Direito Processual do Trabalho Parte 4 Prof. Fidel Ribeiro

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1 Técnico Judiciário Área Administrativa Direito Processual do Trabalho Parte 4 Prof. Fidel Ribeiro

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3 Direito Processual do Trabalho CLT AUDIÊNCIA: Conceito de Carlos Henrique Bezerra Leita : Audiência é o lugar e o momento em que os juízes ouvem as partes. Também significa sessão marcada ou determinada pelo juiz, à qual as partes deverão comparecer. Na audiência, são produzidos diversos atos processuais. Seção VIII DAS AUDIÊNCIAS Art As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente. 1º Em casos especiais, poderá ser designado outro local para a realização das audiências, mediante edital afixado na sede do Juízo ou Tribunal, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. 2º Sempre que for necessário, poderão ser convocadas audiências extraordinárias, observado o prazo do parágrafo anterior. 24 HORAS RETOMANDO: LUGAR DAS AUDIÊNCIAS: sede do Juízo ou Tribunal(regra); ou, em outro local designado(exceção) HORÁRIO P/ REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS: 8 18h DURAÇÃO MÁXIMA DAS AUDIÊNCIAS: 5h (regra), ou mais em caso de matéria urgente(exceção) Art Às audiências deverão estar presentes, comparecendo com a necessária antecedência. os escrivães ou secretários. (Vide Leis nºs 409, de 1943 e 6.563, de 1978) Art À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer. (Vide Leis nºs 409, de 1943 e 6.563, de 1978) 3

4 Parágrafo único. Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. Orientação Jurisprudencial 245/TST-SDI-I 11/07/2017. Revelia. Atraso. Audiência. CPC, art CLT, art Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. Art O juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem. (PODER DE POLÍCIA PROCESSUAL) Art O registro das audiências será feito em livro próprio, constando de cada registro os processos apreciados e a respectiva solução, bem como as ocorrências eventuais. Parágrafo único. Do registro das audiências poderão ser fornecidas certidões às pessoas que o requererem. RETOMANDO PRESENÇA NA AUDIÊNCIA Escrivães ou secretários com a necessária antecedência Partes na hora da audiência, sem tolerância Juiz na hora, com o dever das partes de aguardar 15 min IMPORTANTE: o fato do Juiz estar realizando outra audiência e o atraso ultrapassar 15 min(clt) ou 30 min(cpc), não confere às partes o direito de retirar-se. Seção IX DAS PROVAS CONCEITOS, por Carlos Henrique Bezerra Leita: No sentido fiilosófico, é aquilo que serve para estabelecer uma verdade por verificação ou demonstração( ) Nos domínios da ciência jurídica processual, a palavra prova também pode ser empregada com diversas acepções. Às vezes, concerna à atuação das partes no processo com o objetivo de evidenciar a existência do fato que pretendem demonstrar em juízo. Neste sentido, utiliza-se a expressão produzir a prova. O vocábulo prova também pode ser empregado no sentido de meio de prova, ou seja, o modo pelo qual a parte intenta evidenciar os fatos que deseja demonstrar em juízo. A prova documental, por exemplo, é o meio pelo qual a parte pretende demonstrar documentalmente a existência de um fato. 4

5 TST Direito Processual do Trabalho Prof. Fidel Ribeiro Finalmente, prova também pode ser utilizada como convencimento do juiz, de acordo com os elementos constantes dos autos do processo. Nesse sentido, fala-se, por exemplo, que determinado fato restou provado em função do convencimento do juiz sobre a sua existência ou inexistência. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DAS PROVAS: princípio da necessidade da prova (não bastam meras alegações, os fatos merecem ser provados) princípio da unicidade da prova (a prova deve ser examinada em seu conjunto) princípio da proibição das provas ilícitas (CF, art. 5o são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos) princípio do livre convencimento fundamentado (o Juiz, desde que fundamente, é livre para valorar a prova conforme seu convencimento) princípio da imediação (o juiz colhe diretamente a prova) princípio da aquisição processual (as provas pertencem ao processo e não às partes) in dubio pro misero (havendo dúvida razoável, a prova deve ser interpretada em favor do empregado) princípio da busca da verdade real (permite ao Juiz ir em busca de elementos probatórios) princípio da máxima experiência (as experiências adquiridas de forma comum ou técnica são admitidas para formar o convencimento do Juiz) OBJETO DA PROVA: Quando fala-se em objeto da prova, refere-se ao questionamento, o que deve ser provado? FATOS RELEVANTES, PERTINENTES e CONTROVERTIDOS. FATOS QUE NÃO DEPENDEM DA PROVA CPC, Art Não dependem de prova os fatos: I notórios; II afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III admitidos no processo como incontroversos; IV em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. (REDAÇÃO ORIGINAL) Art A prova das alegações incumbe à parte que as fizer. REFORMA 2017 Modificações sobre o ÔNUS DA PROVA: 5

6 (NOVA REDAÇÃO) Art O ônus da prova incumbe: I ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. TEORIA ESTÁTICA: as alegações competem a quem as alega. Sistemática anterior, mantida como regra, porém com outras palavras. TEORIA DINÂMICA: consiste em permitir ao juiz flexibilizar as regras quanto à prova com seu próprio convencimento e conforme seja a situação particular das partes em relação à possibilidade de produção de determinada prova. 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 2º A decisão referida no 1º deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido. 3º A decisão referida no 1º deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. (NR) Art O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. 1º Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever. 2º Em ambos os casos de que este artigo trata, as despesas correrão por conta da parte a que interessar o depoimento. Art As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados. Art Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de ) O que vale é a qualidade, não a quantidade: não mais vigora no Brasil o antigo entendimento testis unus testis nullus (testemunho único, testemunho nulo) Art As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas. Art Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada. 6

7 TST Direito Processual do Trabalho Prof. Fidel Ribeiro Art O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo. Art As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação. Parágrafo único. As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação. Há necessidade de comprovar o convite às testemunhas? No rito ordinário, de acordo com a CLT, não. Inexiste tal exigência. Todavia, alguns juízos assim interpretam. No rito sumaríssimo, sim. Expressa previsão da CLT. Princípio inquisitivo e busca da verdade real o Juiz pode determinar a oitiva de testemunhas que sejam referidas nos depoimentos das outras. CONTRADITA DA TESTEMUNHA: a CLT silencia, porém entende-se que o momento certo para contraditar a testemunha é após sua qualificação, antes de prestar compromisso. Art É facultado a cada uma das partes apresentar um perito ou tecnico. (Vide Lei nº 5.584, de 1970) LEI 5.584, de 1970, Art 3º Os exames periciais serão realizados por perito único designado pelo Juiz, que fixará o prazo para entrega do laudo. Parágrafo único. Permitir-se-á a cada parte a indicação de um assistente, cuja laudo terá que ser apresentado no mesmo prazo assinado para o perito, sob pena de ser desentranhado dos autos. Art O juiz ou presidente poderá argüir os peritos compromissados ou os técnicos, e rubricará, para ser junto ao processo, o laudo que os primeiros tiverem apresentado. Art Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às leis penais. Parágrafo único. Os depoimentos das testemunhas serão resumidos, por ocasião da audiência, pelo secretário da Junta ou funcionário para esse fim designado, devendo a súmula ser assinada pelo Presidente do Tribunal e pelos depoentes. QUEM PODE SER TESTEMUNHA? Regra: qualquer pessoa! Exceções: incapazes, impedidas ou suspeitas. DISPOSIÇÕES RELEVANTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: Art Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. 1º São incapazes: 7

8 I o interdito por enfermidade ou deficiência mental; II o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; III o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; IV o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam. 2º São impedidos: I o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; II o que é parte na causa; III o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes. 3º São suspeitos: I o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo; II o que tiver interesse no litígio. 4º Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas. 5º Os depoimentos referidos no 4º serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer. Art A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos: I que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau; II a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo. Art Salvo disposição especial em contrário, as testemunhas devem ser ouvidas na sede do juízo. Parágrafo único. Quando a parte ou a testemunha, por enfermidade ou por outro motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer, mas não de prestar depoimento, o juiz designará, conforme as circunstâncias, dia, hora e lugar para inquiri-la. Art A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. SÚMULA Nº 357 TST TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA RECLAMADA. SUSPEIÇÃO Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador. 8

9 TST Direito Processual do Trabalho Prof. Fidel Ribeiro Art O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. (Redação dada pela Lei nº , de 2009). Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos. (Incluído pela Lei nº , de 2009). PERGUNTA-SE: O Juiz é obrigado a admitir todas as provas pretendidas pelas partes? CPC, Art Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias. PROVA DOCUMENTAL: A CLT foi omissa ao não tratar da prova documental em seu teor. Alguns artigos de forma esparsa falam aleatoriamente sobre documentos: Art Os requerimentos e documentos apresentados, os atos e termos processuais, as petições ou razões de recursos e quaisquer outros papéis referentes aos feitos formarão os autos dos processos, os quais ficarão sob a responsabilidade dos escrivães ou secretários. ( Vide Leis nº 409, de 9, de 1943 e 6.563, de 1978) Art Os documentos juntos aos autos poderão ser desentranhados somente depois de findo o processo, ficando traslado. Art A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar. Art O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. (Redação dada pela Lei nº , de 2009). Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos. (Incluído pela Lei nº , de 2009). DISPOSIÇÕES RELEVANTES DO NCPC SOBRE PROVA DOCUMENTAL: Subseção III DA PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL Art Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas alegações. 9

10 Parágrafo único. Quando o documento consistir em reprodução cinematográfica ou fonográfica, a parte deverá trazê-lo nos termos do caput, mas sua exposição será realizada em audiência, intimando-se previamente as partes. Art É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5º (O artigo 5º fala em comportar-se de boa fé ) Art A parte, intimada a falar sobre documento constante dos autos, poderá: I impugnar a admissibilidade da prova documental; II impugnar sua autenticidade; III suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do incidente de arguição de falsidade; IV manifestar-se sobre seu conteúdo. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, a impugnação deverá basear-se em argumentação específica, não se admitindo alegação genérica de falsidade. Art O réu manifestar-se-á na contestação sobre os documentos anexados à inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre os documentos anexados à contestação. 1º Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra parte, que disporá do prazo de 15 (quinze) dias para adotar qualquer das posturas indicadas no art º Poderá o juiz, a requerimento da parte, dilatar o prazo para manifestação sobre a prova documental produzida, levando em consideração a quantidade e a complexidade da documentação. CPC SOBRE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS Seção VI DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA Art O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder. Art O pedido formulado pela parte conterá: I a individuação, tão completa quanto possível, do documento ou da coisa; II a finalidade da prova, indicando os fatos que se relacionam com o documento ou com a coisa; 10

11 TST Direito Processual do Trabalho Prof. Fidel Ribeiro III as circunstâncias em que se funda o requerente para afirmar que o documento ou a coisa existe e se acha em poder da parte contrária. Art O requerido dará sua resposta nos 5 (cinco) dias subsequentes à sua intimação. Parágrafo único. Se o requerido afirmar que não possui o documento ou a coisa, o juiz permitirá que o requerente prove, por qualquer meio, que a declaração não corresponde à verdade. Art O juiz não admitirá a recusa se: I o requerido tiver obrigação legal de exibir; II o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de constituir prova; III o documento, por seu conteúdo, for comum às partes. Art Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se: I o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398; II a recusa for havida por ilegítima. Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido. PROVA PERICIAL DISPOSIÇÕES RELEVANTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL SOBRE PROVAS PERICIAIS Art O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. livre apreciação da prova pericial: Art O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito. em que consiste a perícia? Art A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. quando o Juiz indeferirá? 1º O juiz indeferirá a perícia quando: I a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico; 11

12 II for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III a verificação for impraticável. 2º De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição à perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor complexidade. 3º A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial conhecimento científico ou técnico. 4º Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos controvertidos da causa. PROVA PERICIAL OBRIGATÓRIA EM ADICIONAL DE INSALUBRIDADE OU PERICULOSIDADE Art A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de ) 1º É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de ) 2º Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de ) norma cogente: o parágrafo 2º é o que chamamos de NORMA COGENTE, obriga os destinatários à sua fiel observância. A expressão norma cogente aparece nos julgados do TST sobre o tema. 3º O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de ) OJ-SDI1-165 PERÍCIA. ENGENHEIRO OU MÉDICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICU- LOSIDADE. VÁLIDO. ART. 195 DA CLT (inserida em ) O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro pa-ra efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente qualificado. OJ-SDI1-278 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO (DJ ) A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. 12

13 TST Direito Processual do Trabalho Prof. Fidel Ribeiro Súmula nº 453 do TST ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PAGAMENTO ESPONTÂNEO. CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO. DESNECESSÁRIA A PERÍCIA DE QUE TRATA O ART. 195 DA CLT. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 406 da SBDI-1) Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em condições perigosas. PERGUNTA-SE: em caso de revelia e confissão ficta há necessidade de perícia? SIM, embora exista confissão fática, a Lei estabelece a necessidade de elementos técnicos para fins de insalubridade ou periculosidade. REFORMA 2017 PERÍCIA E JUSTIÇA GRATUITA novo 790-B Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. 1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. 3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo. (NR) PROVA PERICIAL EMPRESTADA é o aproveitamento de uma perícia havida em outro processo. A Jurisprudência, na sua maioria, atualmente vem admitindo a prova emprestada. Porém, há divergências. CPC, Art O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório. Seção II DA AUDIÊNCIA DE JULGAMENTO IMPORTANTE: Os artigos 843 a 852 da CLT, título Da audiência de julgamento regulam as audiências dos procedimentos sumário e ordinário. As audiências do procedimento sumaríssimo são reguladas pelos artigos 852-C e seguintes, que estudaremos posteriormente. OBRIGATORIEDADE DA PRESENÇA DAS PARTES: ART 843 Art Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. (Redação dada pela Lei nº 6.667, de ) 13

14 IMPORTANTE: ação plúrima não é sinônimo de dissídio coletivo. O QUE É AÇÃO DE CUMPRIMENTO: É uma ação de conhecimento de cunho condenatório proposta pelo sindicato profissional ou pelos próprios trabalhadores interessados, perante a Vara do Trabalho, obedecida a regra do artigo 651 da CLT, cuja finalidade é o cumprimento das cláusulas constantes dos instrumentos normativos coletivos (acordos coletivos, convenções coletivas e sentenças normativas). (Conceito de Mauro Schiavi) 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. ATENÇÃO: Parágrafo incluído pela Reforma/17 3º O preposto a que se refere o 1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada. (NR) Com o texto do p. 3º inserido na CLT, resta sem efeito a Súmula 377 do TST: Exceto quanto à Reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado REDAÇÃO ORIGINAL DO ARTIGO: Art O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Parágrafo único. Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência. PARÁGRAFOS INCLUÍDOS PELA REFORMA: 1º Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. (MANTIDO O ANTIGO PARÁGRAFO ÚNICO) 2º Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 3º O pagamento das custas a que se refere o 2º é condição para a propositura de nova demanda. 4º A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: I havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; II o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 14

15 TST Direito Processual do Trabalho Prof. Fidel Ribeiro III a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. (NR) QUAIS AS CONSEQUENCIAS DA FALTA DE COMPARECIMENTO NA AUDIÊNCIA DE PROSSEGUIMENTO? Súmula TST n 9 AUSÊNCIA DO RECLAMANTE A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. Súmula TST n 74 CONFISSÃO. I Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. E SE FALTAREM AMBAS AS PARTES, RECLAMANTE E RECLAMADA? Na audiência inicial ou una arquivamento do feito (doutrina e TST) Na audiência de prosseguimento julgamento do processo conforme se encontra (TST) COMO FUNCIONA A CONTAGEM DOS PRAZOS COM RELAÇÃO AO REVEL? aplicação subsidiária do CPC 2015: Art Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. Art O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas. Art Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. (Redação dada pela Lei nº 9.022, de ) 1º Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento. (Incluído pela Lei nº 9.022, de ) 2º Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo. (Incluído pela Lei nº 9.022, de ) 15

16 O TST ENTENDE QUE A SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DE ACORDO É IRRECORRÍVEL: Súmula 259, que dispõe que somente por meio de ação rescisória é possível desconstituir acordo homologado. O JUIZ NÃO É OBRIGADO A HOMOLOGAR OS ACORDOS PROPOSTOS E ACEITOS PELAS PARTES: súmula 418, que dispõe que inexiste direito líquido e certo à homologação, constituindo faculdade do Juiz. Art Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.(redação dada pela Lei nº 9.022, de ) PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 847 INTRODUZIDO PELA REFORMA/17 Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência. (NR) INSTRUÇÃO: fase do processo de conhecimento em que são colhidas as provas que formarão o convencimento do juiz acerca dos fatos narrados pelo autor, réu ou terceiro. (Carlos Henrique Bezerra Leite) Art Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. (Redação dada pela Lei nº 9.022, de ) 1º Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante. 2º Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver. Art A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. PRÁTICA FORENSE / TEXTO DA CLT: A regra é pela CONTINUIDADE. Todavia, o costume processual vem sendo responsável pelo fracionamento das audiências em três sessões: audiência de conciliação, audiência de instrução e audiência de julgamento. Nem todos os juízes adotam esta prática do fracionamento. Art Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. (SEM EFICÁCIA) Parágrafo único O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social. Art Os tramites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em ata, de que constará, na íntegra, a decisão. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de ) 16

17 TST Direito Processual do Trabalho Prof. Fidel Ribeiro 1º Nos processos de exclusiva alçada das Juntas, será dispensável, a juízo do presidente, o resumo dos depoimentos, devendo constar da ata a conclusão do Tribunal quanto à matéria de fato. (Incluído pelo Decreto-lei nº 8.737, de ) 2º A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos juízes classistas presentes à mesma audiência. (Parágrafo único renumerado e alterado pelo Decreto-lei nº 8.737, de ) Art Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seu representante, na própria audiência. No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma estabelecida no 1º do art (VIA POSTAL / EDITAL ) Seção II-A (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) DO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) I o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente; (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) II não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado; (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) III a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 1º O não atendimento, pelo reclamante (pedido e correta qualificação do reclamado), do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 2º As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência de comunicação. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Art. 852-D. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 17

18 Art. 852-E. Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Art. 852-F. Na ata de audiência serão registrados resumidamente os atos essenciais, as afirmações fundamentais das partes e as informações úteis à solução da causa trazidas pela prova testemunhal. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Art. 852-G. Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 1º Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 4º Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 5º (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 6º As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 7º Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante justificado nos autos pelo juiz da causa. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Art. 852-I. A sentença mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) Atenção: DISPENSA-SE O RELATÓRIO E NÃO A FUNDAMENTAÇÃO! 1º O juízo adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigências do bem comum. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 2º (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 3º As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em que prolatada. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 18

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