Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil
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- Lucca Vilarinho
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1 Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Palestrante/Professor: Egon Schlüter Contador, Advogado, Especialistas em Dependência Química e Comunidade Terapêutica, Presidente da CONFENACT, Conselheiro COMEN-Blumenau, Conselheiro do CONAD Brasília, Secretário Geral da Cruz Azul no Brasil XXIV CONGRESSO BRASILEIRO ABEAD 13 à 16 setembro Gramado COMUNIDADES TERAPÊUTICAS: O que sabemos até agora? Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos 1
2 Comunidades Terapêuticas -CTsno Brasil: Primeira CT em 1968, completando 50 anos no atendimento de pessoas afetadas pelo álcool e outras drogas na modalidade de CT, no regime de atendimento residencial, convivência entre pares, com enfoque na abordagem psicossocial. Uma história que completa meio século no Brasil anos. 1. Movimento Jovens Livres Missionária Ana Maria Brasil Goiânia/GO, CT S 8 Pastor GeremiasFontes Niterói/RJ, 22 de setembro de Esquadrão da Vida de Bauru Edmundo Muniz Chaves Bauru/SP, 26 de junho de Desafio Jovem de Brasília Pastor Galdino Moreira Filho Brasília/DF, 30 de setembro de Desafio Jovem Peniel Pastor Reuel Feitosa Belo Horizonte/MG Desafio Jovem de Rio Claro Sra. Vera Lúcia Silva MOLIVE Pastor Nilton Tuller Maringá/PR,
3 8. PINEL Porto Alegre/RS Hospital psiquiátrico que em 1975 passou a atender separadamente dependentes de substâncias psicoativas das pessoas com transtornos mentais. 9. CRENVI, fundada em 03 de Outubro de 1977 em Curitiba, pelo Pr. Lori Massoline sua esposa Marlene Franco Massolin. 10. APOT-Fazenda do Senhor Jesus Padre Haroldo J. Rahm Campinas/SP, 28 de maio de Centro de Tratamento Bezerra de Menezes Fundado em 1968 como Hospital Psiquiátrico, em 1979 passou a atender separadamente dependentes de substâncias psicoativas das pessoas com transtornos mentais. 12. CT Cruz Azul no Brasil Panambi/RS, agosto de Número de CTsno Brasil CENSO SENAD/UFRGS/Federações CTs (CRUZ AZUL, FETEB, FEBRACT e FENNOCT) em 2011/2012: CTs no Brasil Hoje: Superior a Entidades 3
4 CTs do Brasil Trabalhos de Excelência no Acolhimento em Regime Residencial de CT, espalhados por todos os estados do Brasil. Amostras... CT VALE A PENA VIVER Gramado -RS 4
5 Desafio Jovem Três Coroas -RS CT Cruz Azul de Panambi- RS 5
6 CTsPACTO RS Rede de CTsCERENE SC e PR 6
7 CT CERVIN Rolândia e Cambé -PR CT Instituto Pe. Haroldo Campinas -SP 7
8 Rede de CTsFazenda da Esperança Brasil e Exterior Rede de CTsSARAVIDA Grande Recife -PE 8
9 Rede de CTsFAZENDA DA PAZ -PI Desenvolvimento Histórico e Metodológico do Atendimento em CT Histórico da Modalidade de CT no mundo: 1860: fundação organização religiosa Oxford Objetivo: renascimento espiritual da humanidade. Vários encontros por semana para ler e comentar a Bíblia e se comprometiam reciprocamente em ser honestos; 1870: constatação: 25% dos participantes eram alcoolistas em recuperação. 9
10 Desenvolvimento Histórico e Metodológico do Atendimento em CT Histórico da Modalidade de CT no mundo: Cruz Azul (Blue Cross): Em 1877, na Suíça, o pastor luterano Luis LucienRochat, vendo que muitos dos membros de sua igreja (e da própria sociedade em geral) tinham problemas em lidar com a bebida alcoólica, motivou-se deste modo a encontrar uma solução a fim de ajudá-las. Convicto de que a Palavra de Deus poderia mudar a vida moral, social e espiritual do homem, iniciou assim uma série de reuniões (estilo grupos de auto-ajuda) com dependentes alcoolistas. Adoutou-se a estratégia da abstinência. Desenvolvimento Histórico e Metodológico do Atendimento Histórico da Modalidade de CT: 1935: 1º grupo de Alcoólicos Anônimos, fundado em Akron-Ohio (cirurgião Bob e corretor Bill, NY) REDES DE GRUPOS DE APOIO NO BRASIL: AA, NA, AL-ANON, Amor Exigente, Cruz Azul, Pastoral da Sobriedade. 10
11 Desenvolvimento Histórico e Metodológico do Atendimento Histórico da Modalidade de CT: Em 1953o psiquiatra escocês Maxwell Jones propôs o que foi denominada de "3ª Revolução na Psiquiatria". A CT proposta, diferia em tudo dos hospitais psiquiátricos então existentes. Estes apresentavam uma estrutura rigidamente hierarquizada e que atuava de modo autocrático. Havia muito pouca comunicação entre as pessoas dos diferentes níveis e uma passividade dos internos, mantidos na ignorância do que se passava ao seu redor e, principalmente, em relação ao seu tratamento. Desenvolvimento Histórico e Metodológico do Atendimento Histórico da Modalidade de CT: A proposta de Maxwell Jones, realmente revolucionária, era a de democratizar essa estrutura diminuindo drasticamente a separação entre os diferentes níveis, estimulando a comunicação entre todos os membros, incluindo todos (inclusive o ambiente) no processo terapêutico, fazendo com que os internos participassem da condução do dia-a-dia da Comunidade. As Assembleias Gerais com a participação dos internos, todos com o direito de perguntar e de expor suas ideias, garantiam a manutenção dos objetivos propostos. Fonte: Fracasso,
12 Desenvolvimento Histórico e Metodológico do Atendimento Histórico da Modalidade de CT: 1958: Chuck Dederiche um pequeno grupo de alcoolistas em recuperação decidiram viver juntos. Fundaram em Santa Mônica a primeira Comunidade Terapêutica (C.T.) chamada Synanon, posteriormente Daytop(cada pessoa se interessa e se sente responsável pelas outras). Público: inicialmente para alcoolistas e depois para usuários de outras drogas; Neste mesmo ano, Rev. David Wilkerson organiza em Nova Iorque uma casa para auxiliar dependentes químicos, denominada TeenChallenge(Desafio Jovem). Desenvolvimento Histórico e Metodológico do Atendimento Histórico da Modalidade de CT: 1963: Monsenhor Willian O Brien e David DeitchCT DaytopVillage tornaram este programa terapêutico mais articulado; 12
13 Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS Institui a rede de atenção Psicossocial no Âmbito do SUS. Relaciona a rede de serviços, de atenção: I. Atenção Básica de Saúde II. Atenção Psicossocial Especializada III. Atenção Urgência e Emergência IV. Atenção Residencial de Caráter Transitório (CTs ( CTs) V. Atenção Hospitalar VI. Estratégias de Desinstitucionalização,, e VII. Reabilitação Psicossocial Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS I. Atenção Básica de Saúde: a) Unidade Básica de Saúde; b) Equipe de atenção básica para populações específicas: - Equipe de Consultório na Rua; -Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório; c) Centros de Convivência 13
14 Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS II - Atenção Psicossocial Especializada: Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades CAPS: - CAPS I - CAPS II - CAPS III - CAPS AD - CAPS AD III - CAPS i Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS III - Atenção Urgência e Emergência: a) SAMU 192; b) Sala de Estabilização; c) UPA 24 horas; d) portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro; e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros 14
15 Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório : a) Unidade de Recolhimento; b) Serviços de Atenção em Regime Residencial (CTs CTs); Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS V - Atenção Hospitalar: a) enfermaria especializada em Hospital Geral; b) serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas; 15
16 Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS VI - Estratégias de Desinstitucionalização: Serviços Residenciais Terapêuticos (moradias inseridas na comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas de internação de longa permanência (dois anos ou mais ininterruptos), egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia, entre outros). Percurso histórico do tratamento de drogas no Brasil Portaria 3088 de 23/12/11 do MS VII - Reabilitação Psicossocial por meio da inclusão produtiva, formação e qualificação para o trabalho de pessoas com transtorno mental ou com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas em iniciativas de geração de trabalho e renda/empreendimentos solidários/ cooperativas sociais 16
17 OBRIGADO, Egon Schlüter (047) (047)
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