PATRIMÔNIO CULTURAL DE CABACEIRAS E A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DA ROLIÚDE NORDESTINA

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1 PATRIMÔNIO CULTURAL DE CABACEIRAS E A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DA ROLIÚDE NORDESTINA CASTANHA, ANA AMÉLIA A. DE O.; AFONSO, ALCÍLIA 1. Universidade Federal de Campina Grande. Departamento de Arquitetura e Urbanismo R. Aprígio Veloso, 882 Universitário, Campina Grande PB ana_2aoli@hotmail.com 2. Universidade Federal de Campina Grande. Departamento de Arquitetura e Urbanismo R. Aprígio Veloso, 882 Universitário, Campina Grande PB kakiafonso@hotmail.com RESUMO Este artigo tem como objeto de estudo, o estado da arte do patrimônio arquitetônico da cidade de Cabaceiras, mais conhecida como Roliúde Nordestina, localizada na microrregião do cariri oriental paraibano, possuidora de um clima desértico, situada a 420 m de altitude na Serra da Borborema, ficando a 183 km da capital do estado, João Pessoa. A cidade possui um rico acervo de sobrados preservados do século XIX, onde funcionam vários museus. A prefeitura através dos anos investiu na autoestima dos cidadãos, que moravam no lugar que "menos chovia no Brasil" (Silva et all, 2013), conhecida por suas constantes secas, e que, atualmente, é reconhecida por suas atividades turísticas culturais que fazem parte do calendário paraibano, tais como, os festejos que preservam a identidade cultural local, como a Festa do Bode Rei, a semana cultural, as tradicionais festas juninas, as celebrações religiosas, entre outras. Além desses atrativos, possui no seu entorno, vários sítios arqueológicos, destacando-se entre eles, o sítio Lajedo de Pai Mateus. A região de Cabaceiras também é reconhecida por seu rico artesanato em couro caprino, sendo este mais um atrativo turístico e cultural, que contribui para a sustentabilidade das atividades locais. O trabalho de pesquisa arquitetônica vem sendo realizado na cidade, através de investigações realizadas pelo grupo de pesquisa Arquitetura e Lugar, vinculado ao curso de graduação em arquitetura e urbanismo da UFCG e cadastrado no CNPq. Se enquadra no subtema deste evento, Documentação da Arquitetura, considerando que busca resgatar o acervo documental arquitetônico da cidade e refletir sobre o seu processo de conservação nos dias atuais. Trabalha com uma metodologia de pesquisa apoiada em SERRA (2006), observando a relação entre o processo e a relação com o sistema circundante, ou seja, o patrimônio cultural de Cabaceiras e os distintos atores envolvidos nessa ação. O objetivo do artigo é resgatar a identidade cultural local, observando-se o que colaborou na construção da cidade, como a "Roliúde nordestina"- presente em diversos cenários de filmes nacionais voltados para o regionalismo nordestino, bem como, divulgar a importância do acervo que contribuiu para a consolidação de uma paisagem histórica composta por um conjunto arquitetônico rico que vem sendo preservado pela comunidade, mesmo sem possuir proteção legal. Procurará ainda, observar de que forma essa preservação vem sendo realizada, e o papel dos atores públicos nesse processo. Justifica-se a apresentação deste trabalho pelo ineditismo do tema tradado sobre o patrimônio cultural de Cabaceiras, que pode inclusive se encaixar numa discussão categórica de paisagem cultural, bem como a necessidade de se socializar a diversidade e a riqueza de patrimônios singelos existentes em regiões ainda inexploradas na área de preservação em território nacional. Observa-se que a falta de

2 inserção em um debate e política nacional, vem deixado à margem a conservação de conjuntos históricos que carecem de maior atenção para a sua preservação. O diálogo entre esses lugares e instituições que fomentem a conservação dos acervos é fundamental nesse processo. Palavras-chave: Patrimônio Arquitetônico; Documentação Arquitetônica; Cabaceiras. 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

3 1. INTRODUÇÃO Normas para Formatação Final dos Artigos O presente artigo é uma parcela de um trabalho científico em desenvolvimento, apontando os benefícios e as dificuldades inerentes à aplicação do conceito de paisagem cultural nos instrumentos e nas ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural, mostrando que existem regiões inexploradas nessa área cuja diversidade e riqueza de patrimônios singelos são desprezadas. Assim, o texto estrutura-se em duas partes. A primeira apresenta a criação do conceito de patrimônio e a conceituação da paisagem cultural, com foco na chancela da paisagem cultural brasileira. A segunda desenvolve sobre elementos constituintes da paisagem e discute sobre seus valores patrimoniais da paisagem cultural, porém vistos a partir de suas inter-relações na cidade de estudo. 2. PATRIMÔNIO E PAISAGEM CULTURAL: CONCEITOS Segundo Funari e Pelegrini (2006), para os romanos, a palavra de origem latina, patrimoniun, significava tudo o que pertencia ao pai, pater ou pater familia, pai de família. Esse significado de patrimônio continua sendo algo que pertence a alguém, mas na atualidade, o valor de pertencimento deve ser considerado à coletividade e não apenas ao individual. Já no final do século XIX, a França tinha uma legislação que limitava os diretos de propriedade privada em benefício do patrimônio nacional, atualmente é o que chamamos de tombamento. Posteriormente, o conceito de patrimônio histórico ampliou para uma noção de patrimônio cultural, apresentando bens materiais (material perceptível) e imateriais (intangível), podendo atribuir diversos valores, tais como: histórico, artísticos, arqueológicos, sociais, etnográficos, científicos, religiosos, etc. Em 1970, com o Movimento Ecológico, a natureza passou a despertar interesse patrimonial, embora ainda desassociada do conceito de patrimônio cultural, evidenciando a preservação dos bens naturais. Mas, apenas em 1922, surge a paisagem cultural como categoria do patrimônio, cuja noção está ligada a três categorias: tempo, espaço e valor, como afirma Sauer (Corrêa e Rosendahl, 1998, p. 9), modela a partir de uma paisagem natural por um grupo cultural. A cultura é o agente, a área natural é o meio, a paisagem cultural é o resultado. Dessa forma, em La Petite na França, a UNESCO definiu a paisagem cultural e a

4 estabeleceu em três classes: paisagem claramente definida, concebida e criada pelo homem. Paisagens culturais representam o trabalho combinado da natureza e do homem designado no Artigo I da Convenção. Elas são ilustrativas da evolução da sociedade e dos assentamentos humanos ao longo do tempo, sob a influência das determinantes físicas e/ou oportunidades apresentadas por seu ambiente natural e das sucessivas forças sociais, econômicas e culturais, tanto internas, quanto externas. Elas deveriam ser selecionadas com base tanto em seu extraordinário valor universal e sua representatividade em termos de região geocultural claramente definida, quanto por sua capacidade de ilustrar os elementos culturais essenciais e distintos daquelas regiões. (UNESCO, 1999) A partir das definições das categorias de paisagens culturais pela UNESCO, as paisagens culturais associativas permitiram que a chancela tivesse maior número de contextos culturais possíveis, considerando diversos aspectos do território. Atualmente, as rápidas transformações das áreas urbanas e rurais têm levado à deterioração e perdas do patrimônio natural e cultural, influenciando diretamente na paisagem. Em 2009, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou a chancela da Paisagem Cultural Brasileira como mais uma ferramenta de preservação do patrimônio cultural no âmbito federal, regulamentada pela portaria Iphan 127/09. Entretanto, tornar a chancela possível é uma tarefa difícil em virtude da complexidade que envolve a seleção, caracterização, delimitação e, especialmente, a gestão dessas porções do território nacional, muitas vezes sendo necessária a preservação conjunta entre os diversos agentes que possuam algum tipo de interface com a paisagem cultural a ser chancelada. Deve-se entender que a chancela da Paisagem Cultural Brasileira é um instrumento de gestão territorial compartilhada. Para ser eficiente, é necessário que se cumpra o pacto estabelecido entre as esferas públicas e privadas, que atuem sobre o território delimitado. É preciso compreender e ressaltar a peculiaridade da porção do território para não cair no lugar-comum de que tudo é ou pode ser compreendido como paisagem cultural. Dessa 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

5 forma, para se tornar chancela, é preciso estabelecer critérios de valoração e diferenciação do território que foi delimitado. Podemos destacar também que se os aspectos predominantes que particularizam o sítio forem materiais, o instrumento de proteção mais indicado será o tombamento. Se os aspectos predominantes forem os imateriais, o registro será possivelmente o melhor instrumento. Já nos sítios onde as manifestações culturais, materiais ou imateriais, forem indissociáveis do seu contexto natural ou geográfico, o instrumento mais adequado será a chancela da Paisagem Cultural Brasileira, podendo ou não está associada à aplicação do tombamento, do registro e/ou cadastro do patrimônio arqueológico. Tornando a chancela um complemento dos instrumentos de preservação existentes Art. 2º. A chancela da Paisagem Cultural Brasileira tem por finalidade atender ao interesse público e contribuir para a preservação do patrimônio cultural, complementando e integrando os instrumentos de promoção e proteção existentes, nos termos preconizados na Constituição Federal. (UNESCO, 1999) Nota-se que a chancela é a preservação do patrimônio cultural em sua máxima expressão e complexidade. Contudo, parece estanciar-se no próprio esboço do pacto e, mais ainda, na sua formalização e efetivação, a principal dificuldade para colocar a chancela em prática. 3. A ROLIÚDE NORDESTINA: UMA PAISAGEM CULTURAL? Cabaceiras, mais conhecida como Roliúde Nordestina, está localizada na microrregião do cariri oriental paraibano, possuidora de um clima desértico, situada a 420 m de altitude na Serra da Borborema, ficando a 183 km da capital do estado, João Pessoa (Figura 1). A prefeitura através dos anos investiu na autoestima dos cidadãos, que moravam no lugar que "menos chovia no Brasil" (Silva et alli, 2013). A cidade possui um rico acervo de sobrados preservados do século XIX, onde funcionam vários museus e atividades voltadas à população. Trata-se de uma paisagem singular que reúne ao mesmo tempo, e de maneira articulada, várias dimensões do chamado patrimônio cultural: edificações, bens naturais, manifestações culturais imateriais e sítios arqueológicos, tais como, os festejos que preservam a identidade cultural local, como a Festa do Bode Rei,

6 a semana cultural, as tradicionais festas juninas, as celebrações religiosas, entre outras. Além dos sítios arqueológicos, como o Lajedo de Pai Mateus. Figura 1: Mapa do Brasil e Paraíba com destaque para a cidade de Cabaceiras. Fonte: Elaboração da autora, 2016 O estudo parte, assim, da ideia da Roliúde Nordestina como elemento de mediação na construção da identidade, da cultura e da história regional. Uma relação que é (re)significada no tempo, ultrapassando o sentido inicial de meio de vida, de transporte e comunicação para tornar-se, contemporaneamente, o elemento entorno do qual se funda a memória coletiva regional. A cidade apresenta um inventário nacional de referências culturais (INRC) em parceria com o Ministério da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Na época, o inventário tinha como objetivo cadastrar os bens imateriais da cidade de maior relevância, como a figura representativa do Bode Rei e os artesanatos feitos em couro de bode, assim como a tradição dos curtumes onde são fabricados. Do ponto de vista metodológico, inicialmente foram realizadas uma série de levantamentos de campo que permitiram o conhecimento do rico potencial patrimonial da Roliúde Nordestina. Em paralelo entrou-se contatos com entidades e instituições locais, que, segundo a Prefeitura Municipal, foi feito o pedido de tombamento do centro histórico da cidade de Cabaceiras-PB, porém não existem informações pertinentes e/ou documentadas. Tais ações foram feitas tendo vista as diretrizes da Chancela da Paisagem Cultural, que segundo o artigo 3o da Portaria nº 127, parte do reconhecimento do caráter dinâmico da cultura e de uma realidade que convive com transformações, não cabendo, portanto, a ideia de congelamento no tempo. Cujas transformações devem compatibilizar-se com formas de 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

7 desenvolvimento social e econômico sustentáveis, de maneira a garantir a preservação e valorização do patrimônio cultural. Dessa forma, o presente estudo vem procurando resgatar a identidade cultural local e o acervo documental arquitetônico da cidade, observando-se o que colaborou na construção da cidade, como a "Roliúde nordestina", presente em diversos cenários de filmes nacionais voltados para o regionalismo nordestino. Mais especificamente, divulgar a importância do acervo que contribuiu para a consolidação de uma paisagem histórica composta por um conjunto arquitetônico rico que vem sendo preservado pela comunidade, mesmo sem possuir proteção legal. Observar de que forma essa preservação vem sendo realizada, e o papel dos atores públicos nesse processo, e refletir sobre o seu processo de conservação nos dias atuais. Dentre os conceitos de Paisagem Cultural e Chancela Cultura, Cabaceiras apresenta diversidade nos patrimônios que envolvem a cidade, podendo ser dividido em três partes: o Patrimônio Material, caracterizado pelos casarios de arquitetura vernacular do século XIX e alguns com modificações na fachada com estilo Art Decor (Figuras 2 e 3); Patrimônio Imaterial, caracterizado pelas festividades do bode (Figura 4); e o Patrimônio Arqueológico, caracterizado pelo atrativo turístico do Lajedo de Pai Mateus, cujas características geológicas é quase um outback australiano(figuras 5); Figura 2: Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição Antes e depois de intervenção inadequada. Fonte: Elaboração da autora, 2017

8 Figura 3: Centro Histórico de Cabaceiras-PB Fonte: Elaboração da autora, 2017 Figura 4: Local das Manifestações Culturais mais relevantes Fonte: Elaboração da autora, 2017 Figura 5 Local das Manifestações Culturais mais relevantes Fonte: Elaboração da autora, º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

9 4. CONCLUSÃO A categoria paisagem cultural, definida pela UNESCO, surgiu com o objetivo de proteger obras conjugadas do homem e da natureza. Por isso, apesar de ser uma categoria do patrimônio mundial, é passível de ser aplicada em nível nacional e local, de modo a salvaguardar não apenas as paisagens de valor excepcional para a humanidade, mas também aquelas representativas para qualquer grupo humano. A importância da chancela da Paisagem Cultural Brasileira como novo instrumento de preservação e o avanço que representa como mecanismo de gestão territorial é inegável. Sua aplicação prática, contudo, ainda enfrenta desafios de diversas ordens, dentre os quais se destaca o delineamento, assinatura e execução do pacto de gestão. A pactuação, além da delimitação e caracterização da paisagem cultural que se pretende chancelar, requer o alinhamento de parceiros com responsabilidades e atuação em áreas diversas que, muitas vezes, não possuem prévia vinculação com a temática do patrimônio cultural. Concluímos que, o estudo da paisagem de Cabaceiras é fundamental para torná-la uma paisagem cultural reconhecida, tendo em vista sua importância nacional e internacional, por sua complexidade de valores, tanto cultural, como histórico, arqueológico, material e imaterial. Além da sociedade já possuir o sentimento de pertencimento, faltando apenas criar as parcerias para gestão da posterior chancela cultural. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Jose Jakson Amancio; SOUZA, Edílson Nóbrega de; ARAÚJO, Maria Aparecida de. Estudo descritivo da tipologia turística do município de Cabaceiras PB. Caderno Virtual de Turismo. Universidade Federal do Rio de Janeiro, vol. 8, n. 3, 2008, p ANDRADE, Vivian Galdino. Jovens condutores de turismo em Cabaceiras: uma relação entre a educação contextualizada, o turismo e o cinema ARGAN, Giulio Carlo. A história da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, CABACEIRAS, Código de Obras e Urbanismo. Lei Municipal nº 568, de 28 de maio de CABACEIRAS, Código de Postura. Lei Municipal nº 568, de 28 de maio de CABACEIRAS, Plano Diretor. Lei Municipal nº 686, de 13 de agosto de CHOAY, Francoise. Alegoria do Patrimônio. 4 ed. Lisboa: Edições 70, 2008;

10 . Roliúde Nordestina: um cenário de formação dos sujeitos. Revista de História e Estudos Culturais. Universidade Federal da Paraíba (UFPB), v. 5, n. 1, jan./fev./mar GASTÓN,C; ROVIRA,T. El proyecto Moderno: Pautas de Investigación. Barcelona: Ediciones UPC, LEMOS, Carlos. O que é Patrimônio Histórico. 4 ed. São Paulo. Brasiliense, LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes,1999. MARTÍ, Carlos Arís. Las variaciones de la identidade. In: Barcelona: Ediciones del Serbal, PAPAES, Ana Cláudia; SOUSA, João Morais de. Cabaceiras: a cidade turística no Cariri da Paraíba. Informe Gepec, Toledo, v. 15, n. 2, p , jul./dez ROSSI, Aldo. Arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, SEABRA, Giovanni de Farias. O turismo sertanejo como alternativa econômica para o semiárido. Revista Pasos de Turismo y Patrimônio Cultural, Universidad de La Laguna, Espanha, v. 1, n. 2, p , SERRA, Geraldo. Pesquisa em arquitetura e urbanismo. Guia prático para o trabalho de pesquisadores em pós graduação. São Paulo: EDUSP, º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

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