CONDICIONANTE XII LI PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA AVIFAUNA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DO EMPREENDIMENTO PARQUE EÓLICO DESENVIX
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1 CONDICIONANTE XII LI PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA AVIFAUNA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DO EMPREENDIMENTO PARQUE EÓLICO DESENVIX CAMPANHA 1 Dezembro 2010
2 APRESENTAÇÃO A Papyrus Soluções está implementando o Programa de Monitoramento de Avifauna na área de influência do Parque Eólico da Desenvix (Macaúbas, Seabra e Novo Horizonte), localizado no município de Brotas de Macaúbas, Bahia, que se encontra em fase de implantação, seguindo o escopo apresentado ao IMA Instituto do Meio Ambiente da Bahia no âmbito do licenciamento ambiental do empreendimento.
3 REALIZAÇÃO DESENVIX S/A Alameda Araguaia, 3571, Conj Barueri São Paulo Tel: (48) EXECUÇÃO PAPYRUS SOLUÇÕES Consultoria e Treinamento em Meio Ambiente, Qualidade e Saúde e Segurança do Trabalho Av. Amarílio Thiago dos Santos, 21-D, Centro Lauro de Freitas Bahia Tel: (71) / / papyrus.solucoes@globo.com Coordenação Geral Charlene Neves Luz Mestre em Engenharia Ambiental Urbana. MBA em Auditoria e Gestão Ambiental. Bacharel em Urbanismo. Técnica em Meio Ambiente. Coordenação Técnica Ricardo Hortélio Cruz Rios MBA em Auditoria e Gestão Ambiental. Biólogo. Equipe Técnica Thiago Filadelfo Miranda Bacharel em Ciências Biológicas.
4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO METODOLOGIA CAPTURA COM REDE DE NEBLINA LISTAS DE PADRÕES DE COMPORTAMENTO DE VÔO, RISCOS DE MORTE E MORTALIDADE DE AVES RESULTADOS E DISCUSSÃO RIQUEZA E COMPOSIÇÃO ESPECÍFICA DA AVIFAUNA ANILHAMENTO CONSIDERAÇÕES SOBRE ESPÉCIES AMEAÇADAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS ANEXO I: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS AMOSTRAIS ANEXO II: PRANCHA DE FOTOS MONITORAMENTO DA AVIFAUNA...36
5 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos a preocupação com as alterações climáticas e com os impactos ambientais vem aumentando, havendo uma demanda considerável da utilização das energias sustentáveis ou dita energia limpa. O desenvolvimento de novos métodos alternativos de energia vem se ampliando com o avanço tecnológico como é o exemplo da Energia eólica considerada como a fonte de energia mais ecologicamente correta assumindo a dianteira no quesito de utilização, em relação às outras fontes de energias alternativas e sustentáveis (RODRIGUES et al., 2008). O local em estudo está localizado no centro-sul da Bahia, inserido nas depressões interplanálticas semiáridas do nordeste no domínio morfoclimático da caatinga (Ab Sáber, 1981), seu relevo é levemente ondulado, o solo é raso e pedregoso sobre o embasamento cristalino. Ocorrem chuvas geralmente torrenciais com pouca retenção de água pelo solo, favorecendo a ocorrência de enxurradas. O clima é seco e com estação chuvosa no verão. A vegetação característica é a caatinga arbustiva aberta com baixa riqueza de espécies, com o predomínio entre as associações de Mimosa, Caesalpinia e Aristida, com a presença de áreas de pasto em campo aberto. Os Programas de Monitoramento de Fauna são partes integrantes do Plano Básico Ambiental PBA dos empreendimentos Eólicos. O desenvolvimento do referido Programa é de suma importância visto que pode garantir uma benéfica interação entre empreendimento e o ecossistema que pertence, além de potencializar impactos positivos e minimizar os efeitos dos negativos. O Programa de Monitoramento de Avifauna segue às recomendações de mitigação dos impactos à fauna silvestre apresentada nos estudos ambientais do referido empreendimento. A coleta de dados foi realizada conforme metodologia proposta no Programa de Monitoramento da Avifauna da área de influência direta do empreendimento. 5
6 O presente relatório contém a apresentação, metodologia e discussão dos resultados obtidos na execução da Primeira Campanha de Monitoramento das Espécies de Avifauna, realizada no período de 14 a 20 de novembro de As campanhas de Monitoramento das Espécies de Avifauna são realizadas com frequência bimestral (Quadro 1) e são tratadas de uma forma especial, avaliando as populações com a finalidade de minimizar os impactos causados pelo Parque Eólico DESENVIX gerando dados para subsidiar futuros programas de cunho preservacionista para as espécies em questão. Quadro 1: Cronograma do Monitoramento das Espécies de Avifauna Campanha Avifauna Novembro 2010 Janeiro 2011 Março 2011 Maio 2011 O monitoramento tem como objetivos centrais: avaliar a dinâmica de estrutura da comunidade de aves (composição, riqueza, abundância relativa) e determinar os padrões de comportamento de vôo, riscos de morte e a mortalidade de aves durante a fase de implantação do Parque Eólico. 6
7 2. METODOLOGIA A área de estudo da coleta dos dados para Monitoramento das Espécies de Avifauna está inserida na Área Diretamente Afetada (ADA) do Parque Eólico DESENVIX. De acordo com o método de levantamento de dados foram utilizadas diferentes áreas, o mapa com a localização destas encontra-se no Anexo I. Para avaliar a dinâmica de estrutura da comunidade de aves durante a fase de implantação do Parque Eólico e ao longo da fase de funcionamento dos parques foram utilizadas metodologias de amostragem quantitativa e qualitativa. A primeira campanha na área do empreendimento ocorreu em período de chuva na região. Os trabalhos foram realizados durante os períodos de maior atividade das aves, da aurora até as 10h30min e das 15h até cerca de duas horas após o crepúsculo neste caso, objetivando capturar e/ou registrar as espécies de hábitos crepusculares e noturnos, como bacuraus e corujas. Os trabalhos de campo desta expedição totalizam 60h, tendo sido realizados por dois observadores, ambos experientes com o grupo das aves. As espécies de aves foram registradas por visualização direta, a olho nu ou com auxílio de binóculos 10 x 42, ou por reconhecimento das vocalizações específicas. Para tanto, foram utilizadas gravações de vocalizações de diferentes espécies emitidas com uso de caixas acústicas portáteis para atrair os espécimes por playback (BUDNEY; GROTKE, 1997; MARION, et al., 1981). Essa técnica é particularmente indicada para a detecção de aves noturnas, espécies com baixas densidades, com grandes territórios ou que emitem vocalizações normalmente pouco audíveis (JOHNSON, et al., 1981). As gravações das vocalizações utilizadas foram cantos obtidos através de site especializado XENO-CANTO (2010). Estas também foram utilizadas para identificar, por comparação, cantos ouvidos em campo. 7
8 A identificação das aves foi feita com uso de guias de campo (GRANTSAU, 1988; RIDGELY; TUDOR, 1994, 2001; DEL HOYO, et al., 1994; SICK, 2001; SIGRIST, 2007; SOUZA, 2004) e por comparação com os registros de vocalizações. 2.1 CAPTURA COM REDE DE NEBLINA As aves foram capturadas com redes de neblina (mist nets) e marcadas com anilhas coloridas de forma a individualizar os espécimes. Esta marcação permite um acompanhamento visual dos movimentos territoriais e de área de vida das espécies, sendo possível estabelecer se determinados indivíduos se mantiveram em seu território original ou não, após determinada interferência antrópica no ambiente. Seis dias foram dedicados à amostragem com redes mist-net. As redes foram distribuídas por 3 ambientes (G1, G2 e G3) em um total de 9 pontos amostrais (G1P1, G1P2, G1P3, G2P1, G2P2, G2P3, G3P1, G3P2 e G3P3), cada ambiente possuía três pontos diferentes que eram amostrados por dois dias consecutivos, perfazendo nove pontos amostrados ao final da campanha. Cada ponto de amostragem está eqüidistante mais de 50 m entre si (Quadro 2). Quadro 2: Malha amostral Entrada para Grupo 1 Entrada para Grupo 2 Entrada para Grupo 3 23L L L UTM UTM UTM G1P1 G2P1 G3P1 23L L L UTM UTM UTM G1P2 G2P2 G3P2 23L L L UTM UTM UTM G1P3 G2P3 G3P3 23L L L UTM UTM UTM Cada rede possui 12 m de comprimento e foram instaladas em número de três, formando linhas contínuas de 36 m em cada ponto. Cada linha de redes 8
9 permaneceu aberta durante seis horas em cada dia. Com três redes armadas em três pontos diferentes, durante seis horas por dia, esta campanha produziu 336 horas de rede armada. Das aves capturadas foram coletados dados biológicos e morfométricos e quando possível a idade e o sexo. Dados morfométricos de comprimento da cabeça, bico, tarso, diâmetro do tarso, asa e comprimento total foram aferidos conforme descrito em Sick (1997). Dados sobre mudas nas penas de contorno, rêmiges e retrizes, também seguiram o proposto em Sick (1997). A presença de placa de incubação foi registrada de acordo com a escala de desenvolvimento proposta pelo IBAMA (1994). Para as futuras comparações quantitativas, a partir das capturas e entre as campanhas, seguiremos o procedimento adotado por Roos et al., (2006), que estabeleceu o número de indivíduos capturados em 100 horas-redes como índice de abundância, a partir da formula: TC = n x 100 / HR, onde n é o número de indivíduos capturados na rede; HR é o número de horas-rede da amostra; e TC é a taxa de captura. A HR será calculada multiplicando-se o número de redes pelo tempo de operação das mesmas (1 hora-rede significa uma rede de 12 m aberta por uma hora). 2.2 LISTAS DE 10 Os dados qualitativos foram coletados através do método de Mackinnon List (adaptado de MacKinnon; Phillips 1993; Poulsen, et al., 1997) e foram utilizados para verificar a riqueza total da área do empreendimento e a suficiência de esforço amostral pelo método. A metodologia adotada consistiu na elaboração do maior número de listas, de forma que, para cada lista fossem registradas as 10 primeiras diferentes espécies observadas, sendo uma mesma espécie possível de ser registrada em mais de uma lista, porém nunca na mesma lista. 9
10 Quando contatado um registro indireto de uma espécie, este era computado como integrante da lista que estava sendo elaborada naquele momento (MACKINNON, et al., 1991; MACKINNON; PHILLIPPS, 1993; HERZOG, et al., 2002). Foram considerados como registros de presença das espécies de aves os indícios indiretos, como ninhos, pelotas, penas, carcaças, etc., desde que resultassem em identificação específica fidedigna. A elaboração das listas foi feita ao longo de estradas e trilhas próximas às redes de captura, de maneira que ao término de uma lista fazia-se um distanciamento de 50 metros para o começo da próxima lista, a fim de se evitar o registro de um mesmo indivíduo na lista subseqüente. Registros em literatura especializada também foram utilizados, como livros, periódicos, citações na internet, além do relatório técnico sobre a avifauna da área de estudo elaborado em julho de Isso permitiu registrar a possível ocorrência das diferentes espécies na região, bem como dados de sua biologia, preferência por habitat, status, dieta e distribuição, considerando a presença, na área de estudo, dos tipos vegetacionais em que estas espécies estão associadas. As principais fontes bibliográficas utilizadas foram: Lima, 2005; Lobão, 2005; Olmos et al., 2005; Pacheco; Bauer, 2000; Silva et al., 2003, 2005; Santos; Fonseca-Neto, Para a categorização quanto ao nível de ameaça de extinção das espécies registradas, foi utilizada a lista oficial do Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2008) e da União Mundial para Conservação da Natureza (IUCN, 2010). As espécies de aves residentes, visitantes sazonais do Brasil e endêmicas do bioma Caatinga foram identificadas através da Lista Primária de Aves do Brasil, do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2010). A classificação taxonômica das aves também seguiu a proposta deste Comitê. A dieta predominante das espécies de aves foi determinada por observações em campo e por registros em literatura (SIGRIST, 2009; SICK, 2001, SOUZA, 1998), 10
11 sendo adotados os grupos tróficos: insetívora, carnívora, necrófaga, vermívora, frugívora, nectarívora, granívora, onívora, piscívora e malacófaga. A categorização de espécies de interesse econômico foi baseada em dados de literatura (SICK 1997; MMA 2009), sendo também consideradas as entrevistas realizadas, uma vez que uma determinada espécie pode ter interesse econômico em dada região e não em outra. 2.3 PADRÕES DE COMPORTAMENTO DE VÔO, RISCOS DE MORTE E MORTALIDADE DE AVES Uma vez que os aerogeradores estejam instaladas e em funcionamento, os padrões de comportamento de vôo serão avaliados a partir de parâmetros descritos por Percival (2003), que incluem o número de vôos por ano através do parque eólico e na altura das turbinas, a velocidade de vôo da ave e o seu tamanho (comprimento e envergadura da asa), além de dados sobre o tamanho e a velocidade de rotação das turbinas. Serão coletadas informações sobre altitude e freqüência de vôo para avaliar o número potencial de colisões casuais e, dessa maneira analisar os riscos de morte. Os dados serão correlacionados com variáveis meteorológicas de acordo com Janss (1998). Para a coleta de dados serão percorridos cinco transectos de 500m de extensão cada, eqüidistantes 200m. Serão considerados os comportamentos observados dentro de um raio de 100m. Os dados sobre mortalidade serão coletados por um monitor (pessoa da comunidade que será contratada e treinada para esta finalidade). Semanalmente, ele percorrerá as pistas de acesso ao empreendimento e visitará todas as torres em busca de aves mortas. A inspeção das torres deverá cobrir uma área correspondente ao perímetro sob influência da sombra do comprimento das pás dos aerogeradores. Os indivíduos encontrados mortos serão acondicionados em sacos 11
12 plásticos e depositados em freezer com registro de dados sobre ponto, dia e hora da coleta. Para uma análise de mortalidade em decorrência de colisões com os aerogeradores serão considerados o número total de aves mortas e freqüência por espécie ao longo de 30 dias. Esses dados serão correlacionados com as informações de comportamento de vôo e abundância de cada espécie, além de dados meteorológicos. O anilhamento previsto será muito útil às analises de movimentação e mortalidade ao longo da área de estudo. Todo material coletado será analisado para a compreensão das variáveis envolvidas no óbito. Os espécimes coletados deverão ser depositados e tombados na coleção do Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia - UFBA. 12
13 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 RIQUEZA E COMPOSIÇÃO ESPECÍFICA DA AVIFAUNA Por meio da elaboração das listas de 10 foi registrada uma riqueza de 152 espécies com ocorrência confirmada para a área de influência direta do Parque Eólico DESENVIX, em Brotas de Macaúbas-BA. O Quadro 3 apresenta a relação de espécies encontradas na área estudada, identificando sua classificação taxonômica, dieta, status, grau de ameaça e o tipo de registro empregado que assegura sua presença na lista. Quadro 3: Espécies de aves registradas e de potencial ocorrência nas áreas de Struthioniformes Tinamiformes influência direta e indireta do Parque Eólico DESENVIX TÁXON NOME POPULAR STATUS AMEAÇA DIETA REGISTRO Rheidae Rhea americana ema R NT 2 ON E Tinamidae Crypturellus tataupa nhambú R - GR L Crypturellus parvirostris nhambú R - GR L Crypturellus noctivagus nhambú R VU 1, NT 2 GR L Nothura boraquira codorna-do-nordeste R - GR C Nothura maculosa codorna-amarela R - GR C Rhynchotus rufescens perdiz R - GR L Galliformes Cathartiformes Cracidae Ortalis motmot aracuã R - GR, FG L Penelope jacucaca jacucaca R, E VU 1, 2 GR, FG L Cathartidae Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha R - NC C Cathartes burrovianus urubu-de-cabeça-amarela R - NC C Coragyps atratus urubu-de-cabeça-preta R - NC C Sarcoramphus papa urubu-rei R - NC L Accipitriformes Accipitridae Elanus leucurus gavião-peneira R - CR, Geranospiza CR C caerulescens gavião-pernilongo R - Rupornis gavião-carijó R - CR C 13
14 magnirostris TÁXON NOME POPULAR STATUS AMEAÇA DIETA REGISTRO Geranoaetus albicaudatus gavião-de-rabo-branco R - Falconiformes Falconidae Caracara plancus caracará R - CR, NC C Milvago chimachima carrapateiro R - CR, Herpetotheres cachinnans acauã R - CR L Falco sparverius quiriquiri R - CR, Cariamiformes Falco femoralis falcão-de-coleira R - CR, Cariamidae Charadriiformes Columbiformes Cariama cristata seriema R - ON C Charadriidae Vanellus chilensis quero-quero R - ON C Columbidae Columbina talpacoti rolinha-roxa R - GR C Columbina squammata fogo-apagou R - GR C Columbina picui rolinha-picui R - GR C Psittaciformes Columba livia pombo-doméstico R - GR C Patagioenas sp pombão R - GR C Zenaida auriculata pomba-de-bando R - GR C Leptotila sp juriti R - GR L Psittacidae Primolius maracana maracanã-verdadeira R - GR, FG C Aratinga cactorum periquito-da-caatinga R - GR, FG C Forpus xanthopterygius cuiubinha R - GR, FG L Cuculiformes Cuculidae Piaya cayana alma-de-gato R - Coccyzus melacoryphus papa-lagarta-acanelado R - Crotophaginae Crotophaga ani anu-preto R - ON C Strigiformes Guira guira anu-branco R - ON C Taperinae Tapera naevia saci R - IN Tytonidae Strigidae Tyto alba coruja-da-igreja R - CR C Megascops choliba corujinha-do-mato R - CR C Glaucidium CR, brasilianum caburé R - Athene cunicularia coruja-buraqueira R - CR, CR C C 14
15 Caprimulgiformes TÁXON NOME POPULAR STATUS AMEAÇA DIETA REGISTRO Caprimulgidae Hydropsalis parvulus bacurau-chintã R - Hydropsalis torquata bacurau-tesoura R - Nyctidromus albicollis bacurau R - Nyctibiidae Apodiformes Nyctibius griseus urutau R - IN L Apodidae Streptoprocne zonaris taperuçu-de-coleira-branca R - Trochilidae Anopetia gounellei rabo-branco-de-cauda-larga R, E - NT L Eupetomena macroura beija-flor-tesoura R - NT C Chrysolampis mosquitus beija-flor-vermelho R - NT C Chlorostilbon lucidus besourinho R - NT C Amazilia versicolor beija-flor-de-banda-branca R - NT L Galbuliformes Piciformes Amazilia fimbriata beija-flor-de-garganta-verde R - NT C Bucconidae Nystalus maculatus rapazinho-dos-velhos R - ON C Picidae Picumnus pygmaeus pica-pau-anão-pintado R, E - Veliniornis passerinus pica-pauzinho-anão R - IN L Piculus chrysochloros pica-pau-dourado-escuro R - Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado R - Colaptes campestris pica-pau-do-campo R - IN L Campephilus melanoleucus pica-pau-de-topete-vermelho R - IN L Celeus flavescens pica-pau-de-cabeça-amarela R - Passeriformes Thamnophilidae Taraba major choró-boi R - IN L Sakesphorus cristatus choca-do-nordeste R, E - Thamnophilus doliatus choca-barrada R - Thamnophilus pelzelni choca-do-planalto R - IN L Thamnophilus torquatus choca-de-asa-vermelha R - Herpsilochmus sellowi chorozinho-da-caatinga R NT 2 IN L Myrmorchilus strigilatus piu-piu R - IN IN IN C C L 15
16 TÁXON NOME POPULAR STATUS AMEAÇA DIETA REGISTRO Formicivora melanogaster formigueiro-de-barriga-preta R - Gallaridae Hylopezus ochroleucus torom-do-nordeste R, E Dendrocolaptidae NT 2 IN L Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde R - IN L Xiphorhynchus fuscus arapaçu-rajado R - Lepidocolaptes angustirostris arapaçu-de-cerrado R - Furnariidae Furnarius sp joão-de-barro R - Furnarius rufus joão-de-barro R - Synallaxis frontalis petrim R - Synallaxis albescens uí-pi R - Gyalophylax hellmayri joão-chique-chique R, E NT 2 Phacellodomus rufifrons joão-de-pau R - Pseudoseisura cristata casaca-de-couro R - Megaxenops parnaguae bico-virado-da-caatinga R, E - IN L Rhynchocyclidae Todirostrum cinereum ferreirinho-relógio R - Hemitriccus margaritaceiventer sebinho-de-olho-de-ouro R - Tyrannidae Elaenia flavogaster maria-é-dia R - IN L Elaenia cristata guaracava-de-topete R - Camptostoma obsoletum risadinha R - Phaeomyias murina bagageiro R - IN L Euscarthmus meloryphus barulhento R - Stigmatura napensis papa-moscas-do-sertão R - Phyllomyias fasciatus piolhinho R - IN L Tolmomyias flaviventris bico-chato-amarelo R - IN L Sublegatus modestus guaracava-modesta R - Hirundinea ferruginea gibão-de-couro R - IN L Cnemotriccus fuscatus guaracavuçu R - IN L Colonia colonus viuvinha R - IN L Xolmis irupero noivinha R - Fluvicola nengeta lavadeira-mascarada R - Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro R - Myiozetetes similis bentevizinho R - Pitangus bem-te-vi R - ON C 16
17 sulphuratus TÁXON NOME POPULAR STATUS AMEAÇA DIETA REGISTRO Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado R - Megarynchus pitangua neinei R - Tyrannus melancholicus suiriri R - Myiarchus swainsoni maria-cavaleira R - Myiarchus tyrannulus maria-de-rabo-enferrujado R - Tytiridae Pachyramphus polychopterus caneleiro-preto R - Vireonidae IN IN IN IN IN IN, FG Cyclarhis gujanensis pitiguari R - Vireo olivaceus juruviara R - IN, FG C Hylophilus amaurocephalus vite-vite-de-olho-cinza R - Corvidae Cyanocorax cyanopogon gralha-cancã R - ON C Hirundinidae Progne tapera andorinha-do-campo R - IN L Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora R - Troglodytidae Troglodytes musculus corruíra R - Cantorchilus longirostris garrinchão R - IN L Polioptilidae Polioptila plumbea balança-rabo R - Turdidae Turdus leucomelas sabiá-poca R - IN, FG L Turdus rufiventris sabiá-laranjeira R - IN, FG C Turdus amaurochalinus sabiá-poca R - IN, FG C Mimidae Mimus saturninus sabiá-do-campo R - IN, FG C Motacillidae Anthus lutescens caminheiro-zumbidor R - Coerebidae Coereba flaveola cambacica R - NT C Thraupidae Piranga flava sanhaço-de-fogo R - IN, FG L Saltator similis trinca-ferro-verdadeiro R - IN, FG C Saltatricula atricollis bico-de-pimenta R - IN, FG C Compsothraupis IN, FG C loricata carretão R - Lanio pileatus tico-tico-rei-cinza R - IN, FG C Thlypopsis sordida saí-canário R - IN, FG C Tangara sayaca sanhaçu-cinzento R - IN, FG C Tangara cayana saíra-amarela R - IN, FG C C C C L C L 17
18 TÁXON NOME POPULAR STATUS AMEAÇA DIETA REGISTRO Tachyphonus rufus pipira-preta R - IN, FG L Schistochlamys ruficapillus bico-de-veludo R - IN, FG C Paroaria dominicana cardeal-do-nordeste R, E - IN, FG C Conirostrum bicolor figuinha-do-mangue R - IN, FG C Emberizidae Arremon franciscanus tico-tico-do-são-francisco R, E NT 2 GR L Zonotrichia capensis tico-tico R - GR C Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo R - GR C Volatinia jacarina tiziu R - GR C Sporophila albogularis golinho R - GR C Sporophila bouvreuil caboclinho R - GR C Cardinalidae Cyanoloxia brissonii azulão R - GR C Parulidae Basileuterus flaveolus canário-do-mato R - Basileuterus culicivorus pula-pula R - IN L Icteridae Chrysomus IN, GR L ruficapillus garibaldi R - Icterus cayanensis encontro R - IN, FG C Icterus jamacaii corrupião R, E - IN, FG C Gnorimopsar chopi graúna R - ON C Agelaioides badius asa-de-telha R - IN, GR C Molothrus bonariensis vira-bosta R - IN, GR C Sturnella superciliaris polícia-inglesa-do-sul R - IN, GR C Fringillidae Euphonia chlorotica fim-fim R - FG C Passeridae Passer domesticus pardal R - ON C Fonte: Ameaça segundo a Lista Vermelha de Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MMA, 2008) e a União Mundial para Conservação da Natureza (IUCN, 2010). Legenda: STATUS - R: espécie residente; VS: espécie visitante sazonal; E: espécie endêmica do bioma Caatinga. DIETA - IN: insetívora; CR: carnívora; NC: necrófaga; FG: frugívora; NT: nectarívora; GR: granívora; ON: onívora. REGISTRO - L: literatura especializada; E: entrevistas; C: observado em campo. AMEAÇA - VU: espécie vulnerável; CR: espécie criticamente ameaçada de extinção; NT: espécie em perigo; (-): Sem registro. Segundo as listas do ( 1 ): MMA (2008) e ( 2 ): IUCN (2010), As espécies listadas para a Área de Influência Direta (AID) do empreendimento estão classificadas dentro de 17 Ordens e distribuídas em 44 Famílias. A ordem taxonômica mais bem representada foi a dos Passeriformes, com 59,21% (N=90 espécies), que agrupa os popularmente conhecidos passarinhos; esta é a Ordem 18
19 mais numerosa e diversificada da Classe Aves, sendo por isso mais facilmente observada em qualquer ambiente. As famílias com maior número de espécies na área foram Tyrannidae, com 22 espécies; Thraupidae, com 12 espécies; seguidas por Furnariidae e Thamnophilidae, com 08 espécies cada (Figura 1). As famílias Tyrannidae e Thraupidae têm sido reportadas como as que mais contribuem em espécies nas comunidades de diversas localidades, uma vez que figuram entre as famílias mais ricas em espécies na Região Neotropical e com maior diversidade de ocupação de habitats (FITZPATRICK, 1980; SICK, 2001). Figura 1: Relação das Famílias de Aves mais representativas listadas para a área do empreendimento Das 152 espécies de aves aqui registradas, 111 foram avistadas e 40 foram listadas por revisão de literatura especializada. Apenas uma espécie foi registrada por meio de entrevista. Do total de aves levantadas, doze espécies (7,89%) são endêmicas do bioma Caatinga, são elas: o periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum), o beija-flor-de-rabobranco (Anopetia gounellei), o joão-chique-chique (Gyalophylax hellmayri), o picapau-anão-pintado (Picumnus pygmaeus), a jacucaca (Penelope jacucaca), a chocado-nordeste (Sakesphorus cristatus), o chorozinho-da-caatinga (Herpsilochmus 19
20 sellowi), o bico-virado-da-caatinga (Megaxenops parnaguae), o cardeal (Paroaria dominicana), o sofrê (Icterus jamacaii), o torom-do-nordeste (Hylopezus ochroleucus) e o tico-tico-do-são-francisco (Arremon franciscanus) (Figura 2). Destes, apenas o tico-tico-do-são-francisco (Arremon franciscanus), a jacucaca (Penelope jacucaca), o bico-virado-da-caatinga (Megaxenops parnaguae), o toromdo-nordeste (Hylopezus ochroleucus) e o chorozinho-da-caatinga (Herpsilochmus sellowi) não foram observados nesta campanha. 20
21 tenha sido possível observar na AID espécies nômades, como o beija-flor-vermelho (Chrysolampis mosquitus) e a pomba-de-bando (Zenaida auriculata). 3.2 ANILHAMENTO Foram capturados 104 exemplares distribuídos em 40 espécies. A grande maioria das espécies listadas ocorre, preferencialmente, em ambientes abertos, que incluem na região, áreas de Caatinga arbórea e arbustiva e campos sujos. As 10 espécies mais abundantes e capturadas com redes mist-net nos nove pontos amostrados são apresentadas abaixo (Figura 3). A Caatinga arbóreo-arbustiva foi a fitofisionomia mais comum na AID, com espécies típicas como: o tico-tico-rei-cinza (Lanius pileatus), a rolinha-picuí (Columbina picui), o periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum), a seriema (Cariama cristata) e o formigueiro-de-barriga-preta (Formicivora melanogaster) (Figura 4). Algumas espécies capturadas foram soltas sem serem marcadas pelas anilhas coloridas por se tratarem de grupos em que há dificuldade na produção de anilhas próprias. Os Psitacídeos (periquitos) possuem fortes bicos que destroem facilmente as anilhas de plástico, e os Trochilideos (beija-flores) são muito diminutos para a marcação em seus tarsos. Tais indivíduos foram apenas computados como capturados para determinar sua abundância relativa ao fim da estação e soltos sem marcações. Os pontos G1P1, G1P2 e G1P3 estavam em um ambiente de Caatinga arbóreoarbustiva muito próxima dos futuros aerogeradores, este grupo de 3 pontos amostrais registrou o segundo maior número de capturas de aves em redes (50 indivíduos). Os pontos G2P1, G2P2 e G2P3 estavam em um ambiente de Caatinga arbustiva bem rala e espassa, e registrou 52 capturas. Os pontos G3P1, G3P2 e G3P3 se encontravam em um ambiente de Caatinga arbustiva próxima da área onde passará 21
22 a futura linha de transmissão, tendo sido capturados apenas 2 indivíduos nas redes mist-net. Esta baixa taxa de captura pode ser creditada à constante chuva que ocorreu nos dois últimos dias da campanha de campo que estavam destinados à amostragem destes pontos. Figura 3: Relação das espécies com maior freqüência de captura em redes mist-net, no período de novembro de 2010, no Parque Eólico DESENVIX Embora fosse esperado um maior número de capturas de espécies com hábitos mais oportunistas e dieta generalista, como o bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), que, por explorar uma grande gama de nichos, logo se estabelece tanto em áreas conservadas quanto muito alteradas pelo homem, essa espécie teve apenas um indivíduo capturado no ponto G3P3. 22
23 23
24 Figura 5: Alguns ninhos de aves encontrados abandonados na AID do empreendimento Parque Eólico DESENVIX. A guriatã (Euphonia chlorotica), B encontro (Icterus cayannensis), C guaracava (Sublegatus modestus), D pica-pau-anão (Picumnus pygmaeus) 3.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESPÉCIES AMEAÇADAS Sete espécies de aves de ocorrência provável e/ou confirmada para a área do empreendimento é listada como ameaçada de extinção globalmente (IUCN, 2010) ou em território nacional (MMA, 2008). A jacucaca (Penelope jacucaca), um frugívoro especialista, consta como quase ameaçada (MMA) e vulnerável (IUCN), embora sua distribuição estimada cubra quase todo o território semi-árido da Caatinga Nordestina (SIGRIST, 2009). É possível que a espécie ocorra na área de influência indireta do empreendimento, possivelmente nas proximidades da serra. Entre as aves de valor cinegético, destaca-se a codorna-do-nordeste (Nothura boraquira), que teve sua ocorrência confirmada por visualização em campo na AID 24
25 do empreendimento. O aracuã (Ortalis motmot), a jacucaca (Penelope jacucaca) e a perdiz (Rhynchotus rufescens), foram registradas como de ocorrência potencial, sendo todas as espécies de ampla distribuição. A caça predatória dessas espécies, que se encontram em geral, associadas aos ambientes abertos/campos sujo, é considerada como sendo, principalmente, para meios de subsistência. Embora seja um hábito bem difundido na população da Bahia, nenhum evento foi registrado. Outro fator de ameaça às populações de aves é a captura ilegal para criação em cativeiro, onde os psitacídeos, por sua habilidade de imitação, e os passeriformes, aves canoras, são os mais visados. 25
26 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS De forma geral, a metodologia de captura empregada foi suficiente para marcar (com anilhas coloridas) parte significativa das espécies de aves (79 indivíduos de 34 espécies diferentes) que ocorrem na área estudada. Entretanto, futuras comparações quantitativas só poderão ser feitas com a coleta de dados das próximas campanhas de campo. Muitas espécies anilhadas e soltas já puderam ser observadas após a soltura com suas marcações bem visíveis (Figura 6). Figura 6: Aves marcadas que já puderam ser monitoradas após a soltura na área de influência do Parque Eólico DESENVIX. A sabiá-da-praia (Mimus saturninus), B corujinha-orelhuda (Megascops choliba) A avaliação dos riscos de morte e os dados de mortalidade de aves também só poderão ser verificados a partir do funcionamento dos aerogeradores que ainda se encontram em processo de instalação. Sabendo que áreas importantes para a conservação de aves são aquelas que normalmente apresentam populações significativas de uma ou mais espécies ameaçadas de extinção, que apresentam um grande número de espécies de distribuição restrita ou de ocorrência limitada a um bioma específico, pode-se afirmar que as áreas aqui estudadas seriam, por conseguinte, de grande importância do ponto de vista da conservação das aves. 26
27 Todos os grupos indicadores de qualidade ambiental foram registrados, tanto nos estudos em campo quanto na análise bibliográfica. Dentre eles, pode-se mencionar: espécies ameaçadas (Penelope jacucaca), frugívoros (Ortalis guttata) e insetívoros especialistas (Pseudoseisura cristata), grandes predadores (Geranospiza caerulescens), endemismos da Caatinga (Aratinga cactorum), etc. Conforme visto na listagem final, as áreas do empreendimento Parque Eólico DESENVIX apresentaram grande parte de sua avifauna formada por espécies típicas da Caatinga, com poucas espécies de hábitos generalistas. Isso demonstra o baixo grau de alteração antrópica deste ambiente, o que se reflete na riqueza e composição das espécies de aves. 27
28 5. REFERÊNCIAS AB SABER, A.N. Domínios morfoclimáticos atuais e quartenários na região dos cerrados. Craton e Intracraton. Escritos e documento 14: Instituto de Biociências. Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto: UNESP, ALEIXO, A. Conservação da avifauna da Floresta Atlântica: efeitos da fragmentação e a importância de florestas secundárias. In: ALBUQUERQUE, J.L.B. et al. (Eds.). Ornitologia e conservação: da ciência às estratégias. Sociedade Brasileira de Ornitologia. Curitiba BENCKE, G.A.; MAURÍCIO, G.N.; DEVELEY, P.F.; GOERCK, J.M. Áreas importantes para a conservação das aves no Brasil. Parte I - Estados do Domínio da Mata Atlântica. SAVE Brasil /Birdlife International do Brasil. São Paulo BUDNEY, G.; GROTKE, F. tropical birds. Ornith. Monographs 48: Techniques for audio recording vocalizations of CITES. Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora: Appendices I, II and III. Geneva, Switzerland CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos Lista das aves do Brasil. São Paulo. Disponível em: < Acesso em: 20 mai DEL HOYO, J.; ELLIOTT, A.; CHRISTIE, D.A. (Eds.). Handbook of the birds of the World. Vol. 8. Broadbills to Tapaculos. Lynx Ed. Barcelona DEL HOYO, J.; ELLIOTT, A.; SARGATAL, J. (Eds.). Handbook of the birds of the World. Vol. 2. New World Vultures to Guineafowl. Lynx Ed. Barcelona
29 FITZPATRICK, J.W. Foraging behaviour of Neotropical Tyrant flycatchers. Condor 82: GALETTI, M.; PIZO, M.A. Fruit eating by birds in a Forest fragment in southeastern Brazil. Ararajuba 4: GALETTI, M.; STOTZ, D. Miconia hypoleuca (Melastomataceae) como espéciechave para aves frugívoras no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Biologia 56: GRANTSAU, R. Os beija-flores do Brasil. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, GONZAGA, L. P.; PACHECO, J. F.; BAUER, C.; CASTIGLIONI, G. D. A. An avifaunal survey of the vanishing montane Atlantic Forest of Southern Bahia, Brazil. Bird Cons. Intern. 5: HERZOG, S.K.; KESSLER, M.; CAHILL, T.M. Estimating Species Richness of Tropical Bird Communities from Rapid Assessment. The Auk 119(3): HOWE, H F.; SMALLWOOD, J. Ecology of seed dispersal. Annual Review Ecology Systematics 13: IUCN. The IUCN red list of threatened species. Disponível em: < Acesso em: 24 nov JOHNSON, R.R.; B.T. BROWN, L.T.; HAIGHT; SIMPSON, J.M. Playback recordings as a special avian censusing technique. In: Estimating numbers of terrestrial birds (C. J. RALPH AND J. M. SCOTT, eds.). Studies in Avian Biology Number 6:
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32 OLMOS, F.; SILVA, W. A. G.; ALBANO, C. G. Aves em oito áreas de Caatinga no Sul do Ceará e Oeste de Pernambuco, Nordeste do Brasil: composição, riqueza e similaridade. Papéis Avulsos de Zoologia 45 (14): PACHECO, J. F.; L. P. GONZAGA. A new species of Synallaxis of the ruficapilla/infuscata complex from eastern Brazil (Passeriformes, Furnariidae). Ararajuba 3: PACHECO, J. F.; C. BAUER. As aves da Caatinga apreciação histórica do processo de conhecimento. In: Workshop Avaliação e Identificação de ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade do bioma Caatinga. Documento Temático, Seminário Biodiversidade da Caatinga, Petrolina PE PARKER, T. E. III. On the use of tape recorders in avifaunal surveys. The Auk. 108(2): PIZO, M. A. Seed dispersal and predation in two populations of Cabralea canjarana (Meliaceae) in the Atlantic Forest of southeastern Brazil. Journal of Tropical Ecology, 13: PIZO, M. A. A conservação das aves frugívoras. p In: Albuquerque, J. L. B.; Cândido Jr, J. F.; Straube, F. C.; Ross, A. L. (Eds.). Ornitologia e Conservação: da ciência às estratégias. Tubarão, Unisul POULSEN, B. O. Movements of single birds and mixed species flocks between isolated fragments of cloud forest in Ecuador. Studies Neotrop. Fauna Environ. 29(3): RENCTAS. 1º Relatório Nacional sobre o tráfico de Fauna Silvestre. Brasília, DF
33 RODRIGUES L., BACH L., DUBOURG-SAVAGE M.-J., GOODWIN J. & HARBUSCH C. Guidelines for Consideration of Bats in Wind Farm Projects. EUROBATS Publications Series n.º 3 (English Version). UNEP/EUROBATS Secretariat, Bonn, Germany, 51 pp SICK, H. Ornitologia Brasileira - Edição revista e atualizada por Pacheco, J. F. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro SIGRIST, T. Guia de Campo: Aves do Brasil Oriental. São Paulo, Ed. Avis Brasilis, 448 p SILVA, J. M. C.; SOUZA, M. A; BIEBER, A. G D.; CARLOS, C. J.. Aves da Caatinga: status, uso do hábitat e sensitividade. In: Ecologia e Conservação da Caatinga. Ed. Universitária da UFPE, c SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M. T.; LINS, L. V. Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação da Fauna. Ministério do Meio Ambiente, Brasília DF SOUZA, D. G. S. Todas as Aves do Brasil Guia de Campo para Identificação. Editora DALL, Feira de Santana XENO-CANTO. Sharing bird songs from around the world. Disponível em: WIKIAVES. A enciclopédia das aves do Brasil. Disponível em: WILLIS, E. O.; ONIKI, Y. Levantamento preliminar de aves em treze áreas do Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Biologia, 41:
34 6. ANEXOS 6.1 ANEXO I: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS AMOSTRAIS 34
35 35
36 6.2 ANEXO II: PRANCHA DE FOTOS MONITORAMENTO DA AVIFAUNA Prancha com fotos feitas durante a 1ª Campanha de Monitoramento de Avifauna da Implantação do Parque Eólico DESENVIX, em Brotas de Macaúbas, Seabra, BA; realizada entre os dias 14-20/11/2010. beija-flor-de-garganta-verde (Amazilia fimbriata) beija-flor-vermelho (Chrysolampis mosquitus) beija-flor-rabo-de-tesoura (Eupetomena macroura) periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum) pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens) arapaçu-do-cerrado (Lepidocolaptes angustirostris) 36
37 cambacica (Coereba flaveola) pitiguari (Cyclarhis gujanensis) tico-tico-rei-cinza (Lanius pileatus) rolinha-fogo-apagou (Columbina squammata) formigueiro-de-barriga-preta (Formicivora melanogaster) caburé (Glaucidium brasilianum) 37
38 joão-chique-chique (Gyalophylax hellmayri) vite-vite-de-olho-cinza (Hylophilus amaurocephalus) maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado (Myiarchus tyrannulus) balança-rabo-de-chapéu-preto (Polioptila plumbea) joão-de-pau (Phacellodomus rufifrons) bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) 38
39 uí-pi (Synallaxis frontalis) papa-moscas-do-sertão (Stigmatura napensis) trinca-ferro (Saltator similis) teque-teque (Todirostrum cinereum) garrincha (Troglodytes musculus) saíra-canário (Thlypopsis sordida) 39
40 sabiá-bico-de-osso (Turdus amaurochalinus) saíra-amarela (Tangara cayana) tiziu (Volatinia jacarina) juruviara (Vireo olivaceus) tico-tico (Zonotrichia capensis) canário-do-mato (Basileuterus flaveolus) 40
41 corujinha-orelhuda (Megascops choliba) sabiá-do-campo (Mimus saturninus) rolinha-picuí (Columbina picui) guriatã (Euphonia chlorotica) joão-bobô (Nystalus maculatus) bico-de-pimenta (Saltatricula atricollis) 41
42 Ninho de guriatã (Euphonia chlorotica) Ninho de encontro (Icterus cayanensis) Ninho de pica-pau-anão-pintado (Picumnus pygmaeus) Ninho de guaracava-modesta (Sublegatus modestus) Checagem de redes de neblina no Ponto Amostral G1P1. Ave capturada por rede de neblina sendo retirada por pesquisadora no Ponto G1P3. 42
43 Redes de neblina armadas continuamente no Ponto Amostral G2P2. Ave capturada por rede de neblina sendo retirada por pesquisadora no Ponto G2P2. Ambiente onde foram armadas as redes de neblina dos Pontos G3P1, G3P2 e G3P3. Área sendo preparada para passagem da Linha de Transmissão. 43
AVES PARQUE ESCOLA. Prefeitura de Santo André Secretaria de Educação Parque Escola, Pitiguari (Cyclarhis gujanensis)
1 Pitiguari (Cyclarhis gujanensis) Pomba-de-bando (Zenaida auriculata) João-de-barro (Furnarius rufus) Pitiguari (Cyclarhis gujanensis) Pomba-de-bando (Zenaida auriculata) João-de-barro (Furnarius rufus)
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