POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
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- Célia Maranhão Gonçalves
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1 REFERÊNCIA DIRETORIA Presidência GERÊNCIA Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas PROCESSO Governança Corporativa TIPO DE DOCUMENTO Política Nº DO DOCUMENTO ÁREAS INTERVENIENTES Gedep
2 SUMÁRIO 1. ÁREA RESPONSÁVEL ABRANGÊNCIA REGULAMENTAÇÃO PERIODICIDADE DE REVISÃO INTRODUÇÃO ENUNCIADOS APROVAÇÃO... 7 Página 2 de 7
3 1. ÁREA RESPONSÁVEL 1.1. Gerência de Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas Gedep. 2. ABRANGÊNCIA 2.1. A Política de Governança Corporativa ( Política ) orienta o comportamento da Ativos S.A. ( Companhia ) e sua Subsidiária, espera-se que as empresas Controladas, Coligadas e Participações definam seus direcionamentos a partir dessas orientações, considerando as necessidades específicas e os aspectos legais e regulamentares a que estão sujeitas. 3. REGULAMENTAÇÃO 3.1. A presente Política tem como principais referenciais normativos: Lei nº de 15 de dezembro de 1976; Lei nº de 30 de junho de 2016; Decreto nº de 27 de dezembro de 2016; 4. PERIODICIDADE DE REVISÃO 4.1. Esta Política deverá ser revisada no mínimo a cada três anos ou, extraordinariamente, a qualquer tempo observando eventuais alterações legais, normativas ou estatutárias, e revisões ao Código de Governança Corporativa do Banco do Brasil S.A. sendo submetida às instâncias competentes, conforme previsão estatutária, para deliberação. 5. INTRODUÇÃO 5.1. Objeto: o objetivo desta Política é estabelecer as diretrizes relacionadas às práticas de governança corporativa adotadas pela Ativos S.A., por sua Subsidiária, nos termos da legislação, da regulamentação aplicável, dos documentos societários vigentes e das boas práticas de Governança Corporativa Conceitos: para efeitos desta Política, entende-se por: Governança corporativa: o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas Boas práticas: práticas de Governança Corporativa que, independente de previsão normativa em leis ou regulamentação, convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. Página 3 de 7
4 Assembleia Geral dos Acionistas: órgão deliberativo máximo da organização, no qual os sócios exercem seu direito de voto, observados os interesses da Companhia, as disposições constantes em seu Estatuto Social, na legislação vigente e demais normas aplicáveis; tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento Conselho de Administração: é um órgão independente, de decisão colegiada, responsável por fixar a orientação geral dos negócios da Companhia e sua Subsidiária, conforme definido no Art. 14 do Estatuto Social Diretoria Executiva: órgão responsável pela administração dos negócios da Companhia, constituído conforme Art. 20 do Estatuto social, cujo principal objetivo é fazer com que a mesma cumpra seu objeto e sua função social bem como a execução da estratégia e das diretrizes gerais aprovadas pelo conselho de administração Conselho Fiscal: órgão fiscalizador, independente da diretoria e do conselho de administração, que busca, através dos princípios da transparência, equidade e prestação de contas, contribuir para o melhor desempenho da organização Comitê de Auditoria: órgão de governança definido no Estatuto Social da Companhia, responsável pelo assessoramento ao órgão administrativo máximo da Companhia - Conselho de Administração - nas matérias relacionadas com a fiscalização da gestão da Companhia e sua Subsidiária e a rigorosa observância dos princípios e regras de conformidade, responsabilização corporativa e governança. Busca, assim, garantir a confiabilidade e a integridade das informações, de forma a resguardar a empresa e as partes interessadas no exercício de suas funções de auditoria e fiscalização Comitê de Elegibilidade: é o órgão estatutário com as competências definidas na Lei das Estatais e no regimento interno do órgão, relacionadas (i) às indicações de membros, pelos acionistas para órgãos de governança da Companhia e pela Companhia para órgãos de governança das sociedades para as quais tenha a prerrogativa de indicar membros, e (ii) à conformidade do processo de avaliação de Administradores e membros do Conselho Fiscal Comitê de Riscos e de Capital: definido conforme art. 45 da Resolução CMN nº 4.557/2017 e art. 32 do Estatuto Social da Ativos S.A., e o órgão colegiado que se reporta ao Conselho de Administração do controlador e tem por finalidade assessorar aquele Conselho no que concerne ao exercício das suas funções relativas a gestão de riscos e de capital, de forma unificada, para as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial do Banco do Brasil, incluindo a Ativos S.A Auditoria Interna: órgão de assessoramento ao Conselho de Administração, cuja atividade está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao Página 4 de 7
5 resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios Auditoria Independente: é o trabalho realizado por Auditores Independentes, que resulta na emissão de opinião sobre a integridade das demonstrações financeiras da organização e sua conformidade com as práticas contábeis vigentes adotadas para sua elaboração, de modo a propiciar que as demonstrações financeiras preparadas pela administração representem adequadamente, em todos os seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa Desenvolvimento Sustentável: é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades (conforme Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum, de 1987). 6. ENUNCIADOS 6.1. Adotamos boas práticas em governança corporativa e nos comprometemos com os princípios básicos de Transparência, Prestação de Contas, Equidade e Responsabilidade Socioambiental, suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos administradores ao interesse dos acionistas, dos clientes e da sociedade Comprometemo-nos com a transparência e a equidade de nossos atos, fornecendo às partes interessadas todas as informações que entendemos gerar valor para a organização e para os nossos públicos de relacionamento, de forma objetiva, clara, confiável e tempestiva, buscando observar a isonomia aplicável a nossos públicos de relacionamento. Consideramos toda informação passível de divulgação, exceto a de caráter restrito, que coloque em risco a atividade, a estratégia e a imagem institucional, ou a que esteja protegida por lei Prestamos contas da nossa atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de nossos atos e omissões, trabalhando com diligência e responsabilidade. Buscamos com isso, zelar pela viabilidade econômico-financeira da organização, mitigando os riscos relacionados às nossas operações, e levando em consideração, no modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, humano, intelectual, manufaturado, natural, social e de relacionamento) Asseguramos os direitos e os interesses dos acionistas, e o alinhamento com os direitos dos clientes, funcionários, fornecedores, governo e da comunidade em geral Na Ativos S.A. e sua Subsidiária as decisões, em qualquer nível da empresa, são tomadas de forma colegiada (ressalvadas as situações em que uma estrutura organizacional mínima não o permita). Com o propósito de envolver Página 5 de 7
6 os intervenientes necessários na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios da Companhia, a administração utiliza pareceres técnicos e de comitês de assessoramento, que propiciam agilidade, qualidade e segurança à tomada de decisão, registrando formalmente as deliberações O cumprimento de leis, regulamentação e demais normas aplicáveis, sejam externas ou internas, é responsabilidade da alta administração, dos gestores e de todos os empregados em todas as instâncias da organização Preservamos a independência dos Administradores e Conselheiros Fiscais da Companhia, assim como a independência dos membros indicados pela Companhia como Administradores ou Conselheiros Fiscais de suas subsidiárias e coligadas Constituímos o Conselho Fiscal na Companhia, de caráter permanente, com atuação em conformidade com a legislação e o Estatuto Social Aderimos ao Regime de Comitê de Auditoria Único do Conglomerado Banco do Brasil (instituição líder do conglomerado financeiro, conforme Art. 11 da Resolução CMB nº 3.198/04 e Art. 14 do Decreto nº 8.945/2016), cujas atribuições estão contidas no Estatuto Social do BB, no Estatuto Social da Ativos S.A. e da sua Subsidiária e no regimento interno do Órgão Orientamos a conduta dos empregados da Ativos S.A. utilizando como referenciais os princípios que permeiam o Código de Conduta e Integridade, assim como as Políticas da Companhia, conceituadas como orientações sobre comportamento que a Companhia deve adotar em determinadas situações definidas previamente Incentivamos o estabelecimento de um ambiente independente para a negociação, a análise e a aprovação de Transações com Partes Relacionadas, para que essas sejam razoáveis, justificadas e equilibradas e que seu resultado seja comutativo e atenda aos nossos interesses Observamos as responsabilidades institucionais, o processo decisório e as competências e alçadas estabelecidas para a negociação, a análise e a aprovação das Transações com Partes Relacionadas, e as condicionamos à formalização e especificação das características da operação, tais como: partes contratantes, motivação, preço, prazo, termos, condições, riscos e benefícios esperados para a Ativos S.A. e para a Parte Relacionada Publicamos tempestivamente e de forma clara e precisa as Transações com Partes Relacionadas cuja divulgação seja indicada pela legislação aplicável, bem como adotamos controles internos adequados para garantir sua conformidade e as avaliamos anualmente, a fim de verificar a conveniência da continuidade dessas transações. Página 6 de 7
7 6.14. Vedamos a realização de Transações com Partes Relacionadas em condições diversas às de mercado ou que possam prejudicar os interesses da Ativos S.A. e sua Subsidiária Elaboramos a Política de Transações com Partes Relacionadas, como um importante instrumento que visa a orientar a Companhia quanto ao correto tratamento das transações que apresentam potenciais conflitos de interesses e que envolvam partes relacionadas Adotamos a transparência, a ética, a responsabilidade socioambiental e o compromisso com o Desenvolvimento Sustentável como orientadores das práticas administrativas e negociais e dos relacionamentos com os públicos de interesse Constituímos Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração/Diretoria tendo por finalidade o alcance de uma combinação adequada de habilidades e experiências que propiciem um entendimento amplo e uma avaliação objetiva, que traga ideias e soluções para as questões mais importantes da gestão da Ativos S.A. e sua Subsidiária Adotamos medidas para mitigar o conflito de interesses, tais como a instituição do Comitê de Elegibilidade, o estabelecimento de requisitos e vedações para participação nos Conselhos de Administração e Fiscal, na Diretoria e no Comitê de Auditoria, a segregação de funções de gestão de riscos e de negócios e a capacitação de membros dos órgãos de governança para que saibam como tratar tais situações. 7. APROVAÇÃO 7.1. Instância deliberativa competente: Conselho de Administração, conforme previsto no artigo 16, inciso II do Estatuto Social da Companhia Data da última revisão: Página 7 de 7
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