Moita do Ourives - Inventário - Pedra Afeiçoada / Traços de Utilização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Moita do Ourives - Inventário - Pedra Afeiçoada / Traços de Utilização"

Transcrição

1 T16 3 Intacto Percutor 52g 44mm 39mm 19mm 39mm sup. activas dos bordos sup. não activas Duas ortogonais Percutido Concentrados Bojardados Plano 4

2 T16 3 Intacto Percutor 26g 31mm 30mm 21mm 30mm sup. activas dos bordos sup. não activas Duas ortogonais Percutido Concentrados Bojardados

3 T16 2 Bigorna 71g 49mm 46mm 26mm sup. activas Picotado dos bordos sup. não activas

4 T16 2/3 Granito Indeterminado 9g 35mm 24mm 11mm sup. activas dos bordos sup. não activas Manuporte

5 S17 3 Percutor 115g 35mm 54mm 43mm sup. activas dos bordos sup. não activas Percutido Concentrados Desenhado Tintado Plano 3; foi um termoclasto após a sua utilização como percutor, daí que a fractura seja térmica.

6 6 M 7 2 Percutor 208g 84mm 52mm 41mm sup. activas dos bordos sup. não activas Percutido Concentrados Outro Percutor que terá sido um chopper (nº 66 no inventário dos núcleos); a zona de percussão ficou inactiva com o levantamento de uma lasca pela percussão

7 7 M 8 2 Intacto Percutor 478g 84mm 70mm 60mm sup. activas dos bordos sup. não activas Três ortogonais Percutido Concentrados Bojardados Percutor que poderá ter sido um utensilio com marcas de uso?;

8 8 M 8 2a Movente 423g 99mm 73mm 40mm sup. activas dos bordos sup. não activas Picotado Concentrados Bojardados Desenhado Tintado Movente - uma superfície activa com marcas de moagem; Percutor - extremidade proximal com marcas de percussão.

9 9 M 13 3 Percutor 224g 60mm 75mm 34mm sup. activas dos bordos sup. não activas Percutido Concentrados Percutor; seria um possivel chopper mas está muito fracturado, tendo funcionado como percutor.

10 10 M 12 3 Movente 520g 81mm 74mm 55mm sup. activas Duas opostas Picotadas e polidas dos bordos sup. não activas Desenhado Fotografado fragmento de movente; uma superfície está picotada e polida e outra está só polida;

11 11 Limp. sup. Q 9 Sup. Arenito Intacto Movente 311g 84mm 79mm 44mm sup. activas Duas opostas Polido dos bordos sup. não activas Afeiçoados Movente?; forma circular de uma mat. prima exógena; movente? está trabalhado/afeiçoado nos bordos e não na superfície; arenito silicioso - Jurássico (Alverca; VFX - outra margem do Tejo; c.20km da M Ourives)

12 12 L 7 2a Movente 320g 86mm 79mm 36mm sup. activas Polido dos bordos sup. não activas Afeiçoados Fotografado possível movente fracturado; seixo de quartzito proveniente de terraço;

13 13 O 11 3 Movente 476g 97mm 74mm 53mm sup. activas Polido dos bordos sup. não activas Outro possível movente muito fracturado; só uma pequena área parece activa; seixo de quartzito proveniente de terraço;

14 14 M 10 2a Granito Movente 150g 54mm 66mm 30mm sup. activas Duas opostas Picotadas e polidas dos bordos sup. não activas Desenhado Fotografado movente muito fracturado; uma superficie muito polida e outra polida com picotado; granitoide - rocha exógena - zona de Montemor-o-Novo, Vendas Novas (c.40km)

15 15 Limp. sup. Q 9 Sup. Arenito Movente 517g 87mm 88mm 45mm sup. activas Polido dos bordos sup. não activas Outro Outro Fotografado movente muito fracturado; da mesma mat. prima que PA 16, mas não colam. poderá ter sido um dormente, mas o seu tamanho e ausência de polimento na zona côncava retira essa possibilidade. arenito silicioso - Jurássico (Alverca; VFX - outra margem do Tejo; c.20km da M Ourives)

16 Arenito Dormente 3026g 205mm 214mm 65mm sup. activas Polido dos bordos sup. não activas Afeiçoados Outro Desenhado Fotografado dormente muito fracturado; da mesma mat. prima que PA 15, mas não colam. seria circular ou sub-circular; o bordo intacto está afeiçoado;arenito silicioso - Jurássico (Alverca; VFX - outra margem do Tejo; c.20km da M Ourives)

17 17 L 5 2a Quartzo Movente 437g 91mm 70mm 53mm sup. activas Picotado dos bordos sup. não activas Afeiçoados Desenhado Fotografado movente muito fracturado; parece ser um conglomerado de quartzo; só uma superfície activa, com os bordos fracturados, bordo distal e proximal mt fracturado mas vê-se que está afeiçoado; a superficie activa está polida e picotada; rocha metamórfica em que o quartzo é a matriz principal e que pode ter origem na zona de Montemor, Vendas Novas (primário);

18 18 M 12 2 Quartzo Movente 361g 63mm 50mm 67mm sup. activas Polido dos bordos sup. não activas Outro Outro Fotografado movente muito fracturado; parece ser um conglomerado de quartzo; só uma superfície activa, com os bordos fracturados, embora estivessem afeiçoados (sub-circular é a forma que parece ter a peça); tb poderá ter sido um dormente, mas o tamanho não permite mais certezas; rocha metamórfica em que o quartzo é a matriz principal e que pode ter origem na zona de Montemor, Vendas Novas (primário);

19 19 M 13 Corte Este Limpeza corte Quartzo Dormente 338g 72mm 70mm 55mm sup. activas Polido dos bordos sup. não activas Fotografado dormente ou movente muito fracturado; parece ser um conglomerado de quartzo; só uma superfície activa; a zona activa é concava sugerindo um dormente; a zona activa é de reduzida dimensão (35mm + 39mm); rocha metamórfica em que o quartzo é a matriz principal e que pode ter origem na zona de Montemor, Vendas Novas (primário);

Moita do Ourives: O Neolítico médio na Bacia do Tejo

Moita do Ourives: O Neolítico médio na Bacia do Tejo O Neolítico médio na Bacia do Tejo Filipa Rodrigues Sítio identificado no âmbito da construção da A 13 (Auto estrada Almeirim/ Marateca) Intervenção de emergência Delimitação e limpeza a colherim de um

Leia mais

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO TABELA 1 Principais características das estruturas identificadas

Leia mais

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO TABELA 1 Principais características das estruturas identificadas

Leia mais

LEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO C A T Á L O G O

LEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO C A T Á L O G O LEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO 6 C A T Á L O G O 18 SECTOR 1 M= 200000 P= 230000 M= 192000 P= 225000 1. Cabeço de S. Martinho Achados avulsos Neolítico/Calcolítico M=199198; P= 227219 1/25000

Leia mais

Anexo 1-Caderno de Pranchas Extras

Anexo 1-Caderno de Pranchas Extras Anexo 1-Caderno de Pranchas Extras Planície e Pantanal do Alto e Médio Guaporé Sítio Lixão Imagem de satélite do Google Earth mostrando a inserção do Sítio Lixão ao norte da BR-174 em uma Planície Ampla

Leia mais

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 1995 ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 ISSN: 0872-6086 COORDENADOR E RESPONSÁVEL CIENTÍFICO - João Luís Cardoso PREFÁCIO

Leia mais

DA PRi -HISTÓRIA A HISTORIA. I. Homenagem a ... Octávio da Veiga Ferreira. Editorial Delta

DA PRi -HISTÓRIA A HISTORIA. I. Homenagem a ... Octávio da Veiga Ferreira. Editorial Delta DA PRi -HSTÓRA... A HSTORA '". Homenagem a Octávio da Veiga Ferreira Editorial Delta 1987 1l PALEOLÍTCO DA JAZDA DE LNDA A PASTORA G. ZBYSZEWSK' e 1. L CARDOSO NTRODUÇÃO A existência da jazida paleolítica

Leia mais

CASTANHEIROS - Base de Dados para a Gestão da Informação Arqueológica

CASTANHEIROS - Base de Dados para a Gestão da Informação Arqueológica CASTANHEIROS - Base de Dados para a Gestão da Informação Arqueológica João Muralha Cardoso (CEAUCP-CAM) 1 INTRODUÇÃO 1 A finalidade principal da criação de um sistema de gestão da informação arqueológica,

Leia mais

ROCHAS DECORATIVAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

ROCHAS DECORATIVAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho ROCHAS DECORATIVAS Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Gnaisse Classificação Rocha Metamórfica Gnaisse (granito Metamorfoseado) Composição Quartzo (mineral incolor) Feldspato (Silicatos padrão cromático)

Leia mais

CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS PRUDENTÓPOLIS-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS PRUDENTÓPOLIS-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS PRUDENTÓPOLIS-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO Simone Aparecida de Almeida Antonio Liccardo Gilson Burigo Guimarães OBJETIVOS Este catálogo refere-se

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DAS RESERVAS LITOLÓGICAS NA REGIÃO DO BAIXO PARANAPANEMA PARA A PRODUÇÃO DE ARTEFATOS.

A UTILIZAÇÃO DAS RESERVAS LITOLÓGICAS NA REGIÃO DO BAIXO PARANAPANEMA PARA A PRODUÇÃO DE ARTEFATOS. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Geografia Presidente Prudente Edição Especial XVI Semana da Geografia A UTILIZAÇÃO DAS RESERVAS

Leia mais

5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas

5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas 5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas MARINA DE ARAÚJO IGREJA 5.1. Introdução A abordagem da função dos artefactos líticos limitou

Leia mais

SÍTIO ARQUEOLÓGICO ROBERTO EKMAN SIMÕES ARCHAEOLOGICAL SITE ROBERTO EKMAN SIMÕES

SÍTIO ARQUEOLÓGICO ROBERTO EKMAN SIMÕES ARCHAEOLOGICAL SITE ROBERTO EKMAN SIMÕES 239 SÍTIO ARQUEOLÓGICO ROBERTO EKMAN SIMÕES Neide BARROCÁ FACCIO Juliana Aparecida ROCHA LUZ Hiuri Marcel DI BACO Resumo: Apresentamos neste artigo o Sítio Arqueológico Roberto Ekman Simões e a análise

Leia mais

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 1995 ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 ISSN: 0872-6086 COORDENADOR E RESPONSÁVEL CIENTÍFICO - João Luís Cardoso PREFÁCIO

Leia mais

Aubry, T. & Sampaio, J. D. (2003) O método das remontagens de vestígios líticos: aplicação ao nível de ocupação gravettense do sítio da Olga Grande

Aubry, T. & Sampaio, J. D. (2003) O método das remontagens de vestígios líticos: aplicação ao nível de ocupação gravettense do sítio da Olga Grande Aubry, T. & Sampaio, J. D. (2003) O método das remontagens de vestígios líticos: aplicação ao nível de ocupação gravettense do sítio da Olga Grande 14 (Almendra, Vila Nova de Foz Côa). In José E. Mateus

Leia mais

Análise dos materiais líticos lascados do sítio arqueológico pernilongo, município de Iepê/SP.

Análise dos materiais líticos lascados do sítio arqueológico pernilongo, município de Iepê/SP. 1 Análise dos materiais líticos lascados do sítio arqueológico pernilongo, município de Iepê/SP. Analysis of the chipped lithic materials of the pernilongo archaeological site, municipality of Iepê / SP.

Leia mais

NOVAS JAZIDAS PALEOLíTICAS DOS ARREDORES DE ALCOCHETE

NOVAS JAZIDAS PALEOLíTICAS DOS ARREDORES DE ALCOCHETE SEPARATA DE "SETÚBAL ARQUEOLÓGICA" Vol. II III, 1 976 77 NOVAS JAZIDAS PALEOLíTICAS DOS ARREDORES DE ALCOCHETE por JOÃO Luís CARDOSO JOÃO MONJARD/NO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOGRAFIA DO DISTRITO DE SETÚBAL

Leia mais

CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS IVAÍ-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS IVAÍ-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS IVAÍ-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO Simone Aparecida de Almeida Antonio Liccardo Gilson Burigo Guimarães OBJETIVOS Este catálogo refere-se

Leia mais

Considerações gerais sobre a hidrogeologia do continente

Considerações gerais sobre a hidrogeologia do continente Considerações gerais sobre a hidrogeologia do continente Três grandes unidades geológicas i) - o Maciço Hespérico (Paleozóico) ii) - As Orlas Mesozóicas iii) - As Bacias Terciárias do Tejo e do Sado O

Leia mais

Introdução ao Ciclo hidrológico

Introdução ao Ciclo hidrológico Introdução ao Ciclo hidrológico Água Uma realidade com várias dimensões Ciclo hidrológico Movimento permanente Sol evaporação + Gravidade precipitação escoamento superficial escoamento subterrâneo O conceito

Leia mais

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa Estrutura geológica e formas de relevo Professora: Jordana Costa Estrutura Geológica O tipo de terreno de um lugar (sua origem e as rochas que o compõem) constitui a sua estrutura geológica. Sua importância

Leia mais

ROCHAS DECORATIVAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jan. 2014

ROCHAS DECORATIVAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jan. 2014 ROCHAS DECORATIVAS jan. 2014 Gnaisse 2 Classificação Rocha Metamórfica Gnaisse (granito Metamorfoseado) Composição Quartzo (mineral incolor) Feldspato (Silicatos padrão cromático) Mica (silicatos ferro-magnesianos

Leia mais

Indústrias líticas em sítios cerâmicos na Amazônia: um estudo do sítio Domingos, Canaã dos Carajás, Pará.

Indústrias líticas em sítios cerâmicos na Amazônia: um estudo do sítio Domingos, Canaã dos Carajás, Pará. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 17: 99-126, 2007. Indústrias líticas em sítios cerâmicos na Amazônia: um estudo do sítio Domingos, Canaã dos Carajás, Pará. Lucas Bueno* Edithe Pereira**

Leia mais

MOITA DO OURIVES UM SÍTIO DO NEOLÍTICO MÉDIO NO BAIXO TEJO (BENAVENTE, PORTUGAL): MATÉRIAS-PRIMAS E CULTURA MATERIAL

MOITA DO OURIVES UM SÍTIO DO NEOLÍTICO MÉDIO NO BAIXO TEJO (BENAVENTE, PORTUGAL): MATÉRIAS-PRIMAS E CULTURA MATERIAL MOITA DO OURIVES UM SÍTIO DO NEOLÍTICO MÉDIO NO BAIXO TEJO (BENAVENTE, PORTUGAL): MATÉRIAS-PRIMAS E CULTURA MATERIAL César Neves*, Filipa Rodrigues*, Mariana Diniz** Resumo. No âmbito de trabalhos de arqueologia

Leia mais

ROCHAS DECORATIVAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jul. 2014

ROCHAS DECORATIVAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jul. 2014 ROCHAS DECORATIVAS jul. 2014 Gnaisse 2 Classificação Rocha Metamórfica Gnaisse (granito Metamorfoseado) Composição Quartzo (mineral incolor) Feldspato (Silicatos padrão cromático) Mica (silicatos ferro-magnesianos

Leia mais

Olga Grande 14 (U.E. 3 base)

Olga Grande 14 (U.E. 3 base) Olga Grande 14 (U.E. 3 base) O conjunto lítico recolhido durante a escavação de 12 m 2 inclui, a partir de um total de 355 peças talhadas, 174 em quartzito, 108 em cristal de rocha, 32 em sílex, 25 em

Leia mais

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia - Ramo das Geociências (Ciências da Terra) que se ocupa do estudo das águas subterrâneas. Geologia: Leis relativas à existência e circulação das águas subterrâneas

Leia mais

Estudo dos materiais líticos lascados do sítio arqueológico aguinha, município de Iepê/SP.

Estudo dos materiais líticos lascados do sítio arqueológico aguinha, município de Iepê/SP. Estudo dos materiais líticos lascados do sítio arqueológico aguinha, município de Iepê/SP. Study of lithic materials chipped from the archaeological site Aguinha, municipality of Iepê / SP. Estudio de

Leia mais

Formação do Solo. Luciane Costa de Oliveira

Formação do Solo. Luciane Costa de Oliveira Formação do Solo Luciane Costa de Oliveira Solo É o sustentáculo da vida e todos os organismos terrestres dele dependem direta ou indiretamente. É um corpo natural que demora para nascer, não se reproduz

Leia mais

MATERIAIS LÍTICOS LASCADOS DA TRADIÇÃO ARATU-SAPUCAÍ NO NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. O CASO DOS SÍTIOS TURVO V-A E TURVO V-B

MATERIAIS LÍTICOS LASCADOS DA TRADIÇÃO ARATU-SAPUCAÍ NO NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. O CASO DOS SÍTIOS TURVO V-A E TURVO V-B 21 MATERIAIS LÍTICOS LASCADOS DA TRADIÇÃO ARATU-SAPUCAÍ NO NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. O CASO DOS SÍTIOS TURVO V-A E TURVO V-B Brendo Luiz Camargo Rosa, Neide Barrocá Faccio Universidade Estadual Paulista

Leia mais

Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Cerâmica de Produção Local Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada de Imitação Local (Açoriana)

Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Cerâmica de Produção Local Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada de Imitação Local (Açoriana) Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Cerâmica de Produção Local Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada de Imitação Local (Açoriana) Figura N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem

Leia mais

Agregados para argamassas e concreto

Agregados para argamassas e concreto Agregados para argamassas e concreto Agregados Materiais em forma de grãos, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que têm por objetivo compor argamassas e concretos. Funções dos agregados:

Leia mais

Revisão sobre Rochas e Minerais. Sheila R. Santos 1

Revisão sobre Rochas e Minerais. Sheila R. Santos 1 Revisão sobre Rochas e Minerais 1 Definição de rocha: Corpos sólidos naturais que contém um ou mais minerais. Uma determinada rocha é sempre composta de um agregado de minerais com padrão definido, formados

Leia mais

1 ROCHAS Assembléia de minerais Rocha = mineral essencial (principal) + minerais assessórios

1 ROCHAS Assembléia de minerais Rocha = mineral essencial (principal) + minerais assessórios ROCHAS 1 ROCHAS Assembléia de minerais Rocha = mineral essencial (principal) + minerais assessórios Mineral essencial: sempre aparecem na rocha Minerais acessórios: aparecem ou não na rocha 2 CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Considerações sobre amostragem de rochas

Considerações sobre amostragem de rochas Escolha do Tipo de Amostragem Considerações sobre amostragem de rochas Geoquímica de Rochas 2007 No geral, a seleção do tipo de amostragem e a definição de parâmetros para tanto se faz por: Forma e tamanho

Leia mais

UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

UNIVERSIDADE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA A Pré-História recente no Vale do Baixo Zêzere - Um Olhar Diacrónico - Anexo 2 Ana Rosa Gomes

Leia mais

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10.

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. 13 longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. FIGURA 10 Amostras a serem analisadas. Fonte: Autor. 5.2. PREPARAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

Leia mais

REVESTIMENTO DE PAREDE REVESTIMENTO CERÂMICO

REVESTIMENTO DE PAREDE REVESTIMENTO CERÂMICO REVESTIMENTO DE PAREDE REVESTIMENTO CERÂMICO Pensar que as incontáveis cerâmicas expostas em lojas e show rooms diferenciam-se apenas pela aparência é um erro. Variações na matéria-prima geram resultados

Leia mais

Abrigo do Jon e a dinâmica de ocupação do médio Tocantins ao longo do Holoceno

Abrigo do Jon e a dinâmica de ocupação do médio Tocantins ao longo do Holoceno Abrigo do Jon e a dinâmica de ocupação do médio Tocantins ao longo do Holoceno Lucas Bueno Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia/UFSC E-mail: lucasreisbueno@gmail.com Ariana Silva Braga

Leia mais

Mapa hipsométrico. Fonte: Laboratório de Tratamento de Imagens e Geoprocessamento (LTIG/PUCRS). Adaptado de Weber, Hasenack & Ferreira (2004).

Mapa hipsométrico. Fonte: Laboratório de Tratamento de Imagens e Geoprocessamento (LTIG/PUCRS). Adaptado de Weber, Hasenack & Ferreira (2004). ANEXO 1 125 126 Figura A1 - Localização dos sítios no Vale do Rio dos Sinos, RS. Mapa hipsométrico. Fonte: Laboratório de Tratamento de Imagens e Geoprocessamento (LTIG/PUCRS). Adaptado de Weber, Hasenack

Leia mais

Índice. ANEXO I Cartografia ANEXO II Registo Fotográfico

Índice. ANEXO I Cartografia ANEXO II Registo Fotográfico Índice ANEXO I Cartografia... 135 ANEXO II Registo Fotográfico... 140 II.1- A Serra do Socorro e a Paisagem...141 II.2- Estruturas Recentes...144 II.3-Fotografias de Campo: Visita ao Local 2017...145 II.4-

Leia mais

O PODER DO QUARTZO AO SEU SERVIÇO

O PODER DO QUARTZO AO SEU SERVIÇO SILESTONE O PODER DO QUARTZO AO SEU SERVIÇO THE ORIGINAL A MELHOR SUPERFÍCIE EM QUARTZO PARA BANCADAS DE COZINHA, CASAS DE BANHO E PAVIMENTOS. PROTECÇÃO BACTERIOSTÁTICA Baseada em Tecnologia de Prata A

Leia mais

Artefactos líticos provenientes de prospecções no concelho da Figueira da Foz: uma primeira abordagem

Artefactos líticos provenientes de prospecções no concelho da Figueira da Foz: uma primeira abordagem Artefactos líticos provenientes de prospecções no concelho da Figueira da Foz: uma primeira abordagem Vera Lúcia Alves * R E S U M O Apresentam se os artefactos líticos recolhidos em prospecção, no âmbito

Leia mais

Quadro 7.2 Inventário de Materiais em Osso

Quadro 7.2 Inventário de Materiais em Osso Quadro 7.2 Inventário de Materiais em Osso Figuras N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem 1385 JFM/06-22-5237 Exemplar em osso, com ausência de furos. O artigo apresenta dois discos paralelos,

Leia mais

Agregados para argamassas e concreto

Agregados para argamassas e concreto Agregados para argamassas e concreto Agregados Materiais em forma de grãos, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que têm por objetivo compor argamassas e concretos. Funções dos agregados:

Leia mais

ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS

ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS VINICIUS ARCANJO FERRAZ 1 e LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR 2 viniciusarchanjo@gmail.com, lineo.gaspar@unifal-mg.edu.br

Leia mais

ANÁLISE TECNO-FUNCIONAL DOS INSTRUMENTOS LÍTICOS DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO GO-CP-17, PALESTINA DE GOIÁS-GO.

ANÁLISE TECNO-FUNCIONAL DOS INSTRUMENTOS LÍTICOS DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO GO-CP-17, PALESTINA DE GOIÁS-GO. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS INSTITUTO GOIANO DE PRÉ-HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Plano De Trabalho: ANÁLISE TECNO-FUNCIONAL DOS INSTRUMENTOS LÍTICOS DO

Leia mais

Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação de Aveiro

Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação de Aveiro Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação de Aveiro Figura N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem TIGELA 554 JFM/06-22-3107 JFM/06-22-3001 Dois fragmentos de bordos e paredes

Leia mais

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA E AS PLACAS TECTÔNICAS A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA O MOVIMENTO DE CONVECÇÃO DO MAGMA NO MANTO AS PLACAS TECTÔNICAS O MOVIMENTO

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS. MICAPEL SLATE fornece pedra-sabão da melhor qualidade

CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS. MICAPEL SLATE fornece pedra-sabão da melhor qualidade MÓDULO PEDRA-SABÃO MICAPEL SLATE é uma das principais empresas brasileiras nos ramos de pedras naturais para pavimentação, revestimento, paisagismo e cobertura. Possui jazidas e fábricas próprias. Seu

Leia mais

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro Os são os materiais sólidos, líquidos ou gasosos que podem ser extraídos

Leia mais

AS ROCHAS. Professores: Alinne Carin Marcôncio

AS ROCHAS. Professores: Alinne Carin Marcôncio AS ROCHAS Professores: Alinne Carin Marcôncio Para Pensar Em que período da história o homem passou a fazer uso das rochas como ferramentas? Há mais de 2 milhões de anos os nossos antepassados aprenderam

Leia mais

GRANITO CINZA DE GUIMARÃES

GRANITO CINZA DE GUIMARÃES GRUPAMENTO DE ESCOLAS FICHA RELATÓRIO GRANITO CINZA DE GUIMARÃES TRABALHO REALIZADO PELAS TURMAS: _ 5º F _ 5º G TRABALHO REALIZADO PELO PROFESSOR: _Raúl Freitas São Torcato, Fevereiro de 2010 Escola Básica

Leia mais

D O B R A S 3) DESCRIÇÃO / CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA DAS DOBRAS

D O B R A S 3) DESCRIÇÃO / CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA DAS DOBRAS D O B R A S 1) CONCEITUAÇÃO 2) ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS DOBRAS 3) DESCRIÇÃO / CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA DAS DOBRAS - em função da geratriz - em função da concavidade - em função da idade relativa das camadas

Leia mais

Acesso ao Ensino Superior a maiores de 23 anos EXAME DE GEOLOGIA 23 de Maio de 2011

Acesso ao Ensino Superior a maiores de 23 anos EXAME DE GEOLOGIA 23 de Maio de 2011 Nome: NOTAS 1. Duração do exame: 1 hora e 30 minutos 2. Todas as respostas deverão ser dadas no próprio enunciado 3. Não serão consideradas respostas sem justificação quando esta seja solicitada COTAÇÃO

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1 IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1 OLIVEIRA, Edson Luis de Almeida2; BRASIL, Thais de Vargas3 1 Trabalho de Pesquisa _ IFSul Campus Camaquã Professor

Leia mais

Rochas Sedimentares IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET

Rochas Sedimentares IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET Rochas Sedimentares IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET CICLO LITOLÓGICO Rochas sedimentares Formam-se em ambientes geológicos superficiais basta olhar à nossa volta para avaliar a diversidade de ambientes

Leia mais

Fluxo do calor interno

Fluxo do calor interno Fontes de energia Fluxo do calor interno Manifestações de actividade geológica Acreção Contracção gravitacional Desintegração radioactiva Origem interna Efeito das marés Plumas térmicas Vulcanismo Sismos

Leia mais

Paredes Fichas de Aplicação

Paredes Fichas de Aplicação Fichas de Aplicação e Revestimento Painel Perfurado Painel Sandwich Consulte o Dossier Técnico Viroc disponível em www.viroc.pt, na página de Downloads. Outros Suplementos de Soluções Recomendadas Viroc

Leia mais

INTEMPERISMO. Intemperismo físico. Intemperismo Químico

INTEMPERISMO. Intemperismo físico. Intemperismo Químico O ciclo das Rochas INTEMPERISMO É um conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à transformação das Rochas que estão na superfície da terra e ocorrem In Situ, ou seja sem haver deslocamento do

Leia mais

4. O fabrico de artefactos em pedra

4. O fabrico de artefactos em pedra 4. O fabrico de artefactos em pedra ANA CRISTINA ARAÚJO A abordagem da série lítica foi naturalmente condicionada pelas características arqueológicas do contexto (crono -culturais e tafonómicas) e teve

Leia mais

CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA. 4.1 Aspectos Gerais. 4.2 Unidades Hidrogeológicas

CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA. 4.1 Aspectos Gerais. 4.2 Unidades Hidrogeológicas CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA 4.1 Aspectos Gerais A área de estudo está inserida na Província Hidrogeológica Escudo Oriental (Rebouças et al., 1999) onde predomina o sistema aqüífero fraturado em rochas cristalinas

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DAS INDÚSTRIAS LÍTICAS DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DA MATA ATLÂNTICA CATARINENSE

ANÁLISE COMPARATIVA DAS INDÚSTRIAS LÍTICAS DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DA MATA ATLÂNTICA CATARINENSE Anais do V encontro do Núcleo Regional Sul da Sociedade de Arqueologia Brasileira SAB/Sul. De 20 a 23 de novembro de 2006, na cidade de Rio Grande, RS ANÁLISE COMPARATIVA DAS INDÚSTRIAS LÍTICAS DOS SÍTIOS

Leia mais

ANEXO I ESPECIFICAÇÕES PARA A FABRICAÇÃO DE ESPELHOS RETROVISORES

ANEXO I ESPECIFICAÇÕES PARA A FABRICAÇÃO DE ESPELHOS RETROVISORES ANEXO I ESPECIFICAÇÕES PARA A FABRICAÇÃO DE ESPELHOS RETROVISORES 1 DEFINIÇÕES 1.1. Define-se por Tipo de espelho retrovisor o dispositivo que não difere entre si quanto às seguintes características fundamentais:

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET. Rochas Sedimentares

IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET. Rochas Sedimentares IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET Rochas Sedimentares CICLO LITOLÓGICO Rochas sedimentares Formam-se em ambientes geológicos superficiais Princípio Uma rocha que tenha sido formada em condições de pressão

Leia mais

Rochas metamórficas. Zona de subducção

Rochas metamórficas. Zona de subducção Rochas metamórficas Zona de subducção Rochas metamórficas Rocha metamórfica é formada pela transformação mineralógica, textural e granulométrica, no estado sólido, de qualquer rocha pré-existente (protolito),

Leia mais

CAPÍTULO 09 ARQUEOLOGIA - VESTÍGIOS HUMANOS DE OUTROS TEMPOS. Simone Aparecida de Almeida Jéssica Aparecida Prandel Pollyne Teixeira de Lara

CAPÍTULO 09 ARQUEOLOGIA - VESTÍGIOS HUMANOS DE OUTROS TEMPOS. Simone Aparecida de Almeida Jéssica Aparecida Prandel Pollyne Teixeira de Lara CAPÍTULO 09 ARQUEOLOGIA - VESTÍGIOS HUMANOS DE OUTROS TEMPOS Simone Aparecida de Almeida Jéssica Aparecida Prandel Pollyne Teixeira de Lara A Arqueologia é a ciência que realiza o estudo da cultura e os

Leia mais

Quantidade e diversidade dos recursos minerais depende de: Características geológicas das várias unidades geomorfológicas

Quantidade e diversidade dos recursos minerais depende de: Características geológicas das várias unidades geomorfológicas Recursos do subsolo Quantidade e diversidade dos recursos minerais depende de: Características geológicas das várias unidades geomorfológicas Produção dos recursos minerais depende de: Existência de jazidas

Leia mais

Revisões análise de cartas geológicas

Revisões análise de cartas geológicas Revisões análise de cartas geológicas As cartas geológicas são, regra geral, desenhadas sobre uma base topográfica que fornece alguma informação sobre o relevo da região, a rede hidrográfica, as povoações,

Leia mais

Relatórios Modelo de Petrografia

Relatórios Modelo de Petrografia Relatórios Modelo de Petrografia Estes relatórios servem como referência para os alunos que estão agora a iniciar as primeiras observações. Obviamente que cada pessoa tem o seu estilo pessoal de escrever,

Leia mais

Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação do Continente Português Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada (Séries Empedradas)

Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação do Continente Português Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada (Séries Empedradas) Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação do Continente Português Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada (Séries Empedradas) Figura N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem

Leia mais

ESTÚDIO DE ARQUITETURA. Sustentabilidade ambiental COMPONENTES INDUSTRIALIZADOS BANCADAS MÁRIO LUCAS LOPES ROCHA

ESTÚDIO DE ARQUITETURA. Sustentabilidade ambiental COMPONENTES INDUSTRIALIZADOS BANCADAS MÁRIO LUCAS LOPES ROCHA ESTÚDIO DE ARQUITETURA Sustentabilidade ambiental COMPONENTES INDUSTRIALIZADOS BANCADAS MÁRIO LUCAS LOPES ROCHA TIPOS DE BANCADAS BANCADA DE SOBREPOR BANCADA DE ENCAIXE BANCADA DE SEMI-ENCAIXE DIMENSIONAMENTO

Leia mais

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo Unidade III - SILVA J.R.T., 2005 1. Material de Origem. 2. Clima. 3. Relevo. 4. Organismos Vivos. 5. Tempo. Estudo da influência de cada fator é difícil Interdependência entre eles. Fatores Ativos: Clima

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6 Ensino Secundário Recorrente por Módulos Capitalizáveis FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6 Minerais e Rochas sedimentares Professora Ana Cristina Andrade Página 1 de 10 As rochas sedimentares

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET. Rochas Sedimentares. Relatório Prático

IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET. Rochas Sedimentares. Relatório Prático IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET Rochas Sedimentares Relatório Prático Rochas sedimentares detríticas CLASSIFICAÇÃO GENÉTICA Móveis Consolidadas Blocos: φ > 256 mm Calhaus: 256 > φ >64 mm Cascalho:

Leia mais

Metamorfismo e rochas metamórficas

Metamorfismo e rochas metamórficas Metamorfismo e rochas metamórficas Princípio fundamental: Os minerais e as rochas são estáveis nas condições de pressão e temperatura em que se formaram. A modificação dessas condições gera, nas rochas,

Leia mais

Palavras-Chave Indústria lítica, Seqüências operacionais, Escolhas estratégicas e culturais, Variabilidade isocréstica, Estilo sistema de povoamento.

Palavras-Chave Indústria lítica, Seqüências operacionais, Escolhas estratégicas e culturais, Variabilidade isocréstica, Estilo sistema de povoamento. J. O. SANTOS, C. S. MUNITA; M. E. G., VALÉRIO. C. VERGNE 89 ATRIBUTOS FORMAIS E TECNOLÓGICOS DA INDÚSTRIA LÍTICA DO SÍTIO TOPO, CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO SE: ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO TECNOLÓGICA PARA COMPREENSÃO

Leia mais

AOHADOS LíTICOS NA REGIÃO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

AOHADOS LíTICOS NA REGIÃO DE REGUENGOS DE MONSARAZ AOHADOS LíTICOS NA REGIÃO DE REGUENGOS DE MONSARAZ NOTAS SOBRE O QUATERNÁRIO E A PRÉ-HISTÓRIA-II POR MIGUEL A. P. FONSECA RAMOS I INTRODUÇÃO No decurso de levantamentos geológicos efectuados no Verão de

Leia mais

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA Dinâmica da terra ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA MANTO NÚCLEO EXTERNO NÚCLEO INTERNO CROSTA OU LITOSFERA: é a fina camada exterior que envolve o planeta. Tem consistência sólida e flutua sobre um material

Leia mais

Curso de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Período: 5º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Página: www.lnascimento.com.br Origem e Formação dos Solos: Os solos se originam

Leia mais

CUBETAS PARA ESPECTROFOTÔMETROS

CUBETAS PARA ESPECTROFOTÔMETROS Cubetas de alta qualidade desenvolvidas especialmente para técnicas de colorimetria e espectrofotometria. Fabricadas em vidro óptico e quartzo ES, que garantem um polimento sem defeitos com melhor transmissão

Leia mais

1. Na Figura, o fluxo de campo magnético na espira aumenta de acordo com a equação

1. Na Figura, o fluxo de campo magnético na espira aumenta de acordo com a equação Lista de exercícios 9 - Indução e Indutância 1. Na Figura, o fluxo de campo magnético na espira aumenta de acordo com a equação φ B = 6,0t2 + 7,0t, onde φb está em miliwebers e t em segundos. (a) Qual

Leia mais

O PLANETA TERRA: ORIGEM, ESTRUTURA E DINÂMICA. Geografia Professor: André

O PLANETA TERRA: ORIGEM, ESTRUTURA E DINÂMICA. Geografia Professor: André O PLANETA TERRA: ORIGEM, ESTRUTURA E DINÂMICA Geografia Professor: André UNIVERSO FORMADO POR BILHÕES DE GALÁXIAS Galáxias: gigantesco conjunto de estrelas, poeiras e gás, que aparece isolada no espaço

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 04 1 MECANISMO DA FORMAÇÃO DO CAVACO O cavaco é o principal ponto em comum entre os processos de usinagem, pois é o subproduto final presente em

Leia mais

ESTUDO DO MATERIAL LÍTICO DO CRASTO DE PALHEIROS MURÇA

ESTUDO DO MATERIAL LÍTICO DO CRASTO DE PALHEIROS MURÇA Nova Série, Vol. XXIII, 2002 ESTUDO DO MATERIAL LÍTICO DO CRASTO DE PALHEIROS MURÇA Uma Primeira Abordagem Metodológica 2ª Parte Isidro M. T. Gomes* Abstract The final results from the study of lithic

Leia mais

Relatório da intervenção arqueológica no Vale do Ocreza (Mação projecto TEMPOAR)

Relatório da intervenção arqueológica no Vale do Ocreza (Mação projecto TEMPOAR) Centro Europeu de Investigação da Pré-História do Alto Ribatejo Relatório da intervenção arqueológica no Vale do Ocreza (Mação projecto TEMPOAR) I IDENTIFICAÇÃO GERAL Sítio: Vale do Ocreza Coordenadas

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA PROVAS ESPECIALMENTE ADEQUADAS DESTINADAS A AVALIAR A CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS GEOLOGIA PROVA MODELO Nome: BI: Classificação:

Leia mais

João Carlos Moreno de Sousa Adriana Meinking Guimarães. Vol. XIII n ISSN

João Carlos Moreno de Sousa Adriana Meinking Guimarães. Vol. XIII n ISSN TECNOLOGIA LÍTICA DO INTERIOR PAULISTA: A INDÚSTRIA DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO SANTA CRUZ LITHIC TECHNOLOGY AT SÃO PAULO STATE, BRAZIL: THE SANTA CRUZ ARCHAEOLOGICAL SITE INDUSTRY João Carlos Moreno de Sousa

Leia mais

Os sambaquis do litoral brasileiro. Roteiro de Atividades Didáticas

Os sambaquis do litoral brasileiro. Roteiro de Atividades Didáticas Os sambaquis do litoral brasileiro Autor: Davi Comenale Garcia 1º semestre/ 2013 Roteiro de Atividades Didáticas Atividade 1: descobrindo a cultura sambaquieira Descrição da atividade: Esta atividade visa

Leia mais

Metamorfismo. Roches metamórficas

Metamorfismo. Roches metamórficas METAMORFISMO Introdução - Definição Metamorfismo Processo que leva a uma modificação de mineralogia ou de textura das rochas, no estado sólido, sob o efeito da temperatura, da pressão e dos flúidos Roches

Leia mais

CAPÍTULO 4: ROCHAS SEDIMENTARES 4.1. INTRODUÇÃO:

CAPÍTULO 4: ROCHAS SEDIMENTARES 4.1. INTRODUÇÃO: CAPÍTULO 4: ROCHAS SEDIMENTARES 4.1. INTRODUÇÃO: As rochas sedimentos podem ser definidas como tipo rochoso derivado de outras rochas, depositado na forma de fragmentos ou precipitado quimicamente, que

Leia mais

relatório de restauro do crowdfunding 2016 apoie o restauro

relatório de restauro do crowdfunding 2016 apoie o restauro relatório de restauro do crowdfunding 2016 apoie o restauro desenho Técnico: Adriana Batista Ferreira Santos Início de tratamento: 05/03/2017 Fim de tratamento: 01/05/2017 ESTADO DE CONSERVAÇÃO Alterações

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS MATERIAIS CONSTITUINTES PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR)

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS MATERIAIS CONSTITUINTES PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR) CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS MATERIAIS CONSTITUINTES PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR) INTRODUÇÃO Laerte Melo Barros 1, Carlos Benedito Santana da Silva Soares 2, Andre Lopes Pascoal 3 No

Leia mais

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Módulo III Aula 03 Supressão de vistas em peças compostas As peças cilíndricas, ou que contêm partes cilíndricas, também podem ser representadas com

Leia mais

Conteúdo: Aula 1: Rochas e minerais: o que são? Tipos de rocha. Aula 2: O solo. FORTALECENDO SABERES APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES

Conteúdo: Aula 1: Rochas e minerais: o que são? Tipos de rocha. Aula 2: O solo. FORTALECENDO SABERES APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES A Conteúdo: Aula 1: Rochas e minerais: o que são? Tipos de rocha. Aula 2: O solo. 2 A Habilidades: Aula 1: Entender o que são rochas e como elas se formam. Saber diferenciar as rochas de acordo com os

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA PROVAS ESPECIALMENTE ADEQUADAS DESTINADAS A AVALIAR A CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS GEOLOGIA Nome: BI: Classificação: CHAMADA DE ATENÇÃO:

Leia mais

FORJAMENTO FORJAMENTO

FORJAMENTO FORJAMENTO FORJAMENTO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 É um dos processos mais antigos de transformação dos metais, utilizados por primitivos ferreiros. O processo consiste em dar uma forma útil aos materiais através

Leia mais

ROCHAS E MINERAIS. 6º ano

ROCHAS E MINERAIS. 6º ano ROCHAS E MINERAIS 6º ano ROCHAS MAGMÁTICAS As rochas magmáticas ou ígneas se formam a partir da solidificação da lava vulcânica. A lava, que é o magma derramado na superfície, esfria e se torna sólida.

Leia mais