Regulatory Practice Bancos

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1 INSURANCE Regulatory Practice Bancos Principais normativos emitidos em 2008 audit

2 sumário 2 Editorial...5 CMN / BACEN Administradoras de consórcio...9 Ativos financeiros...12 Ativos intangíveis...16 Auditoria independente...17 Bancos de desenvolvimento...21 Câmbio...22 Coligadas e controladas...24 Compulsório...25 Contingenciamento de crédito...30 Cooperativas de crédito...30 Correspondentes no País...34 CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis...34 Créditos tributários...36 Custódia...36 Declaração de bens...37 Demonstrações financeiras...38 Depósitos...39 Empréstimo...41 Entidades Fechadas de Previdência Complementar...43 Exigibilidade e encaixe obrigatório adicional...44 Exportações...46 FGC Fundo Garantidor de Créditos...47 Incorporação, fusão e cisão...48 Instrumentos financeiros...49 Operações de crédito...51 Ouvidoria...56 Patrimônio de Referência (PR)...58 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)...60

3 sumário 3 Poupança...70 Prestação de informações...73 Prestação de serviços...77 Processo de convergência...79 Provisões e contigências ativas e passivas...80 Redesconto e empréstimo...81 Registro contábil...88 Risco...91 RMCCI...94 Sociedades de crédito ao Microempreendedor e Empresa de Pequeno Porte...97 SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro...98 Taxas e índices...99 Valores mobiliários CVM Atividade fiscalizadora Auditoria independente Companhias abertas CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis Derivativos Divulgação de informações Fundos de investimento Instrumentos financeiros Mercado de valores mobiliários Processo de convergência Remessa de documentos TVM Títulos e Valores Mobiliários...147

4 sumário 4 Editais em Audiência Pública CVM Índice cronológico de regulamentações CMN/BACEN Resoluções Circulares Cartas-circulares Comunicados CVM Instruções Deliberações Ofícios-circulares Nota explicativa...195

5 2009 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro editorial

6 sumário editorial 6 O ano de 2008 foi marcado por movimentos intensos, tanto na área de negócios como na área regulamentar. Neste ano atravessamos uma crise financeira sem precedentes, em que os fundamentos do setor financeiro, bem como suas estruturas, foram severamente abalados. Presenciou-se a saída de vários integrantes de porte importante do mercado financeiro internacional, através de fusões ou insolvências de algumas instituições. A intervenção governamental, por meio da injeção de recursos para compra de ativos ou de investimento direto em instituições financeiras, demonstra um período de diminuição de liquidez mundial devido à crise global instalada, bem como os reflexos econômicos da mesma. A supervisão bancária deverá ter uma importância significativa nos próximos anos, em virtude dos acontecimentos e operações realizados pelo setor financeiro que levaram, em parte, à crise atual. Nesse sentido, uma nova ordem e formato das instituições financeiras globais será desenhada e implementada, para fazer face aos novos desafios da economia global. No Brasil, o ano de 2008 foi afetado por uma falta de liquidez para os bancos de menor porte. O Banco Central do Brasil agiu e tem agido no sentido de fortalecimento do sistema financeiro, com ações pontuais e de longo prazo, para diminuir ou eliminar esse sintoma. O Sistema Financeiro Brasileiro se provou sólido, o que confirma o acerto das medidas tomadas durante os anos recentes, como o fortalecimento dos níveis de capital acima dos requeridos internacionalmente (Basiléia), uma fiscalização mais robusta pelo Banco Central do Brasil, a implementação do Sistema Brasileiro de Pagamentos e outras medidas prudenciais existentes. Na parte contábil, o sistema financeiro continua em direção à convergência com as normas internacionais de contabilidade, visto que, em 2010, as instituições financeiras deverão apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IFRSs.

7 sumário editorial 7 Adicionalmente, o Banco Central está em processo de análise e adaptação de suas normas, à luz dos normativos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), sendo que esse processo deverá perdurar durante o ano de 2009, para refletir as alterações produzidas pela Lei na Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404). Considerando esse cenário de intensos movimentos no ambiente regulatório, a KPMG no Brasil, no exercício de seu papel de destaque no atendimento às instituições financeiras no mercado nacional e internacional, mantém seus estudos mensais Regulatory Practice News, que ora são apresentados de forma consolidada, reunindo, em um único documento, as principais normas emitidas pelos órgãos reguladores durante o ano de As normas contidas nesse documento foram organizadas e reunidas por assunto tratado, não obedecendo, portanto, a cronologia das mesmas; também incorporam as eventuais modificações ocorridas nesse período, no seu texto original. Integra este documento uma relação completa dos normativos emitidos no período, com a indicação das normas que foram objeto de comentários/resumo e sua localização. Em complemento, cumpre-nos, apenas, o registro de que o trabalho está restrito aos normativos editados no período, não contemplando normas posteriores. Finalmente, é de se destacar que, ao elaborar e encaminhar o Regulatory Practice 2008 Bancos, o Setor de Apoio Regulamentar (SAR) da área de Financial Services da KPMG Auditores Independentes espera estar contribuindo com cada instituição do Sistema Financeiro Nacional, no esforço de se manter em conformidade com a regulamentação brasileira. Ricardo Anhesini Souza Partner-in-Charge Financial Services José Gilberto M. Munhoz Sócio-Coordenador Departamento de Práticas Profissionais (DPP)

8 cmn / bacen

9 cmn sumário / bacen 9 Administradoras de consórcio Comunicado , de Pagamento de recursos Recomenda, às administradoras de consórcio, a observância de controles e procedimentos para pagamento de recursos não procurados, a consorciados ou participantes excluídos. Os pagamentos efetuados devem estar baseados em comprovantes que atestem inequivocamente a identidade do recebedor dos recursos, assim como a veracidade, a validade e a legalidade dos documentos apresentados, caso o recebimento seja efetuado por terceiros. Os auditores independentes devem observar se os controles internos utilizados, pelas administradoras de consórcio, para os fins citados, são adequados e confiáveis. Vigência: Revogação: não há p Circular 3.386, de Reavaliação de imóveis de uso próprio A Circular 2.824/98 alterou procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen e administradoras de consórcio. O presente normativo revoga a circular supracitada e estabelece procedimentos relativos ao registro contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio por parte das administradoras de consórcio. Fica vedada, às administradoras de consórcio, a realização de reavaliação de ativos de uso próprio e a constituição das respectivas reservas de reavaliação. A vedação aplica-se, inclusive, para aquelas decorrentes de reavaliação de bens de coligadas e controladas.

10 cmn sumário / bacen 10 O saldo das reservas de reavaliação existentes na data da entrada em vigor do presente normativo deve ser mantido até a data de sua efetiva reavaliação por depreciação e baixa, inclusive por alienação do ativo reavaliado. Enquanto remanescerem saldos de reservas de reavaliação, as administradoras de consórcio devem evidenciar, em notas explicativas às demonstrações contábeis, os critérios e procedimentos de realização da reserva e os respectivos efeitos na base de cálculo de distribuição de participações, dividendos e bonificações. Vigência: Revogação: Circular 2.824/98 p Circular 3.387, de Perdas em relação ao valor recuperável do ativo Dispõe sobre procedimentos aplicáveis às administradoras de consórcio no reconhecimento, mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperável dos ativos. As administradoras de consórcio devem observar o Pronunciamento Técnico CPC 01, de , do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), no reconhecimento, mensuração e divulgação de redução ao valor recuperável dos ativos. Verificada impropriedade ou inconsistência nos processos de avaliação, divulgação e registro contábil de redução ao valor recuperável de ativos, o Bacen poderá determinar os ajustes necessários, com o conseqüente reconhecimento contábil dos efeitos nas demonstrações contábeis. O presente normativo produz efeitos a partir de Vigência: Revogação: não há p

11 cmn sumário / bacen 11 Circular 3.394, de Remessa de informações A Circular 2.889/99 dispõe sobre a prestação de informações relativas a operações de consórcio ao Bacen. O presente normativo revoga a Circular supracitada a partir do dia , quando será descontinuada a remessa dos relatórios nela estabelecidos. As administradoras de consórcio devem elaborar e remeter, mensalmente, ao Bacen, informações sobre operações de consórcio, até o dia 30 do mês subseqüente ao da data-base, na forma a ser estabelecida, até , pelos Departamentos de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (DESIG) e de Supervisão de Cooperativas e de Instituições não-bancárias (DESUC). Estas informações serão requeridas somente a partir da data-base de As informações devem abranger: os grupos de consórcio em formação; os grupos de consórcio em andamento; as cotas dos grupos em andamento; os recursos não procurados por participantes dos grupos encerrados contabilmente; os valores a receber de participantes inadimplentes de grupos encerrados contabilmente. A remessa de informações sobre grupos e sobre cotas de grupos de consórcio deve ser realizada mesmo nas situações de inexistência de operações ou de novas adesões. As informações referentes às datas-base de e de poderão, excepcionalmente, ser enviadas até e , respectivamente. O presente normativo produz efeitos a partir da data-base de Vigência: Revogação: Circular 2.889/99, a partir de p

12 cmn sumário / bacen 12 Ativos financeiros Resolução 3.533, de Operações de venda ou de transferência Estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem baixar um ativo financeiro quando: os direitos contratuais ao fluxo de caixa do ativo financeiro expiram; ou a venda ou transferência do ativo financeiro se qualifica para a baixa nos termos do presente normativo. As referidas instituições devem classificar a venda ou a transferência de ativos financeiros, para fins de registro contábil, nas seguintes categorias: operações com transferência substancial dos riscos e benefícios; operações com retenção substancial dos riscos e benefícios; operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios. Transferência substancial São operações em que o vendedor ou cedente transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: venda incondicional de ativo financeiro; venda de ativo financeiro em conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse ativo no momento da recompra; venda de ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de ocorrer.

13 cmn sumário / bacen 13 Retenção substancial Devem ser classificadas as operações em que o vendedor ou cedente retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: venda de ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo, a preço fixo ou o preço de venda adicionado de quaisquer rendimentos; contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários; venda de ativo financeiro em conjunto com swap de taxa de retorno total que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao vendedor ou cedente; venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma compensar o comprador ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) comprador. Sem transferência nem retenção substancial Devem ser classificadas as operações em que o vendedor ou cedente não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação. A avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de propriedade dos ativos financeiros é de responsabilidade da instituição e deve ser efetuada com base em critérios consistentes e passíveis de verificação. Devem ser divulgadas, quando relevantes, informações em notas explicativas às demonstrações contábeis contendo, no mínimo, os seguintes aspectos relativos a cada categoria de classificação: operações com transferência substancial dos riscos e benefícios, para as quais o controle foi transferido: o resultado positivo ou negativo apurado na negociação, segregado por natureza de ativo financeiro; operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: a descrição da natureza dos riscos e os benefícios aos quais a instituição continua exposta, por categoria de ativo financeiro; o valor contábil do ativo financeiro e da obrigação assumida, por categoria de ativo financeiro; operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios, para as quais o controle foi retido: a descrição da natureza dos riscos e benefícios aos quais a instituição continua exposta, por categoria de ativo financeiro; o valor total do ativo financeiro, o valor que a instituição continua a reconhecer do ativo financeiro e o valor contábil da obrigação assumida, por categoria de ativo financeiro.

14 cmn sumário / bacen 14 As disposições previstas no presente normativo: aplicam-se também às operações de venda ou de transferência de parcela de ativo financeiro ou de grupo de ativos financeiros similares; somente devem ser aplicadas à parcela de ativo financeiro se o objeto da venda ou transferência for parte especificamente identificada do fluxo de caixa do ativo financeiro ou proporção do fluxo de caixa do ativo financeiro; devem ser aplicadas sobre o ativo financeiro na sua totalidade, nos demais casos. Verificada impropriedade ou inconsistência nos processos de classificação e de registro contábil da operação de venda ou de transferência de ativos financeiros, o Bacen poderá determinar sua reclassificação, registro ou baixa, com o conseqüente reconhecimento dos efeitos nas demonstrações contábeis. A data de adoção ao disposto no presente normativo foi estabelecida posteriormente pela Resolução 3.673, comentada nesta edição. Vigência: Revogação: não há p Resolução 3.673, de , e Carta-Circular 3.361, de Operações de venda ou de transferência A Resolução adia a data de adoção obrigatória dos procedimentos estabelecidos na Resolução A data de adoção estabelecida anteriormente pela Resolução era Fica adiada, para , a adoção obrigatória, pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, dos procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos. Permanece facultada, às instituições citadas, a aplicação antecipada dos mencionados procedimentos, observado que os mesmos devem ser: aplicados, de forma uniforme, a todas as operações de venda ou de transferência de ativos financeiros realizadas por uma mesma instituição, bem como por todas as entidades integrantes do conglomerado financeiro e do Consolidado Econômico-Financeiro (Conef); adotados em conjunto pelas entidades envolvidas quando a operação de venda ou de transferência de ativos financeiros for realizada tendo como contraparte instituições financeiras ou qualquer uma das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen.

15 cmn sumário / bacen 15 As instituições que adotarem antecipadamente tais procedimentos devem divulgar os efeitos da adoção antecipada em notas explicativas às demonstrações contábeis semestrais pertinentes. Devem ser consideradas, na análise da transferência ou retenção substancial de riscos e benefícios, todas as características da operação pretendida. Fica caracterizada a retenção substancial dos riscos e benefícios quando o valor da garantia prestada, de qualquer forma, para compensação de perdas de crédito, ou quando o valor das cotas adquiridas, subordinadas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), for superior à perda média histórica do ativo financeiro objeto da operação de venda ou de transferência, ajustada para as condições correntes da economia, acrescida de dois desvios-padrão. Vigências Resolução 3.673: Carta-Circular 3.361: Revogações Resolução 3.673: 3.627/08 Carta-Circular 3.361: não há p

16 cmn sumário / bacen 16 Ativos intangíveis Resolução 3.642, de Definição e limite de aplicação de recursos no Ativo Permanente Define ativos intangíveis e exclui, do cálculo do limite de aplicação de recursos no Ativo Permanente, os valores decorrentes da aquisição de direitos sobre folhas de pagamentos que especifica. Os ativos intangíveis correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive aqueles correspondentes à prestação de serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. Para efeito da verificação do atendimento ao limite de aplicação de recursos no Ativo Permanente não devem ser computados os valores relativos aos direitos da prestação dos serviços referidos às entidades, públicas ou privadas, adquiridos até O Bacen disciplinará os procedimentos a serem observados para adequação das normas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif) aos comandos constantes desta Resolução. Vigência: Revogação: não há p

17 cmn sumário / bacen 17 Auditoria independente Carta-Circular 3.299, de Comitê de Auditoria A Resolução 3.198/04 (vide RP News mai/04) consolida a regulamentação relativa à prestação de serviços de auditoria independente para as instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen e para as Câmaras e prestadoras de serviços de compensação e de liquidação. Tendo em vista o disposto na Resolução supracitada, a Carta-Circular esclarece acerca dos critérios que implicam obrigatoriedade para constituição do Comitê de Auditoria. O presente normativo esclarece a obrigatoriedade da constituição do Comitê de Auditoria para as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, exceto as sociedades de crédito ao microempreendedor, que tenham apresentado, no encerramento dos dois últimos exercícios sociais: Patrimônio de Referência (PR) igual ou superior a R$ ,00; ou administração de recursos de terceiros em montante igual ou superior a R$ ,00; ou somatório das captações de depósito e de administração de recursos de terceiros em montante igual ou superior R$ ,00. Vigência: Revogação: não há p

18 cmn sumário / bacen 18 Resolução 3.606, de e Circular 3.404, de Rodízio do auditor independente A Resolução altera o a Resolução 3.198/04. Destacamos a seguir seus principais aspectos. Anterior Resolução 3.198/04 As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, exceto as sociedades de crédito ao microempreendedor e as câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação, devem proceder a substituição do auditor independente contratado, no máximo, após emitidos pareceres relativos a cinco exercícios sociais completos. A recontratação de auditor independente somente pode ser efetuada após decorridos 3 anos, contados a partir da data de sua substituição. Atual Resolução 3.606/08 As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, exceto as sociedades de crédito ao microempreendedor e as câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação, devem proceder a substituição do responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria, após emitidos pareceres relativos a, no máximo, cinco exercícios sociais completos. O retorno do responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria pode ser efetuado após decorridos 3 anos, contados a partir da data de sua substituição. A contagem de prazo inicia-se a partir da última substituição do responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria. As instituições, câmaras e prestadores de serviços estão dispensados de realizar a substituição mencionada acima para os trabalhos de auditoria do exercício social de São vedadas a contratação e a manutenção de auditor independente por parte das instituições, das câmaras e dos prestadores de serviços de compensação e liquidação, caso fique configurada participação de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, nos trabalhos de auditoria de firma sucessora, em prazo inferior ao previsto.

19 cmn sumário / bacen 19 A Circular 3.192/03 (vide RP News jun/03) dispõe sobre a prestação de serviço de auditoria para as administradoras de consórcio e respectivos grupos. A Circular altera o Regulamento anexo à Circular supracitada, adotando o disposto na Resolução também para as Administradoras de Consórcio e respectivos grupos. Vigências - Resolução 3.606: Circular 3.404: Revogações - Resolução 3.606: Resolução 3.503/07 - Circular 3.404: Circular 3.373/07 p Carta-Circular 3.346, de Sistema de informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (Unicad) Divulga procedimentos necessários à atualização e à conformidade dos dados registrados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (Unicad). As administradoras de consórcio e as cooperativas de crédito devem realizar, até , os procedimentos necessários ao registro da conformidade dos dados relativos à contratação de serviços de auditoria externa registrados no Sistema de Informações sobre entidades de Interesse do Banco Central (Unicad), conforme instruções constantes do anexo ao presente normativo. A auditoria de demonstrações contábeis, nas cooperativas de crédito, pode ser realizada por auditor independente ou por entidade de auditoria cooperativa, conforme definido na Resolução 3.442/07 (vide RP News fev/07). O processo de solicitação de conformidade não desobriga a entidade de atualizar tempestivamente os seus registros no Unicad. A inobservância do prazo estabelecido e/ou a constatação de informações inexatas ou omitidas sujeitam a entidade infratora, às penalidades previstas na legislação vigente. Vigência: Revogação: não há p

20 cmn sumário / bacen 20 Carta-Circular 3.367, de Rodízio A Resolução 3.606/08 (vide RP News set/08) define: O retorno do responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria pode ser efetuado após decorridos 3 anos, contados a partir da data de sua substituição. O presente normativo esclarece acerca da contagem de prazos para fins de substituição do profissional supracitado. A contagem do prazo deve ter início no dia em que ocorrer a efetiva assunção da função de gerência na equipe responsável pelos trabalhos. Vigência: Revogação: não há p

21 cmn sumário / bacen 21 Bancos de desenvolvimento Resolução de Alteração de dispositivos A Resolução 394/76 define a competência e disciplina a constituição e o funcionamento dos Bancos de Desenvolvimento. O presente normativo altera dispositivo da Resolução citada. O objetivo dos Bancos de Desenvolvimento é proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem à promoção do desenvolvimento econômico e social dos respectivos Estados da Federação em que estiverem sediados, cabendo-lhes apoiar prioritariamente o setor privado. Anterior Resolução 394/76 Excepcionalmente, quando o empreendimento visar a benefícios de interesse comum, os Bancos de Desenvolvimento podem assistir a programas e projetos desenvolvidos fora dos respectivos Estados. Atual Resolução 3.593/08 Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, os bancos de desenvolvimento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em Estado limítrofe à sua área de atuação. Fica revogado o parágrafo que definia que a assistência citada deveria ser efetivada através de consórcio com o Banco de Desenvolvimento local. Vigência: Revogação: Parágrafo 2 do artigo 4 do Regulamento anexo à Resolução 394/76 p

22 cmn sumário / bacen 22 Câmbio Circular 3.380, de Reservas bancárias Dispõe sobre a aplicação de prerrogativas e obrigações aos bancos de câmbio, de investimento e múltiplos sem carteira comercial. Os bancos de câmbio ficam sujeitos, no que couber, às mesmas condições impostas aos bancos comerciais e bancos múltiplos com carteira comercial, relativamente à obrigatoriedade de recolhimento compulsório. A instituição que fizer uso desta prerrogativa participará, obrigatoriamente, de forma direta, do sistema que liquida o respectivo instrumento de pagamento. É facultado, aos bancos de câmbio, a titularidade da conta Reservas Bancárias. Na condição de titular, os bancos de câmbio, os bancos de investimento e os bancos múltiplos sem carteira comercial poderão: emitir cheque administrativo; emitir, em nome próprio, atuando como instituição financeira remetente, qualquer ordem de transferência interbancária de fundos aprovada pelo Bacen; e participar diretamente de qualquer sistema de liquidação operado ou autorizado a funcionar pelo Bacen. Vigência: Revogação: não há p Circular 3.384, de Declaração de bens e valores detidos no exterior A Resolução 3.540/08 (vide RP News fev/08) autoriza o Bacen a fixar a forma, os limites e as condições de declaração de bens e valores detidos no exterior e define critérios para a aplicação de penalidades pela não prestação das informações. O presente normativo estabelece a forma, limites e condições de declaração, definidos na Resolução citada. Prazo As informações devem ser enviadas no período compreendido entre as 9 horas do dia e 9 horas do dia

23 cmn sumário / bacen 23 Modalidades As informações solicitadas estão relacionadas às modalidades abaixo indicadas, podendo ser agrupadas quando forem coincidentes o país, a moeda, o tipo e a característica do ativo: depósito no exterior; empréstimo em moeda; financiamento, leasing e arrendamento financeiro; investimento em portfolio; aplicação em derivativos financeiros; e outros investimentos, incluindo imóveis e outros bens. Dispensa Os possuidores de ativos, em , cujos valores somados totalizem montante inferior a US$ ,00, ou seu equivalente em outras moedas, estão dispensados de prestar a declaração de que trata o presente normativo. As aplicações em Brazilian Depositary Receipts (BDR) devem ser prestadas pelas instituições depositárias, de forma totalizada por programa. Os fundos de investimento, por meio de seus administradores, devem informar o total de suas aplicações, discriminando tipo e características. Os responsáveis pela prestação de informações devem manter, pelo prazo de cinco anos, contados a partir da data-base da declaração, a documentação comprobatória das informações prestadas para apresentação ao Bacen, quando solicitadas. São passíveis de cobrança de multa pecuniária as infrações verificadas na prestação das informações, sem prejuízo de outras responsabilidades que possam ser imputadas ao responsável pela declaração, conforme legislação e regulamentação em vigor, em função de apurações que, a qualquer tempo, venham a ser efetuadas pelo Bacen ou por outros órgãos e entidades da administração pública. Vigência: Revogação: não há p

24 cmn sumário / bacen 24 Coligadas e controladas Resolução 3.619, de Investimentos Dispõe sobre critérios aplicáveis na avaliação de investimentos em coligadas e controladas. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem avaliar, pelo método de equivalência patrimonial, os investimentos, no País e no exterior, em: coligadas, quando participarem com 20% ou mais do capital votante ou detiverem influência significativa em sua administração; sociedades controladas; sociedades integrantes do conglomerado econômico-financeiro; e sociedades que estejam sob controle comum. As instituições que detenham investimentos que, em face do disposto acima, não possam mais ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial devem: considerar o valor contábil do investimento na data-base de , incluindo o ágio ou o deságio não amortizado, como novo valor de custo para fins de mensuração futura e de determinação do seu valor recuperável; e contabilizar, em contrapartida desses investimentos, os dividendos recebidos por conta de lucros que já tiverem sido reconhecidos por equivalência patrimonial. O Bacen disciplinará os procedimentos a serem observados na avaliação de investimentos de que trata o presente normativo. A presente Resolução produz efeitos a partir de Vigência: Revogação: não há p

25 cmn sumário / bacen 25 Compulsório Carta-Circular 3.296, de Prestação de informações A Circular 3.375/08 (vide RP News fev/08) instituiu o recolhimento compulsório e encaixe obrigatório sobre recursos de depósitos interfinanceiros de sociedades de arrendamento mercantil. A Circular divulga procedimentos a respeito da prestação de informações relativas ao recolhimento compulsório e ao encaixe obrigatório sobre os referidos recursos. As informações devem ser prestadas por meio da mensagem RCO0002 IF informa demonstrativo, do Grupo de Serviços Recolhimento Compulsório (RCO) do Catálogo de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro, preenchendo o campo CodRCO com o código RCO 12 Depósitos Interfinanceiros DI e utilizando os respectivos códigos do Dicionário de Domínios. Vigência: Revogação: não há p Circulares 3.408, de e 3.426, de Recursos a prazo e à vista A Circular 3.091/02 (vide RP News mar/02), posteriormente alterada pela Circular 3.262/04 (vide RP News nov/04), estipula quais valores estão sujeitos ao recolhimento compulsório e ao encaixe obrigatório sobre os recursos a prazo, assim como a alíquota a ser aplicada sobre o VRS (Valor Sujeito a Recolhimento). A Circular e, posteriormente, a Circular alteraram os normativos supracitados, conforme destacamos a seguir. A exigibilidade adicional corresponderá à soma das seguintes parcelas, deduzida de R$ ,00, apurada em cada dia útil do período de cálculo: Depósitos a prazo Conforme estabelecido pela Resolução 3.426, 4% sobre a média aritmética do Valor Sujeito a Recolhimento (VSR) relativo a depósitos interfinanceiros captados de sociedade de arrendamento mercantil, depósitos a prazo, recursos de aceites cambiais, cédulas pignoratícias de debêntures, títulos de emissão própria e contratos de assunção de obrigações vinculados a operações realizadas com o exterior.

26 cmn sumário / bacen 26 Depósitos a vista 5% sobre a média aritmética do Valor Sujeito a Recolhimento (VSR) relativo a recursos à vista. Depósitos de poupança 10% sobre a média aritmética do Valor Sujeito a Recolhimento (VSR) relativo a recursos à vista, conforme estabelecido pela Resolução A Circular surtirá efeitos a partir do período de cálculo de 05 a , cujo ajuste ocorrerá em Vigências Circular 3.408: Circular 3.426: Revogações Circular 3.408: não há Circular 3.426: Artigos 2 e 5 da Circ /02 p Carta-Circular 3.343, de Recursos a prazo Dispõem sobre o cumprimento do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório sobre recursos a prazo de que trata a Circular 3.091/02. A Carta-Circular divulga os procedimentos a respeito da prestação de informações de que trata a Circular A Circular define que o recolhimento compulsório e o encaixe obrigatório sobre recursos a prazo podem ser efetuados com dedução do valor equivalente à aquisição interbancária de operações de crédito originadas na instituição cedente e registradas na rubrica contábil Classificação das Carteiras de Crédito, do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), posição de , nos termos do presente normativo.

27 cmn sumário / bacen 27 A Carta-Circular define que a referida dedução está limitada a 70% da exigibilidade de recolhimento compulsório e o encaixe obrigatório da instituição cessionária. A Circular define que neste caso somente serão admitidas operações de aquisição entre instituições financeiras não integrantes do mesmo conglomerado financeiro. Vigência: Revogações: não há p Circular 3.413, de Recursos à vista A Circular 3.274/05 (vide RP News fev/05) redefine e consolida as regras do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório sobre recursos à vista. O presente normativo reduz a alíquota do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório de que trata a Circular citada. A exigibilidade do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório sobre recursos à vista é apurada aplicando-se, sobre a base de cálculo, a alíquota de: Anterior Circular 3.274/05 Atual Circular 3.413/08 45% 42% O presente normativo produz efeitos: 99 do período de cálculo de a , cujo cumprimento se dará no período de a , para as instituições financeiras que integram o Grupo B ; e 99 do período de cálculo de a , cujo cumprimento se dará no período de a , para as instituições financeiras que integram o Grupo A. Vigência: Revogação: não há p

28 cmn sumário / bacen 28 Circular 3.416, de e Carta-Circular 3.347, de Recursos à vista A Circular dispõe sobre o cumprimento da exigibilidade de recolhimento compulsório e encaixe obrigatório sobre recursos à vista. O cumprimento da exigibilidade de recolhimento compulsório e encaixe obrigatório sobre recursos à vista de que trata a Circular poderá ser efetuado com dedução do valor das parcelas da contribuição ordinária ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) que voluntariamente forem antecipadas. A antecipação deverá corresponder a 60 vezes o valor da contribuição ordinária relativa ao mês de agosto de 2008, recolhida ao FGC em A contribuição relativa ao mês de setembro de 2008 será recolhida na forma da regulamentação em vigor, não devendo ser incluída na antecipação. A antecipação deverá ser manifestada formalmente ao Bacen. A exigibilidade será recomposta, mensalmente, a partir do período de movimentação relativo ao período de cálculo que abrange o primeiro dia útil do segundo mês subseqüente ao da antecipação. A dedução será: pelo número de meses equivalente ao das parcelas antecipadas; efetuada a partir do período de movimentação pertinente ao período de cálculo em que ocorrer a antecipação; reduzida na proporção de um sessenta avos do valor da antecipação. A dedução será considerada: para as instituições do grupo A a partir do período de cálculo de 20 a , cujo período de movimentação se inicia em ; para as instituições do grupo B a partir do período de cálculo de , cujo período de movimentação se inicia em A Carta-Circular divulga esclarecimentos acerca da antecipação voluntária das contribuições ordinárias ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), de que trata a Circular Vigências Circular 3.416: Carta-Circular 3.347: Revogações: não há p

29 cmn sumário / bacen 29 Circular 3.427, de Recursos a prazo A Circular 3.091/02 (vide RP News mar/02) redefine as regras de do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório sobre depósitos a prazo, recursos de aceites cambiais, cédulas pignoratícias de debêntures, títulos de emissão própria e contratos de assunção de obrigações vinculados a operações realizadas no exterior, de bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de desenvolvimento, bancos de investimento, caixas econômicas e sociedades de crédito, financiamento e investimento. O presente normativo traz a inclusão do recolhimento compulsório e o encaixe obrigatório sobre depósitos interfinanceiros captados de sociedades de arrendamento mercantil. Destacamos, a seguir, os principais aspectos do normativo. Fica incluso, entre os valores sujeitos a recolhimento compulsório, os saldos inscritos nas seguintes rubricas do Cosif: Ligadas Sociedade de Arrendamento Mercantil; Ligadas com Garantia Sociedade de Arrendamento Mercantil; não Ligadas Sociedade de Arrendamento Mercantil; não Ligadas com Garantia Sociedade de Arrendamento Mercantil. Conforme definido pela Circular 3.091, a exigibilidade de recolhimento compulsório e de encaixe obrigatório sobre recursos a prazo deve ser cumprida, na data de ajuste, mediante vinculação, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), de títulos públicos federais registrados naquele sistema. O cumprimento desta exigibilidade deverá ser efetuado: 40% mediante vinculação, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), de títulos públicos federais registrados naquele sistema; 60% em espécie. O Recolhimento em espécie não estará sujeito a qualquer remuneração e poderá ser efetuado com dedução do valor equivalente ao das operações definidas no presente normativo. A presente Circular produzirá efeitos a partir do período de cálculo de 05 a , cujo ajuste ocorrerá em Vigência: Revogações Circulares: 3.375/ / / / / / / / /08 p

30 cmn sumário / bacen 30 Contingenciamento de crédito Resoluções 3.626, de Consolidação e redefinição de regras A Resolução 2.827/01 (vide RP News mar/01) consolida e redefine as regras para o contingenciamento de crédito ao setor público. A Resolução altera a Resolução supracitada. É vedada, às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, dentre outras disposições definidas na Resolução 2.827: 99 a realização de qualquer tipo de operação que importe em transferência, a qualquer título, da responsabilidade, direta ou indireta, pelo pagamento da dívida para órgãos ou entidades do setor público. A Resolução define que a vedação não se aplica às operações de transferência de controle societário de caráter transitório, entendido como tal o que vigorar por um prazo máximo de 180 dias. Vigência: Revogação: Art. 1 da Res. 3508/07 p Cooperativas de crédito Carta-Circular 3.300, de Rateio de perdas de exercícios anteriores Esclarece sobre informações que devem ser divulgadas pelas cooperativas de crédito, a respeito do rateio de perdas de exercícios anteriores. As cooperativas de crédito singulares devem evidenciar, em notas explicativas às demonstrações contábeis, no mínimo, a composição, forma e prazo de realização das parcelas relativas ao rateio de perdas apuradas e reconhecidas no título Sobras ou Perdas Acumuladas, código , do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional Cosif. Vigência: Revogação: não há p

31 cmn sumário / bacen 31 Circular 3.400, de e Carta-Circular 3.337, de Procedimentos para as cooperativas centrais de crédito A Resolução 3.442/07 (vide RP News fev/07) dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito. A Circular estabelece procedimentos para as cooperativas centrais de crédito, relativamente ao cumprimento das atribuições especiais previstas na Resolução citada e dá outras providências. Para fins de cumprimento das atribuições especiais das cooperativas centrais de crédito, a atuação destas, em relação às cooperativas singulares filiadas, deve envolver, no mínimo, os seguintes processos: 99 inspeções diretas periódicas; 99 acompanhamento do resultado dos trabalhos de auditoria realizados nas filiadas; 99 processo de acompanhamento indireto e sistemático das operações das filiadas; 99 acompanhamento dos planos de regularização, dos planos de adequação, dos estudos de viabilidade econômico-financeira e dos planos de negócios apresentados ao Bacen, na forma da regulamentação em vigor; 99 elaboração e envio, às Gerências Técnicas do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não-Bancárias (DESUC) do Bacen, de relatórios de programação das inspeções diretas periódicas, anualmente, até contendo a programação das inspeções diretas previstas para o período de a do ano seguinte, detalhando os aspectos que devem ser verificados nas inspeções; até contendo detalhamento sobre a realização da programação das inspeções diretas estabelecidas para o período de a do ano anterior, acompanhados de justificativas caso a previsão não tenha sido efetivada; e 99 envio das comunicações previstas na Resolução 3.442/07 às Gerências Técnicas do DESUC, aí incluídos os fatos relevantes detectados nas inspeções diretas periódicas e no processo de acompanhamento indireto e sistemático, efetuadas no prazo máximo de trinta dias da identificação dos fatos, acompanhadas de informações sobre as providências iniciais adotadas pela cooperativa singular e pela respectiva cooperativa central, visando sanar as situações apontadas, assim como posteriores providências relacionadas.

32 cmn sumário / bacen 32 Os processos previstos devem possuir, no mínimo, as seguintes características: 99 execução em base contínua, abrangendo uma combinação adequada de atuação presencial e acompanhamento indireto; e 99 extensão compatível com o porte e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas das cooperativas singulares filiadas. O DESUC divulgará os procedimentos mínimos necessários para o desempenho dos processos citados. Os procedimentos mínimos também deverão ser observados pela auditoria interna das cooperativas singulares não filiadas e das cooperativas centrais de crédito, em relação às suas próprias operações. Para o desempenho do processo de inspeção direta periódica, as cooperativas centrais de crédito devem executar procedimentos de avaliação das cooperativas singulares filiadas quanto a: adequação das políticas institucionais; regras e práticas de governança; adequação das estruturas e processos de gerenciamento de riscos; adequação da situação econômico-financeira; adequação dos sistemas de controles internos; e atendimento dos dispositivos legais e regulamentares. Na execução destes procedimentos devem ser observados os seguintes requisitos: 99 os trabalhos devem ser executados presencialmente por representantes da cooperativa central de crédito; 99 a critério da cooperativa central de crédito, podem ser aproveitados os procedimentos de avaliação já executados por auditoria, interna ou externa, realizada na cooperativa singular filiada, desde que conferidos os correspondentes papéis de trabalho elaborados e confirmadas as informações prestadas, com razoável grau de confiança; 99 a critério da freqüência de realização e a abrangência do escopo das inspeções diretas periódicas executadas na cooperativa singular filiada deverão ser definidas levando-se em consideração: a complexidade das operações e o porte da cooperativa singular filiada; e a avaliação preliminar de riscos realizada pela cooperativa central de crédito, a partir do processo de acompanhamento indireto e dos resultados de inspeções e auditorias anteriormente realizadas na cooperativa singular a ser inspecionada.

33 cmn sumário / bacen 33 As cooperativas centrais de crédito devem produzir e manter, à disposição do Bacen, a seguinte documentação: 99 cadastro atualizado das filiadas, contendo, pelo menos, o número de cooperados e informações sobre os postos de atendimento cooperativo em funcionamento e sobre os funcionários responsáveis pelos trabalhos de gerência e contabilidade, incluindo formação para exercício do cargo; 99 relatórios relativos aos procedimentos de inspeções diretas periódicas efetuadas nas cooperativas singulares filiadas, bem como seus respectivos papéis de trabalho; 99 documentos produzidos pelo processo de acompanhamento indireto e sistemático; 99 regras adotadas na centralização financeira; 99 relatório de empréstimos de liquidez concedidos no âmbito da centralização financeira; 99 dossiês dos processos de filiação ou de desfiliação de cooperativas singulares; e 99 relatório detalhado de situações de utilização de recursos de fundos garantidores geridos pela própria cooperativa central de crédito. O DESUC poderá exigir das cooperativas centrais de crédito exames e relatórios complementares ou estabelecer periodicidade e prazos específicos para cumprimento das atribuições previstas no presente normativo e em regulamentação complementar. Vigências Circular 3.400: Carta-Circular 3.337: Revogações Circular 3.400: não há Carta-Circular 3.337: Comunicado /03 p

34 cmn sumário / bacen 34 Correspondentes no País Resolução 3.654, de Alteração e consolidação de normas A Resolução 3.110/03 (vide RP News jul/03) altera e consolida normas que dispõem sobre a contratação de correspondentes no país. O presente normativo altera a Resolução supracitada. Destacamos a seguir seus principais aspectos. A contratação de empresa para a prestação dos serviços referidos na Resolução deve ser objeto de comunicação ao Bacen. Serão consideradas comunicações os pedidos, já protocolados, de autorização para contratação de empresas para a prestação dos serviços de: 99 recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a prazo e de poupança; 99 recebimentos e pagamentos relativos a contas de depósitos à vista, a prazo e de poupança, bem como a aplicações e resgates em fundos de investimento. Vigência: Revogação: não há p CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis Resolução 3.566, de Valor Recuperável dos ativos Dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem observar o Pronunciamento Técnico CPC 01, de , do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), no reconhecimento, na mensuração e na divulgação de redução ao valor recuperável de ativos. Verificada impropriedade ou inconsistência nos processos de avaliação, divulgação e registro contábil de redução ao valor recuperável de ativos, o Bacen poderá determinar os ajustes necessários, com o conseqüente reconhecimento contábil dos efeitos nas demonstrações contábeis.

35 cmn sumário / bacen 35 O Bacen disciplinará os procedimentos a serem observados para adequação das normas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), aos comandos constantes do presente normativo. O presente normativo produz efeitos a partir de Vigência: Revogação: não há p Resolução 3.604, de Demonstração dos Fluxos de Caixa Dispõe sobre procedimentos aplicáveis na elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Na elaboração e publicação da DFC as instituições devem observar o Pronunciamento Técnico 03 do Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC 03). As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem elaborar e publicar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), a partir da data-base de Fica dispensada às instituições a apresentação comparativa, para a primeira divulgação. As cooperativas de crédito singulares e as sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte estão dispensadas da elaboração e publicação da DFC, desde que tenham patrimônio líquido, na data-base de do exercício imediatamente anterior, inferior a R$ ,00. Na definição de equivalentes de caixa, além do disposto no CPC 03, deve ser observado que: para ser considerado equivalente de caixa, um investimento deve ter, na data de aquisição, prazo de vencimento igual ou inferior a noventa dias; investimentos em instrumentos de capital não são considerados equivalentes de caixa, a menos que, em essência, preencham os requisitos previstos no CPC 03 e no presente normativo. As instituições ficam dispensadas da obrigatoriedade de elaboração e publicação da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), a partir da data-base de O Bacen disciplinará os procedimentos adicionais a serem observados na elaboração e divulgação da demonstração de que trata o presente normativo. Vigência: Revogação: não há p

36 cmn sumário / bacen 36 Créditos tributários Resolução 3.655, de Condições para constituição A Resolução 3.059/02 (vide RP News dez/02) dispõe sobre o registro contábil de créditos tributários das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. O presente normativo define que o total de créditos tributários, exceto aqueles decorrentes de diferenças temporárias e aqueles objeto de ajuste de que trata o artigo 2 da Resolução supracitada, deve corresponder, no máximo, aos seguintes percentuais do Nível I do PR, após exclusão prevista no mencionado artigo, de acordo com o seguinte cronograma: 30% = a partir de % = a partir de % = a partir de O valor excedente deverá ser integralmente deduzido do nível I do PR. O disposto na presente Resolução não se aplica aos créditos tributários originados de prejuízos fiscais ocasionados pela exclusão das receitas de superveniência de depreciação de bens objeto de operações de arrendamento mercantil, até o limite das obrigações fiscais diferidas correspondentes. Vigência: Revogação: não há p Custódia Carta-Circular 3.358, de Percentual Máximo de Remuneração O presente normativo comunica que o percentual máximo da remuneração a incidir sobre cada solicitação de saque confirmada e sobre cada solicitação de depósito e de troca de numerário efetivada na rede de dependências do custodiante autorizadas a executarem o serviço da custódia, válido para todo o território nacional, será de 0,162%. Vigência: Revogação: Carta-Circular 3.289/07 p

37 cmn sumário / bacen 37 Declaração de bens Resolução 3.540, de Bens e valores possuídos no exterior A Resolução 2.911/01 autoriza o Bacen a fixar a forma, os limites e as condições de declaração de bens e valores detidos no exterior e define critérios para a aplicação de penalidades pela não prestação das informações. O presente normativo revoga a Resolução supracitada. Destacamos, a seguir, seus principais aspectos. As pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País devem prestar, anualmente, ao Bacen, declaração de bens e valores que possuírem fora do território nacional, na data-base de de cada ano. A divulgação dos dados deve ser feita por meio eletrônico e compreenderá informações relacionadas às seguintes modalidades: 99 depósito no exterior; 99 empréstimo em moeda; 99 financiamento; 99 leasing e arrendamento financeiro; 99 investimento direto; 99 investimento em portfolio; 99 aplicações em derivativos financeiros; e 99 outros investimentos incluindo imóveis e outros bens. Os possuidores de ativos cujos valores totalizarem montante inferior a US$ ,00, ou seu equivalente em outras moedas, estão dispensados de prestar a declaração de que trata o presente normativo. Vigência: Revogação: Resolução 2.911/01 p

38 cmn sumário / bacen 38 Demonstrações financeiras Circular 3.402, de Remessa de Demonstrações Financeiras A Circular 3.097/02 (vide RP News mar/08) dispõe sobre a remessa de demonstrações financeiras ao Bacen. O presente normativo revoga a Circular supracitada. Destacamos, a seguir, seus principais aspectos. As instituições financeiras, as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen e as administradoras de consórcio devem elaborar e remeter suas demonstrações financeiras ao Bacen, observados os termos das tabelas apresentadas nos Anexos 1 e 2 do presente normativo Anexo 1 Tabela de Grupos de Instituições para Remessa de Documentos ao Bacen Anexo 2 Tabela de Datas-Limite para Remessa de Documentos ao Bacen Vigência: Revogação: Circ /02, a partir de p

39 cmn sumário / bacen 39 Depósitos Carta-Circular 3.330, de Remessa de Informações A Circular 2.466/94 consolida os normativos relacionados ao encaminhamento de dados sobre captação e a aplicação de recursos provenientes de depósitos de poupança. O presente normativo divulga procedimentos para a remessa de informações relativas a depósitos de poupança, previstos na circular supracitada. A partir da posição do mês de agosto de 2008, as informações mensais previstas na Circular 2.466/94, referentes a DEPÓSITOS DE POUPANÇA Recursos do Público Dados Mensais (Anexo I Documento Modelo CADOC ) e FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS COM RECURSOS DO SBPE (Anexo II Documento Modelo CADOC ), devem ser prestadas pelas instituições, via internet, por meio do endereço eletrônico: dinfo.desig@bcb.gov.br Devem ser apresentadas na forma das instruções e leiautes em anexo, disponíveis na página do Bacen na internet: Vigência: , produzindo efeitos a partir de Revogação: Carta-Circular 2.968/01 p

40 cmn sumário / bacen 40 Carta-Circular 3.366, de Condições para captação A Resolução 3.454/07 (vide RP News mai/07) dispõe sobre as condições para captação de depósitos a prazo de instituições financeiras e estabelece que ficam vedadas as captações de: 99 depósitos das seguintes modalidades de: aviso prévio; acionistas representados por recibos inegociáveis de depósitos não movimentáveis por cheque; e reaplicação automática; 99 depósito a prazo de instituições financeiras, exceto de sociedades de crédito ao microempreendedor. O presente normativo esclarece que a referida vedação aplica-se também às operações de transferência de titularidade de depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, realizadas diretamente entre instituições financeiras. Vigência: Revogação: não há p

41 cmn sumário / bacen 41 Empréstimo Resolução 3.672, de Moeda Estrangeira A Medida Provisória 442/08 dispõe sobre operações de redesconto pelo Bacen, autoriza a emissão da Letra de Arrendamento Mercantil (LAM) e dá outras providências. A presente Resolução estabelece critérios e condições especiais para a realização de operações de empréstimo em moeda estrangeira, de que trata a Medida Provisória supracitada, e dá outras providências. Destacamos, a seguir, seus principais aspectos. O Bacen fica autorizado a contratar, até , operações de empréstimo em moeda estrangeira com prazo inferior a 360 dias, nos termos do artigo 1º da Medida Provisória 442/08, observados os critérios e condições de avaliação e de aceitação de ativos recebidos em garantia estabelecidos nesta resolução, com as seguintes contrapartes: 99 instituições financeiras brasileiras autorizadas a operar em câmbio e suas subsidiárias e controladas no exterior; e 99 bancos com sede no exterior detentores de classificação de risco de longo prazo no mínimo equivalente a grau de investimento conferido por pelo menos uma das três maiores agências internacionais de classificação. Os encargos financeiros das operações de empréstimo em moeda estrangeira serão correspondentes à taxa Libor, acrescida de percentual a ser fixado pelo Bacen, em função das condições do mercado. Os recursos obtidos mediante a operação de empréstimo de que trata esta resolução devem ser objeto de direcionamento, no exterior, para empresas brasileiras que tenham as seguintes modalidades de operação externa: empréstimo, financiamento, arrendamento e aluguel de equipamentos, em moeda estrangeira, com ou sem lançamento de títulos, com prazo superior a 360 dias e com compromisso de amortização do principal, pagamento de juros e outros encargos ou contraprestações de arrendamento e de aluguel, conforme lançamento constante, na data de publicação do presente normativo, do Registro de Operações Financeiras (ROF) no Bacen, cujo vencimento se dê no período de a ; arrendamento e aluguel de equipamentos não passíveis de registro no ROF, contratados até a data de publicação desta resolução, com vencimento de contraprestações no período de a , que deverão ser objeto de declaração ao Bacen, na forma por ele estabelecida.

42 cmn sumário / bacen 42 As operações de empréstimo com cada empresa ficam limitadas ao valor das parcelas das operações externas e das contraprestações de serviços contratados com vencimento no período de a Para efeito do disposto anteriormente, não serão computadas as obrigações junto a organismos multilaterais e a agências governamentais, bem como obrigações com empresas ligadas ou operações intercompanhias. Fica o Bacen autorizado a receber, em garantia das operações de empréstimo em moeda estrangeira, na proporção de um por um, os direitos sobre o contrato de operação de crédito decorrente do direcionamento efetuado pela instituição financeira. Em caráter complementar à garantia mencionada, poderá o Bacen aceitar garantia real ou fidejussória outorgada pelo acionista controlador, por empresa coligada ou por instituição financeira. O Bacen poderá exigir a suplementação das garantias, com títulos públicos federais ou com outros ativos em moeda nacional ou em moeda estrangeira, até o limite de 140% do valor da operação do empréstimo. Vigência: Revogação: não há p

43 cmn sumário / bacen 43 Entidades Fechadas de Previdência Complementar Resolução 3.652, de Aplicação dos recursos A Resolução 3.456/07 (vide RP News jun/07) dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar. O presente normativo prorroga o prazo para o cumprimento dos planos de enquadramento das entidades fechadas de previdência complementar aprovados nos termos da Resolução supracitada. As Entidades Fechadas de Previdência Complementar terão seus prazos de execução ampliados em 24 meses. As entidades mencionadas deverão remeter, à Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, relatório detalhado sobre a consecução do referido plano de enquadramento, apresentando justificativa sobre a impossibilidade e os prováveis efeitos da não observância dos limites de aplicação e de diversificação dos recursos garantidores do plano de benefícios. O disposto também se aplica aos planos de enquadramento já vencidos e ainda não concluídos, os quais estão sob acompanhamento da Secretaria de Previdência Complementar. Compete exclusivamente à Secretaria de Previdência Complementar examinar os relatórios semestrais dos planos de enquadramento, deliberar a respeito de sua execução, em conformidade com as diretrizes estabelecidas na Resolução 3.456/07 e, quando for o caso, aplicar as sanções previstas na legislação em vigor. Os processos de planos de enquadramento, atualmente sob apreciação do Conselho Monetário Nacional, serão remetidos à Secretaria de Previdência Complementar, que deliberará sobre as situações pendentes. Vigência: Revogação: não há p

44 cmn sumário / bacen 44 Exigibilidade e encaixe obrigatório adicional Circular 3.419, de Depósitos A Circular 3.144/02 (vide RP News ago/02) institui exigibilidade adicional de recolhimento compulsório e encaixe obrigatório sobre depósitos de poupança, a prazo e a vista. O presente normativo dispõe sobre o cumprimento da exigibilidade adicional sobre depósitos de que trata a Circular supracitada. Destacamos, a seguir, seus principais aspectos. Anterior Circular 3.144/02 A exigibilidade adicional deve ser cumprida, em espécie, mediante recolhimento em conta específica, nos dias úteis da segunda semana posterior ao encerramento do correspondente período de cálculo. Atual Circular 3.419/08 A exigibilidade adicional deve ser cumprida mediante vinculação, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), de títulos públicos federais registrados naquele sistema, nos dias úteis da segunda semana posterior ao encerramento do correspondente período de cálculo. Os títulos públicos federais utilizados para o cumprimento da exigibilidade serão considerados pelos respectivos preços unitários utilizados pelo Bacen em suas operações compromissadas, divulgados diariamente pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab). O saldo de encerramento diário da respectiva conta de recolhimento deve corresponder a 100% da exigibilidade adicional. A conta de recolhimento pode ser livremente movimentada pela instituição titular, a crédito de conta Reservas Bancárias de sua livre escolha a cada movimentação. O valor dos títulos vinculados deve corresponder a, no mínimo, 100% da exigibilidade, considerado o saldo de encerramento diário da respectiva conta vinculada no Selic. Os títulos vinculados para fins do cumprimento da exigibilidade adicional sobre depósitos podem ser livremente movimentados pela instituição, ao longo do dia, observados o horário de abertura e de encerramento do Selic.

45 cmn sumário / bacen 45 Anterior Circular 3.144/02 (cont.) A instituição financeira que descumprir as normas relativas à manutenção de saldo nas contas de recolhimento no Bacen, relativas à exigibilidade adicional, incorrerá no pagamento de custo financeiro sobre cada deficiência diária apurada (Cot), devido no dia útil seguinte à data da deficiência e calculado como segue: Atual Circular 3.419/08 (cont.) A instituição financeira que descumprir as normas relativas à manutenção de títulos vinculados para fins do cumprimento da exigibilidade adicional sobre depósitos incorre no pagamento de custo financeiro sobre cada deficiência diária apurada (Cot), devido no dia útil seguinte à data da deficiência e calculado como segue: Cot = [ ( 1 + Selic) 1/252 x ( 1 + r ) 1/252-1 ] x dot onde: Cot = custo financeiro sobre cada deficiência diária apurada, expresso com duas casas decimais, com arredondamento matemático; Selic = taxa Selic anual, no formato unitário, expressa com quatro casas decimais, do dia da deficiência; r = acréscimo à taxa Selic, correspondendo a 14% ao ano, expresso com quatro casas decimais; dot = deficiência diária referente às respectivas exigibilidades no dia t, onde dot = E St, para todo o St < E, sendo que: St = saldo de encerramento da respectiva conta de recolhimento no dia útil t ; e E = respectiva exigibilidade em vigor no dia útil t. onde: Cot = custo financeiro sobre cada deficiência diária apurada, expresso com duas casas decimais, com arredondamento matemático; Selic = taxa Selic anual, no formato unitário, expressa com quatro casas decimais, do dia da deficiência; r = acréscimo à taxa Selic, correspondendo a 14% ao ano, expresso com quatro casas decimais; dot = deficiência diária referente às respectivas exigibilidades no dia t, onde dot = E St, para todo o St < E, sendo que: St = saldo de encerramento da respectiva conta vinculada no Selic, no dia útil t ; e E = respectiva exigibilidade em vigor no dia útil t. O presente normativo produz efeitos a partir do período de cálculo de 17 a , cujo ajuste ocorrerá em Vigência: Revogação: artigo 4 da Circ /02 p

46 cmn sumário / bacen 46 Exportações Resolução 3.548, de Recebimento do valor das exportações A Resolução 3.389/06 (vide RP News ago/06) altera regras no recebimento das exportações brasileiras. O presente normativo altera a resolução citada, trazendo a alteração a seguir descrita. Os exportadores brasileiros de mercadorias e serviços podem manter, no exterior: Anterior Resolução 3.389/06 o valor correspondente a no máximo 30% da receita de exportações, devendo a parcela restante ser objeto de celebração e liquidação de contrato de câmbio em instituição integrante do sistema financeiro autorizada a operar no mercado de câmbio no País, ressalvados os casos específicos previstos na legislação e regulamentação em vigor. Atual Resolução 3.548/08 a integralidade dos recursos relativos ao recebimento de suas exportações. Vigência: Revogação: não há p

47 cmn sumário / bacen 47 FGC Fundo Garantidor de Créditos Resolução 3.656, de Estatuto e Regulamento A Resolução 3.251/04 (vide RP News dez/04) altera e consolida as normas que dispõem sobre o Regulamento do Fundo Garantidor de Créditos FGC. A presente Resolução traz alterações ao normativo supracitado. Destacamos, a seguir, seus principais aspectos. Observados os critérios, limites, requisitos de diversificação, formato operacional e cláusulas contratuais estabelecidos pelo seu Conselho de Administração e aprovados pela Assembléia Geral das associadas, o FGC pode aplicar recursos, até o limite global de 50% de seu patrimônio líquido: na aquisição de direitos creditórios de instituições financeiras e de sociedades de arrendamento mercantil; na aplicação em depósito bancário com ou sem emissão de certificado, em letra de arrendamento mercantil ou em letra de câmbio de aceite de instituições associadas desde que lastreados em: direitos creditórios constituídos ou a constituir das respectivas aplicações; outros direitos creditórios com garantias reais ou fidejussórias, próprias ou de terceiros, hipótese em que poderá sujeitar a operação ao prévio compromisso da instituição emitente ou aceitante na adoção de medidas que resguardem sua liquidez e equilíbrio patrimonial; na realização de operações vinculadas na forma da Resolução 2.921/02 (vide RP News jan/02). O FGC poderá alienar os ativos adquiridos em decorrência das operações referidas acima. Vigência: Revogação: não há p

48 cmn sumário / bacen 48 Incorporação, fusão e cisão Resolução 3.620, de Registro contábil Estabelece critérios relativos ao registro contábil de operações de incorporação, fusão e cisão de empresas, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle em que sejam parte instituições financeiras ou demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. Nas operações de que trata a presente Resolução, os ativos e passivos da entidade a ser incorporada, fundida ou cindida devem ser registrados pelo seu valor de mercado. O Bacen disciplinará os procedimentos a serem observados, para adequação das normas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), às disposições do presente normativo. Esta resolução produz efeitos a partir de Vigência: Revogação: não há p

49 cmn sumário / bacen 49 Instrumentos financeiros Resolução 3.534, de Termos relacionados a instrumentos financeiros Define termos relacionados aos instrumentos financeiros, para fins de registro contábil. I n s t r u m e n t o F i n a n c e i r o Qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de capital próprio para outra. A t i v o F i n a n c e i r o Dinheiro; instrumento de capital próprio de outra entidade; direito contratual de: receber dinheiro ou outro ativo financeiro de outra entidade; trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade, em condições que sejam potencialmente favoráveis à própria entidade; ou contrato a ser ou que possa ser liquidado com instrumento de capital próprio da entidade e que seja: instrumento financeiro não-derivativo para o qual a entidade esteja ou possa estar obrigada a receber um número variável de instrumentos de capital próprio da entidade; instrumento financeiro derivativo a ser ou que possa ser liquidado por outra forma que não pela troca de um valor fixo em dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de instrumento de capital próprio da entidade.

50 cmn sumário / bacen 50 P a s s i v o F i n a n c e i r o Obrigação contratual de: entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade em condições que sejam potencialmente desfavoráveis à própria entidade. Contrato a ser ou que possa ser liquidado com instrumento de capital próprio da entidade e que seja: instrumento financeiro não derivativo para o qual a entidade esteja ou possa estar obrigada a entregar um número variável de instrumentos de capital próprio da entidade; ou instrumento financeiro derivativo a ser ou que possa ser liquidado por outra forma que não pela troca de um valor fixo de instrumento de capital próprio da entidade. I n s t r u m e n t o d e C a p i t a l P r ó p r i o Qualquer contrato que evidencie interesse residual nos ativos de uma entidade, após a dedução de todos os seus passivos. V a l o r J u s t o Quantia pela qual um ativo pode ser negociado ou um passivo liquidado, ente partes informadas, não relacionadas e em condições de equilíbrio. T r a n s f e r ê n c i a d e c o n t r o l e d e a t i v o f i n a n c e i r o Quando o comprador ou cessionário passa a deter, na prática, o direito de vender ou de transferir o ativo financeiro em sua totalidade, de forma autônoma e sem imposição de restrições adicionais em decorrência da operação original de venda ou de transferência. Vigência: Revogação: não há p

51 cmn sumário / bacen 51 Operações de crédito Comunicado , de Prestação de informações A Circular 2.957/99 dispõe sobre a prestação de informações relativas a operações de crédito, praticadas no mercado financeiro. O presente normativo esclarece sobre a prestação das mencionadas informações. O Comunicado esclarece que a alíquota adicional de 0,38% de IOF, incidente sobre as operações de crédito, independente do prazo, seja o mutuário pessoa física ou jurídica, deve ser incluída no cálculo dos encargos fiscais, para fins de prestação das informações relativas às operações de crédito praticadas no mercado financeiro, mediante a utilização de uma base pro rata. O cálculo da taxa dos encargos fiscais da operação e da taxa-dia-útil dos encargos fiscais da operação, relativas às operações de crédito rotativo, deve ser realizado tomando por base o prazo de 30 dias e o valor efetivamente concedido. As informações relativas às datas-base ocorridas entre 03 e , caso já tenham sido encaminhadas, devem ser objeto de nova remessa ao Bacen, respeitando o padrão estabelecido no presente comunicado, até o dia Vigência: Revogação: Comunicado /08 p Comunicado , de Prestação de informações A Circular 2.957/99 dispõe sobre a prestação de informações, relativas a operações de crédito, praticadas no mercado financeiro. O presente normativo esclarece sobre a prestação de informações diárias de que trata a Circular citada. Os créditos adquiridos nas operações de cessão de carteira de crédito realizadas nos termos das circulares 3.407, e 3.414, comentadas nesta edição, mediante a utilização de recursos provenientes da liberação de depósitos compulsórios, devem ser incluídos nas informações remetidas de acordo com a Circular Vigência: Revogação: não há p

52 cmn sumário / bacen 52 Resolução 3.658, de Sistema de Informações de Crédito (SCR) A Resolução 2.724/00 (vide RP News mai/00) dispõe sobre a prestação de informações para o Sistema Central de Risco (CRC). O presente normativo revoga a Resolução supracitada, instituindo o Sistema de Informações de Crédito (SCR), em substituição ao CRC. O SCR tem por finalidade: prover informações ao Bacen para fins de supervisão do risco de crédito a que estão expostas as instituições; propiciar o intercâmbio de informações, entre as instituições sobre o montante de débitos e de responsabilidades de clientes em operações de crédito. São consideradas operações de crédito, para fins de registro no SCR, os seguintes débitos e responsabilidades: empréstimos e financiamentos; adiantamentos; operações de arrendamento mercantil; coobrigação e garantias prestadas; compromissos de crédito não-canceláveis incondicional e unilateralmente pelas instituições; operações baixadas como prejuízo e créditos contratados com recursos a liberar; demais operações que impliquem risco de crédito, inclusive aquelas que tenham sido objeto de negociação com retenção substancial de riscos e de benefícios ou de controle. As seguintes instituições devem remeter ao Bacen informações relativas às operações de crédito: as agências de fomento; as associações de poupança e empréstimo; os bancos comerciais; os bancos de câmbio; os bancos de desenvolvimento; os bancos múltiplos; as caixas econômicas; as companhias hipotecárias; as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; as sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte; as sociedades de crédito, financiamento e investimento; as sociedades de crédito imobiliário; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

53 cmn sumário / bacen 53 Também se aplica às instituições em liquidação extrajudicial, sob intervenção ou em regime de administração especial temporária. As instituições ficam obrigadas a remeter ao SCR as informações relativas às operações de crédito que tenham sido objeto de negociação sem retenção substancial de riscos e de benefícios ou de controle, com: empresas controladas, não citadas no presente normativo que tenham suas demonstrações financeiras consolidadas; os fundos de investimento administrados pelas próprias instituições ou pelas empresas referidas no inciso anterior. O disposto não se aplica aos direitos creditórios resultantes de vendas mercantis ou de prestação de serviços a prazo. Para a remessa de informações ao Bacen as instituições referidas devem remeter ao SCR informações sobre quaisquer operações de crédito realizadas pelas empresas controladas, não mencionadas no presente normativo, que tenham suas demonstrações financeiras consolidadas. Para o intercâmbio de informações, entre as instituições, sobre o montante de débitos e de responsabilidades de clientes em operações de crédito, o Bacen fica autorizado a: tornar disponível às instituições informações consolidadas sobre operações de crédito de clientes, desde que obtida autorização específica; tornar disponível aos clientes as informações sobre suas operações de crédito junto às instituições; encaminhar às instituições as decisões judiciais sobre operações de crédito e as manifestações de discordância de clientes, para fins de registro no SCR. Para o referido intercâmbio as instituições devem: comunicar previamente ao cliente o registro dos seus dados no SCR, exceto se houver autorização dele para o registro; obter autorização específica do cliente, passível de comprovação, para consultar as informações constantes do SCR; identificar as operações em inadimplemento por prazo igual ou superior a 60 meses, na data-base de remessa dos dados ao Bacen, na forma por ele determinada. Nos dois casos, as instituições devem manter a guarda dos documentos pelo período de cinco anos, contados da data da última informação fornecida ao Bacen, quando realizada operação de crédito com o cliente.

54 cmn sumário / bacen 54 As informações remetidas para fins de registro no SCR são de exclusiva responsabilidade das instituições inclusive no que diz respeito às inclusões, às correções, às exclusões, às marcações sub judice e ao registro de medidas judiciais e de manifestações de discordância apresentadas pelos contratantes. O Bacen e as instituições devem divulgar, em suas dependências, em local visível e de fácil acesso, e por meio de suas páginas na internet, informações sobre o SCR, em linguagem de fácil compreensão, que contemplem pelo menos os seguintes aspectos: finalidade e o uso das informações do sistema; forma de consulta às informações do sistema; procedimentos necessários para correção, para exclusão e para registro de medidas judiciais e de manifestação de discordância quanto às informações do sistema; e esclarecimento de que a consulta sobre qualquer informação do sistema depende de prévia autorização do cliente de operações de crédito. O Bacen fica autorizado a baixar as normas complementares para o cumprimento do presente normativo, bem como a adotar as medidas que se fizerem necessárias à sua implementação, podendo inclusive estabelecer: cronograma e limite de valor para registro das operações de crédito no SCR; e cronograma para início da remessa das informações ao SCR, por parte das instituições. A presente Resolução produz efeitos a partir de Vigência: Revogação: não há p

55 cmn sumário / bacen 55 Comunicado , de Mercado Financeiro A Circular 2.957/99 dispõe sobre a prestação de informações relativas a operações de crédito, praticadas no mercado financeiro. O presente comunicado traz esclarecimentos referentes à circular supracitada. As informações relativas a saldo, nível de atraso e prazo médio das operações de crédito que tenham sido objeto de cessão sem coobrigação ou de negociação sem retenção substancial de riscos e de benefícios ou de controle: passam a ser prestadas, exclusivamente, pela instituição financeira cessionária ou para a qual os riscos e os benefícios ou o controle tenham sido transferidos, a partir da data-base em que tiver ocorrido a cessão ou negociação, na modalidade da informação originalmente prestada; devem ser baixadas do ativo pela instituição financeira cedente ou transferidora dos riscos e dos benefícios ou do controle, a partir da data-base referida na alínea anterior. As informações relativas a saldo, nível de atraso e prazo médio das operações de crédito que tenham sido objeto de cessão com coobrigação ou de negociação com retenção substancial de riscos e de benefícios ou de controle continuam sendo prestadas, exclusivamente, pela instituição financeira cedente ou da qual os riscos e os benefícios ou o controle não tenham sido transferidos. As informações relativas às datas-base ocorridas entre e , caso tenham sido encaminhadas fora do padrão estabelecido no presente normativo, devem ser objeto de nova remessa ao Bacen, até o dia Vigência: Revogação: não há p

56 cmn sumário / bacen 56 Ouvidoria Carta-Circular 3.298, de Relatório do diretor ou administrador responsável A Circular 3.370/07 (vide RP News out/07) dispõe sobre procedimentos complementares relativos à implantação de componente organizacional de ouvidoria. O presente normativo esclarece sobre a remessa dos relatórios do diretor ou do administrador responsável pela ouvidoria de que trata a circular supracitada. Os relatórios do diretor ou do administrador responsável pela Ouvidoria devem ser encaminhados, exclusivamente via internet. Deve ser utilizado o documento 5151 Relatório das Atividades da Ouvidoria, cujo leiaute está disponível na página do Bacen na internet: Deve ser elaborado relatório semestral, na forma definida pelo Bacen, relativo às atividades da ouvidoria, nas datas-base de e e sempre que identificada ocorrência relevante. Para as administradoras de consórcio o primeiro relatório a ser elaborado deve ser referente à data-base Para as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen o primeiro relatório a ser elaborado deve ser referente à data-base de A não-remessa, a remessa em atraso ou a retificação extemporânea de informações sujeitará a instituição infratora às penalidades previstas na regulamentação em vigor. Vigência: Revogação: não há p

57 cmn sumário / bacen 57 Carta-Circular 3.305, de Prestação de informações Divulga procedimentos necessários à atualização e à conformidade dos dados registrados no sistema Unicad. As instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen e administradoras de consórcio devem realizar os procedimentos necessários para o registro da conformidade aos dados relativos aos diretores responsáveis por áreas de atuação e ouvidoria/responsáveis por envio de informações registrados no sistema Unicad até o dia Esclarecimentos adicionais sobre a utilização do sistema podem ser obtidos no Unicad Amigo ou junto ao componente do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação DESIG ao qual a instituição estiver jurisdicionada. O processo de solicitação de conformidade não desobriga a entidade de atualizar tempestivamente os seus registros no Unicad. A inobservância do prazo estabelecido ou a constatação de informações inexatas ou omitidas referendadas por estes procedimentos de conformidade sujeitam a entidade infratora às penalidades previstas na legislação vigente. Vigência: Revogação: não há p

58 cmn sumário / bacen 58 Patrimônio de Referência Resolução 3.532, de Definição A Resolução 3.444/07 (vide RP News fev/07) define o Patrimônio de Referência (PR). O presente normativo altera dispositivos da Resolução retrocitada. Destacamos seus principais aspectos. V e r i f i c a ç ã o e m a n u t e n ç ã o d e P a t r i m ô n i o L í q u i d o E x i g i d o PLE Anterior Resolução 3.444/07 Deve ser deduzido do PR eventual excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente em relação aos percentuais estabelecidos na Resolução 2283/96. Atual Resolução 3.532/08 Exclusivamente para fins de verificação da manutenção de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), deve ser deduzido do PR eventual excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente em relação aos percentuais estabelecidos na Resolução 2283/96. I n s t r u m e n t o s H í b r i d o s d e C a p i t a l e D í v i d a Anterior Resolução 3.444/07 Para integrar o Nível I e o Nível II do PR, os instrumentos híbridos de capital e dívida devem atender entre outros requisitos: ter caráter de perpetuidade, não podendo prever prazo de vencimento ou cláusula de opção de recompra pelo emissor. Atual Resolução 3.532/08 Para integrar o Nível I e o Nível II do PR, os instrumentos híbridos de capital e dívida devem atender entre outros requisitos: ter caráter de perpetuidade, não podendo prever prazo de vencimento. Além dessas alterações, o presente normativo traz novidades relacionadas aos instrumentos híbridos de capital e dívida.

59 cmn sumário / bacen 59 A autorização poderá ser concedida somente após a instituição ter manifestado ao Bacen a intenção de exercer a opção de recompra. O diferencial de crédito é definido como a diferença entre a taxa interna de retorno anual do instrumento e a taxa interna de retorno anual dos títulos governamentais comumente utilizados como referência de mercado e contendo estrutura de prazos e moedas semelhantes, associados ou não a instrumentos financeiros derivativos, considerando o prazo correspondente ao período entre a data da autorização para que o instrumento integre o PR e a data de exercício da opção. Podem ser emitidos, com cláusula de opção de recompra pelo emissor, combinada ou não, com modificação de seus encargos financeiros, caso não exercida a opção, desde que atendidos os seguintes requisitos: intervalo mínimo de 10 anos entre a data de autorização para que o instrumento integre o PR e primeira data de exercício de opção de recompra; previsão contratual para que o exercício da opção de recompra seja condicionado, na data do exercício, à autorização do Bacen; modificação dos encargos financeiros, expressos em termos de taxas anuais, limitada ao maior dos seguintes valores: 100 pontos-base; ou 50% do diferencial de crédito. 99 No caso de cláusula de opção de recompra combinada, com substituição, inclusão ou exclusão de indexador, os limites máximos definidos aplicam-se à alteração total de remuneração prevista para a data de exercício da opção de compra, considerando a alteração nominal de juros, se houver, e os valores esperados para os indexadores que venham a ser excluídos, incluídos ou alterados, apurados para o período entre a data da autorização para que o instrumento integre o PR e a data de exercício da opção. O Bacen poderá negar autorização para que o instrumento integre o PR, caso entenda que os mercados não oferecem liquidez suficiente para avaliação confiável das taxas de juros. Vigência: Revogação: não há p

60 cmn sumário / bacen 60 Patrimônio de Referência Exigido Circular 3.381, de e Carta-Circular 3.312, de Remessa de informações A Circular estabelece procedimentos para a remessa de informações relativas às exposições ao risco de mercado e à apuração das respectivas parcelas do PRE. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem elaborar e remeter informações relativas às exposições a risco de mercado e à apuração das respectivas parcelas de Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Ficam dispensadas da remessa das informações: as sociedades de crédito ao microempreendedor; as instituições independentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); as cooperativas singulares de crédito que não possuam qualquer exposição cambial e que apresentem, no encerramento de dois exercícios sociais consecutivos, ativo total igual ou inferior a R$ ,00; é facultado o cálculo do PRE no exercício seguinte com base apenas nas parcelas P EPR e P OPR, consideradas nulas todas as demais; e as cooperativas singulares de crédito filiadas às cooperativas centrais de crédito. As informações devem ser remetidas ao Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (DESIG), na forma a ser por ele estabelecida, tendo como data-base o último dia útil de cada mês, observados os prazos: até o quinto dia útil do mês subseqüente para conglomerados financeiros e instituições financeiras não pertencentes a conglomerados financeiros; até o décimo dia útil do mês subseqüente para consolidados econômico-financeiros. As informações devem ser remetidas ao Bacen sempre que solicitadas, inclusive para datas-base diversas da estabelecida. Para as datas-base abaixo, devem ser observados os seguintes prazos: = até o décimo dia útil de setembro de 2008; = até o quinto dia útil de outubro de 2008; = até o último dia útil de outubro de 2008.

61 cmn sumário / bacen 61 As instituições devem manter, à disposição do Bacen, os dados e a metodologia utilizadas. Os procedimentos relativos à elaboração e à tempestiva remessa das informações são de responsabilidade do diretor responsável pelo gerenciamento do risco de mercado. A Carta-Circular dispõe sobre os procedimentos para a remessa das informações relativas às exposições de que trata a Circular A remessa de informações deve ser realizada por meio dos Documentos 2040, 2050 e 2060 Demonstrativo de Risco de Mercado (DRM), conforme a codificação do Catálogo de Documento (Cadoc), apresentada no anexo ao presente normativo. O DRM deve ser remetido ao Bacen Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (DESIG), por meio do aplicativo PSTAW10 (intercâmbio de informações), na forma da Carta-Circular 2.847/99, disponível para dowload na página do Bacen na Internet. Devem ser registrados e mantidos atualizados, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (Unicad), os dados referentes ao empregado responsável pela remessa do DRM, apto a responder eventuais questionamentos, bem como os dados do diretor responsável. Vigências Circular 3.381: , produzindo efeitos a partir de Carta-Circular: 3.312: , produzindo efeitos a partir de Revogações Circular 3.381: a partir de , a Circular 3.046/01. Carta-Circular 3.312: a partir de , Cartas-Circulares 2.972, e de p

62 cmn sumário / bacen 62 Circular e Carta-Circular 3.315, ambas de Risco Operacional A Resolução 3.490/07 (Vide RP News ago/07) dispõe sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). A Circular estabelece os procedimentos para o cálculo de parcela do PRE referente ao risco operacional (P OPR ). O cálculo da parcela do PRE referente ao risco operacional deve ser efetuado com base em uma das seguintes metodologias, a critério da instituição financeira: 99 Abordagem do Indicador Básico; 99 Abordagem Padronizada Alternativa; ou 99 Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. A escolha da metodologia para a apuração deve ser comunicada ao Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (DESIG) até Eventual mudança da metodologia deve ser comunicada ao DESIG com antecedência mínima de 90 dias, em relação à data-base de apuração. A metodologia adotada deve constar em relatório, de acesso público, com a descrição da estrutura de gerenciamento do risco operacional. O valor da parcela P OPR deve ser apurado semestralmente, considerando os últimos três períodos anuais, com informações relativas às datas-base e Devem ser excluídos da composição do IE as perdas ou ganhos provenientes da alienação de títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos não classificados na carteira de negociação. Na apuração do IE devem ser desconsideradas as despesas de constituição, bem como as receitas relativas à reversão de provisões. Para fins da apuração da Parcela P OPR : 99 o Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE) corresponde, para cada período anual, à soma dos valores semestrais das receitas de intermediação financeira e das receitas com prestação de serviços, deduzidas as despesas de intermediação financeira; 99 o Indicador Alternativo de Exposição ao Risco Operacional (IAE) corresponde, para cada período anual, à média aritmética dos saldos semestrais das operações de crédito, de arrendamento mercantil e de outras operações com características de concessão de crédito e dos títulos e valores mobiliários não classificados na carteira de negociação, multiplicada pelo fator 0,035.

63 cmn sumário / bacen 63 Para fins de apuração da parcela P OPR, são as seguintes as linhas de negócio a serem consideradas: 99 Varejo; 99 Comercial; 99 Finanças Corporativas; 99 Negociação e Vendas; 99 Pagamentos e Liquidações; 99 Serviços de Agente Financeiro; 99 Administração de Ativos; e 99 Corretagem de Varejo. Os procedimentos somente podem ser utilizados para os períodos anuais em que as informações relativas à nova instituição não estiverem disponíveis. Para as instituições em início de atividade, o cálculo da parcela P deve OPR considerar as estimativas constantes do Plano de Negócios estabelecido com base na Resolução 3.040/02 e alterações posteriores. Para a instituição financeira resultante do processo de fusão ou aquisição, o cálculo da parcela P OPR deve utilizar o somatório dos IE dos IAE de cada instituição original. Para as instituições financeiras resultantes do processo de cisão, o cálculo da parcela P OPR deve utilizar valores para os respectivos IE e IAE de maneira proporcional à divisão verificada nos ativos da instituição original. Para consolidados econômico-financeiros, a parcela P OPR deve ser estimada por critérios internos e passíveis de verificação e deve estar implementada até

64 cmn sumário / bacen 64 O Bacen poderá exigir: que o cálculo da parcela P seja efetuado com utilização da metodologia do OPR Indicador Básico, nos casos em que o processo de classificação em linhas de negócio não evidenciar a utilização de critérios adequados, consistentes e passíveis de verificação; aumento do valor da parcela P quando o valor apurado for incompatível com os OPR riscos operacionais incorridos pela instituição. Deve ser encaminhado ao DESIG, na forma a ser por ele estabelecida, relatório detalhando a apuração da parcela P OPR. Os dados utilizados para o cálculo da parcela devem ser conciliados com as informações auditadas, semestral e anualmente. A Carta-Circular tem o objetivo de esclarecer os procedimentos para cálculo da parcela P OPR, trazendo exemplos de cálculos que deverão ser realizados pelas instituições, considerada a data-base de junho de Vigências Circular 3.383: Carta-Circular 3.315: Revogações Circular 3.383: não há Carta-Circular 3.315: não há p

65 cmn sumário / bacen 65 Carta-Circular 3.316, de Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE) O presente normativo detalha a composição do Indicador. O Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE) deve ser composto por: Receitas de intermediação financeira, que correspondam ao somatório dos valores referentes a rendas de: operações de crédito; arrendamento mercantil; câmbio; aplicações interfinanceiras de liquidez; créditos decorrentes de contratos de exportação adquiridos; aplicações no exterior; aplicações no exterior a taxas flutuantes; aplicações em moedas estrangeiras no País; créditos por avais e fianças honrados; créditos vinculados ao crédito rural; créditos vinculados ao Bacen; créditos vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH); repasses interfinanceiros; títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos; créditos específicos; ingressos de depósitos intercooperativos; e outras rendas operacionais originadas de operações que tenham como características: serem decorrentes de intermediação financeira ou de prestação de serviços; não serem decorrentes de operações relacionadas ao Ativo Permanente; não representem reversão de provisões e não constituam receitas originadas de seguro. Receitas com prestação de serviços, que correspondam ao somatório dos valores referentes a rendas de: prestação de serviços; e garantias prestadas

66 cmn sumário / bacen 66 Despesas de intermediação financeira, que correspondam ao somatório dos valores referentes a despesas de: captação; obrigações por empréstimos e repasses; arrendamento mercantil; câmbio; títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos; cessão de créditos decorrentes de contratos de exportação; cessão de operações de crédito; captação em títulos de desenvolvimento econômico; dispêndio de depósitos intercooperativos; e outras despesas operacionais originadas de operações que tenham como características: serem decorrentes de intermediação financeira ou de prestação de serviços; não serem decorrentes de operações relacionadas ao Ativo Permanente; não representem constituição e provisões; não representem constituição de provisões; não representem despesas administrativas e não representem taxas pagas a prestadores de serviços terceirizados. Na composição das receitas e despesas de intermediação financeira não devem ser considerados eventuais ganhos ou perdas na alienação dos títulos e valores mobiliários não classificados na carteira de negociação. Vigência: Revogação: não há p Circular e Carta-Circular 3.331, ambas de Informações diárias As Resoluções e 3.490/07 (vide RP News ago/2007) dispõem sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e limite do PR para o total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial. A Circular dispõe sobre a remessa de informações diárias referentes ao total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial e às parcelas relativas ao risco de mercado do PRE, de que tratam as resoluções supracitadas.

67 cmn sumário / bacen 67 As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen sujeitas ao limite para o total de exposição em ouro, moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial, devem elaborar e remeter as informações diárias relativas: à exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial; às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS do PRE. Foram incluídas, entre as instituições que ficam dispensadas da remessa das informações de que trata o quadro anterior: as instituições financeiras, à exceção dos bancos, para os quais a soma das parcelas mencionadas no item anterior, seja, em todos os 30 dias úteis imediatamente anteriores à respectiva data-base, inferior a R$ ,00 e a 0,05 do PR. Fica dispensada a remessa de informações relativas aos consolidados econômicofinanceiros. As informações de que trata o presente normativo devem ser remetidas ao DESIG, na forma a ser por ele estabelecida, até o terceiro dia útil seguinte ao da respectiva data-base. As informações relativas ao período compreendido entre e devem ser remetidas até o dia Os procedimentos relativos à elaboração e à tempestiva remessa das informações de que trata o presente normativo são de responsabilidade do diretor responsável por gerenciamento de risco da instituição. A remessa das informações deve ser realizada por meio do documento 2011 Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de Capital (DDR), conforme a codificação do Catálogo de Documento (CADOC), apresentada no anexo ao presente normativo. Devem ser registrados e mantidos atualizados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (Unicad) os dados referentes ao empregado responsável pela remessa do DDR, apto a responder eventuais questionamentos, bem como os dados do diretor responsável. Vigências Circular 3.399: Carta-Circular: 3.331: Revogações Circular 3.399: Circular 3.378/08 Carta-Circular 3.331: Carta-Circular 3.304/08 p

68 cmn sumário / bacen 68 Carta-Circular 3.338, de Informações diárias A Circular (vide RP News jul/08) dispõe sobre a remessa de informações diárias referentes ao total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial e às parcelas relativas ao risco de mercado do PRE, de que tratam as Resoluções e 3.490/07 (vide RP News ago/07). O presente normativo estabelece procedimentos para a dispensa de envio das informações de que tratam as circulares supracitadas. As instituições financeiras que atenderem aos critérios de dispensa para a remessa do documento 2011 Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de Capital e dos Limites Operacionais devem registrar o pedido por meio da transação Sisbacen PESP930. Na prestação da informação, a instituição deve informar a partir de qual data-base atende aos critérios estabelecidos na Circular As instituições com exigência de capital inferior a R$ ,00 e a 0,05 centésimos do patrimônio de referência, em todo o período entre a , também estão dispensadas do envio do documento para este período, devendo registrar como data-base inicial. A perda da condição para a dispensa de remessa de informação também deve ser registrada via transação PESP930, para que seja autorizada a sua recepção. Vigência: Revogação: não há p

69 cmn sumário / bacen 69 Circular 3.425, de Exposições ponderadas pelo respectivo Fator de Risco A Circular 3.360/07 (vide RP News set/07) estabelece os procedimentos para cálculo da parcela do PRE referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR). A presente Circular altera o Fator de Ponderação de Risco aplicável aos créditos tributários decorrentes de diferenças temporários. Anterior Circular 3.360/07 Deve ser aplicado FPR de 300% às exposições relativas aos créditos tributários de que trata a Resolução 3.059/02, com as alterações introduzidas pela Resolução 3.355/06, não excluídos para fins do cálculo do Patrimônio de Referência (PR), de que trata a Resolução 3.444/07. Atual Circular 3.425/08 Às exposições representadas por créditos tributários de que trata a Resolução 3.059/02, com as alterações introduzidas pela Resolução 3.355/06, devem ser aplicados os seguintes FPR: de 100%, para a exposição relativa aos créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias; de 300%, para a exposição relativa aos demais créditos tributários não excluídos para fins do cálculo do Patrimônio de Referência (PR), de que trata a Resolução 3.444/07. Vigência: Revogação: não há p

70 cmn sumário / bacen 70 Poupança Resolução 3.549, de Captação de depósitos Dispõe sobre a captação de depósitos de poupança. As instituições autorizadas a receber depósitos de poupança rural podem captar depósitos de poupança no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), desde que: possuam autorização do Bacen para constituir carteira de crédito imobiliário; comuniquem ao Bacen o início da captação de depósitos de poupança no âmbito do SBPE. O saldo total diário de depósitos de poupança no âmbito do SBPE não pode ultrapassar 10% do saldo total de depósitos de poupança verificado no dia anterior, consideradas ambas as modalidades. Caso o percentual seja ultrapassado, ficam as instituições mencionadas impedidas de captar depósitos de poupança no âmbito do SBPE até que seja restabelecido o cumprimento do mencionado limite. As instituições integrantes do SBPE podem captar depósitos de poupança rural, desde que: possuam autorização do Bacen para operar crédito rural; comuniquem ao Bacen o início da captação de depósitos de poupança rural. O saldo total diário de depósitos de poupança rural não pode ultrapassar 10% do saldo total de depósitos de poupança verificado no dia anterior, consideradas ambas modalidades. Caso o percentual seja ultrapassado, ficam as instituições mencionadas impedidas de captar depósitos de poupança rural até que seja restabelecido o cumprimento do mencionado limite. As instituições referidas devem observar o direcionamento obrigatório estabelecido para os recursos captados em depósitos de poupança no âmbito do SBPE e em depósitos de poupança rural, na forma da regulamentação em vigor.

71 cmn sumário / bacen 71 Além disso, as instituições devem: manter controles internos que possibilitem a identificação do saldo diário de cada modalidade de depósito de poupança; prestar informações ao Bacen, na forma da regulamentação em vigor, sobre os saldos de depósitos de poupança de ambas as modalidades, bem como sobre as operações de crédito imobiliário e de crédito rural contratadas; manter à disposição do Bacen, pelo prazo de cinco anos, os dados relativos aos depósitos de ambas as modalidades. Vigência: Revogação: não há p Carta-Circular 3.318, de Captação de depósitos A Carta-Circular 3.549/08 (vide RP News mar/08) dispõe sobre a captação de depósitos de poupança. O presente normativo esclarece a respeito da comunicação, ao Bacen, do início da captação de depósitos de poupança no âmbito de SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e de depósitos de poupança rural. As instituições autorizadas a receber depósitos de poupança rural podem captar depósitos de poupança no âmbito do SBPE, desde que, entre outras exigências, comuniquem ao Bacen o início da captação de depósitos. A referida comunicação deve ser enviada ao Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (DEBAN), com no mínimo dois dias úteis de antecedência, em relação ao dia da primeira captação, por intermédio de correio eletrônico (transação PMSG750) no Sisbacen. Vigência: Revogação: não há p

72 cmn sumário / bacen 72 Resolução 3.629, de Direcionamento dos recursos A Resolução 3.347/06 (vide RP News fev/06) disciplina o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança. A presente Resolução dispõe sobre o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do SBPE são aplicados, dentre outros, de acordo com os seguintes percentuais: 65%, no mínimo, em operações de financiamento imobiliário, sendo 80%, no mínimo, desse percentual em operações de financiamento habitacional no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O valor total das operações não pode exceder 5% do valor apurado conforme estabelecido na Resolução Para fins de verificação do atendimento desta exigibilidade a Resolução define que, dentre outras operações estabelecidas na legislação vigente, são computados, como operações de financiamento habitacional no âmbito do SFH os financiamentos de capital de giro, com prazo máximo de 60 meses, concedidos, até , a: incorporações imobiliárias submetidas ao regime do patrimônio de afetação, estabelecido na Lei 4.591/64, com a redação dada pela Lei /04; ou sociedades constituídas com o propósito específico de administrar riscos, benefícios, haveres e obrigações decorrentes de atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas. Vigência: Revogação: não há p

73 cmn sumário / bacen 73 Prestação de informações Carta-Circular 3.297, de Títulos públicos federais vinculados ao recolhimento compulsório e encaixe obrigatório Define o tipo de custódia no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos públicos federais vinculados ao recolhimento compulsório e encaixe obrigatório sobre recursos de depósitos interfinanceiros. Tipo 8 - Recolhimento Compulsório/ Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos Interfinanceiros de Sociedades de Arrendamento Mercantil. Fica definido o Tipo 8 de custódia para os títulos vinculados ao recolhimento compulsório e encaixe obrigatório sobre recursos de depósitos interfinanceiros de sociedades de arrendamento mercantil. Vigência: Revogação: não há p Circular 3.377, de Serviços tarifados e respectivos valores Dispõe sobre a remessa de informações relativas aos serviços tarifados e respectivos valores, por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. As instituições devem encaminhar as informações por intermédio da transação PESP580 do Sisbacen (Sistema de Informações Banco Central). A remessa das informações deve ser efetuada com a observância do prazo de 30 dias antes do início de cobrança, nos casos de majoração do valor de tarifa e de início de cobrança de nova tarifa. A redução do valor de tarifa deve ser informada até o dia útil seguinte ao da ocorrência. Vigência: Revogação: não há p

74 cmn sumário / bacen 74 Circular 3.398, de Remessa de informações Estabelece procedimentos para a remessa de informações relativas à apuração dos limites e padrões mínimos regulamentares que especifica. Devem ser encaminhadas ao Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (DESIG), no formato a ser por ele definido, as informações correspondentes aos seguintes limites e padrões mínimos, por parte das instituições a eles sujeitas: Patrimônio de Referência (PR); Patrimônio de Referência Exigido (PRE); total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial; aplicação de recursos no Ativo Permanente; capital realizado e patrimônio líquido; operações de crédito com órgãos e entidades do setor público; exposição por cliente e da soma das exposições concentradas; exposição por cliente; endividamento e exposição por cliente; operações compromissadas; fundo de liquidez; compra de valores mobiliários e empréstimos de valores mobiliários para venda; padrões mínimos de capital realizado e de patrimônio líquido ajustado e limite de alavancagem. As informações devem ter como data-base o último dia útil de cada mês, observados os seguintes prazos para remessa: 99 até o dia 05 do segundo mês seguinte ao da respectiva data-base, para as instituições responsáveis pelas informações relativas a conglomerados financeiros e para as instituições financeiras e administradoras de consórcio não pertencentes a conglomerados financeiros; Estas instituições devem observar, excepcionalmente, para as datas-base a seguir, os seguintes prazos e remessas: = até o dia = até o dia = até o dia

75 cmn sumário / bacen até o dia 20 do segundo mês seguinte ao da respectiva data-base, para as instituições responsáveis pelas informações relativas a consolidados econômicofinanceiros: Estas instituições devem observar, excepcionalmente, para as datas-base a seguir, os seguintes prazos e remessas: = até o dia = até o dia = até o dia As instituições e administradoras referidas, devem designar, até o dia , diretor responsável pela elaboração e pela tempestiva remessa das informações. Admite-se que o diretor designado desempenhe outras funções na instituição, exceto a relativa à administração de recursos de terceiros. Os dados do Diretor devem ser registrados e mantidos no Unicad. Vigência: Revogação: Carta-Circular 2.968/01, a partir de p Carta-Circular 3.350, de Parcelas do Patrimônio de Referência As Circulares 3.361, 3.362, 3.363, 3.364, e 3.368, todas de 2008 (vide RP News set/07), e a Circular 3.389/08 (vide RP News jun/08) detalham os critérios e fórmulas para a apuração do PRE e do limite para a exposição total em ouro, em moedas estrangeiras e em exposições sujeitas à variação. O presente normativo esclarece sobre os procedimentos para a prestação de informação dos valores diários das parcelas do PRÉ, referentes ao risco de mercado, de que tratam as circulares supracitadas. Objetivando uniformizar os procedimentos para a prestação de informação dos valores diários das parcelas do PRE referentes ao risco de mercado, o presente normativo esclarece que os valores informados para uma determinada data devem considerar as exposições mantidas em aberto, preços e demais parâmetros relativos ao dia útil imediatamente anterior. Vigência: Revogação: não há p

76 cmn sumário / bacen 76 Circular 3.422, de Cartões pré-pagos de emissão de instituição financeira Dispõe sobre a prestação de informações relativas à emissão e recarga de valores em cartões pré-pagos de emissão de instituição financeira. Para fins do disposto no presente normativo, define-se cartão pré-pago como o cartão apto a receber carga ou recarga de valores, em moeda nacional ou estrangeira, oriundos de pagamento em espécie, de operação cambial ou de pagamento em espécie, de operação cambial ou de transferência a débito de contas de depósito. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem manter registro das seguintes ocorrências: emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos titulados pela mesma pessoa, natural ou jurídica, em espécie, em montante acumulado igual ou superior a R$ ,00 ou equivalente em moeda estrangeira, no mês calendário; emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos titulados pela mesma pessoa, natural ou jurídica, mediante transferência a débito de uma ou mais contas de depósito mantidas na instituição, em montante acumulado igual ou superior a R$ ,00 ou o equivalente em moeda estrangeira, no mêscalendário; emissão ou recarga de valores em cartão pré-pago que apresente indícios de ocultação ou dissimulação da natureza, da origem, da localização, da disposição, da movimentação ou da propriedade de bens, direitos e valores. O registro deve conter: o nome do titular e o respectivo número do Cadastro de Pessoa Físicas (CPF), no caso de cartão pré-pago titulado por pessoa natural; o nome do titular e o respectivo número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e o nome e o CPF da pessoa natural autorizada a utilizar o cartão prépago titulado por pessoa jurídica; os números das contas de depósito debitadas, o número da instituição e da agência, os nomes dos titulares das contas e respectivos números do CNPJ, bem como os nomes das pessoas naturais autorizadas a movimentá-las e respectivos números do CPF, no caso de emissão ou recarga de valores em cartão pré-pago oriundo de transferências a débito de contas de depósito tituladas por pessoas jurídicas; e a data e o valor de cada emissão ou recarga de valores em cartão pré-pago. O registro e a comunicação de que tratam o presente normativo, são de responsabilidade do diretor ou gerente indicado. Fica fixada a data limite de para adaptação dos sistemas de informação utilizados para registro das ocorrências e para o início das respectivas comunicações, conforme o disposto na presente Circular. Vigência: Revogação: não há p

77 cmn sumário / bacen 77 Carta-Circular 3.368, de Remessa de informações O presente normativo dispõe sobre os procedimentos estabelecidos pela Circular Destacamos seu principal aspecto. A remessa das informações deve ser realizada por meio dos Documentos 2041 e 2051 Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO), conforme a codificação do Catálogo de Documento (Cadoc), apresentada no anexo a esta Carta-Circular. Vigência: Revogação: Carta-Circular 3.332/08 p Prestação de serviços Carta-Circular 3.314, de Cobrança de tarifas A Resolução 3.518/07 (Vide RP News Dez/07) disciplina a cobrança de tarifas pela prestação de serviços, por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. O presente normativo esclarece acerca das disposições da resolução supracitada. Além das tarifas relativas aos serviços essenciais e do pacote padronizado, devem ser divulgadas, no recinto do correspondente no País de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, as tarifas de todos os serviços prestados pelo referido correspondente. Vigência: Revogação: não há p

78 cmn sumário / bacen 78 Carta-Circular 3.349, de Esclarecimentos As Resoluções e e a Circular 3.371/06 (vide RP News dez/07) dispõem sobre a cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen e sobre a liquidação antecipada de contratos de concessão de crédito e de arrendamento mercantil financeiro, além de estabelecer critérios para o cálculo do valor presente para a amortização ou liquidação desses contratos. O presente normativo esclarece acerca das disposições das resoluções supracitadas. Em face de dúvidas suscitadas por instituições do mercado financeiro, relativamente às disposições das citadas Resoluções, a presente Carta-Circular esclarece que: considerando que a taxa Selic é expressa sob a forma anual, a taxa de desconto de que trata a Resolução deve ser apurada na periodicidade anual; a quantidade de cheques mensais gratuitos deve ser considerada para cada conta de depósitos, independente do número de titulares; a tarifa de renovação cadastral somente pode ser cobrada quando houver efetiva prestação de serviço, não podendo ser cobrada por simples decurso de prazo; a quantidade de cartões a ser fornecida aos titulares de conta de depósitos deve estar prevista no contrato firmado entre a instituição e os clientes, vedada a cobrança de tarifa pelo fornecimento de cartões; o serviço de cobrança bancária, realizado mediante a utilização de bloquetos/ boletos de cobrança: é caracterizado como serviço especial ; e não se enquadra entre os serviços passíveis de cobrança do sacado, a título de tarifa ou de ressarcimento de despesas, por caracterizar prestação de serviço ao cedente/sacador; na divulgação do pacote de serviços devem ser explicitadas as informações necessárias para a comparação entre o valor do pacote e o somatório dos preços de cada serviço que o compõe, tais como os serviços pelos quais não são cobradas tarifas, ou cuja cobrança é vedada, o total de eventos admitido por serviço e a quantidade de eventos gratuitos. Vigência: Revogação: não há p

79 cmn sumário / bacen 79 Processo de convergência Comunicado , de Adequação à Lei /07 Divulga o desenvolvimento de ação específica, a ser concluída até , com o objetivo de promover a adequação da regulamentação vigente às novas diretrizes contábeis definidas pela Lei /07. As demonstrações contábeis relativas à data-base devem refletir a incorporação dos novos critérios. Tais instituições deverão divulgar, durante o ano de 2008, em nota explicativa, os eventos contemplados na nova Lei que irão influenciar a elaboração e a publicação das suas demonstrações contábeis de encerramento do exercício e, se possível, uma estimativa de seus efeitos no patrimônio e no resultado do período. As instituições estão dispensadas, durante o ano em curso, da elaboração, remessa e publicação de demonstrações contábeis intermediárias alinhadas aos novos parâmetros introduzidos pela Lei /07, até a adequação das normas consubstanciadas no Cosif. C r o n o g r a m a d e A d a p t a ç ã o à L e i /07 Previsão do Prazo Julho/08 Setembro/08 Assunto Inclusão da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) em substituição à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Criação de subgrupo no Ativo Permanente para registro de ativos intangíveis. Adequação do conceito e da composição das Reservas de Capital. Adequação do conceito e da composição das Reservas de Lucros, com a inclusão da Reserva de Incentivos Fiscais e da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Exame dos aspectos relacionados à reavaliação de imobilizados de uso. Avaliação e registro do valor recuperável de ativos. Adequação do conceito e das contas que compõem o subgrupo Ativo Diferido. Adequação do conceito e das contas que compõem o subgrupo Ativo Imobilizado. Operações de incorporação, fusão e cisão de empresas. Avaliação de investimentos em Coligadas e Controladas. Exame dos aspectos relacionados aos ajustes de avaliação patrimonial. Contabilização das Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro. Atualização de ativos e passivos de longo prazo. Vigência: Revogação: não há p

80 cmn sumário / bacen 80 Provisões e contingências ativas e passivas Resolução 3.535, de Procedimentos Dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, contingências passivas e contingências ativas. As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem observar a Norma e Procedimento de Contabilidade n 22 (NPC 22), do Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), de , no reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, contingências passivas e contingências ativas, com exceção do disposto nos parágrafos 53 e 76 da NPC 22: Parágrafo 53: a administração de uma entidade questiona a legitimidade de determinados passivos, e, por conta desse questionamento, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão são depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. Nessas situações, não havendo a possibilidade de resgate do depósito, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade, o depósito deverá ser apresentado deduzindo o valor do passivo. Parágrafo 76: nos casos em que, para fins de divulgação, ocorrer a compensação de passivos com valores depositados em juízo, deverão ser destacadas, em nota explicativa, as quantias que estão sendo compensadas e a explicação das eventuais diferenças existentes. As instituições devem observar o disposto no presente normativo até Verificada impropriedade ou inconsistência nos processos descritos acima, o Bacen poderá determinar os ajustes necessários, com o conseqüente reconhecimento contábil dos efeitos nas demonstrações contábeis. Vigência: Revogação: não há p

81 cmn sumário / bacen 81 Redesconto e empréstimo Resoluções 3.622, de e 3.624, de Operações de redesconto e empréstimo As Resoluções e estabelecem critérios e condições de avaliação e de aceitação de ativos recebidos pelo Bacen em operações de redesconto em moeda nacional e em garantia de operações de empréstimo em moeda estrangeira. As operações de redesconto em moeda nacional serão realizadas sob a forma de compra de ativos com compromisso de revenda do Bacen, conjugado a compromisso de recompra da instituição financeira. As operações, por solicitação da instituição financeira interessada, serão concedidas a exclusivo critério do Bacen, observadas as seguintes condições: o prazo da operação, incluindo eventuais renovações, deverá ser inferior a 360 dias corridos; o preço de revenda dos ativos que constituem objeto da operação de redesconto em moeda nacional será correspondente ao preço de compra adicionado de valor equivalente à Taxa Selic acrescida de percentual fixado pelo Bacen, em função das condições de mercado, considerados eventuais fluxos; e os encargos financeiros das operações de empréstimos em moeda estrangeira serão correspondentes à taxa Libor, acrescida de percentual fixado pelo Bacen, em função das condições do mercado. As operações serão realizadas exclusivamente com instituição financeira de natureza bancária. A Resolução define que, nas operações de empréstimo em moeda estrangeira, poderá o Bacen determinar que os recursos sejam direcionados, no todo ou em parte, para operações de comércio exterior. Nos referidos créditos serão considerados pelo valor líquido de provisões definidas em normas baixadas pelo CMN para cada nível de classificação de risco. Para efeito do disposto no item ao lado não serão aceitos créditos vinculados a captações e repasses interfinanceiros de programas oficiais. Fica o Bacen autorizado a receber: 99 nas operações de redesconto de que trata o presente normativo, créditos identificados, no Sistema Central de Risco (SCR), com classificação nas categorias de risco AA, A e B, observados os seguintes parâmetros mínimos na relação entre ativos e valor do redesconto: 99 se envolverem créditos contra clientes com operações em mais de uma instituição financeira ou em empréstimo em consignação em folha de pagamento do setor público: 120% = para créditos classificados na categoria de risco AA; 130% = para créditos classificados na categoria de risco A; e 140% = para créditos classificados na categoria de risco B;

82 cmn sumário / bacen 82 Quando, nesta hipótese, forem recebidos créditos contra clientes com operações em mais de uma instituição financeira, será considerada a classificação de maior risco. Neste tipo de operação de crédito o Bacen poderá aceitar, em caráter complementar às garantias oferecidas pelo tomador, garantia real ou fidejussória outorgada pelo acionista controlador, por empresa coligada ou por instituição financeira. O Bacen divulgará lista dos títulos elegíveis e procedimentos operacionais para os efeitos do referido caso. As referidas operações serão realizadas mediante assunção de compromisso irretratável de venda, pela instituição financeira ao Bacen, dos ativos dados em garantia, sob condição resolutiva do inadimplemento do empréstimo. 99 se envolverem créditos não incluídos no item acima: 150% = para créditos classificados na categoria de risco AA; 160% = para créditos classificados na categoria de risco A; e 170% = para créditos classificados na categoria de risco B; nas operações de empréstimo em moeda estrangeira, como garantia: 105%, para títulos soberanos denominados em dólares dos Estados Unidos, emitidos pela República Federativa do Brasil (Global Bonds) ou por outros países, devendo, neste caso, possuir rating de longo prazo equivalente, no mínimo, ao grau A; se operações de Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC), Adiantamentos sobre Cambiais Entregues (ACE), de financiamento à importação e de operações contratadas sob égide da Resolução 2.770/00 (vide RP News ago/00), denominados ou referenciados em dólares dos EUA, com classificação nas categorias de risco AA, A e B: 120% = para créditos classificados na categoria de risco AA; 130% = para créditos classificados na categoria de risco A; e 140% = para créditos classificados na categoria de risco B. Quando, nesta hipótese, forem recebidos créditos contra clientes com operações em mais de uma instituição financeira, será considerada a classificação de maior risco. Nas operações de redesconto de que trata a Resolução 3.622, o Bacen poderá impor à instituição financeira as seguintes medidas, dentre outras julgadas cabíveis: obrigação de aporte de recursos para fazer face aos riscos a que a instituição esteja exposta; restrição à prática de operações ou de modalidades operacionais; recomposição dos níveis de liquidez adequados ao perfil da instituição; suspensão da distribuição de resultados, a qualquer título, em montante superior aos limites mínimos previstos em lei, nos estatutos ou no contrato social, nas situações que ameacem o cumprimento dos padrões mínimos de capital realizados, de patrimônio líquido ou de patrimônio exigido em função do nível de risco das exposições da instituição; vedação à prática de atos que impliquem aumento da remuneração dos administradores ou dos demais membros de órgãos societários; vedação à exploração de nova linha de negócios; e alienação de ativos.

83 cmn sumário / bacen 83 Nas operações de redesconto, a transferência de propriedade dos títulos de crédito e dos direitos creditórios ao Bacen será mediante: simples alteração da posição de custódia da instituição financeira para a do Bacen e vice-versa, na forma prevista nos regulamentos desses sistemas, no caso de ativos escriturais registrados em ambiente de negociação e de custódia autorizado pelo Bacen ou pela CVM; e inscrição em termo de tradição eletrônico ou no termo de tradição previsto no Decreto /1932, com redação dada pelo Decreto /1932, no caso de ativos escriturais ou físicos sem registro em ambiente de negociação e de custódia autorizado pelo Bacen ou pela CVM. O Bacen fica autorizado a pagar, à instituição financeira, comissão del credere negociada entre as partes, a título de remuneração pela administração dos ativos que constituem objeto das operações. Nas operações de empréstimo, a tradição dos títulos de crédito e dos documentos representativos de direitos creditórios será mediante inscrição em termo de tradição eletrônico ou do termo de tradição previsto. Prevê que os títulos, documentos e valores dados em caução serão considerados transferidos, por tradição simbólica, à posse da Caixa, desde que estejam relacionados e descritos em termo de tradição lavrado em instrumento avulso assinado pelas partes e copiado em copiador especial para esse fim, aberto e rubricado. A tradição apenas somente se aperfeiçoará com o recebimento, pela instituição financeira beneficiária do empréstimo, de mensagem de aceitação do Bacen, ou, não sendo eletrônico o termo de tradição, após a assinatura das partes. É admissível, nos termos do regulamento do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), a realização de operações com o mesmo título público federal, nas seguintes hipóteses de associação: 99 operação de compra, pelo Bacen, com compromisso de revenda intradia, associada com: a compra definitiva ou com compromisso de revenda; a liberação, por câmara ou prestador de serviços de compensação e de liquidação, de título anteriormente entregue como garantia por instituição financeira, condicionada à liquidação, por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas (STR), de ordem indireta de transferência de fundos de igual valor, emitida pela mesma instituição financeira, a favor da câmara ou do prestador de serviços e de compensação e de liquidação; e o resultado multilateral credor em títulos, advindo de negociações ocorridas em câmara ou prestador de serviço de compensação e de liquidação. 99 pagamento da operação, ao Bacen, associado com: a venda definitiva ou com compromisso de recompra; o resultado financeiro multilateral credor, advindo de negociações de títulos ocorridas em câmara ou prestador de serviço de compensação e de liquidação.

84 cmn sumário / bacen 84 Aplicam-se, subsidiariamente às operações de redesconto e de empréstimo em moeda estrangeira de que trata o presente normativo, as disposições da Resolução 2.949/02 (vide RP News abr/02) e regulamentação complementar. A Resolução define que, com a entrada em vigor do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) em , as operações de redesconto, em sua modalidade pura ou através de compra com compromisso de revenda de títulos e valores mobiliários, de créditos e de direitos creditórios, passam a ser permitidas a todas as instituições financeiras titulares da conta Reservas Bancárias. Vigências Resolução 3.622: Resolução 3.624: Revogações: não há p Circular 3.409, de Operações de redesconto em moeda nacional A Circular dispõe sobre as operações de redesconto em moeda nacional de que trata a Resolução 3.622, comentada nesta edição. A Resolução define: As operações de redesconto e de empréstimo, por solicitação da instituição financeira interessada, serão concedidas, a exclusivo critério do Bacen, observado que o preço de revenda dos ativos que constituem objeto da operação de redesconto em moeda nacional será correspondente ao preço de compra adicionado de valor equivalente à taxa Selic, acrescida de percentual fixado pelo Bacen, em função das condições do mercado, considerados eventuais fluxos. O acréscimo à taxa Selic, a ser utilizado no cálculo do preço de revenda dos ativos redescontados, conforme mencionado acima, será de 4% a.a., devendo o valor de revenda dos ativos redescontados ser atualizado diariamente. A instituição tomadora do redesconto poderá exercer, antecipadamente, o compromisso de recompra total ou parcial dos ativos redescontados.

85 cmn sumário / bacen 85 Na hipótese de recompra parcial, será dada prioridade, pela ordem, à revenda dos créditos que: tenham classificação nas categorias de maior risco; tenham prazo de vencimento mais longo; e não envolvam obrigações de clientes com operações em mais de uma instituição financeira ou empréstimo em consignação em folha de pagamento do setor público. O Bacen dispensará, em caráter excepcional, o cumprimento de exigibilidade de recolhimentos compulsórios e encaixes obrigatórios de instituição financeira que formalizar pedido de redesconto, até o valor da operação e pelo prazo necessário à sua análise. No período entre a data de formalização e a de decisão acerca do pedido de redesconto, a instituição financeira fica sujeita ao pagamento de custos financeiros, sobre deficiências no recolhimento, equivalentes aos previstos para a operação de redesconto. A partir da data de decisão, a instituição financeira fica sujeita ao cumprimento das exigibilidades, na forma da regulamentação vigente. A dispensa do cumprimento de exigibilidade não inclui o encaixe obrigatório de que tratam as Resoluções 3.103/03 e 3.347/06. Resolução 3.103/03: dispõe sobre recursos captados em depósitos de poupança rural. Resolução 3.347/06 (vide RP News fev/06): dispõe sobre o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Aplica-se, às operações de redesconto de que trata o presente normativo, no que couber, o disposto no regulamento anexo à Circular 3.105/02. A Circular 3.105/02 (vide RP News abr/02) tem por objetivo apresentar o regulamento das operações de redesconto e consolidar as normas sobre o assunto. Vigência: Revogação: não há p

86 cmn sumário / bacen 86 Circular 3.415, de Empréstimo em moeda estrangeira Dispõe sobre as operações de empréstimo em moeda estrangeira de que tratam as Resoluções e 3.624, anteriormente citadas. O empréstimo em moeda estrangeira de que tratam as Resoluções e será efetuado por meio de leilão do Bacen, que estabelecerá suas condições operacionais. Somente poderão participar do leilão as instituições financeiras bancárias autorizadas a operar no mercado de câmbio. No ato de realização do leilão, pode o Bacen determinar que os recursos sejam direcionados, no seu todo ou em parte, para operações de comércio exterior. No caso de vencimento dos ativos dados em garantia do empréstimo, no transcurso do prazo da operação de que trata o presente normativo, a instituição financeira fica obrigada a complementar a garantia, na mesma proporção, ressalvada a opção de amortizar o valor correspondente. A administração dos ativos dados em garantia poderá ficar a cargo da instituição financeira tomadora do empréstimo, a exclusivo critério do Bacen. Vigência: Revogação: não há p

87 cmn sumário / bacen 87 Resolução 3.633, de Operações de redesconto e empréstimo A Resolução altera a Resolução 3.622, conforme destacado. Fica o Bacen autorizado a receber nas operações de empréstimo em moeda estrangeira, como garantia: para títulos soberanos denominados em dólares dos Estados Unidos, emitidos pela República Federativa do Brasil (Global Bonds) ou por outros países, devendo, neste caso, possuir rating de longo prazo equivalente, no mínimo, ao grau A: Anterior Resolução 3.622/08 Atual Resolução 3.633/08 105% 100% para operações de Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC), de Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), de financiamento à importação e de operações contratadas sob a égide da Resolução 2.770/00 (vide RP News ago/00), denominados ou referenciados em dólares dos Estados Unidos, com classificação nas categorias de risco AA, A e B: Anterior Resolução 3.622/08 100% Atual Resolução 3.633/08 120% para créditos classificados na categoria de risco AA; 130% para créditos classificados na categoria de risco A; e 140% para créditos classificados na categoria de risco B. Nos dois casos, o Bacen poderá exigir a suplementação das garantias com títulos públicos federais ou outros ativos em moeda nacional, até o limite de 140% do valor da operação de empréstimo. Vigência: Revogação: não há p

88 cmn sumário / bacen 88 Registro contábil Resolução 3.565, de Reavaliação de Imóveis Estabelece procedimentos relativos ao registro contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio, por parte de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. Fica vedada, às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, a realização de reavaliação de ativos de uso próprio e a constituição das respectivas reservas de reavaliação. A vedação aplica-se, inclusive, para aquelas decorrentes de reavaliação de bens de coligadas e controladas. O saldo das reservas de reavaliação existentes na data da entrada em vigor do presente normativo deve ser mantido até a data de sua efetiva realização por depreciação e baixa, inclusive por alienação do ativo reavaliado. Enquanto remanescerem saldos de reservas de reavaliação, as instituições devem evidenciar, em notas explicativas às demonstrações contábeis, os critérios e procedimentos de realização da reserva e os respectivos efeitos na base de cálculo de distribuição de participações, dividendos e bonificações. Vigência: Revogação: não há p

89 cmn sumário / bacen 89 Resolução 3.605, de Reservas de capital e reservas de lucros Estabelece procedimentos relativos ao registro contábil das reservas de capital e reservas de lucros, bem como de lucros ou prejuízos acumulados, por parte de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, exceto cooperativas de crédito, devem classificar, como reserva de capital: a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; e o produto de alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. O saldo das reservas de capital, existente na data da entrada em vigor do presente normativo, relativo a outros itens que não os previstos acima, deve ser destinado até Esta reserva pode ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório previsto em lei. Atingindo o limite, a assembléia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou aumento do capital social ou sobre sua distribuição. Dentre as reservas de lucros, as instituições podem constituir reserva para incentivos fiscais, mediante a utilização de parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvenções governamentais para investimentos. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. No encerramento do exercício social, os lucros não destinados nos termos da regulamentação em vigor deverão ser distribuídos, sendo que a conta de lucros ou prejuízos acumulados não deverá apresentar saldo positivo. O saldo de lucros acumulados existente, na data da entrada em vigor do presente normativo, deve ser destinado até Vigência: Revogação: não há p

90 cmn sumário / bacen 90 Resolução 3.617, de Ativos imobilizados e diferidos Dispõe sobre critérios para registro contábil de ativos imobilizados e diferidos por parte de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem registrar, no Ativo Imobilizado, os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à entidade os benefícios, riscos e controle desses bens. O disposto acima não se aplica aos bens objeto das operações de arrendamento mercantil, que devem ser registrados no ativo imobilizado das instituições arrendadoras, conforme regulamentação específica. As instituições devem registrar no Ativo Diferido, exclusivamente, as despesas préoperacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tãosomente redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional. A vinculação das despesas e dos gastos registrados com o aumento do resultado de mais de um exercício social deve ser baseada em estudo técnico elaborado pela entidade, coerente com as informações utilizadas em outros relatórios operacionais, demonstrando, no mínimo: as condições mencionadas acima; e o cálculo da estimativa do período em que serão usufruídos os benefícios decorrentes das aplicações. Os saldos existentes, constituídos antes da entrada em vigor desta Resolução, que tenham sido registrados com base em disposições normativas anteriores, devem ser mantidos até a sua efetiva baixa. O Bacen disciplinará os procedimentos a serem observados para adequação das normas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif) às disposições do presente normativo. Vigência: Revogação: não há p

91 cmn sumário / bacen 91 Risco Circular e Carta-Circular 3.326, ambas de Controles de risco de liquidez A Resolução 2.804/00 (vide RP News dez/00) dispõe sobre controles de risco de liquidez. A Circular dispõe sobre a resolução citada e estabelece procedimentos para remessa de informações. As informações relativas ao controle de risco de liquidez devem ser remetidas ao DESIG até o dia 10 do mês seguinte, tendo como data-base o último dia útil de cada mês. As informações devem ser enviadas por bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, caixas econômicas e instituições responsáveis por conglomerados financeiros que contenham pelo menos uma instituição constituída sob a forma de banco múltiplo, banco comercial ou banco de investimento. As informações a serem encaminhadas por conglomerados financeiros devem ser apuradas de forma consolidada. A prestação de informações terá início a partir da data-base de As instituições devem manter, à disposição do Bacen, pelo prazo mínimo de cinco anos, os dados e a documentação que serviu de suporte para a elaboração das informações remetidas. Para efeitos do presente normativo, define-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis descasamentos entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

92 cmn sumário / bacen 92 Definições estabelecidas na Resolução 3.534/08 A Resolução 3.534/08 (vide RP News jan/2008) define os termos ativos negociáveis e passivos exigíveis relacionados aos instrumentos financeiros, para fins de registro contábeis. Ativos negociáveis Os ativos financeiros, de que trata a resolução 3.534/08, inclusive o montante não utilizado das linhas de crédito contratadas, não canceláveis, incondicional e unilateralmente, de que a instituição seja beneficiária e as previsões de recebimentos das posições em derivativos, decorrentes do seu vencimento, ajuste ou exercício. Passivos exigíveis Os passivos financeiros, de que trata a resolução 3.534/08, inclusive o montante não utilizado das linhas de crédito concedidas e os demais compromissos relativos à prestação de aval, fiança, coobrigação, contratos de cessão de crédito nos quais a instituição atue como parte cessionária ou qualquer outra modalidade de garantia pessoal do cumprimento de obrigação financeira de terceiros, e as previsões de pagamentos das posições em derivativos, decorrentes do seu vencimento, ajuste ou exercício. Para fins de realização dos testes de estresse, previstos na Resolução 2.804, devem ser consideradas, no mínimo: Condições adversas que: impliquem redução dos recursos captados; dificultem o acesso a novos recursos; restrinjam a realização financeira de ativos em mercados ativos. Alterações nos parâmetros de mercado que impliquem: desembolsos financeiros imediatos; complementações de margens ou garantias; desvalorização dos ativos negociáveis em mercados ativos.

93 cmn sumário / bacen 93 Definição estabelecida na Resolução Mercado ativo É aquele em que as transações de ativos ou de passivos ocorrem voluntariamente, entre partes independentes e com freqüência e volume suficientes para prover informações sobre os respectivos preços de forma contínua. Os ativos aceitos em operações compromissadas com o Bacen também são considerados como negociáveis em mercados ativos. O plano de contingência, estabelecido na Resolução 2.804, deve considerar estratégias e procedimentos necessários para, pelo menos, conduzir a instituição ao equilíbrio de sua capacidade de pagamento, tendo em conta os potenciais desequilíbrios identificados nos testes de estresse. Os procedimentos relativos à elaboração e à tempestiva remessa das informações são de responsabilidade do diretor estatutário responsável perante o Bacen, pela observância do disposto na Resolução 2.804/00. A Carta-Circular divulga os procedimentos para a remessa das informações relativas aos controles de riscos de liquidez. A remessa de informações deve ser realizada por meio dos documentos 2140 e 2150 Demonstrativo de Risco de Liquidez (DRL). Os modelos do DRL e as instruções de preenchimento estão disponíveis na página do Bacen na internet, a partir do dia , no endereço: htms/pstaw10docs.asp Devem ser registrados, até , e mantidos atualizados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (Unicad) os dados referentes ao empregado responsável pela remessa do DRL, apto a responder eventuais questionamentos, bem como os dados do diretor responsável. Vigências Circular 3.393: Carta-Circular: 3.326: Revogações: não há p

94 cmn sumário / bacen 94 RMCCI Circulares 3.379, de , de , de , de , de , de Alterações ocorridas no RMCCI (Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais), em Título 1 Mercado de Câmbio Título 2 Capitais Brasileiros no Exterior Abrange as Operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as transferências internacionais em reais e as operações envolvendo ouro instrumento cambial, bem como as matérias necessárias ao seu regular funcionamento. Contempla os valores de qualquer natureza, os ativos em moeda, os bens e os direitos possuídos fora do território nacional por pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no Brasil. Circulares 3428, 3420, 3401, 3390, 3383 e Circulares 3401 e Vigência das Circulares 3;379: : : : : : Revogações: não há p

95 cmn sumário / bacen 95 Resolução 3.568, de Disposições Gerais O presente normativo altera o regulamento do mercado de câmbio e capitais internacionais. Dentre as modificações, destacamos a seguir as de maior relevância. Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio podem realizar: Sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de câmbio, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários: Anterior Resolução 3.356/06 câmbio simplificado de exportação e de importação. Atual Resolução 3.568/08 operações de câmbio simplificado de exportação e de importação e transferência do/e para o exterior, de natureza financeira, não sujeitas ou vinculadas a registro no Bacen, até o limite de US$ ,00, ou seu equivalente em outras moedas. Para ser autorizada a operar no mercado de câmbio, a instituição financeira deverá indicar diretor responsável pelas operações relacionadas ao mercado de câmbio. Deixa de ser obrigatória a exigência, requerida pela Resolução 3.356/06, de possuir capital realizado e Patrimônio de Referência (PR) não inferiores aos limites mínimos estabelecidos pela regulamentação específica, mantendo-se atualizados enquanto vigorar a autorização concedida pelo Bacen. Anterior Resolução 3.265/05 São livremente canceladas por acordo entre as partes ou baixadas da posição cambial das instituições as operações de câmbio contratadas de valor inferior a US$ ,00 ou seu equivalente em outras moedas, podendo o Bacen definir critérios com a relação a cancelamentos e baixas de contratos de câmbio de valores superiores. Atual Resolução 3.568/08 As operações de câmbio são livremente canceladas por consenso entre as partes ou baixadas da posição cambial das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio, segundo os procedimentos definidos pelo Bacen.

96 cmn sumário / bacen 96 Destacam-se ainda as novidades a seguir relacionadas. Na operação de compra de moeda estrangeira, o contravalor em moeda nacional deve ser levado a crédito de conta de depósito titulada pelo vendedor ou entregue por meio de cheque, emitido pelo agente autorizado a operar no mercado de câmbio, nominativo ao vendedor da moeda. Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio, bem como a Caixa Econômica Federal, podem realizar operações de compra e de venda de moeda estrangeira com instituição bancária do exterior, em contrapartida a Reais em espécie recebidos do ou enviados para o exterior, na forma da regulamentação em vigor. Vigência: Revogação: Res /05 e 3.311/05, artigo 1 da Res /05, Res /06 e 3.412/06, o artigo 1 da Res /06 e a Res /07 p Resolução 3.657, de Recebimento de exportações As Resoluções 3.389/06 (vide RP News ago/06) e 3.568/08 (vide RP News mai/08) dispõem, respectivamente, sobre o recebimento do valor das exportações brasileiras e sobre o mercado de câmbio. A Resolução altera a Resolução 3.389, conforme destacado a seguir. Anterior Resolução 3.389/06 Os recebimentos de exportação em moeda nacional são admitidos quando previstos no registro de exportação no Siscomex. Atual Resolução 3.657/08 O recebimento da receita de exportação pode ocorrer em qualquer moeda, inclusive em Reais, independente da moeda constante de registro de exportação no Siscomex. Conforme Resolução 3.568, é vedada a utilização da conta de depósito de pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, para a realização de transferência internacional em Reais, de interesse de terceiros. Excetua-se da referida vedação o débito na conta titulada por instituição bancária do exterior, quando destinado ao cumprimento, por instituição autorizada a operar no mercado de câmbio, de ordem de pagamento em Reais oriunda do exterior. Vigência: Revogação: não há p

97 cmn sumário / bacen 97 Sociedades de crédito ao Microempreendedor e Empresa de Pequeno Porte Resolução 3.567, de Constituição e funcionamento A Resolução 2.874/01 (vide RP News jul/01) dispõe sobre a constituição e o funcionamento de sociedades de crédito ao microempreendedor. O presente normativo revoga a resolução citada, mantendo seu texto e incluindo algumas modificações. Dentre as modificações, destacam-se a alteração dos limites a serem observados. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte devem observar, permanentemente, os seguintes limites: Considera-se cliente para fins deste item, qualquer pessoa física ou jurídica, ou grupo de pessoas agindo isoladamente ou em conjunto, representando interesse econômico comum. Anterior Resolução 2.874/01 de capital realizado e de patrimônio líquido mínimos de R$ ,00; de endividamento de, no máximo, cinco vezes o respectivo patrimônio líquido, somadas as obrigações do passivo circulante, as coobrigações por cessão de créditos e por prestação de garantias e descontadas as aplicações em títulos públicos federais; de diversificação de risco de R$ ,00, no máximo, por cliente, em suas operações de crédito e de prestação de garantias. Atual Resolução 3.567/08 de capital realizado e de patrimônio líquido mínimos de R$ ,00; de endividamento, considerando as obrigações do passivo circulante, as coobrigações por cessão de créditos e as garantias prestadas, e descontando as aplicações em títulos públicos federais, de, no máximo, 10 vezes o respectivo patrimônio líquido; e de exposição por cliente, considerando operações de crédito, coobrigação por cessão de créditos e prestação de garantias, limitado a 5% de seu patrimônio líquido ajustado pelas contas de resultado. A expressão Sociedade de Crédito ao Microempreendedor foi substituída pela expressão Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte, devendo constar da denominação social das sociedades de que trata o presente normativo, vedado o emprego da palavra banco. É facultado, às referidas sociedades de crédito ao microempreendedor em funcionamento na data da entrada em vigor desta Resolução, manter a denominação social atual. Vigência: Revogações: Resolução 2.627/99 e substituídas, por esta Resolução, as citadas constantes da Circular 2.964/00 e da Carta-Circular 2.898/00. p

98 cmn sumário / bacen 98 SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro Circular 3.391, de Reservas bancárias e conta de liquidação A Circular 3.101/02 (vide RP News mar/02) regulamenta a conta de reservas bancárias e cria a conta de liquidação que terá como titular câmara ou prestador de serviços de compensação e de liquidação. O presente normativo acrescenta dispositivos à circular supracitada. A Circular 3101 institui, no Bacen, a Conta de Liquidação, de titularidade de câmaras ou de prestadores de serviços de compensação e de liquidação, destinada exclusivamente, entre outros dispositivos, à: liquidação de obrigações financeiras entre o Bacen e os respectivos titulares. Vigência: Revogação: não há p Carta-Circular 3.325, de Procedimentos para liquidação de operações financeiras A Carta-Circular 2.998/02 (vide RP News mar/2002) esclarece sobre procedimentos para a liquidação de obrigações financeiras entre o Bacen e as instituições financeiras, as demais instituições por ele autorizadas a funcionar e as pessoas físicas e jurídicas não-financeiras. O presente normativo revoga a circular supracitada salientando que a utilização da sistemática de que trata o normativo deverá ser objeto de explícita previsibilidade na regulamentação específica, segundo a natureza das obrigações. Deverá ser observado que, quando envolver pessoa física, pessoa jurídica não-financeira ou instituição não-detentora de conta Reservas Bancárias ou de Liquidação, deverá ser previamente informada ao Bacen a instituição financeira titular de conta Reservas Bancárias com a qual tenha acordo para a finalidade. Vigência: Revogação: Carta-Circular 2.998/02 p

99 cmn sumário / bacen 99 Taxas e índices Comunicados , de , de , de , de , de , de , de , de Taxa Selic Apresentamos, a seguir, a evolução mensal da Taxa Selic, durante o ano de ,75 13,75 13,75 13, ,5 12, ,75 11,5 11,25 11, Vigência dos Comunicados : : : : : : : : Revogação: não há p

100 cmn sumário / bacen 100 Resoluções 3.550, de , de , de , de Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) A TJLP manteve-se estável, em 6,25% a.a., no período de abril de 2008 a março de Vigência das Resoluções 3.550: : : : Revogação das Resoluções 3.520/07, 3.550/08, 3.582/08, 3.609/08 p Comunicados , de , de , de , de Divulga a UPC Apresentamos a seguir a evolução mensal da UPC, no período compreendido entre abril de 2008 a março de a a a a Vigência dos Comunicados : : : : Revogação: não há p

101 cmn sumário / bacen 101 Valores mobiliários Resolução 3.539, de Empréstimo A Resolução 3278/05 (vide RP News abr/05) dispõe sobre o empréstimo de valores mobiliários por entidades prestadoras de serviços de liquidação, registro e custódia. O presente normativo revoga a Resolução citada, mantendo seu texto e trazendo as novidades destacadas a seguir. Anterior Resolução 3.278/08 As entidades prestadoras de serviços de liquidação, registro e custódia podem manter serviço de empréstimo dos valores mobiliários nelas custodiados. O regulamento do serviço de empréstimo de valores mobiliários deve ser previamente submetido à aprovação da CVM. Em garantia do empréstimo, o tomador deve caucionar, na entidade de liquidação e custódia, quaisquer dos ativos por ela aceitos, em valor equivalente a 100% do preço dos valores mobiliários objeto do empréstimo, acrescido de percentual adicional destinado a compensar a variação desse preço em dois dias úteis. Atual Resolução 3.539/08 As câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação podem manter serviço de empréstimo de valores mobiliários. As câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação devem submeter à prévia aprovação da CVM o regulamento do serviço de empréstimo de valores mobiliários. Em garantia do empréstimo de valores mobiliários, o tomador deve oferecer, em caução, ativos aceitos pela câmara ou pelo prestador de serviços de compensação e de liquidação, em valor suficiente para assegurar a certeza da liquidação de suas operações. Vigência: Revogação: Res. 3278/05 p

102 2009 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro cvm

103 sumário cvm 103 Atividade fiscalizadora Deliberação 542, de Procedimentos preventivos e orientadores Dispõe sobre a adoção de procedimentos preventivos e orientadores no âmbito da atividade fiscalizadora da Comissão de Valores Mobiliários. Considerando que o sistema de Supervisão Baseada em Risco (SBR), do mercado de valores mobiliários, será implementado pela CVM de forma a priorizar suas ações de regulação e fiscalização para controle e monitoramento dos riscos que possam afetar a implementação de seus mandatos legais, e o fato de que a instauração de qualquer procedimento de natureza sancionadora pressupõe a existência de justa causa, fica deliberado: 99 adotar procedimentos de prevenção e orientação aos participantes do mercado de valores mobiliários, para fins de correção de eventuais irregularidades detectadas pelas Superintendências da Comissão de Valores Mobiliários; 99 as Superintendências poderão, uma vez constatada a ocorrência de irregularidade praticada no âmbito do mercado de valores mobiliários, alertar a pessoa física ou jurídica fiscalizada, para o desvio observado, assinalando-lhe, se for o caso, prazo razoável para a devida correção; 99 corrigida a irregularidade apontada, a Superintendência afeta ao mérito do processo, poderá, diante das circunstâncias do caso, promover o arquivamento do feito. Vigência: Revogação: não há p

104 sumário cvm 104 Auditoria independente Deliberação 549, de Rodízio A Instrução CVM 308/99 estabeleceu rodízio de auditores, de forma que os auditores independentes não prestem serviços para um mesmo cliente por prazo superior a cinco anos consecutivos. A presente Deliberação faculta que as companhias abertas não substituam seus atuais auditores independentes até a data de emissão do parecer de auditoria para as demonstrações financeiras relativas ao exercício social a se encerrar em As companhias abertas: 99 que completariam o ciclo de cinco anos nos próximos exercícios sociais podem fazer a substituição do auditor somente após o encerramento das demonstrações financeiras do exercício de 2011; 99 que não se utilizarem da faculdade ou que substituírem voluntariamente seus auditores independentes, em data anterior àquela prevista no presente normativo, deverão contar normalmente o prazo de cinco anos, previsto na Instrução 308/99, a partir da data em que contratarem seus auditores independentes. Vigência: Revogação: não há p

105 sumário cvm 105 Companhias abertas Ofício-Circular CVM/SEP 01/08, de Informações periódicas e eventuais Orienta as companhias abertas sobre aspectos e pronunciamentos que devem ser observados quando do encaminhamento das informações periódicas e eventuais, dentre outros assuntos. Efetua a consolidação dos Ofícios-Circulares anteriormente emitidos pela SEP, não dispensando a leitura das normas aplicáveis, devendo ser observada a atualização da legislação societária e da regulamentação da CVM. Destacamos, a seguir, as informações contidas no documento. Formulários Periódicos - DFP, IAN e ITR Demonstrações Financeiras anuais completas Relatórios das companhias falidas e em liquidação Assembléia Geral Ordinária (AGO) Principais informações eventuais Observações comuns às informações periódicas e eventuais Conseqüências da desatualizarão de registro Cancelamento de registro de companhia aberta Elisão da listagem de companhias abertas Artigo 203 da LSA Eleição de membros do conselho de administração Instalação do conselho fiscal e eleição de seus membros Demonstração do valor adicionado e balanço social Projeções Recomendações sobre prática de Guidance Orçamento de capital Declarações tardias, retificadoras ou complementares de dividendos Informações a serem divulgadas em operações de incorporação, fusão e cisão Informações a serem divulgadas nas operações de aquisição de sociedade mercantil por companhia aberta Negociação com ações de própria emissão

106 sumário cvm 106 Competência Estatutária do conselho de administração para deliberar sobre emissão de debêntures Artigo 143 da Lei 6.404/76 Recursos de decisões ou manifestações de entendimento da SEP Consultas de companhias abertas Comunicações com a SEP Solicitações de audiências a particulares Pedido de vista de processo Sistema CVMWIN Sistema de cadastro de companhias abertas CVMWEB Sistema de Informações Periódicas e Eventuais (IPE) Vigência: Revogação: não há p

107 sumário cvm 107 CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis Deliberação 534, de Taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis Aprova e torna obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento Técnico CPC 02, que trata sobre Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. Objetivo Determinar como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade no Brasil e como converter as demonstrações contábeis de entidade no exterior para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil, para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis, e também como converter as demonstrações contábeis de entidade no Brasil em outra moeda. Alcance O pronunciamento deve ser adotado: na contabilização de transações e saldos em moedas estrangeiras; na conversão dos resultados e dos balanços patrimoniais das entidades no exterior para fins de consolidação, consolidação proporcional e aplicação do método da equivalência patrimonial na entidade investidora; e na conversão do resultado de uma entidade e de seu balanço patrimonial de uma para outra moeda na apresentação das demonstrações contábeis. Esta deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: Deliberação 28/86 p

108 sumário cvm 108 Deliberação 539, de Elaboração e apresentação das demonstrações contábeis Aprova e torna obrigatório o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Objetivo A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. Sua finalidade é: dar suporte ao desenvolvimento de novos pronunciamentos técnicos e à revisão de pronunciamentos existentes quando necessário; dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos pronunciamentos técnicos e no tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de pronunciamentos Técnicos; auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os pronunciamentos técnicos; apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com os pronunciamentos técnicos; e proporcionar, àqueles interessados, informações sobre o enfoque adotado na formulação dos pronunciamentos técnicos. Refere-se às demonstrações contábeis para fins gerais (daqui por diante designadas como demonstrações contábeis ), inclusive das demonstrações contábeis consolidadas. Alcance Esta Estrutura Conceitual aborda: o objetivo das demonstrações contábeis; as características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas demonstrações contábeis; a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as demonstrações contábeis; e os conceitos de capital e de manutenção do capital. Esta Estrutura Conceitual se aplica às demonstrações contábeis de todas as entidades comerciais, industriais e outras de negócios que reportam, sejam no setor público ou no setor privado, aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: Deliberação 29/86 p

109 sumário cvm 109 Deliberação 547, de Demonstração dos Fluxos de Caixa Aprova e torna obrigatório o Pronunciamento Técnico CPC 03, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Ficam facultadas, às companhias abertas: a apresentação comparativa da Demonstração dos Fluxos de Caixa, exceto para aquelas que elaboraram e divulgaram esta demonstração no exercício anterior; e a divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa, em nota explicativa às Informações Trimestrais (ITRs), de Objetivo O pronunciamento fornece informação acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa de uma entidade, por meio de demonstração que classifique os fluxos de caixa do período, por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Alcance Os usuários das demonstrações contábeis se interessam em conhecer como a entidade gera e usa os recursos de caixa e equivalentes de caixa, independentemente da natureza das suas atividades, mesmo que o caixa seja considerado como produto da entidade, como é o caso de instituição financeira. Assim sendo, este Pronunciamento requer que todas as entidades apresentem uma demonstração dos fluxos de caixa. Vigência: Revogação: não há p

110 sumário cvm 110 Deliberação 553, de Ativos Intangíveis Aprova, para as companhias abertas, o Pronunciamento Técnico CPC 04, que trata de Ativos Intangíveis. Objetivo O objetivo do pronunciamento é o de definir o tratamento contábil dos ativos intangíveis que não são abrangidos especificamente em outro pronunciamento. O presente pronunciamento estabelece que uma entidade deve reconhecer um ativo intangível apenas se determinados critérios especificados forem atendidos. O pronunciamento também especifica como mensurar o valor contábil dos ativos intangíveis, exigindo divulgações específicas sobre estes ativos. Alcance O presente pronunciamento aplica-se à contabilização de ativos intangíveis, exceto: ativos intangíveis dentro do alcance de outro pronunciamento; ágio pago por expectativa de rentabilidade futura ( goodwill ou fundo de comércio) surgido na aquisição de investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial ou decorrente de combinação de negócios; ativos financeiros, que atendam à definição de Instrumentos Financeiros; arrendamentos mercantis dentro do alcance de outro pronunciamento; direitos de exploração de recursos minerais e gastos com a exploração ou o desenvolvimento e a extração de minérios, petróleo, gás natural e outros recursos exauríveis similares; ativos intangíveis de longo prazo, classificados como mantidos para venda, ou incluídos em um grupo de itens que estejam classificados como mantidos para venda; ativos fiscais diferidos; ativos decorrentes de benefícios a empregados; e custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis resultantes dos direitos contratuais de seguradora segundo contratos de seguro; no caso dos ativos intangíveis, mesmo relacionados a contratos de seguro, os requerimentos de divulgação contidos neste pronunciamento são aplicáveis.

111 sumário cvm 111 No caso de pronunciamento que se refira a assunto específico, prevalece o conteúdo desse pronunciamento específico. Entre outros, o presente pronunciamento aplica-se a gastos com propaganda, marcas, patentes, treinamento, início das operações (também denominados préoperacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento. No caso de arrendamento financeiro, o ativo correspondente pode ser tangível ou intangível. Após o reconhecimento inicial, o arrendatário aplica o presente pronunciamento para a contabilização de um ativo intangível. Direitos cedidos por meio de contratos de licenciamento para itens como filmes cinematográficos, gravações em vídeo, peças, manuscritos, patentes e direitos autorais se enquadram no presente pronunciamento. As exclusões do alcance deste pronunciamento podem ocorrer no caso de determinadas atividades ou transações que são tão especializadas que dão origem a questões que requerem tratamento diferenciado O item 107 define que o Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. A Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2008, exceto em relação ao disposto no item 107 do pronunciamento que entra em vigor a partir dos exercícios encerrados em Esta deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p

112 sumário cvm 112 Deliberação 554, de Operações de Arrendamento Mercantil Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 06, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Operações de Arrendamento Mercantil. Objetivo O objetivo do pronunciamento é estabelecer, para arrendatários e arrendadores, políticas contábeis e divulgações apropriadas a aplicar em relação a arrendamentos mercantis. Alcance O pronunciamento deve ser aplicado na contabilização de todas as operações de arrendamento mercantil (leasing) que não sejam: 99 arrendamentos mercantis para explorar ou usar minérios, petróleo, gás natural e recursos similares não regeneráveis; e 99 acordos de licenciamento para itens tais como fitas cinematográficas, registros de vídeo, peças de teatro, manuscritos, patentes e direitos autorais (copyrights). Não deve ser aplicado como base de mensuração para: propriedade detida por arrendatário que seja contabilizada como propriedade de investimento (imóvel destinado à renda por aluguel ou por valorização, ou ambos); propriedade de investimento fornecida pelos arrendadores segundo arrendamentos mercantis operacionais; ativos biológicos (animais ou plantas) detidos por arrendatários segundo arrendamentos mercantis financeiros; ativos biológicos fornecidos por arrendadores segundo arrendamentos mercantis operacionais; ativo decorrente de contrato de arrendamento mercantil financeiro que seja classificado, pelo arrendador, como mantido para venda (ou incluído em grupo destinado à venda, que seja classificado como mantido para venda). Este pronunciamento aplica-se a acordos que transfiram o direito de usar ativos mesmo que existam serviços substanciais relativos ao funcionamento ou à manutenção de tais ativos prestados pelos arrendadores. Esta Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p

113 sumário cvm 113 Deliberação 555, de Subvenções e Assistências Governamentais Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 07, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Subvenções e Assistências Governamentais. Objetivo e Alcance Este pronunciamento deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental e na divulgação de outras formas de assistência governamental. O pronunciamento não trata: dos problemas decorrentes da contabilização de subvenção governamental em demonstrações contábeis em moeda de poder aquisitivo constante ou em informação suplementar de natureza semelhante; da contabilização de assistência governamental ou outra forma de benefício quando se determina o resultado tributável, ou quando se determina o valor do tributo que não tenha caracterização como subvenção governamental; exemplos desses benefícios são isenções temporárias ou reduções do tributo sem a característica de subvenção governamental, como a permissão de depreciação acelerada, etc; da participação do governo no capital da entidade; de subvenção governamental tratada por pronunciamento técnico específico. Vigência: Revogação: não há p

114 sumário cvm 114 Deliberação 556, de Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários Aprova e torna obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento Técnico CPC 08, que trata dos Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Objetivo O objetivo do presente pronunciamento técnico é estabelecer o tratamento contábil aplicável ao reconhecimento, mensuração e divulgação dos custos de transação incorridos e dos prêmios recebidos no processo de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais e/ou de dívida. Alcance O presente pronunciamento regula a contabilização e evidenciação dos custos de transação incorridos na distribuição pública primária de ações ou bônus de subscrição, na aquisição e alienação de ações próprias, na captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida, bem como dos prêmios na emissão de debêntures e outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido (freqüentemente referidos como TVM Títulos e Valores Mobiliários). Esta Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p

115 sumário cvm 115 Deliberação 557, de DVA Demonstração do Valor Adicionado Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 09, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Fica facultada, às companhias abertas, a apresentação comparativa da DVA (Demonstração do Valor Adicionado), exceto para aquelas que elaboraram e divulgaram esta demonstração no exercício anterior. Objetivo O objetivo deste pronunciamento técnico é estabelecer critérios para elaboração e apresentação da DVA, a qual representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. Sua elaboração deve levar em conta o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, intitulado Estrutura Conceitual Básica para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis e seus dados, que, em sua grande maioria, são obtidos principalmente a partir da Demonstração do Resultado. Alcance e Apresentação A entidade deve elaborar a DVA e apresentá-la como parte integrante das suas demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício social. A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.

116 sumário cvm 116 A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: pessoal e encargos; impostos, taxas e contribuições; juros e aluguéis; juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; e lucros retidos/prejuízos do exercício. As entidades mercantis (comerciais e industriais) e prestadoras de serviços devem utilizar o Modelo I, aplicável às empresas em geral, enquanto que, para atividades específicas, tais como atividades de intermediação financeira (instituições financeiras bancárias) e de seguros, devem ser utilizados os modelos específicos (II e III) incluídos no pronunciamento, disponível no site da CVM. Esta deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p Deliberação 560, de Divulgação sobre Partes Relacionadas Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 05, que trata das Divulgações sobre Partes Relacionadas. Objetivo O objetivo do pronunciamento é estabelecer que as demonstrações contábeis da entidade contenham as divulgações necessárias para evidenciar a possibilidade de que sua posição financeira e seu resultado possam ter sido afetados pela existência de transações e saldos com partes relacionadas. Alcance O pronunciamento deve ser aplicado ao: identificar relacionamentos e transações com partes relacionadas; identificar saldos existentes entre a entidade e suas partes relacionadas; identificar as circunstâncias em que é exigida a divulgação dos itens mencionados nos itens 1 e 2; e determinar as divulgações a serem feitas relativamente a essas alíneas. Este pronunciamento exige a divulgação de transações e saldos existentes com partes relacionadas nas demonstrações contábeis individuais da controladora ou investidor

117 sumário cvm 117 As transações com partes relacionadas e os saldos existentes com outras entidades de um grupo são divulgados nas demonstrações contábeis da entidade. As transações e os saldos existentes com partes relacionadas são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas do grupo, sendo mantidas nas demonstrações contábeis individuais da entidade. Esta Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: Deliberação 26/86 p Deliberação 561, de Entidades de incorporação imobiliária Aprova a Orientação OCPC 01, do CPC, que trata de entidades de incorporação imobiliária. A presente orientação tem a finalidade de esclarecer assuntos que têm gerado dúvidas quanto às práticas contábeis adotadas pelas entidades de incorporação imobiliária, notadamente os seguintes: formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária; despesas com comissões de vendas; despesas com propaganda, marketing, promoções e outras atividades correlatas; gastos diretamente relacionados com a construção do estande de vendas e do apartamento-modelo, bem como aqueles para aquisição das mobílias e da decoração do estande de vendas e do apartamento-modelo do empreendimento imobiliário; permutas físicas; provisão para garantia; registro das operações de cessão de recebíveis imobiliários; ajuste a valor presente; e classificação na demonstração do resultado da atualização monetária e dos juros das contas a receber de unidades concluídas e entregues. Esta Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p

118 sumário cvm 118 Deliberação 562, de Pagamento baseado em ações Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 10, que trata de pagamento baseado em ações. Objetivo O objetivo do presente pronunciamento é estabelecer procedimentos para reconhecimento e divulgação, nas demonstrações contábeis, das transações com pagamento baseado em ações realizadas pela entidade. Especificamente, exige-se que os efeitos das transações de pagamentos baseados em ações estejam refletidos no resultado e no balanço patrimonial da entidade, incluindo despesas associadas com transações nas quais opções de ações são outorgadas a empregados. Alcance A entidade deve aplicar este pronunciamento para contabilizar todas as transações de pagamento baseadas em ações, incluindo: transações com pagamento baseado em ações liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais da entidade (incluindo opção de ações), nas quais a entidade recebe produtos e serviços em contrapartida a esses instrumentos patrimoniais; transações com pagamento baseado em ações liquidadas em dinheiro, nas quais a entidade adquire produtos e serviços, incorrendo em obrigações com os fornecedores desses produtos e serviços, cujo montante seja baseado no preço (ou valor) das ações ou outros instrumentos financeiros da entidade; e transações nas quais a entidade recebe produtos e serviços e os termos do acordo conferem, à entidade ou ao fornecedor desses produtos ou serviços, a liberdade de escolha da forma de liquidação da transação, a qual pode ser em dinheiro (ou outros ativos) ou mediante a emissão de instrumentos patrimoniais, exceto conforme indicado nos itens 5 e 6 do presente pronunciamento. O CPC 10 também se aplica às opções de remuneração em ações existentes no final do exercício de 2008, devendo os seus efeitos retroagirem ao início do exercício social e serem reconhecidos em conta de lucros ou prejuízos acumulados. O disposto poderá deixar de ser aplicado nos casos em que for totalmente impraticável a determinação do valor das opções outorgadas em exercícios anteriores, devendo a companhia divulgar, em nota explicativa, esse fato e as razões da impossibilidade. Vigência: Revogação: não há p

119 sumário cvm 119 Deliberação 563, de Contratos de seguro Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 11, que trata de contratos de seguro. Objetivo O objetivo do pronunciamento é especificar o reconhecimento contábil para contratos de seguro, por parte de qualquer entidade que emite tais contratos, até que o CPC complete a segunda fase do projeto sobre contratos de seguro, em consonância com as normas internacionais de contabilidade, as quais prevêem, para essa segunda fase, o aprofundamento das questões conceituais e práticas relevantes. Em particular, este pronunciamento determina: limitadas melhorias na contabilização de contratos de seguro pelas seguradoras; divulgação que identifique e explique os valores resultantes de contratos de seguro nas demonstrações contábeis da seguradora e que ajude os usuários dessas demonstrações a compreender o valor, a tempestividade e a incerteza de fluxos de caixa futuros originados de contratos de seguro. Alcance A entidade deve aplicar o pronunciamento para: contratos de seguro (inclusive contratos de resseguro) emitidos por ela e contratos de resseguro mantidos por ela; e instrumentos financeiros que ela emita com característica de participação discricionária; a prática contábil em vigor sobre instrumentos financeiros requer divulgação dos instrumentos financeiros, entre os quais devem ser incluídos os instrumentos financeiros que possuam tais características.

120 sumário cvm 120 A entidade não deve aplicar o pronunciamento para: garantia de produtos emitida diretamente pelo fabricante, comerciante ou varejista; ativos e passivos de empregador relativos a planos de benefícios de seus empregados e obrigações de benefícios de aposentadoria reportados como planos de aposentadoria de benefícios definidos; direitos ou obrigações contratuais que dependem do uso, ou do direito de uso, de um item não-financeiro (por exemplo, algumas taxas de licença, royalties, pagamentos contingentes de arrendamentos mercantis e itens semelhantes), assim como garantia de valor residual embutido em um arrendamento financeiro; recompensas contingentes a pagar ou a receber em uma combinação de negócios; e contratos de seguro diretos que a entidade detenha (ou seja, contrato de seguro direto em que a entidade seja a segurada); entretanto, uma cedente deve aplicar este pronunciamento para contratos de resseguro detidos por ela. Todas as referências no presente normativo para contratos de seguro também se aplicam aos contratos de resseguro. O presente normativo aplica-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de Vigência: Revogação: não há p

121 sumário cvm 121 Deliberação 564, de Ajuste a valor presente Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 12, do CPC, que trata de ajuste a valor presente. Objetivo O objetivo deste pronunciamento é estabelecer os requisitos básicos a serem observados quando da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo, por ocasião da elaboração de demonstrações contábeis, resolvendo algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo: se a adoção do ajuste a valor presente é aplicável tão-somente a fluxos de caixa contratados ou se porventura seria aplicada também a fluxos de caixa estimados ou esperados; em que situações é requerida a adoção do ajuste a valor presente de ativos e passivos se no momento de registro inicial de ativos e passivos, se na mudança da base de avaliação de ativos e passivos ou se em ambos os momentos; se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes de obrigações não formalizadas ou legais, são alcançados pelo ajuste a valor presente; qual a taxa apropriada de desconto para um ativo ou um passivo e quais os cuidados necessários para se evitarem distorções de cômputo e de viés; qual o método de alocação de descontos (juros) recomendado; e se o ajuste a valor presente deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais. Alcance Este pronunciamento trata essencialmente de questões de mensuração, não alcançando com detalhes questões de reconhecimento. No presente pronunciamento determina-se que a mensuração contábil a valor presente seja aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em certas situações excepcionais, como a que é adotada numa renegociação de dívida, em que novos termos são estabelecidos, o ajuste a valor presente deve ser aplicado como se fosse nova medição de ativos e passivos. Esta Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p

122 sumário cvm 122 Deliberação 565, de Adoção inicial da Lei /07 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 13, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da adoção inicial da Lei /07. Objetivo O pronunciamento tem por objetivo assegurar que as primeiras demonstrações contábeis elaboradas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil, bem como as demonstrações contábeis intermediárias, que se refiram à parte do período coberto por essas demonstrações contábeis, contenham informações que: proporcionem um ponto de partida adequado para a contabilidade, de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil; sejam transparentes para os usuários; possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios para os usuários. As informações intermediárias prestadas pelas entidades para fins de cumprimento de normas de órgãos reguladores, como, por exemplo, Informações Trimestrais ITR ou Informações Financeiras Trimestrais IFT, estão fora do escopo deste pronunciamento, uma vez que os órgãos reguladores já emitiram ou poderão emitir normas e orientações específicas. Práticas contábeis adotadas no Brasil é uma terminologia que abrange a legislação societária brasileira, os pronunciamentos, as orientações e as interpretações, emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam ao Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitido por este Comitê, e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais.

123 sumário cvm 123 Alcance A entidade deve aplicar este pronunciamento: em suas primeiras demonstrações contábeis elaboradas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil; e em todas as demonstrações contábeis intermediárias, se houver, relacionadas a período que faça parte de suas primeiras demonstrações contábeis elaboradas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil. Este pronunciamento não se aplica às mudanças em práticas contábeis feitas por entidade que não decorram das exigências trazidas pela Lei /07 e pela Medida Provisória 449/08, tampouco às correções de erros na aplicação das práticas contábeis anteriormente adotadas. Tais mudanças ou correções de erros continuam a ser tratadas de acordo com a norma Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Correção de Erros. Esta Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p

124 sumário cvm 124 Deliberação 566, de Reconhecimento, mensuração e evidenciação de instrumentos financeiros Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 14 que trata do reconhecimento, mensuração e evidenciação de instrumentos financeiros. Objetivo O objetivo do pronunciamento é estabelecer princípios para o reconhecimento e a mensuração de ativos e passivos financeiros e de alguns contratos de compra e venda de itens não-financeiros e para a divulgação de instrumentos financeiros derivativos. Para os contratos nos quais a entidade tenha definido anteriormente como contratos de seguro e os contabilizados dessa forma, a entidade possui a opção de tratá-los como instrumentos financeiros ou contratos de seguro. Uma vez feita a opção, ela é irrevogável. Alcance O pronunciamento deve ser aplicado pelas entidades a todos os tipos de instrumentos financeiros, exceto: 99 participações em controladas, coligadas e sociedades de controle conjunto (joint ventures) ; 99 direitos e obrigações decorrentes de contratos de arrendamento mercantil (leasing) ; 99 direitos e obrigações dos empregadores decorrentes de planos de benefícios a empregados; 99 instrumentos financeiros emitidos pela entidade que satisfaçam à definição de título patrimonial (inclusive opções e warrants); contudo, o detentor de tais títulos patrimoniais deve aplicar este pronunciamento a esses instrumentos, a menos que eles atendam à exceção indicada no primeiro item; 99 direitos e obrigações decorrentes de: contratos de seguro, excetuando-se os referentes a contratos de garantia financeira, segundo a definição deste pronunciamento; ou um contrato que contenha cláusulas de participação discricionária; 99 contratos para possíveis contingências em combinações de negócios; tal exceção aplica-se somente ao adquirente; 99 contratos entre um adquirente e um vendedor, numa combinação de negócios, para comprar ou vender uma entidade investida, numa data futura; 99 instrumentos financeiros, contratos e obrigações decorrentes de pagamentos baseados em ações; 99 compromissos de empréstimos que não estejam dentro do escopo deste pronunciamento como descrito no terceiro item; 99 direitos de pagamentos realizados para reembolsar uma entidade em relação a gastos necessários para liquidar um passivo que tenha sido originalmente reconhecido como uma provisão; 99 investimentos avaliados pelo método do custo deduzido de provisão para atender a perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior, constantes do ativo nãocirculante, conforme definido no inciso IV do art. 183 da Lei 6.404/76; e 99 ações resgatáveis, quando registradas pela entidade que as emitiu, as quais, de acordo com a Lei 6.404/76, são ainda tratadas como integrantes do patrimônio líquido da entidade emissora.

125 sumário cvm 125 Este pronunciamento deve ser aplicado àqueles contratos de compra ou venda de itens não-financeiros, que podem ser liquidados pelo seu valor líquido em caixa ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros, como se os contratos fossem instrumentos financeiros, com exceção dos contratos celebrados e mantidos com o propósito de recebimento ou entrega de item não-financeiro que atende às expectativas de compra, venda ou uso pela entidade. Também deve ser aplicado a compromissos de empréstimos (loan commitments) que: sejam designados como passivos financeiros e mensurados pelo valor justo; que sejam liquidados pela diferença em caixa ou pela emissão de um instrumento financeiro esses compromissos são derivativos; e compromissos de fornecer um empréstimo a taxas inferiores às de mercado. Esta Deliberação aplica-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de Vigência: Revogação: não há p

126 sumário cvm 126 Derivativos Instrução 467, de Aprovação de contratos derivativos Dispõe sobre a aprovação de contratos derivativos admitidos à negociação ou registrados nos mercados organizados de valores mobiliários. Destacamos, a seguir, as informações contidas no documento. Âmbito e finalidade O presente normativo dispõe sobre a aprovação de contratos derivativos admitidos à negociação ou registrados nos mercados organizados de valores mobiliários. Aprovação de modelos de contrato Os modelos de contratos derivativos admitidos à negociação em mercado organizado devem ser aprovados pela CVM, antes do início das negociações. 99 Devem ser igualmente submetidas à aprovação da CVM quaisquer alterações nos modelos de contratos derivativos previamente aprovados, antes que os novos termos passem a vigorar. Os contratos derivativos que não tenham sido negociados em mercado organizado, mas levados a registro em tal mercado, serão aprovados pela entidade administradora do mercado em que forem registrados, estando dispensados de aprovação na CVM. 99 A entidade deve manter, pelo prazo de cinco anos, contados da data de término dos contratos, a documentação relativa à sua análise. A entidade administradora de mercado organizado deve estabelecer e tornar públicas regras sobre os procedimentos e critérios para aprovação dos contratos derivativos registrados em seus mercados. 99 As regras e procedimentos de aprovação dos contratos derivativos devem permitir à entidade administradora identificar e coibir infrações às normas legais e regulamentares.

127 sumário cvm 127 Contratos Derivativos Ativos Subjacentes Os ativos subjacentes aos contratos derivativos negociados em mercado organizado devem ter seu valor apurado com base em preços e metodologias consistentes e passíveis de verificação. A entidade administradora do mercado organizado deve divulgar de forma ampla e irrestrita os preços dos ativos subjacentes aos contratos negociados em seus mercados, em periodicidade compatível com a natureza do ativo. Processo de Aprovação dos Modelos de Contrato O pedido de aprovação dos modelos de contratos derivativos a serem negociados no mercado organizado deverá ser formulado pela entidade administradora do mercado em que o contrato será negociado incluindo: contrato com seus anexos; descrição pormenorizada das características do ativo subjacente ao contrato, dos mercados em que é negociado e de seus participantes; especificação de restrições de acesso aos contratos por determinados investidores, se for o caso; limites de posição por investidor, por intermediário e de contratos em aberto; manifestação quanto à adequação da metodologia de determinação do valor de referência do ativo subjacente ao contrato; declaração da entidade responsável pela submissão do pedido de que a iniciativa de proposta do novo contrato é proveniente da própria entidade ou, caso contrário, especificação da origem da iniciativa da proposta. Vigência: Revogação: Art. 10 da Instrução 283/98 p

128 sumário cvm 128 Deliberação 550, de ITRs Informações trimestrais Dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros derivativos, em nota explicativa às informações trimestrais ITRs. Destacamos, a seguir, seus principais aspectos. As companhias abertas devem divulgar, em nota explicativa específica, informações qualitativas e quantitativas sobre todos os seus instrumentos financeiros derivativos, reconhecidos ou não como ativo ou passivo em seu balanço patrimonial. As notas explicativas devem: ser verdadeiras, completas e consistentes; ser escritas em linguagem clara, objetiva e concisa; e permitir aos usuários avaliarem a relevância dos derivativos para a posição financeira e os resultados da companhia, bem como a natureza e extensão dos riscos associados a tais instrumentos. Sempre que possível, as informações quantitativas devem ser apresentadas em forma de tabela, observando o modelo constante do Anexo I, disponível no site da CVM. Devem ser divulgados quaisquer outros dados necessários para que os usuários das informações trimestrais tenham condições de avaliar as informações quantitativas divulgadas. Para fins do presente normativo, são considerados instrumentos financeiros derivativos quaisquer contratos que gerem ativos e passivos financeiros para suas partes, independente do mercado em que sejam negociados ou registrados ou da forma de realização, desde que possuam concomitantemente as seguintes características: 99 o seu valor se altera em resposta às mudanças, numa taxa de juros específica, preço de um instrumento financeiro, preço de uma commodity, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, classificação de crédito (rating), índice de crédito ou outra variável, por vezes denominada ativo subjacente, desde que, no caso de uma variável não financeira, a variável não seja específica a uma das partes do contrato; 99 não é necessário qualquer desembolso inicial ou o desembolso inicial é menor do que seria exigido para outros tipos de contratos nos quais seria esperada uma resposta semelhante às mudanças nos fatores de mercado; e 99 seja liquidado numa data futura.

129 sumário cvm 129 São considerados instrumentos financeiros derivativos os contratos a termo, swaps, opções, futuros, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos, derivativos exóticos e todas as demais operações com derivativos, independente da forma como sejam contratados. Nota Explicativa A Nota Explicativa deve conter, no mínimo, as informações a seguir relacionadas. 99 Política de utilização de instrumentos financeiros derivativos. 99 Objetivos e estratégias de gerenciamento de riscos, particularmente, a política de proteção patrimonial (hedge). 99 Riscos associados a cada estratégia de atuação no mercado, adequação dos controles internos e parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos e os resultados obtidos em relação aos objetivos propostos. 99 Valor justo de todos os instrumentos financeiros derivativos contratados e os critérios de determinação, métodos e premissas significativas aplicadas na apuração desse valor justo. 99 Valores registrados em contas de ativo e passivo, se for o caso, segregados por categoria, risco e estratégia de atuação no mercado, separando inclusive aqueles com o objetivo de proteção patrimonial (hedge) daqueles com outros propósitos. 99 Valores agrupados por ativo, indexador de referência, contraparte, mercado de negociação ou de registro dos instrumentos e faixas de vencimentos, destacados os valores de referência (nocional), justo e em risco de carteira. 99 Ganhos e perdas no período, agrupados pelas principais categorias de riscos assumidos, identificando aqueles registrados em cada conta do resultado e, se for o caso, no patrimônio líquido. 99 Valores e efeito no resultado do período e no patrimônio líquido, se for o caso, de operações que deixaram de ser qualificadas para a contabilidade de operações de proteção patrimonial (hedge). 99 Principais transações e compromissos futuros objeto de proteção patrimonial (hedge) de fluxo de caixa, destacados os prazos para o impacto financeiro previsto. 99 Valor e tipo de margens dadas em garantia.

130 sumário cvm 130 As companhias abertas que já tenham divulgado as suas ITRs relativas ao 3 trimestre de 2008 na data de publicação desta deliberação, ou que venham a divulgálas até sem observância do disposto nesta deliberação, devem refazer a nota explicativa e reapresentar suas informações trimestrais relativas ao 3 trimestre de 2008 até , na forma estabelecida por esta deliberação. O presente normativo aplica-se às ITRs referentes aos trimestres encerrados a partir de Vigência: Revogação: não há p Divulgação de informações Deliberação 541, de Identificação dos acionistas A Deliberação 525/07 (vide RP News set/07) dispõe sobre a obrigatoriedade de identificação dos acionistas de companhias abertas e estrangeiras, até o nível de pessoas físicas. O presente normativo revoga a deliberação supracitada, trazendo as novidades destacadas a seguir. As companhias que solicitarem o registro para negociação na bolsa e negociação no mercado de balcão, organizado ou não, inclusive as companhias estrangeiras patrocinadoras de programas de BDR, deverão identificar, no formulário IAN, todos os seus controladores, diretos ou indiretos, até o nível de pessoa natural. Estas informações deverão ser prestadas também por qualquer acionista que for vendedor em distribuição pública de valores mobiliários, para a qual esteja sendo requerido registro na CVM. Deve ser observado: as companhias ainda não registradas deverão apresentar as informações previstas no presente normativo, para a obtenção dos registros solicitados; e as companhias já registradas que realizarem distribuição pública de valores mobiliários deverão apresentar as informações previstas no presente normativo à concessão do registro de distribuição. Vigência: Revogação: Deliberação 525/07 p

131 sumário cvm 131 Fundos de investimento Instrução 465, de Aplicação de recursos e cálculo do valor da cota A Instrução 409/04 (vide RP News ago/2004) dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento. A Instrução 438/06 (vide RP News jul/2006) aprovou o plano contábil dos fundos de Investimento (COFI). A Instrução 465 traz alterações aos referidos normativos no que diz respeito à aplicação de recursos em ativos financeiros no exterior e dispõe ainda sobre o método para cálculo do valor da cota dos fundos de investimento. D a s c a r a c t e r í s t i c a s e d a c o n s t i t u i ç ã o Os ativos financeiros (Definidos no parágrafo 1, artigo 2 da Instrução 409) incluem os ativos financeiros da mesma natureza econômica negociados no exterior, nos casos e nos limites admitidos, desde que a possibilidade de sua aquisição esteja expressamente prevista em regulamento e: 99 sejam admitidos à negociação em bolsas de valores, de mercadorias e futuros, ou registrados em sistema de registro, custódia ou de liquidação financeira devidamente autorizados em seus países de origem e supervisionados por autoridade local reconhecida; ou Anterior Instrução 409/04 cuja existência tenha sido assegurada por entidade custodiante contratada pelo administrador do fundo, que seja devidamente autorizada para o exercício desta atividade em seu país de origem e supervisionada por autoridade local reconhecida. Atual Instrução 465/08 cuja existência tenha sido assegurada pelo custodiante do fundo, que deverá contratar, especificamente para esta finalidade, terceiros devidamente autorizados para o exercício da atividade de custódia em países signatários do Tratado de Assunção ou em outras jurisdições, desde que, neste último caso, supervisionados por autoridade local reconhecida.

132 sumário cvm 132 D a s d i s p o s i ç õ e s g e r a i s O fundo deve manter seu patrimônio aplicado em títulos e valores mobiliários, ativos financeiros, observados os limites de que trata a Instrução 409/04. O fundo poderá manter em sua carteira ativos financeiros negociados no exterior, nas seguintes condições: Anterior Instrução 409/04 até o limite de 100% para os fundos classificados como Dívida Externa ; Atual Instrução 465/08 ilimitadamente, para os fundos classificados como Dívida Externa e para os fundos de qualquer classe, que atendam o disposto no artigo 110-B da Instrução 409; 20% para os classificados como Multimercado ; e até 20% de seu patrimônio líquido para os fundos classificados como Multimercados ; e 10% nas demais classes. até 10% de seu patrimônio líquido, para os casos não contemplados nos itens acima. F u n d o s M u l t i m e r c a d o Anterior Instrução 409/04 A aquisição de cotas de fundos classificados como Dívida Externa pelos fundos de que trata este artigo não está sujeita a incidência de limites de concentração por emissor. Atual Instrução 465/08 A aquisição de cotas de fundos classificados como Dívida Externa e de cotas de fundos de investimento sediados no exterior, pelos fundos classificados como multimercados, não está sujeita à incidência de limites de concentração por emissor.

133 sumário cvm 133 F u n d o s p a r a i n v e s t i d o r e s q u a l i f i c a d o s Anterior Instrução 409/04 Os limites de concentração por emissor e por modalidade de ativo estabelecidos nos arts. 86 e 87 desta Instrução não se aplicam aos fundos para investidores qualificados cujo regulamento exija investimento mínimo, por investidor, de R$ ,00, que deverá, entretanto, observar a classificação de que trata o art. 92, mantendo sua carteira adequada a tal classificação e à sua política de investimento. Atual Instrução 465/08 Os regulamentos dos fundos para investidores qualificados que exijam investimento mínimo, por investidor, de R$ ,00, poderão prever: a não observância dos limites de concentração por emissor e por modalidade de ativo financeiro; e a aplicação ilimitada de recursos no exterior, hipótese em que o fundo deverá acrescentar à sua denominação a expressão Investimento no Exterior. Desde que previsto no regulamento, os ativos financeiros componentes da carteira deste fundo poderão não contar com liquidação financeira obrigatória desde que o administrador tome as medidas e contrate as garantias necessárias para, preservando os direitos do fundo, impedir o ingresso em sua carteira de ativos diversos dos ativos financeiros descritos no art. 2º. O uso de qualquer das faculdades previstas nos itens acima não dispensa o fundo de observar a classificação de que trata o artigo 92 e de manter sua carteira adequada a tal classificação e à sua política de investimento.

134 sumário cvm 134 F u n d o d e i n v e s t i m e n t o e m c o t a s d e f u n d o d e i n v e s t i m e n t o Anterior Instrução 409/04 Os fundos de investimento em cotas não serão obrigados a consolidar as aplicações nos fundos que no mínimo 50% de seu patrimônio líquido esteja aplicado em cotas de um ou mais fundos de investimento regulados por esta Instrução, que possuam prospecto e cujas carteiras sejam geridas por terceiros não ligados ao administrador ou ao gestor do fundo investidor. Atual Instrução 465/08 Os fundos de investimento em cotas não serão obrigados a consolidar as aplicações em cotas de fundos de investimento permitidos por esta Instrução cujas carteiras sejam geridas por terceiros não ligados a administrador ou ao gestor do fundo investidor. P l a n o Con t á b i l d o s Fu n d o s d e In v e s t i m e n t o (COFI) C r i t é r i o s d e Av a l i a ç ã o e Ap r o p r i a ç ã o C o n t á b i l At i v o s d e Re n d a Va r i á v e l A referida alteração deverá ser implementada em Anterior Instrução 438/06 A avaliação das aplicações no mercado de renda variável, que apresentem negociação de mercado nos últimos 90 dias, deve ser feita utilizandose a última cotação média diária de negociação do mercado em que o ativo apresentar maior liquidez. Atual Instrução 465/08 A avaliação dos ativos de renda variável deve ser feita utilizando-se a última cotação diária de fechamento do mercado em que o ativo apresentar maior liquidez, desde que tenha sido negociado pelo menos uma vez nos últimos 90 dias. Vigência: Revogação: não há p

135 sumário cvm 135 Ofício-Circular SIN 01, de Taxa de performance A Instrução 465/08 (vide RP News fev/08) alterou o Plano Contábil dos Fundos de Investimento (COFI) aprovado pela Instrução 438/06 (vide RP News jul/06). Além disso, a Instrução 465 estabeleceu que a avaliação dos ativos de renda variável deve ser feita utilizando-se a última cotação diária de fechamento do mercado em que o ativo apresentar maior liquidez, desde que tenha sido negociado pelo menos uma vez nos últimos 90 dias, substituindo o cálculo que utiliza o valor médio das cotações. Faz-se necessário que os regulamentos dos fundos que estabeleçam a cobrança de taxa de performance sejam ajustados, de forma que o parâmetro de referência previsto no regulamento para tal cobrança seja calculado segundo os mesmos critérios de avaliação dos ativos de renda variável que compõem a carteira do fundo. É necessária a comunicação aos cotistas acerca da alteração por correspondência, no prazo de até 30 dias, contados da data em que tiver sido implementada. A alteração no critério de avaliação deve ser implementada em Vigência: não menciona Revogação: não há p

136 sumário cvm 136 Instrução 470, de Fundos de investimento em empresas emergentes A Instrução 209/94 dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes. O presente normativo altera a Instrução citada, trazendo as novidades a seguir descritas. Entende-se por empresa emergente a companhia que apresente faturamento líquido anual ou faturamento líquido anual consolidado, apurados no balanço de encerramento do exercício anterior à aquisição dos valores mobiliários de sua emissão, inferiores a: Anterior Instrução 209/04 Atual Instrução 470/08 R$ ,00 R$ ,00 É vedado ao fundo investir em sociedade cujo controle acionário seja detido por grupo de sociedades, de fato ou de direito, cujo patrimônio líquido consolidado seja superior a: Anterior Instrução 209/04 Atual Instrução 470/08 R$ ,00 R$ ,00 Vigência: Revogação: não há p

137 sumário cvm 137 Instrução 472, de Constituição, administração e funcionamento Dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento, a oferta pública de distribuição de cotas e a divulgação de informações dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII). Âmbito e finalidade O presente normativo dispõe sobre as normas gerais que regem a constituição, a administração, a oferta pública de distribuição de cotas, o funcionamento e a divulgação de informações dos Fundos de Investimento. Demonstrações Financeiras O exercício do fundo deve ser encerrado a cada 12 meses, quando serão levantadas as demonstrações financeiras relativas ao período findo. A data do encerramento do exercício do fundo deve ser 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. As demonstrações financeiras do fundo obedecerão às normas contábeis específicas expedidas pela CVM e serão auditadas anualmente, por auditor independente registrado na CVM. As demonstrações financeiras do fundo devem ser elaboradas observando-se a natureza dos empreendimentos imobiliários e das demais aplicações em que serão investidos os recursos do fundo. O fundo deve ter escrituração contábil destacada da de seu administrador. Os fundos que estejam em funcionamento na data de início da vigência desta Instrução devem se adaptar às disposições previstas no prazo de seis meses, a contar da data de sua publicação. Vigência: Revogação das Instruções: 205/94, 389/03, 418/05 e 455/07 p

138 sumário cvm 138 Ofício-Circular CVM/SIN 04/2008, de Encerramento do exercício social Dispõe sobre a atualização cadastral do encerramento do exercício social de fundos de investimento. A CVM disponibilizou, aos usuários do sistema CVMWEB, autorizados a realizar alterações cadastrais de fundos de investimento, uma nova versão do sistema que permite a alterações da data do encerramento do exercício social dos fundos. A versão anterior do sistema não permitia a mudança da data inicialmente cadastrada e sempre que o fundo, por decisão de assembléia de cotistas, modificava sua data de encerramento do exercício social, a efetivação da alteração cadastral precisava ser solicitada à CVM. A partir de agora, o próprio administrador será o responsável pela atualização dessa informação e a CVM não alterará mais as datas cadastradas. Caso haja alteração da data de encerramento do exercício do fundo, a CVM lembra da limitação disposta na Instrução 409/04 (vide RP News ago/2004), que proíbe exercício social superior a 12 meses. Para os fundos de investimento que estão atualmente com a data de exercício social estabelecida no regulamento divergente da cadastrada na CVM, o administrador deverá acessar a página da CVM na internet e informar o mês e o ano do encerramento do exercício social em curso, Vigência: não menciona Revogação: não há p

139 sumário cvm 139 Instrumentos financeiros Instrução 475, de Apresentação de informações Dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota explicativa específica, e sobre a divulgação do quadro demonstrativo de análise de sensibilidade. As companhias abertas devem divulgar, em nota explicativa específica, informações qualitativas e quantitativas sobre todos os seus instrumentos financeiros, reconhecidos ou não como ativo ou passivo em seu balanço patrimonial. As informações quantitativas da nota explicativa devem ser apresentadas em forma de tabela observando, no que for aplicável, o exemplo constante do Anexo I da presente instrução. A tabela de apresentação das informações quantitativas deve segregar instrumentos financeiros derivativos especulativos daqueles destinados à proteção de exposição a riscos (hedge). Sem prejuízo das referidas definições, são considerados instrumentos financeiros derivativos os contratos a termo, swaps, opções, futuros, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos, derivativos exóticos e todas as demais operações com derivativos, independente da forma como sejam contratados. Devem ser divulgados quaisquer outros dados necessários para que os usuários das demonstrações financeiras tenham condições de avaliar as informações quantitativas. O presente normativo utiliza as definições de instrumentos financeiros, de derivativos, de hedge e de valor justo previstas no Pronunciamento CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação e da Deliberação 566, comentada nesta edição. Vigência: Revogação: não há p

140 sumário cvm 140 Mercado de valores mobiliários Instrução 468, de Regulamentação A Instrução 461/07 (vide RP News out/07) disciplina os mercados regulados de valores mobiliários e dispõe sobre a constituição, organização, funcionamento e extinção das bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros e mercados de balcão organizado. O presente normativo altera a Instrução citada, trazendo a alteração a seguir descrita. As entidades administradoras de mercado organizado de valores mobiliários, atualmente autorizadas pela CVM a funcionar, em caráter definitivo ou precário, deverão adaptar seu estatuto social e suas normas e as normas dos mercados por elas administrados às disposições da Instrução 461: Anterior Instrução 461/07 Atual Instrução 468/ dias, a contar de sua vigência. 270 dias, a contar de sua vigência. Vigência: Revogação: não há p

141 sumário cvm 141 Processo de convergência Instrução 469, de Aplicação da Lei /07 Dispõe sobre a aplicação da Lei /07. As companhias abertas deverão divulgar, em nota explicativa às Informações Trimestrais (ITRs) de 2008, uma descrição das alterações que possam ter impacto sobre as suas demonstrações financeiras de encerramento do exercício, bem como uma estimativa dos seus possíveis efeitos no patrimônio líquido e no resultado do período ou os esclarecimentos das razões que impedem a apresentação dessa estimativa. É facultada, às companhias abertas, a aplicação imediata, nas ITRs de 2008, das disposições da Lei , que deve ser feita: com base nas normas emitidas pela CVM, inclusive as constantes do presente normativo e, na sua ausência, nas normas emitidas pelo IASB International Accounting Standards Board, que tratem da matéria; e de forma consistente em todas as informações trimestrais de Saldo das reservas de capital Os prêmios recebidos na emissão de debêntures e as doações e subvenções, decorrentes de operações e eventos ocorridos a partir da vigência da Lei /07, serão transitoriamente registrados em contas específicas de resultado de exercícios futuros, com divulgação do fato e dos valores envolvidos, em nota explicativa, até que a CVM edite norma específica sobre a matéria. Os saldos existentes no início do exercício social de 2008 poderão ser mantidos nessas respectivas contas até a sua total utilização, na forma prevista em lei. Reserva de reavaliação Os saldos das reservas de reavaliação, constituídas até a vigência da Lei , inclusive as reavaliações reflexas decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial, poderão ser mantidos nessas respectivas contas: até a sua efetiva realização, ou até serem estornados.

142 sumário cvm 142 As companhias abertas: deverão divulgar, até a apresentação da 2ª ITR do exercício iniciado em 2008, sua opção quanto às alternativas previstas; as que optarem pelo estorno, deverão realizá-lo até o final do primeiro exercício social iniciado a partir de No caso de estorno, os efeitos da reversão da reserva de reavaliação e dos ajustes nas respectivas obrigações fiscais deverão retroagir ao início do exercício social, devendo, esses efeitos, serem objetivo de divulgação em nota explicativa. No caso de manutenção dos saldos da reserva de reavaliação, deverá ser observado o seguinte: a sua realização para a conta de lucros e prejuízos acumulados deverá ser feita nos termos da Deliberação 183/95 e o valor do ativo imobilizado reavaliado existente no início do exercício social deverá ser considerado como o novo valor de custo para fins de mensuração futura e de determinação do valor recuperável; e a obrigatoriedade de realização de reavaliações periódicas, prevista na Deliberação 183, deixa de ser aplicável. As companhias abertas deverão utilizar a mesma alternativa para as reavaliações próprias e reflexas e determinar a suas controladas a adoção da mesma alternativa, devendo a investidora, no caso de coligadas e equiparadas, ajustar, se necessário, os balanços daquelas companhias, para adequá-los à alternativa utilizada. Lucros acumulados No encerramento do exercício social, os lucros da conta de lucros acumulados deverão ser destinados para reserva de lucros ou distribuídos como dividendos. Eventual saldo positivo remanescente na conta de lucros acumulados deverá ser destinado para reserva de lucros ou distribuído como dividendo. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Poderá ser elaborada e divulgada, com base nas orientações contidas no item 1.12 do Ofício Circular CVM SNC/SEP 01, de 2007, enquanto a CVM não emitir norma específica.

143 sumário cvm 143 Remuneração baseada em ações As companhias abertas deverão divulgar informações sobre remuneração baseada em ações nas ITRs e nas demonstrações financeiras, de acordo com as orientações contidas no item do Ofício Circular CVM SNC/SEP 01 de 2007, enquanto a CVM não emitir norma específica. Ajustes a Valor Presente (AVP) Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeitos relevantes, deverão ser ajustados a valor presente, com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações atuais do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo. Enquanto a CVM não emitir norma específica, as companhias abertas deverão adotar os seguintes procedimentos: 99 a quantificação do ajuste a valor presente deverá ser realizada em base exponencial pro rata die, a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam; 99 as reversões dos ajustes a valor presente dos ativos e passivos monetários qualificáveis devem ser apropriadas como receitas ou despesas financeiras; 99 as notas explicativas deverão detalhar as premissas e fundamentos que justificaram as taxas de desconto adotadas pela administração; 99 as premissas e fundamentos que justificarem as estimativas contábeis relativas ao cálculo dos ajustes a valor presente, inclusive as taxas de desconto, serão objeto de avaliação quanto à razoabilidade e pertinência pelos auditores independentes; e 99 no cálculo do ajuste a valor presente devem ser também observadas as disposições contidas nas Deliberações 527/07 (vide RP News nov/07) e 489/05 (vide RP News out/05), nas operações objeto dessas deliberações.

144 sumário cvm 144 Operações de incorporação, fusão e cisão As que forem realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, devem ser determinadas a valores de mercado de todos os ativos e passivos, inclusive contingentes, identificáveis e passíveis de mensuração. As operações realizadas no decorrer de 2008 poderão ser contabilizadas pelo seu valor contábil, devendo ser ajustadas ao valor de mercado até o encerramento do exercício social em curso, enquanto a CVM não emitir norma específica. Companhias patrocinadoras de programas de BDR O pedido de registro de companhia deve ser instruído com as informações contábeis fornecidas pelo representante legal da companhia: 99 as demonstrações financeiras da companhia e as demonstrações consolidadas, elaboradas de acordo com o padrão contábil brasileiro, acompanhadas do relatório de revisão especial, emitido por auditor independente registrado na CVM, e a apresentação do formulário de Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) preenchido com base no relatório citado; 99 as informações trimestrais do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do trimestre, de acordo com os princípios e práticas contábeis brasileiros, acompanhados de relatório de desempenho no trimestre, sobre cada um dos três primeiros trimestres do exercício social em curso, desde que transcorridos mais de 45 dias do encerramento de cada trimestre ou que já tenham sido divulgadas em outro país, acompanhados de relatório de revisão especial, emitido por auditor independente registrado na CVM. Anterior Instrução 331/00 As informações citadas acima e as Notas Explicativas devem ser convertidas em moeda nacional segundo as normas do Ibracon e aprovadas pela CVM. Atual Instrução 469/08 As informações citadas acima e as Notas Explicativas devem ser apresentadas em moeda de apresentação nacional segundo o Pronunciamento Técnico 2 do CPC, aprovado pela Deliberação 534/08 (vide RP News jan/08).

145 sumário cvm 145 Avaliação de investimento em coligadas Deverão ser avaliados, pelo método de equivalência patrimonial: Anterior Instrução 247/96 o investimento em cada controlada; e o investimento relevante em cada coligada e/ou em sua equiparada, quando a investidora tenha influência na administração ou quando a porcentagem de participação, direta ou indireta da investidora, representar 20% ou mais do capital social da coligada. Atual Instrução 469/08 o investimento em cada controlada direta ou indireta; o investimento em cada coligada ou sua equiparada, quando a investidora tenha influência significativa na administração ou quando a porcentagem de participação, direta ou indireta, da investidora representar 20% ou mais do capital votante; e o investimento em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. O resultado negativo de equivalência patrimonial terá como limite o valor contábil do investimento, que compreende o custo de aquisição mais a equivalência patrimonial, o ágio e o deságio não amortizados e a provisão para perdas. As companhias abertas com investimentos em coligadas e equiparadas que deixarem de ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial em função da presente Instrução deverão: considerar o valor contábil do investimento no balanço anterior à entrada em vigor da Lei /07, incluindo o ágio ou o deságio não amortizados, como novo valor de custo, para fins de mensuração futura e de determinação do seu valor recuperável, deixando de aplicar imediatamente a equivalência patrimonial; contabilizar, em contrapartida desses investimentos, os dividendos recebidos por conta de lucros que já tiverem sido reconhecidos por equivalência patrimonial; e indicar, em nota explicativa nas ITR e demonstrações financeiras de 2008, o valor contábil daqueles investimentos.

146 sumário cvm 146 Posteriormente a CVM publicou Nota Explicativa à Instrução 469, disponível para consulta através do site O disposto na Lei /07 aplica-se às demonstrações financeiras de encerramento do exercício social iniciado a partir de A presente instrução aplica-se às ITRs relativas ao primeiro trimestre de Vigência: Revogações: Artigos 4 e 8 e o inciso IV do artigo 16 da Instrução 247/96 p Remessa de documentos Ofício-Circular SMI 01, de Alteração de prazo Altera o prazo para envio dos documentos relativos ao mês de janeiro. O administrador deve remeter até 10 dias após o encerramento do mês a que se referirem, os seguintes documentos: balancete; demonstrativo da composição e diversificação de carteira; e perfil mensal. Devido ao acumulo de feriados no início de fevereiro, os documentos relacionados, referentes ao mês de janeiro de 2008, poderão ser entregues até o dia Dúvidas podem ser encaminhadas para: gma-3@cvm.gov.br Vigência: não menciona Revogação: não há p

147 sumário cvm 147 TVM Títulos e Valores Mobiliários Instrução 466, de Empréstimo de valores mobiliários A Instrução 441/06 (vide RP News nov/06) dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários. O presente normativo altera a instrução citada. Somente as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, autorizadas pela CVM a prestarem serviço de custódia, poderão manter serviço de empréstimo de valores mobiliários. O regulamento do serviço de empréstimo de valores mobiliários deverá incluir, entre outros itens, no mínimo: Anterior Instrução 441/06 a obrigatoriedade de o tomador dar garantias equivalentes a 100% do valor dos valores mobiliários objeto de empréstimo, acrescido de percentual adicional destinado a compensar a variação desse valor em dois dias úteis consecutivos, a favor da entidade prestadora de serviço de empréstimo. Atual Instrução 466/08 a obrigatoriedade de o tomador oferecer caução à câmara ou ao prestador de serviços de compensação e liquidação, em valor suficiente para assegurar a liquidação de suas operações. Vigência: Revogação: não há p

148 2009 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro editais em audiência pública

149 audiência sumário pública 149 CVM SNC Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria 16/2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 15, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Combinação de Negócios. Prazo: SDM Superintendência de Desenvolvimento de Mercado 01/2008 Nova Minuta de Instrução sobre Fundos de Investimento Imobiliário. Esta audiência pública resultou na edição da Instrução 472/08. 03/2008 Minuta de Instrução sobre a atividade de analista de valores mobiliários. As sugestões recebidas estão em fase de análise. 05/2008 Minuta de Instrução sobre as ofertas públicas de valores mobiliários distribuídas com esforços restritos e sobre a negociação desses valores mobiliários nos mercados de balcão organizado e não-organizado. Prazo: As sugestões recebidas estão em fase de análise. 06/2008 Alterações na Instrução que rege os Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE). Prazo: As sugestões recebidas estão em fase de análise.

150 audiência sumário pública 150 Audiências Públicas Encerradas SNC Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria 04/2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 04, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Ativos Intangíveis. Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM 553/08. 05/2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 06, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Operações de Arrendamento Mercantil. Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM 554/08. 06/2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 07, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Subvenções e Assistências Governamentais. Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM 555/08. 07/2008 Minuta de Deliberação que referenda a Orientação CPCO 01, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulada Entidades de Incorporação Imobiliária. As sugestões recebidas estão em fase de análise. 08/2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 05, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Divulgações sobre Partes Relacionadas. As sugestões recebidas estão em fase de análise. Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM 560/08. 09/2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 08, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos de Valores Mobiliários. Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM 556/08. 10/2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 09, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Demonstração do Valor Adicionado. Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM 557/08.

151 audiência sumário pública /2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 14, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Instrumentos Financeiros Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação. Prazo: Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM /2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 11, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Contratos de Seguro. Prazo: Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM /2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 12, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Ajuste a Valor Presente. Prazo: Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM /2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 10, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, intitulado Pagamentos Baseados em Ações. Prazo: Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM /2008 Minuta de Deliberação que referenda o Pronunciamento CPC 13, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis intitulado, Adoção Inicial da Lei /07. Prazo: Esta audiência pública resultou na edição da Deliberação CVM 565.

152 audiência sumário pública 152 SDM Superintendência de Desenvolvimento de Mercado 01/2008 Nova Minuta de Instrução sobre Fundos de Investimento Imobiliário. Esta audiência pública resultou na edição da Instrução 472/08. 02/2008 Minuta de parecer de orientação sobre deveres fiduciários dos administradores nas operações de fusão, incorporação e incorporação de ações envolvendo a sociedade controladora e suas controladas ou sociedades sob controle comum. Prazo: Esta audiência pública resultou na edição do Parecer de Orientação 35/08. 03/2008 Minuta de Instrução sobre a atividade de analista de valores mobiliários. As sugestões recebidas estão em fase de análise. 04/2008 Minuta de Instrução sobre o Procedimento Simplificado para Registro de Ofertas Públicas de Distribuição de Valores Mobiliários. Esta audiência pública resultou na edição da Instrução 471/07. 05/2008 Minuta de Instrução sobre as ofertas públicas de valores mobiliários distribuídas com esforços restritos e a negociação desses valores mobiliários nos mercados de balcão organizado e não-organizado. As sugestões recebidas estão em fase de análise. 06/2008 Alterações na instrução que rege os Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE). Prazo: As sugestões recebidas estão em fase de análise.

153 2009 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro índice cronológico das regulamentações

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