GABINETE DE POLÍTICA LEGISLATIVA E PLANEAMENTO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

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1 1 GABINETE DE POLÍTICA LEGISLATIVA E PLANEAMENTO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Trigésima quinta alteração ao Código de Processo Civil, trigésima sexta alteração ao Código Civil, décima primeira alteração ao Código do Registo Predial, quarta alteração ao Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência, quarta alteração ao Código de Procedimento e de Processo Tributário, segunda alteração ao Código do Processo de Trabalho, primeira alteração ao Código dos Valores Mobiliários, terceira alteração à Lei 3/99, de 23 de Dezembro (Lei de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais) e alteração de legislação conexa, concretizando a alteração ao regime jurídico da acção executiva Artigo 1.º Alteração ao Código de Processo Civil Os artigos 46.º, 47.º, 53.º, 58.º, 60.º, 90.º, 91.º, 92.º, 93.º, 94.º, 95.º, 234.º, 351.º, 378.º, 380.º, 454.º, 455.º, 463.º, 465.º, 466.º, 467.º, 471.º, 501.º, 550.º, 647.º, 661.º, 692.º, 777.º, 988.º, 1091.º, 1113.º, 1118.º, 1126.º, 1134.º e 1406.º do Código de Processo Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º , de 28 de Dezembro de 1961, alterado pelos Decreto-Lei n.º , de 11 de Maio de 1967, Decreto-Lei n.º 323/70, de 11 de Julho, Portaria n.º 439/74, de 10 de Julho, Decreto-Lei n.º 261/75, de 27 de Maio, Decreto-Lei n.º 165/76, de 1 de Março, Decreto-Lei n.º 201/76, de 19 de Março, Decreto-Lei n.º 366/76, de 5 de Maio, Decreto-Lei n.º 605/76, de 24 de Julho, Decreto-Lei n.º 738/76, de 16 de Outubro, Decreto-Lei n.º 368/77, de 3 de Setembro, Decreto-Lei n.º 533/77, de 30 de Dezembro, Lei n.º 21/78, de 3 de Maio, Decreto-Lei n.º 513-X/79, de 27 de Dezembro, Decreto-Lei n.º 207/80, de 1 de Julho, Decreto-Lei n.º 457/80, de 10 de

2 2 Outubro, Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de Setembro, Decreto-Lei n.º 242/85, de 9 de Julho, Decreto-Lei n.º 381-A/85, de 28 de Setembro, Decreto-Lei n.º 177/86, de 2 de Julho, Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto, Decreto-Lei n.º 92/88, de 17 de Março, Decreto- Lei n.º 321-B/90, de 15 de Outubro, Decreto-Lei n.º 211/91, de 14 de Julho, Decreto- Lei n.º 132/93, de 23 de Abril, Decreto-Lei n.º 227/94, de 8 de Setembro, Decreto-Lei n.º 39/95, de 15 de Fevereiro, Decreto-Lei n.º 329-A/95, de 12 de Dezembro, Decreto- Lei n.º 180/96, de 25 de Setembro, Decreto-Lei n.º 375-A/99, de 20 de Setembro, Decreto-Lei n.º 183/2000, de 10 de Agosto, Lei n.º 30-D/2000, de 20 de Dezembro, Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de Outubro, Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro e pela Lei n.º 13/2002, de 19 de Fevereiro, passam a ter a seguinte redacção: Artigo 46.º [... ] 1 - À execução apenas podem servir de base: a) As sentenças condenatórias; b) Os documentos exarados ou autenticados por notário que importem constituição ou reconhecimento de qualquer obrigação; c) Os documentos particulares, assinados pelo devedor, que importem constituição ou reconhecimento de obrigações pecuniárias, cujo montante seja determinado ou determinável por simples cálculo aritmético, ou de obrigação de entrega de coisa ou de prestação de facto; d) Os documentos a que, por disposição especial, seja atribuída força executiva. 2 - Consideram-se abrangidos pelo título executivo os juros de mora, à taxa legal ou convencional, da obrigação dele constante.

3 3 Artigo 47.º [... ] Quando se execute sentença contra a qual haja sido interposto recurso com efeito meramente devolutivo, o executado pode obter a sua suspensão se prestar caução. 5 Tendo havido condenação genérica, nos termos do n.º 2 do artigo 661.º, a sentença só constitui título executivo após a liquidação no processo declarativo, sem prejuízo da imediata exequibilidade da parte que seja líquida e do disposto no n.º 8 do artigo 805.º. Artigo 53.º [... ] Quando todas as execuções se fundem em decisões judiciais e títulos formados no processo de injunção, o processo executivo corre no tribunal onde correu o processo de valor mais elevado, sendo-lhe apensados os outros processos declarativos. 3 - Quando se cumule execução fundada em decisão judicial ou título formado no processo de injunção com execução fundada em outro título, o processo de execução corre no tribunal do lugar onde correu o processo de valor mais elevado, nele se incorporando todas as execuções. 4 - Quando as execuções se baseiem todas em títulos extrajudiciais, é aplicável à determinação da competência territorial o disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 87.º, com as necessárias adaptações. Artigo 58.º [ ]

4 É admitida a coligação sucessiva no caso previsto no n.º 2 do artigo 820.º. Artigo 60.º [... ] As partes têm de se fazer representar por advogado: a) Nas execuções de valor superior à alçada da Relação; b) Nas execuções cujo valor exceda a alçada do tribunal de primeira instância e em que seja deduzida oposição à execução ou à penhora; c) Quando seja reclamado algum crédito de valor superior à alçada do tribunal de primeira instância e apenas para apreciação dele. Artigo 90.º [... ] 1 - Para execução que se funde em decisão proferida por tribunais portugueses, é competente o tribunal do lugar em que a causa tenha sido julgada. 2 - Se a decisão tiver sido proferida por árbitros em arbitragem que tenha tido lugar em território português, é competente o tribunal do lugar da arbitragem. 3 - O processo declarativo onde a decisão tiver sido proferida é apensado ao processo de execução, excepto no caso de recurso, em que se procede à apensação do traslado. Artigo 91.º [... ]

5 5 Se a acção tiver sido proposta na Relação ou no Supremo, é competente para a execução o tribunal do domicílio do executado, salvo o caso especial do artigo 89.º, observandose, em qualquer caso, o disposto no n.º 3 do artigo anterior. Artigo 92.º [... ] À execução especial por custas, por multas ou pelas indemnizações referidas no artigo 456.º e preceitos análogos é apensado o processo no qual se haja feito a notificação da respectiva conta ou liquidação, ou a respectiva certidão se aquele processo subir em recurso, correndo a execução termos no tribunal do mesmo lugar. Artigo 93.º [... ] 1 - Quando a condenação em custas, multa ou indemnização tiver sido proferida na Relação ou no Supremo, a execução corre no tribunal do lugar em que o processo tiver sido instaurado Artigo 94.º [... ] 1 - Salvos os casos especiais previstos noutras disposições, é competente para a execução o tribunal do lugar onde a obrigação deva ser cumprida. 2 - Se a execução for para entrega de coisa certa ou por dívida com garantia real, são competentes, respectivamente, o tribunal do lugar onde a coisa se encontre ou o tribunal da situação dos bens onerados. 3 - Quando para a execução for competente o tribunal do domicílio do executado e este

6 6 não tenha domicílio em Portugal, mas aqui tenha bens, é competente o tribunal da situação desses bens. Artigo 95.º [... ] À execução fundada em sentença estrangeira é apensado o processo de revisão ou o respectivo traslado, que para o efeito deve baixar ao tribunal competente. Artigo 234.º [... ] a)... b)... c)... d)... e) No processo executivo, nos termos do n.º 6 do artigo 822.º. f) Artigo 351.º [... ] 1 Se a penhora, ou qualquer acto judicialmente ordenado de apreensão ou entrega de bens, ofender a posse ou qualquer direito incompatível com a realização ou o âmbito da diligência, de que seja titular quem não é parte na causa, pode o lesado fazê-lo valer,

7 7 deduzindo embargos de terceiro Artigo 378.º [... ] 1 (anterior corpo do artigo). 2 O incidente de liquidação pode ser deduzido depois de proferida sentença de condenação genérica, nos termos do n.º 2 do artigo 661.º, e, caso seja admitido, a instância extinta considera-se renovada. Artigo 380.º [... ] 1 A oposição à liquidação é formulada em duplicado. 2 Quando o incidente seja deduzido até ao início da discussão e julgamento, a matéria da liquidação é inserida na matéria assente ou na base instrutória da causa ou a elas aditada, as provas são oferecidas e produzidas, sendo possível, com as da restante matéria da acção e da defesa e a liquidação é discutida e julgada com a causa principal. 3 Quando o incidente seja deduzido depois de proferida a sentença e o réu conteste, ou, não contestando, a revelia deva considerar-se inoperante, seguem-se os termos subsequentes do processo sumário de declaração. 4 - Quando a prova produzida pelos litigantes seja insuficiente para fixar a quantia devida, incumbe ao juiz completá-la mediante indagação oficiosa, ordenando, designadamente, a produção de prova pericial. Artigo 454.º [... ]

8 O pagamento das remunerações devidas ao solicitador de execução e o reembolso das despesas em que este tenha incorrido são suportados pelo executado nos termos previstos para as custas ou, inexistindo património deste, pelo Cofre Geral dos Tribunais. Artigo 455.º [...] As custas da execução saem precípuas do produto dos bens penhorados, seguindo-selhes as despesas e pagamentos a terceiros a que a venda em processo de execução dê origem. Artigo 463.º [... ] É aplicável ao registo ou gravação dos depoimentos prestados em processos especiais o disposto no artigo 522.º-A e, quando a decisão final seja susceptível de recurso ordinário, no artigo 522.º-B. 3 - Quando haja lugar a venda de bens, esta é feita pelas formas estabelecidas para o processo de execução e precedida das citações ordenadas no artigo 870.º, observando-se quanto à reclamação e verificação dos créditos as disposições dos artigos 881.º e seguintes, com as necessárias adaptações. 4 - No que respeita a recursos, o regime do processo sumário é aplicável aos processos especiais, com as seguintes excepções: a) Se o valor da causa exceder a alçada da Relação, são admissíveis recursos para o Supremo como em processo ordinário; b) Se por força da lei houverem de seguir-se, a partir de certo momento, os termos do

9 9 processo ordinário, aplicar-se-á integralmente, e desde o começo, o regime de recursos deste processo. 5 (anterior n.º 4). Artigo 465.º Forma do processo de execução O processo comum de execução segue forma única. Artigo 466.º [... ] 1 - São subsidiariamente aplicáveis ao processo comum de execução, com as necessárias adaptações, as disposições reguladoras do processo de declaração que com a natureza daquele se mostrem compatíveis Às execuções especiais aplicam-se subsidiariamente as disposições do processo comum. Artigo 467.º [... ] Na petição inicial pode ser pedida a condenação do réu a pagar ou indicar bens para futura penhora, caso venha a ser condenado no pagamento de quantia certa, no prazo de

10 10 15 dias após a notificação da decisão final. Artigo 471.º [... ] Nos casos das alíneas a) e b) do número anterior o pedido é concretizado através de liquidação, nos termos do disposto no artigo 378.º, salvo, no caso da alínea b), quando para o efeito caiba o processo de inventário ou o autor não tenha elementos que permitam a concretização, observando-se então o disposto no n.º 8 do artigo 805.º. Artigo 501.º [... ] Na reconvenção pode ser deduzido pedido nos termos previstos no n.º 6 do artigo 467.º. Artigo 550.º [... ] 1 - Se a arguição tiver lugar em processo de execução, em processo especial cuja tramitação inviabilize o julgamento conjunto ou em processo pendente de recurso, a instrução e o julgamento realizam-se nos termos gerais estabelecidos para os incidentes da instância. 2 Quando a arguição tenha lugar no processo de execução, nem o exequente nem outro credor podem ser pagos sem prestar caução.

11 Artigo 647.º [... ] A designação da audiência, nos termos do número anterior, não prejudica a realização do exame, a cujo relatório se atende na liquidação. Artigo 661.º [... ] Se não houver elementos para fixar o objecto ou a quantidade, o tribunal condena no que vier a ser liquidado, sem prejuízo de condenação imediata na parte que já seja líquida Artigo 692.º [... ] 1 - A apelação tem efeito meramente devolutivo, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2 - A apelação tem efeito suspensivo: a) Nas acções sobre o estado das pessoas; b) Nas acções referidas no n.º 5 do artigo 678.º e nas que respeitem à posse ou à propriedade da casa de habitação do réu; 3 A parte vencida pode requerer que a apelação tenha efeito suspensivo quando a

12 12 execução lhe cause prejuízo considerável e se ofereça para prestar caução, ficando a atribuição desse efeito condicionada à efectiva prestação da caução no prazo fixado pelo tribunal. Artigo 777.º [... ] Se estiver pendente ou for promovida a execução da sentença, não pode o exequente ou qualquer credor ser pago em dinheiro ou em quaisquer bens sem prestar caução. Artigo 988.º [... ] Nos casos previstos no n.º 4 do artigo 47.º, o processo é urgente. Artigo 1091.º Tribunal competente Condenado o réu no pagamento de quantia certa, é competente para a execução o tribunal do domicílio do executado ou da comarca mais próxima, quando este exerça funções de juiz naquela comarca, sendo-lhe apensado o processo onde tenha sido proferida a sentença. Artigo 1113.º [... ]

13 13 Se o ausente tiver direito a haver o preço recebido por bens alienados depois de declarada a sua morte presumida, esse preço é liquidado no processo em que se fez a entrega dos bens, nos termos dos artigos 380.º e 805.º. Artigo 1118.º [... ] 1 Na execução por prestação de alimentos o exequente pode requerer a adjudicação de parte das quantias, vencimentos ou pensões que o executado esteja percebendo, ou a consignação de rendimentos pertencentes a este, para pagamento das prestações vencidas e vincendas, fazendo-se a adjudicação ou a consignação independentemente de penhora. 2 - Se o exequente requerer a adjudicação das quantias ou pensões a que se refere o número anterior, o agente de execução notifica a entidade encarregada de as pagar ou de processar as respectivas folhas para entregar directamente ao exequente a parte adjudicada. 3 - Quando o exequente requeira a consignação de rendimentos, indica logo os bens sobre que há-de recair e o agente de execução ordena-a relativamente aos que considere bastantes para satisfazer as prestações vencidas e vincendas, podendo para o efeito ouvir o executado. 4 - A consignação mencionada nos números anteriores processa-se nos termos dos artigos 894º e seguintes, com as necessárias adaptações. 5 A oposição do executado à execução ou à penhora não suspende a execução. Artigo 1126.º [... ] 1 - Feita a liquidação total, devem os liquidatários, no prazo de 30 dias, apresentar as

14 14 contas e o projecto de partilha do activo restante, seguindo-se o disposto no artigo 1017.º, devendo os interessados cumular a oposição às contas com a que eventualmente queiram deduzir ao projecto de partilha do activo remanescente; se o não fizerem, qualquer sócio pode requerer a prestação de contas, nos termos dos artigos 1013.º e seguintes Artigo 1134.º [... ] As reclamações formam um apenso, observando-se depois o disposto nos artigos 883.º a 885.º, podendo também ser impugnadas pelo Ministério Público, que é notificado do despacho que as receber Artigo 1406.º [... ] 1. Requerendo-se a separação de bens nos termos do artigo 838.º, ou tendo de procederse a separação por virtude da falência de um dos cônjuges, aplicar-se-á o disposto no artigo 1404.º com as seguintes alterações: a) O exequente, no caso do artigo 838.º, ou qualquer credor, no caso de falência, tem o

15 15 direito de promover o andamento do inventário; b)... c) Artigo 2.º Aditamentos ao Código de Processo Civil São aditados ao Código de Processo Civil os artigos 380.º-A e 661.º-A, com a seguinte redacção: Artigo 380,º-A Liquidação por árbitros 1 - A liquidação a que se refere o n.º 2 do artigo 378.º é feita por um ou mais árbitros, nos casos em que a lei especialmente o determine ou as partes o convencionem. 2 - À nomeação dos árbitros é aplicável o disposto quanto à nomeação de peritos. 3 - O terceiro árbitro só intervém na falta de acordo entre os outros dois, mas não é obrigado a conformar-se com o voto de qualquer deles. 4 - Não se formando maioria, prevalece o laudo do terceiro. Artigo 661.º-A Condenação na indicação de bens para penhora

16 16 1 A sentença que condene no pagamento de quantia certa deve, quando tenha sido deduzido o pedido previsto no n.º 6 do artigo 467.º, advertir o réu para a sujeição às consequências constantes dos números seguintes, ainda que pretenda prestar caução para o efeito do n.º 3 do artigo 692.º. 2 Quando o devedor que não tenha pago declare que não possui bens penhoráveis suficientes para garantia da dívida, ou não faça qualquer declaração, o juiz, quando a sentença transitar em julgado, ordena a menção desse facto no registo informático de execuções. 3 Quando posteriormente se verifique que existiam bens penhoráveis e o devedor haja declarado que não possuía bens penhoráveis suficientes para garantia da dívida, a secretaria extrai uma certidão dos autos, que remete ao Ministério Público para o efeito de procedimento pela prática de crime contra a realização da justiça. 4 Quando posteriormente se verifique que existiam bens penhoráveis e o devedor não houver feito qualquer declaração, fica este sujeito a sanção pecuniária compulsória, no montante de 1% da dívida ao mês, desde a data da omissão até à cessação desta. 5 A falta de indicação de bens por pessoa colectiva implica ainda a extracção de certidão dos autos, a remeter ao Ministério Público, para ser iniciado o processo especial de recuperação de empresas ou de falência, e à conservatória de registo competente para o efeito de inscrição registal. Artigo 3.º Alteração do Título III do Livro III do Código de Processo Civil O Livro III, Título III do Código de Processo Civil passa a ter a seguinte redacção: TÍTULO III DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

17 17 SUBTÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 801.º Âmbito de aplicação As disposições subsequentes aplicam-se, na falta de disposição especial em contrário e em tudo o que se mostre compatível, a todas as espécies e formas de processo executivo. Capítulo I Do título executivo Artigo 802.º Requisitos da obrigação exequenda A execução principia pelas diligências, a requerer pelo exequente, destinadas a tornar a obrigação certa, exigível e líquida, se o não for em face do título executivo. Artigo 803.º Escolha da prestação na obrigação alternativa 1 - Quando a obrigação seja alternativa e pertença ao devedor a escolha da prestação, é este notificado pelo agente de execução para, no prazo de 10 dias se outro não tiver sido fixado pelas partes, declarar por qual das prestações opta. 2 - Na falta de declaração, a execução segue quanto à prestação que o credor escolha. 3 - Cabendo a escolha a terceiro, este é notificado para a efectuar. 4 Na falta de escolha pelo terceiro, bem como no caso de haver vários devedores e não ser possível formar maioria quanto à escolha, esta é efectuada pelo juiz de execução, a

18 18 requerimento do exequente, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 1429.º. Artigo 804.º Obrigação condicional ou dependente de prestação 1 - Quando a obrigação esteja dependente de condição suspensiva ou de uma prestação por parte do credor ou de terceiro, incumbe ao credor provar sumariamente, perante o agente de execução, que se verificou a condição ou que se efectuou ou ofereceu a prestação. 2 A contestação do executado só pode ter lugar em oposição à execução. Artigo 805.º Liquidação 1 Se uma parte da obrigação for ilíquida e outra líquida, pode esta executar-se imediatamente. 2 Requerendo-se a execução imediata da parte líquida, a liquidação da outra parte pode ser feita na pendência da mesma execução, nos termos do número seguinte. 3 - Sempre que for ilíquida a quantia em dívida, o exequente deve especificar os valores que considera compreendidos na prestação devida e concluir o requerimento executivo com um pedido líquido. 4 Quando a execução compreenda juros que continuem a vencer-se, a liquidação deles é feita, a final, pela secretaria, em face do título executivo e dos documentos que o exequente ofereça em conformidade com ele ou, sendo caso disso, em função das taxas legais de juros de mora aplicáveis. 5 A secretaria liquida ainda, a final, a sanção pecuniária compulsória eventualmente devida. 6 A contestação do executado só pode ter lugar em oposição à execução.

19 19 7 A liquidação por árbitros, quando deva ter lugar para o efeito de execução fundada em título diverso de sentença, realiza-se, nos termos do artigo 380.º-A, antes de apresentado o requerimento executivo. 8 Quando a iliquidez da obrigação resulte de esta ter por objecto mediato uma universalidade e o autor não possa concretizar os elementos que a compõem, a liquidação tem lugar em incidente imediatamente posterior à apreensão, precedendo a entrega ao exequente. Capítulo II Da organização e competência Artigo 806.º Dados do Registo informático de execuções 1 - O registo informático de execuções contém o rol dos processos de execução pendentes, disponibilizando, relativamente a cada um deles, a seguinte informação: a) Indicação do número de processo; b) Identificação do agente de execução; c) Identificação das partes, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 467.º, incluindo ainda, sempre que possível, o número de identificação de pessoa colectiva, a filiação e os números de bilhetes de identidade e de cartão de contribuinte; d) Pedido; e) Bens indicados para penhora; f) Bens penhorados; g) Identificação dos créditos reclamados. 2 Do mesmo registo consta ainda o rol das execuções findas ou suspensas, mencionando-se, além dos elementos referidos no número anterior: a) A extinção com pagamento integral; b) A extinção com pagamento parcial;

20 20 c) A suspensão da instância por se não terem encontrado bens penhoráveis, nos termos do disposto no artigo 819.º e no n.º 6 do artigo 824.º. 3 Os dados constantes dos números anteriores são introduzidos diariamente pelas secretarias de execução. 4 Na sequência de despacho judicial, as secretarias de execução procedem ainda à introdução dos seguintes dados relativos a outros processos: a) A extinção de processo de falência por falta ou insuficiência de bens susceptíveis de apreensão no património do falido. b) O arquivamento do processo de trabalho por se não terem encontrado ou não terem sido nomeados bens para penhora. c) A declaração, pelo condenado com trânsito em julgado no pagamento de uma quantia certa, de que não possui qualquer bem penhorável ou bens suficientes, ou a falta de declaração, nos termos do n.º 2 do artigo 661.º-A; 5 Os dados previstos no número anterior são acompanhados das informações referidas nas alíneas a) e c) do n.º 1. Artigo 807.º Acesso e consulta 1 O acesso aos dados inscritos no registo informático de execuções, bem como a sua rectificação ou actualização, podem ser requeridos pelo respectivo titular, a todo o tempo. 2 - A menção de a execução ter findado com pagamento parcial ou ter sido suspensa, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo anterior, pode ser eliminada a requerimento do devedor, logo que este prove o cumprimento da obrigação. 3 - A consulta do registo informático de execuções pode ser efectuada: a) Pelo agente de execução; b) Pelo mandatário judicial, em relação aos dados respeitantes à pessoa relativamente à qual assumiu o patrocínio em determinado processo ;

21 21 c) Por terceiro com quem o titular dos dados tenha relação contratual ou pré-contratual, mediante consentimento deste. 4 - O registo informático de execuções é regulado em diploma próprio. Artigo 808.º Competência dos agentes de execução As diligências do processo de execução comum são efectuadas pelo agente de execução; sendo este, consoante a espécie de título executivo em causa, um solicitador de execução ou um oficial de justiça. Artigo 809.º Competência do solicitador de execução O solicitador de execução efectua as diligências necessárias ao andamento das execuções baseadas em: a) Decisão judicial ou arbitral; b) Requerimento de injunção ao qual tenha sido aposta a fórmula executória; c) Documento exarado ou autenticado por notário, ou documento particular com reconhecimento presencial da assinatura do devedor, desde que seja apresentado documento comprovativo da interpelação do devedor quando tal fosse necessário ao vencimento da obrigação. Artigo 810.º Competência do oficial de justiça A execução baseada em título executivo não previsto no artigo anterior inicia-se com a entrega ou remessa do requerimento executivo à secretaria de execução, sendo

22 22 distribuída a oficial de justiça, o qual efectua oficiosamente as diligências necessárias à tramitação do processo, sem prejuízo da alínea a) do n.º 1 do artigo seguinte. Artigo 811.º Actos do juiz de execução 1 Sem prejuízo de outras intervenções previstas, compete ao juiz de execução: a) Proferir despacho liminar nas execuções fundadas em título executivo não previsto no artigo 809.º; b) Decidir a oposição à execução e à penhora, bem como a verificação e a graduação de créditos, no prazo de 3 meses; c) Julgar os recursos dos actos do conservador, no prazo de 5 dias; d) Decidir as questões suscitadas pelo agente de execução, pelas partes, por terceiros intervenientes ou pelo conservador, no prazo de 5 dias; e) Determinar a inscrição no registo informático de execuções, nos casos previstos no n.º 4 do artigo 806.º. 2 Os recursos interpostos no processo especial de execução hipotecária são apresentados na conservatória, que os remete, no prazo de 5 dias, ao juiz de execução competente. 3 Das decisões proferidas em execução de sentença só é admissível recurso até à Relação, salvo quando tenham por objecto oposição fundada nas alíneas f) e g) do artigo 873.º, ou a verificação e graduação dos créditos. 4 Quando o requerimento da parte seja manifestamente injustificado, pode o juiz aplicar uma multa entre 1 e 10 UC. SUBTÍTULO II DA EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA

23 23 Capítulo I Do processo comum Secção I Do requerimento executivo Artigo 812.º Início da execução 1 O requerimento executivo é apresentado na secretaria da execução: a) Por advogado ou solicitador, quando constituídos; b) Nos casos do artigo 809.º, pelo solicitador de execução; c) Nos casos do artigo 810.º, pelo exequente. 2 Quando o requerimento tenha sido apresentado por advogado ou solicitador e a competência para o andamento da execução seja de solicitador de execução, este é notificado do requerimento. 3 Para efeitos de impedimento de caducidade ou prescrição e outros, alheios ao processo de execução, que, directa ou indirectamente, dependam da data da propositura, considera-se o processo iniciado, nos casos da alínea a) do n.º 1, na data em que ao solicitador de execução é entregue o título executivo, desde que o requerimento executivo seja apresentado nos 15 dias subsequentes. Artigo 813.º Forma do requerimento executivo O requerimento executivo consta de modelo aprovado por decreto-lei.

24 24 Artigo 814.º Conteúdo do requerimento 1 O requerimento deve conter os seguintes elementos: a) Identificação das partes, com indicação de nome, domicílio ou sede e, sempre que possível, número de identificação fiscal e civil, profissão e local de trabalho, bem como identificação do empregador do executado; b) Domicílio profissional do mandatário judicial; c) Indicação da forma de processo, do título e do fim da execução; d) Exposição sucinta dos factos que fundamentam o pedido; e) Liquidação da obrigação, nos termos do n.º 3 do artigo 805.º, e escolha da prestação, quando ela caiba ao credor; f) Pedido; g) Valor da causa; h) Indicação, sempre que possível, das contas bancárias de que o executado seja titular, ou dos seus bens, bem como dos ónus e encargos que sobre eles incidam; i) Indicação do solicitador de execução escolhido pelo exequente. 2 Sem prejuízo de outros documentos que o exequente entenda necessários, o requerimento executivo deve ser acompanhado: a) do título executivo; b) dos documentos ou títulos que tenha sido possível obter relativamente aos bens penhoráveis nomeados; c) do documento comprovativo do prévio pagamento da taxa de justiça inicial ou da concessão de apoio judiciário. 3 Nas execuções previstas no artigo 810.º, bem como nas movidas apenas contra o devedor subsidiário, o exequente pode requerer que a penhora seja efectuada sem a citação prévia do executado, tendo para o efeito de alegar factos que justifiquem o receio de perda da garantia patrimonial do seu crédito e oferecer de imediato os meios de prova.

25 25 4 O requerimento é subscrito pelo mandatário, quando haja patrocínio judiciário. Artigo 815.º Indicação de bens Na indicação dos bens a penhorar, deve o exequente: a) Quanto aos prédios, indicar a sua denominação ou número de polícia, se o tiverem, ou a sua situação e confrontações, o artigo matricial e o número da descrição, se estiverem descritos no registo predial; b) Quanto aos móveis, designar o lugar em que se encontram e fazer a sua especificação, se for possível; c) Quanto aos créditos, declarar a identidade do devedor, o montante, natureza e origem da dívida, o título de que constam e a data do vencimento; d) Quanto aos direitos a bens indivisos, indicar o administrador e os comproprietários, bem como a quota-parte que neles pertence ao executado. Artigo 816.º Recusa do requerimento 1 A secretaria recusa o recebimento do requerimento quando ocorra algum dos seguintes casos: a) Não conste do impresso a que se refere o artigo 813.º ou omita algum dos requisitos constantes do n.º 1 do artigo 814.º; b) Não esteja assinado; c) Não esteja redigido em língua portuguesa; d) Não seja apresentado o título executivo ou seja manifesta a insuficiência do título apresentado;

26 26 e) Não seja apresentado o documento comprovativo do prévio pagamento da taxa de justiça inicial ou o documento que ateste a concessão de apoio judiciário, sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 467.º. 2 Do acto de recusa de recebimento cabe reclamação para o juiz de execução, cuja decisão é irrecorrível, salvo quando se funde na insuficiência do título. 3 O funcionário judicial suscita a intervenção do juiz sempre que: a) Tenha dúvidas sobre a suficiência do título; b) Entenda verificar-se um excepção dilatória ou qualquer outra irregularidade; c) Entenda ser manifesta, face aos elementos constantes dos autos, a inexistência de factos constitutivos ou a existência de factos impeditivos ou extintivos da obrigação exequenda. Artigo 817.º Benefício concedido ao exequente O exequente pode apresentar outro requerimento executivo ou os documentos a que se referem as alíneas d) e e) do n.º 1 do artigo anterior, nos 10 dias subsequentes à recusa de recebimento ou à notificação da decisão judicial que a haja confirmado, considerando-se o novo requerimento apresentado na data em que o primeiro tenha sido apresentado em juízo. Secção II Diligências iniciais a cargo do agente de execução Artigo 818.º

27 27 Consulta a bases de dados Após a recepção pela secretaria de execução do requerimento executivo, o agente de execução no caso competente procede à consultam do registo informático de execuções, para apurar se há processos de execução pendentes contra o executado e quais os bens neles penhorados, ou se contra este foi movida alguma execução que tenha findado sem integral pagamento. Artigo 819.º Suspensão da instância 1 - Quando verifique que contra o executado foi movida uma execução que findou sem integral pagamento, o agente de execução procede às diligências previstas no artigo 824.º e notifica o exequente para indicar bens penhoráveis no prazo de 30 dias. 2 Não sendo encontrados bens, suspende-se a instância, enquanto o exequente não requerer algum acto de que dependa o andamento do processo. Artigo 820.º Remessa e apensação oficiosas do requerimento executivo 1 Quando no registo informático de execuções esteja inscrito um processo de execução para pagamento de quantia certa que penda contra o mesmo executado, o agente de execução promove a remessa do requerimento executivo para ser apensado ao processo pendente, desde que estejam reunidos os seguintes requisitos: a) o exequente seja titular de um direito real de garantia sobre bem penhorado no processo anterior, que não seja um privilégio creditório geral; b) no processo anterior ainda não tenha sido proferida a sentença de graduação. 2 Se, no momento da apensação, o processo anterior já estiver na fase da reclamação de créditos, o requerimento executivo vale como reclamação, assumindo o exequente,

28 28 nesse processo, a posição de reclamante; caso contrário, constitui-se coligação de exequentes. Artigo 821.º Diligências subsequentes Não havendo lugar à suspensão da instância ou à remessa previstas no artigo anterior, a secretaria de execução inscreve no registo informático de execuções os dados referidos no n.º 1 do artigo 806.º. Secção III Penhora Subsecção I Despacho liminar e diligências anteriores à penhora Artigo 822.º Despacho liminar e citação prévia 1 Salvo nas execuções baseadas nos títulos previstos no artigo 809.º, nas quais o solicitador de execução deve proceder de imediato às diligências previstas nos artigos subsequentes, o processo é concluso ao juiz para despacho liminar. 2 O juiz indefere liminarmente o requerimento executivo quando: a) Sem prejuízo do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 820.º, falte ou seja insuficiente o título executivo; b) Ocorram excepções dilatórias, não supríveis, de conhecimento oficioso; c) Seja manifesta, face aos elementos constantes dos autos, a inexistência de factos constitutivos ou a existência de factos impeditivos ou extintivos da obrigação exequenda que ao juiz seja lícito conhecer.

29 29 3 É admitido o indeferimento parcial, designadamente quanto à parte do pedido que exceder os limites constantes do título executivo. 4 Excepto nos casos do n.º 2, o juiz convida o exequente a suprir as irregularidades do requerimento executivo, bem como a sanar a falta de pressupostos, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 2 do artigo 265.º. 5 No caso previsto no número anterior, não sendo o vício suprido ou a falta corrigida dentro do prazo marcado, é indeferido o requerimento executivo. 6 Quando o processo deva prosseguir, o juiz profere despacho de citação do executado para, no prazo de 15 dias, pagar ou opor-se à execução, salvo o disposto no n.º 8. 7 A citação referida no número anterior efectua-se por carta registada com aviso de recepção, ou, frustrando-se esta, por via edital. 8 Se o exequente tiver requerido a imediata penhora, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 814.º, o juiz, produzidas as provas, pode dispensar a citação prévia do executado se for justificado o alegado receio de perda da garantia patrimonial do crédito exequendo. Artigo 823.º Rejeição e aperfeiçoamento 1 Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo anterior, o juiz de execução pode conhecer oficiosamente das questões a que aludem os n.ºs 2 e 4 do mesmo artigo até ao primeiro acto de transmissão de bens penhorados do qual o exequente não haja sido exclusivo beneficiário. 2 Rejeitada a execução ou não sendo o vício suprido ou a falta corrigida, a execução extingue-se, ordenando-se o levantamento da penhora, sem prejuízo de prosseguir com objecto restrito quando a rejeição for parcial. Artigo 824.º Diligências anteriores à penhora

30 Para assegurar a realização da penhora, são efectuadas todas as diligências necessárias à identificação ou localização de bens penhoráveis e, sempre que necessário, procede-se à consulta das bases de dados da segurança social, das conservatórias do registo e de outros registos ou arquivos que disponham do mesmo tipo de informações. 2 Os serviços referidos no número anterior estão obrigados a fornecer ao agente de execução, pelo meio mais célere e dentro do prazo de 10 dias, os elementos de que disponham acerca da identificação e da localização dos bens do executado. 3 A consulta das declarações e outros elementos protegidos pelo sigilo fiscal fica sujeita a despacho de autorização proferido pelo juiz de execução, aplicando-se o n.º 2 do artigo 519.º-A com as necessárias adaptações. 4 Quando não encontre qualquer bem penhorável, o agente de execução notifica o exequente para este se pronunciar no prazo de 10 dias e, caso seja indicado algum bem, procede à respectiva penhora. 5 - Se o exequente não indicar outros bens penhoráveis, o executado é citado para pagar ou indicar bens para penhora, ainda que se oponha à execução, aplicando-se o n.º 3 do artigo 661.º-A caso se verifique que existiam bens penhoráveis. 6 Se o executado não pagar nem indicar bens para penhora, suspende-se a instância, enquanto o exequente não requerer algum acto de que dependa o andamento do processo. Subsecção II Bens que podem ser penhorados Artigo 825.º Objecto da execução 1 - Estão sujeitos à execução todos os bens do devedor susceptíveis de penhora que, nos

31 31 termos da lei substantiva, respondam pela dívida exequenda. 2 A penhora limita-se aos bens necessários ao pagamento da dívida exequenda e das despesas da execução previsíveis, as quais se presumem, para efeitos de realização da penhora e sem prejuízo de ulterior quantificação, no valor de cinco por cento do valor da execução. 3 - Nos casos especialmente previstos na lei, podem ser penhorados bens de terceiro, quando a execução tenha sido movida contra este. Artigo 826.º Bens absoluta ou totalmente impenhoráveis São absolutamente impenhoráveis, além dos bens isentos de penhora por disposição especial: a) As coisas ou direitos inalienáveis; b) Os bens do domínio público do Estado e das restantes pessoas colectivas públicas; c) Os objectos cuja apreensão seja ofensiva dos bons costumes ou careça de justificação económica, pelo seu diminuto valor venal; d) Os objectos especialmente destinados ao exercício de culto público; e) Os túmulos; f) Os bens imprescindíveis a qualquer economia doméstica que se encontrem em uso, excepto quando se trate de execução destinada ao pagamento do preço da respectiva aquisição ou do custo da sua reparação; g) Os instrumentos indispensáveis aos deficientes e os objectos destinados ao tratamento de doentes. Artigo 827.º Bens relativamente impenhoráveis 1 - Estão isentos de penhora, salvo tratando-se de execução para entrega de coisa certa

32 32 ou para pagamento de dívida com garantia real, os bens do Estado e das restantes pessoas colectivas públicas, de entidades concessionárias de obras ou serviços públicos ou de pessoas colectivas de utilidade pública, que se encontrem especialmente afectados à realização de fins de utilidade pública. 2 - Estão também isentos de penhora os instrumentos de trabalho e os objectos indispensáveis ao exercício da actividade ou formação profissional do executado, salvo se: a) O executado os indicar para penhora; b) A execução se destinar ao pagamento do preço da sua aquisição ou do custo da sua reparação; c) Forem penhorados como elementos corpóreos de um estabelecimento comercial. Artigo 828.º Bens parcialmente penhoráveis 1 - São impenhoráveis: a) Dois terços dos vencimentos, salários ou prestações de natureza semelhante auferidos pelo executado; b) Dois terços das prestações periódicas auferidas pelo executado a título de aposentação ou qualquer outra regalia social, seguro, indemnização por acidente ou renda vitalícia, ou de quaisquer outras pensões de natureza semelhante. 2 Na penhora dos bens referidos no número anterior não é, porém, impenhorável a quantia que exceda o montante equivalente a dois salários mínimos nacionais ao tempo da realização de cada acto de apreensão patrimonial. 3 Na penhora de dinheiro ou de saldos bancários de contas à ordem, é impenhorável o valor global correspondente a um salário mínimo nacional. 4 Ponderadas a natureza da dívida exequenda e as necessidades do executado e do seu agregado familiar, pode o juiz, excepcionalmente, reduzir a parte penhorável dos rendimentos a que alude o n.º 1 e mesmo isentá-los de penhora, por período não

33 33 superior a um ano. Artigo 829.º Impenhorabilidade de quantias pecuniárias ou depósitos bancários São impenhoráveis a quantia em dinheiro ou o depósito bancário resultantes da satisfação de crédito impenhorável, nos mesmos termos em que o era o crédito originariamente existente. Artigo 830.º Penhora nos casos de comunhão ou compropriedade 1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 846.º, nos casos de comunhão num património autónomo ou de compropriedade em bem indiviso, se a execução for movida apenas contra algum ou alguns dos contitulares, não podem ser penhorados os bens compreendidos no património comum ou uma fracção de qualquer deles, nem uma parte especificada do bem indiviso. 2 Se, em execuções diversas, forem penhorados todos os quinhões no património autónomo ou todos os direitos sobre o bem indiviso, é realizada uma única venda, no âmbito do processo onde se tiver efectuado a primeira penhora, com posterior divisão do produto obtido. Artigo 831.º Bens a penhorar na execução contra o herdeiro 1 - Na execução movida contra o herdeiro só podem penhorar-se os bens que ele tenha recebido do autor da herança. 2 - Quando a penhora recaia sobre outros bens, o executado pode requerer que seja levantada, indicando ao mesmo tempo os bens da herança que tenha em seu poder.

34 34 O requerimento é deferido se, ouvido o exequente, este não apresentar oposição. 3 - Opondo-se o exequente ao levantamento da penhora, o executado só pode obtê-lo, tendo a herança sido aceite pura e simplesmente, desde que alegue e prove: a) Que os bens penhorados não provieram da herança; b) Que não recebeu da herança mais bens do que aqueles que indicou ou, se recebeu mais, que os outros foram todos aplicados em solver encargos dela. Artigo 832.º Penhorabilidade subsidiária 1 - Na execução movida apenas contra o devedor subsidiário, cuja citação prévia tenha sido dispensada, se, feita a penhora, o executado a ela se opuser invocando o benefício da excussão prévia, pode o exequente requerer, no mesmo processo, execução contra o devedor principal, promovendo a penhora dos bens deste. 2 No caso previsto no número anterior, o devedor subsidiário pode requerer o levantamento da penhora de bens seus, quando, havendo bens do devedor principal, o exequente não requeira a execução contra ele ou quando for manifesto que a penhora efectuada sobre bens do devedor principal os torna desnecessários para os fins da execução. 3 - Se o devedor subsidiário, previamente citado, invocar o benefício da excussão no prazo de 15 dias, não se efectua a penhora enquanto não forem excutidos todos os bens do devedor. 4 Sendo a execução intentada contra o devedor principal e o subsidiário, só podem penhorar-se os bens deste depois de excutidos todos os bens do primeiro, salvo se o devedor subsidiário tiver renunciado ao benefício da excussão prévia. 5 O disposto no número anterior não obsta a que o devedor subsidiário se oponha à penhora, indicando bens do devedor principal que hajam sido posteriormente adquiridos ou que não fossem conhecidos. 6 Para os efeitos dos números anteriores, o devedor subsidiário tem a faculdade de

35 35 indicar bens do devedor principal que hajam sido adquiridos posteriormente à penhora ou que não fossem conhecidos. 7 - Quando a responsabilidade de certos bens pela dívida exequenda depender da verificação da falta ou insuficiência de outros, pode o exequente promover logo a penhora dos bens que respondem subsidiariamente pela dívida, desde que demonstre a insuficiência manifesta dos que por ela deviam responder prioritariamente. Artigo 833.º Apreensão de bens em poder de terceiro 1 - Os bens do executado são apreendidos ainda que, por qualquer título, se encontrem em poder de terceiro, sem prejuízo dos direitos que a este seja lícito opor ao exequente. 2 - No acto de apreensão, procede-se a indagação sobre se o terceiro tem os bens em seu poder por via de penhor ou de direito de retenção e, em caso afirmativo, anota-se o respectivo domicílio para efeito de posterior citação. Subsecção III Realização da penhora Artigo 834.º Ordem de realização da penhora 1 A penhora começa pelos bens cujo valor pecuniário seja de mais fácil realização, considerado o montante do crédito do exequente e os bens conhecidos do executado. 2 - O agente de execução, considerando o resultado da investigação oficiosa e a indicação dos bens feita pelo exequente, procede à penhora, quando tal se não mostre inconveniente para os fins da execução, pela seguinte ordem: a) Penhora de depósitos bancários;

36 36 b) Penhora de títulos e valores mobiliários; c) Penhora de rendas, abonos, vencimentos, salários ou outros créditos que, pelo seu montante e datas de vencimento, permitam o rápido pagamento do exequente; d) Penhora de bens móveis sujeitos a registo; e) Penhora de bens móveis não sujeitos a registo; f) Penhora de bens imóveis; g) Penhora de direitos de aquisição com eficácia real; h) Penhora de outros direitos ou expectativas de aquisição. 3 - A penhora incide sobre os bens necessários para a satisfação do crédito do exequente, com a possibilidade de ser a todo o tempo reforçada ou substituída nos seguintes casos: a) Quando o executado requeira, no prazo da oposição, a substituição dos bens penhorados por outros que igualmente assegurem os fins da execução, desde que a isso se não oponha fundadamente o exequente; b) Quando seja ou se torne manifesta a insuficiência dos bens penhorados; c) Quando os bens penhorados não sejam livres e desembaraçados e o executado tenha outros que o sejam; d) Quando sejam recebidos embargos de terceiro contra a penhora ou oposição a esta deduzida pelo executado; e) Quando o exequente desista da penhora, por sobre os bens penhorados incidir penhora anterior; f) Quando o devedor subsidiário invoque o benefício da excussão prévia. 4 - Nos casos da alínea b) do n.º 3, o exequente indica, ou a secretaria investiga, os bens necessários para suprir a falta ou insuficiência, sem prejuízo da indagação do agente de execução. 5 - Nos restantes casos, levanta-se a penhora dos bens que não forem livres e desembaraçados ou dos abrangidos pelos embargos ou pela desistência, e efectua-se a penhora dos bens necessários para suprir a falta. 6 - O executado que se oponha à execução pode, no acto da oposição, requerer a

37 37 substituição da penhora por caução idónea que igualmente garanta os fins da execução. Artigo 835.º Bens onerados com garantia real e bens indivisos 1 - Executando-se dívida com garantia real que onere bens pertencentes ao devedor, a penhora inicia-se pelos bens sobre que incida a garantia e só pode recair noutros quando se reconheça a insuficiência deles para conseguir o fim da execução. 2 Quando a penhora de quinhão em património autónomo ou de direito sobre bem indiviso permita a utilização do mecanismo do n.º 2 do artigo 830.º, e tal for conveniente para os fins da execução, a penhora começa por esse bem. Artigo 836.º Auto de penhora Da penhora lavra-se auto, constante de impresso de modelo aprovado por portaria do Ministro da Justiça. Artigo 837.º Frustração da penhora 1 - Se no prazo de 30 dias a contar do início do processo não tiver sido efectuada a penhora de qualquer bem: a) A secretaria de execução notifica o exequente das diligências efectuadas e do motivo da frustração da penhora; ou, b) O solicitador de execução entrega ao exequente um relatório com a discriminação de todas as diligências efectuadas e do motivo da frustração da penhora. 2 - O relatório referido na alínea b) do número anterior deve ser igualmente enviado à respectiva secretaria de execução, à Câmara dos Solicitadores e ao Ministério da Justiça.

38 38 Artigo 838.º Penhora de bens comuns do casal 1 Quando, em execução movida contra um só dos cônjuges, sejam penhorados bens comuns do casal, por não se conhecerem bens próprios suficientes do executado, o agente de execução procede à citação do cônjuge do executado para requerer a separação de bens. 2 Quando o exequente tenha fundamentadamente alegado que a dívida, constante de título diverso de sentença, é comum, é ainda o cônjuge do executado citado para declarar se aceita a comunicabilidade da dívida, baseada no fundamento alegado, com a cominação de que, se nada disser, a dívida é considerada comum. 3 Quando a dívida for considerada comum, nos termos do número anterior, a execução prossegue também contra o cônjuge não executado, cujos bens próprios podem nela ser subsidiariamente penhorados. 4 - Se, no caso previsto no número anterior, antes dos bens comuns tiverem sido penhorados bens próprios do executado inicial e houver bens comuns suficientes, este pode requerer a substituição dos bens penhorados. 5 Fora do caso previsto nos números 3 e 4, qualquer dos cônjuges pode requerer, dentro de 15 dias, a separação de bens, ou juntar certidão comprovativa da pendência de acção em que a separação já tenha sido requerida, sob pena de a execução prosseguir nos bens penhorados. 6 - Apensado o requerimento em que se pede a separação, ou junta a certidão, a execução fica suspensa até à partilha. 7 - Se, por força da partilha, os bens penhorados não couberem ao executado, podem ser penhorados outros que lhe tenham cabido, permanecendo a anterior penhora até à nova apreensão. 8 Pode o executado, no prazo estabelecido no n.º 5, alegar fundamentadamente que a dívida, constante de título diverso de sentença, é comum, caso em que o cônjuge não

39 39 executado, se não tiver requerido a separação de bens, é notificado nos termos e para os efeitos da parte final do n.º 2, aplicando-se os n.ºs 3 e 4. Artigo 839.º Penhora de mercadorias carregadas em navio 1 - Ainda que o navio já esteja despachado para viagem, efectuada a penhora de mercadorias carregadas, pode ser autorizada a sua descarga se o credor satisfizer por inteiro o frete em dívida, as despesas de carga, estiva, desarrumação, sobredemora e descarga ou prestar caução ao pagamento dessas despesas. 2 - Considera-se despachado para viagem o navio logo que esteja em poder do respectivo capitão o desembaraço passado pela capitania do porto. 3 - Oferecida a caução, sobre a sua idoneidade é ouvido o capitão para que diga, dentro de cinco dias, o que se lhe oferecer. 4 - Autorizada a descarga, faz-se o averbamento respectivo no conhecimento pertencente ao capitão e comunica-se o facto à capitania do porto. Subsecção IV Penhora de direitos Artigo 840.º Penhora de depósitos bancários 1 Quando a penhora incida sobre depósito existente em instituição legalmente autorizada a recebê-lo, aplicam-se as normas referentes à penhora de créditos, com as especialidades constantes dos números seguintes. 2 - Sendo vários os titulares do depósito, a penhora incide sobre a quota-parte do executado na conta comum, presumindo-se, salvo prova em contrário, que as quotas são iguais.

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