Propostas da Cáritas no âmbito da Pobreza Infantil

Transcrição

1 Propostas da Cáritas no âmbito da Pobreza Infantil 1. UNICEF - {Integrar) Criar uma Estratégia Nacional para a Erradicação da Pobreza Infantil centrada nos direitos da criança, que adopte uma abordagem multidimensional e promova uma intervenção integrada e coordenada das várias áreas sectoriais {saúde, educação, serviços de segurança social, emprego, finanças), definindo metas. ob"ectivos concretos (ver recomendação 6); 2. Ass~rar as duas dimensões previstas na Comunicação "ln~~afl.çp_.s Q9RJ~9Ueil[ª-f- a ç_fuf!l-llirios.o da desigualdade": assegurar acesso a recursos adequados e acesso a serviços de qualidade; bem como a criação de oportunidades para as crianças participarem nos assuntos que lhes dizem respeito; 3. Manter um foco particular nas crianças em maior risco de pobreza, nomeadamente as crianças: insjj1!!99~adas (a viver ou saídas de); de ~geira, pertencente a mi~ugiada; com algum tipo 9e incapacidade; que viva numa família m arental; a crescer em famílias com baixo rendimento; Reduzir o time gap dos dados referentes ao indicador combinado que avalia o objetivo 5 Lutar contra a Pobreza e Exclusão Social, como acontece, por exemplo, com o indicador para o emprego, e subdividir este indicador em indicadores concretos relacionados com a pobreza infantil. Esta inform rvir ar ~e políticas baseacias_em evidências; 5. Medir o impacto das políticas (considerando 1 O da CSR 215) através de uma av lia -o independente ao sistema de proteção do emprego, alargando-a a area da Pobreza e Ex~iando uma unidade de avaliação (ex ante e ex post) alargando a recomendação 8 à área da Pobreza e Exclusão Social (possível observatório ou comissão de coordenação); 1J') cu c "6h -cu o..

2 6. Definir metas anuais das políticas ro ramas integrados nos Pro~ramas N~ais d Reforma, em particular uma sub~ indicadores--rererentes às várias análises de pobreza - neste caso concreto, a pobreza infantil; 7. Dar maior visibilidade aos programas direcionados às famílias em situação de p~ no quadro financeiro plunahuãr2trt4-2020); ~ ~ 8. Env"OIVer-a- sociedade civil através de uma parceria de combate à pobreza infantil que envolva as fases de preparação, planeamento, monitorização implementação e avaliação das medidas e programas específicos (quer numa base global, quer numa base específica). Este processo deveria ser obrigatório na implementação da estratégia 2020 e a Comissão Europeia deveria clarificar qual o papel da Sociedade Civil; 9. Promover a aprendizagem mútua e a troca de informação de forma a promover uma abordagem mais efetiva de combate à pobreza infantil (exemplo: a Plataforma Europeia de Combate à Pobreza e Exclusão Social e a Plataforma Europeia de Combate à Pobreza Infantil en.htm). 1 O. Iniciar uma discussão estruturada sobre a possibilidade de aprofundar uma União Europeia Social, em particular nos aspetos definidos na Comunicação da Comissão sobre Inclusão Ativa.

3 Taxa de abandono Escolar precoce A taxa de abandono precoce de educação e formação é a percentagem de pessoas entre os 18 e os 24 anos que deixou de estudar sem ter completado o secundário..l 43,6 44,3 45,0 38,3 38, ,5.L 17,6 17,2 17,1 16,5 16,1 15,8 15,4 15,0 14,8 14 3, 14,0.L 13,5 8 12, 12, PORTUGAL EU 27

4 Taxa de Retenção/Desistência segundo o ano do Ensino Básico 2011/ o 2º ano 3ºano 4ºano 6º ano 8ºano Fonte : Ministério da Educação, DGEEC, Estatísticas Taxas(%) de Retenção /Desistências no 9ºano por NUT I em 2011/ ,7 14,9 15,1 19,6 19,2 18,2 Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Fonte : Ministério da Educação, DGEEC, Estatísticas

5 Maiores e Menores Taxas de Retenção/Desistências do Ensino Básico e 9ºano por Concelhos Ensino Básico 9!!Ano Maiores Taxas % Menores Taxas % Maiores Taxas % Menores Taxas % Mourão Arronches Pampilhosa da Serra Alvito 20,2 1,8 53,3 o Pampilhosa da Serra Terras do Bouro Freixo Espada à Cinta Terras do Bouro 18,4 2,9 50,0 1,4 Aljezur Esposende Vinhais Castro Verde 18,3 3,7 44,0 1,7 Moura Caminha Mora Caminha 18,1 4,0 43,9 2,4 Murtosa Moimenta da Beira Aguiar da Beira Moimenta da Beira 18,0 4,3 42,6 2,6 Penamacor Lamego Sabrosa Monção 17,4 5,0 40,0 3,8 ldanha a Nova Vila Real Aljezur Penedono 17,3 5,1 39,6 3,8 Serpa Sátão Castanheira de Pera Mortágua 15,9 5,1 37,6 3,9 Tabu aço Oleiros Baião Murça 15,9 5,2 36,5 4,3 Amadora Amarante Vimioso Ferreira do Alentejo 15,9 5,4 36,4 5,0 Macedo de Cavaleiros Santa Marta de P e São Vila do Bispo Vila Flor 15,7 João da M. 36,1 6,1 5,4.. Fonte. Mm1steno '. da Educaçao, - DGEEC Taxas de Transição/Conclusões do Ensino Secundário NUT1 66,4 70,8 68,4 69, ,6 Continente Norte Centro Lisboa e VT Alentejo Algarve Fonte: Ministério da Educação Educação,DGEEC

6 TAXAS DE Retenções/Desistências do Ensino Secundário -Concelhos 2011/2012 Concelhos com Taxas Maiores% Concelhos com Taxas Menores % Mogadouro 36,0 Golegã 6,3 Amadora 33,5 Crato 7,3 Portei 33,3 Monção 7,8 Vinhais 33,3 Pampilhosa da Serra 8,6 Caminha 33,1 Cinfães 10,1 Miranda do Douro 31,4 Mortágua 11,1 Penamacor 31,3 São Pedro do Sul 11,1 Bom barrai 31,0 Penalva do Castelo 11,2 Campo Maior 30,5 Carrazeda de Ansiães 11,4 Vila do Rei 30,0 Soure 11,6 Fonte : Ministério da Educação, DGEEC