ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ENCOSTA DO SOL MUNICÍPIO DA AMADORA ATA N.º 15/2016

Transcrição

1 ATA N.º 15/ ª Sessão Ordinária de 2016 da Assembleia de Freguesia de Encosta do Sol === Aos dezanove dias do mês de dezembro de dois mil e dezasseis, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, reuniu-se a Assembleia de Freguesia de Encosta do Sol em sessão ordinária, nas instalações da sede da Junta de Freguesia, com as presenças de dezoito membros, conforme lista anexa === O Sr. Presidente da Assembleia deu início à quarta sessão ordinária do ano de 2016, do mandato de 2013/2017, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Intervenção do público Período antes da Ordem do Dia Ordem do Dia: Análise, discussão e aprovação das Opções do Plano e Orçamento para 2017, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea a), da Lei 75/2013, de 12 de setembro; Análise, discussão e aprovação do mapa de pessoal dos serviços da Freguesia, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea m), da Lei 75/2013, de 12 de setembro; Análise, discussão e aprovação de alteração do acordo de execução relativo à delegação de competências na Junta de Freguesia (Espaços Verdes) celebrado com a CMA em 01/05/2014, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea g) da Lei 75/2013, de 12 de setembro; Análise, discussão e aprovação de alteração do contrato interadministrativo, relativo à delegação de competências na Junta de Freguesia (Área de intervenção social e cultural SAAI), celebrado com a CMA em 01/05/2014, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea g) da Lei 75/2013, de 12 de setembro; Análise e aceitação da doação de obras de arte à Junta de Freguesia, ao abrigo do art.º 9, n.º 2, alínea a), da Lei 75/2013, de 12 de setembro; Comissão Passe Social Informações; Apreciação da informação escrita do Presidente da Junta de Freguesia acerca da atividade desta e da situação financeira, ao abrigo do art.º 9.º, n.º 2, alínea e), da Lei 75/2013, de 12 de setembro Ata n.º 14 (3.ª Sessão Ordinária de 2016) do mandato de 2013/2017 Discussão e votação; Nota: Para abreviar e resumir as atas, tomamos a liberdade de, quando haja referência aos partidos políticos, identificá-los pelas siglas respetivas: Partido Socialista PS; Partido Popular Democrata/Partido Social Democrata PSD; Coligação Democrática Unitária CDU; Centro Democrático Social/Partido Popular CDS; Bloco de Esquerda BE. 1

2 Antes do início da ordem de trabalhos desta sessão, o Sr. Presidente da Assembleia, ao abrigo do art.º 6.º, n.º 1, do Regimento da Assembleia, procedeu a duas substituições conforme segue: da bancada do PSD, o Sr. Mário Jorge Patinhas Pastorinho foi substituído pelo Sr. Carlos Alberto Alves Jorge; na bancada da CDU, a Sr.ª D.ª Isabel Maria Gabriel Rosa Amor vai ser substituída pelo Sr. António José Anes Parreira. Ao abrigo do art.º 5.º, n.º 3, alínea b) do Regimento, pediram a suspensão do mandato: o Sr. Carlos Brito Dias do PS que vai ser substituído pelo Sr. Luís Filipe Martins Xavier e o Sr. Vasco Camilo Bernardo de Almeida que vai ser substituído pela Sr.ª D.ª Maria de Fátima Rafael Santos Intervenção do público: === Não houve qualquer intervenção do público Período antes da Ordem do Dia: === O Sr. Presidente da Assembleia informou que foram recebidos vários documentos que se encontram disponíveis para consulta na Delegação de Alfornelos. Foi entregue na Mesa, pela bancada da CDU, um Voto de Congratulação pelo aniversário de 40 anos do Poder Local, o qual foi lido pelo Sr. Henrique Mendonça. Votada a aceitação do Voto de Congratulação o mesmo foi aceite por unanimidade. Não houve qualquer intervenção pelo que de imediato se seguiu a sua votação, tendo o Voto de Congratulação sido aprovado por unanimidade. Foi entregue na Mesa, pela bancada do PSD, uma Moção que foi lida pelo Sr. Luís Francisco e apresentava como tema a informação deficiente e incoerente através do canal de televisão - Correio da Manhã TV, apresentada por esse órgão de comunicação social. A Moção foi sujeita à votação para decisão da sua aceitação e discussão, tendo sido aprovada por unanimidade === O Sr. Luís Francisco, da Bancada do PSD, referiu não ser a primeira vez que se é confrontado com o achincalhamento da localidade da Brandoa pelos órgãos de comunicação social e até pelas televisões e artistas. Aconteceu uma situação de desordem pública no Casal da Mira e no Correio da Manhã o acontecimento foi notícia com grande dimensão === O Sr. Presidente da Junta mencionou ter uma opinião próxima da do Sr. Luís Francisco. A situação que ocorreu no dia 26 de outubro já foi tratada na Assembleia Municipal. A notícia refere que os familiares se juntaram à porta da Esquadra da Brandoa, sendo que na realidade eram seis pessoas em que duas delas eram repórteres do Correio da Manhã. Por isso, é de toda a conveniência que aprovemos um documento deste tipo mas com factos mais rigorosos === O Sr. Luís Oleiro, da bancada da CDU, referiu que a CDU tem diariamente razões de queixa da comunicação social. A questão que o Sr. Presidente da Junta colocou é pertinente === O Sr. Luís Francisco referiu que tal como disse no início da sua intervenção, esta Moção é um documento aberto que pode ser alterado. Esta Moção está direcionada para o crime de desordem pública, publicado no jornal do Correio da 2

3 Manhã, que aconteceu no Casal da Mira, enquanto que o cerco à Esquadra da Brandoa foi referido no canal Correio da Manhã TV === O Sr. Presidente da Junta propôs que se fizesse uma paragem na ordem dos trabalhos tendo em vista a elaboração de um documento que possa ser aprovado por unanimidade pela Assembleia e enviá-lo para o Correio da Manhã e até para outros órgãos de comunicação social, como por exemplo a Lusa ===Após a consensualização do documento, foi lida a Moção na sua nova versão pelo Sr. Luís Francisco, a qual se encontra em anexo a esta Ata. A votação da Moção obteve a unanimidade de votos Ordem do Dia === O Sr. Ricardo Guedes leu a proposta da Ordem do Dia, que colocou à votação, a qual foi aprovada por unanimidade Análise, discussão e aprovação das Opções do Plano e Orçamento para 2017, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea a), da Lei 75/2013, de 12 de setembro; === O Sr. Presidente da Junta mencionou que o orçamento para 2017 é um orçamento condicionado pela aquisição do autocarro, na medida em que será pago em 2017, transitando em saldo o valor destinado a esse pagamento. Existem algumas rubricas novas decorrentes de um projeto candidato ao Portugal === O Sr. Luís Oleiro, disse haver uma situação que entendem ser grave e que gostariam que não acontecesse mas que o executivo insiste, que é a questão da precaridade. Trabalham para a Junta pessoas que veem do IEFP, constatando-se que no orçamento para 2017 está aberta a conta da receita proveniente do IEFP, obtendo-se dessa forma a diminuição do número de desempregados e continua-se a gastar dinheiro do orçamento do Estado quando deveria ser a Junta a pagar o salário === O Sr. Presidente da Junta disse que a Junta de Freguesia é responsável pela gestão de uma entidade autónoma, e o que fazem é aproveitar os recursos existentes como seja o dos contratos de emprego/inserção mas também temos estágios. Os últimos trabalhadores que admitimos vieram destes contratos de emprego/inserção. É um espaço de tempo em que as pessoas manifestam as suas capacidades e disponibilidade para o trabalho. Estes trabalhadores são tratados exatamente nas mesmas condições que os outros === O Sr. Luís Oleiro há que registar as últimas palavras do Sr. Presidente da Junta quando diz que não há diferença de tratamento entre estes trabalhadores e os outros mas o Sr. Presidente reconhece que utiliza a legislação existente mas não é obrigado pois a autarquia é autónoma. Achamos que esta freguesia devia deixar de recorrer a esse pessoal === O Sr. Presidente da Junta referiu que a Junta não é obrigada a recorrer aos contratos de emprego/inserção mas está obrigada a fazer uma boa gestão. E para onde vai este pessoal? Face aos constrangimentos para admissão de pessoal quem é que fará o trabalho? As pessoas não podem perder hábitos de trabalho e de 3

4 responsabilidade e receber subsídios sem fazer nada pois é mais prejudicial para as pessoas. No final, desde que a legislação o permita poderemos admitir alguns === O Sr. Armando Conceição, do BE, referiu que numa outra Assembleia de Freguesia já teve oportunidade de manifestar o total desacordo quanto à posição do Sr. Presidente da Junta, tal como já longamente demonstrado numa anterior Assembleia de Freguesia. O dever moral de fazer a melhor gestão dos recursos postos à disposição da Junta não é argumento para a continuidade da utilização da figura dos contratos emprego-inserção, na medida em que para não apelidar essa utilização de imoral, ela é sem dúvida no mínimo amoral === O Sr. Henrique Mendonça, da Bancada da CDU, disse que esta discussão se está a transformar numa discussão ideológica. Do ponto de vista ideológico ou estamos a favor do capitalismo ou estamos contra a exploração capitalista e aquilo que está a acontecer contribui para um exército de desempregados. Para reclamar temos a ANAFRE, as freguesias e os municípios podem juntar-se e mostrar ao governo que estão contra estes contratos. Existe uma descriminação destes trabalhadores ao nível da remuneração. Concluindo disse haver mecanismos legais para se alterar esta situação === Não tendo havido mais intervenções, procedeu-se à votação deste ponto, tendo sido a seguinte: 6 votos contra (1 do BE e 5 da CDU); 2 abstenções (1 do PSD e 1 do CDS) e 10 votos a favor (do PS): As Opções do Plano e o Orçamento para 2017 foram aprovados por maioria Análise, discussão e aprovação do mapa de pessoal dos serviços da Freguesia, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea m), da Lei 75/2013, de 12 de setembro; Neste ponto não se registou qualquer intervenção pelo que se procedeu de imediato à sua votação, tendo sido o mapa de pessoal aprovado por unanimidade Análise, discussão e aprovação de alteração do acordo de execução relativo à delegação de competências na Junta de Freguesia (Espaços Verdes) celebrado com a CMA em 01/05/2014, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea g) da Lei 75/2013, de 12 de setembro; === O Sr. Armando Conceição referiu que na cláusula 13.º o n.º 2 não se entende, parecendo haver uma redundância. Foram prestados esclarecimentos e o ponto 3.3 foi sujeito à votação, tendo subjacente a nova interpretação, obtendo aprovação por unanimidade Análise, discussão e aprovação de alteração do contrato interadministrativo, relativo à delegação de competências na Junta de Freguesia (Área de intervenção social e cultural SAAI), celebrado com a CMA em 01/05/2014, ao abrigo do art.º 9, n.º 1, alínea g) da Lei 75/2013, de 12 de setembro; Neste ponto não se registou qualquer intervenção pelo que se procedeu de imediato à sua votação, tendo sido aprovado por unanimidade Análise e aceitação da doação de obras de arte à Junta de Freguesia, ao 4

5 abrigo do art.º 9, n.º 2, alínea a), da Lei 75/2013, de 12 de setembro; === O Sr. Presidente da Junta informou que o cidadão Rui Francisco Lima Matos resolveu doar algumas das suas obras de arte à Junta de Freguesia. Esta doação tem de vir à Assembleia de Freguesia para aprovação. O passo seguinte é a sua avaliação e posterior inventariação devidamente numerada e quantificada === O Sr. Henrique Mendonça quis saber o que será feito depois dessas obras === O Sr. Presidente da Junta informou que o objetivo é emoldurar os desenhos e coloca-los numa parede da Junta ou das suas delegações Submetido à votação, este ponto foi aprovado por unanimidade Comissão Passe Social Informações; Foram distribuídos dois documentos para conhecimento dos senhores membros da Assembleia, uma carta dirigida à Vimeca a solicitar informação e a resposta da Vimeca. Este ponto é para dar conhecimento à Assembleia das duas cartas e propor que a Comissão se mantenha, ficando convocada a próxima reunião para o dia 10 de janeiro === O Sr. Henrique Mendonça disse que a Comissão trabalhou e teve reuniões e seria importante que a Assembleia tivesse conhecimento da análise da Comissão sobre os transportes da freguesia. A resposta da Vimeca não o surpreendeu; se a Vimeca se mantivesse nacionalizada estas situações não ocorriam e não respondia assim; teria mais consciência de como se trabalha. Uma outra situação que se põe é que estas reuniões têm direito a senhas de presença, estando a lei a seu favor; existe um decreto-lei que diz que têm direito. Os transportes da freguesia são péssimos e julgo que é muito importante a existência desta Comissão que deve ter os meios necessários para trabalhar, incluindo o pagamento das senhas de presença. === O Sr. Luís Francisco disse que o que lhe parece relevante é a resposta que a Vimeca deu. No trabalho desta Comissão a questão do passe ficou para uma segunda agenda; sobre o serviço de transporte prestado refira-se que a Vimeca nem um horário tem afixado nas paragens; o trajeto do Largo 1.º de Maio ao Centro de Saúde, em que é percorrida apenas uma paragem, custa 2,25. A Vimeca tem quase o monopólio dos transportes da freguesia e a resposta que dá merecia outro tipo de tratamento === O Sr. Henrique Mendonça refere que a Lei n.º 29/87 (Estatutos dos eleitos locais) no seu art.º 10.º, n.º 1, está expresso que os eleitos têm direito a senhas de presença em reuniões de comissões. Mais tarde esta lei foi revogada com a publicação da Lei n.º 11/96 mas o n.º 1 do artigo 10.º manteve-se === O Sr. Presidente da Mesa disse haver dois caminhos a percorrer; um é o da situação do passe social e dos transportes e o outro é o do pagamento das senhas de presença. Entende dever-se dar prioridade ao primeiro. Em relação às senhas o Sr. Henrique Mendonça deu-lhe o documento da CCDR Norte que entregou ao Sr. Presidente da Junta que lhe disse que havendo direito as senhas seriam pagas === O Sr. Presidente da Junta informou que compete à CCDR de LVT pronunciar-se sobre a questão do pagamento das senhas de presença porque é esta entidade que 5

6 audita a Junta de Freguesia. O assunto está entregue aos serviços jurídicos e os pedidos de parecer já foram feitos e pagos. Mais informou que esta matéria deve ser vista com cuidado pois não se pretende que aja nenhum incidente de percurso ou erros de gestão que depois impliquem encargos para a Junta ou para os seus dirigentes === O Sr. Presidente da Mesa disse não estar em questão a necessidade de senhas de presença para comer mas o que está em causa é a equidade e moralidade dado que na Câmara Municipal todos os que pertencem a comissões recebem senhas de presença e portanto neste aspeto está de acordo com a CDU Apreciação da informação escrita do Presidente da Junta de Freguesia acerca da atividade desta e da situação financeira, ao abrigo do art.º 9.º, n.º 2, alínea e), da Lei 75/2013, de 12 de setembro === O Sr. Henrique Mendonça disse que há uma parte da informação escrita relativa à utilização do autocarro e a CDU congratula-se pela forma como tem sido utilizado. No entanto, em relação a esta utilização apenas existe um regulamento de taxas e não existe um regulamento que defina os critérios com que as entidades podem basear os seus pedidos de utilização Considerou-se apreciada a informação escrita do Presidente da Junta Ata n.º 14 (3.ª Sessão Ordinária de 2016) do mandato de 2013/2017 Discussão e votação; Não houve intervenções, pelo que se passou à votação da Ata n.º 14, apurando-se os seguintes votos: a favor 17 votos (9 do PS, 5 da CDU, 1 do PSD, 1 do CDS e 1 do BE); abstenções 1 (do PS) e zero votos contra. A Ata foi aprovada por maioria === O Sr. Presidente da Assembleia leu a minuta da presente ata, a qual de seguida foi sujeita à votação, tendo sido aprovada por unanimidade. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente da Assembleia deu por encerrada a sessão pelas vinte e três horas e quarenta e cinco minutos, da qual se lavrou a presente ata que vai ser colocada à votação na próxima sessão deste órgão deliberativo O Presidente da Assembleia: António Augusto Borges Lopes A Primeira Secretária: Maria Edite Rocha Henriques 6