Gestão dos tribunais deve ser entregue a entidades privadas

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1 É imperioso que, no processo penal, se impeça que o Advogado assuma a defesa do arguido sem que tenha tido, pelo menos, cinco dias para analisar e estudar o processo e, com o patrocinado, preparar adequadamente a respectiva defesa Rui da Silva Leal (Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados) considera Gestão dos tribunais deve ser entregue a entidades privadas Ana Luísa Vieira O Estado deve definir um mínimo de regras para a gestão dos tribunais e, depois, permitir que entidades privadas a levem a cabo, sem que, obviamente, possam interferir minimamente na marcha dos processos e nas decisões judiciais. Quem o afirma é o Dr. Rui da Silva Leal, Presidente do Conselho Distrital da ordem dos Advogados do Porto, em entrevista à Vida Judiciária. O advogado portuense espera que o novo Governo saiba agilizar os procedimentos e que haja investimento na formação dos profissionais da Justiça. 5 Vida Judiciária Março/2005

2 tas e de alma aberta, encontrarem soluções para os problemas da justiça. A médio prazo, uma diferente e muito mais prática formação dos Advogados estagiários. A longo prazo, Advogados mais competentes e eficazes; a longo prazo ainda, maior prestígio da Advocacia junto da sociedade civil; a longo prazo novamente, uma intensa colaboração e envolvimento da Ordem dos Advogados e de todas as instituições representativas das demais profissões judiciárias na feitura dos diplomas legislativos. No fim, mais e melhor Estado de Direito. V.J. O que espera do novo Governo na área da Justiça? O que vai mudar na Ordem dos Advogados é, a curto prazo, uma maior aproximação entre os Advogados e a sociedade civil, e uma consequente diminuição paulatina da procuradoria ilícita e uma aproximação entre todas as profissões judiciárias Segundo considera, a duração da licenciatura não deve ser encurtada no âmbito da Declaração de Bolonha. Seria preferível assegurar uma maior colaboração com a Ordem dos Advogados e o CEJ, diminuindo a duração dos estágios. V.J. Foi eleito um novo Bastonário da Ordem dos Advogados. Que mudanças espera? Dr. Rui da Silva Leal - A curto prazo, uma maior aproximação entre os Advogados e a sociedade civil, e uma consequente diminuição paulatina da procuradoria ilícita; a curto prazo ainda, uma aproximação entre todas as profissões judiciárias, por forma a, jun- Vida Judiciária Março/2005 Os Advogados têm assumido sempre as defesas oficiosas, com honorários pagos ou não pagos. Para além de ser profundamente injusta, essa situação é intolerável. 6 RSL - Depende de quem for o titular da respectiva pasta. De qualquer modo, espero que os futuros responsáveis governativos percebam, de uma vez por todas, que todas as soluções para os problemas da Justiça passam por auscultar com muita atenção e não por mera formalidade institucional os que todos os dias trabalham na área da justiça, Juízes, Procuradores, Solicitadores, Funcionários Judiciais e Advogados. São eles quem conhece por dentro a vida judiciária. São eles quem conhece os tribunais e quem todos os dias aplica, nomeadamente, a legislação adjectiva. São eles quem, melhor do que quaisquer outros, sabe o que estrangula o sistema judiciário e impede uma justiça célere, eficaz e absolutamente respeitadora dos direitos, liberdades e garantias. Mas, em concreto, espero que o novo Governo saiba agilizar procedimentos, para o que serão necessários coragem, determinação e, sobretudo, sensatez e equilíbrio. Que se use e abuse das novas tecnologias.

3 E, finalmente, que se invista na formação dos que compõem as profissões judiciárias, para que rapidamente interiorizem as reformas de agilização de procedimentos e o uso obrigatório das novíssimas tecnologias. V.J. Tem havido fortes críticas ao actual regime de acesso ao direito e do subjacente apoio judiciário. Será necessário introduzir alterações? RSL - Não posso concordar com o actual regime. Restringiu-se substancialmente o leque dos que, em função dos respectivos rendimentos, têm direito ao apoio judiciário; não se regulamentou a tempo e horas a nova lei, e estamos ainda sem saber como vai decorrer a consulta jurídica gratuita, como vai ser paga e por quem. E, sobretudo, não está garantido o pagamento pontual dos honorários. Enquanto não se garantir o pagamento dos honorários do «defensor oficioso» com rapidez e pontualidade, não há legitimidade para se exigir defesas oficiosas de qualidade. Os advogados têm assumido sempre as defesas oficiosas, com honorários pagos ou não pagos e tempos houve em que, em certas situações, não eram pagos. Mas, para além de ser profundamente injusta, essa situação é intolerável. Por outro lado, é imperioso que, no processo penal, se impeça que o advogado assuma a defesa do arguido sem que tenha tido, pelo menos, cinco dias para analisar e estudar o processo e, com o patrocinado, preparar adequadamente a respectiva defesa. Há que proibir, de uma vez por todas, a possibilidade de o advogado ser nomeado defensor oficioso e, no minuto seguinte, estar em plena audiência de julgamento sem estar minimamente familiarizado com o processo e com a versão do arguido. A médio prazo, uma diferente e muito mais prática formação dos Advogados estagiários Um bom Estado é um Estado que não se sente. É como uma peça de roupa; se a sinto enquanto a tenho vestida é porque não está bem confeccionada. V.J. Em entrevista ao antigo Bastonário, Dr. José Miguel Júdice, foi- -nos referida a ausência de critérios de gestão no Ministério da Justiça. Concorda? RSL - Não. Tem um critério de gestão: burocratizado, demorado, absolutamente hierarquizado, que impede que a compra de um simples prego seja efectuada em tempo útil. Mas é um critério tão mau que praticamente não é critério. V.J. - O que pensa sobre a privatização da Justiça? RSL - É, sem dúvida, o futuro. 7 Vida Judiciária Março/2005

4 cado e a impedir a criação de emprego. V.J. O número de pendências nos tribunais portugueses continua a aumentar, reflectindo a dificuldade da Justiça em dar resposta às solicitações. Pensa que será possível inverter esta tendência? Espero que os futuros responsáveis governativos percebam, de uma vez por todas, que todas as soluções para os problemas da Justiça passam por auscultar com muita atenção os que todos os dias trabalham na área da justiça, Juízes, Procuradores, Solicitadores, Funcionários Judiciais e Advogados. O Estado tem que ser sempre pouco Estado. Um bom Estado é um Estado que não se sente. É como uma peça de roupa; se a sinto enquanto a tenho vestida é porque não está bem confeccionada. O Estado tem que definir um mínimo de regras para a gestão dos tribunais e, depois, permitir que entidades privadas a levem a cabo, sem que, obviamente, possam interferir minimamente na marcha dos processos e nas decisões judiciais. O Estado não é necessário para estas funções de gestão. Além de que, ao assumir essas funções, está a impedir os cidadãos de acederem a esse mer- Vida Judiciária Março/2005 São necessários os cinco anos de licenciatura para, primeiro, se entrar num mundo novo a nível de terminologia usada, depois, para se aprender a raciocinar o direito e para se apreenderem conceitos 8 RSL - Sim. Mas há que agilizar procedimentos, alterando substancialmente os diplomas adjectivos (Código de Processo Penal, Código de Processo Civil e outros) e retirar todo o proveito das novas tecnologias, impondo o respectivo uso e proibindo tudo o que não passe por aí. E impor que o Estado litigue com os cidadãos com as mesmas leis adjectivas que impõe aos litígios dos cidadãos entre si. Não consigo entender que, quando o Estado litiga com o cidadão, haja que fazê-lo através de procedimentos próprios, altamente complexos e morosos, cheios de pequenas armadilhas processuais. E em tribunais também próprios. Simplifiquemos e unifiquemos as leis adjectivas. O que não posso aceitar é que se diminuam as garantias de defesa dos cidadãos em nome da diminuição das pendências nos tribunais. E que, por isso, se retire dos tribunais o que lá deve ser decidido, e se estimule o cidadão a litigar ou a transigir sem o patrocínio de quem conhece a lei e, em consequência, a ver decididos os seus problemas sem a devida informação. Esse não pode ser o caminho; designadamente, os julgados de paz não podem ser o caminho, sobretudo quando têm a competência exclusiva que lhes é atribuída por lei; quando se permite que os cidadãos vejam os respectivos diferendos decididos sem a presença de um Advogado e possam decidir sozinhos se o juiz de paz há-de julgar segundo a legalidade estrita ou a

5 equidade. Como se o cidadão não jurista possa saber ou ter uma noção aproximada do que sejam esses «palavrões jurídicos». V.J. Passando agora para áreas mais específicas. O que é urgente alterar no processo civil? E no penal? Os julgados de paz não podem ser o caminho, sobretudo quando têm a competência exclusiva que lhes é atribuída por lei; quando se permite que os cidadãos vejam os respectivos diferendos decididos sem a presença de um Advogado e possam decidir sozinhos se o juiz de paz há-de julgar segundo a legalidade estrita ou a equidade. RSL - No processo civil há que agilizar todos os procedimentos. Há que reduzir o número de articulados; há que acabar com os despachos saneadores na maior parte das acções; após os articulados necessários, o juiz deveria poder chamar os mandatários, com eles agendar dia para a audiência de julgamento e, no dia aprazado, as partes comparecerem com os seus mandatários e provas. No processo penal, porque se persiste em dactilografar tudo o que são depoimentos de pessoas no inquérito e na instrução? Há muito que defendo que esses depoimentos deveriam ser gravados e recolhidos pelo próprio Magistrado do Ministério Público no inquérito (como, aliás, sucede hoje obrigatoriamente na instrução) que, em metade do tempo actual, lograria ouvir o mesmo número de pessoas. Porque foi ele quem recolheu os depoimentos, facilmente conseguiria lavrar os despachos de fim de inquérito. Na instrução, sendo o Juiz de instrução criminal quem recolhe esses depoimentos, bastaria passar a gravá-los. De outra maneira, dactilografando tudo, estamos a dobrar o tempo. E já se pensou no que isto significaria em termos de prazos de prisão preventiva? E na rapidez com que se terminaria um inquérito e uma instrução? V.J. O que pensa sobre a eventual redução do número de anos da licenciatura em direito? RSL - Não concordo. São necessários os cinco anos de licenciatura para, primeiro, se entrar num mundo novo a nível de terminologia usada, depois, para se aprender a raciocinar o direito e para se apreenderem conceitos. Os cinco anos de licenciatura não são demasiados. Com o que já concordo é com uma intervenção da Ordem dos Advogados e do CEJ, ao nível da formação, colaborando com as faculdades de direito em aulas essencialmente práticas no domínio do processo penal, do processo civil, do processo laboral, do processo administrativo, etc. Aí se simulariam, desde logo, situações práticas, com diligências judiciais e minuta de todos os escritos forenses. Tudo bem articulado significaria até, em grande parte, um estágio já efectuado, podendo depois exigir-se estágios muito mais curtos aos futuros Magistrados e Advogados. Com a vantagem da formação comum destas profissões. RECTIFICAÇÃO A entrevista realizada com o Presidente do Conselho Superior da Câmara dos Solicitadores Carlos Resende, que publicámos na edição passada da Vida Judiciária (n.º 87 Fevereiro 2005), foi efectuada em Dezembro de 2004, reportando-se o teor da mesma a essa altura. Nessa entrevista afirma-se que A Câmara acordou recentemente sobre um outro protocolo a realizar com a Direcção de Registos e Notariado sobre o acesso aos dados pessoais do registo civil através de uma verificação processual. Aguarda-se um parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados. Àquela data (Dezembro 2004) esta afirmação estava correcta e actualizada. Todavia, quando publicámos a dita entrevista, esta afirmação já se mostrava desactualizada, uma vez que, em 11 de Janeiro de 2005, a Comissão Nacional de Protecção de Dados emitiu o referido parecer, o qual foi favorável ao mencionado Protocolo. Feita a devida correcção e advertência, fica o nosso pedido de desculpa aos leitores e, em especial, à Comissão Nacional de Protecção de Dados. 9 Vida Judiciária Março/2005

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