371/ ATA DE REUNIÃO ANTERIOR Presente a ata da reunião número vinte e três, realizada a 18 de agosto de 2014, para leitura, discussão e votação.

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1 AGENDA DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 01 DE SETEMBRO DE 2014 INTERVENÇÃO DO PÚBLICO 371/ ATA DE REUNIÃO ANTERIOR Presente a ata da reunião número vinte e três, realizada a 18 de agosto de 2014, para leitura, discussão e votação. 372/2014- ALTERAÇÃO ORÇAMENTAL Presente para apreciação e votação a 4.ª Alteração ao Orçamento da Câmara Municipal. LICENÇA DE RECINTO BIBLIOTECA INSTRUÇÃO E RECREIO VALADO DOS FRADES 2014, do Senhor Presidente da Câmara, autorizando o licenciamento de recinto, mediante requerimento apresentado pela Biblioteca Instrução e Recreio, de Valado dos Frades, para a realização de evento a decorrer no dia 28 de Agosto de 2014, em Valado dos Frades. A Divisão de Urbanismo e Ambiente refere não haver inconveniente no licenciamento pretendido. LICENÇA ESPECIAL DE RUÍDO BIBLIOTECA INSTRUÇÃO E RECREIO VALADO DOS FRADES 2014, do Senhor Presidente da Câmara, autorizando o licenciamento especial de ruído, mediante requerimento apresentado pela Biblioteca Instrução e Recreio, de Valado dos Frades, para a realização de evento a decorrer no dia28 de Agosto de 2014, em Valado dos Frades. A Divisão de Urbanismo e Ambiente refere não haver inconveniente no licenciamento pretendido. LICENÇA DE RECINTO CIRCO MUNDIAL MARIANI, LDA - NAZARÉ 2014, do Senhor Presidente da Câmara, autorizando o licenciamento de recinto, mediante requerimento apresentado pelo Circo Mundial Mariani, Lda., para a realização de eventos a decorrer dos dias 14 a 24 de agosto de 2014, em Nazaré. A Divisão de Urbanismo e Ambiente refere não haver inconveniente no licenciamento pretendido. LICENÇA ESPECIAL DE RUÍDO CIRCO MUNDIAL MARIANI, LDA - NAZARÉ 2014, do Senhor Presidente da Câmara, autorizando o licenciamento especial de ruído, mediante requerimento apresentado pelo Circo Mundial Mariani, Lda., para a realização de eventos a decorrer dos dias 14 a 24 de agosto de 2014, em Nazaré. A Divisão de Urbanismo e Ambiente refere não haver inconveniente no licenciamento pretendido. LICENÇA DE RECINTO NAZARÉ EM FESTA - CONFRARIA DE NOSSA SENHORA DA NAZARÉ SÍTIO - NAZARÉ 2014, do Senhor Presidente da Câmara, autorizando o licenciamento de recinto,

2 mediante requerimento apresentado pela Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, para a realização de eventos a decorrer em Parque Atlântico, Sítio. A Divisão de Urbanismo e Ambiente refere não haver inconveniente no licenciamento pretendido. LICENÇA ESPECIAL DE RUÍDO NAZARÉ EM FESTA - CONFRARIA DE NOSSA SENHORA DA NAZARÉ SÍTIO - NAZARÉ 2014, do Senhor Presidente da Câmara, autorizando o licenciamento especial de ruído, mediante requerimento apresentado pela Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, para a realização de eventos a decorrer em Parque Atlântico, Sítio. A Divisão de Urbanismo e Ambiente refere não haver inconveniente no licenciamento pretendido. LANÇAMENTO DE FOGO DE ARTIFÍCIO E/OU ARTEFACTOS PIROTÉCNICOS NAZARÉ EM FESTA - CONFRARIA DE NOSSA SENHORA DA NAZARÉ SÍTIO - NAZARÉ 2014, do Senhor Presidente da Câmara, autorizando o licenciamento especial de ruído, mediante requerimento apresentado pela Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, para a realização de eventos a decorrer em Parque Atlântico, Sítio. A Divisão de Urbanismo e Ambiente refere não haver inconveniente no lançamento pretendido, devendo obter o licenciamento junto da Polícia de Segurança Pública. OBRAS DE ALTERAÇÃO DE HABITAÇÃO RUA DO MONTE SIANO - ALTO DA FONTINHA - PEDERNEIRA NAZARÉ Presente o processo de obras n.º 214/07, de que é requerente Odília Silvério Investimentos Imobiliários, Lda., acompanhado de informação técnica da Divisão de Urbanismo e Ambiente, que se transcreve: 1. IDENTIFICAÇÃO DA PRETENSÃO Processo de alteração de um edifício habitacional sito na Pederneira. 2. ANTECEDENTES Não foram detectados antecedentes, sendo o actual processo detentor do alvará de licença de obras de construção n.º 55/11 e alvará de licença n.º33/13 para obras inacabadas. 3.CONSULTAS A ENTIDADES EXTERNAS Não houve necessidade de se efectuarem consultas externas. 4. ENQUADRAMENTO EM LOTEAMENTO, PMOT E PEOT O local está inserido em "espaço urbanizável categoria H1", do PDM. O projecto cumpre genericamente com as disposições do plano. 5. VERIFICAÇÃO DO RGEU, RUECN E OUTRAS NORMAS LEGAIS Estão cumpridos os normativos legais. 6. ACESSIBILIDADES - DL Nº 163/06, DE 8 DE AGOSTO Estão cumpridos os normativos legais. 7. QUALIDADE ARQUITECTÓNICA Aceitável. 8. ENQUADRAMENTO URBANO Aceitável. 9. SITUAÇÃO PERANTE AS INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS Não houve alteração ao processo inicial. 10. PROPOSTA DE DECISÃO FUNDAMENTADA

3 Feita a apreciação do projecto de arquitectura conforme dispõe o n." 1 do art. 20. do Decreto- Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 26/10, de 30 de Março, e considerando o acima exposto propõem-se superiormente o seu deferimento. 11. PROJECTOS DAS ESPECIALIDADES No prazo legal devem ser apresentados os seguintes projectos das especialidades: Projecto de estabilidade que inclua o projecto de escavação e contenção periférica; Projecto da rede predial de distribuição de água; Projecto da rede predial de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais; Projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações; Projecto de instalação de gás, certificado por entidade credenciada; Projecto electrotécnico aprovado pela entidade competente ou ficha electrotécnica (com viabilidade de fornecimento emitido pela EDP, conforme a potência a instalar; Projecto acústico; Estudo do comportamento térmico; Projecto de instalações electromecânicas; Projecto de segurança contra incêndios. ALTERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL TRAVESSA DO PALÁCIO SÍTIO NAZARÉ Presente o processo de obras n.º 23/13, de que é requerente António Jesus Belo Nunes, acompanhado de informação técnica da Divisão de Urbanismo e Ambiente, que se transcreve: ANTECEDENTES O projecto de arquitectura foi deferido em 14/06/2013 por despacho do Sr. Presidente da Câmara Municipal. 2. PROPOSTA DE DECISÃO FINAL Encontrando-se o processo instruído com os projectos das especialidades necessários à realização da obra poder-se-á deferir o pedido de licenciamento. ALTERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE EDIFÍCIO MULTIFAMILIAR AVENIDA VIEIRA GUIMARÃES NAZARÉ Presente o processo de obras n.º 116/10, de que é requerente a firma Leonel Adrião Ferreira, Lda., acompanhado de informação técnica da Divisão de Urbanismo e Ambiente, que se transcreve: 1. IDENTIFICAÇÃO DA PRETENSÃO Trata-se do pedido de licenciamento da alteração e ampliação de edifício em construção na Av. Vieira Guimarães na Nazaré. 2. ANTECEDENTES A obra encontra-se em execução mas com embargo parcial. 3. CONSULTAS A ENTIDADES EXTERNAS Não houve necessidade de se efectuarem consultas externas. 4. ENQUADRAMENTO EM LOTEAMENTO, PMOT E PEOT O local está inserido em "espaço urbano de nível I" no PDM da Nazaré, ratificado por Resolução de Concelho de Ministros n.º 7/97. Considerando as alterações agora propostas que reduzem a ocupação ao nível da cobertura ao encerramento de uma pequena área destinada a instalações técnicas e ao encerramento do prolongamento da escada de acesso, considera-se que nestas condições estes elementos não configuram a existência de um 5 piso franco na edificação e portanto não excedem a cercea dominante do local Consideram-se assim cumpridas as normas urbanísticas do PDM.

4 5. VERIFICAÇÃO DO RGEU, RUECN E OUTRAS NORMAS LEGAIS Estão cumpridos os normativos legais aplicáveis. 6. ACESSIBILIDADES - DL Nº 163/06, DE 8 DE AGOSTO O acesso à cobertura está assegurado a pessoas com mobilidade condicionada. 7. QUALIDADE ARQUITECTÓNICA Aceitável. 8. ENQUADRAMENTO URBANO Aceitável. 9. SITUAÇÃO PERANTE AS INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS O local está satisfatoriamente infra-estruturado. 10. PROPOSTA DE DECISÃO FUNDAMENTADA Feita a apreciação do projecto de arquitectura conforme dispõe o n.º 1 do art. 20.º do Decreto- Lei n." 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 26/10, de 30 de Março, e considerando o acima exposto propõem-se superiormente o seu deferimento 11. PROJECTOS DAS ESPECIALIDADES No prazo legal devem ser apresentados os seguintes projectos das especialidades: Projecto de estabilidade; Projecto da rede predial de distribuição de água; Projecto da rede predial de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais; Projecto de instalações electromecânicas de transporte de pessoas (elevador); CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO HABITAÇÃO COLETIVA - RUA NOVA DA AREIA - NAZARÉ Presente o processo de obras nº. 01/01, de que é requerente Maria Luísa Maia dos Santos Hipólito, o qual apresenta a seguinte informação n.º 111/2014, do Gabinete Jurídico, que se transcreve: No seguimento da Informação n.º SOP/09/14, constante de fls. 142 deste processo, e do despacho de V. Exa.; Questiona-se a possibilidade de licenciamento da construção inserida em zona do Centro Histórico da Nazaré e em área abrangida pelo POOC Alcobaça/Mafra. Os factos são os seguintes: DA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO: No dia 4 de janeiro de 2001 a titular do processo, através de procurador, apresenta o pedido de licenciamento de construção de um edifício destinado a habitação coletiva; Na sequência de informação técnica (que menciona a inserção do espaço em jurisdição do POOC), e conforme despacho da Presidência, foi solicitado parecer ao Instituto da Água sobre tal pedido de licenciamento em ; O Instituto da Água responde, em , alertando que se encontravam em vigor, (à data) as medidas preventivas constantes da Resolução do Conselho de Ministros n.º 31/2001, de 22 de março e, como tal, iriam solicitar à DRAOT-LVT o esclarecimento da exata localização da obra, de forma a aferir se o intento construtivo da requerente seria, ou não, interdito; Não obstante não se ter recebido o parecer final do Instituto da Água, os serviços técnicos formularam proposta de indeferimento do projeto (com base na inviabilidade de licenciamento), que motivou o ofício de audiência prévia, expedido à D. Maria Luísa no dia ; Em resposta à audiência prévia (cerca de 1 ano depois) vem a titular do processo juntar ao processo um estudo/relatório geológico/geotécnico, solicitando que o mesmo seja remetido às entidades competentes, para pronúncia;

5 Importa clarificar que, até à data da receção do relatório mencionado no ponto anterior, não existiu decisão final do processo (que poderia ter existido, porquanto o período de audiência prévia, há muito, teria findado); Continuando, O estudo foi, então, remetido ao Instituto da Água, em ; Em , o procurador do processo de obras requer o deferimento do projeto de arquitetura, atento o facto de se haver esgotado o prazo de pronúncia do INAG (deferimento tácito) e de existir parecer técnico camarário (da DPU) favorável; O que motivou o nosso ofício de insistência de parecer por parte do Instituto da Água, remetido em ; E nova insistência, em ; A resposta do INAG chega em , alegando basicamente que, por força de não existir um estudo pormenorizado sobre as caraterísticas geológicas e evolutivas da arriba e faixa de risco adjacente, não podem avaliar o grau de segurança da intervenção pretendida e, portanto, pela natureza do risco existente, consideram que, e cita-se: só devem ser autorizadas obras que não configurem obras de construção e ampliação; Não obstante, o INAG menciona que a Câmara Municipal poderá viabilizar a construção (desde que exista uma declaração de um especialista que ateste que estão reunidas as condições de segurança de pessoas e bens). Foi solicitado parecer jurídico (ao Dr. Villalôbos Filipe) sobre o teor da comunicação do Instituto da Água que, em , se pronuncia definindo 3 linhas de atuação: 1.ª verificar se a construção é viável, do ponto de vista urbanístico e, em caso afirmativo 2.ª dar conhecimento ao particular do parecer do INAG, para que este decida se quer prosseguir com a intenção construtiva, uma vez que; 3.º lhe cumprirá apresentar parecer técnico que confirme que a arriba se encontra suficientemente consolidada para permitir o licenciamento da obra. Esse parecer jurídico é presente a reunião camarária ( ), deliberando o executivo: solicitar ao INAG estudo urgente da encosta, nomeadamente na faixa de risco, de forma a poder dar resposta aos munícipes, já que estes não podem ser prejudicados pela falta de resposta das instituições. A notificação da deliberação é efetuada ao INAG, em , a Sua Excelência o Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, em , e à titular do processo, em ; Surge, então, volvidos cerca de 4 meses, a resposta da requerente, acompanhada de um Parecer sobre a viabilidade de construção de um edifício habitacional em relação à estabilidade de um talude em Nazaré (acrescento favorável) da autoria do Doutor Eng. Geólogo L. M. Ferreira Gomes, Coordenador do Grupo de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil da Universidade da Beira Interior e Professor Associado da mesma Universidade; Face ao teor do parecer, em , o Chefe da DUA emite parecer favorável à aprovação do projeto de arquitetura; Mas, no final desse mês, a Câmara receciona as respostas do INAG e do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do MAOT ao ofício expedido em junho de 2004 onde se reitera a informação já prestada, Ou seja,

6 Que a munícipe deverá ser notificada da situação em que se encontra a construção pretendida, para decidir sobre o seu interesse em prosseguir com a intenção manifestada; Estas comunicações foram, por deliberação camarária, remetidas para parecer do Consultor Jurídico, no dia ; Até à presente data, esse parecer não foi prestado. DA ANÁLISE JURÍDICA: Cumpre trazer à colação o disposto no artigo 16.º do Regulamento do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) de Alcobaça-Mafra. REGRA Artigo 16.º Regime 1 Nas áreas urbanas em faixa de risco é proibida a realização de obras de construção e de ampliação das construções existentes, assim como a execução de vias e estacionamentos. 2 Exceptuam-se do número anterior as seguintes acções: c) Obras de construção, reconstrução e ampliação que incidam em áreas que tenham sido ou venham a ser objecto de estudos pormenorizados sobre as características geológicas, geotécnicas e evolutivas da arriba e faixa de risco adjacente, desde que demonstrem claramente que se encontram asseguradas as condições de segurança exigi das para a ocupação humana dessas áreas; (sublinhado meu) PROCEDIMENTO NA EXCEÇÃO 3 os estudos e obras previstos nas alíneas c) e d) devem ser aprovados pelo INAG, após parecer da DRAOT-LVT. 3) DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO: Face a tudo o atrás exposto, e no cumprimento da legislação aplicável (supra transcrita); Considerando que o INAG, I.P. foi extinto, sendo objeto de fusão em 2012, tendo as suas atribuições sido absorvidas pela Agência Portuguesa do Ambiente I.P (vulgo, APA); O meu entendimento é que a Câmara Municipal delibere no sentido de remeter o Parecer de fls 119 a 121 do processo de obras, bem como o Estudo Geológico- Geotécnico para implantação de um edifício de habitação colectiva, junto a fls 56 a 96, para aprovação da APA nos termos do preceituado no n.º 3 do artigo 16.º do Regulamento do POOC de Alcobaça-Mafra. Importa clarificar que o Parecer, entregue pela requerente a , nunca foi enviado à entidade competente (na altura, o Instituto da Água) para aprovação. Acresce que, em 2010, foi desenvolvido pelo INAG um Estudo Prévio para Estabilização das Arribas na Praia da Nazaré que certamente trará dados acrescidos ao processo, em termos da sua análise, permitindo ter um melhor conhecimento da realidade existente e, portanto, do risco de eventuais construções que se pretendam edificar nessas áreas. Creio, assim, encontrarem-se reunidas as condições para que a APA possa decidir sobre a viabilidade da pretensão da requerente, aprovando-a (ou não). EM CONCLUSÃO: É, então, na combinação de todos estes fatores que proponho que a Câmara Municipal delibere remeter o parecer e o estudo à APA que, caso sejam aprovados, permitirão o deferimento do projeto de arquitetura. Nota: deve ser dado conhecimento à Sra. Maria Luísa Hipólito da decisão camarária que venha a ser proferida no processo.

7 CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE SURF DA NAZARÉ 3.ª FASE Presente para aprovação as informações n.ºs 322/DIOP/2014 e 134/GJ/2014, acompanhadas de anúncio, programa de concurso e caderno de encargos. ASSOCIAÇÃO DE DADORES BENÉVOLOS DE SANGUE DO CONCELHO DA NAZARÉ - VALADO DOS FRADES ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO Presente proposta subscrita pelo Senhor Presidente da Câmara, que se transcreve: O associativismo cívico no concelho da Nazaré tem sido, nos últimos 40 anos, bastante profícuo e com resultados globais positivos. Este foi um dos movimentos mais importantes que a democracia e o século XX conheceram em Portugal, e do qual as autarquias, como representantes e gestoras da causa pública, não poderão jamais se dissociar. A situação financeira do município da Nazaré é reconhecidamente muito grave. Contudo, não é possível servir os cidadãos sem apoiar atividades cívicas tão nobres como as que têm sido desenvolvidas por coletividades de apoio social básico como associações de voluntariado, sem fins lucrativos. Recentemente, este município firmou um protocolo de apoio à Associação de Bombeiros Voluntários da Nazaré, da mesma forma que pretende apoiar todas as coletividades que, em tempos tão difíceis, continuam a dar tudo em troca de quase nada. Desta forma, é do interesse deste município apoiar a Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho da Nazaré, com sede em Valado dos Frades, com o subsídio anual no valor de 7.500,00, com vista a coadjuvar a suportar a aquisição de uma viatura avaliada no valor de ,00. Apesar das dificuldades deste município, este não se pode imiscuir das suas competências de apoio social, desde que este seja criterioso, rigoroso e munido de total transparência. ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL PRÉDIO SITO EM RUA DA PÁTRIA NAZARÉ Presente a informação n.º 2/SEC/62/2014, da Divisão Administrativa, que se transcreve: Pela presente cumpre-me informar V. Ex.ª que, na sequência da informação n. 103/GJ/2014, datada de 02 de junho do corrente ano, submetida a reunião do Órgão Executivo e Deliberativo, respetivamente em 12/06 e 27/06 para alienação em hasta pública do imóvel localizado na Rua da Pátria, n.º 82 na Nazaré, prédio constituído por 2 pisos, rés do chão e sótão, com a área total de 67,65 metros quadrados, conhecido como antiga Cantina ou antiga Sede do Grupo Desportivo Os Nazarenos, constatei que o referido prédio urbano se encontra inscrito em nome do Município da Nazaré, na respetiva matriz predial urbana da freguesia da Nazaré sob o n. 465, com o valor patrimonial de ,00, conforme cópia da caderneta predial urbana que anexo. PRÉDIO OMISSO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO PREDIAL: O referido imóvel não se encontra contudo descrito na Conservatória do Registo Predial em nome do Município da Nazaré, motivo pelo qual não é possível, de imediato, proceder à sua alienação em hasta pública, para venda. Como é do conhecimento de V. Ex, este registo só pode efetuar-se mediante o respetivo título aquisitivo do prédio, máxime, escritura pública de justificação notarial. Após várias pesquisas infrutíferas para encontrar o título correspondente e tendo em conta que a inscrição na matriz data de 1937, para que possa ser restabelecido o respetivo trato sucessivo e bem assim comprovar-se que o legitimo proprietário é o Município da Nazaré, torna-se

8 imprescindível invocar a usucapião, em escritura de justificação, de forma a poder ser promovido o referido registo na Conservatória do Registo Predial da Nazaré. REQUISITOS LEGAIS PÁRA ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL: Pelos contatos estabelecidos, foi obtida a informação que, o referido prédio urbano, se encontra na posse do Município da Nazaré há mais de 20 anos, requisito necessário para que o titular da inscrição matricial (Município), possa declarar-se, com exclusão de outrem, titular do direito a que se arroga, em nome próprio, de forma contínua, pacífica e pública. Esta declaração será confirmada por 3 declarantes, intervenientes no ato notarial. Celebrada a escritura de justificação notarial, será objecto de publicitação, para possibilitar a qualquer interessado, a impugnação do ato praticado. Findos estes trâmites processuais, terá o imóvel de ser registado a favor da Autarquia, para posterior alienação em hasta pública. PROPOSTA: Nestes termos, proponho a V. Ex.ª que este assunto seja submetido reunião da Exma. Câmara Municipal a fim de autorizar a celebração da referida escritura, por via da usucapião do referido imóvel, bem como autorizar o Exmo. Senhor Presidente da Câmara a outorgar na respectiva escritura pública de justificação notarial.