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1 XX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 à 24 de Outubro de 2014 Erosão Costeira: estudo de caso, praia do Icaraí - CE, Brasil. Andrea Moura de Oliveira Cidade 1 (IC); Marcos Parente Teixeira 2 (G); Raianne Ferreira Buson 3 *(IC); Pollyanna Vieira Doudement 2 (G);Victor Bezerra Gomes da Silva 1 (IC); Márcia Thelma Rios Donato Marino 4 (PO), Denise Fernandes 4 (PQ). 1 Discente do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária Bolsista PAVIC - Universidade de Fortaleza - UNIFOR, CE 2 Discente do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária Universidade de Fortaleza, UNIFOR - CE 3 Discente do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária Bolsista FUNCAP- Universidade de Fortaleza - UNIFOR,CE 4 Docente do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade de Fortaleza, Fortaleza-CE nane_ferreira21@edu.unifor.br Palavras-chave: Erosão marinha. Dinâmica costeira.bag wall. Praia do Icaraí. Resumo Este trabalho constitui um estudo de caso sobre erosão costeira, tema integrante das atividades desenvolvidas na disciplina Ecossistemas Marinhos e Ambientes Costeiros, do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade de Fortaleza semestre Diversos problemas ambientais vêm sendo causados ao meio ambiente devido à falta de planejamento das ações antrópicas, como por exemplo, a erosão costeira causada nas praias do estado do Ceará, com mais intensidade no litoral oeste. O estudo de caso apresentado Estudo do Fenômeno da Erosão Marinha na Praia de Icaraí no Município de Caucaia-CE relata o crescimento da ação antrópica nessa região e as consequências ocorridas devido a construções de estradas, portos, quebra-mares (espigões), aterros etc. Estas contribuíram com a alteração na dinâmica costeira e na ocorrência de processos erosivos, modificando os padrões de transporte de sedimentos e de material biológico carregado pelas correntes costeiras e de deriva, e ainda causando desequilíbrios sedimentares. Observou-se os estudos realizados na região e as tecnologias aplicadas para contenção do processo costeiro, como barramares (Bag Wall). Introdução Diversos problemas ambientais vêm sendo causados ao meio ambiente devido à falta de planejamento das ações antrópicas, como por exemplo, a erosão costeira causada nas praias do estado do Ceará, com mais intensidade no litoral oeste. A zona costeira corresponde à faixa de transição entre o domínio continental e o domínio marinho, sendo considerada uma faixa mutável e sujeita a diversos processos geológicos. A zona costeira brasileira é composta por uma grande diversidade de ambientes com acentuado processo de degradação gerado pela crescente ocupação desse espaço (VASCONCELOS, 2010). De acordo com Magalhães (1983), a erosão costeira ou erosão marinha, é a ação destrutiva das águas do mar sobre o litoral, sendo assim, a erosão é um processo natural que sempre existiu e ajudou, ao longo da história, a modelar a costa, porém, devido a ações antrópicas, essa erosão tem aumentado bastante, apresentada na Figura 1, ameaçando a capacidade que as zonas costeiras têm de se adaptarem aos efeitos gerados naturalmente. ISSN

2 Figura 1 Erosão costeira na praia do Icaraí. Fonte: Vasconcelos, Dentro deste contexto, encontra-se a praia do Icaraí, na qual o processo de erosão marinha vem se agravando ao longo dos anos, estudo de caso objeto desta pesquisa e parte integrante das atividades desenvolvidas na disciplina Ecossistemas Marinhos e Ambientes Costeiros, do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade de Fortaleza, objetivando consolidar a teoria adquirida durante o semestre , integrando teoria e prática, importantes para o conhecimento e preparação para as demandas do mercado de trabalho. A praia do Icaraí está localizada no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, distante 31 km da Capital, totalizando uma extensão de km², muito frequentada por praticantes de esportes aquáticos e por ser uma das mais belas praias do Ceará (Figura 2). Figura 2 - Localização da área pesquisada, praia de Icaraí. Fonte: Imagem Google Earth, Ainda de acordo com Vasconcelos (2010), se a erosão, um dos processos que fornece areia para a praia, for impedida, o suprimento de areia será cortado e, desse modo, a praia encolherá. Tal impacto ISSN

3 ambiental reflete diretamente no uso e ocupação da praia de Icaraí, causando destruição de edificações próximas à orla e obrigando a elaboração de medidas mitigadoras. Metodologia A metodologia aplicada neste artigo envolveu pesquisas bibliográficas através de artigos científicos e livros que abordam sobre erosão costeira, desde a definição de zonas costeiras até a aplicação de tecnologias que buscam remediar esse problema que vem crescendo devido à intervenção humana. Em seguida foi selecionado um estudo de caso, praia do Icaraí-CE, para compreender melhor como funciona a técnica aplicada no local erodido, analisando desde o princípio, onde não havia sinais de erosão, até o monitoramento posterior à implantação do Bag Wall. A elaboração deste artigo tem como finalidade o aprendizado sobre ecossistemas marinhos e ambientes costeiros, ajudando na formação dos autores como futuros engenheiros ambientais e sanitários. Resultados e Discussão A região da Praia do Icaraí localiza-se a 31 km da capital de Fortaleza, fazendo parte da RMF (Região Metropolitana de Fortaleza), sua linha de costa tem aproximadamente 3,5 km de extensão que vai do limite da praia do Pacheco até a ponte que liga a Tabuba, sobre o riacho Barra Nova. A região da Praia do Icaraí vem sofrendo com o impacto da erosão marinha, segundo o estudo de caso esse fenômeno se agrava devido às obras de engenharia que impedem o transporte de sedimentos e de material biológico, causando um desequilíbrio que tem como consequência o desencadeamento de processos erosivos, provocando assim, alterações no perfil da linha de costa. Então, a erosão se agrava devido às ações antrópicas, visto que sem a interferência do homem a erosão marinha é um fenômeno natural que atua no litoral modelando sua forma sem grandes problemas. Outro fator visualizado no estudo de caso se deve a construção de portos, pois com a crescente urbanização do litoral de Fortaleza, de onde provêm as areias que alimentam as praias do litoral oeste da Capital. Tal quadro propiciava uma erosão costeira de 2 m por ano antes da instalação do Porto do Mucuripe pelo Governo do Estado do Ceará em 1966 (CARLOS DA SILVA et al., 1997). A ocupação da faixa litorânea por obras de infraestrutura causou diminuição no bypass (transpasse eólico de sedimento) e eliminou completamente o bypass pela ação das dunas, ampliando os níveis de perda da faixa de praia em até 13 m por ano. Outro fator condicionante do processo erosivo do litoral oeste é a grande retenção de sedimentos no Porto do Mucuripe, causando uma agradação da linha de costa no litoral leste. Devido à grande intensificação da erosão marinha na região do Icaraí, começaram a procurar maneiras de diminuir ou até mesmo acabar com tal impacto. Medidas de contenção como os quebra-mares (espigões) foram realizadas até mesmo por barraqueiros que tinham medo de perder suas propriedades, entretanto, a realização dessa obra sem um estudo prévio não seria a melhor maneira de impedir o avanço das marés. O Ministério do Meio Ambiente ressalta que a erosão marinha no Brasil ocorre por vários motivos, mas ressalta dois fatores principais, que são os padrões de dispersão, transporte de sedimentos da zona costeira e as intervenções humanas na zona costeira, sejam através de obras de engenharia e/ou do uso do solo inadequado. No ano de 2009 a Defesa Civil de Caucaia elaborou o Relatório de Avaliação de Danos (AVADAN). Este documento foi encaminhou ao prefeito municipal a fim de que fosse decretada a situação de emergência na área. Um processo foi encaminhado ao Governo do Estado, sendo homologado através do Decreto nº ISSN

4 29.683, de 18/03/2009, publicado no Diário Oficial do Estado Série 3, Ano I, nº 053, datado de 23 de março de Com o intuito de salvaguardar as praias do Icaraí, o Governo Municipal de Caucaia realizou estudos na região para identificar uma melhor forma de contenção e garantir a preservação do patrimônio público, privado e ambiental. Depois de um longo período de pesquisas e análises de diversas tecnologias de contenção, foi optada a adoção de um dissipador de energia do tipo barra mar, cognominado Bag Wall. Este tem um bom custo e beneficio haja em vista que tem uma duração média de trinta anos e manutenções quase que desnecessárias. Além disso, acredita-se que a determinada contenção resolve o problema local sem repassar o mesmo para as áreas adjacentes, o que contrariamente ocorre com a implantação de espigões e outros. (VASCONCELOS, 2010) A prefeitura municipal de Caucaia autorizou a construção do dissipador de energia Bag Wall (Figura 3), uma estrutura rígida construída paralelamente à costa, semelhante a uma escadaria (degraus), que separa a terra do mar, projetada para dissipar a energia das ondas e evitar que o espraio máximo das ondas (waverun-up) atinja a frente urbana marítima e provoque danos físicos e prejuízos econômicos, sociais e patrimoniais causados pela erosão marinha (PAULA, et al., 2013). Figura 3 Bag Wall construído na praia do Icaraí. Fonte: Peixoto, A associação dos moradores do Icaraí (AMORICARAI, 2013) preocupados com a extinção de suas praias também realizou estudos nas praias do Icaraí com o intuito de encontrar a solução que melhor atenda a região. Com essas análises foram determinadas duas formas de solucionar a erosão: A recomposição da areia perdida, através do sistema de dragagem pelo método de transporte hidráulico retirando areia do próprio mar para reconstrução da faixa praial. A construção de espigões semicirculares entre dois espigões lineares, para evitar nova fuga da área da praia. Esta última alternativa já foi implementada com sucesso em Marataizes, no Estado do Espírito Santo. ISSN

5 Conclusão A praia de Icaraí esta sofrendo uma constante erosão marinha com alto poder destrutivo, processo este que vem sendo acelerado pela crescente construção de obras de engenharia em torno do município de Caucaia. A maré alta vem causando sérios transtornos na orla do Município supracitado. As intervenções, até então aplicadas, pouco tiveram feito para a melhoria e proteção do litoral de Icaraí, é evidente que em trechos da Praia a balneabilidade torna-se comprometida e há uma perda da qualidade visual devido aos processos erosivos que se intensificam a cada ressaca. Os autores deste artigo e o autor do estudo aplicado, Raimundo Gilberto, estão em concordância em relação aos motivos que levaram à degradação da dinâmica costeira e o surgimento dos processos erosivos. A construção de estradas, portos, quebra-mares, aterros etc., sem sombra de dúvidas, podem ser apontados como os principais contribuintes para desequilíbrios registrados. Após a elaboração do Relatório de Avaliação de Danos (AVADAN) pela Defesa Civil de Caucaia, o Governo Municipal de Caucaia estudou a adoção de uma obra/solução tecnológica que pudesse salvaguardar os patrimônios público, privado e ambiental do litoral afetado. A opção foi pelo uso de um dissipador de energia do tipo barra mar (Bag Wall), fato que os autores do presente artigo não concordam, mostrando-se contrários à opinião do pesquisador Raimundo Gilberto, o qual aponta que o problema local seria solucionado, não repassando o mesmo para outras áreas, adjacentes ao litoral de Icaraí. O Bag Wall representa uma promissora obra para contenção do avanço do mar gerando mínimos impactos ambientais, porém, algo que não foi levado em consideração foi a duração desta obra e sua real eficiência. Atualmente, o que se percebe é a completa destruição desta obra e o retorno de todo o processo erosivo e agressão ambiental. Portando, conclui-se que uma análise mais profunda e conclusiva acerca da degradação deste litoral faz-se necessária, juntamente com a substituição da obra de contenção por outra com efeito mais duradouro. Algumas soluções viáveis para o problema seriam as apontadas pela Associação dos Moradores do Icaraí (AMORICARAI), ou seja, a recomposição da areia perdida, através do sistema de dragagem pelo método de transporte hidráulico ou a construção de espigões semicirculares entre dois espigões lineares, evitando uma nova fuga da areia da praia. Referências AMORICARAI. Destruição da praia do Icarai, construção do Bag wall Disponível em: < Acesso em: 5 mar GOOGLE EARTH-MAPAS. Disponível em: < 8&ei=564LU76vFqrMsQTt6IKwBw&sqi=2&ved=0CAcQ_AUoAQ>. Acesso em: 24 fev MAGALHÃES, Álvaro. Enciclopédia brasileira Globo. 20. ed. Porto Alegre: Globo,1983. CARLOS DA SILVA, J. O.; MORAIS, J. O.; MEIRELES, A.J. de A. Aspectos geoambientais da planície costeira do Pecém. 17º Simp. Geol. Nordeste, Resumos Expandidos, Boletim nº 15, p , PEIXOTO, M. Maré destrói 100 metros do Bag wall na Praia do Icaraí. Disponível em: < Acesso em: 24 fev PAULA, D. P. de et al. Monitorização de curto prazo da praia do Icaraí (Caucaia, Ceará, Brasil), após construção de estrutura rígida do tipo bagwall para controle da erosão. Disponível em: < Acesso em: 24 fev ISSN

6 VASCONCELOS, R. G. F. estudo do fenômeno da erosão marinha na praia de Icaraí no município de CAUCAIA - CEARÁ f. Monografia (Especialização) - Curso de Segurança Pública e Defesa Civil, Fametro, Fortaleza, Agradecimentos Os autores agradecem à Prof.ª Márcia Marino pelo incentivo e orientação para elaboração deste artigo e pelos ensinamentos e discussões durante a disciplina Ecossistemas Marinhos e Ambientes Costeiros. ISSN

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