O PAPILOMA VÍRUS AOS OLHARES DOS ADOLESCENTES DA ESCOLA PÚBLICA DE PONTO BELO-ES, E A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA SUA VACINAÇÃO CONTRA O HPV.

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1 O PAPILOMA VÍRUS AOS OLHARES DOS ADOLESCENTES DA ESCOLA PÚBLICA DE PONTO BELO-ES, E A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA SUA VACINAÇÃO CONTRA O HPV. Géssica da Silva Maciel Graduanda em Farmácia Centro Universitário de Caratinga Campus UNEC Nanuque-MG gessica_smaciel@hotmail.com Rosângela Gomes Carmo Graduada em Farmácia e Bioquímica Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto-MG Especialista em Citologia Clínica rogomescarmo@hotmail.com Daniel Rodrigues Silva Graduado em Farmácia e Bioquímica e Doutor em Ciências Farmacêuticas Coordenador do curso de Farmácia do Centro Universitário de Caratinga Campus UNEC de Nanuque coordenfarunec@hotmai.com Resumo: O Papilomavírus Humano atualmente é a doença sexualmente transmissível mais prevalente na população mundial, podendo ocasionar o câncer do colo do útero. Por esse fator tornam-se necessárias ações preventivas através da vacinação anti-hpv, e incentivar o uso do preservativo em toda relação sexual. A vacina é um método eficaz, que atua na proteção dos sorotipos oncogênicos 16 e 18 que são mais freqüentes em casos de câncer do colo do útero, e também contra os sorotipos não oncogênicos 6 e 11, responsáveis pelas verrugas genitais. O objetivo do presente artigo é demonstrar o nível de conhecimento dos adolescentes na faixa etária entre 14 e 19 anos, na escola pública do município de Ponto Belo-ES, sobre os métodos de prevenção e, se estes estão cientes sobre a forma de contágio, métodos preventivos e a importância da vacinação contra o HPV. Foi aplicado um questionário de 14 questões sobre o nível de conhecimento da patologia e vacinação, e analisado os resultados obtidos. Conclui-se que a maioria dos adolescentes sabe de uma forma aceitável do que se trata, porém não entendem a necessidade do uso do preservativo, bem como acreditam que a vacina previne contra outros tipos de DST s que não é verídico, tornando-se um caso preocupante. Deste modo, o levantamento dos dados indica que os adolescentes na faixa etária descrita, necessitam de mais informações sobre o HPV, através do melhoramento das campanhas de prevenção promovidas pelos órgãos governamentais, e também esclarecimentos e palestras sobre as formas de prevenção de DST s nas escolas. Palavras-chave: HPV, Vacina, DST s, Adolescentes, Prevenção. 1. Introdução Na adolescência, tornou-se prática comum o início da atividade sexual precoce que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorre entre a faixa etária de 12 A 17 anos, e por este motivo, torna-se um tema abordado na atualidade em métodos de estudos. Portanto há um aumento na vulnerabilidade em relação às Doenças Sexualmente Transmissíveis. (CASTRO et al., 2004) Nem sempre são utilizados métodos contraceptivos por adolescentes que é um fator primordial para a prevenção das DSTs no primeiro e nos seguintes contatos sexuais. Conseqüentemente há oportunidade de contágio pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), que

2 acarreta o câncer de colo de útero, na adolescência e em jovens de aproximadamente 20 anos. (BORGES & SCHOR 2005; BRASIL 2008; FERENCZY 1995) O HPV é o tipo de infecção que possui prevalência em nível mundial. É responsável por acarretar o câncer cervical, que depois do câncer de mama, é a principal patologia que leva mulheres a óbito em grande quantidade. Segundo a OMS, em cada dez pessoas, uma está infectada pelo vírus, sendo registrados anualmente cerca de novos casos de câncer do colo do útero. Destes, 231 mil indivíduos do sexo feminino irá desenvolver um tipo invasivo, que como conseqüência irá evoluir para a morte. (SILVA et al., 2009; GIRALDO et al., 2008; LINHARES & VILLA 2006) Por tratar-se de uma patologia silenciosa, mulheres acima de 50 anos pode se tornar vítima de uma neoplasia ligada ao HPV em decorrência da ausência de respostas imunológicas em decorrência desse vírus não provocar viremia e exposição a diversos subtipos virais. (FRANCO & HARPER 2005). Outro fato importante, é que o principal responsável pela contaminação feminina é através do contato com parceiros contaminados, pois a transmissão é mais fácil do homem para a mulher, do que o contrário. Tanto que cerca de dos casos relacionados ao carcinoma como pênis, ânus, laringe, orofaringe e cavidade oral, são da população masculina. (GIRALDO et al., 2008; NATUNEN et al., 2011) Nos dizeres de SANTOS et al., (2011) o Brasil apresenta alta incidência de HPV e, segundo o autor, o Ministério da Saúde registra a cada ano 137 mil novos casos. Com relação aos tipos de HPV prevalentes estudos epidemiológicos relatam a prevalência do HPV 16. (GUILLIANO et al., 2008) Uma taxa inferior a 15% da população feminina brasileira possuem acesso à métodos de prevenção de câncer de colo de útero, que comprova o grande grau de infecção no país. (LINHARES & VILLA 2006). Uma das formas de prevenção é a vacinação que vem agindo de maneira eficaz e possui um melhor custo-benefício para o combate do HPV. Em 2006 a Food and Drug Administration (FDA) aprovou a vacina quadrivalente como uma imunização do vírus, e logo em seguida, a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou com a regulamentação e comercialização da vacina. (CASTELLSAGUE et al., 2011; POMFRET et al., 2011; GIRALDO et al., 2008). O início precoce da atividade sexual por jovens e adolescentes promove uma maior vulnerabilidade destes às DSTs e também a exposição a um maior número de sorotipos de HPVs. Para conter o avanço do número de pessoas infectadas por HPV necessita-se a adoção de medidas de informação, orientação sobre a prevenção dessas DST e a adesão ao calendário de vacinação anti-hpv. (PINTO et al., 2012) De acordo com o exposto cabe o questionamento: Qual é o nível de conhecimento dos adolescentes à respeito da infecção pelo HPV? A vacinação é considerada como única escolha de se evitar a contaminação. O objetivo da presente pesquisa consiste na demonstração do nível de conhecimento dos adolescentes, e da conscientização na escola pública do município de Ponto Belo ES, através da equipe de saúde sobre o vírus HPV e a importância da vacinação. 2. Referencial Evidências históricas acerca da correlação do câncer de colo do útero em associação com a infecção pelo HPV. 2

3 Com as mudanças no comportamento sexual e consequentemente o surgimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, se destacou o Papiloma Vírus Humano associado com o câncer de colo de útero que teve início em 1949, e foi neste período que foi incluído pelo patologista George Papanicolaou um exame que foi adotado mundialmente para a detecção da infecção, que é atualmente o exame Papanicolaou. Este consiste num rastreamento de lâmina que permite identificar células pré-malignas modificadas em mulheres, que pode ser em decorrência de uma atividade sexual e como resultado pode promover o desenvolvimento de câncer de colo de útero. Apenas na década de 70, após uma série de estudos foi adquirido conhecimentos mais avançados sobre a etiologia da doença. Após isto, foi constatado pelo infectologista alemão Harold ZurHausen que o HPV possivelmente estaria relacionado com condilomas e verrugas. E então, apenas tardiamente houve um anexo do vírus com o desenvolvimento do carcinoma cervical. (KURMAN et al. 1992; GALLOWAY 2003; SCHIFFMAN et al., 1993; ZURHAUSEN 1988) Grande parte das infecções pelo HPV é fruto de uma inoculação própria, existente já no organismo do indivíduo em um local genital ou até mesmo oral próprio para o outro. Também pode ser transmitido de forma precoce do sítio genital da mãe, para a cavidade bucal da criança durante o parto. (LYNCH 2000; SUMMERSGILL et al., 2000; SUGERMAN & SHILLITOE 1997) Na década de 90, surgiu uma nova tecnologia que permitiu um avanço maior sobre o conhecimento da doença, onde foi adotada a clonagem molecular e a utilização da replicação do genoma do Papiloma Vírus Humano. Também foram esclarecidos outros aspectos importantes sobre esta infecção, como a identificação do gene viral em amostras teciduais de carcinomas cervicais. De acordo com estudos multicêntricos foram confirmado aproximadamente em 100% das amostras de epitélio, carcinomas invasivos relacionados ao DNA do vírus HPV. Tornando a tese aceita mundialmente onde afirma que é sucinta a infecção para o desenvolvimento de neoplasias invasivas, pois sem a presença desta torna-se raro o surgimento de carcinomas, podendo também não ser originado por contaminação viral, vale ressaltar ainda que possa ocorrer algum tipo de falha em relação à detecção do vírus. (SCHIFFMAN et al., 1993; BOSCH et al., 1992; BOSCH & MUNOZ 2002; BOSCH et al., 1995; WALBOOMERS et al., 1999) 2.2 Caracterizações do Papilomavírus Humano (HPV) Trata-se de um vírus que possui alta especificidade para o ser humano, e não há relatos que causem contaminação em outro tipo de espécie. Possuem um forte tropismo por células epiteliais escamosas e é no núcleo delas que ocorrem à replicação viral, causando infecções na pele e mucosas como na área genital, bucal, laringe e esôfago. (DOORBAR 2005) O surgimento prevalece em áreas mais sensíveis, temos o útero como exemplo, que durante a relação sexual ocorre micro traumas, e ao menor nível que seja, é considerado uma porta de entrada para esse vírus na camada basal do epitélio. A partícula viral penetra nas células basais, indiferenciadas e em divisão, onde irá haver a replicação do DNA em um padrão baixo, e então apenas genes precoces são transcritos neste mesmo nível. É uma multiplicação extensiva que transcreve todos os genes e irá desenvolver o capsídeo que ocorre em camadas superficiais. A manifestação patológica está comumente associada aos locais onde foi iniciada a infecção pelo vírus. (TERAI et al., 2001) 3

4 O HPV possui uma organização extraordinária em seu genoma, são divididos em três regiões: Longa de Controle (LCR), que representa 10%; a precoce (E) e tardia (L). Há uma codificação das proteínas virais que estão presentes em apenas uma fita de DNA, e suas funções foram comparada e apontada à estrutura do Papilomavírus bovino tipo 1, e caracterizado em linhagem celulares de camundongos geneticamente transformados. (ZURHAUSEN, 1996) No genoma do HPV SYRJANEN & SYRJANEN descrevem que: São encontrados até 8 genes na região E seqüencialmente, e cada um tem sua função específica. São responsáveis pela replicação o E1 e E2; transcrição do DNA E2; maturação e liberação das partículas virais E4; transformação celular E5, E6 e E7; e imortalidade E6 e E7. Os dois últimos são responsáveis também pela codificação de proteínas relacionadas à malignidade de lesões, além disso, interagem e possui sua função relacionada ao controle de proliferação celular (p53 e prb), e suprimento das funções vitais. Possui alto risco oncogênico possibilitando imortalizar queratinócitos humanos primários, exceto quando há baixo risco. Teoricamente o HPV possui um genoma estático e pode haver modificações na seqüência por mutação ou recombinação, são episódios que ocorrem raramente e numa freqüência semelhante ao do hospedeiro infectado. Ao atingir as células basais do epitélio adquirem uma grande capacidade de diferenciação. Nos queratinócitos diferenciados, é onde ocorrem exclusivamente às funções vegetativas virais, síntese de DNA e proteínas do capsídeo, e até mesmo produção dos novos vírus. Os HPVs possuem uma vasta variedade, e podem ser encontrados em diversos locais diferentes de uma pele normal, tanto em humanos quanto em animais. Permanecem em seu hospedeiro por uma grande parte da vida, e o seu ciclo de vida é latente. (VILLIERS et al., 2004; HAZARD 2007; ANTONSSON et al., 2000) 2.3 Classificação. O HPV apresenta mais de 150 sorotipos, os quais foram identificados por número de acordo com a ordem de descoberta (DE VILLIERS, 1997). Eles são geralmente agrupados de acordo com sua associação com câncer cervical ou lesões pré-cancerosas e sua seqüência genômica. Nos dizeres de LIMBERGER et al., (2012), cada subtipos de HPV identificados apresentam um topismo específico: Os HPVs 1, 4, 5, 8, 41, 48, 60, 63 e 65 são alguns dos sorotipos cutaneotrópicos, encontrados frequentemente em verrugas e lesões cutâneas enquanto os sorotipos 6, 11, 13, 16, 18, 26, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 39, 42, 44, 45, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 58, 59, 64, 66, 67, 68, 69, 70 e 73 são alguns dos que apresentam tropismo pela mucosa. Eles são encontrados em lesões neoplásicas e cancerosas não só do colo uterino, mas também da vagina, vulva, ânus e pênis e, ocasionalmente, também provocam lesões malignas na cavidade oral, orofaringe, laringe e esôfago. O grupo dos sorotipos 2, 3, 7, 10, 27, 28, 29, 40, 43, 57, 61, 62 e 72 são encontrados indistintamente em lesões cutâneas ou mucosas e a associação com lesões malignas está menos estabelecida. (PIQUÉ & JOSÉ 2008). Inicialmente a infecção por HPV provavelmente ocorre em células proliferativas das camadas mais profundas do epitélio escamoso, à medida que essas células vão se dividindo e se diferenciando, ocorre a sua migração para as camadas mais superficiasi do epitélio (SILVA et al., 2002). Com a diferenciação das células basais do epitélio cervical: 4

5 O vírus amplifica seu material genético e libera novos vírions com concomitante mudança de padrão da expressão gênica, uma vez que são as proteínas L1 e L2 que montam o capsídeo. L1 é a principal proteína do capsídeo, enquanto L2 é de ligação ao DNA viral e facilita o transporte da proteína L1 para o núcleo da célula. (DOORBAR, 2006) Nas lesões benignas, a replicação viral é extracromossomal, ou seja, os papilomavírus infectam o epitélio e ficam contidos na camada basal das células como estruturas extracromossômicas, que se replicam durante as etapas de multiplicação dos cromossomos. O ciclo de vida do vírus não causa citólise; as partículas virais infecciosas são geradas nas camadas epiteliais mais externas e, a medida que estas começam a se diferenciar, os vírions são eliminados após morte celular sem inflamação (LIMBERGER et al., 2012; LEPIQUE et al., 2009). Entretanto, nas lesões malignas, o DNA viral é integrado aos cromossomos das células do hospedeiro (LETO et al., 2011; RAMIREZ-SALAZAR et al., 2011). Como a inserção do genoma viral no DNA do hospedeiro se dá através da linearização do DNA circular do vírus, há perda do gene E2, e conseqüentemente, ocorre uma superexpressão dos genes virais, como o E6 e E7, responsáveis por estimular a proliferação e transformação celular (LIMBERGER et al., 2012; SILVA et al., 2002) Manifestações clínicas do HPV De acordo com PINTO et al., (2012): A infecção genital por HPV pode se apresentar nas formas clínica, subclínica ou latente, sendo essas duas últimas, as formas mais frequentes. A forma clínica é facilmente detectada e tem como principal característica a presença de condilomas. Na forma subclínica, não existe lesão visível macroscopicamente, podendo ser identificada por métodos diagnósticos complementares, como a colposcopia, análise citológica e biópsia, empregados frequentemente em mulheres e raramente em homens (GROSS & PFISTER, 2004). Na forma latente, o HPV somente pode ser identificado por técnicas de biologia molecular (WEAVER et al., 2004) Estudos indicam maior associação de infecções subclínicas cervicais do HPV com: múltiplos parceiros, gravidez e história anterior de verrugas genitais. Outras variáveis como baixo nível sócio-econômico-cultural, paridade, uso de anticoncepcionais orais, tabagismo e infecção prévia pelo HIV também podem influenciar (CARVALHO & OYAKAWA 2000). O mecanismo oncogênico do HPV, nos dizeres de PINTO et al., (2012), é devido aos genes supressores de tumores (proto-oncogenes) o p53 e o prb são alvos celulares para proteínas do HPV (E6 e E7). Essas proteínas se ligam aos alvos e os degradam, levando a célula a produzir fatores de transcrição, alterando assim o controle da divisão celular, o reparo do DNA e a apoptose (FERENCZY & FRANCO 2002) A infecção pelo HPV em adolescentes e jovens. A adolescência é a fase da vida onde são estabelecidos os futuros padrões de saúde da vida adulta. Os adolescentes passam por alterações, físicas, psicocomportamentais e sociais, dentre elas o amadurecimento das características sexuais e o início da atividade sexual 5

6 precoce são modificações importantes. Desta forma, o início da vida sexual na adolescência, ainda quando estes indivíduos estão em processo de desenvolvimento emocional e cognitivo, pode fazer com que os tornem vulneráveis à gravidez não planejada e às doenças sexualmente transmissíveis (SASAKI et al., 2015). As estimativas do INCA (2016), no Brasil, para o ano de 2016, é que ocorram novos casos, com uma aferição de 15,85 casos a cada 100 mil mulheres. De acordo com a última estimativa mundial, realizada em 2012, o CCU se mostrou o quarto tipo de neoplasia mais frequente entre as mulheres, em torno de 527 mil casos novos e matando 265 mil mulheres, sendo que 87% desses óbitos aconteceram em países em desenvolvimento. No Nordeste, o CCU ocupa a segunda posição em incidência de casos, com taxas de 19,49 para cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para o Norte do país. Para 2016, na Paraíba, o INCA prevê cerca de 330 novos casos, com taxa bruta de 16,21 casos para cada 100 mil habitantes. (LUSTOSA et al., 2016) Segundo o IBGE, de aproximadamente 36 milhões de adolescentes no Brasil com idade de até 19 anos, 75% têm vida sexual ativa. No período de um ano, uma em cada treze adolescentes engravida; 600 mil partos de adolescentes são realizados; e a estimativa de abortos ao ano é de 500 mil. Segundo UNICEF (2003), são realizados, no mundo, 15 milhões de partos de adolescentes entre 15 e 19 anos. A importância das DST s, na faixa etária adolescente, dá-se pelo aumento da precocidade nas relações sexuais, o aumento no número de parceiros e a falta do uso constante do preservativo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000) preconiza que: Jovem é aquela pessoa que está entre a faixa etária dos 15 aos 24 anos de idade. População esta que vem crescendo de forma expressiva nas últimas décadas, de 8,3 milhões em 1940 passou para cerca de 34,1 milhões de jovens no ano de Os adolescentes em função das modificações biológicas tornam-se vulneráveis a infecção pelo HPV, sendo também a gravidez, hábito de fumar, método anticoncepcional e infecção genital fatores que de alguma forma, estão relacionados à infecção por este vírus (MURTA et al., 2001). os adolescentes formam uma população vulnerável, na medida em que o início da vida sexual os aproxima de problemas de saúde da ordem reprodutiva (SILVA et al., 2005; CIRINO; NICHIATA; BORGES, 2010) O HPV é encontrado no diagnóstico de 2,3% das adolescentes com doenças sexualmente transmissíveis. Ainda de acordo com (CIRINO et al., 2010), os adolescentes na sua primeira relação sexual nem sempre utilizam métodos contraceptivos que os protejam, facilitando, portanto, que ocorra no início da vida sexual a contaminação por HPV. BARROS (2006) demonstra que a incidência de HPV em adolescentes é de 27%, sendo que destas 28,5% apresentam contaminação pelo HPV de alto risco oncogênico. O principal fator relacionado a este tipo de câncer é a infecção pelo HPV, associada a outros fatores, tais como: sexarca precoce, multiplicidade de parceiros, multiparidade, serem jovens, hábito de fumar, baixo nível socioeconômico (SALEH; SEOUD; ZAKLAMA 2007; LI et al., 2008). Existem riscos menores a serem considerados, como: anticoncepcional oral, deficiências nutricionais, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e outras infecções genitais sexualmente transmissíveis (NONNENMACHER et al., 2002). Na adolescência, devido à imaturidade biológica da cérvice, ocorre maior exposição do epitélio 6

7 endocervical à infecção por HPV e outros agentes (JORDAN 1977; MURTA et al., 2001; GARCIA et al., 2005; VICÁRIO; BARCA 2007). ROTELI-MARTINS (2007), estudando a infecção por HPV, relacionou a idade e o início da atividade sexual em adolescentes em um programa de rastreamento brasileiro, demonstrando taxas mais elevadas, oscilando entre 50 e 80% de infecção com dois a três anos da sexarca, refletindo o comportamento sexual e a vulnerabilidade biológica. A associação entre a idade da sexarca e o câncer invasor não pode ser ignorada, pois auxilia o conhecimento da história natural da infecção por HPV e a consequente prevenção das lesões precursoras da doença invasora (MONTEIRO 2004; MONTEIRO et al., 2006). Na atualidade, a infecção pelo vírus do papiloma humano reveste-se de grande relevância (COELHO et al., 2004; MOTA et al., 2006; NOVAES 2006; GLUCHOWISKI; SILVA; NAKAMURA 2007). Fatores de risco para esta infecção estão presente em jovens com atividade sexual, maior número de parceiros, com algum grau de imunossupressão, expostas a outras DSTs, fumantes e usuárias de anticoncepcionais, facilitando as lesões virais, que seriam o primeiro passo no processo de carcinogênese (LEAL et al., 2003; KANESHIMA et al., 2005; CODES et al., 2006). 2.6 Vacinas. A vacinação age como prevenção primária, sendo um método eficaz para o combate à doenças infecciosas. As vacinas específicas contra o HPV foram classificadas como profiláticas e terapêuticas. A profilática evita a infecção pelo HPV e as doenças relacionadas, as terapêuticas tem intuito de regredir lesões pré-cancerosas e emissão do câncer invasivo. Em relatos de MERCANTE et al., (2017) as vacinas contra o HPV disponíveis são as bivalentes que agem contra o HPV 16 e 18, e quadrivalentes que agem contra os tipos 6,11, 16 e 18, promovendo como resultado uma importante diminuição na incidência da infecção pelo HPV. Os adolescentes e os jovens são os alvos das campanhas de vacinação porque as vacinas são eficazes quando aplicadas antes do início da ativade sexual, esperando com isso uma redução de até 70% dos cânceres do colo do útero. Há hoje em dia vacinas bivalente disponíveis no mercado, como a Cervarix Glaxo, que são especialmente para sorotipos 16 e 18, que são os quem mais levam ao câncer cervical com cerca de 70%. Também há a vacina quadrivalente Gardasil Merck, para os sorotipos 6, 11, 16 e 18 que são ocasionados com 90% às verrugas genitais. Em 2014, foi onde inicializou a vacinação em meninas com idade entre 11 e 13 anos, em 2015 de 9 a 11 anos e então a partir do ano de 2016, deve ser aos 9 anos segundo as campanhas públicas no Brasil do Ministério da Saúde SUS. Considerada a mais eficiente, a vacina quadrivalente é ideal para pacientes que não tenha ainda contato sexual entre os 9 a 26 anos, mas também possui eficácia até aos 45 anos de idade. Segundo ZARDO et al., (2014) as vacinas profiláticas ganham espaço no combate contra o HPV pela sua eficácia comprovada nos países que já implementaram no seu calendário vacinal, que como resultado houve redução em até 90% das manifestações do vírus, com isso cria-se grandes expectativas na comunidade medica, alem de considerável benefício na qualidade de vida da população. 7

8 3. Procedimentos Metodológicos Ocorreu a busca dos dados a partir de um questionário quantitativo, contendo 14 questões, em que os alunos da Escola Maria Magdalena da Silva, do período matutino com idade entre 15 a 19 anos, do sexo feminino e masculino, responderam sobre o conhecimento do HPV, suas conseqüências, e a vacinação. Obtiveram aceitação através do termo de compromisso, onde concordavam em responder as perguntas feitas, e foi aplicado no dia 18 de Maio de Todas as dúvidas em relação foram tiradas no local. A diretoria da escola apoiou a pesquisa e relatou que há uma boa informação em relação à infecção através de palestras realizadas pela secretaria de saúde. E ao entrevistar uma professora, também foi afirmado que já usou a patologia como ferramenta de ensino e informação. Terá como fim, relatar o conhecimento dos alunos sobre o Papilomavírus, e conscientizar a equipe da secretaria de saúde de Ponto Belo ES sobre palestras em relação às escolas públicas a respeito do HPV. 4. Resultados e discussões Foram entrevistados 94 alunos, do turno matutino, sendo que o primeiro ano constou de 48 amostragens, o segundo ano correspondeu a 23 e o terceiro ano com 23 amostragens. Os dados coletados foram de 94 alunos, do turno matutino, sendo no 1º ano com 48 alunos, 2º 23, e 3º 23, foram obtidas os seguintes resultados: Tabela 1. Categorias encontradas para a pergunta: Já ouviu falar sobre HPV? Já ouviu falar sobre HPV? SIM NÃO 1º Ano 97,91% 2,09% 2 Ano 95,65% 4,35% 3 Ano 86,95% 13,05% No presente estudo, junto aos estudantes, encontrou-se o seguinte resultado: quanto ao questionamento (já ouviu falar do HPV?), do total de 94 alunos, a grande maioria respondeu que sim que correspondem a 97,91% para o primeiro ano, 95,65% dos alunos do segundo ano e 86,95% para o terceiro ano. Ao analisar os dados correspondentes aos alunos do terceiro ano, verificou-se aumento da percentagem de adolescentes que desconheciam o assunto. Devido a precocidade das relações sexuais, os adolescentes estão mais susceptíveis à contrair o HPV então, faz-se necessário adoção de medidas de educação e conscientização à respeito da infecção pelo HPV e as formas de prevenção dessa DST. Tabela 2. Categorias encontradas para a pergunta: A infecção pelo HPV é uma doença sexualmente transmissível? 8

9 A infecção pelo HPV é uma Doença Sexualmente Transmissível? SIM NÃO 1º Ano 89,58% 10,42% 2 Ano 82,60% 17,40% 3 Ano 78,26% 21,74% No questionamento: A infecção pelo hpv é uma DST? A grande maioria dos alunos entrevistados consideram o HPV uma DST. Verificou-se que o maior número (89,58%) dos entrevistados correspondem ao primeiro ano do ensino fundamental, sendo faixa etária que corresponde ao grupo alvo das campanhas de vacinação, o segundo ano correspondeu à percentagem de 82,60%. Entretanto pode-se observar um número crescente de adolescente desconhecer a associação do HPV como sendo uma DST s. Conclui-se que a maioria dos alunos já ouviu falar sobre HPV, e num total de 100% o classificou como um vírus, porém possui uma leve diminuição dos resultados onde é perguntado se é uma doença sexualmente transmissível. Se tornando preocupante, pois uma quantidade mínima de adolescentes não consideram como uma DST s com um número entre 10,42% a 21,74% como mostra na tabela 2. Tabela 3. Categorias encontradas para a pergunta: A vacina do HPV imuniza de outras doenças transmissíveis? A vacina do HPV imuniza de outras doenças transmissíveis? SIM NÃO NÃO SEI 1º Ano 33,33% 8,33% 58,34% 2º Ano 13,04% 39,13% 47,83% 3º Ano 26,09% 30,43% 43,48% No questionamento: A vacina do HPV imuniza de outras doenças transmissíveis? A grande maioria dos entrevistados em todos os segmentos avaliados não soube responder. Deve-se atentar ao fato que grande parte da amostragem avaliada participou da campanha de vacinação contra o HPV. Dada análise da tabela 03 verifica-se, novamente, a pouca informação da amostragem em relação à vacina do HPV e a necessidade de campanhas de informação a respeito de DST s. Em relação à vacina do HPV, foi questionado se também há imunização contra outras doenças transmissíveis, onde a maioria não soube responder exatamente sobre o assunto, que é de fato relativamente preocupante, demonstrando uma falta de informação. Tabela 4. Categorias encontradas para a pergunta: O beijo é uma forma de transmissão do HPV? 9

10 O beijo é uma forma de transmissão do HPV? SIM NÃO 1º Ano 45,83% 54,17% 2º Ano 26,08% 73,92% 3º Ano 8,70% 91,30% Na análise dos dados coletados verificou-se que a grande maioria tem o conhecimento á respeito da forma de transmissão do HPV. Contudo, grande percentagem dos alunos (45,83%) do primeiro ano acredita que se pode contrair o HPV através do beijo, seguido por uma percentagem (26,08%) significativa do segundo ano. Conforme relato de SOUZA ET AL. (2014) (APUD Oliveira (2005) o HPV é também transmitido pelo contato genital com a pessoa infectada (incluido o sexo oral), podendo ocorrer durante o parto da mãe para o filho. Na maioria das vezes, a infecção é transitória e desaparece sem deixar vestígio. Portanto, ao realizar um diagnóstico não é possível determinar se a infecção é recente ou antiga, pois o HPV pode permanecer sem se manifestar no corpo do indivíduo infectado. Tabela 5. Categorias encontradas para a pergunta: Quem pode se infectar pelo HPV? Quem pode se infectar pelo HPV? MULHERES HOMENS AMBOS 1º Ano 43,75% 0% 56,25% 2º Ano 47,83% 0% 52,17% 3º Ano 47,83% 0% 52,17% A análise dos dados a respeito do questionamento de quem pode ser infectado pelo HPV observou-se que a grande maioria dos entrevistados acreditam que ambos os sexos podem ser contaminados, entretanto, parcela significativa acreditam que somente as mulheres podem se infectar. Essa ideia errônea pode ser em decorrência da falta de informação à respeito do vírus HPV e enfatizando a necessidade de campanhas de orientação e esclarecimento dessa DST junto aos jovens e adolescentes. Na tabela a foi respondida se o beijo pode ser uma forma de transmissão do vírus e qual sexo pode ser infectado. De acordo com esses dados observa-se que mais de 50,17% destes alunos, não tem o beijo como uma forma de transmissão do HPV, se trata de um contato com mucosas, e é sim um fator de risco para indivíduos. Também se pode atentar que provavelmente, o homem foi taxado chegando a 0% em todos os anos, sobre a infecção, sendo que ambos podem ser vítimas. De 56,25% a 52,17% responderam corretamente, dados da tabela 5. 10

11 TABELA 6. Categorias encontradas para a pergunta: A infecção pelo HPV tem cura? A infecção pelo HPV tem cura? SIM NÃO 1º Ano 79,17% 20,83% 2º Ano 60,87% 39,13% 3º Ano 39,13% 60,87% De acordo com os dados coletados verificou-se que a grande maioria dos alunos do primeiro ano do ensino fundamental acredita que essa infecção tem cura, correspondendo a 79,17% dos entrevistados. Os alunos do terceiro ano, correspondendo à percentagem de 60,87%, acreditam que a infecção não tem cura. Ao contrair a infecção pelo HPV. Muitas vezes, o sistema imune consegue erradicar o vírus e impedir a gênese de lesões provocadas por este. Entretanto, devido a fatores fisiológicos e ao tropismo de determinados tipos de HPV pela mucosa do trato genital feminino, as mulheres são mais susceptíveis ao desenvolvimento de lesões ocasionadas pelo vírus. Os parceiros contaminados são as principais fontes de transmissão do HPV a mulheres em início da vida sexual ativa. TABELA 7. Categorias encontradas para a pergunta: A infecção pelo HPV causa câncer cervical? A infecção pelo HPV causa câncer cervical? SIM Á respeito do conhecimento dos jovens da associação da infecção pelo HPV com o desenvolvimento do câncer de colo de útero, a grande maioria dos entrevistados acreditam que o vírus é o responsável pelo desenvolvimento dessas alterações. A percentagem corresponde respectivamente a 89,58% dos alunos do primeiro ano, 95,65% dos alunos do segundo ano e 95,65% dos alunos do terceiro ano. Dentre os diversos sorotipos de HPV existentes, destacam-se os de alto risco no desenvolvimento do câncer de colo do útero. Esses sorotipos promovem a inserção do seu material genético ao DNA das células germinativas do colo uterino, promovendo alterações no crescimento e na diferenciação celular., promovendo a oncogenicidade. Em estudos realizados por pinto et al. (2012), verificou-se que: NÃO 1º Ano 89,58% 10,42% 2º Ano 95,65% 4,35% 3º Ano 95,65% 4,35% 11

12 O mecanismo oncogênico do HPV é devido aos genes supressores de tumores (protooncogenes) o p53 e o prb são alvos celulares para proteínas do HPV (E6 e E7). Essas proteínas se ligam aos alvos e os degradam, levando a célula a produzir fatores de transcrição, alterando assim o controle da divisão celular, o reparo do DNA e a apoptose (PINTO et al., (2012); FERENCZY & FRANCO 2002). TABELA 8 Sobre a cura desta infecção os alunos do 1º e 2º ano demonstraram uma falta de informativa, já no 3º já houve uma melhora do conhecimento sobre a doença. Já quando se relaciona as consequências com o câncer cervical, observa-se uma informação mais relativa, pois cerca de 90% entre 95,65% responderam sim. HPV? Tabela 9. Categorias encontradas para a pergunta: Quem pode utilizar a vacina anti Quem pode utilizar a vacina anti HPV? MULHERES HOMENS AMBOS 1º Ano 68,75% 2,08% 29,17% 2º Ano 52,17% 0% 47,83% 3º Ano 56,52% 0% 43,48% A análise da tabela 8, que corresponde ao gênero que pode utilizar a vacina como medida profilática observou-se que a maioria dos entrevistados afirma que somente as mulheres podem fazer uso. Contudo, observou-se, pela análise dos dados, um aumento significativo do número dos entrevistados que afirmam que ambos os sexos podem utilizar a vacina. Esse fato pode ser em decorrência de que, no início da campanha de vacinação, as meninas eram o público alvo. Atualmente a faixa etária dessas meninas se estendeu e os meninos foram inseridos na campanha de vacinação contra o HPV. Tabela 10. Categorias encontradas para a pergunta: Você estimularia suas amigas a se vacinarem? Você estimularia suas amigas a se vacinarem? SIM NÃO NÃO SEI 1º Ano 77,08% 12,50% 10,42% 2º Ano 91,30% 8,70% 0% 3º Ano 95,65% 4,35% 0% 12

13 Na categoria abordada pela tabela 09, a grande maioria da população estudada veem na vacinação uma ferramenta importante no combate à infecção pelo HPV e estimulariam outras meninas a se vacinarem. ZARDO et al.(2014) relatam que países que implementaram a vacina anti-hpv ao seu calendário de vacinação obteve-se uma redução significativa das manifestações virais, cerca de 90%. Ainda de acordo com o autor, criou-se grandes expectativas na comunidade medica, alem de considerável benefício na qualidade de vida da população. Tabela 10. Categorias encontradas para a pergunta: Caso seus pais não permitissem que você fosse vacinada, assim mesmo tomaria a vacina? Caso seus pais não permitissem que você fosse vacinada, assim mesmo tomaria a vacina? SIM NÃO NÃO SEI 1º Ano 56,25% 12,50% 31,25% 2º Ano 82,61% 13,04% 4,35% 3º Ano 91,30% 4,35% 4,35% A grande maioria dos entrevistados afirma que, mesmo sem o consentimento dos pais, tomariam a vacina anti-hpv. Pelo fato do HPV não promover viremia, não ocorre a formação de anticorpos anti- HPV e o estabelecimento de uma resposta imune efetiva. A vacinação promove a ativação do sistema imune promovendo o desenvolvimento da memória imunológica e geração de anticorpos contra o HPV, estabelecendo uma proteção duradoura e efetiva contra o vírus. Tabela 11. Categorias encontradas para a pergunta: Ao tomar a vacina caso venha ter relação sexual é necessário o uso do preservativo? Ao tomar a vacina caso venha ter relação sexual é necessário o uso do preservativo? SIM NÃO NÃO SEI 1º Ano 87,50% 0% 12,50% 2º Ano 86,95% 4,35% 8,70% 3º Ano 82,61% 0% 17,39% A necessidade do uso de preservativos foi evidenciada pelas altas percentagens de alunos pesquisados (82,51% a 87,50%). Entretanto, pode-se verificar uma parcela expressiva de adolescentes que não sabem responder a pergunta. 13

14 Nos dizeres de PINTO et. Al. (2012), a importância das DST s, na faixa etária adolescente, dá-se pelo aumento da precocidade nas relações sexuais, o aumento no número de parceiros e a falta do uso constante do preservativo. Tabela 12. Categorias encontradas para a pergunta: De qual maneira você tomou conhecimento sobre a vacina do HPV? De qual maneira você tomou conhecimento sobre a vacina do HPV? NA ESCOLA NA TV NA COMUNIDADE NA INTERNET 1º Ano 56,25% 18,75% 20,83% 4,17% 2º Ano 73,91% 13,04% 4,35% 8,70% 3º Ano 65,22% 13,04% 8,70% 13,04% Pode-se observar pela análise da tabela 11 que a escola exerceu um papel fundamental na divulgação da campanha de vacinação, pois a grande maioria (56,25% a 73,91%) afirmam que tomaram conhecimento sobre a vacina através da atuação dos profissionais educadores. As ações das escolas e de seus educadores vão além do conhecimento teórico repassado aos seus alunos, atuam, também, como agentes promotores de saúde e do bem estar social. Todas as escolas, com o apoio e incentivo dos órgãos governamentais, devem adotar campanhas de esclarecimento, educação e conscientização dos seus alunos por ser a principal instituição frente ao desenvolvimento intelectual e social de vários jovens e adolescentes. 5. Considerações finais Pode-se evidenciar, através da presente pesquisa, que a grande maioria dos jovens e adolescentes entrevistados detêm o conhecimento à respeito da infecção pelo HPV e a importância da vacinação. Contudo, verificou-se também, que existe uma parcela de estudantes que não possuem informações à respeito das implicações dessa DST sendo, portanto, considerado como grupo de risco. O câncer cervical é uma patologia de desenvolvimento lento e progressivo, permitindo que sejam rastreados de forma eficaz com exames preventivos períodos. No Brasil grande parcela da população feminina não tem acesso aos sistemas básicos de saúde e com isso tornam-se mais propensas ao desenvolvimento de lesões malignas. O constrangimento é outro fator que contribui para a não adesão aos métodos preventivos. A vacinação é uma forma eficaz da prevenção dos sorotipos do HPV de alto risco oncogênico e para que ocorra a completa adesão dos jovens, devem-se adotar campanhas de esclarecimento junto a essa faixa etária em todos os seguimentos da sociedade. Deve-se 14

15 alertar também, que a vacinação não protege contra todos os sorotipos do HPV e nem de outras DST e com isso enfatizar a importância do uso de preservativo nas relações sexuais. Para minimizar o impacto social dessa patologia na população feminina e diminuir a incidência da infecção pelo HPV faz-se necessário a adoção de medidas de esclarecimento, educação e campanhas frequentes junto aos veículos de comunicação em massa. As campanhas que são realizadas são feitas de forma esporádicas como, por exemplo, no carnaval ou na divulgação inicial da vacinação e são insuficientes para conter o avanço da infecção pelo HPV e de outras DST. A vacinação é um grande avanço na proteção contra a infecção pelo HPV e o desenvolvimento do câncer de colo de útero. A associação da vacina com outros métodos preventivos irá proporcionar uma cobertura extremamente eficaz no controle das diversas DST existentes. Com o estudo e o método de pesquisa, foi relatada uma informação aceitável sobre os alunos, mas isto não descarta a necessidade desta. Pois ainda há fatores que relatam uma precariedade, em relação a assuntos da atualidade. É necessário incrementar com informações mais atuais, pois em relação a doenças, sempre haverá inovações, e as entidades, órgãos governamentais precisam estar preparados para passarem isto adiante. Vale ressaltar que há sim, informação, mas os métodos precisam ser renovados. Também, terá de ser incentivada de maneira concreta a vacinação de todos os indivíduos na faixa etária necessária, tanto mulheres, como homens. Além disso, terá de ser afirmado quantas vezes necessárias o uso do preservativo que se trata de um método essencial para prevenção de DST s que vem elevando em nível mundial. 6. Referências BRÊTAS, J. R. S.; OHARA, C. V. S.; JARDIM D. P.; MUROYA R. L. Conhecimentos de adolescentes sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis: subsídios para prevenção. Acta Paul Enferm, Disponível em: Acesso em: 25/05/2017. CIRINO, F. M. S. B.; NICHIATA, L. Y. I.; BORGES, A. L. V. Conhecimento, atitude e práticas na prevenção do câncer de colo uterino e HPV em adolescentes. Esc Anna Nery Rev Enferm, Disponível em: Acesso em: 25/05/2017. LETO, M. G. P.; JUNIOR, G. F. S.; PORRO, A. M.; TOMIMORI, J. Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. An. Bras. Dermatol, Disponível em: Acesso em: 26/05/2017. LIMBERGER, A.; OLIVEIRA, C. F.; CORREA, M. P.; REUS, T. L.; ODA, J. M. M.; CARNEIRO, N. K.; WATANABE, A. E. Aspectos imunológicos da infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV). Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Disponível em: Acesso em: 27/05/2017 LINHARES, A. C.; VILLA L. L. Vacinas contra rotavírus e papilomavírus humano (HPV). J. Pediatr. (Rio J.), Disponível em: Acesso em: 25/05/2017. LUSTOSA, N. H. R.; SANTOS, R. S. D.; RODRIGUES, W. S.; CAVALCANTE, I. B.; ROLIM, L. A. D. M. M. Conhecimento e atitudes de adolescentes em relação à prevenção da infecção por HPV e sua 15

16 correlação com o câncer de colo do útero. Temas em Saúde, Disponível em: Acesso em: 28/ MARTINS, A. C. N.; MARTINS, A. C. S.; FERRAZ, L. M. Papel do enfermeiro na prevenção de infecção por HPV em adolescentes e jovens. Convibra, Disponível em: Acesso em: 29/05/2017 MELLO, E. J. C. J. Papilomavirus humano (HPV) em adolescentes de uma escola pública em São Luís MA. Universidade Federal Do Maranhão Centro De Ciências Biológicas E Da Saúde Programa De Pós- Graduação Em Saúde Materno-Infantil, Disponível em: N%20DE%20MELLO.pdf. Acesso em: 28/05/2017 MERCANTE, J. I. S.; RODRIGUES, R. G.; ALVARENGA, M. T.; KRAIEVSKI, E. S. HPV e sua influência no câncer de colo de útero. Revista Conexão Eletrônica, Disponível em: %B3gicas%20e%20Ci%C3%AAncias%20da%20Sa%C3%BAde/19%20HPV%20E%20SUA%20INFLU%C3 %8ANCIA%20NO%20C%C3%82NCER%20DE%20COLO%20DE%20%C3%9ATERO.pdf. Acesso em: 29/05/2017 NADAL, S. R.; MANZIONE, C. R. Vacinas Contra o Papilomavirus Humano. Rev bras Coloproct, Disponível em: Acesso em: 25/05/2017. NAKAGAWA, J. T. T.; SCHIRMER, J.; BARBIERI, M. Vírus HPV e câncer de colo de útero. Rev. bras. Enferm, Disponível em: Acesso em 25/05/2017 OLIVEIRA, M. C.; SOARES, R. C.; PINTO, L. P.; COSTA, L. L. HPV e carcinogênese oral: revisão bibliográfica. Rev. Bras. Otorrinolaringol, Disponível em: Acesso em: 26/05/2017. PINTO, V. F. C.; BARBOSA, V. F. C.; PAIVA, S. G. Aspectos epidemiológicos e citológicos de infecções pelo papilomavírus humano (HPV) em adolescentes: uma revisão. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, Disponível em: Acesso em: 27/05/2017 SANTOS, I. M.; MAIORAL M. F.; HAAS P. Infecção por HPV em homens: Importância na transmissão, tratamento e prevenção do vírus. Estud Biol, Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/bs?dd1=5951&dd99=pdf. Acesso em: 27/05/2017 SIMONATO, L. E.; MIYAHARA, G. I. O Papel do Papilomavírus Humano na Carcinogênese Bucal. Revista Brasileira de Cancerologia, Disponível em: Acesso em: 26/05/2017. ZARDO, G. P.; FARAH, F. P.; MENDES, F. G.; FRANCO, C. A. G. S.; MOLINA, G. V. M.; MELO, G. N.; KUSMA, S. Z. Vacina como agente de imunização contra o HPV. Ciência & Saúde Coletiva, Disponível em: Acesso em: 25/05/

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