UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL

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1 UIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊCIA E TECOLOGIA AMBIETAL AÁLISE QUALI-QUATITATIVA DA CARCIOFAUA DA ESEADA DO SACO DOS LIMÕES, BAÍA-SUL, FLORIAÓPOLIS, SC E OS IMPACTOS DECORRETES DA COSTRUÇÃO DA VIA EXPRESSA SC-SUL FELIPE FREITAS JÚIOR ITAJAÍ 28

2 UIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊCIA E TECOLOGIA AMBIETAL AÁLISE QUALI-QUATITATIVA DA CARCIOFAUA DA ESEADA DO SACO DOS LIMÕES, BAÍA-SUL, FLORIAÓPOLIS, SC E OS IMPACTOS DECORRETES DA COSTRUÇÃO DA VIA EXPRESSA SC-SUL FELIPE FREITAS JÚIOR Dissertação apresentada à Universidade do Vale do Itajaí, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental. Orientador: Prof. Dr 2. Joaquim Olinto Branco. ITAJAÍ 28

3 Aos meus pais Felipe Freitas e Verônica Maria Zens Freitas e in memorian de Felinsk Freitas, Maria Gilda e Marilda Zen. iii

4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. (Salmo 23) iv

5 AGRADECIMETOS Agradeço a Deus por ter sempre iluminado meu caminho, dando-me forças para encarar os obstáculos, com muita honestidade e determinação. Ao Prof. Dr 2. Joaquim Olinto Branco pelas orientações nas pesquisas e trabalhos desenvolvidos, e pela amizade construída em mais de seis anos de trabalhos juntos, sempre com sábios conselhos sobre as mais variadas situações da vida. Ao Prof. Msc. Marcelo Rodrigues Ribeiro, coordenador do Projeto Baía- Sul, que em conjunto com o Prof. Dr 2. Joaquim Olinto Branco, me ajudaram a conseguir uma vaga como Técnico responsável pela carcinofauna, e por disponibilizarem os dados que deram origem a este trabalho. A UIVALI, através do curso de Oceanografia e do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental, bem como dos professores e funcionários, que auxiliaram para o desenvolvimento deste trabalho e para o meu crescimento profissional e pessoal. Aos companheiros do Laboratório de Biologia do CTTMar/UIVALI, Andressa, Bruno, Cristiano, Cristopher, Fernando Koerich, Fernando Dix, Francine, Gislei, Irece, Jurandir, Juliano, Leonardo, Marcos e Tuane, pelo auxílio nas atividades de campo e laboratoriais e é claro pela amizade conquistada. A minha namorada Tuane Cristine Pinheiro, pela atenção, paciência, zelo, carinho e amor. Aos meus pais Felipe Freitas e Verônica Maria Zen Freitas, pelo exemplo de garra, coragem e amor. Sou eternamente grato a eles por esta grande conquista. Ao técnico do laboratório, Sr. Anilton Bispo dos Santos, pelas broncas e principalmente pelo carinho e amizade, durante seis anos de laboratório juntos. Aos meus avós Felinsk Freitas e Maria Gilda Freitas, e a tia Marilda que de um algum lugar no céu, estão vibrando com esta conquista. Aos amigos do peito, Augusto, Diogo, Eduardo, Fernando, Gustavo, Hélio, Heloisa, Juliano, Luiz Fernando, Marcos, Paola, Paulo Henrique, v

6 Paulinho, Presalino, Rodrigo, e Thiago, que sempre estiveram comigo dividindo momentos de alegria e de tristeza. Aos colegas do curso de Oceanografia, do Mestrado, e do Projeto Baía- Sul, pela amizade, trabalhos e festas. vi

7 SUMÁRIO AGRADECIMETOS...v LISTA DE TABELAS... viii LISTA DE FIGURAS...ix RESUMO... xii ABSTRACT... xiii 1. ITRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS ÁREA DE ESTUDO MATERIAIS E MÉTODOS TRABALHO DE CAMPO TRABALHO DE LABORATÓRIO AÁLISE DOS DADOS RESULTADOS PARÂMETROS AMBIETAIS COMPOSIÇÃO DA CARCIOFAUA ABUDÂCIA DA CARCIOFAUA Abundância de exemplares por ano de amostragem Abundância de exemplares nas áreas de coleta Variação sazonal da abundância DIVERSIDADE Diversidade por ano de amostragem Diversidade por área de coleta Variação sazonal da diversidade EQUITABILIDADE Equitabilidade por ano de amostragem Equitabilidade por área de coleta Variação sazonal da equitabilidade ESTRUTURA POPULACIOAL DAS ESPÉCIES DOMIATES Farfantepenaeus brasiliensis Litopenaeus schimitti Farfantepenaeus paulensis Callinectes danae SIMILARIDADE DA CARCIOFAUA ETRE OS AOS DE COLETA ASSOCIAÇÃO FAUÍSTICA POSSÍVEIS IMPACTOS DA DRAGAGEM DISCUSSÃO CARACTERIZAÇÃO QUALI-QUATITATIVA DA CARCIOFAUA IMPACTOS DAS OPERAÇÕES DE DRAGAGEM COSIDERAÇÕES FIAIS COCLUSÕES REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS vii

8 LISTA DE TABELAS Tabela I Tabela I. Caracterização dos sedimentos de fundo nas áreas de coleta, no Saco dos Limões, nas campanhas de janeiro de 1997 (a) e outubro de 26 (b) Tabela II Tabela II Relação das espécies de crustáceos e suas respectivas freqüências em número e peso, durante o período de 1997 a 26. (A ocorrência das espécies é representada por C = constante; A = acessória; O = ocasional) Tabela III Tabela III - Similaridade da carcinofauna nos oito anos de coleta Tabela IV Tabela IV. Síntese dos possíveis impactos das atividades de dragagem sobre a carcinofauna do Saco dos Limões viii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Mapa da Enseada do Saco dos Limões, Baía-sul, Florianópolis, SC, indicando as áreas de coleta... 6 Figura 2 Variação temporal média dos parâmetros físico-químicos da água de superfície no Saco dos limões (Baía-Sul), durante o período de 1997 a 26 (Barra vertical= erro da média)... 1 Figura 3 Contribuição percentual em número de indivíduos das principais espécies de crustáceos capturadas no Saco dos Limões, entre 1997 e Figura 4 Variação sazonal do número de crustáceos capturados no Saco dos Limões, nos oito anos de amostragem Figura Variação sazonal do número de crustáceos capturados nas áreas I (a), II (b), III (c), IV (d), V (e), VI (f), na região do Saco dos Limões, durante os anos de 21 a Figura 6 Variação sazonal média do número de crustáceos capturados no Saco dos Limões, durante os anos de 1997 a 26 (Barra vertical = erro da média) Figura 7 Variação sazonal média do número de crustáceos capturados no Saco dos Limões, durante os períodos diurno e noturno (Barra vertical = erro da média) ix

10 Figura 8 Variação sazonal do índice de diversidade da carcinofauna (H ) no Saco dos Limões, entre 1997 e Figura 9 Variação sazonal do índice de diversidade (H ) nas áreas I (a), II (b), III (c), IV (d), V (e), VI (f), na região do Saco dos Limões, durante os anos de 21 a Figura 1 Variação sazonal média do índice de diversidade (H ) no Saco dos Limões, durante os anos de 1997 a 26. (Barra vertical = erro da média) Figura 11 Variação sazonal média do índice de diversidade (H ) no Saco dos Limões, durante os períodos diurno e noturno (Barra vertical = erro da média) Figura 12 Variação sazonal do índice de equitabilidade da carcinofauna (J ) no Saco dos Limões, entre 1997 a Figura 13 Variação sazonal do índice de equitabilidade (J ) nas áreas I (a), II (b), III (c), IV (d), V (e), VI (f), na região do Saco dos Limões, durante os anos de 21 a Figura 14 Variação sazonal média do índice de equitabilidade (J ) no Saco dos Limões, durante os anos de 1997 a 26. (Barra vertical = erro da média) Figura Variação sazonal média do índice de equitabilidade (J ) no Saco dos Limões, durante os períodos diurno e noturno (Barra vertical = erro da média) Figura 16 Distribuição de freqüência por classe de comprimento de F. brasiliensis, durante os anos de 21 a 26. Linha tracejada= L (BRACO & VERAI, 1998a) x

11 Figura 17 Variação sazonal da abundância e biomassa de F. brasiliensis capturados no Saco dos Limões, durante 1997 a Figura 18 Distribuição de freqüência por classe de comprimento de L. schimitti, durante os anos de 1997 a 26. Linha tracejada= L Figura 19 Variação sazonal da abundância e biomassa de L schimitti capturados no Saco dos Limões, durante 1997 a Figura 2 Distribuição de freqüência por classe de comprimento de F. paulensis, durante os anos de 1997 a 26. Linha tracejada= L (BRACO & VERAI, 1998b) Figura 21 Variação sazonal da abundância e biomassa de F. paulensis capturados no Saco dos Limões, durante 1997 a Figura 22 Distribuição de freqüência por classe de largura de C. danae, durante os anos de 1997 a 26. Linha tracejada= L Figura 23 Variação sazonal da abundância e biomassa de C. danae capturados no Saco dos Limões, durante 1997 a Figura 24 Dendrograma baseado nos dados de abundância das espécies de crustáceos nos oito anos de amostragens... 4 Figura Dendrograma do agrupamento das 2 espécies de crustáceos capturadas na região do Saco dos Limões, entre 1997 a xi

12 RESUMO Áreas costeiras como lagoas, baías e estuários, normalmente caracterizam-se por apresentar uma elevada produtividade, funcionando como importantes locais de reprodução e crescimento para uma variedade de organismos. Os crustáceos representam um importante grupo dentro destes ecossistemas, transferindo a energia para níveis superiores, além de contribuírem nas pescarias artesanais e industriais. Objetivando avaliar as relações quali-quantitativas da carcinofauna do Saco dos Limões e os impactos das atividades de dragagem, foram realizadas coletas trimestrais, em seis áreas de amostragem, durante o período diurno e noturno, compreendendo os anos de 1997 a 26; com auxilio de um barco de arrasto, empregado na pesca do camarão sete-barbas. As famílias Penaeidae e Portunidae foram as mais diversas, além de contribuírem com as maiores abundâncias, onde os camarões Farfantepenaeus brasiliensis, Litopenaeus schimitti, Farfantepenaeus paulensis, juntamente com o siri Callinectes danae, destacaram-se como espécies dominantes. As maiores abundâncias ocorreram nas áreas VI e V, durante os meses de verão no período da noite. Os índices de diversidade e equitabilidade apresentaram padrões semelhantes de flutuação, com os maiores valores ocorrendo nos meses de outono e inverno. O índice de Jaccard indicou maior similaridade na composição dos crustáceos entre os anos de e 26, enquanto que a menor ocorreu entre 1997 e. Foram observadas mudanças na estrutura da carcinofauna ao longo dos anos, com elevadas mortalidades durante as operações de dragagem, no verão de 1997, e posterior recuperação nos anos subseqüentes. Entretanto a avaliação da real magnitude do impacto tornou-se dificultada em função da ausência de dados pretéritos, bem como a própria variabilidade intrínseca do ambiente em estudo. Os resultados obtidos neste trabalho realçam a importância da Enseada do Saco dos Limões como área de berçário e crescimento para espécies de camarão de relevante interesse econômico, além de contribuir como ambiente de reprodução para os siris do gênero Callinectes, onde provavelmente a eclosão das larvas ocorre na região costeira adjacente, com subseqüente migração destas para área de crescimento, na baía, onde reiniciam o ciclo. Palavras-chave: Abundância, crustáceos, dragagem. xii

13 ABSTRACT Coastal areas as ponds, bays and estuaries, are usually characterized by presenting a high productivity, working as important reproduction and growth areas for a variety of organisms. The crustaceans represent an important group, transferring the energy for superior levels, besides they contribute in the artisanal and industrial fisheries. Aiming to evaluate the quail-quantitative relationships of the carcinofauna of Saco dos Limões and the impacts of the dredging activities, collections were made every three months, in six sampling areas, during the period of the day and night, from 1997 to 26; with aid of a boat employed in the fishing of the shrimp sete-barbas. The families Penaeidae and Portunidae were the most diversity, besides they contribute with the largest abundances, where the shrimps Farfantepenaeus brasiliensis, Litopenaeus schimitti, Farfantepenaeus paulensis, together with the crab Callinectes danae, were the dominant species. The largest abundances occurred in the areas VI and V, during summer, in the period of the night. The diversity and equitabilidade presented similar flotation, with the largest values on autumn and winter. The index of Jaccard indicated larger similarity in the composition of the crustaceans between the years of and 26, while the smallest occurred between 1997 and. Changes were observed in the structure of the carcinofauna along the years, with high mortalities during the summer 1997 dredging operations, and subsequent recovery in the last years. However the evaluation of the real magnitude of the impact was difficult, in function of the absence of previous data, as well as the own intrinsic variability of the study. The results obtained in this work enhance the importance of Enseada do Saco dos Limões as nursery and growth for species of shrimp of relevant economical interest, besides contributing as reproduction place for the crabs of the genus Callinectes, where probably the initial larval phase takes place in the adjacent coastal area, with subsequent migration of these for growth areas, in the bay, where they restart the cycle. Key words: abundance, crustaceans, dredging activities xiii

14 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, ITRODUÇÃO Ambientes costeiros como lagoas, baías e estuários, apesar de serem ecossistemas sujeitos a perturbações humanas, normalmente caracterizam-se por apresentar uma elevada produtividade, funcionando como importantes locais de reprodução, berçário e crescimento para uma variedade de organismos, que nestes realizam parte de seu ciclo vital (SIGORET, 1974; BRACO & VERAI, 1998a; ALBERTOI et al. 1999; HOSTIM-SILVA et al. 22; ALBERTOI et al. 23). Os Crustáceos decápodas são organismos característicos destes ambientes, dentre os quais destacam-se as famílias Penaeidae, Solenoceridae, Calappidae, Leucosidade, e Portunidae, representantes estes, de considerada abundância, freqüência e biomassa, sendo utilizados como alvo de pescarias, com grande representação na economia e na alimentação humana, além de participarem nos processos de aeração e sedimentação do solo (PETTI, 1997; BRACO, 1998a). Os camarões peneídeos constituem-se em um dos recursos pesqueiros mais freqüentes e explorados nas regiões costeiras em todo o mundo, assim como em toda a costa brasileira (D ICAO, 1991; VALETII et al. 1991; ALBERTOI et al. 23; CASTRO et al. ; GUSMÃO et al. ; LEITE & PETRERE, 26a; LEITE & PETRERE, 26b; ROBERT et al. 27). a Venezuela a pesca dirigida ao camarão branco (Litopenaeus schimitti) atinge alto valor comercial, sendo realizada com grande intensidade em frente às lagoas de Piritu, Unae e Tacarigua, no mar do Caribe (LAREZ & KHADKER, 1972). Enquanto que no Brasil, os municípios de Bertioga e Cananéia, no litoral paulista são considerados os principais criadouros naturais para a espécie, suportando importantes pescarias para a região (CHAGAS-SOARES et al. 199). A exploração comercial de siris e caranguejos é um fator importante na economia de alguns países americanos, europeus e Japoneses (ROMAM- COTERAS, 1986; BRACO & MASUARI, 1992; SEVERIO-RODRIGUES et al. 21; BRACO & FRACASSO, 24a). Além disso, representam alto valor na cadeia trófica, transferindo a energia para níveis superiores, ao servir 1

15 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 de presas para a maioria dos organismos carnívoros, seja no estágio larval ou na forma adulta (BRACO & VERAI, 1997; TEIXEIRA & SÁ, 1998). As espécies mais capturadas pertencem ao gênero Callinectes (TEIXEIRA & SÁ, 1998), podendo habitar estuários com fundo de lama, rios de manguezais, fundo de cascalho recoberto por algas, praias e oceanos com profundidades de até 7 metros (WILLIAS, 1984). a literatura internacional, são raros os trabalhos envolvendo a composição da carcinofauna de regiões estuarinas, estando restritos a abordagens ecológicas (TAKERSLEY et al. 1998; PÉREZ-CASTAÑEDA & DEFEO, ; SEED & HUGHES, 1997; SEITZ et al. 23), dinâmica das larvas (JOHSO, 198; DITTEL & EPIFAIO, 199; FORBES & CYRUS, 1991), bem como a distribuição espaço-temporal das espécies com valor econômico (PÉREZ-CASTAÑEDA & DEFEO, 21; SHAROV et al. 23). o Brasil, estes levantamentos estão concentrados nas regiões ordeste, Sudeste e Sul, com destaque para os trabalhos de COELHO et al. (24a), com os siris do rio Una, em Pernambuco e de SOUZA et al. (2), COELHO et al. (24b) e ALMEIDA et al. (26, 27), com os decapoda dos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia. o manguezal da Baia de Sepetiba (RJ), OSHIRO et al. (1998), estudaram a composição da fauna de braquiúros, ao passo que no Complexo Baía-estuário de Santos, destacam-se os estudos de PITA et al. (198a), com portunídeos e de MOREIRA et al. (1988), com a biologia dos braquiúros. ABREU (198) estudou a distribuição e ecologia dos decapoda numa área estuarina de Ubatuba, enquanto que AKAGAKI et al. (199) e COSTA et al. (2) analisaram a composição, ocorrência e abundância de camarões Penaeidea e Caridea, nesta mesma enseada. Recentemente BRAGA et al. (), realizaram uma caracterização abrangente sobre a composição e abundância de siris em Ubatuba e Caraguatatuba. Para o litoral do Rio Grande do Sul, PEREIRA et al. (1998) apresentaram uma lista dos crustáceos decápodas do estuário Arroio Chuí, ao passo que SATOS et al. (2) abordaram aspectos da composição e distribuição dos Crustacea na Lagoa do Peixe. Em Santa Catarina, destacamse os trabalhos de BRACO (1998a), o qual realizou um levantamento dos crustáceos decápodas no manguezal de Itacorubí, estudando também os 2

16 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 aspectos ecológicos dos Brachyura deste mesmo ambiente (BRACO, 1998b); de RODRIGUES et al. (1994), que caracterizaram a carcinofauna do Manguezal do Rio Camboriú; de BRACO et al. (1998a), que analisaram as espécies de crustáceos do Manguezal da Baía da Babitonga e de BRACO & FRACASSO (24b), os quais abordaram aspectos da ocorrência e abundância da carcinofauna acompanhante na pescaria do camarão sete barbas na Armação do Itapocoroy. Objetivando solucionar os problemas de tráfego na cidade de Florianópolis, o governo do Estado de Santa Catarina iniciou em 199, a construção da Via Expressa SC-Sul, às margens da Enseada do Saco dos Limões, localizada no lado interno da Ilha de Santa Catarina, na margem leste da Baía Sul. Para execução da obra, foi realizado um aterro de,9 Km de extensão, a partir do deslocamento de 8,x1 6 m 3 de areia dragada de uma jazida localizada no centro do próprio ambiente (FACIMAR, 1998). Segundo BEMVEUTI et al. (), atividades de dragagem têm se constituído em um impacto antrópico muito comum em áreas costeiras, seja para facilitar a entrada de navios em portos ou para execução de obras costeiras. Dragagens promovem a remoção de uma grande quantidade de sedimento, causando mudanças na estrutura e dinâmica das comunidades de fundo, podendo também disponibilizar para coluna d água, aqueles contaminantes que estavam acumulados no sedimento (VO DOLAH et al. 1984; MARQUES et al. 1993; TORRES, 2; EWELL et al. 23; EWELL et al. 24; AGOESI et al. 26). Entretanto, podem contribuir na dinâmica e circulação de estuários de baías, possibilitando a rápida recolonização e favorecer o ingresso de novas espécies (TORRES, 2). A Baía-Sul constitui uma importante feição costeira no litoral do Estado de Santa Catarina, abrangendo uma área de 181 Km 2, onde se encontram manguezais, uma reserva extrativista marinha, enseadas e um grande número de ilhas e praias, sendo utilizada em atividades de lazer, turismo, pesca, criação e comercialização de moluscos, como fonte de alimento e geração de renda para uma parcela significativa da população local (MOLLERI & BOETTI, ). este ecossistema foram realizados alguns estudos, como SOUZA- COCEIÇÃO (21, 24) e SOUZA-COCEIÇÃO et al. (), os quais 3

17 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 estudaram a dinâmica populacional, biologia reprodutiva e ictioplâncton de Cetengraulis edentulus. BRACO et al. (24) realizaram um levantamento da avifauna associado a este ambiente, e BRACO & FRACASSO () abordaram aspectos da ocorrência e abundância de Rynchops niger nesta baía. PEZZUTO & ECHTERACHT (1999), avaliaram o impacto da construção da Via Expressa SC-Sul sobre o berbigão Anomalocardia brasiliana, enquanto que RESGALLA JR (21) estudou os impactos ambientais da obra sobre a comunidade zooplanctônica deste ecossistema. SCHETTII et al. (2), realizaram uma caracterização oceanográfica e biogeoquímica da área e MOLLERI & BOETTI (), analisaram as características morfosedimentares da Baía-Sul com base em sistemas de informação geográfica. A carcinofauna vem sendo monitorada desde 1997 (final das atividades de dragagen) pelo Laboratório de Biologia do CTTMar/UIVALI, no entanto os dados encontram-se restritos a relatórios de pesquisa, sendo que nenhuma informação foi publicada até o momento. Considerando o impacto causado pelas obras de aterro para construção de vias públicas no ecossistema da Baía-Sul, importância ecológica e econômica do grupo Crustacea, faz-se necessário quantificar e qualificar as espécies de crustáceos que ainda habitam este ambiente, assim como determinar a variação espaço-temporal da carcinofauna e caracterizar a estrutura populacional das espécies dominantes, determinando suas flutuações ao longo dos anos de amostragem. Os resultados obtidos poderão ser utilizados como instrumento de auxílio ao manejo desse ecossistema, servindo como importante ferramenta na tomada de decisões, assim como referência para trabalhos futuros. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral - Estudar as relações quali-quantitativas da carcinofauna da Enseada do Saco dos Limões, Baía-Sul, Florianópolis, SC, assim como, avaliar os impactos decorrentes da Via Expressa SC-Sul, sobre as principais espécies de crustáceos da região. 4

18 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, Objetivos Específicos - Identificar as espécies de crustáceos que ocorrem na área de estudo; - Determinar a variação espaço-temporal da abundância da carcinofauna na Enseada do Saco dos Limões, Baía-Sul, Florianópolis, SC; - Comparar as áreas de amostragem em termos de diversidade e equitabilidade da carcinofauna; - Determinar a estrutura de comprimento e as flutuações da abundância e biomassa das principais espécies de crustáceos que ocorrem na região; - Analisar as variações quali-quantitativas da carcinofauna em relação aos anos de coleta; - Avaliar os impactos das dragagens para construção da Via Expressa SC-Sul, sobre a Carcinofauna do Saco dos Limões. 3. ÁREA DE ESTUDO O presente estudo foi realizado na Enseada do Saco dos Limões, localizada no interior da Baía-Sul, entre o continente e a Ilha de Santa Catarina, no município de Florianópolis, entre as coordenadas (27º 36-27º 39 S e 48º 33-48º 31 W) (Fig. 1). A área apresenta fundo areno-lamoso com grande quantidade de material biodetrítico e fragmentos de conchas, profundidades reduzidas, salinidades elevadas devido à baixa contribuição de água doce continental, amplitude de maré inferior a 2m e hidrodinâmica controlada pelo regime de marés e pelos ventos de quadrante Sul e ordeste (FACIMAR, 1998; MOLLERI & BOETTI, ). O ambiente caracteriza-se por apresentar uma diversidade de habitats, onde na porção orte, encontra-se a Ilha das Vinhas; na porção Sul, o Manguezal do Rio Tavares; a leste tem-se o Morro do Tavares, com intensa e crescente urbanização, e a oeste se localiza o canal da Baía-Sul; além de uma

19 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 reserva extrativista marinha e um grande número de praias, as quais são utilizadas em atividades de lazer, turismo, pesca, criação e comercialização de moluscos, gerando alimento e renda para uma parcela significativa da população local (FACIMAR, 1998; SOUZA-COCEIÇÃO, 24; MOLLERI & BOETTI, ). Figura 1. Mapa da Enseada do Saco dos Limões, Baía-sul, Florianópolis, SC, indicando as áreas de coleta.(fonte: Laboratório de Geoprocessamento/ UIVALI). 4. MATERIAIS E MÉTODOS Trabalho de Campo Para realização deste trabalho, foram utilizados os dados referentes a carcinofauna, obtidos durante o período de 1997 (final das operações de dragagem) a 26, a partir de um monitoramento ambiental que vem sendo desenvolvido na Enseada do Saco dos Limões, Baía-Sul, Florianópolis, SC, pelo Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar da Universidade do 6

20 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 Vale do Itajaí (CTTMar/ UIVALI), com financiamento do Departamento de Estradas e Rodagem de Santa Catarina (DER-SC). As amostragens foram realizadas trimestralmente, em seis áreas predefinidas em função das características hidrológicas e fisiográficas do ambiente (Fig. 1), durante os períodos diurno e noturno. Para coleta, foi utilizado um barco empregado na pesca artesanal do camarão sete barbas, equipado com duas redes-de-arrasto com portas, sendo que cada uma delas possuia 7, metros de comprimento total, tralha superior de 7m e inferior de 8m, com malha de 12 milímetros entre nós opostos. O esforço de pesca foi de 1 minutos em cada uma das seis áreas. Após as operações de captura, a carcinofauna de cada rede foi separada da fauna acompanhante, armazenada em sacos plásticos etiquetados e transportada em caixas de isopor com gelo até o laboratório de Biologia do CTTMar/UIVALI para triagem. Paralelamente as coletas, foram ainda registradas as temperaturas e salinidades da água de superfície, sendo que em 1997 e 26, foi obtida uma amostra de sedimento por área para caracterização granulométrica e determinação do teor de carbonato e conteúdo de matéria orgânica. É importante ressaltar, que ao longo dos oito anos de coleta, cinco estagiários fizeram parte da obtenção dos dados da carcinofauna, o que resultou na perda de informações referentes aos anos de 1998 e Ainda em 1997 e 2, não foi realizada a biometria e a aferição da biomassa de algumas espécies, dificultando a interpretação dos resultados. Fato semelhante ocorreu na aferição dos parâmetros abióticos, sendo utilizados os dados de cinco anos para a temperatura e de sete para a salinidade Trabalho de Laboratório Em laboratório, os crustáceos capturados foram identificados e separados por espécies, segundo (PÉREZ-FARFATE, 1978; MELO 1996); em seguida foi determinado o sexo e estágio de maturação, sendo classificado em juvenil e adulto (freqüência onde dos exemplares apresentaram o petasma unido nos machos e o télico completamente desenvolvido nas fêmeas) para os camarões (PÉREZ-FARFATE, 197) e maturo e imaturo 7

21 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 para os siris e caranguejos, definido pela forma do abdome nas fêmeas e pela sua condição de selado (ou não) nos machos, conforme TAISSOU (1969) e WILLIAMS (1974). De cada exemplar foi registrado o comprimento total (Lt) em centímetros (medido a partir da margem anterior do rostro até a ponta do telso para camarões e entre as extremidades dos espinhos laterais para siris e caranguejos) e o peso total (Wt) em gramas. Para os camarões, foi registrado também o comprimento do cefalotórax, seguindo a metodologia adotada por BRACO & VERAI (1997, 1998a) Análise dos Dados A biomassa foi determinada a partir do peso total capturado em gramas, por estação do ano, nas principais espécies de crustáceos, ao longo do período de estudo; enquanto que a abundância foi definida como o número total de exemplares por ano de amostragem, área e período de coleta, bem como, trimestramente para as espécies dominantes. o cálculo da diversidade, foram considerados os índices de diversidade de Shannon (H ) e de equitabilidade de Pielou (J ), calculados trimestralmente para cada área e ano de amostragem (LUDWIG & REYOLDS, 1988). O grau de similaridade da carcinofauna entre os anos de amostragem foi estimado através do índice de Jaccard (SOUTHWODD, 1968), adotado por BRACO (1999). As estações do ano foram estabelecidas da seguinte maneira: Inverno (julho, agosto e setembro), Primavera (outubro, novembro e dezembro), Verão (janeiro, fevereiro e março) e Outono (abril, maio e junho) (BRACO, 1999). A análise de variância paramétrica (AOVA) (ZAR, 1999) foi utilizada para verificar a existência de diferenças significativas nos parâmetros ambientais, no número de indivíduos, biomassa (CPUE), diversidade e equitabilidade entre as áreas de coleta, estações do ano e entre os diferentes anos de amostragem, sendo testados quanto à homogeneidade da variância (teste de Bartlett) e de normalidade da distribuição (prova de Kolmorov- Smirnov). a existência de diferenças significativas, o contraste das médias (teste de Tukey-Kramer) foi aplicado para indicar quais médias foram 8

22 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 significativamente distintas. O teste T foi utilizado para verificar as diferenças nas médias destes mesmos parâmetros entre o dia e a noite, para cada estação do ano, conforme o adotado por BRACO & VERAI (26). De acordo com a ocorrência nas coletas, as espécies foram classificadas em três categorias: constantes, quando presentes em mais de das amostras; acessórias, entre e e ocasionais, em menos de (SEVERIO-RODRIGUES et al. 22). Para caracterizar a estrutura populacional das espécies dominantes, foi considerada a distribuição de freqüência por classe de comprimento por estação do ano, nos diferentes anos de amostragem. O tamanho de primeira maturação foi estimado de acordo com VAZZOLER (1981), para Litopenaeus schimitti e Callinectes danae, enquanto que para Farfantepenaeus brasiliensis e Farfantepenaeus paulensis, foi adotado o comprimento encontrado nos trabalhos de BRACO & VERAI (1998a, b). Através da análise de agrupamento foram estabelecidas as associações entre as espécies nos oito anos de coleta, assim como entre os anos, utilizando-se o número de indivíduos por espécie em cada estação e a abundância das espécies em cada ano, considerando-se o fato de não existir um critério definitivo que permita estabelecer o melhor número de agrupamentos e o nível de similaridade adotado na sua definição (CURI, 198). Foi realizada a padronização dos dados com a transformação logarítmica [ln (x+1)], devido à ocorrência de distribuição contagiosa típica em crustáceos e peixes (COLVOCORESSES & MUSICK, 1984), conforme o adotado por BRACO & VERAI (26). a seqüência, foi estabelecida pela distância Euclidiana, a medida de semelhança entre os pares de espécies e agrupados pelo método de Ward, os quais serão implementados no software Statistica 6. 9

23 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28. RESULTADOS.1 - Parâmetros ambientais A temperatura média da água de superfície apresentou um padrão de flutuação sazonal uniforme, não diferindo significativamente entre os anos de coleta (F 4-18 =,227; p,), bem como entre as áreas (F -18 =,8; p,). Os valores médios mais elevados foram registrados nos meses de verão (26,87ºC), enquanto que as menores temperaturas ocorreram no inverno (22,83ºC) (Fig. 2). A salinidade média da água de superfície manteve a tendência sazonal apresentada pela temperatura, sem diferenças significativas entre os anos (F 6-18=,67; p,) e áreas de amostragem (F -18 =,241; p,), onde os maiores teores médios ocorreram no verão (32,43 ) e os menores no outono (27, ) (Fig. 2) TºC 29 TºC Sal S Figura 2. Variação temporal média dos parâmetros físico-químicos da água de superfície no Saco dos limões (Baía-Sul,) durante o período de 1997 a 26. (Barra vertical= erro da média). Os sedimentos encontrados ao longo do Saco dos Limões, durante a campanha de 1997 (logo após as realizações das obras de dragagem), variaram de lama terrígena (áreas I, II, III e IV) à areia litoclástica fina a muito fina, sendo esta última, encontrada na área VI denominada como buraco da draga, onde ocorreram as extrações de material para o aterro (Tab. Ia). As 1

24 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 maiores porcentagens de matéria orgânica neste ano foram encontradas nas áreas IV (12,82) e I (12,2), enquanto que a menor ocorreu na área VI com apenas,19. Os maiores teores de carbonatos foram registrados na área II (18,42) (Tab. Ia). Após oito anos das atividades de dragagem, verificou-se que os sedimentos apresentaram uma distribuição uniforme ao longo da região amostral, sendo caracterizados como lama terrígena em todos locais, com maiores teores de matéria orgânica (12,81) e carbonatos (1,66) na área VI (Tab. Ib). Tabela I. Caracterização dos sedimentos de fundo nas áreas de coleta, no Saco dos Limões, nas campanhas de janeiro de 1997 e outubro de 26. (M.O = matéria orgânica) (a) Campanha de janeiro de 1997 Áreas Latitude Longitude Classificação Textural Teor de Teor de Dias, 1996 (Mod. De Larsonneur, 1977) Carbonato M. O I 27º36'48'' 48º33'48'' Lama terrígena 6,19 12,2 II 27º37'18'' 48º32'44'' Lama terrígena 18,42 12,1 III 27º37''' 48º32'7'' Lama terrígena 12, IV 27º37'3'' 48º32'4'' Lama terrígena 12,82 V 27º38''' 48º32'6'' Lama terrígena arenosa 6,1,19 VI 27º38'13'' 48º32'4'' Areia Litoclástica fina a muito fina,7,19 (b) Campanha de outubro de 26 Áreas Latitude Longitude Classificação Textural Teor de Teor de Dias, 1996 (Mod. De Larsonneur, 1977) Carbonato M. O I 27º36'48'' 48º33'48'' Lama terrígena 9,9 11,82 II 27º37'18'' 48º32'44'' Lama terrígena 9, 11,88 III 27º37''' 48º32'7'' Lama terrígena 8,44 11,92 IV 27º37'3'' 48º32'4'' Lama terrígena 9,6 1,6 V 27º38''' 48º32'6'' Lama terrígena 9,34 11,8 VI 27º38'13'' 48º32'4'' Lama terrígena 1,66 12, Composição da carcinofauna Durante os oito anos de amostragem, foi coletado um total de crustáceos, pertencentes a 21 espécies, 16 gêneros e 1 famílias (Tab. II), sendo que cinco espécies foram comuns ao longo do período de coleta. As maiores capturas em número de indivíduos foram registradas em 26 (2896), enquanto que as menores ocorreram no ano de 1997, com apenas 978 crustáceos coletados (Tab. II) 11

25 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 Tabela II Relação das espécies de crustáceos e suas respectivas freqüências em número e peso, durante o período de 1997 a 26. (A ocorrência das espécies é representada por C = constante; A = acessória; O = ocasional) Família/Espécie Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Crustacea/Malacostraca Penaeidae Artemesia longinaris 1,23 O Xiphopenaeus kroyeri 1 22,96 O 6 2,4 O 6 2,4 O 2 1,77 O Litopenaeus schmitti 46 C 747 C 9 96,21 C ,2 C ,98 C ,18 C ,8 C ,47 C Farfantepenaeus paulensis 283 C 384 C ,37 C , C ,83 C ,26 C ,8 C ,4 C Farfantepenaeus brasiliensis 7 A 434 C ,42 C ,12 C ,89 C ,33 C , A ,77 C Rimapenaeus constrictus 16,12 O 47 71, C Solenoceridae Pleoticus muelleri O 7 8,1 O 8,94 O 4,2 O Sicyoniidae Sycione dorsalis 1,9 O 3 7,48 A 1,9 O 4 6,77 O 3,8 O Diogenidae Alpheus spp ,82 C 4 1,79 A 3 2,66 O 78 42, A 3 2,31 O Stomatopoda Squilla grenadensis 1,17 O 2 O 1,34 A Calappidae Hepatus pudibundus 1,8 O 2 94,96 O Paguridae Loxopagurus loxochelis 1 O 1 O Leucosiidae Persephona punctata 1 14,8 O 1 1,33 O 2 26,3 O 1,79 O Persephona lichtensteinii 2 9,12 O 2 9,12 O Majidae Libinia spinosa 2 O 2 18, O 1 17,78 O Portunidae Callinectes danae A 27 C ,16 C ,69 C ,27 C ,21 C 276,48 C 9187,12 C Callinectes sapidus 1 O 1 1,2 O 1 1,17 O 2 118,8 O 3 4,37 O 12

26 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 Continuação Tab. I Família/Espécie Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Peso (g) Oc Callinectes bocourti 1 74,88 O 1 74,88 O Callinectes ornatus 1 O 33 C ,4 C 7 62,89 A 39 6,4 C ,44 C ,8 C ,97 C Portunus spinimanus 1 161,7 O 3 1,67 O 1 48,19 O Charybdis hellerii 1,12 O Total , , , , , ,67 Total espécies Índice de riqueza D,8,93 1,41 1,31 1,4 1,1 1,8 1, Índice de diversidade H' 1,23 1,41 1, 1,39 1,46 1,62 1,41 1,16 Índice de equitabilidade J',77,68,6,8,6,6,2,4 úmero de sp. Constantes úmero de sp. Acessórias úmero de sp. Ocasionais

27 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 O número de espécies apresentou oscilações ao longo do período de amostragem (Tab. II), com os menores valores ocorrendo em 1997 (cinco) e as maiores contribuições em () e 26 (14), sendo que neste último ano, foi registrada a presença de Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards 1867), espécie exótica na baia (Tab. II). As famílias Penaeidae e Portunidae, ambas com seis espécies, foram as mais diversificadas, contribuindo com 98,39 do total capturado, enquanto que as outras oito famílias, em conjunto, representaram 1,61 da carcinofauna (Tab. II) Os camarões Farfantepenaeus brasiliensis Latreille, 1817, Litopenaeus schimitti (Burkenroad, 1936) e Farfantepenaeus paulensis (Pérez Farfante, 1967), em conjunto com o siri Callinectes danae (Smith, 1869) foram as espécies numericamente dominantes (Tab. II) L. schimitti contribuiu com as maiores capturas em número de exemplares para os anos de 1997 (47,) e 2 (39,82), enquanto que F. brasiliensis dominou nos demais anos, com participações de 33,17 a 63,7 dos crustáceos capturados (Tab. II e Fig. 3). F. paulensis foi a segunda espécie mais abundante nos anos de 1997 (28,94) e (14,67), assim como C. danae em 21 (32,27) e 24 (2,8) (Tab. II e Fig. 3). os demais anos F. paulensis e C.danae ocuparam respectivamente as 3ª e 4ª colocações (exceto em 2) nas capturas (Tab. II e Fig. 3). C. ornatus foi a quinta espécie mais representativa nos anos de 1997, 2 e de 23 a 26, sendo substituído por Alpheus spp. em 21 e Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) em 22 (Tab. II e Fig. 3). Quanto às categorias de ocorrência, as espécies consideradas constantes predominaram nas capturas dos primeiros anos (1997, 2 e 21), enquanto que as ocasionais dominaram nas demais amostragens (Tab. II). Para as espécies constantes, as maiores freqüências ocorreram em 2 (62,) e as menores em (26,67), enquanto que nas acessórias, os maiores valores foram registrados em 1997 (4,) e os menores em (6,67), sendo que em 2 e 21, não se obteve registro das mesmas na Baía-Sul. as espécies de ocorrência ocasional, as maiores porcentagens ocorreram em (66,67) e as menores em 1997 (2,) (Tab. II). 14

28 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, Litopenaeus schmitti 47, Farfantepenaeus brasiliensis 33,77 Farfantepenaeus paulensis 28,94 Litopenaeus schmitti 26,1 Callinectes danae,34 Farfantepenaeus paulensis 24, Farfantepenaeus brasiliensis 7,16 Callinectes danae 12,26 Callinectes ornatus 1,2 Callinectes ornatus 1, Litopenaeus schmitti 39,82 Farfantepenaeus brasiliensis 33,17 Farfantepenaeus brasiliensis 23,13 Callinectes danae 2,8 Farfantepenaeus paulensis 2,47 Farfantepenaeus paulensis 18,76 Callinectes danae 14,39 Litopenaeus schmitti 12,44 Callinectes ornatus 1,76 Alpheus spp.,37 21 Farfantepenaeus brasiliensis 33,8 Farfantepenaeus brasiliensis 2,26 Callinectes danae 32,27 Farfantepenaeus paulensis 14,67 Farfantepenaeus paulensis 19,21 Callinectes danae 14,41 Litopenaeus schmitti 7,84 Litopenaeus schmitti 12,16 Alpheus spp. 6,88 Callinectes ornatus 4, Farfantepenaeus brasiliensis,7 Farfantepenaeus brasiliensis 63,7 Litopenaeus schmitti 31,24 Litopenaeus schmitti 16,99 Farfantepenaeus paulensis 18,82 Callinectes danae 8,64 Callinectes danae 13,6 Farfantepenaeus paulensis 8,19 Xiphopenaeus kroyeri, Callinectes ornatus,93 Figura 3. Contribuição percentual em número de indivíduos das principais espécies de crustáceos capturadas no Saco dos Limões, entre 1997 e 26.

29 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, Abundância da carcinofauna.3.1 Abundância de exemplares por ano de amostragem O número de crustáceos capturados apresentou flutuações distintas ao longo dos anos, com os menores valores em 1997 (978) e os maiores em 26 (2896) (Fig.4). Apesar destas oscilações, a AOVA (F 7-24 =,76; p,) aplicadas às abundâncias entre os anos de coleta, revelou que não existem diferenças significativas entre os mesmos. Para o ano de 1997, os maiores registros ocorreram durante o outono (383) e os menores na primavera (89), enquanto que em 2 e 21, o verão contribuiu com as maiores ocorrências e o inverno com as menores (Fig. 4). Em 22, o outono (779) foi o responsável pelas maiores abundâncias numéricas, sendo que nos anos seguintes, o verão voltou a apresentar as maiores taxas de captura, com os menores valores ocorrendo durante o inverno em 23 (27) e 26 (16), e no outono para o período de 24 (14) e (192) (Fig. 4)..3.2 Abundância de exemplares nas áreas de coleta Para área I, o verão foi o responsável pelas maiores abundâncias durante o período diurno (17,64±3,77) e noturno (18,92±,12), sendo o inverno a estação com as menores taxas de crustáceos capturados (Fig. a). a área II, as maiores taxas de captura diurnas foram encontradas na primavera (,7±,84), enquanto que para a noite, as maiores contribuições ocorreram no outono (,3±1,37) (Fig. b). a área III, as maiores capturas ocorreram no verão para o dia (132,97±74,76) e na primavera para a noite (41,79±11,31) (Fig. c), ao passo que para as áreas IV e V, a primavera contribuiu com os maiores registros diurnos (31,13±,62) e (,38±,86), e o verão com os noturnos (81,44±27,79) e (141,61±44,23) (Fig. d e e). Para área VI, o verão apresentou as maiores capturas diurnas (86,78±23,2) e noturnas (96,7±17,87), enquanto que o inverno contribuiu com as menores (23,33±11,14) e (,4±4,82) (Fig. f). 16

30 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 A AOVA aplicada ao número de indivíduos da carcinofauna, nas seis áreas de coleta, durante o período diurno (F -18 = 2,436; p,) e noturno (F - 18= 1,896; p,), indicou que não ocorrem diferenças significativas entre estes locais, embora as áreas VI e V tenham apresentado as maiores abundâncias médias (Fig. f e e) = = = = = = = 1982 = Figura 4. Variação sazonal do número de crustáceos capturados no Saco dos Limões, nos oito anos de amostragem. 17

31 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 Dia oite Dia oite 2 (a) 2 (d) 1 1 Dia oite Dia oite 2 2 (b) (e) 1 1 Dia oite Dia oite 2 (c) 2 (f) 1 1 Figura. Variação sazonal do número de crustáceos capturados nas áreas I (a), II (b), III (c), IV (d), V (e), VI (f), na região do Saco dos Limões, durante os anos de 21 a Variação sazonal da abundância a Figura 6, os dados de captura em número de indivíduos da carcinofauna, ao longo dos oito anos foram fundidos para apresentar a variação sazonal média da abundância por estação do ano, onde as maiores capturas foram registradas durante o verão (77±169), enquanto que as menores ocorreram no inverno (219±24) (Fig. 6). A aplicação da AOVA aos 18

32 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 dados de abundância (F 3-28 =,69; p,) revelou a existência de diferenças significativas entre as estações do ano, atribuídas pelo teste de Tukey-Kramer, às maiores taxas obtidas durante os meses de verão. 1 7 Figura 6. Variação sazonal média do número de crustáceos capturados no Saco dos Limões, durante os anos de 1997 a 26 (Barra vertical = erro da média). Quando analisadas as capturas por período de coleta, verificou-se que as maiores taxas foram encontradas durante a noite nas quatro estações do ano, com os maiores registros no verão (493±16,42 e 37±118,1) e menores no inverno (14±28,1 e 84,±19,18) respectivamente para o dia e a noite. (Fig. 7). Apesar da variação nas capturas entre os períodos, o teste t aplicado aos dados de abundância no verão (t=1,17; p,), outono (t=1,19; p,), inverno (t=1,76; p,) e primavera (t=1,7; p,), indicou que não ocorrem diferenças significativas entre as capturas diurnas e noturnas. 6 oite Dia Figura 7. Variação sazonal média do número de crustáceos capturados no Saco dos Limões, durante os períodos diurno e noturno (Barra vertical = erro da média). 19

33 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, Diversidade.4.1 Diversidade por ano de amostragem O índice de diversidade de Shannom (H ) apresentou moderadas flutuações ao longo dos anos, com valores reduzidos em 1997 (1,23), incrementos em 2 e 21, atingindo um pico em 24 (1,62). A partir de houve uma redução nos índices registrados, apresentando os menores valores em 26 (1,16) (Tab. II e Fig. 8). o entanto, quando aplicada a AOVA (F 7-24 = 2,8; p,), aos valores de diversidade entre os anos de coleta, não ocorreram diferenças significativas entre os mesmos. Em 1997, as maiores diversidades foram registradas durante o verão (1,14) e as menores no inverno (1,2), enquanto que em 2 e 21, o outono contribuiu com os maiores valores (Fig. 8). Para o ano de 22, os maiores registros ocorreram no inverno (1,39) e os menores no outono (1,21), sendo que em 23, os meses de verão (1,4) e inverno (1,4) apresentaram os maiores índices. o ano de 24, o verão foi o responsável pelas maiores diversidades (1,7), enquanto que outono (1,) e inverno (1,) contribuíram com as menores (Fig. 8). o ano de o inverno (1,48) passou a apresentar novamente os maiores índices, com o verão contribuindo com a menor diversidade (1,14), ao passo que em 26 o outono (1,39) caracterizou-se como a estação com as maiores diversidades (Fig. 8)..4.2 Diversidade por área de coleta Analisando os índices de diversidade ao longo das áreas de coleta, verificou-se que na área I, os meses de verão foram os que apresentaram as maiores contribuições para os períodos diurno (1,21±,1) e noturno (1,2±,11), ao passo que para a área II, o inverno foi o responsável pelos maiores registros (Fig. 9a e 9b). a área III, o outono contribuiu com os maiores índices durante o dia (1,14±,1) e a noite (1,±,3), sendo que o inverno apresentou os menores índices diurnos (,72±,13) e a primavera os noturnos (,84±,1) (Fig. 9c). 2

34 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 H' 1,8 1,7 1,6 1, 1,4 1,3 1,2 1,1 1,9,8,7,6 V O I P V O I P V O I P V O I P V O I P V O I P V O I P V O I P Estações Figura 8. Variação sazonal do índice de diversidade da carcinofauna (H ) no Saco dos Limões, entre 1997 e 26. a área IV o verão foi a estação que apresentou os maiores índices para o dia (1,21±,1), com o outono mantendo-se com as maiores contribuições para a noite (1,26±,1) (Fig. 9d), ao passo que para área V a primavera contribuiu com os maiores registros diurnos (1,16±,11), e o outono com os noturnos (1,17±,16) (Fig. 9e). Para área VI, de modo semelhante ao encontrado na III, os maiores valores ocorreram no outono (1,4±,11) durante o dia, enquanto que para a noite, as maiores diversidades foram registradas no inverno (1,3±,8) (Fig. 9f). ão foram encontradas diferenças significativas nos índices de diversidade do dia (F -18 =,449; p,) e noite (F -18 = 2,134; p,) entre os locais de coleta, embora as áreas VI e V tenham apresentado os menores índices (Fig. 9f e 9e). 21

35 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 H Dia 1, oite H Dia 1, oite 1 (a) 1 (d),, H Dia 1, oite H Dia 1, oite 1 (b) 1 (e),, H Dia 1, oite H Dia 1, oite 1 (c) 1 (f),, Figura 9. Variação sazonal do índice de diversidade (H ) nas áreas I (a), II (b), III (c), IV (d), V (e), VI (f), na região do Saco dos Limões, durante os anos de 21 a Variação sazonal da diversidade A Figura 1 sintetiza a variação sazonal média do índice de diversidade ao longo do período de estudo, demonstrando valores muito próximos entre as estações do ano, onde o outono contribuiu com os maiores índices (1,33±,7), ao passo que os menores valores foram registrados nos meses de primavera (1,22±,77). Apesar destas variações, a aplicação da AOVA (F 3-22

36 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, 28 28=,374; p,) aos dados de diversidade, indicou que não ocorrem diferenças entre as estações do ano. H 1, 1, 1,7,, Figura 1. Variação sazonal média do índice de diversidade (H ) no Saco dos Limões, durante os anos de 1997 a 26. (Barra vertical = erro da média). Com relação aos períodos de coleta, as amostragens diurnas apresentaram as maiores diversidades (exceto no inverno), com os maiores registros ocorrendo no outono, tanto para o dia (1,44±,8) quanto para a noite (1,44±,8) (Fig. 11). o entanto, quando aplicado o teste t entre os índices registrados no verão (t=,84; p,), outono (t=,4; p,), inverno (t=,97; p,) e primavera (t= 1,78; p,), verificou-se que não ocorrem diferenças significativas entre as coletas diurnas e noturnas. H' 1,6 oite Dia 1,4 1,2 1,8,6,4,2 Figura 11. Variação sazonal média do índice de diversidade (H ) no Saco dos Limões, durante os períodos diurno e noturno (Barra vertical = erro da média). 23

37 Análise quali-quantitativa da carcinofauna... FREITAS, Equitabilidade..1 Equitabilidade por ano de amostragem O índice de equitabilidade de Pielou (J ) apresentou oscilações distintas para os oito anos de amostragem, com os maiores valores em 1997 (,77) e os menores em 26 (,4) (Tab. II e Fig. 12). Apesar destas flutuações, a AOVA (F 7-24 = 2,4; p,) aplicada às equitabilidades entre os anos de coleta, revelou que não existem diferenças significativas entre os mesmos. Para o ano de 1997, os maiores registros ocorreram durante o inverno (,93), com os menores índices no outono (,74), enquanto que em 2, a primavera contribuiu com os maiores valores (,7) e o inverno com os menores (,49) (Fig. 12). Em 21, as maiores equitabilidades foram registradas no outono (,86), ao passo que em 22, o inverno foi o responsável pelos maiores índices (,87), com os menores valores ocorrendo no verão (,8) (Fig. 12). Para o ano de 23, a distribuição dos crustáceos na Baía-Sul foi mais uniforme, com pequenas flutuações entre as estações do ano (Fig. 12). Em 24, o verão foi o responsável pelos maiores índices (,77), enquanto que em, o inverno contribuiu com as maiores equitabilidades (,71) (Fig. 12). De modo semelhante ao encontrado no início das amostragens, em 26 o outono voltou a participar com os maiores registros (,67) e a primavera com os menores (,36) (Fig. 12)...2 Equitabilidade por área de coleta a área I, os maiores valores foram registrados no outono para as amostragens do dia (,8±,) e no inverno (,77±,7) para a noite, com os menores índices ocorrendo no verão (Fig. 13a). Para área II, o inverno contribuiu com os maiores registros, sendo que as menores equitabilidades diurnas ocorreram na primavera (,81±,9) e as noturnas no verão (,61±,6) (Fig. 13b). 24

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