RISCOS PARA O BANHO DE MAR ASSOCIADOS AOS ESTÁGIOS MORFODINÂMICOS DAS PRAIAS DA COSTA DO CACAU SUL DA BAHIA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RISCOS PARA O BANHO DE MAR ASSOCIADOS AOS ESTÁGIOS MORFODINÂMICOS DAS PRAIAS DA COSTA DO CACAU SUL DA BAHIA."

Transcrição

1 RISCOS PARA O BANHO DE MAR ASSOCIADOS AOS ESTÁGIOS MORFODINÂMICOS DAS PRAIAS DA COSTA DO CACAU SUL DA BAHIA. Lucas do Nascimento 1 ; Adeylan Nascimento Santos 1 ; Abílio Carlos da Silva Pinto Bittencourt 2 ; José Maria Landim Dominguez 2. 1 Curso de Pós-Graduação em Geologia UFBA/Bolsista CNPq. ln@cpgg.ufba.br; 2 Laboratório de Estudos Costeiros CPGG/UFBA. landim@ufba.br Abstract: The Cacao coast is a popular tourist destination in the State of Bahia. The morphodynamic characteristics of a sand beach can pose serious risks for bathers. This work had as a major goal an evaluation of beach safety at the Cacao Coast using as a major approach the study of morphodynamic beach states. Data collection of beach characteristics was performed at 1km interval using a check list which included observation about characteristics of the beach face (grain size and slope) and surf zone (visual estimation of breaker height and their numbers). These data were used to prepare GIS maps. The great majority of the beaches at the study area can be classified as high-energy intermediate, characterized by tridimensionality of the beach and the presence of strong rip currents. These characteristics allow us to conclude that beaches in the study area present a Very High Risk for beach goers. Palavras-chave: [Risco para banho de mar, Morfodinâmica praial, Costa do Cacau.] 1. Introdução A costa do cacau, compreendida entre a desembocadura do rio Tijuípe, município de Uruçúca e a desembocadura do rio Jequitinhonha, município de Belmonte (Fig.01), é caracterizada por extensas praias de grande beleza cênica e imenso potencial turístico. É uma região bastante procurada por turistas de todas as partes do país e do mundo. Como conseqüência, esse potencial faz aumentar o risco de acidentes durante o banho de mar (afogamentos), principalmente para aqueles turistas desavisados e sem a habilidade adequada para o nado. Segundo Carvalho (2002) e Pereira et al. (2003a), a taxa de acidentes com banhistas está associada ao nível de freqüência das praias, ou seja, quanto maior for o número de banhistas maior vai ser a probabilidade de ocorrer um acidente. As variações morfológicas que ocorrem na praia em função do padrão hidrodinâmico produzem riscos de acidente para os banhistas. Short & Hogan (1994) e Carvalho (2002) consideram que as características físicas da praia, como profundidade da água; topografia da zona de surfe, altura da onda na arrebentação e correntes na zona de surfe, principalmente as de retorno, constituem os principais fatores de risco para as pessoas que se aventuram ao banho de mar. O presente trabalho objetiva identificar e mapear os riscos para banhistas relacionados aos estágios morfodinâmicos das praias da Costa do Cacau - Sul da Bahia. 1.1 Estágios morfodinâmicos e riscos para o banho de mar. Wright & Short (1984), estudando praias australianas, elaboraram um modelo com seis estágios morfodinâmicos distintos, descritos a seguir.

2 Dissipativo: caracterizado por alta energia de onda, larga zona de surfe favorecendo a dissipação da energia provinda das ondas. Apresenta baixa inclinação em seu perfil, bancos e calhas bastante suaves e granulometria do sedimento geralmente fina. Nesse estágio o risco está relacionado principalmente à alta energia de onda na zona de arrebentação. Intermediário com Banco e calha longitudinais: nesse estágio os bancos tornam-se mais proeminentes, aparecem moderadas correntes de retorno e a inclinação do perfil pouco mais acentuada em relação ao estagio dissipativo. Nesse estágio os riscos estão relacionados às moderadas correntes de retorno. Intermediário com Bancos e praias rítmicas: nesse estágio os bancos são crescentes e acompanhados por cúspides ao longo da face de praia, as correntes de retorno são bem marcadas e separadas por bancos. Os riscos aqui também são relacionados às correntes de retorno e às mudanças bruscas de profundidade. Intermediário com Bancos transversais: é caracterizado por bancos soldando à face da praia, calhas dispostas obliquamente em relação à costa e correntes de retorno bastante expressivas, assumindo aqui o principal fator de risco para o banho de mar. Intermediário com Terraço de baixa-mar: esse estágio apresenta extenso terraço com cristas e calhas durante a maré baixa. A declividade é acentuada quando da preamar, assumindo caráter refletivo nesse período. As correntes de retorno, quando ocorrem, são fracas e irregulares. O risco desse estágio está relacionado à preamar, onde correntes de retorno podem ocorrer em águas mais profundas. Refletivo: nesse estágio a praia apresenta perfil com declividade bastante elevada, presença de cúspides e sedimentos de granulometria grossa, com as ondas arrebentando diretamente na face de praia. A profundidade e a arrebentação na face da praia são os fatores de risco nesse estágio. De acordo com as características descritas acima, os estágios intermediários, por apresentarem maior mobilidade, tanto lateral como transversal, e forte atuação de correntes de retorno, são os que representam o maior risco para o banho de mar. Carvalho, (2002); Pereira et al., (2003b) e Hoefel & Klein, (1998) comprovam que, realmente, as correntes de retorno são o principal fator de risco para acidentes com banhistas, chegando a representar 89% das causas desse tipo de acidente em praias do Sul da Austrália (Short & Hogan, 1994), 70% em praias de Salvador (Carvalho, 2002) e 86% em praias de Santa Catarina (Hoefel e Klein, 1998). 2. Métodos e Técnicas Foi realizada uma caminhada pela linha de costa em dezembro de 2003 para a aquisição de dados em intervalos de 1 Km, onde foram marcados um ponto com GPS, coletada uma amostra de sedimento de aproximadamente 300 gramas no setor médio de face da praia e preenchida uma ficha de campo com identificação do ponto, características da face da praia, parâmetros oceanográficos e antepraia. Os riscos atribuídos a cada tipo de praia encontrados na Costa do Cacau foram adaptados de Short & Hogan (1994). Às praias intermediárias de alta energia, aqui consideradas como as que apresentaram ondas superiores a 0,5 m, foi atribuído um risco Muito alto, as dissipativas foram consideradas como de Alto risco, às intermediárias de baixa

3 energia, consideradas aqui como as que apresentaram ondas inferiores a 0,5 m, foi atribuído um risco Moderado e, as praias protegidas foram consideradas como de Baixo risco. Os mapas foram gerados com o auxílio do SIG ArcView Resultados 3.1. Tipos de praia da Costa do Cacau A zona costeira dessa região é caracterizada por trechos de praias retilíneas e expostas, se estendendo, muitas vezes, por dezenas de kilômetros. Por serem expostas, as praias da região são bastante sensíveis às mudanças climáticas estando sujeitas a atuação das frentes-de-onda oriundas de NE, E, SE, SSE. Ao longo da área estudada, as praias são compostas, quase que na sua totalidade, por areia fina, apresentam baixa declividade e grande largura na face da praia. A zona de surfe é caracteriza por arrebentação do tipo mergulhante, altura de onda superior a 0,5 metros e duas linhas de arrebentação. As correntes de retorno estão presentes em grande parte das praias nessa região. Seguindo o modelo evolutivo proposto por Wright & Short (1984), as praias com essas características se encaixam nos estágios dissipativo e intermediário Praias Dissipativas As praias enquadradas nesse tipo foram encontradas com maior freqüência no extremo sul da área, entre as desembocaduras do rio Pardo e do rio Jequitinhonha (Fig. 02a) e no setor norte da área entre a barra do rio Itaípe e os afloramentos rochosos de Serra Grande (Fig. 02b). As praias dissipativas encontradas na região apresentaram alta energia de onda, bancos e calhas rasas. De acordo com Short e Hogan (1994), o alto risco para o banho de mar está relacionado principalmente a grande energia de onda na arrebentação. Nesse tipo de praia torna-se mais seguro o banho na região de espraiamento das ondas, próximo da face de praia Praias Intermediárias Foram identificadas praias nesse estágio em quase toda extensão da área de estudo (Fig. 03), sendo classificadas como de alta ou de baixa energia, de acordo com a altura de onda observada. As irregularidades na topografia do fundo, com a presença de bancos e calhas mais fundas e de correntes de retorno mais intensas associadas à alta energia de onda, incluem as praias intermediárias de alta energia na categoria de risco muito alto para o banho de mar de Short & Hogan (1994). Os locais mais seguros para o banho são a zona de espraiamento e as calhas rasas em período de baixa mar (Fig 04). As intermediárias de baixa energia apresentam risco moderado, pois, apesar da ocorrência de irregularidades na topografia do fundo, as correntes de retorno são menos intensas e a energia de onda bastante reduzida Praias Protegidas Na Costa do Cacau, por apresentar elevado grau de exposição, a ocorrência de praias protegidas está associada a desembocaduras fluviais dos rios Almada, Cachoeira e Maruim. O risco para o banho de mar nesse tipo de praia é baixo e restringe-se às correntes de maré e ao fluxo fluvial (Fig 05).

4 Nesse trabalho não foi possível confrontar registros oficiais para toda a região estudada, mas um relatório extraoficial fornecido pela Prefeitura Municipal de Ilhéus, para o período de Janeiro à Junho de 2005, mostrou um total de 144 registros de afogamentos, com três óbitos, uma turista de Goiânia em Águas de Olivença, uma criança na Praia do Cururupe e um homem na praia do São Miguel. As praias que geraram estes registros foram as do litoral sul da cidade, com 112 no total, e as praias do litoral norte, com 32 no total. Todos estes acidentes foram registrados em praias intermediárias de alta energia, classificadas aqui como de "Risco muito alto" para banho de mar. 5. Conclusões Ao longo de toda Costa do Cacau, foram encontradas praias intermediárias de alta energia, dissipativa, intermediária de baixa energia, e protegida. De acordo com a classificação de risco proposta por Short & Hogan (1994) elas podem ser agrupadas em Muito Alto, Alto, Moderado e Baixo, respectivamente (Tabela 01). Grande parte das praias foi classificada como intermediária de alta energia, que tem como principais riscos a alta energia de onda, as irregularidades na topografia da zona de surfe e, principalmente, a presença de fortes correntes de retorno (Graf. 01), muito comuns nas praias da região. Somando-se a isso, a Costa do Cacau recebe a cada ano milhares de turistas que, na maioria das vezes, não tem conhecimento dos riscos aqui apresentados e se aventuram ao banho de mar. Os poucos dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Ilhéus mostraram que esse tipo de acidente está relacionado também com a freqüência das praias. As do litoral sul de Ilhéus são as mais freqüentadas e foram as que registraram o maior número de afogamentos no período de Janeiro a Junho 2005, inclusive com óbitos (Graf. 02). Durante o trabalho de campo, realizado em período de verão, quando as praias ficam sempre repletas de turistas, poucos postos de salva-vidas foram encontrados. Esse fato deixou claro a deficiência no monitoramento das praias. É preciso pensar que a segurança também pode ser um fator de atratividade para as praias. Se a região tem praias com grandes riscos para o banho de mar, isso deverá ser compensado com identificação visual dos riscos em cada praia e principalmente com um maior contingente de salva-vidas treinados e aparelhados para que, não só os turistas, mais também a população local possa sentir maior tranqüilidade ao freqüentar as praias da Costa do Cacau. 6. Referências CARVALHO, M. P Fatores oceanográficos, Meteorológicos, Morfodinâmicos, Geológicos e Urbanos Relacionados à Incidência de Afogamentos nas Praias da Costa Atlântica de Salvador. Dissertação de Mestrado. Curso de Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal de Bahia, 146 p. HOEFEL, F. G. & KLEIN, A. H Beach Safety Issue at Oceanic Beaches of Central Northern Coast of Santa Catarina, Brazil: Magnitude and Nature. Journal of Coastal Research. SI (26) (ICS'98 Proceeding). Fort Lauderdale: Florida, 2-6.

5 KOMAR, P.D Beach processes and sedimentation. Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, New Jersey,. 429p. PEREIRA, P. S.; CALLIARI, L. J.; LÉLIS, R. J. F.; FIGUEIREDO, S. A. 2003a. A morfodinâmica praial como ferramenta para a segurança dos banhistas da Praia do Cassino: estudo de caso da temporada de IX Congresso da ABEQUA, Recife (PH). CD. PEREIRA, P. S.; CALLIARI, L. J.; LÉLIS, R. J. F.; FIGUEIREDO, S. A. 2003b. Riscos associados ao banho de mar e sua relação com a heterogeneidade morfodinâmica das praias do Rio Grande do Sul, Brasil: Projeto Segurança nas Praias. IX Congresso da ABEQUA, Recife (PH). CD. SHORT, A. D. & HOGAN, C. L Rip Currents and Beach Hazards: Their Impact on Public Safety and Implications for Coastal Management. Journal of Coastal Research Special Issue N 12: Coastal Hazards, WRIGHT, L. D. AND SHORT, A. D., Morphodynamics variability of surf zone and beaches: A synthesis. Marine Geology. V. 56: TIPO DE PRAIA FATORES DE RISCO LOCAIS SEGUROS PARA BANHO RISCO Intermediária de Alta Correntes de retorno, topografia irregular na Zona de espraiamento e calhas rasas durante o Muito alto Energia zona de surfe, principalmente quando da maré alta e em períodos de tempestade. período de baixa-mar. Dissipativa Alta energia de onda, zona de surfe extensa. Zonas de espraiamento e arrebentação interna. Alto Intermediária de Correntes de retorno mais fracas e calhas rasas Zona de espraiamento e calhas na baixa mar Moderado Baixa energia Protegida Profundidade Locais mais rasos Baixo Tabela 1: Fatores de risco, Locais seguros para banho e Risco associado aos tipos de praia da Costa do Cacau. Principais fatores de risco para o banho de mar na Costa do cacau. Registros de afogamentos no litoral de Ilhéus - Janeiro/Junho ,98 Afloramentos rochosos 97 59,15 Corrente de retorno ,66 Alta energia de onda Frequencia Porcentagem N de afogamentos N de Óbitos Praias do Sul Praias do Norte Total Gráfico 01: Principais fatores de risco para o banho de mar na Costa do Cacau. Gráfico 02: Registros de afogamentos no litoral de Ilhéus no período de Janeiro a Junho de A B

6 Ris co pa ra ba nh o de m ar Figura 02: Praias dissipativa próximo ao extremos da área de estudo Barra do rio Tijuípe Uruçuca Rio Almada Ilhéus Rio Cachoeira Una Tijuípe Sargi Mamoam Barramares Praia do Norte São Domingos São Miguel Praia do Sul Olivença Jairi Acuípe Canavieiras Canabrava Barra do Maruim Rio Maruim Pedra de Una Barra do Poxim Rio Pardo Ilha do Poxim Ilha de Atalaia Belmonte Vera Cruz Rio Jequitinhonha A A N Figura 03: Praia intermediária de alta energia no litoral norte de Ilhéus. Note a variação topográfica do perfil exposta na maré baixa. Figura 04: Mostra calha rasa na maré baixa, local mais seguro para banho em praias intermediárias de alta energia. Figura 05: Praia protegida na desembocadura do Rio Almada. Legenda Hidrografia principal Linha da Costa Cidades Praias Tipo de praia Dissipativa Intermediária de alta energia Intermediária de baixa energia Protegida Km. Figura 01: Mapa da área de estudo, tipos de praia e riscos para banho de mar nas praias da Costa do Cacau. Risco para banho de mar Muito alto Alto Moderado Baixo

7

INTERAÇÃO DUNA-PRAIA E SUA INFLUÊNCIA NA VEGETAÇÃO DE FRONTAL NA COSTA LESTE DA ILHA SANTA CATARINA, BRASIL

INTERAÇÃO DUNA-PRAIA E SUA INFLUÊNCIA NA VEGETAÇÃO DE FRONTAL NA COSTA LESTE DA ILHA SANTA CATARINA, BRASIL INTERAÇÃO DUNA-PRAIA E SUA INFLUÊNCIA NA VEGETAÇÃO DE FRONTAL NA COSTA LESTE DA ILHA SANTA CATARINA, BRASIL Janice Rezende Vieira Peixoto 1 ; Tânia Castellani Tarabini 2 tartbr@yahoo.com.br 1 - Universidade

Leia mais

CARACTERÍSTICAS MORFODINÂMICAS DA PRAIA DE ITAPIRUBÁ, SC, BRASIL. Palavras-chave: Praias arenosas, morfodinâmica praial, morfologia de praia

CARACTERÍSTICAS MORFODINÂMICAS DA PRAIA DE ITAPIRUBÁ, SC, BRASIL. Palavras-chave: Praias arenosas, morfodinâmica praial, morfologia de praia CARACTERÍSTICAS MORFODINÂMICAS DA PRAIA DE ITAPIRUBÁ, SC, BRASIL Ana Fatima da Silva 1 ; Norberto Olmiro Horn Filho 2 ; Ulisses Rocha de Oliveira 3 ana.oceano@gmail.com 1 Programa de Pós-Graduação em Geociências

Leia mais

PRAIAS. i - Terminologia ii Quebra de ondas iii Morfologia iv Transport de sedimentos. v Impcto mpact of tidal ranges on beach morphol

PRAIAS. i - Terminologia ii Quebra de ondas iii Morfologia iv Transport de sedimentos. v Impcto mpact of tidal ranges on beach morphol PRAIAS i - Terminologia ii Quebra de ondas iii Morfologia iv Transport de sedimentos Transversal à praia Longitudinal à praia v Impcto mpact of tidal ranges on beach morphol Terminologia A praia é um depósito

Leia mais

XIII Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário ABEQUA

XIII Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário ABEQUA CARACTERIZAÇÃO MORFODINÂMICA DE SEIS PRAIS DO MUNICÍPIO DE PARATY, RJ: DADOS PRELIMINARES Fernanda Costa de Andrade 1 ; José Antônio Baptista Neto 1 ; Valéria Gomes Veloso fernanda.andrade@ymail.com 1

Leia mais

MORFODINÂMICA DA ZONA DE ARREBENTAÇÃO NA PRAIA DO CASSINO EM EVENTOS DE MARÉ METEOROLÓGICA

MORFODINÂMICA DA ZONA DE ARREBENTAÇÃO NA PRAIA DO CASSINO EM EVENTOS DE MARÉ METEOROLÓGICA MORFODINÂMICA DA ZONA DE ARREBENTAÇÃO NA PRAIA DO CASSINO EM EVENTOS DE MARÉ METEOROLÓGICA Elaine Siqueira Goulart 1 ; Lauro Júlio Calliari 1 elainegoulart@gmail.com 1 - Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

45 mm MORFODINÂMICA DA BARRA DO RIO ITAGUARÉ, BERTIOGA SP. UNESP; Praça Infante Don Henrique, s/n Bairro Bitarú. São Vicente, SP, 11330-900

45 mm MORFODINÂMICA DA BARRA DO RIO ITAGUARÉ, BERTIOGA SP. UNESP; Praça Infante Don Henrique, s/n Bairro Bitarú. São Vicente, SP, 11330-900 MORFODINÂMICA DA BARRA DO RIO ITAGUARÉ, BERTIOGA SP Maurício César Sinício Abib 1 ; Kátia Cristina Cruz Capel 2 ; Francisco Sekiguchi Buchmann 1 abib.mauricio@hotmail.com 1 - Laboratório de Estratigrafia

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE DA VULNERABILIDADE COSTEIRA À EROSÃO

MÉTODO DE ANÁLISE DA VULNERABILIDADE COSTEIRA À EROSÃO MÉTODO DE ANÁLISE DA VULNERABILIDADE COSTEIRA À EROSÃO João Thadeu de Menezes; Antonio Henrique da Fontoura Klein. Laboratório de Oceanografia Geológica.- Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do

Leia mais

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular NÍVEL MÉDIO DO MAR Diagrama triangular Classificação do litoral com base na energia Hayes (1979) Morfologias costeiras em função da amplitude da maré PTorres JAD Torres, RS, Brasil Limites da Praia Profundidade

Leia mais

O Uso de Fotografias de Longa Exposição como Nova Técnica para Determinação do Estado Morfodinâmico Praial no Momento da Observação

O Uso de Fotografias de Longa Exposição como Nova Técnica para Determinação do Estado Morfodinâmico Praial no Momento da Observação ISSN 1678-5975 Dezembro - 2007 Nº 5 103-109 Porto Alegre O Uso de Fotografias de Longa Exposição como Nova Técnica para Determinação do Estado Morfodinâmico Praial no Momento da Observação Lins-de-Barros

Leia mais

Determinação do estado morfodinâmico praial no momento da observação a partir de fotografias de longa exposição

Determinação do estado morfodinâmico praial no momento da observação a partir de fotografias de longa exposição Determinação do estado morfodinâmico praial no momento da observação a partir de fotografias de longa exposição Flavia Moraes Lins de Barros1 1 Mestranda de Geografia PPGG / UFRJ Laboratório de Geografia

Leia mais

VARIAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE E VULNERABILIDADE À AÇÃO DE PERIGOS COSTEIROS NA PRAIA DOS INGLESES (FLORIANÓPOLIS-SC) ENTRE 1957 E 2009

VARIAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE E VULNERABILIDADE À AÇÃO DE PERIGOS COSTEIROS NA PRAIA DOS INGLESES (FLORIANÓPOLIS-SC) ENTRE 1957 E 2009 VARIAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE E VULNERABILIDADE À AÇÃO DE PERIGOS COSTEIROS NA PRAIA DOS INGLESES (FLORIANÓPOLIS-SC) ENTRE 1957 E 2009 Muler, M. 1 ; Bonetti, J. 1 muler.mariela@gmail.com 1 Laboratório de

Leia mais

BATIMETRIA E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARANAENSE PARANÁ - BRASIL

BATIMETRIA E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARANAENSE PARANÁ - BRASIL BATIMETRIA E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARANAENSE PARANÁ - BRASIL Luiz Henrique Sielski de Oliveira 1 ; Fernando Alvim Veiga 2 ; Rodolfo José Angulo 1 ; Maria Cristina

Leia mais

VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DAS CÚSPIDES DA PRAIA DE CAMBURI, VITÓRIA ES

VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DAS CÚSPIDES DA PRAIA DE CAMBURI, VITÓRIA ES VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DAS CÚSPIDES DA PRAIA DE CAMBURI, VITÓRIA ES Leão, Caroline 1 ; Albino, Jacqueline 1 1 Departamento de Ecologia e Recursos Naturais- UFES (carolineleao@yahoo.com.br; jacqueline.albino@terra.com.br)

Leia mais

Figura 2.1. Baía de Todos os Santos (Grupo de Recomposição Ambiental/ Gérmen).

Figura 2.1. Baía de Todos os Santos (Grupo de Recomposição Ambiental/ Gérmen). 18 2 Área de Estudo A Baía de Todos os Santos (BTS) (figura 2.1), localizada no estado da Bahia, considerada como área núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica é a maior Baía do Brasil, com cerca

Leia mais

CAPACIDADE DE CARGA SOCIAL DAS PRAIAS DOS MUNICÍPIOS DE CAMAÇARI, MATA DE SÃO JOÃO E ENTRE RIOS, BAHIA, BRASIL

CAPACIDADE DE CARGA SOCIAL DAS PRAIAS DOS MUNICÍPIOS DE CAMAÇARI, MATA DE SÃO JOÃO E ENTRE RIOS, BAHIA, BRASIL SILVA et al., p. 53-59 53 CAPACIDADE DE CARGA SOCIAL DAS PRAIAS DOS MUNICÍPIOS DE CAMAÇARI, MATA DE SÃO JOÃO E ENTRE RIOS, BAHIA, BRASIL Iracema Reimão SILVA¹ Abílio Carlos da Silva Pinto BITTENCOURT²

Leia mais

TENDÊNCIAS DE TRANSPORTE SEDIMENTAR AO LONGO DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ (PR): DADOS PRELIMINARES.

TENDÊNCIAS DE TRANSPORTE SEDIMENTAR AO LONGO DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ (PR): DADOS PRELIMINARES. TENDÊNCIAS DE TRANSPORTE SEDIMENTAR AO LONGO DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ (PR): DADOS PRELIMINARES. Larissa Cristina Alves 1 ; Marcelo Renato Lamour 1 ; larialves_oceano@ufpr.br 1 Centro

Leia mais

45 mm INDICADORES DE PALEOLINHAS DE COSTA E VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR NA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS

45 mm INDICADORES DE PALEOLINHAS DE COSTA E VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR NA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS INDICADORES DE PALEOLINHAS DE COSTA E VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR NA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS Fontes, L.C.S. 1 ; Santos, L.A. 1 ; Santos J.R. 1 ; Mendonça, J.B.S. 1 ; Santos, V.C.E 1 ; Figueiredo

Leia mais

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006.

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006. CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLOGICA E PA COSTEIRA DE PANAQUATIRA, MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR-MA SOUZA, U.D.V¹ ¹NEPA/UFMA, e-mail: ulissesdenache@hotmail.com PEREIRA, M. R. O² ²UFMA, e-mail: mayrajany21@yahoo.com.br

Leia mais

Influencia de fatores climáticos e oceanográficos na morfodinâmica de 3 perfis distintos da costa brasileira.

Influencia de fatores climáticos e oceanográficos na morfodinâmica de 3 perfis distintos da costa brasileira. Influencia de fatores climáticos e oceanográficos na morfodinâmica de 3 perfis distintos da costa brasileira. Monia Rech; Telma Aisengart Geosoft Latinoamerica Hoefel (1995) descreveu que assim que o vento

Leia mais

DEFINIÇÃO MAIS SIMPLES

DEFINIÇÃO MAIS SIMPLES DINÂMICA COSTEIRA DEFINIÇÃO MAIS SIMPLES A costa é onde a terra, a água e o ar se encontram. As águas desta junção tríplice podem ser doces o salgadas. A costa é melhor observada como zona de mistura ou

Leia mais

Synthesis Study of an Erosion Hot Spot, Ocean Beach, California. Patrick L. Barnard, Jeff E. Hansen, and Li H. Erikson

Synthesis Study of an Erosion Hot Spot, Ocean Beach, California. Patrick L. Barnard, Jeff E. Hansen, and Li H. Erikson Synthesis Study of an Erosion Hot Spot, Ocean Beach, California Patrick L. Barnard, Jeff E. Hansen, and Li H. Erikson Journal of Coastal Research, 28(4):903-922. 2012 INTRODUÇÃO ÁREA DE ESTUDO MÉTODOS

Leia mais

Aula 9 PRAIAS ARENOSAS OCEÂNICAS E EROSÃO COSTEIRA. Aracy Losano Fontes

Aula 9 PRAIAS ARENOSAS OCEÂNICAS E EROSÃO COSTEIRA. Aracy Losano Fontes Aula 9 PRAIAS ARENOSAS OCEÂNICAS E EROSÃO COSTEIRA META Abordar os conteúdos relacionados com as praias arenosas oceânicas e a erosão costeira, contemplando definições, modelos de classifi cação das praias

Leia mais

A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota

A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota Luís Pina Rebêlo; Pedro Oliveira Brito. Departamento de Geologia Marinha - INETI 1- Introdução

Leia mais

Caracterização do fluxo sedimentar na zona de surfe de praias de micro e meso marés aplicação a praia do Cassino (RS) e praia do Futuro (CE).

Caracterização do fluxo sedimentar na zona de surfe de praias de micro e meso marés aplicação a praia do Cassino (RS) e praia do Futuro (CE). Caracterização do fluxo sedimentar na zona de surfe de praias de micro e meso marés aplicação a praia do Cassino (RS) e praia do Futuro (CE). Miguel da G. Albuquerque¹; José A.S. Fontoura²; Lauro J. Calliari¹;

Leia mais

PADRÕES DE DEPOSIÇÃO E ORIGENS DO LIXO MARINHO EM PRAIAS DA ILHA DE ITAPARICA - BAHIA

PADRÕES DE DEPOSIÇÃO E ORIGENS DO LIXO MARINHO EM PRAIAS DA ILHA DE ITAPARICA - BAHIA PADRÕES DE DEPOSIÇÃO E ORIGENS DO LIXO MARINHO EM PRAIAS DA ILHA DE ITAPARICA - BAHIA Santana Neto, S. P. de 1,2,3,4, Silva, I. R. 1,4, Livramento, F. C.² 1. Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e de Meio

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM

LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM Manaus 21 de Novembro de 2012 LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM 1. INTRODUÇÃO Por solicitação da Câmara dos Vereadores da cidade de Manaus,

Leia mais

ELLIFF et al., p. 133-138 133

ELLIFF et al., p. 133-138 133 ELLIFF et al., p. 133-138 133 CLASSIFICAÇÃO MORFODINÂMICA DA PRAIA DO GONZAGA, SANTOS, SÃO PAULO, BRASIL Carla Isobel ELLIFF¹ Nathalia de Sousa MOTTA² Iara Mineiro SCRICCO³ Mariângela Oliveira de BARROS

Leia mais

SEDIMENTOLOGIA E GEOFÍSICA NA PLATAFORMA INTERNA DO RIO GRANDE DO SUL: PRO-REMPLAC.

SEDIMENTOLOGIA E GEOFÍSICA NA PLATAFORMA INTERNA DO RIO GRANDE DO SUL: PRO-REMPLAC. SEDIMENTOLOGIA E GEOFÍSICA NA PLATAFORMA INTERNA DO RIO GRANDE DO SUL: PRO-REMPLAC. De Oliveira, A.O 1 ; Calliari, L.J 2 ; Griep, G. 2 ; Corrêa, I.C.S 3 ; Goulart, E. 2 ; Veiga, F. 2. e Albergone, E. 2.

Leia mais

MESA 4 - Acidentes e desastres naturais

MESA 4 - Acidentes e desastres naturais Porquê ocorre erosão da costa? Falta de sedimentos Exaustão da fonte Retenção de sedimentos Tempestades Elevação do nível do mar Datação C14 sem correção reservatório Datação com correção com calibração

Leia mais

VULNERABILIDADE EROSIVA DA PRAIA DO NENEL, ILHA BELA (ILHA DO BOI), VITÓRIA-ES

VULNERABILIDADE EROSIVA DA PRAIA DO NENEL, ILHA BELA (ILHA DO BOI), VITÓRIA-ES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E RECURSOS NATURAIS CURSO DE OCEANOGRAFIA ANA CLAUDIA J. MARCONDES VULNERABILIDADE EROSIVA DA PRAIA

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 18 Praias e Ambiente Marinho Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Praias Definição de praia zona de material

Leia mais

ESTUDO GRANULOMÉTRICO DA PLATAFORMA INTERNA N DO RN, ENTRE GALINHOS E PORTO DO MANGUE

ESTUDO GRANULOMÉTRICO DA PLATAFORMA INTERNA N DO RN, ENTRE GALINHOS E PORTO DO MANGUE Copyright 2004, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

OS VENTOS, AS ONDAS E AS MARÉS COMO AGENTES GEOLÓGICOS DE SUPERFÍCIE MODELADORES DAS FAIXAS LITORÂNEAS ARTIGO 9. Pelo Geólogo Josué Barroso

OS VENTOS, AS ONDAS E AS MARÉS COMO AGENTES GEOLÓGICOS DE SUPERFÍCIE MODELADORES DAS FAIXAS LITORÂNEAS ARTIGO 9. Pelo Geólogo Josué Barroso OS VENTOS, AS ONDAS E AS MARÉS COMO AGENTES GEOLÓGICOS DE SUPERFÍCIE MODELADORES DAS FAIXAS LITORÂNEAS 1 Origens dos Agentes Geológicos ARTIGO 9 Pelo Geólogo Josué Barroso Inicialmente, como base para

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE VALES INTRAMONTANOS DA SERRA DA BOCAINA, DIVISA ENTRE OS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO

CLASSIFICAÇÃO DE VALES INTRAMONTANOS DA SERRA DA BOCAINA, DIVISA ENTRE OS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO CLASSIFICAÇÃO DE VALES INTRAMONTANOS DA SERRA DA BOCAINA, Ferraz, D. 1 ; Cronemberg, F. 2 ; Vicens, R. 3 ; 1 UFF Email:debora.ferraz93@gmail.com; 2 UFF Email:felipecron@gmail.com; 3 UFF Email:rsvicens@gmail.com;

Leia mais

Instituto de Pesquisas Hidráulicas. IPH - UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Av. Bento Gonçalves 9500, 91509-900, Porto Alegre, RS, Brasil

Instituto de Pesquisas Hidráulicas. IPH - UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Av. Bento Gonçalves 9500, 91509-900, Porto Alegre, RS, Brasil IDENTIFICAÇÃO DE JAZIDAS POTENCIAIS DE AREIA NA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARA RECUPERAÇÃO DE PRAIAS URBANAS ENTRE AS CIDADES DE NITERÓI E MACAÉ RJ Julio F. de Oliveira 1 ; Dieter Muehe 2 ; Luiz E.

Leia mais

Identificação de feições morfológicas de praias através de Imagens de Satélite Quickbird

Identificação de feições morfológicas de praias através de Imagens de Satélite Quickbird Identificação de feições morfológicas de praias através de Imagens de Satélite Quickbird Patricia Fernanda Passos de Oliveira 1 Renê Jota Arruda de Macêdo 1 Hewerton Alves da Silva 1 Eduardo Paes Barreto

Leia mais

Raphael Souza Ribeiro. Caracterização morfodinâmica de praias do Estado de Santa Catarina com vistas à avaliação de perigo ao banhista

Raphael Souza Ribeiro. Caracterização morfodinâmica de praias do Estado de Santa Catarina com vistas à avaliação de perigo ao banhista Raphael Souza Ribeiro Caracterização morfodinâmica de praias do Estado de Santa Catarina com vistas à avaliação de perigo ao banhista Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia,

Leia mais

ESTUDO GEOAMBIENTAL DA ORLA DE MARACAÍPE IPOJUCA (PE), BRASIL

ESTUDO GEOAMBIENTAL DA ORLA DE MARACAÍPE IPOJUCA (PE), BRASIL ESTUDO GEOAMBIENTAL DA ORLA DE MARACAÍPE IPOJUCA (PE), BRASIL Renê Jota Arruda de Macêdo 1 Eduardo Paes Barreto 2 Almany Costa Santos 3 Valdir do Amaral Vaz Manso 4 1, 2 Universidade Federal de Pernambuco,

Leia mais

Cohen MCL, Souza Filho PW, Lara RL, Behling H, Angulo R. (2005) A model of Holocene mangrove development and relative sea-level changes on the

Cohen MCL, Souza Filho PW, Lara RL, Behling H, Angulo R. (2005) A model of Holocene mangrove development and relative sea-level changes on the Evidência de uma Mudança Abrupta no Clima de Ondas da Costa Leste da Bahia durante o Periodo Medieval Evidence of an Abrupt Change in Wave Climate along the Coast of Bahia, during the Medieval Period José

Leia mais

EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO

EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO Ministério do Meio Ambiente EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO 1 organização Dieter Muehe 2006 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministra do Meio Ambiente Marina Silva Secretário

Leia mais

CONDIÇÕES MORFODINÂMICAS ASSOCIADAS A AFOGAMENTOS. CONTRIBUIÇÃO À SEGURANÇA NAS PRAIAS OCEÂNICAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

CONDIÇÕES MORFODINÂMICAS ASSOCIADAS A AFOGAMENTOS. CONTRIBUIÇÃO À SEGURANÇA NAS PRAIAS OCEÂNICAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO CONDIÇÕES MORFODINÂMICAS ASSOCIADAS A AFOGAMENTOS. CONTRIBUIÇÃO À SEGURANÇA NAS PRAIAS OCEÂNICAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Morphodynamic Conditions Related to Drowning Victims. Contribution to Beach

Leia mais

Rafting no Atibaia. Campinas/SP. Diversão garantida para todas as idades

Rafting no Atibaia. Campinas/SP. Diversão garantida para todas as idades Rafting no Atibaia Campinas/SP Diversão garantida para todas as idades Definição O rafting consiste na descida de rios em botes infláveis. Os participantes remam conduzidos por um instrutor, responsável

Leia mais

COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES DO INTERIOR 5º GRUPAMENTO DE BOMBEIROS MILITAR - GBM

COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES DO INTERIOR 5º GRUPAMENTO DE BOMBEIROS MILITAR - GBM COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES DO INTERIOR 5º GRUPAMENTO DE BOMBEIROS MILITAR - GBM RELATÓRIO TÉCNICO DO LEVANTAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NO MUNICÍPIO

Leia mais

A região Nordeste e seus aspectos econômicos e sociais. As atividades econômicas

A região Nordeste e seus aspectos econômicos e sociais. As atividades econômicas A região Nordeste e seus aspectos econômicos e sociais As atividades econômicas Conforme o mapa mostra, de todas as capitais nordestinas, apenas Teresina, capital do Piauí, não está voltada para o Oceano

Leia mais

ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS

ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS Gustavo Henrique P. Costa INTRODUÇÃO Recentemente o INCT Observatório das Metrópoles divulgou o livro e também e-book intitulado Índice

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

PEQUENAS BARREIRAS NO ESTADO DO CEARA, NORDESTE DO BRASIL

PEQUENAS BARREIRAS NO ESTADO DO CEARA, NORDESTE DO BRASIL PEQUENAS BARREIRAS NO ESTADO DO CEARA, NORDESTE DO BRASIL CLAUDINO-SALES, V. (1) (1) Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará, (vcs@ufc.br) PARENTE, L.P. (2) (2) Instituto de Ciências do

Leia mais

Anderson Gomes de Almeida 1, Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2, Gilberto Pessanha Ribeiro 3

Anderson Gomes de Almeida 1, Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2, Gilberto Pessanha Ribeiro 3 MODELAGEM NUMÉRICA DO TERRENO A PARTIR DA RECUPERAÇÃO DA BATIMETRIA DE 1958 NA FOZ DO RIO PARAÍBA DO SUL E DA ÁREA DA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE, E SUAS APLICAÇÕES GEOLÓGICAS Anderson Gomes de Almeida

Leia mais

Palavras-chave: avaliação de praia, praia de Ponta Negra, qualidade ambiental

Palavras-chave: avaliação de praia, praia de Ponta Negra, qualidade ambiental PRAIA DE PONTA NEGRA (NATAL-RN): MAPEAMENTO DO USO E DA QUALIDADE AMBIENTAL ASSOCIADA Maria Christina Barbosa de Araújo E-mail: mcbaraujo@yahoo.com.br Docente do Departamento de Oceanografia e Limnologia

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Deltas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Retrogradante Progradante Retrogradante

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

marianamanb@hotmail.com ; leilanecabofrio@hotmail.com. brunolopescosta@gmail.com ;

marianamanb@hotmail.com ; leilanecabofrio@hotmail.com. brunolopescosta@gmail.com ; Estudo da Dinâmica Costeira da Praia de Piratininga em Niterói (RJ), analisando a relação homem-natureza através da intervenção da sociedade em um ambiente praial. SILVA, Mariana da Costa 1 ; COSTA, Bruno

Leia mais

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 168 172 ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OLIVEIRA, Rafael

Leia mais

Astor João Schönell Júnior

Astor João Schönell Júnior Astor João Schönell Júnior As galáxias são classificadas morfologicamente (Hubble Sequence): -Espirais -Elípticas -Irregulares - Galáxias SO As galáxias espirais consistem em um disco com braços espirais

Leia mais

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL Carolina Rodrigues Bio Poletto¹ & Getulio Teixeira Batista² UNITAU - Universidade de Taubaté Estrada Municipal

Leia mais

Aula 3 GEOMORFOLOGIA COSTEIRA. Aracy Losano Fontes

Aula 3 GEOMORFOLOGIA COSTEIRA. Aracy Losano Fontes Aula 3 GEOMORFOLOGIA COSTEIRA META Apresentar uma visão geral da Geomorfologia Costeira visando o entendimento da interferência de processos marinhos e subaéreos, atuais e pretéritos, e as formas de relevo

Leia mais

Estudo de caso de um sistema frontal atuante na cidade de Salvador, Bahia

Estudo de caso de um sistema frontal atuante na cidade de Salvador, Bahia Estudo de caso de um sistema frontal atuante na cidade de Salvador, Bahia Fernanda Gonçalves Rocha 1 ; Maria Regina da Silva Aragão 2 1 Bolsista (CNPq), Programa de Pós-graduação em Meteorologia/DCA/UFCG,

Leia mais

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes Minirrotatória Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes Introdução A minirrotatória é um dispositivo de segurança utilizado em cruzamento não muito movimentado, para organizar a circulação

Leia mais

Laboratório de Oceanografia Geológica

Laboratório de Oceanografia Geológica O Laboratório de Oceanografia Geológica LOG concentra suas pesquisas para no reconhecimento, e caracterização de ambientes costeiros e marinhos visando o aproveitamento do seu potencial natural, especificamente

Leia mais

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 Condições Meteorológicas do Mês de Junho de 2015 Historicamente, conforme pode ser observada na figura 1 (b), no mês de junho, o litoral oeste do

Leia mais

AVALIAÇÃO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS/SP NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

AVALIAÇÃO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS/SP NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS Revista Ceciliana Jun 4(1): 55-59, 2012 - Universidade Santa Cecília Disponível online em http://www.unisanta.br/revistaceciliana AVALIAÇÃO DA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS/SP NOS ÚLTIMOS

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE EMERGÊNCIAS

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE EMERGÊNCIAS UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE EMERGÊNCIAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PREVENÇÃO: da importância à prática

Leia mais

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA 47 CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA Este capítulo se refere ao estudo das estruturas geológicas rúpteis e do resultado de sua atuação na compartimentação morfoestrutural da área. Para tanto, são

Leia mais

HABITATS MARINHOS E COSTEIROS

HABITATS MARINHOS E COSTEIROS HABITATS MARINHOS E COSTEIROS Manguezais Marismas e planícies de maré Estuários e Lagunas Praias Costões Rochosos Recifes de Coral Plataforma Continental Mar Profundo Fontes Hidrotermais MANGUEZAIS Compreendem

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL Thiago Silva Pereira José Aparecido Sorratini PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO

Leia mais

AS DUAS FACES DE UM CARTÃO POSTAL: A PRAIA DE PONTA NEGRA (NATAL-RN), SOB A ÓTICA DE SEUS USUÁRIOS.

AS DUAS FACES DE UM CARTÃO POSTAL: A PRAIA DE PONTA NEGRA (NATAL-RN), SOB A ÓTICA DE SEUS USUÁRIOS. AS DUAS FACES DE UM CARTÃO POSTAL: A PRAIA DE PONTA NEGRA (NATAL-RN), SOB A ÓTICA DE SEUS USUÁRIOS. Maria Christina B. de Araújo 1 ; Adailza da Silva Santiago 2 ; Simone Pessoa Soares 3 E-mail: mcbaraujo@yahoo.com.br

Leia mais

Causas Naturais da Erosão Costeira

Causas Naturais da Erosão Costeira Causas Naturais da Erosão Costeira Fonte: Souza et al. (2005) CAUSAS NATURAIS DA EROSÃO COSTEIRA 1 2 3 4 5 6 Dinâmica de circulação costeira (centros de divergência de células de deriva litorânea - efeito

Leia mais

Projeto Facilita. Queiroz foi levado para o Pinel porque estaria muito exaltado

Projeto Facilita. Queiroz foi levado para o Pinel porque estaria muito exaltado O começo deste verão é o mais abrasador dos últimos 11 anos no Rio Grande do Sul. As médias de temperatura máxima oscilam entre 28 C e 34 C nas diferentes regiões do Estado, chegando a alcançar três graus

Leia mais

Morfodinâmica praial: uma breve revisão

Morfodinâmica praial: uma breve revisão Revisão Rev. bras, oceanogr.. 5l(único):63-78. 2003 Morfodinâmica praial: uma breve revisão (Beach morphodynamics: a brief review) Lauro Júlio Calliari 1, Dieter Muehc 2, Fernanda Gemael Hoefel 3 & Elírio

Leia mais

GRANULOMETRIA DE PRAIAS DO MUNICÍPIO DE UBATUBA, SP*

GRANULOMETRIA DE PRAIAS DO MUNICÍPIO DE UBATUBA, SP* GRANULOMETRIA DE PRAIAS DO MUNICÍPIO DE UBATUBA, SP* ARARY MARCONI** IBRAHIM OCT AVIO ABRAHÃO** RESUMO Os parâmetros propostos por Folk e Ward (SUGUIO, 1973), diâmetro médio (Mz), desvio padrão gráfico

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE TERRAÇOS FLUVIAIS NO RIO ITAPICURU (BA) POR MEIO DE DIFERENTES PRODUTOS DE SENSORES REMOTOS

IDENTIFICAÇÃO DE TERRAÇOS FLUVIAIS NO RIO ITAPICURU (BA) POR MEIO DE DIFERENTES PRODUTOS DE SENSORES REMOTOS IDENTIFICAÇÃO DE TERRAÇOS FLUVIAIS NO RIO ITAPICURU (BA) POR Lima, K.C. 1 ; Perez Filho, A. 2 ; 1 UNICAMP Email:kleberlima@ige.unicamp.br; 2 UNICAMP Email:archi@ige.unicamp.br; RESUMO: Identificamos os

Leia mais

Prova bimestral 5 o ano 2 o Bimestre

Prova bimestral 5 o ano 2 o Bimestre Prova bimestral 5 o ano 2 o Bimestre geografia Escola: Nome: Data: / / Turma: Leia o trecho da letra da música abaixo e, em seguida, responda às questões. [...] Eu já cantei no Pará Toquei sanfona em Belém

Leia mais

Geotecnologia aplicadas à análise histórica humana /intervenções urbanas e evolução da linha de costa

Geotecnologia aplicadas à análise histórica humana /intervenções urbanas e evolução da linha de costa Geotecnologia aplicadas à análise histórica humana /intervenções urbanas e evolução da linha de costa Marcia Cristina de Souza Matos Carneiro marcia.carneiro@ibge.gov.br NEXUS : Sociedade e Natureza UFPE

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS PORTARIA N.º 002 de 09 de abril de 2009. Estabelece no âmbito do Corpo de Bombeiros critérios aplicáveis em todo o Estado do Paraná para a sinalização por bandeiras nas praias do litoral e nos balneários

Leia mais

AFOGAMENTOS EM CRIANÇAS E JOVENS ATÉ AOS 18 ANOS, EM PORTUGAL

AFOGAMENTOS EM CRIANÇAS E JOVENS ATÉ AOS 18 ANOS, EM PORTUGAL APSI Afogamentos de Crianças Principais Resultados 2002/2010 www.apsi.org.pt 1/6 AFOGAMENTOS EM CRIANÇAS E JOVENS ATÉ AOS 18 ANOS, EM PORTUGAL 2002 2010 RESUMO E PRINCIPAIS CONCLUSÕES I Introdução O afogamento

Leia mais

Variabilidade morfológica da praia do Pântano do Sul, ilha de Santa Catarina, Brasil

Variabilidade morfológica da praia do Pântano do Sul, ilha de Santa Catarina, Brasil Revista Brasileira de Geociências Ulisses Rocha de Oliveira et al. 38(3): 566-576, setembro de 2008 Variabilidade morfológica da praia do Pântano do Sul, ilha de Santa Catarina, Brasil Ulisses Rocha de

Leia mais

MACRO CAPTURA FLUVIAL NO NORDESTE DO PLANALTO CENTRAL: RESULTADOS PRELIMINARES

MACRO CAPTURA FLUVIAL NO NORDESTE DO PLANALTO CENTRAL: RESULTADOS PRELIMINARES MACRO CAPTURA FLUVIAL NO NORDESTE DO PLANALTO CENTRAL: Cherem, L.F.S. 1 ; Zancopé, M.H.C. 2 ; Bayer, M. 3 ; 1 UFG Email:luis.cherem@gmail.com; 2 UFG Email:zancope@terra.com.br; 3 UFG Email:maxibayer@yahoo.com.ar;

Leia mais

Ciências da Informação Geográfica Aula de Hidrografia. Definição e Objectivo da Hidrografia. Questão colocada a um painel de peritos em 1979

Ciências da Informação Geográfica Aula de Hidrografia. Definição e Objectivo da Hidrografia. Questão colocada a um painel de peritos em 1979 Hidrografia Definição e Objectivo da Hidrografia O que é a Hidrografia? Questão colocada a um painel de peritos em 1979 Identificados três vertentes essenciais Identificados três grupos de utilizadores

Leia mais

Tsunamis INTERNATIONAL CENTRE FOR COASTAL ECOHYDROLOGY. Oficina da Prevenção das Catástrofes Naturais Departamento Educacional do ICCE

Tsunamis INTERNATIONAL CENTRE FOR COASTAL ECOHYDROLOGY. Oficina da Prevenção das Catástrofes Naturais Departamento Educacional do ICCE Tsunamis Um tsunami caracteriza-se por uma série de ondas destruidoras e poderosas. Ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, tais como um sismo, atividade vulcânica,

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

5. JUSTIFICATIVAS. 5.1. Justificativa técnica

5. JUSTIFICATIVAS. 5.1. Justificativa técnica 1/10 5. JUSTIFICATIVAS Apresentam-se a seguir as justificativas para o projeto em estudo, abordando os aspectos técnicos, ambientais, econômicos, sociais e políticos-governamentais, e os possíveis conflitos

Leia mais

MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL

MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL SEDIMENT YIELD MODELING USING AN ALTERNATIVE ENVIRONMENTAL SCENARIO IN NORTHWESTERN

Leia mais

ANÁLISE DOS RISCOS AO BANHO DE MAR NO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ - PR TEMPORADA 2003/2004

ANÁLISE DOS RISCOS AO BANHO DE MAR NO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ - PR TEMPORADA 2003/2004 ANÁLISE DOS RISCOS AO BANHO DE MAR NO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ - PR TEMPORADA 2003/2004 Angelotti, R.* & Noernberg, M. A. Universidade Federal do Paraná, Centro de Estudos do Mar, Laboratório de Oceanografia

Leia mais

OS ESTUÁRIOS NA MARGEM CONTINENTAL SUL dialética do acontecimento sedimentar

OS ESTUÁRIOS NA MARGEM CONTINENTAL SUL dialética do acontecimento sedimentar OS ESTUÁRIOS NA MARGEM CONTINENTAL SUL dialética do acontecimento sedimentar Publicado no site em 13/11/2014 Euripedes Falcão Vieira*/** Na margem continental sul-brasileira a presença de dois estuários

Leia mais

Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano. Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites.

Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano. Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. 1. Comparação entre as Classificações do Relevo Brasileiro

Leia mais

Morfodinâmica Bi-Tridimensional de Praia e Zona de Surfe Intermediária-Dissipativa no Litoral Norte-RS

Morfodinâmica Bi-Tridimensional de Praia e Zona de Surfe Intermediária-Dissipativa no Litoral Norte-RS ISSN 1678-5975 Junho - 2008 V. 6 nº 1 81-97 Porto Alegre Morfodinâmica Bi-Tridimensional de Praia e Zona de Surfe Intermediária-Dissipativa no Litoral Norte-RS Tabajara L.L.C.A. 1 ; Almeida L.E.S.B. 2

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MORFO-SEDIMENTAR DA BAÍA SUL/SC COM BASE EM UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS

CARACTERIZAÇÃO MORFO-SEDIMENTAR DA BAÍA SUL/SC COM BASE EM UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS CARACTERIZAÇÃO MORFO-SEDIMENTAR DA BAÍA SUL/SC COM BASE EM UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Gustavo Souto Fontes Molleri1; Jarbas Bonetti1 1 Laboratório Oceanografia Costeira, Depto. Geociências,

Leia mais

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2012

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROFa. JULIANA NOME N o 8 o ANO A compreensão do enunciado faz parte da questão. Não faça perguntas ao examinador. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta.

Leia mais

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Aluno (a): Disciplina GEOGRAFIA Curso Professor ENSINO MÉDIO FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 1ª SÉRIE Número: 1 - Conteúdo: Domínios morfoclimáticos - estudar as interrelações

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA.

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. OBJETIVOS DO PROGRAMA A VALEC, como concessionária da Ferrovia Norte Sul será a responsável pela operação

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. SOS Restinga de Pontal do Paraná

Mostra de Projetos 2011. SOS Restinga de Pontal do Paraná Mostra Local de: Pontal do Paraná. Mostra de Projetos 2011 SOS Restinga de Pontal do Paraná Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Campo

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO VOLUMÉTRICA DAS PRAIAS DO PINA E DA BOA VIAGEM, RECIFE (PE) BRASIL

CARACTERIZAÇÃO VOLUMÉTRICA DAS PRAIAS DO PINA E DA BOA VIAGEM, RECIFE (PE) BRASIL CARACTERIZAÇÃO VOLUMÉTRICA DAS PRAIAS DO PINA E DA BOA VIAGEM, RECIFE (PE) BRASIL Maria das Neves Gregório 1 ;Tereza C. Medeiros de Araújo 2. 1 Geógrafa e aluna do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia

Leia mais

Rafting Noturno no Jacaré

Rafting Noturno no Jacaré Rafting Noturno no Jacaré Brotas/SP OPERADORA Rio Jacaré-Pepira. O mais visitado do país. Definição O rafting consiste na descida de rios em botes infláveis. Os participantes remam conduzidos por um instrutor,

Leia mais

2.1.1. Congresso Mundial da World Federation Of Colleges And Polytechnics (WFCP) evento

2.1.1. Congresso Mundial da World Federation Of Colleges And Polytechnics (WFCP) evento EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO PARA CAPTAÇÃO DE PATROCÍNIO E APOIO PARA OS EVENTOS REDITEC E WFCP O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif)

Leia mais

Pesquisa sobre inclusão das pessoas com deficiência nos canteiros de obras realizada entre as empresas que aderiram ao acordo tripartite

Pesquisa sobre inclusão das pessoas com deficiência nos canteiros de obras realizada entre as empresas que aderiram ao acordo tripartite Pesquisa sobre inclusão das pessoas com deficiência nos canteiros de obras realizada entre as empresas que aderiram ao acordo tripartite 15 empresas aderiram ao atual acordo 1 empresa participa do grupo,

Leia mais

3. do Sul-Sudeste. Sudeste.

3. do Sul-Sudeste. Sudeste. A Hidrografia Brasileira HIDROGRAFIA O Brasil apresenta hidrografia bastante diversificada e rica. Para se ter uma idéia, a Bacia Amazônica, que é a maior do mundo, tem 7.050.000 km, enquanto a do Congo,

Leia mais

Lei 12.651/2012. Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen

Lei 12.651/2012. Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen Lei 12.651/2012 Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen Considerações Padrão Legal X Padrão de Qualidade Capacitação para aplicação da lei Análise individual

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

OPERADORA. Rafting no Juquiá. Sítio Canoar Juquitiba/SP. Rio Juquiá. O rafting no Brasil começou aqui.

OPERADORA. Rafting no Juquiá. Sítio Canoar Juquitiba/SP. Rio Juquiá. O rafting no Brasil começou aqui. Rafting no Juquiá OPERADORA Sítio Canoar Juquitiba/SP Rio Juquiá. O rafting no Brasil começou aqui. Definição O Rafting consiste na descida de rios em botes infláveis. Os participantes remam conduzidos

Leia mais