IX Colóquio Internacional Marx e Engels GT 3 Marxismo e ciências humanas. Para além do antropocentrismo biopolítico, para além de Antonio Negri!

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1 IX Colóquio Internacional Marx e Engels GT 3 Marxismo e ciências humanas Para além do antropocentrismo biopolítico, para além de Antonio Negri! Leandro Módolo Paschoalotte Doutorando em Ciências Sociais UNESP/FCLAr A relação do conceitual foucaultiano, especialmente biopoder e biopolítica, com o pensamento marxistas já contém capítulos importantes e, dentre todos, as obras do crítico norteamericano Michael Hardt e do filósofo italiano Atonio Negri parecem ser as mais visibilizadas. Embora o filósofo com trajetória no movimento operaísta italiano tenha se tornado teoricamente conhecido por desenvolver ao lado de Maurizio Lazzarato as primeiras teorizações sobre o trabalho imaterial e o pós-fordismo. É, especialmente, ao lado de seu ex-aluno Michael Hardt, em suas célebres obras Império (2001) e Multidão (2004), que Negri traz ativamente para o interior do seu pós-marxismo as contribuições de filósofos pós-estruturalistas como Gilles Deleuze, Felix Guattari, Jacques Derrida e, sobretudo, Michael Foucault e o seu léxico biopolítico. No famoso Império, Hardt e Negri(2001, p.42) declaram: Em muitos sentidos a obra de Michael Foucault preparou o terreno para essa investigação do funcionamento material do mando imperial, ou ainda, dizem eles, é com o pensador francês que aprendemos a natureza biopolítica do novo paradigma de poder (idem., p.43). No entanto, como discutiremos neste trabalho, tanto o termo biopolítica quanto biopoder não carregam nas obras de Hardt e Negri os mesmos significados daqueles encontrados em Foucault pode se dizer que se mantém o léxico mas não necessariamente os conceitos. Embora, dizem eles, Foucault tenha levado o problema da reprodução social e todos elementos da chamada superestrutura de volta para dentro da estrutura material e fundamental, e definido esse terreno não apenas em termos econômico mas também em termos culturais, físicos e subjetivos (HARDT & NEGRI, 2001, p.46); o pensador francês não entendeu a dinâmica real da produção na sociedade biopolítica. Se perguntássemos a ele o que impele o sistema ( ) sua resposta seria inefável (idem.). E nesse sentido, Hardt & Negri avançam para além das incorreções de Foucault e trazem a análise da biopolítica e do biopoder para base estrutural da sociedade capitalista. O uso de biopoder e biopolítica em H&N tal como em Foucault não apresenta uma sistematicidade que nos permita reproduzi-los sem decorrer em uma relativa arbitrariedade

2 gnosiológica quando intentamos defini-los e utilizá-los, pois ora lemos forma paradigmática de biopoder outra a era do biopoder, ora lemos contexto biopolítico outra trabalho biopolítico entre outras tantas mais. Desse modo, seguindo a interpretação de Adán Salinas Araya (2014, p.221), podemos nos referir ao menos a dois usos do léxico foucaultiano. O primeiro como produção da vida social mesma, momento em que H&N se referem a crescente indistinção entre o econômico, o político, o social e o cultural erigido pela economia do imaterial. Se antes as biopolíticas eram parciais, se antes elas eram fechada, geométrica e quantitativa o panóptico de Bentham discutido por Foucault (1999) e a suas invasões correspondiam às resistências dos indivíduos. Na produção capitalista pós-moderna que agora é tendencialmente uma produção imaterial, e cujas distinções entre forças produtivas e relações de produção e entre produção e reprodução são cada vez mais dissolvidas, a produção da vida social mesma se estabelece num processo no qual cada vez mais o econômico, o político e o cultural se superpõem e ocupam o lugar um do outro. O trabalho imaterial produz não apenas mercadorias, mas também subjetividades, necessidades, relações sociais Na esfera biopolítica, a vida é levada a trabalhar para a produção e a produção é levada a trabalhar para vida (2001, p. 51). Com tudo isso, então, a vida social mesma esta inteiramente até os gânglios da estrutura social, na profundeza dos corpos e da consciência atravessada pela biopolítica, aberta, qualitativa e expressiva. Por isso, defendem: o pós-moderno é a era da subsunção real da vida social mesma ao capital, o trabalho imaterial alongou o domínio do capital, consequentemente, o trabalho é a todo tempo e em todos os lugares. Tem-se o início, portanto, uma efetiva fase de produção biopolítica. No segundo uso, Negri & Hardt utilizam a biopolítica como a possibilidade de uma resistência conduzida em nome da vida mesma e aqui os autores de Império constroem uma distinção entre biopoder e biopolítica. Dizem eles, Quando nossa análise é firmemente situada no mundo biopolítico onde a produção e a reprodução social, econômica e política coincidem, a perspectiva ontológica e a perspectiva antropológica tendem a se sobrepor.(...) Nenhuma metafísica, exceto uma metafísica delirante, pode querer definir a humanidade como isolada e impotente. Nenhuma ontologia, exceto uma ontologia transcendente, pode relegar a humanidade à individualidade. Nenhuma antropologia, exceto uma antopologia patológica, pode definir a humanidade como um poder negativo. (HARDT & NEGRI, 2001, p.410-1) E em obra posterior Negri retoricamente se perguntar: Podemos identificar, na vida, o lugar de emergência de uma espécie de antipoder, de uma potência, de uma produção de subjetividade que se dá como momento de dessujeição? (NEGRI, 2005, p.106). Quando não há mais um lado de fora e de dentro, quando, segundo eles, caminhamos do Estado-nação ao Império e quando a classe operária é agora toda uma multidão, o poder se torna um regime geral de dominação da vida mesma ao mesmo momento que a vida se torna campo de resistência ao poder, ou seja, ao mesmo tempo

3 que todos são produtores de biopolítica a multidão, são também alvos do biopoder, o Império. Em resumo, quando fala-se em biopolítica ou de contexto biopolítico pensa-se no complexo das resistências e nas ocasiões e nas medidas de choque entre dispositivos sociais de poder (2005, p.107-8). Para os autores de Império, portanto, o biopoder pode ser encarado como o poder sobre a vida e a biopolítica como o poder da vida. O biopoder é o terro sobre o qual soergue o Império, como uma autoridade soberana que impõe sua ordem. A produção biopolítica, em contraste, é imanente à sociedade, criando relações e formas sociais através de formas colaborativas e relacionais na vida comum dos homens. (NEGRI, 2005, p.135). Enquanto o biopoder se refere as estratégias advindas do poder, a biopolítica designa a rede de forças dialéticas entre a produção biopolítica e as possibilidades de resistência ao biopoder. Se o biopoder é o polo negativo, a biopolítica aqui é positivada com um poder constituinte das massas desejantes, da multidão contra o Império, capaz de resistir e criar uma nova utopia. Ainda que consideremos a contribuição teórica de Negri & Hardt riquíssimas para apreender os fenômenos biopolíticos contemporâneos, tal como a mecânica do poder atual, posto o esforço em vinculá-los a produção e reprodução da estrutural social capitalista sobretudo àquelas incorporadas criticamente pela sociologia do trabalho. Ao diz respeito aos fenômenos biopolíticos, nossa compreensão é de que o trânsito filosófico de H&N acaba por descaracterizar o que acreditamos ser uma das maiores potencialidades analíticas do legado foucaultiano: a importância dada aos aspectos políticos da vida biológica. Em suas obras Hardt e Negri operam como se diluíssem a bios no que denominaram a vida social mesma. Com raríssimas atenções investigativas às questões da saúde, da medicina, da higiene, da sexualidade, da alimentação, da natalidade e mortalidade O biopoder dos pósmarxistas parece, por fim, ficar sem o que, a nosso ver, é o mais rico do legado analítico do autor de Vontade de saber. Como nos diz Salinas Araya, lo biológico como aspecto central de definición de la biopolítica ( ) aquí [em Hardt e Negri] no aparece. (2014, p.221). Tem-se com isso que este modo de proceder de Negri acaba por exprimir um antropocentrismo na compreensão do fenômeno Vida. A qualidade da Vida, em seu sentido materialista, é abrir um novo conjunto de leis frente ao ser inorgânico que institui uma esfera ontologicamente nova, o ser orgânico, e cujas leis são qualitativamente irredutíveis a esfera que o gerou um processo dialético que o filósofo Gyorgy Lukács (2010; 2012; 2013) denominou de salto ontológico. De tal sorte, que a Vida, por sua vez, ao operar direcionada para a auto-preservação ininterrupta e auto-reprodução do sistema vivo (OPARIN, 1956: 349 in. MARQUES, 2014: 200), realiza no seu devir um novo salto ontológico que faz surgir o ser social, que também se estabelece em leis qualitativamente irredutíveis a esfera

4 que o gerou. Mas estes saltos, garante Lukács, não excluem as causalidades das esferas geradoras, tanto as legalidades inorgânicas continuam operando no ser orgânico, quanto àquelas próprias a Vida continuam vigentes no ser social. O que passa a se processar, como diz ele, são novas qualidades de Ser que na dialética da continuidade da descontinuidade erigem categorias ontologicamente puras, como a mutação e a reprodução no ser orgânico ou a economia e a política no ser social. A Vida, portanto, permanece ainda que sob uma nova forma categorial como um continuum imprescindível que jamais deve ser resumida a vida social mesma, a vida humana. Assim sendo, se seguirmos os delineamentos lukacsianos talvez seja razoável supor que essa dimensão da vida dos seres humanos sobre a qual as tecnologias dos biopoderes dominantes atuam é aquela que, em termos mais fundamentais, ele chamou em sua Ontologia de insuprimível base natural da reprodução social. Embora, assegura o filósofo húngaro, no devir humano dos homens esta base se torne cada vez mais socializada, é certo também que o afastamento das barreiras naturais empreendido pelo ser social, como dizia Marx, necessariamente não viola a insuprimível unidade ontológica objetiva do mesmo com sua base natural. Deste modo, o fenômeno vida deve ser compreendido em sua qualidade ontológica não reduzida a sua manifestação antropológica, e, ao nosso entender, é sobre essa insuprimível base natural que o biopoder opera seus cálculos e busca seu controle. Em suma, é ao equalizar ontologicamente o ser natural e o ser social mediante os fenômenos da Vida como eixo articulador, que a racionalidade biopolítica investe seus dispositivos. Se formos a fundo com as terminologias, o que se perde em H&N é aquilo que na antiguidade grega se chamava de zoé. A raiz latina vita, donde provém o português vida, esconde sob o mesmo significante dois significados diferentes daqueles existentes na língua grega. Na filosofia de Aristóteles, por exemplo, encontramos tanto aquilo a que os gregos chamavam zoé, isto é, a vida biológica comum a todos os seres vivos, quanto a chamada bíos que diferentemente daquela se referia a formas de vida qualificada, isto é, as formas de vida que possuíam linguagem, moral e política para viver como cidadãos e membros de um grupo exemplo a vida humana. Deste modo, quando Foucault, influenciando pelo vitalismo de herança nietzschena e por alguns escritos de seu professor Georges Canguilhem, forjou os termos biopolítica e biopoder sua compreensão estava mais próxima especificamente aos fenômenos referentes a zoé do que a bios. Quem percebeu está conexão do pensamento de Foucualt ao grego clássico, em especial com Aristóteles, foi o filósofo italiano Giorgio Agamben em seu já clássico Homo sacer O poder soberano e a vida nua (2004[1995]). Consideramos o ingresso da zoé na esfera da polis, a politização da vida nua (AGAMBEN, 2004, p.12). É por isso, segundo Agamben, que Foucault (2003[1975], p.134) ao destacar o limiar da modernidade biológica que retem a Vida tanto o corpo-máquina quanto o corpo-espécie sob os mecanismos e cálculos do poder estatal, se refere a

5 Aristóteles ao dizer: O homem, durante milênios, permaneceu o que era para Aristóteles: um animal vivo e, além disso, capaz de existência política; o homem moderno é um animal, em cuja política, sua vida de ser vivo está em questão. Noutro ponto, para H&N, como diz Salinas Araya (2014, p.231), a noção de biopolítica implica numa análise da racionalidade política, entretanto, Mi impresión es que la noción de biopolítica no implica eso; sino que consiste precisamente en eso, e completa, aunque no veo la necesidad de considerar esto como una biopolítica afirmativa, lo que contribuye a mi juicio a debilitar el concepto de biopolítica al proliferar innecesariamente su uso. (idem., p.246-7). Em acordo, acreditamos que uma concepção à moda de biopolítica afirmativa destitui a especificidade do conceitual foucaultiano, que está sobretudo em ser uma ferramenta para descobrir e deslindar os mecanismos e as racionalidades da biopolítica como modo de regulamentação dos indivíduos a níveis naturais. Nesse sentido, consideramos a perspectiva mais segura e rica de apreender o bio-poder como aquele que não se refere aqui à vida cotidiana, nem ao nosso dia a dia, nem à vida como fato existencial, [na verdade] trata-se de uma clara identificação da vida com o domínio biológico, trata-se da vida enquanto objeto de estudo da biologia, da medicina, em fim desses saberes denominados, justamente, ciências da vida. (CAPONI, 2016, p.102). Com efeito, em que pese os ganhos trazidos por Negri, consideramos que o fenômenos da biopolítica como o governo e administração da vida biológica. Ou seja, consideramos os mecanismos políticos e econômicos que reduzem a bíos à mera zoé na medida em que fazem do ser social objeto de poder e controle na proporção em que equaliza as qualidades do ser social áquelas dos seres zoológicos submetidos às leis naturais. Por fim, é a zoé como objeto de cálculos dos dispositivos políticos e econômicos dominantes que consiste o objeto do biopoder. E é, justamente, este sentido que se torna rarefeito em H&N, e é sob este crivo que consideramos necessário imprimir sentidos materialistas às análises biopolíticas. No fim, nem com a fuga dos aspectos exploratórios do capitalismo traçada por Foucault e nem com o antropocentrismo de Negri, faz-se urgente o exercício de uma aufhebung.

6 Referências Bibliográficas AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: Editora UFMG, ARAYA, A. S. La semántica biopolítica Foucault y sus recepciones. Viña del Mar: Cenaltes Ediciones, CAPONI, Sandra. Classificar e medicar: a gestão biopolítica dos sofrimentos psíquicos. In:. A medicalizaçõa da vida como estratégia biopolítica, Editora LiberArs, 2016, pp FOUCAULT, Michael. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Ed. Vozes, História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. São Paulo: Ed. Graal, 2003[1975]. HARDT, Michael & NEGRI, Antonio. Império. Rio de Janeiro: Record, Multidão. Rio de Janeiro: Record, O que é multidão? In. Rev. Novos Estudos, n75, São Paulo, Julho/2006. LUKÁCS, G. Prolegômenos para uma ontologia do ser social. São Paulo: Boitempo, Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo, Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, MARQUES, Victor. Materialismo evolutivo: natureza, dialética e sujeito. Tese de Doutorado em Filosofia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, NEGRI, Antonio. Cinco lições sobre Império. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

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