REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE SOLOS DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS TRINDADE
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- Sônia Andrade
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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CAMPUS TRINDADE REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE SOLOS DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS TRINDADE Dispõe sobre os deveres, responsabilidades, proibições e normas de segurança referentes ao uso do Laboratório de Solos do Instituto Federal Goiano Campus Trindade O Diretor-Geral Pro Tempore e a Gerência de Ensino do IF Goiano Campus Trindade resolvem: Art. 1 Instituir normas referentes ao uso do Laboratório de Solos do Instituto Federal Goiano Campus Trindade. CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO E NATUREZA Art. 2º Este laboratório irá atender prioritariamente as demandas de aulas práticas de Solos e aquelas dos componentes curriculares dos cursos oferecidos pela instituição, com horários préagendados com o responsável pelo Laboratório ou, em situação extraordinária, junto à Coordenação de Ensino do Campus Trindade. Parágrafo único. O laboratório em questão também atenderá atividades de pesquisa, extensão e as necessidades da administração do Campus, desde que pré-agendadas e sem prejuízo às aulas práticas dos componentes curriculares dos cursos deste campus. Art. 3º O laboratório contará com o auxílio de uma equipe de técnicos que trabalham 08 (oito) horas diárias, com carga horária semanal de 40 (quarenta) horas, podendo haver flexibilização de horários conforme necessidade das aulas e das atividades de pesquisa e extensão a serem desempenhadas nesse espaço durante os dias úteis (segunda à sexta-feira, exceto feriados). Parágrafo único. o uso do laboratório aos fins de semana para atividades de pesquisa e/ou extensão deverá ser previamente autorizado pela Coordenação de Ensino e/ou responsável pelo laboratório, sendo que o docente responsável pelo projeto de pesquisa e/ou extensão deverá permanecer presente durante a realização das atividades, responsabilizando-se por quaisquer eventualidades ocorridas na ocasião.
2 CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 4º O Laboratório de Solos tem por finalidade ilustrar os conteúdos teóricos abordados no curso técnico em edificações. Além disso, este espaço possibilita o ensino de técnicas básicas para executar ensaios tecnológicos. Parágrafo único. O Laboratório de Solos é essencialmente um lugar de aprendizagem, onde se encontram diversos equipamentos, que contribuem para incentivar a realização de as atividades práticas de Mecânica dos Solos, da Geotecnia e, portanto, da Engenharia Civil. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS DO LABORATÓRIO Art. 5º Permitir a comunidade acadêmica o desenvolvimento de atividades de ensino assim como o desenvolvimento de atividades de extensão e pesquisa em áreas afins. CAPÍTULO IV INFRAESTRUTURA LABORATÓRIO DE SOLOS E RECURSOS HUMANOS PARA FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO Art. 6º O Laboratório de Solos apresenta um quadro branco, refrigerador de ar de ar, bancadas com tomadas elétricas, sistema hidráulico com uma torneira, equipamentos elétricos, EPI s, armários para equipamentos, equipamentos para realização de ensaios tecnológicos de solos, além de extintores de incêndio localizados no corredor. Art. 7º O Laboratório deve contar necessariamente com um técnico a disposição. Art. 8º Todo o controle de equipamentos, vidrarias, insumo e materiais é realizado pelo técnico de laboratório, sendo que o mesmo deve se dispor a fornecer informações aos usuários sempre que solicitado. CAPÍTULO V DOS DEVERES Art. 9º São deveres do responsável pelo laboratório: I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas preestabelecidas; II. Supervisionar o cumprimento das obrigações técnico-administrativas, visando à preservação do patrimônio público e o máximo aproveitamento do espaço para as aulas previamente programadas e divulgadas; III. Realizar reuniões periódicas com os técnicos dos laboratórios; IV. Requerer e/ou promover cursos de capacitação e de aperfeiçoamento, segundo as necessidades do setor previamente diagnosticadas; V. Redigir regulamentos, normas e rotinas, zelando pelo seu absoluto cumprimento; VI. Autorizar empréstimo de material; VII. Solicitar materiais e equipamentos. Art. 10. São deveres dos técnicos do Laboratório de Solos: I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas preestabelecidas pelo Responsável e Coordenação de Ensino; II. Preparar previamente os materiais relacionados à atividade laboratorial;
3 III. Acompanhar presencialmente todas as atividades acadêmicas desenvolvidas no espaço do laboratório sempre que requisitados pelos responsáveis pela atividade; VI. Utilizar e promover o uso adequado dos EPI s (Equipamentos de Proteção Individual); VII. Ser econômico, zelar pela limpeza, segurança e organização do laboratório, obedecendo à disposição dos móveis, equipamentos e materiais de consumo; VIII. Administrar os resíduos gerados após as atividades no laboratório; IX. Se necessário, transportar os recipientes contendo os resíduos para o local pré-estabelecido para armazenamento temporário, até que seja feita a coleta por empresa especializada que fará o tratamento adequado; IX. Comunicar ao responsável pelo laboratório qualquer anormalidade constatada dentro do recinto; X. Não fornecer, sob qualquer circunstância, a chave do laboratório aos alunos e/ou permitir que permaneçam no recinto sem que haja um técnico ou um responsável. Art. 11. São deveres dos responsáveis pelo agendamento: I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas preestabelecidas sempre que utilizarem o laboratório; II. Agendar e/ou solicitar a reserva do laboratório no SUAP, com antecedência de no mínimo 2 dias úteis, para que possa ser separado ou preparado o material que será utilizado nos experimentos; III. Respeitar a prioridade de uso do laboratório pelos professores nas atividades de ensino; IV. Responsabilizar-se diretamente pelo uso do laboratório por todos os discentes, bolsistas e monitores sob sua atenção; V. Responsabilizar-se pela manutenção da ordem do ambiente durante o uso das dependências do laboratório; VI. Responsabilizar-se diretamente por todos os materiais patrimoniados nos laboratórios, sempre que estiver utilizando-os para aulas experimentais e encontros acadêmico-científicos; VII. Fornecer informações prévias sobre as atividades a serem desenvolvidas no laboratório, minimizando a ansiedade dos alunos evitando tumulto e desordem; VIII. Orientar os alunos quanto ao descarte correto dos seguintes materiais: a. Papéis e embalagens devem ser descartados em lixeira comum; b. Metais pesados como pilhas e baterias devem ser descartados em local adequado; c. Lixo eletrônico como resistores, capacitores, fios elétricos também devem ser descartados em local adequado; d. Resíduos provenientes de reações químicas devem ser descartados em local específico, conforme orientação; e. Resíduos provenientes de materiais de construção como concretos, argamassas, solos cimento, e solo cal devem ser descartados em recipiente próprio e destinado para esse fim; IX. Comunicar aos responsáveis pelo laboratório qualquer anormalidade constatada dentro do recinto. Art. 12. São deveres dos discentes e/ou convidados: I. Cumprir e fazer cumprir o regulamento, as normas e as rotinas do laboratório; II. Manter a ordem, a limpeza e a segurança nas dependências do laboratório; III. Zelar e responsabilizar-se pela conservação dos equipamentos e materiais disponíveis para o seu uso acadêmico-científico; IV. Utilizar o laboratório para desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, somente quando: a. Não estiver sendo utilizado por nenhuma atividade de ensino;
4 b. Durante a semana, com a presença de um responsável, e, nos fins de semana, com a presença, no laboratório, do professor responsável pela atividade (o que deve ser previamente autorizado). V. Cumprir a predeterminação da agenda de uso do laboratório; VI. Manter silêncio adequado dentro e nas imediações do laboratório; VII. Utilizar corretamente os equipamentos e materiais disponíveis, de acordo com manual de instrução ou normas de uso; VIII. Organizar, limpar e guardar os materiais ao término de cada atividade prática, ou deixá-los secar no espaço reservado a isso, desde que retornem posteriormente para devolvê-los ao local de onde foram retirados; IX. Definir, para atividades de extensão ou pesquisa, com auxílio do técnico de laboratório ou o responsável pelo mesmo, um local específico para deixar os materiais e as vidrarias que estão sendo utilizados no experimento este local deverá ser demarcado e estipulado por um período de tempo em que será locado; X. Comunicar qualquer anormalidade constatada dentro do recinto. CAPÍTULO VI DO AGENDAMENTO E USO DOS LABORATÓRIOS Art. 13. O Laboratório de Solos funcionará de segunda a sexta-feira, no horário do período letivo, podendo ser agendada sua utilização em horários especiais mediante termo de responsabilidade do docente requerente e autorização com prazo pré-definido com responsável pelo laboratório, a Coordenação de ensino, que repassará essa autorização à Administração do Campus. Parágrafo único. O agendamento poderá ser realizado diretamente no sistema SUAP. Art. 14. O agendamento tanto de aulas práticas quanto de atividades de pesquisa e extensão deverá ser feito com o responsável pelo laboratório com no mínimo dois dias úteis de antecedência. Art. 15. O laboratório tem capacidade aproximada para 35 estudantes, sendo de inteira responsabilidade do professor considerar esse número para a organização das suas atividades. Cabe ao professor identificar a viabilidade quanto ao número de estudantes que poderão realizar simultaneamente a aula prática, sendo que este número pode variar de acordo com o experimento a ser realizado. Art. 16. Não será permitido ao professor, sob qualquer circunstância, fornecer a chave do laboratório aos alunos ou permitir que estes permaneçam no recinto sem a sua presença ou sem um técnico nas dependências desse setor. CAPÍTULO VII DAS OBRIGAÇÕES GERAIS Art. 17. Qualquer dano a todo e qualquer material do laboratório deverá ser comunicado imediatamente ao responsável pelo laboratório para que sejam tomadas as devidas providências. Deverá também ser feito um relatório informando sobre o fato ocorrido, as perdas e danos. Art. 18. Todas as atividades executadas no laboratório deverão ter a supervisão direta e constante do professor e/ou técnico do laboratório. Art. 19. O professor não deverá permitir que os alunos executem atividades de forma diferente daquela orientada e/ou atividade que não tenha sido solicitada. Art. 20. Fica proibida a retirada de todo e qualquer tipo de material do laboratório sem a devida autorização do responsável pelo laboratório.
5 Art. 21. Constitui obrigação dos usuários em geral do laboratório: I. Usar os EPI s pertinentes às atividades realizadas; II. Usar calça comprida; III. Usar calçado fechado; IV. Manter os cabelos presos; V. Guardar os pertences pessoais no local específico a esta finalidade; VI. Ser cuidadoso(a) ao manipular materiais e equipamentos; VII. Zelar pelo material para que outros também possam usá-lo; VIII. Ser responsável nas suas ações, mantendo a postura adequada ao ambiente; IX. Descartar vidros e materiais perfuro-cortantes em local apropriado; X. Ter cuidado na utilização dos instrumentos disponíveis no laboratório; XI. Comunicar anormalidades de mau funcionamento de equipamentos, iluminação, ventilação, ou qualquer outra condição insegura aos responsáveis pelo laboratório, para imediata avaliação dos riscos e possível correção das falhas; XII. Notificar acidentes à Coordenação de Ensino e/ou responsável pelo laboratório. CAPÍTULO VIII DAS PROIBIÇÕES Art. 22. Constituem proibições para entrada e permanência no laboratório: I. A permanência de alunos no laboratório sem a presença do professor ou sem a presença de um técnico de Laboratórios nas dependências do setor, resguardado a especificidade do espaço; II. A permanência de Mochilas e/ou materiais pesados sobre as bancadas; III. Tom de voz elevado; IV. Uso do celular de modo que traga riscos à segurança da atividade desempenhada ou de modo que atrapalhe o trabalho dos demais usuários; V. Aglomerações nos corredores; VI. Consumo de alimentos e bebidas; VII. Mover equipamentos e retirar conexões dos mesmos. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 23. Desde que tomados todos os cuidados mencionados neste regulamento de utilização, tanto o professor que utilizará o laboratório, coordenações de curso, os servidores e a Instituição de Ensino estarão isentos de responsabilidade em qualquer tipo de acidente que venha a ocorrer por uso indevido de materiais e equipamentos pelos alunos. Art. 24. Os usuários serão responsabilizados por quaisquer comportamentos negligentes na utilização de material ou equipamento de que resultem em danos ou acidentes, bem como por sua reposição em caso de inutilização ou avaria. Neste caso os alunos serão enquadrados conforme os artigos dispostos no manual de assistência estudantil. Art. 25. Os casos omissos neste regulamento devem ser analisados e resolvidos junto ao responsável pelo laboratório, a Coordenação de Ensino, e, quando necessário, em articulação com os Coordenadores ou Colegiados dos Cursos o utilizam.
6 Art. 26. O presente regulamento entra em vigor a partir do cumprimento do artigo 6º deste e da sua publicação. Trindade, 06 de março de Original assinado Júlio Cézar Garcia Diretor-Geral Pro Tempore do IF Goiano Campus Trindade Portaria nº 1063 de 01 de agosto de 2016 Original assinado Geraldo Pereira da Silva Junior Gerente de Ensino Portaria n 73 de 02 de fevereiro de 2016 Original assinado Aleones José da Cruz Junior Coordenador do Laboratório de Solos Portaria nº 014 de 10 de fevereiro de 2017
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