PIRATARIA DE AUDIOVISUAL. Resumo Maio 2018
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- Gonçalo Caires Belo
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1 PIRATARIA DE AUDIOVISUAL Resumo Maio
2 Histórico evolutivo da indústria pirata Clonagem HW Evolução ao KS - CS ANATEL Certificação Ação Civil Pública Avanço pirata KS-CS Pirataria online 1ª onda Quebra de Algoritmo 2004/06 2ª onda Big Servers 2007/09 3ª onda Multiservers SW & Suporte Decoder ilegal 2010/11 4ª onda HW & SW Decoder ilegal Escala industrial 2012 ~2016 Hoje OTT Isca IP - fraudes Apps maliciosos Botnets Invasão de privacidade 2
3 Fragilidade institucional Campo fértil à pirataria Tecnologia digital e Internet fertilizam a ilegalidade Quadrilhas investem em cibernética e na indústria ilegal de Comunicação A ameaça é ainda mais perversa na fragilidade jurídica. No Brasil: Não há tipificação do crime de furto de conteúdo Impunidade. Abusos contra MCI, liberdade de expressão e Justiça lenta Anúncios e vendas de materiais ilegais via Internet em massa Aplicativos violam direitos e propriedade imaterial sem controle Entendimento jurídico atua na velocidade dos materiais Ciber crime age e se evade na velocidade da luz Resultado: atraso no combate ao crime cibernético
4 Venda pirata na internet 4
5 Venda pirata na Internet 5
6 Questão competitiva Reflexão prévia Como o setor de telecomunicações pode competir com a ilegalidade? A forma como a ilegalidade explora a comunicação via IP não é justa. Como manter competitividade e lealdade na pós modernidade IP? Na prática, a atividade criminosa tem mais agilidade que o mercado legal. 6
7 Investigações do mercado Diversos mediaboxes não certificados têm software e serviços maliciosos comandados remotamente por sites internacionais. Os serviços maliciosos são riscos reais à segurança de equipamentos conectados na mesma rede local do usuário. Privilégios ilegais nativos permitem capturar de pacotes de rede, de origem e destino, em computadores, smarphones e dispositivos IoT. O acesso irrestrito à rede local do usuário, pelo mediabox ilegal, abre portas a crimes como roubo de identidade, fraude bancária e compras indevidas. Alguns desses aparelhos contém sw de ataque cibernético, potencial para mineração e transação de criptomoedas. 7
8 Constatações Furto de sinal deixou de ser a melhor monetização da pirataria de conteúdo. O conteúdo furtado é isca infalível ao cidadão ávido por objeto de desejo imaterial. A pirataria cibernética é praticada por operadores ilegais de serviços, com ferramentas e aplicativos maliciosos em larga escala. Chegou a era da invasão cibernética de massa e sem consciência do cidadão. O uso criminoso de equipamentos ilegais e aplicativos ocultos em plataformas IP ameaçam igualmente a sociedade, o mercado e o Estado. A pirataria real assume seu sentido original de invasão e em problema que o mercado não consegue resolver sem a força de Estado. 8
9 LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997 Art. 60. Serviço de telecomunicações é o conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação. 1 Telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza. 2 Estação de telecomunicações é o conjunto de equipamentos ou aparelhos, dispositivos e demais meios necessários à realização de telecomunicação, seus acessórios e periféricos, e, quando for o caso, as instalações que os abrigam e complementam, inclusive terminais portáteis. Art. 61. Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações. 1º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição. 2 É assegurado aos interessados o uso das redes de serviços de telecomunicações para prestação de serviços de valor adicionado, cabendo à Agência, para assegurar esse direito, regular os condicionamentos, assim como o relacionamento entre aqueles e as prestadoras de serviço de telecomunicações. 9
10 Caminho: União Estado e Mercado contra inimigo comum Monitoramento Mercado Ação Técnica Mercado Ancine Comunicação Educação Anatel RFB Banimento Sites ilegais CNCP Agilidade Jurídica 10
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