) Os acordos que não sejam susceptíveis de afectar o Nos casos em que, porém, tais acordos preencham os significativamente o comércio entre Estados-membros termos de aplicação don. o 1 do artigo 81. o, a Comisnem tenham por objecto ou efeito restringir de uma são ainda assim evitará normalmente dar início a forma considerável a concorrência não são abrangidos processos devido à ausência de suficiente interesse no âmbito de aplicação do n. o 1 do artigo 81. o O comunitário, excepto se as empresas colectiva ou Regulamento de Isenção por Categoria só é aplicável individualmente tiverem uma posição dominante aos acordos abrangidos no âmbito de aplicação do numa parte substancial do mercado comum. n. o 1 do artigo 81. o As presentes Orientações não prejudicam a aplicação da actual ou de qualquer futura Comunicação de minimis ( 1 ). 2. Acordos de agência (9) Sem prejuízo das condições estabelecidas nos n. os 11 e 20 da Comunicação de minimis relativas às restrições (12) Os n. os 8 a 20 substituem a Comunicação relativa aos graves e aos efeitos cumulativos, os acordos verticais contratos de representação exclusiva concluídos com concluídos por empresas cuja quota no mercado agentes comerciais, de 1962 ( 5 ). Deve ser lido conjuntarelevante não ultrapasse 10 % são geralmente conside- mente com a Directiva 86/653/CEE do Conselho ( 6 ). rados como não abrangidos no âmbito de aplicação do n. o 1 do artigo 81. o Não háqualquer presunção de que os acordos verticais concluídos por empresas com Os acordos de agência abrangem a situação em uma quota de mercado superior a 10 % infrinjam que uma pessoa singular ou colectiva (o agente) é automaticamente o n. o 1 do artigo 81. o Mesmo os incumbido de negociar e/ou celebrar contratos por acordos entre empresas que ultrapassem o limiar conta de outra pessoa (o comitente), quer em nome de 10 % podem não ter um efeito considerável no comércio entre Estados-membros ou podem não constituir uma restrição significativa da concorrência ( 2 ). Tais acordos necessitam de ser apreciados no próprio do agente quer em nome do comitente, relativamente à: seu contexto jurídico e económico. Os critérios para a apreciação de acordos particulares são estabelecidos nos n. os 100 a 229. compra de bens ou serviços pelo comitente, ou venda de bens ou serviços fornecidos pelo comitente. (10) No que diz respeito às restrições graves definidas na Comunicação de minimis, on. o 1 do artigo 81. o pode (13) No caso de autênticos acordos de agência, as obriser aplicável abaixo do limiar de 10 %, desde que gações impostas ao agente no que diz respeito aos exista um efeito considerável sobre o comércio entre contratos negociados e/ou celebrados por conta do Estados-membros e sobre a concorrência. A juriscação do n. o 1 do artigo 81. o O factor determinante comitente não são abrangidas pelo âmbito de apliprudência aplicável do Tribunal de Justiça e do Tribuna apreciação da aplicabilidade do n. o 1 do artigo 81. o nal de Primeira Instância é relevante neste aspecto ( 3 ). É feita igualmente referência à situação específica de é o risco financeiro ou comercial suportado pelo lançamento de um novo produto ou à entrada num agente na prática dos actos relativamente aos quais foi novo mercado, que é tratada no n. o 111, ponto 10 das nomeado agente pelo comitente. Relativamente a este presentes Orientações. aspecto, não é significativo para a apreciação saber se o agente age por conta de um ou mais comitentes. Os acordos que não são autênticos acordos de agência não genuínos podem ser abrangidos pelo âmbito de aplicação do n. o 1 do artigo 81. o, caso em que será ( 1 ) Ver Comunicação relativa aos acordos de pequena importância de aplicável o Regulamento de Isenção por Categoria e os , JO C 372 de , p. 13. outros capítulos das presentes Orientações. ( 2 ) Ver Processo T-7/93, Langnese-Iglo Gmbh/Comissão, [1995] Col. II.-1533, ponto 98. ( 3 ) Ver sentença do Tribunal de Primeira Instância no Processo 5/69,Völk/Vervaeke, [1969] Col. 95; Processo 1/71, Ca- ( 4 ) JO L 107 de , p. 4. dillon/höss, [1971] Col. 351 e Processo C-306/96, Javico/Yves ( 5 ) JO 139 de , p Saint Laurent, [1998] Col. I-1983, pontos 16 e 17. ( 6 ) JO 382 de , p. 17.

5 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias C 291/5 (14) Existem dois tipos de riscos financeiros ou comerciais não contribui para os custos relativos ao fornecimento/aquisição que são significativos para a apreciação da verdadeira dos bens ou serviços contraque natureza de um acordo de agência nos termos do tuais, incluindo os custos para o transporte dos n. o 1 do artigo 81. o Em primeiro lugar, existem os bens. Tal não impede o representante de prestar riscos directamente relacionados com os contratos o serviço de transporte, desde que os custos sejam celebrados e/ou negociados pelo representante por cobertos pelo comitente; conta do comitente, tais como o financiamento de existências Em segundo lugar, existem os riscos relativos a investimentos específicos do mercado em causa. não é, directa ou indirectamente, obrigado a Trata-se de investimentos exigidos especificamente fazer investimentos na promoção de vendas, pela actividade para a qual o agente foi nomeado pelo tais como a contribuição para orçamentos de comitente, isto é, que são necessários para permitir publicidade do comitente; que o agente celebre e/ou negoceie este tipo de contratos. Tais investimentos são normalmente irrecuperáveis, se após o abandono desse domínio de não mantém por sua conta e risco existências dos actividade específico o investimento não puder ser produtos contratuais, incluindo os custos de utilizado para outras actividades ou só puder ser financiamento de existências e os custos de perda vendido com prejuízos significativos. (15) O acordo de agência não é abrangido pelo n. o 1do artigo 81. o se o agente não suportar quaisquer riscos ou suportar apenas riscos insignificantes em relação aos contratos celebrados e/ou negociados por conta do comitente e aos investimentos específicos no mercado desse domínio de actividade. Numa tal situação, a função de compra ou de venda constitui parte integrante das actividades do comitente, apesar do facto de o representante ser uma empresa distinta. Assim, o comitente suporta todos os riscos financeiros e comerciais correspondentes e o agente não exerce uma actividade económica independente em relação às actividades para as quais foi nomeado agente pelo comitente. Na situação contrária, o acordo de agência não é considerado um autêntico acordo de agência e pode estar abrangido pelo n. o 1 do artigo 81. o Nesse caso o agente suporta os riscos, e será tratado como um comerciante independente que deve continuar a ter a liberdade de determinar a sua estratégia de marketing a fim de poder recuperar os seus investimentos especificamente derivados do contrato ou do mercado. Os riscos relacionados com a actividade de prestação de serviços de agência em geral, tais como o risco de as receitas do agente dependerem do seu êxito enquanto agente ou de investimentos gerais em, por exemplo, instalações ou pessoal, não são importantes para a presente apreciação. de existências, e pode devolver ao comitente produtos não vendidos sem o pagamento de quaisquer encargos, a não ser que o agente possa ser responsabilizado por culpa (por exemplo, incumprimento de medidas de segurança razoáveis a fim de evitar a perda de existências); não cria e/ou explora um serviço pós-venda, um serviço de reparação ou um serviço de garantia a não ser que seja totalmente reembolsado pelo comitente; não efectua investimentos específicos derivados do mercado em equipamento, instalações ou formação de pessoal, tais como, por exemplo, os depósitos de armazenamento de gasolina em caso de venda a retalho de gasolina ou software específico para a venda de apólices de seguros no caso de agentes de seguros; não assuma a responsabilidade face a terceiros pelos danos causados pelo produto vendido (responsabilidade pelo produto), a não ser que o agente possa ser responsabilizado por culpa relativamente a este aspecto; não assuma a responsabilidade pelo incumpri- mento do contrato pelos clientes, à excepção da perda da comissão, a não ser que o agente possa ser responsabilizado por culpa (por exemplo, incumprimento de medidas de segurança razoáveis ou de medidas anti-roubo ou por incumprimento de medidas razoáveis para participar um (16) A questão do risco deve ser apreciada caso a caso, roubo ao comitente ou à polícia ou comunicar dando prevalência à realidade económica da situação ao comitente todas as informações necessárias de face à sua forma jurídica. No entanto, a Comissão que tem conhecimento sobre a solvabilidade considera que o n. o 1 do artigo 81. o não será geralfinanceira do cliente). mente aplicável às obrigações impostas ao agente no que diz respeito aos contratos negociados e/ou celebrados por conta do comitente, quando o representante não é titular da propriedade dos bens contra- (17) Esta lista não é exaustiva. Contudo, quando o agente tuais vendidos ou adquiridos ou quando o próprio incorre em um ou mais riscos ou custos acima representante não fornece os serviços contratuais e referidos, nesse caso o n. o 1 do artigo 81. o pode ser nos casos em que o representante: aplicável tal como a qualquer outro acordo vertical.

6 C 291/6 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias (18) Caso um acordo de agência não seja abrangido III. APLICAÇÃO DO REGULAMENTO DE ISENÇÃO POR pelo âmbito de aplicação don. o 1 do artigo 81. o, as CATEGORIA obrigações impostas ao agente em relação aos contratos celebrados e/ou negociados por conta do comitente não são abrangidas pelo n. o 1 do artigo 81. o As obrigações do agente a seguir referidas serão geralmente 1. Zona de segurança criada pelo Regulamento de consideradas parte integrante de qualquer acordo de Isenção por Categoria agência, uma vez que cada uma delas diz respeito à capacidade de o comitente fixar o âmbito de actividade do agente em relação aos bens ou serviços contratuais, (21) O Regulamento de Isenção por Categoria cria uma o que é essencial quando o comitente deve assumir presunção de legalidade relativamente aos acordos todos os riscos e, por conseguinte, se encontrar numa verticais consoante a quota de mercado do fornecedor situação de poder determinar uma estratégia comercial: ou do comprador. Nos termos do artigo 3. o do Regulamento de Isenção por Categoria, é em geral a quota de mercado do fornecedor no mercado em que limitações relativas ao território no qual o agente vende os bens ou serviços contratuais que determina a pode vender os bens ou serviços; aplicação da isenção por categoria. Para que a isenção por categoria seja aplicável, a quota de mercado não pode exceder o limiar de 30 %. Só quando o acordo limitações em relação aos clientes a quem o inclui uma obrigação de fornecimento exclusivo, tal agente pode vender os bens ou serviços; como definida na alínea c) do artigo 1. o do Regula- mento de Isenção por Categoria, é que é a quota de mercado do comprador no mercado em que adquire os preços e as condições a que o agente deve os bens ou serviços contratuais que não pode ultrapasvender ou adquirir os bens ou serviços. sar o limiar de 30 % para que a isenção por categoria seja aplicável. Relativamente aos aspectos da quota de mercado veja o Capítulo V (n. os 88 a 99). (19) Para além de regular as condições de venda ou de aquisição de bens ou serviços contratuais por parte do agente por conta do comitente, os acordos de representação incluem frequentemente disposições que dizem respeito à relação entre o agente e o comitente. Em particular, podem incluir uma disposição que impeça o comitente de nomear outros agentes relativamente a um determinado tipo de transacção, cliente ou território (disposições de agência exclusiva) e/ou uma disposição que impeça o agente de agir enquanto agente ou distribuidor de empresas concorrentes do comitente (disposições de não con- corrência). As disposições de agência exclusiva dizem apenas respeito à concorrência intramarcas e não produzirão em princípio efeitos anticoncorrenciais. As disposições de não concorrência, incluindo as disposições de não concorrência após o termo do contrato, referem-se à concorrência intermarcas e podem infringir o n. o 1 do artigo 81. o se conduzirem a um encerramento do mercado relevante em que os (22) De um ponto de vista económico, um acordo vertical pode produzir efeitos não só no mercado entre fornecedor e comprador mas também em mercados a jusante do comprador. A abordagem simplificada do Regulamento de Isenção por Categoria, que apenas toma em consideração a quota de mercado do fornece- dor ou do comprador (consoante o caso) no mercado entre estas duas partes, justifica-se pelo facto de abaixo do limiar de 30 % os efeitos nos mercados a jusante serem em geral reduzidos. Para além disso, tomar apenas em consideração o mercado entre o fornecedor e o comprador facilita a aplicação do Regulamento de Isenção por Categoria e reforça o grau de segurança jurídica, mantendo-se o instrumento de revogação (n. os 71 a 87) disponível para sanar eventuais problemas noutros mercados conexos. bens ou serviços contratuais são vendidos ou adquiri- 2. Âmbito de aplicação do Regulamento de Isenção dos (ver capítulo VI.2.1). por Categoria (20) Um acordo de agência pode igualmente ser abrangido (i) Definição de acordos verticais pelo âmbito de aplicação do n. o 1 do artigo 81. o, mesmo que o comitente suporte todos os riscos financeiros e comerciais relevantes, no caso de facilitar (23) Os acordos verticais são definidos no n. o 1 do artigo a concertação. Tal poderá, por exemplo, acontecer 2. o do Regulamento de Isenção por Categoria como quando alguns comitentes utilizam os mesmos agentes «acordos ou práticas concertadas em que participam impedindo colectivamente outros de utilizarem estes duas ou mais empresas, cada uma delas operando, agentes ou quando utilizam os agentes para uma para efeitos do acordo, a um nível diferente da concertação relativa à estratégia de marketing ou para trocar informações de mercado sensíveis entre os comitentes. produção ou da cadeia de distribuição e que digam respeito aos termos em que as partes podem adquirir, vender ou revender certos bens ou serviços.»

7 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias C 291/7 (24) Existem três elementos principais nesta definição: locação enquanto tais não são abrangidos, uma vez que o fornecedor não está a vender ao comprador qualquer bem ou serviço. De uma forma mais geral, o o acordo ou prática concertada é concluído entre Regulamento de Isenção por Categoria não abrange duas ou mais empresas. Acordos verticais com restrições ou obrigações que não estejam relacionadas clientes finais que não operam como uma com os termos de compra, venda e revenda, tais empresa nãosãoabrangidos. Em geral, os acordos como a obrigação que impeça as partes de realizar com consumidores finais não são abrangidos actividades de investigação e desenvolvimento indepelo n. o 1 do artigo 81. o, uma vez que este artigo pendentes, que teria podido ser incluída num acordo só é aplicável a acordos entre empresas, decisões que em outros termos poderá ser um acordo vertical. de associações de empresas e práticas concerta- Por outro lado, os n. os 2,3,4e5doartigo 2. o excluem das. Tal não prejudica a eventual aplicação do directa ou indirectamente certos acordos verticais do artigo 82. o do Tratado CE. âmbito da aplicação do Regulamento de Isenção por Categoria. o acordo ou prática concertada verifica-se entre empresas que operam cada uma delas, para efeitos do acordo, num estádio diferente da produção ou da cadeia de distribuição. Isto (ii) Acordos verticais entre concorrentes significa, por exemplo, que uma empresa produz uma matéria-prima que a outra empresa utiliza (26) O n. o 4 do artigo 2. o do Regulamento de Isenção por como factor de produção, ou que a primeira é Categoria exclui expressamente do seu âmbito de um produtor, a segunda um grossista e a terceira aplicação «os acordos verticais concluídos entre um retalhista. Tal não exclui que uma empresa empresas concorrentes». Os acordos verticais entre desenvolva as suas actividades em mais de um concorrentes serão tratados, no que respeita à possibi- estádio da produção ou da cadeia de distribuição. lidade de colisão, nas futuras Orientações relativas à aplicação do artigo 81. o à cooperação horizontal ( 2 ). Contudo, os aspectos verticais desses acordos devem os acordos ou práticas concertadas dizem res- ser apreciados à luz das presentes Orientações. A peito aos termos em que as partes no acordo, o alínea a) do artigo 1. o do Regulamento de Isenção fornecedor e o comprador, «pode(m) adquirir, por Categoria define empresas concorrentes como vender ou revender certos bens ou serviços». Tal «fornecedores reais ou potenciais no mesmo mercado reflecte o objectivo do Regulamento de Isenção de produto», independentemente de serem ou não por Categoria de abranger acordos de compra concorrentes no mesmo mercado geográfico. Empree distribuição. Trata-se de acordos que dizem sas concorrentes são empresas que são fornecedores respeito às condições de compra, venda ou reais ou potenciais dos bens ou serviços contratuais revenda de bens ou serviços fornecidos pelo ou de bens ou serviços sucedâneos dos bens ou fornecedor e/ou que dizem respeito às condições serviços contratuais. Um fornecedor potencial é uma de venda pelo comprador dos bens ou serviços empresa que não produz efectivamente um produto que integram aqueles bens ou serviços. Para concorrente, mas que seria capaz e susceptível de o a aplicação do Regulamento de Isenção por fazer na ausência do acordo, em resposta a um ligeiro Categoria tanto os bens ou serviços fornecidos e permanente aumento dos preços relativos. Isto pelo fornecedor como os bens ou serviços resul- significa que a empresa seria capaz e susceptível de tantes são considerados bens ou serviços contra- realizar os investimentos adicionais necessários e tuais. Os acordos verticais relativos a todos os forneceria o mercado no espaço de um ano. Esta bens e serviços finais e intermédios são abrangi- apreciação deve basear-se em factores realistas; a mera dos. A única excepção é o sector dos veículos possibilidade teórica de entrada no mercado não é automóveis, na medida em que este sector conti- suficiente ( 3 ). nue a ser abrangido por uma isenção por categoria específica tal como a concedida pelo Regulamento (CE) n. o 1475/95 da Comissão( 1 ). Os (27) Verificam-se três excepções à exclusão geral dos bens ou serviços fornecidos ou prestados pelo acordos verticais entre concorrentes, todas constantes fornecedor podem ser revendidos pelo comprarecíprocos. Acordos não recíprocos são, por exemplo, do n. o 4 do artigo 2. o e relativas a acordos não dor ou podem ser utilizados como um factor de produção pelo comprador a fim de fabricar os os acordos em que um fabricante se torna distribuidor seus próprios bens ou serviços. dos produtos de outro fabricante, sem que este último se torne distribuidor dos produtos do primeiro (25) O Regulamento de Isenção por Categoria é igualmente aplicável a bens vendidos e adquiridos para aluguer a terceiros. Contudo, os contratos de arrendamento e ( 1 ) JO L 145 de , p. 25. ( 2 ) Projecto publicado no JO C 118 de , p. 14. ( 3 ) Ver Comunicação da Comissão relativa à definição do mercado relevante para efeitos do direito comunitário da concorrência, JO C 372 de , p. 5, pontos 20-24, XIII Relatório sobre a Política de Concorrência da Comissão, ponto 55, Decisão 90/410/CEE da Comissão e no Processo IV/32.009, Elopak/Metal Box-Odin, JO L 209 de

8 C 291/8 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias fabricante. Os acordos não recíprocos entre con- decisões adoptadas pela associação, como a decisão de correntes são abrangidos pelo Regulamento de Isenção exigir que os membros comprem à associação oua por Categoria sempre que (1) o comprador tenha um decisão de atribuir territórios exclusivos aos membros volume de negócios que não exceda 100 milhões de devem ser apreciados em primeiro lugar enquanto euros, ou (2) o fornecedor seja um fabricante e acordo horizontal. Só se esta apreciação for favorável, distribuidor de bens, enquanto o comprador é apenas é que se torna relevante apreciar os acordos verticais um distribuidor e não igualmente um fabricante de entre a associação e os membros individuais ou entre bens concorrentes, ou (3) o fornecedor seja um a associação e os fornecedores. prestador de serviços que opera a vários níveis de comércio, enquanto o comprador não fornece serviços (iv) Acordos verticais que incluam disposições relativas aos concorrentes ao nível do comércio em que adquire os direitos de propriedade intelectual serviços contratuais. A segunda excepção abrange situações de distribuição dupla, isto é, situações em que (30) O n. o 3 do artigo 2. o do Regulamento de Isenção por o fabricante de determinados bens opera igualmente Categoria abrange os acordos verticais que contenham enquanto distribuidor dos bens em concorrência com disposições relativas à atribuição ao comprador ou à distribuidores independentes dos seus bens. Um distriintelectual, utilização pelo comprador de direitos de propriedade buidor que fornece especificações a um fabricante para excluindo assim do Regulamento de Isen- a produção de determinados bens com a marca do ção por Categoria todos os outros acordos verticais distribuidor não é considerado um fabricante destes que incluam disposições relativas aos direitos de bens com marca própria. A terceira excepção abrange propriedade intelectual. O Regulamento de Isenção situações semelhantes de distribuição dupla, mas neste por Categoria é aplicável a acordos verticais que caso em relação aos serviços, sempre que o fornecedor incluam disposições relativas aos direitos de proprie- é também um prestador de serviços ao mesmo nível dade intelectual sempre que estiverem preenchidas do comprador. cinco condições: as disposições relativas aos direitos de propriedade intelectual devem fazer parte de um acordo (iii) Associações de retalhistas vertical, isto é, um acordo que permita às partes comprar, vender ou revender determinados bens ou serviços. (28) O n. o 2 do artigo 2. o do Regulamento de Isenção por os direitos de propriedade intelectual devem ser Categoria abrange na sua aplicação os acordos verticais atribuídos ao comprador ou para sua utilização; concluídos por uma associação de empresas que satisfaça determinadas condições, excluindo por con- as disposições relativas aos direitos de proprieseguinte do Regulamento de Isenção por Categoria os dade intelectual não devem constituir o objecto acordos verticais concluídos por todas as outras principal do acordo; associações. Os acordos verticais concluídos entre uma associação e os seus membros, ou entre uma as disposições relativas aos direitos de proprieassociação e os seus fornecedores, só são abrangidos dade intelectual devem dizer directamente res- pelo Regulamento de Isenção por Categoria se todos peito à utilização, venda ou revenda de bens ou os seus membros forem retalhistas de bens (não de serviços pelo comprador ou pelos seus clientes. serviços) e se cada membro individual da associação No caso de acordos de franquia, em que o tiver um volume de negócios que não ultrapasse marketing constitui o objecto da exploração dos 50 milhões de euros. Os retalhistas são distribuidores direitos de propriedade intelectual, os bens ou que revendem bens a clientes finais. Quando só um serviços são distribuídos pelo franqueado princi- número limitado dos membros da associação tem um pal ou pelos outros franqueados. volume de negócios que não excede significativamente as disposições relativas aos direitos de proprieo limiar de 50 milhões de euros, tal normalmente não dade intelectual, relacionadas com os bens ou alterará a apreciação efectuada ao abrigo do artigo 81. o serviços contratuais, não devem conter restrições da concorrência que tenham o mesmo objecto ou efeito do que as restrições verticais não (29) Uma associação de empresas pode implicar acordos isentadas pelo Regulamento de Isenção por Catehorizontais e verticais. Os acordos horizontais devem goria. ser apreciados segundo os princípios estabelecidos nas futuras Orientações relativas à aplicação do artigo 81. o (31) Estas condições garantem que o Regulamento de à cooperação horizontal. Se esta apreciação conduzir Isenção por Categoria é aplicável aos acordos verticais à conclusão de que uma cooperação entre empresas quando a utilização, venda ou revenda de bens ou no domínio das compras ou das vendas é aceitável, serviços pode ser efectuada de uma forma mais eficaz será necessária uma nova apreciação para examinar os pelo facto de os direitos de propriedade intelectual acordos verticais concluídos pela associação com os serem atribuídos ou transferidos para utilização pelo seus fornecedores ou os seus membros individuais. comprador. Por outras palavras, restrições relativas à Esta última apreciação seguirá as regras do Regula- atribuição ou utilização de direitos de propriedade mento de Isenção por Categoria bem como as presentes orientações. Por exemplo, os acordos horizontais concluídos entre os membros da associação ou as intelectual podem ser abrangidas quando o objecto principal do acordo for a compra ou a distribuição de bens ou serviços.

9 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias C 291/9 (32) A primeira condição torna claro que o contexto lectual dirão normalmente respeito à comercialização em que os direitos de propriedade intelectual são de bens ou serviços. É o que acontece por exemplo fornecidos é um acordo de compra ou de distribuição num acordo de franquia, em que o franqueador de bens ou um acordo de compra ou prestação de vende ao franqueado bens para revenda e concede ao serviços e não um acordo relativo à atribuição ou franqueado para além disso uma licença para utilização licenciamento de direitos de propriedade intelectual da sua marca e do seu saber-fazer para comercializar para o fabrico de bens nem um puro acordo de os bens. É o que acontece igualmente quando o licenciamento. O Regulamento de Isenção por Categoria fornecedor de um concentrado concede uma licença não abrange por exemplo: ao comprador para diluir o concentrado e engarrafar antes da respectiva venda como bebida. acordos em que uma parte fornece à outra parte uma fórmula e concede uma licença à outra parte para produzir uma bebida com esta fórmula; (36) A quinta condição implica, em especial, que as disposições relativas aos direitos de propriedade intelectual não tenham um objecto ou efeito idênticos a qualquer das restrições graves indicadas no artigo 4. o do Regula- mento de Isenção por Categoria ou a qualquer das restrições excluídas do âmbito do Regulamento de Isenção por Categoria pelo artigo 5. o (n. os 46 a 61). acordos no âmbito dos quais uma parte fornece à outra um molde ou uma cópia original e concede uma licença à outra parte para produzir e distribuir cópias; uma pura licença de uma marca comercial ou insígnia para efeitos de merchandising; contratos de patrocínio relativos ao direito de (37) Os direitos de propriedade intelectual que podem ser se publicitar como patrocinador oficial de um considerados como servindo a aplicação dos acordos acontecimento; verticais nos termos do n. o 3 do artigo 2. o do Regulamento de Isenção por Categoria dizem geralmente licenciamento de direitos de autor para efeitos tais como contratos de radiodifusão envolvendo respeito a três áreas principais: as marcas, os direitos o direito de registar e/ou direito de difundir um de autor e o saber-fazer. acontecimento. (33) A segunda condição torna claro que o Regulamento de Isenção por Categoria não é aplicável quando os Marcas direitos de propriedade intelectual são fornecidos pelo comprador ao fornecedor, independentemente (38) O licenciamento de uma marca a um distribuidor pode de dizerem respeito à forma de fabrico ou de distrilicenciador estar relacionada com a distribuição dos produtos do buição. Um acordo relativo à transferência de direitos num determinado território. Se se tratar de de propriedade intelectual para o fornecedor e que contenha eventuais restrições às vendas efectuadas pelo fornecedor não é abrangido pelo Regulamento de Isenção por Categoria. Isto significa em especial que em matéria de subcontratação a transferência de saber- uma licença exclusiva, o acordo corporiza um caso de distribuição exclusiva. Direitos de autor -fazer para um subcontratante ( 1 )nãoé abrangida pelo âmbito de aplicação do Regulamento de Isenção por Categoria. Contudo, os acordos verticais segundo os (39) Os revendedores de bens protegidos por direitos de quais o comprador apenas fornece ao fornecedor autor (livros, software, etc.) podem ser obrigados pelo especificações que descrevem os bens ou os serviços a titular dos direitos de autor a revender apenas na ser fornecidos são abrangidos pelo Regulamento de condição de o comprador, independentemente de ser Isenção por Categoria. um outro revendedor ou o utilizador final, não infringir os direitos de autor. Essas obrigações impos- (34) A terceira condição torna claro que, a fim de ser tas ao revendedor, na medida em que são abrangidas abrangido pelo Regulamento de Isenção por Categoria, pelo âmbito de aplicação don. o 1 do artigo 81. o,são o principal objecto do acordo não deve ser a atribuição cobertas pelo Regulamento de Isenção por Categoria. ou o licenciamento de direitos de propriedade intelectual. O principal objecto deve ser a compra ou distribuição de bens ou serviços e as disposições (40) Os acordos no âmbito dos quais são fornecidas cópias relativas a direitos de propriedade intelectual devem impressas de programas informáticos para revenda e servir para a aplicação do acordo vertical. em que o revendedor não adquire uma licença relativa a quaisquer direitos sobre esse programa informático, (35) A quarta condição exige que as disposições relativas tendo apenas o direito de revender as versões imaos direitos de propriedade intelectual facilitem a utilização, venda ou revenda de bens ou serviços pelo comprador ou pelos seus clientes. Os bens ou serviços para utilização ou revenda são normalmente fornecidos pelo licenciador, mas também podem ser adquiridos a um terceiro fornecedor pelo licenciado. As disposições relativas aos direitos de propriedade inte- pressas, devem ser considerados como acordos para o fornecimento de bens para revenda nos termos do Regulamento de Isenção por Categoria. No âmbito desta forma de distribuição, o licenciamento do pro- grama informático só produz efeitos entre o proprietá- rio dos direitos e o utilizador do programa. Tal pode assumir a forma de uma licença do tipo «shrink wrap», isto é, um conjunto de condições incluídas na embalagem da cópia impressa que se considera aceite ( 1 ) Ver Comunicação relativa à subcontratação, JO C 1 de , p. 12. pelo utilizador final ao abrir a embalagem.

10 C 291/10 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias (41) Os compradores de equipamento informático que (b) não adquirir participações financeiras no capital inclua programas protegidos por direitos de autor de uma empresa concorrente, de tal modo que podem ser obrigados pelo titular dos direitos de autor esse facto lhe conferisse o poder de influenciar o anão infringir esses direitos, por exemplo, a não fazer cópias e revender os programas informáticos ou a não fazer cópias e utilizar programas informáticos em comportamento económico dessa empresa; conjugação com outro equipamento. Essas restrições (c) não divulgar a terceiros o saber-fazer transmitido à utilização, na medida em que sejam abrangidas pelo pelo franqueador, enquanto este saber-fazer não âmbito de aplicação do n. o 1 do artigo 81. o, são se tiver tornado do domínio público; cobertas pelo Regulamento de Isenção por Categoria. (d) comunicar ao franqueador qualquer experiência adquirida na exploração da franquia e conceder- Saber-fazer -lhe, bem como a outros franqueados, uma licença não exclusiva para o saber-fazer resultante dessa experiência; (42) Os acordos de franquia, à excepção dos acordos de franquia industrial, constituem o exemplo mais óbvio em que o saber-fazer para efeitos de comercialização é (e) informar o franqueador de infracções aos direitos comunicado ao comprador. Os acordos de franquia de propriedade intelectual licenciados, desenca- contêm o licenciamento de direitos de propriedade dear procedimentos legais contra os infractores intelectual relativo a marcas ou insígnias e saber-fazer ou apoiar o franqueador em quaisquer procedi- para a utilização e distribuição de bens ou a prestação mentos legais contra os infractores; de serviços. Para além da licença de direitos de propriedade intelectual, o franqueador proporciona normalmente ao franqueado durante a duração do (f) não utilizar o saber-fazer licenciado pelo franacordo assistência comercial ou técnica, tais como queador para outros efeitos que não a exploração serviços de fornecimento, formação, conselhos em da franquia; matéria de imobiliário, planeamento financeiro, etc. A licença e a assistência constituem componentes integrais do método de negócio objecto da franquia. (g) não ceder os direitos e obrigações resultantes do acordo de franquia sem o acordo do franqueador. (43) A atribuição de licenças incluídas nos acordos de franquia é abrangida pelo Regulamento de Isenção por Categoria, se as cinco condições indicadas no ponto 30. o estiverem preenchidas. É o que acontece (v) Relação com outros regulamentos de isenção por categoria normalmente, uma vez que na maior parte dos acordos de franquia, incluindo os acordos de franquia principal, o franqueador fornece bens e/ou serviços, em especial serviços de assistência comercial ou técnica, ao fran- (45) O n. o 5 do artigo 2. o estabelece que o Regulamento de queado. Os direitos de propriedade intelectual ajudam Isenção por Categoria «não é aplicável a acordos o franqueado a revender os produtos fornecidos pelo verticais cuja matéria seja abrangida pelo âmbito de franqueador ou por um fornecedor designado pelo aplicação de outros Regulamentos de isenção por franqueador ou a utilizar estes produtos e a vender os categoria». Isto significa que o Regulamento de Isenção bens ou serviços daí resultantes. Quando o acordo por Categoria não é aplicável a acordos verticais de franquia envolve apenas ou principalmente o abrangidos pelos Regulamentos da Comissão (CE) licenciamento de direitos de propriedade intelectual, n. o 240/96 ( 1 ) relativo à transferência de tecnologias, esse acordo não é abrangido pelo Regulamento de (CE) n. o 1475/1995 ( 2 ) relativo à distribuição de veí- Isenção por Categoria, mas será tratado de forma culos automóveis ou pelos Regulamentos (CEE) semelhante aos acordos de franquia abrangidos pelo n. o 417/85 ( 3 ) e 418/85 ( 4 ), regulamentos de isenção Regulamento de Isenção por Categoria. (44) As seguintes obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual são geralmente consideradas necessárias para proteger os direitos de propriedade intelectual do franqueador e são, forem abrangidas pelo n. o 1do artigo 81. o, igualmente cobertas pelo Regulamento de Isenção por Categoria. A obrigação de o franqueado: ( 1 ) JO L 31 de , p. 2. ( 2 ) JO L 145 de , p. 25. ( 3 ) JO L 53 de , p. 1. (a) não desenvolver, directa ou indirectamente, ( 4 ) JO L 53 de , p. 5. ( 5 ) JO L 306 de , p. 12. quaisquer actividades semelhantes; de acordos verticais concluídos em relação a acordos horizontais, com a última redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n. o 2276/97 ( 5 ) ou por quaisquer futuros Regulamentos do género.

11 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias C 291/11 3. Restrições graves no âmbito do Regulamento de (48) No caso de acordos de agência, é o comitente que Isenção por Categoria normalmente estabelece os preços de venda, uma vez que o agente nunca se torna proprietário dos bens. Contudo, quando um acordo de agência é abrangido (46) O Regulamento de Isenção por Categoria inclui no seu pelo âmbito de aplicação do n. o 1 do artigo 81. o artigo 4. o uma lista de restrições graves que leva à (n. os 12 a 20), uma obrigação que impeça ou restrinja exclusão de um acordo vertical na sua totalidade do o agente na partilha da sua comissão, fixa ou variável, seu âmbito de aplicação. Esta lista de restrições graves com o cliente será uma restrição grave nos termos da é aplicável aos acordos verticais relativos ao comércio alínea a) do artigo 4. o do Regulamento de Isenção por no âmbito da Comunidade. Na medida em que os Categoria. O agente deverá assim ter liberdade para acordos verticais digam respeito às exportações para reduzir o preço efectivo pago pelo cliente sem diminuir fora ou às importações/reimportações de fora da as receitas do comitente ( 1 ). Comunidade, veja o acórdão Javico/Yves Saint Laurent. A isenção individualizada de acordos verticais que incluam essas restrições graves é igualmente pouco (49) A restrição grave constante da alínea b) do artigo 4. o provável. do Regulamento de Isenção por Categoria diz respeito aos acordos ou práticas concertadas que têm por objecto directo ou indirecto a restrição de vendas por parte do comprador, na medida em que estas restrições (47) A restrição grave constante da alínea a) do artigo 4. o se refiram ao território em que, ou aos clientes a do Regulamento de Isenção por Categoria diz respeito que, o comprador pode vender os bens ou serviços à manutenção dos preços de revenda, ou seja, acordos contratuais. Esta restrição grave diz respeito à partilha ou práticas concertadas que têm por objecto directo do mercado por território ou por cliente. Tal pode ou indirecto estabelecer um preço de revenda mínimo resultar de obrigações directas, tais como a obrigação ou fixo ou um nível de preços mínimo ou fixo que o de não vender a determinados clientes ou a clientes em comprador deve respeitar. No caso de disposições determinados territórios ou a obrigação de transferir as contratuais ou práticas concertadas que estabeleçam encomendas destes clientes para outros distribuidores. directamente os preços de revenda a restrição é bem Pode resultar igualmente de medidas indirectas desticlara. Contudo, a manutenção dos preços por revenda nadas a induzir o distribuidor a não vender a esses pode igualmente ser alcançada através de meios indi- clientes, tais como a recusa ou a redução debónus ou rectos. Exemplos destes últimos são o acordo de descontos, a recusa de fornecimento, a redução das fixação da margem de distribuição, o acordo de fixação quantidades fornecidas ou a limitação das quantidades do nível máximo de descontos que o distribuidor pode fornecidas à procura no território atribuído ou pelo conceder a partir de um determinado nível de preços grupo de clientes, a ameaça de cessação do contrato estabelecidos, a subordinação da concessão de ou as obrigações de partilha dos lucros. Pode ainda reduções ou o reembolso dos custos de promoção por resultar do facto de o fornecedor não prestar um parte do fornecedor em relação a um determinado serviço de garantia a nível comunitário, sendo todos nível de preços, a associação do preço de revenda os distribuidores obrigados a fornecer um serviço estabelecido com os preços de revenda de concorren- de garantia e reembolsados por este serviço pelo tes, ameaças, intimidações, avisos, sanções, atrasos ou fornecedor, mesmo em relação a produtos vendidos suspensão das entregas ou cessações de contratos em por outros distribuidores no seu território. Estas relação ao cumprimento de um determinado nível de práticas são ainda mais susceptíveis de serem considepreços. Os meios directos ou indirectos para alcançar radas uma restrição das vendas do comprador quando uma fixação de preços podem ser utilizados de uma utilizadas em conjugação com a aplicação por parte forma mais eficaz quando combinados com medidas do fornecedor de um sistema de controlo destinado a para identificar os distribuidores que reduzem os verificar o destino efectivo dos bens fornecidos (por preços, tais como a criação de um sistema de controlo exemplo, a utilização derótulos diferenciados ou de dos preços ou a obrigação de os retalhistas denuncia- números de série). Todavia, uma proibição imposta a rem outros membros da rede de distribuição que se todos os distribuidores de venderem a determinados desviem do nível de preços comuns. Do mesmo modo, utilizadores finais não é considerada uma restrição a fixação de preços directa ou indirecta pode ser feita grave se existir uma justificação objectiva relacionada de uma forma mais eficaz quando combinada com com o produto, tal como uma proibição geral de medidas susceptíveis de reduzir o incentivo do com- venda de substâncias perigosas a certos clientes por prador para reduzir os preços de revenda, tais como o razões de segurança ou de saúde. Tal implica que fornecedor imprimir um preço de revenda recomen- também o fornecedor não venda a esses clientes. dado no produto ou o fornecedor obrigar o comprador As obrigações impostas ao revendedor relativas à a aplicar uma cláusula de cliente mais favorecido. exposição das marcas do fornecedor também não são Podem ser utilizados os mesmos meios indirectos e as consideradas graves. mesmas medidas «de apoio» para fazer com que os preços recomendados ou máximos funcionem como manutenção dos preços de revenda. No entanto, o fornecimento de uma lista com preços recomendados ou preços máximos por parte do fornecedor ao ( 1 ) Ver por exemplo a Decisão 91/562/CEE da Comissão no Processo comprador não é considerado em si mesmo como IV/ Eirpage, JO L 306 de , p. 22, em especial conducente à manutenção dos preços. o ponto 6.

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Orientações relativas às restrições verticais. (Texto relevante para efeitos do EEE) ÍNDICE I.

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Orientações relativas às restrições verticais. (Texto relevante para efeitos do EEE) ÍNDICE I. PT PT PT COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Orientações relativas às restrições verticais (Texto relevante para efeitos do EEE) ÍNDICE Pontos Página I. INTRODUÇÃO 1-7 4 1. Objectivo das Orientações 1-4 4 2. Aplicação

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Orientações relativas às restrições verticais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Orientações relativas às restrições verticais PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.5.2010 SEC(2010) 411 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Orientações relativas às restrições verticais PT PT COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Orientações relativas às restrições

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS PROJECTO DE REGULAMENTO (CE) N.º /.. DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS PROJECTO DE REGULAMENTO (CE) N.º /.. DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, C(2009) 5365/2 PROJECTO DE REGULAMENTO (CE) N.º /.. DA COMISSÃO de relativo à aplicação do artigo 81.º, n.º 3, do Tratado CE a determinadas categorias

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 335/43

Jornal Oficial da União Europeia L 335/43 18.12.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 335/43 REGULAMENTO (UE) N. o 1218/2010 DA COMISSÃO de 14 de Dezembro de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento

Leia mais

PROJECTO REGULAMENTO (CE) N.º.../... DA COMISSÃO

PROJECTO REGULAMENTO (CE) N.º.../... DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, C(2009) yyy PROJECTO REGULAMENTO (CE) N.º.../... DA COMISSÃO de relativo à aplicação do artigo 101.º, n.º 3, do Tratado a certas categorias de acordos verticais e práticas

Leia mais

ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS ESTATAIS SOB A FORMA DE COMPENSAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS ESTATAIS SOB A FORMA DE COMPENSAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO EUROPEIA Direcção-Geral da Concorrência SAC Bruxelas, DG D (2004) ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS ESTATAIS SOB A FORMA DE COMPENSAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO 1. OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Leia mais

Projecto REGULAMENTO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO

Projecto REGULAMENTO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, xxx C(20...) yyy final Projecto REGULAMENTO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO de [ ] relativo à aplicação do artigo 101.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

Leia mais

Projecto de REGULAMENTO (CE) Nº.../... DA COMISSÃO

Projecto de REGULAMENTO (CE) Nº.../... DA COMISSÃO 0 PT Projecto de REGULAMENTO (CE) Nº.../... DA COMISSÃO de [ ] relativo à aplicação do nº 3 do artigo 81º do Tratado a certas categorias de acordos verticais e práticas concertadas no sector dos veículos

Leia mais

L 335/36 Jornal Oficial da União Europeia

L 335/36 Jornal Oficial da União Europeia L 335/36 Jornal Oficial da União Europeia 18.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1217/2010 DA COMISSÃO de 14 de Dezembro de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 306/9

Jornal Oficial da União Europeia L 306/9 23.11.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 306/9 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

Projecto. e Popular, por outro;

Projecto. e Popular, por outro; 23.11.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 306/15 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de XXX

PROJETO DE REGULAMENTO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de XXX COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, XXX C(2013) 921 draft PROJETO DE REGULAMENTO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO de XXX relativo à aplicação do artigo 101.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

Leia mais

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 61/1. (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória)

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 61/1. (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória) 5.3.2009 Jornal Oficial da União Europeia L 61/1 I (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória) REGULAMENTOS REGULAMENTO (CE) N. o 169/2009 DO CONSELHO de 26 de Fevereiro

Leia mais

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias Processo C-321/99 P Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias «Recurso de decisão do Tribunal de Primeira Instância Auxílios de Estado Política

Leia mais

Nota da Comissão. de Nota de orientação relativa à aplicação de determinadas disposições do Regulamento (UE) n.

Nota da Comissão. de Nota de orientação relativa à aplicação de determinadas disposições do Regulamento (UE) n. COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 16.12.2014 C(2014) 9950 final Nota da Comissão de 16.12.2014 Nota de orientação relativa à aplicação de determinadas disposições do Regulamento (UE) n.º 833/2014 PT PT Nota

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 5 de Outubro de 2010 (OR. en) 11215/10 SOC 426 ISR 46

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 5 de Outubro de 2010 (OR. en) 11215/10 SOC 426 ISR 46 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 5 de Outubro de 2010 (OR. en) 11215/10 SOC 426 ISR 46 ACTOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: DECISÃO DO CONSELHO relativa à posição a adoptar pela União

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2003R1830 PT 11.12.2008 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO (2004/C 101/08)

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO (2004/C 101/08) 27.4.2004 Jornal Oficial da União Europeia C 101/97 COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Orientações relativas à aplicação do n. o 3 do artigo 81. o do Tratado (2004/C 101/08) (Texto relevante para efeitos do EEE)

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CONFIDENCIALIDADE. Qual é o objetivo da recolha de dados? Qual é a base jurídica do tratamento de dados?

DECLARAÇÃO DE CONFIDENCIALIDADE. Qual é o objetivo da recolha de dados? Qual é a base jurídica do tratamento de dados? DECLARAÇÃO DE CONFIDENCIALIDADE Esta declaração refere-se ao tratamento de dados pessoais no contexto de investigações em matéria de auxílios estatais e tarefas conexas de interesse comum levadas a cabo

Leia mais

DIRECTIVA 2009/22/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

DIRECTIVA 2009/22/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO L 110/30 Jornal Oficial da União Europeia 1.5.2009 DIRECTIVAS DIRECTIVA 2009/22/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 23 de Abril de 2009 relativa às acções inibitórias em matéria de protecção dos

Leia mais

RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO

RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.4.2010 SEC(2010) 414 DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o REGULAMENTO (UE) N.º.../ DA COMISSÃO relativo

Leia mais

PT Unida na diversidade PT. Alteração. Isabella Adinolfi em nome do Grupo EFDD

PT Unida na diversidade PT. Alteração. Isabella Adinolfi em nome do Grupo EFDD 6.9.2018 A8-0245/179 179 Considerando 35 (35) A proteção concedida aos editores de publicações de imprensa nos termos da presente diretiva não deve prejudicar os direitos dos autores e outros titulares

Leia mais

IVA aplicável a serviços financeiros e de seguros*

IVA aplicável a serviços financeiros e de seguros* C 8 E/396 Jornal Oficial da União Europeia 14.1.2010 IVA aplicável a serviços financeiros e de seguros* P6_TA(2008)0457 Resolução legislativa do Parlamento Europeu, de 25 de Setembro de 2008, sobre uma

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO (2004/C 101/02)

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO (2004/C 101/02) C 101/2 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2004 COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Orientações relativas à aplicação do artigo 81. o do Tratado CE aos acordos de transferência de tecnologia (2004/C 101/02) (Texto

Leia mais

(JO L 304 de , p. 7)

(JO L 304 de , p. 7) 2000R2659 PT 01.05.2004 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições BREGULAMENTO (CE) N. o 2659/2000 DA COMISSÃO de 29 de Novembro de 2000 relativo à

Leia mais

Concurso público. Tramitação e peças do procedimento

Concurso público. Tramitação e peças do procedimento Concurso público Tramitação e peças do procedimento Luis.ms.oliveira@mirandalawfirm.com Luís MS Oliveira, 2008 (todos os direitos reservados) 17 de Novembro de 2008 Início do procedimento Anúncio Procedimento

Leia mais

TÍTULO VI AS REGRAS COMUNS RELATIVAS À CONCORRÊNCIA, À FISCALIDADE E À APROXIMAÇÃO DAS LEGISLAÇÕES CAPÍTULO 1 AS REGRAS DE CONCORRÊNCIA SECÇÃO 1

TÍTULO VI AS REGRAS COMUNS RELATIVAS À CONCORRÊNCIA, À FISCALIDADE E À APROXIMAÇÃO DAS LEGISLAÇÕES CAPÍTULO 1 AS REGRAS DE CONCORRÊNCIA SECÇÃO 1 TÍTULO VI AS REGRAS COMUNS RELATIVAS À CONCORRÊNCIA, À FISCALIDADE E À APROXIMAÇÃO DAS LEGISLAÇÕES CAPÍTULO 1 AS REGRAS DE CONCORRÊNCIA SECÇÃO 1 AS REGRAS APLICÁVEIS ÀS EMPRESAS Artigo 81.o 1. São incompatíveis

Leia mais

Anexo à Consulta Pública do Banco de Portugal n.º 1/2017: Quadro de opções

Anexo à Consulta Pública do Banco de Portugal n.º 1/2017: Quadro de opções Anexo à Consulta Pública do Banco de Portugal n.º 1/2017: Quadro de opções DSP2: Opções para os Estados-Membros Artigo 2.º (Âmbito) 5. Os Estados-Membros podem dispensar da aplicação da totalidade ou de

Leia mais

Novo regulamento de isenção por categoria de minimis alterado

Novo regulamento de isenção por categoria de minimis alterado PT Novo regulamento de isenção por categoria de minimis alterado PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, [ ] de 2006 C(2006) Projecto de REGULAMENTO (CE) N.º.../... DA COMISSÃO de [ ] relativo

Leia mais

L 162/20 Jornal Oficial da União Europeia

L 162/20 Jornal Oficial da União Europeia L 162/20 Jornal Oficial da União Europeia 21.6.2008 DIRECTIVA 2008/63/CE DA COMISSÃO de 20 de Junho de 2008 relativa à concorrência nos mercados de equipamentos terminais de telecomunicações (Texto relevante

Leia mais

DIRECTIVAS. L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia

DIRECTIVAS. L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia 15.1.2010 DIRECTIVAS DIRECTIVA N. o 2009/162/UE DO CONSELHO de 22 de Dezembro de 2009 que altera diversas disposições da Directiva 2006/112/CE, relativa ao sistema

Leia mais

ÍNDICE Error! Bookmark not defined. Error! Bookmark not defined. Error! Bookmark not defined. Error! Bookmark not defined.

ÍNDICE Error! Bookmark not defined. Error! Bookmark not defined. Error! Bookmark not defined. Error! Bookmark not defined. PT PT PT ÍNDICE Orientações complementares relativas às restrições verticais nos acordos de venda e reparação de veículos a motor e de distribuição de peças sobresselentes para veículos a motor (Texto

Leia mais

Contrato de Licença de Utilizador Final

Contrato de Licença de Utilizador Final Contrato de Licença de Utilizador Final IMPORTANTE LEIA COM ATENÇÃO: ESTE CONTRATO DE LICENÇA DE UTILIZADOR FINAL ( CONTRATO ) CONSTITUI UM ACORDO LEGAL ENTRE O UTILIZADOR FINAL (SEJA UMA PESSOA SINGULAR

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 304/1. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

Jornal Oficial da União Europeia L 304/1. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 23.11.2005 Jornal Oficial da União Europeia L 304/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 1905/2005 DO CONSELHO de 14 de Novembro de 2005 que altera o Regulamento

Leia mais

Jornal Oficial nº L 225 de 12/08/1998 p

Jornal Oficial nº L 225 de 12/08/1998 p Directiva 98/59/CE do Conselho de 20 de Julho de 1998 relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros respeitantes aos despedimentos colectivos Jornal Oficial nº L 225 de 12/08/1998 p. 0016-0021

Leia mais

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS DL 495/88 1988-Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS SOCIEDADES HOLDING Artigo 1º (sociedades gestoras de participações sociais) 1 As sociedades gestoras de participações

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0245/166. Alteração. Jean-Marie Cavada em nome do Grupo ALDE

PT Unida na diversidade PT A8-0245/166. Alteração. Jean-Marie Cavada em nome do Grupo ALDE 5.9.2018 A8-0245/166 Alteração 166 Jean-Marie Cavada em nome do Grupo ALDE Relatório Axel Voss Direitos de autor no mercado único digital COM(2016)0593 C8-0383/2016 2016/0280(COD) A8-0245/2018 Proposta

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de. REGULAMENTO (CE) n.º /2001 da COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de. REGULAMENTO (CE) n.º /2001 da COMISSÃO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 22.5.2001 Projecto de REGULAMENTO (CE) n.º /2001 da COMISSÃO de [ ] que estabelece regras pormenorizadas para a aplicação do Regulamento (CE) n.º 2494/95 do

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 2. 7. 92 Jornal Oficial das Comunidades Europeias No L 18211 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CEE) No 1768192 DO CONSELHO de 18 de Junho de 1992 relativo à criação

Leia mais

Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2003) 510) 1,

Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2003) 510) 1, P5_TA(2004)0266 SIS (certificados de matrícula dos veículos) ***I Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Convenção

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 5.2.2015 L 29/3 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/171 DA COMISSÃO de 4 de fevereiro de 2015 relativo a certos aspetos do processo de licenciamento das empresas ferroviárias (Texto relevante para efeitos

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA JUSTIÇA E DOS CONSUMIDORES DIREÇÃO-GERAL DA MOBILIDADE E DOS TRANSPORTES

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA JUSTIÇA E DOS CONSUMIDORES DIREÇÃO-GERAL DA MOBILIDADE E DOS TRANSPORTES COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA JUSTIÇA E DOS CONSUMIDORES DIREÇÃO-GERAL DA MOBILIDADE E DOS TRANSPORTES Bruxelas, 27 de fevereiro de 2018 Rev1 AVISO ÀS PARTES INTERESSADAS SAÍDA DO REINO UNIDO E NORMAS

Leia mais

REGULAMENTOS. (Texto relevante para efeitos do EEE)

REGULAMENTOS. (Texto relevante para efeitos do EEE) L 203/2 REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2018/1108 DA COMISSÃO de 7 de maio de 2018 que complementa a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho com normas técnicas de regulamentação

Leia mais

CONTRATO ESCO/EPC. Seminário ESCO. Guimarães, 14 de Fevereiro, 2011

CONTRATO ESCO/EPC. Seminário ESCO. Guimarães, 14 de Fevereiro, 2011 CONTRATO ESCO/EPC Seminário ESCO Guimarães, 14 de Fevereiro, 2011 I. O ENQUADRAMENTO LEGAL DO CONTRATO EPC a) O Principio da liberdade contratual; b) A Directiva 2006/32/CE do Parlamento e do Conselho,

Leia mais

CONTRATOS DE CRÉDITO AO CONSUMO

CONTRATOS DE CRÉDITO AO CONSUMO Informação n.º 16/2009 CONTRATOS DE CRÉDITO AO CONSUMO Decreto Lei n.º 133/2009, de 2 de Junho Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2008/48/CE, de 23 de Abril, relativa a contratos de

Leia mais

ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 1/2012

ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 1/2012 ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 1/2012 Por alteração da Orientação de Gestão n.º 1/2010 (29-03-2010) e da Orientação de Gestão n.º 7/2008 (21-01-2009) REGRAS ASSOCIADAS À CONTRATAÇÃO PÚBLICA A APLICAR PELA AUTORIDADE

Leia mais

Fundações públicas previstas na Lei n.º 62/2007 (art.º 2.º, n.º 1 al. e) e n.º 2); Hospitais EPE (art.º 5, n.º 3).

Fundações públicas previstas na Lei n.º 62/2007 (art.º 2.º, n.º 1 al. e) e n.º 2); Hospitais EPE (art.º 5, n.º 3). Fundações públicas previstas na Lei n.º 62/2007 (art.º 2.º, n.º 1 al. e) e n.º 2); Hospitais EPE (art.º 5, n.º 3). Ajuste directo (art. 19.º) a) A escolha do ajuste directo só permite a celebração de contratos

Leia mais

Procedimento por Prévia Qualificação com Seleção. Caderno de Encargos. para celebração de contrato de. Empreitada do Centro de Saúde da Nazaré

Procedimento por Prévia Qualificação com Seleção. Caderno de Encargos. para celebração de contrato de. Empreitada do Centro de Saúde da Nazaré Procedimento por Prévia Qualificação com Seleção Caderno de Encargos para celebração de contrato de Empreitada do Centro de Saúde da Nazaré Página 1! de! 6 Capítulo I Disposições gerais Cláusula 1.ª -

Leia mais

Jornal Oficial das Comunidades Europeias

Jornal Oficial das Comunidades Europeias 9.3.2002 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 67/31 DIRECTIVA 2002/6/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 18 de Fevereiro de 2002 relativa às formalidades de declaração exigidas dos navios

Leia mais

Práticas comerciais desleais

Práticas comerciais desleais Práticas comerciais desleais As empresas estão proibidas de utilizar práticas comerciais desleais antes, durante ou depois de uma transacção comercial relativa a um bem ou serviço. Estas práticas englobam

Leia mais

Regulamento Nacional para apoio a projectos EUREKA - EUROSTARS

Regulamento Nacional para apoio a projectos EUREKA - EUROSTARS Regulamento Nacional para apoio a projectos EUREKA - EUROSTARS Artigo 1.º Objecto O presente regulamento estabelece as regras para concessão de co-financiamento nacional a entidades portuguesas participantes

Leia mais

Decreto-Lei nº 36/92, de 28 de Março

Decreto-Lei nº 36/92, de 28 de Março Diploma consolidado Decreto-Lei nº 36/92, de 28 de Março A Directiva do Conselho nº 86/635/CEE, de 8 de Dezembro de 1986, procedeu à harmonização das regras essenciais a que deve obedecer a prestação de

Leia mais

Ministério d. Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas. da Presidência do Conselho, em 3 de Março de 2008

Ministério d. Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas. da Presidência do Conselho, em 3 de Março de 2008 Registado com o DL 98/2008 no livro de registo de diplomas da Presidência do Conselho, em 3 de Março de 2008 O -Lei 67/2003, de 8 de Abril, transpôs para o ordenamento jurídico interno a Directiva 1999/44/CE,

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 1992L0100 PT 22.06.2001 002.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B DIRECTIVA 92/100/CEE DOCONSELHO de 19 de Novembro de 1992 relativa ao direito de

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 314/39

Jornal Oficial da União Europeia L 314/39 15.11.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 314/39 DECISÃO DA COMISSÃO de 14 de Novembro de 2006 relativa a requisitos mínimos para a recolha de informação durante as inspecções de locais de produção

Leia mais

REGULAMENTO (CE) Nº 1238/95 DA COMISSÃO

REGULAMENTO (CE) Nº 1238/95 DA COMISSÃO REGULAMENTO (CE) Nº 1238/95 DA COMISSÃO de 31 de Maio de 1995 que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) nº 2100/94 do Conselho no que diz respeito às taxas a pagar ao Instituto comunitário

Leia mais

DECISÃO DA AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA Ccent 10/ Nortesaga / Motortejo, Autovip, M.Tejo e Promotejo

DECISÃO DA AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA Ccent 10/ Nortesaga / Motortejo, Autovip, M.Tejo e Promotejo DECISÃO DA AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA Ccent 10/2004 - Nortesaga / Motortejo, Autovip, M.Tejo e Promotejo I INTRODUÇÃO 1. Em 12 de Março de 2004, a Autoridade da Concorrência recebeu uma notificação ao

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 111/5

Jornal Oficial da União Europeia L 111/5 5.5.2009 Jornal Oficial da União Europeia L 111/5 REGULAMENTO (CE) N. o 363/2009 DA COMISSÃO de 4 de Maio de 2009 que altera o Regulamento (CE) n. o 1974/2006 que estabelece normas de execução do Regulamento

Leia mais

DIRECTIVA 2006/116/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. de 12 de Dezembro de 2006

DIRECTIVA 2006/116/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. de 12 de Dezembro de 2006 L 372/12 PT Jornal Oficial da União Europeia 27.12.2006 DIRECTIVA 2006/116/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 12 de Dezembro de 2006 relativa ao prazo de protecção do direito de autor e de certos

Leia mais

Jornal Oficial das Comunidades Europeias. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

Jornal Oficial das Comunidades Europeias. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) L 115/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 743/2002 DO CONSELHO de 25 de Abril de 2002 que cria um quadro geral comunitário de actividades para facilitar

Leia mais

Sonae Investimentos / Mundo VIP

Sonae Investimentos / Mundo VIP Ccent. 50/2010 Sonae Investimentos / Mundo VIP Decisão de Não Oposição da Autoridade da Concorrência [alínea b) do n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho] 10/12/2010 DECISÃO DE NÃO OPOSIÇÃO

Leia mais

PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS

PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS Dezembro/2016 PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS As partes contratantes devem atuar em estrita conformidade com a legislação aplicável, incluindo a legislação da concorrência. Princípios

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 201/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 201/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 201/XII Exposição de Motivos Em de 22 de novembro de 2011, foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia a Diretiva n.º 2011/83/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de

Leia mais

Deliberação de proibição prévia de práticas comerciais desleais

Deliberação de proibição prévia de práticas comerciais desleais Deliberação de proibição prévia de práticas comerciais desleais 1. O Decreto-Lei n.º 57/2008, de 26 de Março, estabelece o regime jurídico aplicável às práticas comerciais das empresas nas relações com

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 20.5.2016 L 131/41 REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2016/778 DA COMISSÃO de 2 de fevereiro de 2016 que complementa a Diretiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às circunstâncias

Leia mais

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias O Governo considera que alguns medicamentos para uso humano, concretamente os que não necessitam de receita

Leia mais

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx ASSUNTO: TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Havendo a necessidade de estabelecer um conjunto de procedimentos referentes ao reconhecimento e mensuração de títulos e valores

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º A/2006

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º A/2006 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 3 278-A/2006 Nos termos do artigo 169.º do Regulamento de Relações Comerciais (RRC), aprovado através do Despacho n.º 18 993-A/2005, de 31 de Agosto,

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 247/3

Jornal Oficial da União Europeia L 247/3 9.9.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 247/3 REGULAMENTO (CE) N. o 1329/2006 DA COMISSÃO de 8 de Setembro de 2006 que altera o Regulamento (CE) n. o 1725/2003, que adopta certas normas internacionais

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 22.5.2019 L 134/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2019/819 DA COMISSÃO de 1 de fevereiro de 2019 que complementa o Regulamento (UE) n. o 346/2013 do Parlamento Europeu

Leia mais

Ref. Ares(2015) /11/2015

Ref. Ares(2015) /11/2015 Ref. Ares(2015)4822779-04/11/2015 COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO-GERAL DAS EMPRESAS E DA INDÚSTRIA Bruxelas, 1.2.2010 - Documento de orientação 1 Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a suplementos

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres de Informação)

Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres de Informação) Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 10/2005 (Altera os Regulamentos da CMVM no 7/2001 e n.º 4/2004 relativos ao Governo das Sociedades e a Deveres

Leia mais

5685/00 PB/ccs PT DG I

5685/00 PB/ccs PT DG I CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 20 de Março de 2000 (13.03) 5685/00 Dossier interinstitucional: 96/0304 (OD) LIMITE ENV 22 CODEC 68 ACTOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: Posição comum

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DECISÃO DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 10.1.2006 COM(2005) 704 final Proposta de DECISÃO DO CONSELHO que autoriza a Lituânia a aplicar uma medida derrogatória ao disposto no artigo 21º da Sexta Directiva

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 97/4 Serviços Prestados pela ABDP em Operações de Reporte

Regulamento da CMVM n.º 97/4 Serviços Prestados pela ABDP em Operações de Reporte Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 97/4 Serviços Prestados pela ABDP em Operações de Reporte Ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 14º do Código

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 1993L0098 PT 22.06.2001 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B DIRECTIVA 93/98/CEE DO CONSELHO de 29 de Outubro de 1993 relativa à harmonização

Leia mais

DIRETIVAS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 113. o,

DIRETIVAS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 113. o, 7.12.2018 L 311/3 DIRETIVAS DIRETIVA (UE) 2018/1910 DO CONSELHO de 4 de dezembro de 2018 que altera a Diretiva 2006/112/CE no que diz respeito à harmonização e simplificação de determinadas regras no sistema

Leia mais

Jornal Oficial das Comunidades Europeias. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

Jornal Oficial das Comunidades Europeias. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 30. 12. 98 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 356/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N 2818/98 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 1 de Dezembro de 1998

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais ***II PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais ***II PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA PARLAMENTO EUROPEU 2004 2009 Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 2004/0209(COD) 3.10.2008 ***II PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA sobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu

Leia mais

DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO 27.10.2012 Jornal Oficial da União Europeia L 299/13 DECISÕES DECISÃO N. o 994/2012/UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 25 de outubro de 2012 relativa à criação de um mecanismo de intercâmbio de

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 146/7

Jornal Oficial da União Europeia L 146/7 8.6.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 146/7 REGULAMENTO (CE) N. o 633/2007 DA COMISSÃO de 7 de Junho de 2007 que estabelece requisitos para a aplicação de um protocolo de transferência de mensagens

Leia mais

NEWSLETTER Nº 3/2018 Outubro de 2018

NEWSLETTER Nº 3/2018 Outubro de 2018 NEWSLETTER Nº 3/2018 Outubro de 2018 FERIADOS NACIONAIS, LOCAIS E DATAS DE CELEBRAÇÃO NACIONAL Lei n.º 11/18, de 28 de Setembro, de 28 de Setembro. Foi aprovada a Lei n.º 11/18, de 28 de Setembro que altera

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 27.11.2006 COM(2006)722 final 2006/0241(COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo à aplicação de regras de concorrência nos

Leia mais

1. Geral, Clientes, Língua

1. Geral, Clientes, Língua Com a ordem de encomenda, o comprador aceita estas condições comerciais e de pagamento. Diferentes condições da parte do comprador não têm validade, a menos que estas sejam aceites através de expressa

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de junho de 2015 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de junho de 2015 (OR. en) Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de junho de 2015 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2015/0065 (CNS) 8214/2/15 REV 2 FISC 34 ECOFIN 259 ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: DIRETIVA

Leia mais

Franchising. Código de Deontologia Europeu. Fonte: Associação Portuguesa do Franchise

Franchising. Código de Deontologia Europeu. Fonte: Associação Portuguesa do Franchise Franchising Código de Deontologia Europeu Fonte: Associação Portuguesa do Franchise Código de Deontologia Aplicável em Portugal desde Janeiro de 1991 O Código de Deontologia foi elaborado de forma a ser

Leia mais

31994L0047. EUR-Lex L PT

31994L0047. EUR-Lex L PT Página 1 de 5 Avis juridique important 31994L0047 Directiva 94/47/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Outubro de 1994, relativa à protecção dos adquirentes quanto a certos aspectos dos contratos

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia. (Atos não legislativos) REGULAMENTOS

Jornal Oficial da União Europeia. (Atos não legislativos) REGULAMENTOS 4.1.2019 L 2/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2019/7 DA COMISSÃO de 30 de outubro de 2018 que altera o Regulamento (UE) n. o 1031/2010 no respeitante à venda em leilão

Leia mais

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados.

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados. REGIME ESPECIAL APLICÁVEL AOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL E ÀS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL Aprovado pelos artigos 102.º a

Leia mais

ANEXO III CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO AO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS, A CELEBRAR NA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRECTO

ANEXO III CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO AO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS, A CELEBRAR NA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRECTO ANEXO III CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO AO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS, A CELEBRAR NA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRECTO 1 ÍNDICE 1ª. Objecto...3 2ª. Prazo do contrato...3 3ª. Obrigações

Leia mais

SUMÁRIO: Estabelece o regime jurídico do trabalho no domicílio TEXTO INTEGRAL

SUMÁRIO: Estabelece o regime jurídico do trabalho no domicílio TEXTO INTEGRAL DATA: Terça-feira, 8 de Setembro de 2009 NÚMERO: 174 SÉRIE I EMISSOR: Assembleia da República DIPLOMA / ACTO: Lei n.º 101/2009 SUMÁRIO: Estabelece o regime jurídico do trabalho no domicílio TEXTO INTEGRAL

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 305/21

Jornal Oficial da União Europeia L 305/21 24.11.2005 Jornal Oficial da União Europeia L 305/21 INTERPRETAÇÃO IFRIC 4 Determinar se um Acordo contém uma Locação REFERÊNCIAS IAS 8 Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas

Leia mais

Regime Especial do Ouro para Investimento

Regime Especial do Ouro para Investimento DL 362/99, de 16.09.99 ARTIGO 1.º - Regime especial do ouro para investimento ARTIGO 2.º - Alteração ao Código do IVA ARTIGO 3.º - Revogação ARTIGO 4.º - Entrada em vigor Regime Especial Aplicável ao Ouro

Leia mais

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS 22.5.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 126/1 II (Actos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) N. o 440/2010 DA COMISSÃO de 21 de Maio de 2010 relativo a taxas a pagar à Agência Europeia

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 30.9.2005 L 255/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 1552/2005 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 7 de Setembro de 2005 relativo às estatísticas da

Leia mais

Decreto-Lei n.º 51/2007 de 7 de Março

Decreto-Lei n.º 51/2007 de 7 de Março Diploma: Ministério da Economia e da Inovação - Decreto-Lei n.º 51/2007 Data: 07-03-2007 Sumário Regula as práticas comerciais das instituições de crédito e assegura a transparência da informação por estas

Leia mais